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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 8
UNIDADE I
FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO............................................................................................. 11
CAPÍTULO 1
FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO................................................................................ 11
UNIDADE II
FITOTERAPIA NA INFÂNCIA.................................................................................................................... 26
Capítulo 1
FITOTERAPIA NA INFÂNCIA....................................................................................................... 26
UNIDADE III
FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER...................................................................................................... 30
CAPÍTULO 1
SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL.................................................................................................... 30
CAPÍTULO 2
QUEIXAS CLIMATÉRIAS............................................................................................................. 36
CAPÍTULO 3
DISTÚRBIOS FUNCIONAIS DA MENSTRUAÇÃO: AMENORREIA E DISMENORREIA.......................... 43
CAPÍTULO 4
LEUCORREIA........................................................................................................................... 46
UNIDADE IV
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA......................................................................................................... 48
CAPÍTULO 1
DOENÇAS CARDIOVASCULARES –INSUFICIÊNCIA CARDÍACA................................................... 48
CAPÍTULO 2
DOENÇA DE ALZHEIMER......................................................................................................... 53
CAPÍTULO 3
DOENÇAS RENAIS, DAS VIAS URINÁRIAS E PRÓSTATA................................................................ 59
CAPÍTULO 4
DOENÇAS DAS VIAS RESPIRATÓRIAS........................................................................................ 68
CAPÍTULO 5
INSÔNIA, DEPRESSÃO E FADIGA.............................................................................................. 76
CAPÍTULO 6
FADIGA................................................................................................................................... 84
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 90
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
5
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
Atenção
6
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
7
Introdução
As plantas foram usadas como fonte de cura ao longo da história e continuam a
servir como base para muitos fármacos utilizados hoje em dia. Embora a indústria
farmacêutica moderna tenha nascido da medicina botânica, as abordagens sintéticas
para a descoberta de medicamentos tornaram-se padrão. No entanto, as plantas
continuam a ser uma fonte valiosa de compostos terapêuticos. A principal vantagem
dos medicamentos botânicos é a sua composição complexa que consiste em coleções
de compostos relacionados com múltiplas atividades que interagem para uma maior
atividade total.
Além disso, esse material não pretende ser uma descrição exaustiva dos estudos acerca
do uso de plantas medicinais. Muitas informações acerca da eficácia e da segurança
das plantas ainda não são conhecidas do ponto de vista científico. No entanto, a
comunidade científica é bem capacitada para encontrar os métodos adequados para o
estudo da medicina tradicional e, gradativamente, nossos conhecimentos estão sendo
amplificados. Neste sentido, convido igualmente o leitor a conhecer o aplicativo ESCOP
da European Scientific Cooperative on Phytotherapy que tem por objetivo ajudar a
avançar as pesquisas e conhecimento científico das plantas medicinais. O aplicativo
possui uma extensa lista progressivamente alimentada de plantas e seus respectivos
usos.
Apesar da ampla difusão do uso de plantas medicinais, tanto os médicos como outros
profissionais da saúde não costumam perguntar a seus pacientes acerca do uso de
plantas com efeito preventivo ou de tratamento de patologias. As informações contidas
nesse material ajudarão os profissionais da saúde a explicarem a seus pacientes as
evidências que apoiam ou não o uso de diferentes plantas medicinais. Em todos os
casos é preciso orientar o paciente que os fitoterápicos não são compostos mágicos que
podem neutralizar maus hábitos de vida. Portanto, os fitoterápicos e os suplementos
8
dietéticos, de uma forma mais abrangente, constituem uma abordagem de estilo de
vida saudável que pressupõe alimentação balanceada, atividade física regular, controle
do estresse, do tabagismo, entre outros.
Objetivos
»» Analisar, refletir e formar sólido conhecimento a respeito da utilização de
plantas medicinais e fitoterápicos durante os diferentes estágios da vida.
9
FITOTERAPIA NA
GESTAÇÃO E UNIDADE I
LACTAÇÃO
CAPÍTULO 1
Fitoterapia na gestação e lactação
Embora seja verdade que muitas plantas tenham efeitos de tratamento e efeitos
colaterais suaves, dados relativos à segurança do seu uso durante a gravidez são muito
limitados. Assim, ao abordar a segurança de uma planta durante a gravidez, devemos
considerar a totalidade das evidências disponíveis. A grande maioria das plantas carece
de estudos sérios que garantam a segurança de utilização, principalmente durante o
primeiro trimestre de gestação. Sem essas provas, é difícil para os profissionais da saúde
prescreverem de maneira segura. Assim sendo, como regra geral, não se recomenda
nenhum fitoterápico durante a gestação.
Evidência de eficácia não é prova de segurança, pois estes dois termos não são sinônimos,
e seria irresponsável para profissionais de saúde perpetuar o mito de que, uma vez
que as plantas são medicamentos «naturais» seriam portanto «seguras» ou «mais
11
UNIDADE I │ FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
a condição relacionada.
Entre as plantas medicinais que mais apresentam estudos de segurança para seu
uso na gestação e lactação o gengibre ganha destaque. Em seu estudo de revisão, L.
Hols et. al (2011) relataram nove estudos clínicos e um estudo prospectivo que não
encontraram efeitos adversos de gengibre quando usado durante quatro dias até três
semanas numa dose diária de 1g. Outro estudo relatado não encontrou nenhuma
diferença significativa entre o efeitos do gengibre e da suplementação de vitamina B6
12
FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO│ UNIDADE I
Dois ensaios clínicos testaram o uso de folhas de framboesa, um com doses de 2,4 g/
dia a partir da 32 a semana de gestação e outro estudo retrospectivo com várias doses
e durações (PARSONSETAL, 1999;. SIMPSON et al, 2001.). Nenhum dos estudos
mostrou efeitos adversos do uso da folha de framboesa. Estes dois estudos não são
suficientes para documentar a segurança e a eficácia de folhas de framboesa na gravidez,
no entanto, se uma mulher quer usar o remédio de qualquer maneira, ele deve ser
utilizado apenas durante o último trimestre, devido aos possíveis efeitos sobre o útero
(BRADLEY, 2006). Um terço das usuários de folha framboesa neste estudo utilizou o
no primeiro ou segundo trimestres, porém, a segurança de seu uso no início da gravidez
necessita exploração.
13
UNIDADE I │ FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
não-usuários (GALLO e KOREN, 2001). O remédio foi usado por um período de cinco
a sete dias em várias doses de 250 mg a 1000 mg na forma de comprimidos ou de
30 gotas como tintura. Este estudo não é suficiente para documentar a segurança do
medicamento durante a gravidez.
Muitos remédios são sugeridos para náuseas e vômitos no início da gravidez, incluindo
invervenções farmacêuticas e não farmacêuticas. Tratamentos farmacêuticos incluem
anticolinérgicos, anti-histamínicos, antagonistas da dopamina, vitaminas (B6 e B12),
antagonistas H3 ou combinações destas substâncias (KOREN,2002; KOUSEN,1993;
MAGEE,2002; QUINLAN, 2003). Os efeitos teratogênicos (capacidade perturbar o
crescimento ou desenvolvimento do embrião ou feto) de medicamentos tais como a
talidomida, utlizados no passado para controlar estes sintomas,aumentaram a cautela
sobre a prescrição de medicamentos no primeiro trimestre de gestação.
14
FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO│ UNIDADE I
Gengibre é conhecido por ser um irritante para o estômago e causar azia. Assim,
qualquer mulher com azia coexistente deve evitar o gengibre. É possível que o gengibre
estimule a secreção de bile e é, portanto, contraindicado para pessoas com história de
cálculo biliar. A ação anticoagulante do gengibre é um fator importante a se considerar.
