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ABORDAGENS SOBRE
CUSTOS E SUA
APLICABILIDADE

Prof. WINDSOR ESPENSER VEIGA

TÓPICOS:
 Conceitos Básicos
 Nomenclatura e classificação
 Controles
 Departamentalização
 Tributos nas compras
 Métodos de Custeio
 Custeio por Absorção
 Custeio Variável

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TÓPICOS:
 Custo, Volume e Lucro
 Formação Preço de Venda
 Margem de Contribuição
 SIC - Sistema de Informação Contábil
 Estratégias de Análise (percepções) e
Gestão.

CUSTO, VOLUME e LUCRO


A contabilidade de custos proporciona
ferramentas gerenciais para a tomada de decisão,
cuja análise dos processos diários das
organizações sob a óptica da gestão de custos, se
torna indispensável para sua viabilidade diante
de um mercado com grandes concorrências.

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CUSTO, VOLUME e LUCRO


MC – MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
PE – PONTO DE EQUILÍBRIO
MS – MARGEM DE SEGURANÇA

Análise do lucro da Entidade diante de situações:


 Aumento ou diminuição do preço de compra
 Diminuição ou aumento das despesas variáveis de venda
 Redução ou aumento de custos e despesas fixas
 Diminuição ou aumento do volume de vendas, por expansão
ou retração de mercado ou segmentos
 Redução ou majoração dos preços de venda, por opção
voluntária da empresa ou forçada pela concorrência

CUSTO, VOLUME e LUCRO


ESTOQUES

Estocar pode ser bom ou não. Depende.

Deve-se fazer análise do investimento envolvido, o provável


retorno, custos para estocar, sistemas de armazenagem
espaços etc.

Ganha-se na margem ou no volume. Deve-se ficar atendo às


alterações no mercado e à concorrência

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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

MC = V − CDV
MC = margem de contribuição
V = vendas
CDV = custos e despesas variáveis.

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA

MC.u. = PVu − CDVu


MCU = margem de contribuição unitária
PVu = preço de vendas unitárias
CDVu = custos e despesas variáveis unitários.

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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA

A margem de contribuição unitária, é a diferença entre o preço


de venda e o custo e despesa variável de cada produto. É o que,
efetivamente, de forma unitária, sobra da diferença entre o valor
de venda (receita) e o seu respectivo custo e despesa variável
direto unitário (matéria‐prima, tributos sobre as vendas e
comissões sobre as vendas).
A margem de contribuição unitária contribui para amortizar os
custos fixos. Quando atinge o total dos custos fixos, é chamado
de ponto de equilíbrio. Depois disso, cada unidade produzida,
vendida e recebida irá contribuir com o lucro antes do Imposto
de Renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro.

PONTO DE EQUILÍBRIO

O ponto de equilíbrio contábil consiste no


momento em que as receitas totais se
equilibram com os custos e despesas totais.
Portanto, consiste em quando a soma das
margens de contribuição é suficiente para cobrir
todos os custos e despesas fixos, não havendo,
assim, contabilmente, nem lucro nem prejuízo.

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PONTO DE EQUILÍBRIO
• Exemplo: empresa Jasão, em um determinado
mês, tenha o preço de venda de seu produto em
R$ 500,00, que os custos e despesas variáveis
totalizem R$ 300,00 e que os custos e despesas
fixos do mês totalizem R$ 2.000.000,00.
• O cálculo do ponto de equilíbrio contábil pode
ser obtido dividindo a soma dos custos e
despesas fixos pela margem de contribuição
unitária.

PONTO DE EQUILÍBRIO
A margem de contribuição unitária é o preço de
venda unitário menos os respectivos custos e
despesas variáveis, resultando, nesse exemplo,
em R$ 200,00 (R$ 500,00 – R$ 300,00).

