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Infantil
Profa. Ma. Iara Fernandes Teixeira
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disciplina!
Programa da disciplina;
Introdução ao tema: o conceito
de infância.
Ementa
Origens e desenvolvimento da Psicoterapia Infantil. A psicoterapia
infantil nas diversas abordagens psicoterapêuticas. A origem, função e
importância do brincar e do brinquedo nas relações humanas. A sala
da psicoterapia com crianças. O desenvolvimento do processo
psicoterapêutico com crianças. A influência da família e da escola no
processo de psicoterapia infantil. Os brinquedos e brincadeiras
adequadas para o processo terapêutico. A compreensão diagnóstica
com crianças. Formas de observação e procedimentos da psicoterapia
infantil em diferentes contextos (social, clínico, hospitalar etc). A criança
em situação de risco e o brincar. A psicoterapia infantil na comunidade.
Aspectos éticos da psicoterapia com crianças.
Conhecer como a infância é estudada pelas
principais matrizes do conhecimento
psicológico
Psicanálise; Psicologia Comportamental e Humanismo.
Unidade I Unidade II
Conceito de infância e evolução da ideia de desenvolvimento A constituição da subjetividade da criança;
em etapas; As adaptações às necessidades do indivíduo;
Análise infantil; O funcionamento saudável e não saudável da criança;
TCC e AC com crianças; As funções da família e a posição da criança nesta
Psicoterapia infantil de base humanista. última.
Termo cunhado por Ariès (1981) para designar a infância como um período peculiar
do desenvolvimento humano.
Esse sentimento vai se moldando e faz sua estreia no campo cultural a partir do século XVII.
(COSTA, 2010)
A infância medieval
"Isso não significava que as
crianças fossem até então
desprezadas ou negligenciadas,
A criança era considerada igual mas sim que não se tinha
consciência de uma série de
aos adultos, com exceção do
particularidades intelectuais,
tamanho; comportamentais e emocionais que
Um "adulto em miniatura". passaram, então, a ser
consideradas como inerentes ou até
mesmo naturais às crianças"
(COSTA, 2010, p. 08).
Sociedades agrárias
Nesses contextos, as crianças eram precocemente estimuladas à
independência para que pudessem "participar da vida dos adultos e de
seus trabalhos, jogos e festas" (COSTA, 2010, p. 08).
Contexto demográfico
O problema da mortalidade infantil
A naturalização da perda
"[...] a morte de uma criança não era
sentida como uma perda irreparável Socialização comunitária
Muitas crianças nasciam, mas
e, muitas vezes, no campo
poucas conseguiam chegar à vida
principalmente, elas eram Na idade média, as crianças
adulta.
sepultadas no quintal da casa, como conviviam muito mais com a
Condições de saneamento,
hoje se enterra um animal comunidade do que com a família.
alimentação e a ausência de
doméstico" (COSTA, 2010, p. 08).
imunizantes artificiais facilitavam
esses óbitos.
Sexualidade
(COSTA, 2010)
O controle da infância
Segundo Ariès (1981), o apego à infância e à sua
singularidade não se exprimia mais pela distração e
pela brincadeira, mas pelo interesse psicológico e
preocupação moral.
As crianças começaram a ser estudadas e observadas
como um objeto da ciência.
A ideia de inocência
(COSTA, 2010)
Cuidados "exaustivos"
Recuperando o pensamento de Badinter (1985), Costa (2010) destaca
como até meados do século XVII os cuidados com as crianças durante
a primeira infância eram considerados um estorvo para os pais.
A "natureza" perversa da criança
(COSTA, 2010)
"Os pais tornaram-se
submissos aos ditames da
ciência, esta sim, capaz de
instruí-los quanto à forma
correta de conduzir a educação
das crianças".
(COSTA, 2010, p. 13)
Referências
ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de
Janeiro: LTC, 1981.
BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor
materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
COSTA, T. Psicanálise com crianças. Rio de Janeiro:
Zahar, 2010.