O gengibre possui efeito hipotensor e não é aconsehado para pessoas propensas a
tontura e em uso de medicação anti-hipertensiva. Além disso, é possível que o gengibre
cause arritmias cardíacas e deve ser evitado por pessoas com doença cardíaca. É melhor
evitar o gengibre na presença de doenças do trato intestinal inferior tais como síndrome
do intestino irritável ou úlcera duodenal. Há evidências de potencial interação entre o
gengibre e anticoagulates, barbitúricos, benzodiazepinas, beta-bloqueadores e outras
plantas, como o gingko biloba.
15
UNIDADE I │ FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
O mecanismo de ação da folha de framboesa vermelha ainda não foi elucidado. Os dados
em seres humanos mostram que ele tem efeitos estimuladores ou espasmolíticos sobre
o útero, possivelmente sendo dose e tecido dependente. Por exemplo, em doses baixas,
a folha de framboesa pode causar mais contração, enquanto doses mais elevadas podem
ter efeitos espasmolíticos e diminuir contração. A folha de framboesa pode diminuir
a contração dos tecidos tônicos e aumentar a contração dos tecidos relaxados. Não é
possível, no momento, propor com segurança o uso da folha de framboesa para náuseas
e vômitos matinais do início da gestação.
Prevenção da pré-eclâmpsia
Estudos indicam que cerca de 10% das mulheres terão aumento da pressão arterial em
algum momento da gestação. As síndromes hipertensivas da gravidez correspondem a
um espectro de condições que são geralmente classificadas em quatro categorias:
16
FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO│ UNIDADE I
A pré-eclâmpsia é uma desordem que envolve diversos órgãos: fígado, rins, cérebro
e placenta e afeta 2 a 8% das gestantes (WHO, 1988) e está associada a um aumento
da morbidade e mortalidade tanto da gestante quanto do bebê. As complicações para
a mãe podem incluir eclâmpsia (convulsões), acidente vascular cerebral, insuficiência
hepática ou renal, coagulação anormal do sangue e problemas para o bebê, que incluem
fraco crescimento e parto prematuro.
Existem fundamentos teóricos razoáveis para sugerir que o alho possa ajudar a prevenir
a pré-eclâmpsia e suas complicações. Embora o alho esteja associado ao odor, outros
efeitos colaterais mais graves não foram relatados. No entanto, mais ensaios clínicos
randomizados são necessários, particularmente em partes do mundo onde a ingestão
17
UNIDADE I │ FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
Outras plantas com possíveis efeitos para diminuir risco de pré-eclâmpsia estão listadas
a seguir:
Nota: A inclusão nesta lista, não significa que estes produtos sejam eficazes e seguros.
Depressão pós-parto
A depressão pós-parto é uma condição médica que afeta muitas mulheres e o
desenvolvimento de seus filhos. Há falta de evidências para o tratamento e estratégias
de prevenção seguras para mães e bebês. Certas deficiências alimentares durante a
gestação ou período pós-natal foram associadas à depressão pós-parto e, ao se corrigir
essas deficiências, a depressão pós-parto pode ser evitada em algumas mulheres. Os
18
FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO│ UNIDADE I
Outras plantas com possíveis efeitos contra a depressão pós-parto estão listadas a
seguir.
19
UNIDADE I │ FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
Nota: A inclusão nesta lista, não significa que esses produtos sejam eficazes e seguros.
O cloreto de sódio, quando administrado em doses elevadas, parece ser útil; porém,
há uma alta taxa de recaída com a interrupção do tratamento e pode haver efeitos
adversos sobre a pressão sanguínea. É possível que um ou mais dos componentes dos
comprimidos multivitamínicos/minerais ajudem a prevenir a cãimbra, mas a evidência
não é forte o suficiente para recomendar o seu uso.
As cãimbras nas pernas podem ser um problema preocupante para muitas mulheres
grávidas. Uma das abordagens mais comuns para tratá-las é a ingestão de magnésio,
20
FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO│ UNIDADE I
mas as evidências são conflitantes. Algumas pesquisas clínicas mostram que 120 mg
de magnésio pela manhã e 240 mg à noite reduzem significativamente as cãimbras.
Outra pesquisa clínica relatou que 360 mg por dia de magnésio não é efetivo contra as
cãimbras.
Também não há nenhuma pesquisa confiável que confirma que a vitamina E seja eficaz
para as cãimbras nas pernas relacionadas à gravidez.
Ingurgitamento mamário
O ingurgitamento mamário é uma condição dolorosa e desagradável que afeta um grande
número de mulheres no ínicio do período pós-parto, o que pode ser particularmente
angustiante devido às demandas do bebê. O ingurgitamento mamário pode inibir o
desenvolvimento de uma amamentação bem-sucedida e conduzir à interrupção precoce
do aleitamento materno; além disso, está associado à doenças mais grave, incluindo a
infecção da mama.
Cerca de dois dias após dar à luz, as mamas da mulher enchem de leite, um processo
fisiológico. Como parte deste processo, as mamas ficam pesadas e inchadas, mas
em circunstâncias normais este processo não deve ser difícil nem doloroso. O
ingurgitamento mamário ocorre se o bebê retira menos leite do peito do que o volume
produzido pela mãe. O ingurgitamento primário ocorre nos primeiros dia pós-parto,
quando o corpo da lactante ainda está ajustando o volume de leite produzido às
demandas do bebê. O ingurgitamento secundário ocorre mais tarde, quando a lactante
não está amamentando na frequência habitual ou o bebê remove menos leite da mama.
Além do ingurgitamento mamário, o esvaziamento inadequado da mama pode resultar
em outros problemas, como a infecção da mama. Uma vez que o ingurgitamento
mamário ocorrer, a massagem suave, a alimentação frequente, o bom posicionamento
e compressas quentes parecem aliviar os sintomas, além da analgesia para aliviar a
dor. Além disso, vários métodos farmacológicos e nãofarmacológicos de tratamento
estão sendo investigados.Para ingurgitamento mamário, algumas mulheres utilizaram
folhas de repolho verde e estas promoveram alívio similar à aplicação de pacotes de gel.
Um creme contendo extrato de folhas de couve também foi utilizado em um estudo, no
entanto, não reduziu os sintomas mais do que o placebo.
21
UNIDADE I │ FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
Cerca de 40 horas após um parto a termo, inicia-se a lactogênese II. Após a expulsão
da placenta, a concentração de progesterona diminue drasticamente permitindo o
aumento da concentração de prolactina, um hormônio peptídico liberado pela glândula
pituitária. A secreção de prolactina é também estimulada pela sucção de leite. Até ao
quinto dia após o parto, as mulheres podem produzir 500 a 750 mL de leite por dia,
com a produção atingindo um volume entre 700 e 1000 ml, após a segunda semana
pós-parto.
Durante todo o processo de lactação, o volume de leite varia com base em fatores
fisiológicos, tais como a sucção direta e os requerimentos diários de leite da criança. O
aleitamento também estimula a liberação de oxitocina, permitindo a descida do leite. O
fator inibidor de lactação – FIL, um hormônio de baixo peso molecular, é responsável
pelo efeito estimulante do processo de remoção de leite. Durante a síntese do leite, o
FIL acumula-se nos alvéolos, bloqueando progressivamente a secreção de prolactina,
inibindo a produção de leite. Quando o peito é esvaziado, o bloqueio é removido e a
produção de leite desinibida. A remoção frequente do leite materno é crítica para a
manutenção da fonte de leite, minimizando o FIL.
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FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO│ UNIDADE I
Diversas plantas que estimulam a lactação foram identificadas na literatura com vários
graus de evidências científicas, principalmente anedóticas. O uso de cardo de leite
(Carduus marianus) e de feno-grego (Trigonella foenum-graecum L) foi relacionado
ao aumento da produção de leite. No entanto, evidências sobre os efeitos colaterais e
as propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas permanecem escassas. O feno-
grego não deve ser usado durante a gravidez, pois pode estimular o útero. Altas doses de
feno-grego pode alterar o odor da mãe e do bebê. Apesar de muitas mulheres buscarem
plantas galactagogas no período pós-parto, poucas evidências clínicas justificam a sua
eficácia.
23
UNIDADE I │ FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO
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FITOTERAPIA NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO│ UNIDADE I
Muitas plantas são contraindicadas durante a lactação por diminuir a produção de leite,
alterar o sabor do leite, provocar cólicas no bebê. Algumas destas plantas, cujos efeitos
indesejáveis foram identificados quando utilizadas durante a lactação, estão listadas a
seguir.
Salvia officinalis (sálvia) Mentha piperita (hortelã) Cynara scolimus (alcachofra)
Achillea millefolium (mil folhas) Allium sativum (alho) Aloe vera
Anemopaegma (catuaba) Angelica archagelica (angélica européia) Angelica sinensis (dong quai)
Arctium lappa (bardana) Arctostaphylos uva-ursi Aristolochia (cipó mil homens)
Cinnamomun comphora L (cânfora) Jasminum L (jasmim) Maytenus ilicifolia (espinheira santa)
Vaccinium myrtillus L (mirtilho) Arnica montana(arnica) Artemisia vulgaris (artemisia)
Astragalus lentiginosus (astragalos) Phyllanthus niruri (quebra predra) Rhamus purshiana (cáscara sagrada)
Trheum palmatum (ruibarbo) Tanacetum vulgaris (catinga de mulata)
Fonte: Mengue et al., 2001. Adaptado.
Como foi possível perceber, com exceção para o gengibre, há poucos estudos sobre a
segurança e eficácia de fitoterápicos durante a gestação. Por este motivo, a prescrição de
fitoterápicos não é recomendada durante a gestação e a lactação. No entanto, algumas
plantas, como a camomila (Matricaria chamomilla), por exemplo, quando utilizadas
na forma de chás e não ultrapassando o uso domético de 1 a 2 xícaras por dia, não
apresentam documentação de risco fetal.
25
FITOTERAPIA NA UNIDADE II
INFÂNCIA
Capítulo 1
Fitoterapia na Infância
A escolha pelo uso da fitoterapia em pediatria se relaciona a benefícios que vão além de
seus efeitos relacionados ao conteúdo de fitoquímicos. Segundo Fintelmann & Weiss
(2010):
26
FITOTERAPIA NA INFÂNCIA│ UNIDADE II
Além disso, os dados disponíveis na literatura referente à dosagem são para indivíduos
adultos. São poucas as referências para o uso pediátrico de fitoterápicos. Portanto,
enquanto os dados de estudos clínicos pediátricos não são estabelecidos, cabe ao
profissional adaptar essa dose para o uso pediátrico. Segue uma tabela, com um cálculo
proposto pelo CONBRAFITO para conversão de doses para crianças com até 20kg.
Dose pediátrica (crianças até 20kg) = (50% da posologia sugerida/20) x peso da criança (kg)
27
UNIDADE II │FITOTERAPIA NA INFÂNCIA
OIllicium verum Hook f, anis estrelado, usado para o tratamento de cólias infantis,
possui efeito neurotóxico em crianças.
28
FITOTERAPIA NA INFÂNCIA│ UNIDADE II
Doenças dermatológicas
29
FITOTERAPIA EM UNIDADE III
SAÚDE DA MULHER
CAPÍTULO 1
Síndrome pré-menstrual
Para essa síndrome, mais de 150 sintomas foram associados à SPM, os quais são mais
comuns: irritabilidade, agitação, dor de cabeça, depressão, sensibilidade mamária,
retenção de líquidos e ganho de peso. Esses sintomas geralmente aparecem na segunda
metade do ciclo menstrual, cerca de 7-10 dias antes do início do período seguinte.
»» Humor deprimido;
»» Dificuldade de concentração;
»» Sentir-se sobrecarregado;
»» Insônia ou hipersonia;
»» Irritabilidade;
»» Falta de energia;
30
FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER│ UNIDADE III
»» Mudanças de humor;
»» Tensão.
Os sintomas da SPM variam de mulher para mulher e podem ser difíceis de tratar.
O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas – ACOG recomenda a seguinte
abordagem geral para o tratamento da SPM:
31
UNIDADE III │FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER
Algumas evidências sugerem que mulheres que consomem em média 1.283 mg/dia de
cálcio na dieta têm um risco de cerca de 30% menor de desenvolver sintomas da SPM,
em comparação às mulheres que consomem 529 mg/dia.Ensaios clínicos também
apresentam um forte argumento a favor dos benefícios do cálcio em mulheres com
SPM. Esses ensaios mostram que 1.000-1.200 mg de cálcio elementar por dia durante
alguns meses melhora significativamente o humor, diminui o inchaço, os desejos por
comida e as dores.
A deficiência de magnésio pode ser outro fator que contribue para os sintomas da
SPM. Mulheres com SPM tendem a ter concentrações mais baixas de magnésio do que
mulheres sem SPM. Mulheres com SPM que ingeriram 360 mg/dia de suplementos
de magnésio melhoraram o humor e diminuiram a retenção hídrica. O magnésio pode
também reduzir a enxaqueca pré-menstrual. Os mecanismos pelos quais o magnésio
pode melhora os sintomas da SPM não foram elucidados. No entanto, esse mineral está
envolvido na atividade da serotonina e de outros neurotransmissores e também tem
um papel importante na contração vascular e na estabilidade da membrana celular. Há
menos evidências da eficácia do magnésio do que do cálcio, mas é válido considerar a
suplementação de magnésio para mulheres com enxaqueca pré-menstrual, retenção de
líquidos e alteração de humor.
32
FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER│ UNIDADE III
SPM do que mulheres com uma ingestão média de vitamina D de 112 IU/dia. Oriente os
pacientes a garantirem as quantidades adequadas de vitamina D dietética, bem como
exposição solar.
A ingestão de 80 mg de extrato da folha de gingko biloba, duas vezes por dia, com início
no dia 16 do ciclo menstrual até o 5o dia do próximo ciclo, aliviou a retenção de líquidos
e suas consequências, tais como o inchaço e sensibilidade das mamas, dor pélvica e
inchaço das mãos e pés. Os mecanismos pelos quais o gingko apresenta tais efeitos
não foram elucidados. Postula-se que ele inibe o fator de agregação plaquetária (PAF)
que normalmente desencadeia a inflamação, levando à congestão vascular e edema.
Portanto, acredita-se que a ginkgo possa ter um efeito anti-inflamatório.
33
UNIDADE III │FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER
O black cohosh (Actaea racemosa), o trevo vermelho e a soja podem ser úteis para os
sintomas da menopausa, mas não há muita evidência de que eles aliviariam os sintomas
da SPM.
34
FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER│ UNIDADE III
Por último, o açafrão também parece aliviar os sintomas da SPM e PMDD. Até agora,
os efeitos do açafrão foram avaliados apenas em pacientes com PMDD. A ingestão 15
mg de extrato de açafrão duas vezes por dia melhorou significativamente os sintomas
da PMDD após dois ciclos menstruais. Os mecanismos de ação do açafrão não foram
eluciados. Postula-se que este tenha um efeito antidepressivo. Outra pesquisa mostrou
que o açafrão pode ser tão eficaz quanto os antidepressivos tricíclicos em baixa dose ou
fluoxetina para sintomas da depressão maior.
35
CAPÍTULO 2
Queixas climatérias
Há cem anos, não havia tão grande interesse e preocupação em relação à menopausa
como atualmente. Em 1900, as mulheres tipicamente viviam até cerca de 50 anos de
idade e a idade típica da menopausa é de 51 anos de idade. Hoje, a idade típica da
menopausa ainda é de 51, mas a expectativa de vida é de aproximadamente 80 anos.
36
FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER│ UNIDADE III
Uma vez que os fitoestrógenos têm efeitos estrogênicos, as mulheres muitas vezes se
perguntam se eles também aumentam o risco de câncer de mama ou possuem outros
efeitos adversos, semelhantes à prescrição de estrógeno. Há muito debate sobre os
potenciais riscos associados aos fitoestrógenos e os resultados das pesquisas são muito
conflitantes.
37
UNIDADE III │FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER
Nem todas as pesquisas sobre a soja apresentaram resultados positivos. Vários estudos
não encontraram nenhum benefício do extrato de soja para as ondas de calor da
menopausa. A razão para estes resultados conflitantes não é clara, mas pode ser devido
a altas taxas de resposta ao placebo em alguns ensaios. Os resultados inconsistentes
também podem ser devido a diferenças na composição de isoflavonas dos extratos
de soja. Estudos utilizando produtos que fornecem pelo menos 15 mg de isoflavonas
genisteína por dia mostram resultados positivos de maneira consistente. Estudos
utilizando produtos que contêm uma concentração mais baixa de genisteína produziram
resultados inconsistentes.
38
FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER│ UNIDADE III
Álcool
Cafeína
Bebidas quentes
Alimentos picantes e condimentados
Estresse
Ambientes quentes
Ansiedade
Depressão
Dificuldade de concentração
Dificuldade de tomada de decisão
Dificuldade de memória
Dores de cabeça
Insônia
Irritabilidade
Dores nas articulações
Perda de libido
Alteração de humor
Cansaço
Secura vaginal
39
UNIDADE III │FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER
Sobreviventes de câncer de mama muitas vezes têm problemas com as ondas de calor.
Embora a soja parece ser útil para algumas mulheres com ondas de calor, ela não parece
ser eficaz para as mulheres que têm ondas de calor relacionadas ao tratamento do câncer
de mama. É importante lembrar que a soja pode reduzir a eficácia da varfarina.
A linhaça é uma rica fonte de lignanas, bem como de ácido graxo omega-3, ácido alfa-
linolénico e fibra. Algumas pesquisas sugerem que o consumo de linhaça na dieta de 40
gramas/dia melhora significativamente os sintomas leves da menopausa, tais como as
ondas de calor. Outras pesquisas mostraram que a linhaça não é mais eficaz do que o
placebo. Altas doses de linhaça podem diminuir a agregação plaquetária. Teoricamente,
a linhaça poderia aumentar o risco de hemorragia em pacientes que também tomam
varfarina.
O black cohosh está entre as ervas mais vendidas nos Estados Unidos. Seu principal
uso é para os sintomas da menopausa. Existe um longo debate se ele possui efeitos
estrogênicos ou se atuam por outros mecanismos. Não confunda black cohosh preto
com duas plantas não relacionadas, o blue cohosh azul e o white cohosh branco, que
possuem efeitos tóxicos. Em geral, algumas formulações de black cohosh preto parecem
proporcionar alívio modesto para algumas mulheres. Entretanto, ainda que essa erva
possa ajudar algumas mulheres com ondas de calor na menopausa, ela não parece ser
eficaz para aliviar as ondas de calor em sobreviventes de câncer de mama.
40
FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER│ UNIDADE III
Muitas outras ervas têm atividade estrogênica e são usados para tratar a menopausa,
tais como kudzu, alfafa, lúpulo e alcaçuz. Cada um possui diferentes graus de atividade
estrogênica, mas não há nenhuma evidência confiável de que sejam eficazes para os
sintomas da menopausa.
41
UNIDADE III │FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER
Uma vez que a DHEA pode ser convertida em estrógeno, há também preocupações
do seu uso e o desenvolvimento de câncer de mama. De fato, estudos epidemiológicos
associam maiores concentrações séricas de DHEA ao aumento do risco de câncer
de mama em mulheres na pós-menopausa. A DHEA também pode ser convertida
em andrógenos, como a testosterona, o que por vezes pode causar efeitos colaterais
indesejados, tais como aumento de pelos faciais, acne e engrossamento da voz.
O mesmo acontece com o óleo de prímula, que é às vezes utilizado para aliviar as ondas
de calor, no entanto não há evidências de sua eficácia.
O inhame selvagem é muitas vezes promovido como uma fonte de “hormônios naturais”.
Ele é frequentemente utilizado como um creme aplicado topicamente para os sintomas
da menopausa. Os fabricantes afirmam que um componente de inhame selvagem, a
diosgenina, é convertido em progesterona e/ou em dehidroepiandrosterona (DHEA) no
organismo. No entanto, a diosgenina pode ser convertida em hormônios no laboratório,
mas não há evidências que o mesmo ocorra no corpo humano.
42
CAPÍTULO 3
Distúrbios funcionais da menstruação:
amenorreia e dismenorreia
43
UNIDADE III │FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER
qualidade estudos incluídos não permite qualquer conclusão definitiva para a sua
utilização na prática clínica.
As ervas avaliadas nesta revisão da literatura estão listadas aseguir. As doses variaram
entre os estudos, mas a maioria estava dentro dos limites normais definidos pela
farmacopeia tradicional chinesa (NUTCM, 2006).
44
FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER│ UNIDADE III
»» Vitamina B1: um grande estudo mostrou que a vitamina B1 foi mais eficaz
do que o placebo na redução da dor.
45
CAPÍTULO 4
Leucorreia
A maioria dos estudos sugere que a candidíase vulvovaginal sem complicações afeta
75% das mulheres pelo menos uma vez na vida. A candidíase vulvovaginal recorrente
afeta cerca de 5% das mulheres na pré-menopausa. As mulheres com candidíase
vulvovaginal recorrente muitas vezes se tratam sozinhas e a irritação da vulva pode
ocorrer com o uso crônico de tratamento antifúngico. O diagnóstico acurado é essencial
nesta condição.
Existem mais de 100 espécies diferentes de cândida e mais de 200 estirpes. O organismo
causador mais comum da candidíase é a Candida albicans. Fatores que possivelmente
aumentam o risco de candidíase vulvovaginal incluem uso de antibióticos de amplo
espectro/ corticosteróides sistêmicos, alergias, especialmente a rinite alérgica, doses
elevadas de contraceptivos orais e cremes espermicidas.
46
FITOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER│ UNIDADE III
47
FITOTERAPIA EM UNIDADE IV
GERONTOLOGIA
CAPÍTULO 1
Doenças cardiovasculares –
insuficiência cardíaca
Os primeiros sintomas de insuficiência cardíaca são muitas vezes tão sutis que passam
despercebidos e no momento em que os sintomas são notados, um dano cardíaco
significativo já pode ter ocorrido. A insuficiência cardíaca deve ser investigada em
pacientes com hipertensão mal controlada ou de longa data, doença valvular ou doença
da arteria coronária.
48
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
3. Espironolactona e eplerenona.
49
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
Muitos pacientes com insuficiência cardíaca fazem uso de diuréticos para reduzir a
retenção de líquidos, tais como a furosemida (Lasix), hidroclorotiazida (Microzide) ,
metolazona (Zaroxolyn). Alguns pacientes também recorrem a medicamentos naturais
para ajudar a eliminar líquidos. O dandelion (Taraxacum officinale) é um dos diuréticos
à base de plantas mais comuns recomendadas para edema. Outros incluem o cabelo de
milho (Zea mays) e stinging nettle (Urtica dioica). Enquanto a tradição sugere que
estas ervas têm propriedades diuréticas, não há nenhuma evidência confiável de que
eles reduzem o edema em pacientes com insuficiência cardíaca.
50
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
O hawthorn (Crataegus monogyna) é uma erva com uma longa história de uso na
Europa. O hawthorncontém componentes que aumentam a contração do coração
e do fluxo sanguíneo coronariano e causar vasodilatação. Apesar de vários estudos
mostrarem benefícios, pesquisas clínicas mais recentes não foram positivas em retardar
a progressão da doença, número de hospitalização ou morte e algumas pesquisas
encontraram possíveis danos.
Há alguma evidência de que outra erva, a terminalia, também cohecida como arjuna,
pode melhorar a função cardíaca e diminuir sintomas sa insuficiência cardíaca.No
entanto, são necessárias mais provas sobre a segurança e eficácia a longo prazo.
Os ácidos graxos ômega-3 são objeto de muita atenção como um potencial prevenção
contra a insuficiência cardíaca. Um estudo clínico em grande escala (GISSI -HF)
mostrou que tomar óleo de peixe de 1 grama por dia (fornecendo 850-882 mg de ácido
eicosapentaenóico e docosahexaenóico na forma de ésteres etílicos em uma proporção
de 1:1,2 ) por cerca de 3,9 anos reduziu de forma significativa o risco de mortalidade
por todas as causas, mortalidade cardiovascular e hospitalização em pacientes com
insuficiência cardíaca. Embora os ácido graxos ômega-3 não devam substituir os
tratamentos convencionais, vale a pena considerar como terapêutica adjuvante para
pacientes com insuficiência cardíaca.
51
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
uma opção importante para pacientes com insuficiência cardíaca, mas, por enquanto,
não há evidências suficientes para recomendá-la.
52
CAPÍTULO 2
Doença de Alzheimer
53
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
54
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
Até o momento, não existem medicamentos convencionais que são utilizados como
precursores da acetilcolina, mas muitas plantas possuem esta atividade.
55
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
Há cada vez mais evidências de que os radicais livres causam danos aos fosfolipídios,
hidratos de carbono, proteínas e DNA cerebral. Subprodutos do estresse oxidativo
foram encontrados nos emaranhados neurofibrilares e placas amiloides de pacientes
com doença de Alzheimer. A própria proteína beta-amiloide pode ser neurotóxica por
induzir resposta inflamatória. Em geral, o estresse oxidativo e a cascata inflamatória,
trabalhando em conjunto, são importantes na patogênese da doença de Alzheimer, o
que sugere que os esforços terapêuticos destinados a ambos os mecanismos podem ser
benéficos. Uma variedade de antioxidantes e sequestrantes de radicais livres, incluindo
a vitamina A, vitamina C, vitamina E, beta-caroteno, licopeno e luteína poderiam ser
utilizados na doença de Alzheimer.
Gotu kola é o nome comum para a centela asiática, uma planta cultivada na Índia e na
África. Seu interesse como um agente antidoença de Alzheimer foi renovado quando um
relatório coreano identificou um efeito neuroprotetor em três componentes da planta.
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FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
O óleo de coco é uma fonte rica de TCM e por isso há um grande interesse no uso
de produtos que o contenham para a doença de Alzheimer. Não existe evidência
suficientemente confiável de que o TCM ou o óleo de coco na prevenção ou tratamento
da doença de Alzheimer.
O tratamento com vitamina B12 não apresentou efeitos positivos consistentes sobre os
resultados dos testes cognitivos em pacientes com doença de Alzheimer. Atualmente,
não há provas conclusivas de que a suplementação de ácido fólico melhore os défices
cognitivos associados à doença de Alzheimer ou previna a doença.
57
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
e estrogênio também diminuem com a idade. Estudos in vitro sugerem que a DHEA
pode bloquear a quebra da proteína precursora de amiloide. No entanto, suplementos
de DHEA não parecem melhorar os sintomas da doença de Alzheimer ou prevenir a
doença.
Pesquisa clínicas mostraram que o extrato de ginkgo padronizado (por exemplo, EGb 761,
Tanakan ou LI 1370, Ginkai, entre outros) pode estabilizar ou melhorar modestamente
algumas medidas de função cognitiva e funcionamento social em pacientes com vários
tipos de demência, incluindo a doença de Alzheimer. A maioria dos estudos clínicos
não comparou o ginkgo com os fármacos convencionais, tais como os inibidores da
colinesterase. Comparações indiretas sugerem que ginkgo seja menos eficaz do que as
drogas convencionais inibidoras da colinesterase.
O vinpocetina é outro agente que pode ser útil para aumentar o fluxo sanguíneo cerebral.
Ele é um derivado sintético da apovincamine, um composto derivado da planta Vinca
minor. A vinpocetina é um potente vasodilatador que age diretamente sobre o músculo
liso vascular. Pode também diminuir a viscosidade do sangue e pode diminuir a agregação
de plaquetas. A vinpocetina, que parece ser promissora, aparenta ainda ter atividade
colinérgica e ser capaz de proteger os neurônios contra o estresse oxidativo. Há algumas
evidências de que ela pode melhorar modestamente a função cognitiva em pacientes
com doença de Alzheimer, mas os estudos realizados até o momento foram apenas de
curto prazo. Tenha em mente que a vinpocetina pode aumentar o risco de hematomas e
sangramento em pacientes que o tomam com outro antiagregante ou anticoagulante.
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CAPÍTULO 3
Doenças renais, das vias urinárias e
próstata
As infecções do trato urinário são cerca de 50 vezes mais comuns em mulheres do que
em homens, principalmente devido às diferenças anatômicas: as mulheres têm uma
uretra mais curta e as bactérias têm uma distância menor para percorrer a fim de
se estabelecer na bexiga e a uretra da mulher fica mais perto do reto, o que facilita a
transferência de bactérias patogênicas da área retal para a área da uretra.
Incontinência
Atividade sexual
Uso de diafragma
Uso de espermicida
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UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
As infecções do trato urinário são raras em homens saudáveis. Quando elas ocorrem em
um homem, é na maioria das vezes, resultado de uma doença subjacente, como a doença
da próstata, incontinência ou alguma outra condição. Em pacientes idosos, a incidência
de infecções do trato urinário é semelhante entre homens e mulheres. Nesses pacientes,
as infecções do trato urinário são geralmente causadas por esvaziamento incompleto da
bexiga ou incontinência.
As infecções do trato urinário são geralmente causadas por Escherichia coli (E. coli),
espécies de Staphylococcus, Enterococcus, Proteus, Klebsiella e Serratia. Alguns
medicamentos naturais apresentam ações semelhantes aos antibióticos. Outros têm
mecanismos exclusivos como aumentar a função imunológica, bloquear a adesão
bacteriana na uretra, efeito diurético para eliminar as bactérias.
A uva-ursi contém arbutin, que tem atividade in vitro contra várias bactérias, incluindo
a E. coli e outros patógenos do trato urinário, mas não há muita evidência em seres
humanos. Um pequeno estudo preliminar sugere que as mulheres com infecção urinária
de repetição que tomam uva-ursi têm um risco menor de desenvolver outra infecção.
A segurança de uva-ursi, especialmente quando consumida por longos períodos, não é
conhecida. A uva-ursi é possivelmente insegura quando usada por períodos prolongados
por conter hidroquinona que pode ter efeitos mutagênicos e carcinogênicos.
O alho é também utilizado para infecções do trato urinário por seus efeitos
antimicrobianos. O alho fresco é ativo contra E. coli, Staphylococcus aureus e Candida
albicans.
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FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
Oriente os pacientes a não aplicarem o alho topicamente nas infecções do trato urinário
e especialmente a não fazerem uso intravaginal (sim, algumas pessoas realmente fazem
isso). O alho fresco aplicado topicamente pode causar queimaduras graves e ulcerações.
Algumas pessoas usam produtos naturais que estimulam o sistema imunológico para
tratar infecções do trato urinário, sendo a equinácia uma das ervas mais comuns para
este propósito. É a mais popular para o tratamento do resfriado comum e gripe. Mas
algumas pessoas também estão usando-a para tratar infecções bacterianas como
infecções do trato urinário. Há alguma evidência de que a equinácea pode aumentar
certas medidas da função imunológica, como atividade linfocitária e fagocitose. Há
alguma evidência de que a combinação de equinácea com econazole tópica (Spectazole)
pode reduzir a taxa de recorrência de infecções fúngicas vaginais. Mas até agora não
há nenhuma evidência confiável de que a equinácea funciona para infecções do trato
urinário.
Há um grande interesse no uso de probióticos para tratar e prevenir doenças que podem
ser causadas por alteração da flora normal. A flora normal desempenha um papel
importante na proteção do corpo contra a invasão de bactérias patogênicas. Quando a
flora normal está prejudicada, as bactérias patogênicas são mais propensas a colonizar
e causar doença. Os probióticos parecem trabalhar contra a infecção de três maneiras:
Alguns chás também são utilizados para tratar infecções do trato urinário, tais como
chás de raiz de aspargos, goldenrod, java, lovage , salsa e urtiga . Esses produtos são
utilizados quer como chás ou em combinação com o consumo de fluidos. No entanto,
não há nenhuma sustentação científica confiável para usar esses produtos.
61
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
Uma pesquisa clínica mostrou que o consumo de suco de cranberry cocktail (Ocean
Spray), 300 ml por dia, fornecendo 26% de suco de cranberry, reduz significativamente
o risco de infecções recorrentes do trato urinário em mulheres idosas em comparação
ao placebo. Outros estudos também demostraram redução da bacteiúria assintomática.
Cápsulas contendo cramberry também foram eficazes contra o infecção recorrente do
trato urinário. Não há nehuma evidência de que ele seja eficaz para tratar a infecção
urinária aguda. De fato, algumas evidências sugerem que os constituintes de cranberry
não são capazes de remover as bactérias patogênicas que já estão aderidas à mucosa.
Mirtilo e extrato de mirtilo também são usados para ajudar a prevenir infecções do
trato urinário. O mirtilo contém proantocianidinas semelhantes aocranberry. Por
conseguinte, em teoria, o mirtilo pode também ajudar a prevenir a aderência de
bactérias. Contudo, não existe qualquer evidência clínica de que mirtilo seja eficaz para
prevenir infecção do trato urinário.
A próstata é uma glândula que produz o líquido seminal enormalmente tem o tamanho
de uma noz. Testosterona e estrogênio contribuem para o aumento dos níveis de
dihidrotestosterona (DHT). DHT aumenta a proliferação de células da próstata e o
tamanho glandular.
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FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
Quadro 16. Fitoterápicos, nutrientes e compostos bioativos comumente utilizados para a BPH
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UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
Nutrientes Selênio
Vitamina E
Zinco
Diversos Buchu (Agathosma betulina)
Arando (Vaccinium macrocarpon)
Fireweed (Epilobium angustifolium)
Óleo de linhaça (Linum usitatissimum)
Alho (Allium sativum)
Cacto de pera espinhosa (Opuntia ficus-indica)
Uva-Ursi (Arctostaphylos uva-ursi)
Fonte: Fintelmann e Weiss, 2010.
Apesar destas evidências, o Saw Palmetto não tem se mostrado tão eficaz como os
bloqueadores alfa 1-adrenérgicos tais como prazosina ou alfa 1-bloqueadores seletivos
como alfuzosina (Uroxatral) e tansulosina (Flomax) para o alívio dos sintomas da
HBP e o Saw Palmetto não funciona tão rapidamente como os alfa 1-bloqueadores.
Dois estudos de qualidade Instituto Nacional de Saúde (NIH) mostram agora que Saw
Palmetto não é mais eficaz do que o placebo para redução dos sintomas da BPH.
64
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
O Pygeum, também conhecida como árvore de ameixa Africana, muitas vezes é utilizada
na HBP por seus possíveis efeitos antiproliferativos e anti-inflamatórios.
Raiz de urtiga tem uma longa história de uso no tratamento dos sintomas de hiperplasia
prostática benigna e é amplamente utilizada na Alemanha. Urtiga parece ter efeito
antiproliferativo em células prostáticas in vitro e pode também diminuir os efeitos
dos hormônios androgênicos. A maioria das pesquisas clínicas com urtiga avaliou os
produtos que contenham tanto urtiga e Saw Palmetto. Algumas evidências sugerem
que a combinação pode reduzir sintomas, mas, não se sabe se qualquer benefício é
devido à urtiga, ao Saw Palmetto, ou a ambos.
A batata selvagem africana pode ter efeito hipoglicemiante e atenção deve ser dada ao
monitoramento da glicemia, principalmente, de pacientes diabéticos.
Mesmo quanto a soja, uma fonte de beta-sitosterol, até agora , não há nenhuma
evidência confiável de que extratos de soja sejam úteis para reduzir os sintomas da
65
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
HBP. Estudos preliminares sugerem que outro constituinte de soja, a genisteína, pode
inibir o crescimento de células da próstata. São necessárias mais provas antes de soja
deve ser recomendada para HBP.
Como a soja, o trevo vermelho contém isoflavonas. O trevo vermelho pode aliviar os
sintomas de BPH por um efeito antiandrogênico que parece aumentar a morte natural
das células da próstata, ao invés de diminuir a proliferação celular. Evidências clínicas
preliminares mostraram que o trevo vermelho pode diminuir a frequência urinária
noturna e melhorar a qualidade de vida de alguns homens com hiperplasia prostática
benigna. No entanto, as isoflavonas do trevo vermelho não parecem afetar a taxa de
fluxo de urina nem a concentração de PSA.
Há evidências clínicas preliminares de que o alho pode ser útil para melhorar o fluxo
urinário, diminuindo de frequência urinária e outros sintomas associados à HBP ou ao
câncer de próstata.
Uma variedade de ervas, incluindo cacto de pera espinhosa (prickly pear cactus),
fireweed, buchu, uva-ursi e óleo de prímula são usados na BPH, mas não há nenhuma
evidência confiável de que eles sejam eficazes.
Pesquisa clínica preliminar mostrou que o cranberry seco pode melhorar os sintomas
urinários e reduzir o antígeno prostático específico (PSA) em homens de 45 anos ou
mais velhos com níveis elevados de PSA.
»» Laranja amarga.
»» Yohimbe.
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FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
»» Henbane.
»» Erva Jimson.
»» Scopolia.
»» Alface selvagem.
»» Androstenediol.
»» Androstenedione.
»» Dehidroepiandrosterona (DHEA).
»» Pregnenolone.
67
CAPÍTULO 4
Doenças das vias respiratórias
Asma
A incidência de asma ao longo dos anos aumentou 75% em adultos e 160% em crianças
entre 1980-1994. A asma é aproximadamente 23% mais comum em mulheres do que
em homens ecerca de 40% das crianças que têm pais asmáticos também irá desenvolver
asma. A etnia também parece afetar o risco de desenvolver essa doença. A prevalência
dela é de cerca de 20% maior em afro-americanos em comparação aos caucasianos.
Pacientes com asma também são mais propensos a terem problemas alérgicos. Cerca
de 70% dos pacientes com asma também têm alergias a cerca de 30% das crianças com
alergia alimentar também têm asma.
Um dos primeiros passos na redução dos sintomas e prevenção de ataques de asma aguda
é minimizar a exposição a fatores ambientais que podem agravar a asma. Vários alérgenos
e outros fatores ambientais podem precipitar os sintomas da asma.
»» Estresse;
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FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
Aproximadamente 89% dos pacientes com asma utilizam alguma forma de medicina
alternativa. Nenhum dos medicamentos naturais utilizados para a asma tem efeitos
farmacológicos semelhantes aos beta-agonistas de curta ou de longa ação.No entanto,
vários medicamentos naturais têm efeitos sobre os mediadores inflamatórios como os
modificadores de leucotrienos ou corticosteroides.
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UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
Até o momento, as pesquisas clínicas sobre o uso de ácidos graxos ômega-3 são
inconsistentes. Ao invés dos suplementos, sugira a ingestão de 1a 2 porções de peixes
gordurosos (por exemplo, salmão) por semana, para aumentar o consumo de ômega
-3. Para aqueles pacientes que não podem ou não vão comer peixe, mas que ainda
precisem aumentar o consumo de omega-3, recomende um suplemento de óleo de
peixe que é verificado pela United States Pharmacopeia (USP). Esses produtos são de
alta qualidade e livres de contaminantes, tais como os pesticidas.
A perila é uma erva da família das mentas. Na maioria das vezes aparece como um
ingrediente em produtos naturais e é promovida para aliviar alergias e sintomas do
resfriado comum.
70
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
é benéfico para a saúde geral, no entanto, elas podem ou não melhorar os sintomas da
asma. Não há comprovações de que suplementos de antioxidantes sejam eficazes para
a prevenção ou o tratamento da asma.
O suco de Noni é, por vezes, promovido para a asma. Noni, também conhecido como
morinda , é uma pequena árvore das ilhas do Pacífico. O noni contém vitamina C,
potássio e outros compostos. Estudos preliminares sugerem que ele pode ter efeitos anti-
inflamatórios e imunomoduladores, mas não há nenhuma pesquisa clínica mostrando
que seja eficaz para a asma.
A colina é semelhante a uma vitamina B, mas não é tecnicamente uma vitamina porque
é sintetizada pelo corpo. A colina reduz os níveis de lipofosfatidilcolina no corpo e
parece ter efeitos anti-inflamatórios. Alguns estudos clínicos mostraram que a colina
diminui a severidade dos sintomas, número de dias sintomáticos e a necessidade de
utilizar broncodilatadores em pacientes com asma.
O óleo de eucalipto, que contém de 60% a 90% de eucaliptol parece ter propriedades
analgésicas, anti-inflamatórias e efeitos mucolíticos.Pesquisa preliminar mostrou que
o eucaliptol via oral reduz os sintomas da asma, porém, mais dados são necessários
sobre a segurança e eficácia emlongo prazo.
O magnésio é usado por via intravenosa para o tratamento de ataques agudos de asma.
Por isso, muitas pessoas acham que tomar um suplemento de magnésio também pode
ser eficaz. Mas pesquisa clínica mostrou que suplementos de magnésio não melhoraram
os sintomas ou reduzem a necessidade de medicação de resgate em pacientes com asma.
Os alimentos de soja podem ter um papel na asma, pois evidências preliminares sugerem
que as pessoas com asma que consomem alimentos de soja apresentam melhor função
pulmonar. Explique aos pacientes que a adição de soja à dieta pode ter alguns benefícios
para a saúde em geral, mas não há comprovação o suficiente em relação aos sintomas
de asma.
Gripe e resfriado
Mais de 200 vírus diferentes podem causar o resfriado comum. O rinovírus é o mais
comum, sendo responsável por 30% a 50% de todas as constipações. É transmitido
tanto por contato físico, como apertar as mãos e tocar maçanetas, quanto por meio da
transmissão por via aérea.
A gripe é causada por três tipos de vírus influenza: A, B e C que diferem em sua
severidade da doença.O vírus influenza A é responsável por pandemias, epidemias de
71
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
gripe que se espalham em todo o mundo. A gripe A provoca doenças graves e um número
significativo de mortes, mesmo em pessoas jovens. A “gripe suína”, ou H1N1, é uma
cepa do vírus da influenza A. O vírus da gripe B não causa pandemias, mas pode causar
doença grave em idosos e outros pacientes de alto risco. A gripe C provoca doença leve
sem variações sazonais.
72
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
O Panax ginseng, também conhecido como ginseng asiático, pode ter efeitos
imunoestimuladores . Algumas evidências sugerem que ele pode proteger contra
resfriados e melhorar a resposta davacina contra a gripe. Acredita-se que o Panax
ginseng pode aumentar a atividade das células “natural killer” e a resposta dos
anticorpos à vacina.
O Ginseng americano também pode ser benéfico para reduzir risco de gripes e resfriados.
Quando infecções respiratórias ocorrem, este extrato parece reduzir a gravidade e a
duração dos sintomas.
Algumas pesquisas sugerem que o leite fortificado com uma cepa específica de
probióticos, Lactobacillus rhamnosus GG (Culturelle Every Day Saúde) parece
reduzir modestamente a incidência de infecções respiratórias em crianças pequenas.
Os Lactobacillus GG parecem estimular algumas medidas de função imunológica.
73
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
O zinco inibe a replicação do rinovírus in vitro, mas não há nenhuma evidência de que
isso acontece in vivo. Algumas evidências indicam que o zinco pode também aumentar
a resposta imune em pessoas idosas, mas também não há evidência confiável de que
tomar suplementos de zinco podem ajudar a evitar a gripe e resfriados.
Algumas evidências preliminares sugerem que uma combinação de zinco e selênio pode
melhorar a resposta de anticorpos à vacina contra a gripe e, possivelmente, reduzir a
chance de infecção respiratória em pacientes idosos com deficiência nutricional. Não
há nenhuma evidência confiável de que o zinco e o selênio ajudam pacientes saudáveis
com ingestão alimentar adequada.
A vitamina C tem sido promovida para gripes e resfriados e tem gerado muita
controvérsia ao longo dos anos. Vitamina C pode ajudar a função imunológica e parece
aumentar a atividade dos linfócitos T, a função dos fagócitos, a mobilidade de leucócitos,
e possivelmente a produção de anticorpos e interferon.
O Sabugueiro pode ser útil para o tratamento da gripe. Sabugueiro tem efeitos
antivirais e imunomoduladoras. Sabugueiro parece aumentar a produção de citoquinas
inflamatórias, tais como interleucinas e fator de necrose tumoral. O Sabugueiro é ativo
contra o influenza A e B.Nova pesquisa mostrou que um extrato da fruta de sabugueiro
também tem atividade in vitro contra a gripe suína H1N1.
A vitamina C é comumente utilizada para tratar resfriados, mas não há respostas sólidas
sobre sua eficácia para reduzir os sintomas ou duração . A maioria das evidências sugere
que tomar altas doses de vitamina C por via oral pode diminuir a duração dos sintomas
do resfriado por 1-1,5 dias em algum pacientes, mas alguns estudos não encontraram
nenhum efeito com doses até 3 gramas diariamente.
Algumas pesquisas sugerem que a vitamina C possa ser mais eficaz para o tratamento
de sintomas de resfriado em crianças do que em adultos. Altas doses utilizadas para
o tratamento do resfriado comum, 1-3 gramas por dia , podem aumentar o risco de
efeitos colaterais, como a diarréia.
74
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
reduz a gravidade e a duração, mas outras pesquisas não mostraram efeitos. O zinco
pode produzir uma sensação de secura ou adstringência na boca.
Muitos outros produtos naturais são julgados para tratar um resfriado ou uma gripe,
como goldenseal, pau d’arco, astrágalo, larício arabinogalactana, própolis de abelha,
boneset, índigo selvagem e ginseng siberiano. Estes produtos são frequentemente
comercializados como “estimuladores do sistema imunitário”. Eles são utilizados
isoladamente ou em combinação com outros produtos naturais, tais como a equinácea.
Mas não há nenhuma evidência clínica de confiança que eles aliviem os sintomas do
resfriado.
Os chás são muitas vezes promovidos para os sintomas de gripes e resfriados. Sabugueiro,
quadril, goldenseal, camomila, hortelã-pimenta, olmo, gengibre, chá Mórmon, flores
de tília, meadowsweet e outras ervas são usadas. O líquido quente pode ser calmante,
mas não há nenhuma evidência confiável para a eficácia.
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CAPÍTULO 5
Insônia, depressão e fadiga
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FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
Os idosos muitas vezes se queixam de insônia ou estão preocupados que não estão
dormindo o suficiente. À medida que envelhecemos, temos a tendência a precisar
de menos sono do que quando éramos mais jovens. Explique aos pacientes idosos
que, enquanto eles se sentem revigorados quando se levantam pela manhã, eles
provavelmente estão dormindo o suficiente.Por outro lado, os idosos muitas vezes não
dormem bem à noite devido a uma condição médica subjacente ou medicamentos. Este
grupo tende a ter sonolência diurna e compensar com cochilos diurnos. Isso cria um
ciclo ou um condicionamento que reforça a falta de sono durante à noite.
77
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
Antidepressivos Erva-de-são-joão
S 5-HTP
Coenzima Q-10
L-triptofano
Melatonina
Cereja ácida
Fontes: Fintelmann e Weiss, 2010; Barnes et al., 2012.
Há muitas combinações de “fórmulas de sono” nas prateleiras das lojas. Muitos destes
combinam valeriana com uma variedade de outras ervas, como lúpulo, lavanda, erva-
cidreira. Muitos destes têm propriedades sedativas e existe alguma pesquisa clínica
preliminar para algumas dessas combinações melhorando a latência do sono. Estas
combinações parecem promissoras mas não há nenhuma evidência confiável de que
sejam mais eficazes do que a valeriana apenas.
Não há dúvidas de que a camomila alemã pode causar alguma sedação leve, sensação
de calma e relaxamento. Mas isso, não necessariamente se traduz em eficácia contra a
insônia. Até agora não há nenhuma evidência confiável de que seja eficaz para a insônia.
O maracujá é comercializado para tratar a insônia. Em 1978 ele foi retirado do mercado
dos EUA, devido à falta de dados de segurança e eficácia. Ele é atualmente comercializado
como um suplemento dietético e é geralmente utilizada como um chá. O maracujá
parece causar sedação, possivelmente afetando os recetores benzodiazepínicos.
78
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
A Ginja, ou cereja, também está sendo promovida para a insônia, pois ela contém
pequenas quantidades de melatonina. Pesquisa clínica preliminar mostra que o
consumo de um suco de cereja específico (Juice Cheribundi Tru cereja Tart Cherry,
CherryPharm, Inc., EUA), por dia durante 14 dias, melhora significativamente algumas
medidas de padrões de sono em comparação ao placebo em adultos com 65 anos anos
e com insônia crônica.
Depressão
A depressão maior pode ser subclassificada como leve, moderada ou grave. Esta divisão
é baseada na intensidade dos sintomas depressivos. A distimia é uma forma crônica,
79
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
menos grave de depressão. Distimia é definida por sintomas depressivos que persistem
por dois ou mais anos.
A grande maioria das evidências mostra que a erva-de-são-joão é eficaz para melhorar
o humor e reduzir a insônia e sintomas somáticos da depressão em pacientes com
depressão ligeira a moderadamente grave. Ela parece ser comparável aos antidepressivos
80
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
tricíclicos de baixa dosagem, bem como a fluoxetina ISRS (Prozac), sertralina (Zoloft)
e paroxetina (Paxil) .
»» Clopidogrel (Plavix).
»» Digoxina.
»» A fexofenadina (Allegra).
»» Imatinib (Glivec).
»» Indinavir (Crixivan).
»» Irinotecano (Camptosar).
»» Nevirapina (Viramune).
»» A paroxetina (Paxil).
»» Sinvastatina (Zocor).
»» Warfarina (Coumadin).
81
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
A fenilalanina deve ser evitado em pessoas com certas condições: pessoas com doenças
hereditárias do metabolismo da fenilalanina, como fenilcetonúria;em pacientes com
esquizofrenia ou em uso de neurolépticos, a fenilallanina pode exacerbar a dicinesia
tardia;em pacientes com doença de Parkinson, a fenilalnina pode exacerbar o tremor e
a rigidez.
Existe algum apoio científico para a suplementação de ácido fólico, que é necessário
para a produção de neurotransmissores, incluindo serotonina. Deficiência de ácido
fólico é comum em pacientes com depressão e as pessoas com baixo nível de ácido
fólico ou sua menor ingestão têm um risco maior de desenvolver depressão.
Algumas evidências sugerem que a ingestão de ácido fólico pode ser eficaz quando
usado em conjunto com antidepressivos convencionais, especialmente em mulheres;
mas o ele não parece ser eficaz como um substituto para a terapia convencional. Não há
nenhuma evidência de que a sua ingestão previna a depressão.
82
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
Outros produtos naturais, tais como damiana, ginkgo, glutamina, lavanda, cúrcuma e
yohimbe, são por vezes recomendados para a depressão. Mas não há evidência confiável
sobre a eficácia destes produtos.
83
CAPÍTULO 6
Fadiga
1. Ter fadiga crônica grave por pelo menos 6 meses ou mais com outras
condições médicas conhecidas excluídos pelo diagnóstico clínico.
›› Dor de cabeça.
›› Dor muscular.
›› Mal-estar pós-esforço.
›› Garganta inflamada.
»» Doença de Addison.
»» AIDS.
84
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
»» Anemia.
»» Doença autoimune.
»» Transtorno bipolar.
»» Depressão .
»» Diabetes mellitus.
»» O uso de drogas.
»» Fibromialgia.
»» Insuficiência cardíaca.
»» Hepatite.
»» Hipocalemia.
»» Hiponatremia.
»» Hipotireoidismo.
»» Hipovitaminose D.
»» Doença de Lyme.
»» Miastenia gravis.
»» Psicose.
»» Depressão psicótica.
»» Doença renal.
»» Esquizofrenia.
»» Tuberculose.
85
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
86
FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA │ UNIDADE IV
Evidência in vitro sugere que a equinácea e Panax ginseng pode melhorar os marcadores
da função imunológica em pessoas com SFC, mas não há nenhuma evidência clínica de
confiança que estes produtos melhoram os sintomas da SFC.
Muitos pacientes com SFC têm uma doença psiquiátrica coexistente como depressão ou
transtorno de ansiedade, masela pode ocorrer em pacientes sem doença psiquiátrica.
Alguns pesquisadores acreditam que fatores psicológicos podem influenciar na
recuperação da SFC.
Os antidepressivos não são muito eficazes para o SFC, mas às vezes são prescritos para
tratar deressão subjacente. Muitos pacientes se automedicam com antidepressivos ou
ansiolíticos, como erva-de-são-joão, kava, SAMe (S-adenosilmetionina ), valeriana
e outros. A erva-de-são-joão pode ajudar para a depressão e kava e valeriana podem
ajudar para a ansiedade, mas não há nenhuma evidência confiável de que estes produtos
são eficazes para os sintomas da SFC.
87
UNIDADE IV │ FITOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
Produtos com efeitos simpaticomiméticos, tais como laranja amarga e produtos que
contêm cafeína,também são por vezes utiizados para tratar a fadiga. Diga aos pacientes
para evitar estes tratamentos numa tentativa de aumentar a pressão sanguínea. A
laranja amarga tem sido associada a vários relatórios de cardiotoxicidade.
Alguns pesquisadores acreditam que a SFC seja resultado de uma disfunção metabólica
provocada pela infeção, alergia, estresse ou outros fatores. Teoriza-se que os pacientes
com SFC se sentem cansados e com falta de energia, porque eles são incapazes de manter
a necessidade energética do corpo na forma de trifosfato de adenosina (ATP). Muitos
pacientes tentam suplementos que supostamente aumentam ou repõemos estoques de
energia celular.NADH (nicotinamida adenina dinucleótido hidrato), coenzima Q-10,
L-carnitina, propionil-L-carnitina. Estes produtos parecem promissores, mas até agora
a pesquisa é muito preliminar para recomendá-los para a maioria dos pacientes.
Algumas pesquisas sugerem que as pessoas com SFC têm dano oxidativo no tecido
muscular e também podem ter um aumento da atividade de sistemas de enzimas
antioxidantes, como a glutationa peroxidase. Por isso, alguns médicos estão
recomendando vitaminas e suplementos com atividade antioxidante.Não se sabe se
algum desses suplementos forneça qualquer benefício para os pacientes com SFC.
88
Para (não) Finalizar
O amplo uso tradicional de plantas medicinais permite que os produtos com sinais
agudos e óbvios de toxicidade sejam bem conhecidos e tenham seu uso evitado. Apesar
disso, o fato de que haja o uso tradicional de determinada planta por muitos anos
não determina que sa sua segurança seja necessariamente verdadeira. Formas sutis e
crônicas de toxicidades, como carcinogênese, mutagenese e hepatotoxicidade, podem
ter sido neglicenciadas pelas gerações anteriores, e é esse o tipo de toxicidade mais
preocupante na avaliação da segurança dos medicamentos fitoterápicos.
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