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PONTO DE EQUILÍBRIO
O ponto de equilíbrio contábil consiste na
quantidade vendida que possibilita a receita
total ser igual ao total de custos e despesas.
Para isso é necessário encontrar a quantidade
de unidades para a obtenção dessa receita.
P.E.q.= R$ 2.000.000,00 / R$ 200,00 = 10.000
unidades.
Ponto de Equilíbrio em Valor = 10.000 un. X R$
500,00 (valor de venda unitário) = R$ 5.000.000,00

PONTO DE EQUILÍBRIO
Atenção: No Ponto de Equilíbrio não haverá nem lucro
e nem prejuízo contábil, em um primeiro instante.
Porém, necessário se faz analisar a questão de
remuneração do Capital investido. Isso irá direcional
ao P.E.E. – Ponto de Equilíbrio Econômico.
Existe também o P.E.F. que não considera os
desembolsos de caixa, p.ex. depreciações.
Cada caso deve ser bem analisado.

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MARGEM DE SEGURANÇA
• Margem de segurança (MS) em unidades e MS em valores
representa o volume de vendas que supera as vendas calculadas
no ponto de equilíbrio. Haverá margem de segurança quando as
vendas realizadas ou projetadas em unidades, em valor ou em
percentual, diminuírem até o limite das vendas no PE – ponto de
equilíbrio.

• Se as vendas no ponto de equilíbrio forem de R$ 1.000,00 e as


vendas efetivas totalizarem R$ 1.100,00, a margem de segurança
será de R$ 100,00. Se o ponto de equilíbrio em quantidades for de
1.000 unidades e as vendas efetivas foram de 1.100 unidades, a
margem de segurança será de 100 unidades.

MARGEM DE SEGURANÇA
• Percentualmente, a MS será o valor ou quantidade da margem de
segurança, dividido pelo valor ou quantidade das vendas efetivas.
No exemplo mencionado, a MS será de 9,0909% (100 u. / 1.100 u.),
ou seja, pode-se reduzir as vendas em até 9,0909%, em 100
unidades ou em R$ 100,00 em vendas, sem entrar na faixa do
prejuízo contábil.

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FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA


O objetivo da formação do preço é obter um valor de
venda suficiente para cobrir todos os custos e despesas
envolvidos, e poder direcionar ao lucro desejado.

Deve-se considerar também, o retorno do investimento


realizado, a competitividade, a missão empresarial, a
sobrevivência da entidade, a elasticidade do mercado,
bem como a fixação da marca, estágios do ciclo de vida
do produto e a competitividade diante de seus principais
concorrentes.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA


MARKUP

Representa a somatória de:

Despesas gerais;
Despesas administrativas;
Despesas comerciais;
Tributos;
Margem de lucro desejada

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FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA


MARKUP

Supor que a somatória dos itens anteriores seja igual a


35%. Então, para 100% = 65% = 0,65

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA


Imaginar que um produto custe R$ 11,70, qual o preço
de venda?

R$ 11,70 / 0,65 = PV = R$ 18,00.

Atenção que a MC é de 4% = R$ 0,72

Se aumentar ou diminuir a MC, o percentual de 0,65


altera, e o valor do preço de venda pode ser maior ou
menor. Ficar atento às mudanças do mercado.

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MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA


MC.u. = PVu − CDVu

Mcu = margem de contribuição unitária


PVu = preço de venda unitário
CDVu = custos variáveis unitários + despesas variáveis unitárias

MCu = R$ 18,00 (-) 11,70 (-) R$ 5,58 = R$ 0,72 = 4% Pvu

31% = R$ 5,58

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS


Sistemas de informações gerenciais possibilitam a
interligação e adequada utilização da contabilidade
financeira, contabilidade gerencial, contabilidade de
custos e sistema orçamentário, gerando relatórios,
dados e informações que capacitam e orientam a
Administração das entidades para executarem os
melhores procedimentos e tomadas de decisão mais
adequadas para uma gestão eficiente.

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ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE (percepções)


e GESTÃO
Nas atividades, é interessante ter estratégias para
reduzir os custos, encontrar ou minimizar as
deficiências e buscar melhoria contínua nos processos
e nas relações pessoais, com treinamento e bom
atendimento.
Nas atividades de serviços, alguns fatores como
especialidade técnica e tempo demandado, podem
direcionar um melhor preço e custo adequado do
serviço, obtendo‐se um melhor resultado.

ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE (percepções)


e GESTÃO
ESTUDO DE CASO. A Cia. Rosa, especialista em conserto de
aquecedores a gás, ao receber um telefonema para se deslocar
até uma residência ou empresa, independentemente da
distância de até 50 km, cobra pela visita R$ 100,00,
independentemente de o serviço ser prestado ou não. Com
essas informações, pergunta‐se:
1. Você considera correto esse procedimento?
2. Quais custos estão envolvidos no atendimento de um
chamado?
3. Que outras atividades você poderia elencar nesse padrão de
cobrança?

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ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE (percepções)


e GESTÃO
ATIVIDADES 
Imagine que um empresário resolveu montar um restaurante
para servir exclusivamente feijoada, de segunda a sábado, no
almoço e no jantar. Você foi contatado e contratado para ajudá‐
lo a compor o custo desse único produto, e elencar os principais
custos e despesas, para que ele possa ter uma ideia da provável
rentabilidade do negócio. Faça uma lista dos principais itens, e,
depois, inclua os demais itens.

ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE (percepções)


e GESTÃO
Entende‐se que as estratégias de análise, que em
alguns casos podem ser de verificação dos controles
internos, contribuem com a gestão, possibilitando a
redução de processos, e consequentemente, a redução
de despesas e custos.

A seguir, alguns exemplos práticos:

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ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE (percepções)


e GESTÃO
1 – Uma indústria metalúrgica, no passado produzia em
torno de 100 mil itens por mês, de um determinado
produto ofertado em três tamanhos.
A alta administração resolveu contratar um engenheiro,
que analisou pacientemente o processo de todos os
empregados. Após, a área de produção saiu de férias,
deixando antes um bom estoque.
No retorno da férias, estava implantado um sistema
otimizado com esteiras rolantes. Ninguém foi demitido
e a produção passou em pouco tempo para 200 mil u.

ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE (percepções)


e GESTÃO
2 – Uma Entidade possuía 30 mil clientes, com emissão
de 30 mil “boletos” (cobrança) mensalmente.
Os avisos bancários eram encaminhados e
contabilizados e conciliados mensalmente.
Por um equívoco de sistema da instituição financeira,
eram cobrados há mais de um ano, duas vezes dentro
do mês. Alguém novo no Depto. de Contabilidade
resolveu contatar o setor responsável do faturamento e
fazer uma pequena conta para constatar o equívoco. A
Entidade foi devidamente ressarcida.

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ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE (percepções)


e GESTÃO
3 – Um hospital utiliza um determinado oxigênio
medicinal. Seu custo mensal tem materialidade.
Em uma verificação de procedimentos, tudo estava
correto, desde o pedido de compra, nota fiscal,
lançamentos, pagamentos etc.
Por equívoco de leitura do medidor, a quantidade
lançada em cada abastecimento era praticamente o
dobro.
Como se descobriu isso? Resposta: Indagações!

ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE (percepções)


e GESTÃO
3 – Um colaborador do setor de custos resolveu
analisar todo o processo e se tudo estava correto.
Até que teve a curiosidade de saber da capacidade do
recipiente, junto a um antigo funcionário da
manutenção. E para espanto de todos, a capacidade
era praticamente a metade. A mesma coisa que colocar
100 litros de combustível em um carro com tanque
para 50 litros. Esses e outros exemplos direcionam às
estratégias de análise.

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ESTRATÉGIAS DE ANÁLISE (percepções)


e GESTÃO
Analise o seu dia a dia, das Entidades de uma forma
geral, e perceba quantas contribuições podem
direcionar para a redução de custos e otimização dos
resultados.

BIBLIOGRAFIA:
BRUNI, Adriano L. FAMÁ, Rubens. GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS. São
Paulo, Ed. Atlas, 2012, 6a. ed.
CREPALDI, Silvio A. CREPALDI, Guilherme S. CONTABILIDADE GERENCIAL. São Paulo, Ed.
Atlas, 2017, 8ª ed.
ITG 1000 –CFC 1418/12 ‐ Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte
NBC‐TG 1000 R1 – CPC PME CFC 1255/09
RIR/99 – Regulamento do Imposto de Renda – Decreto 3.000
SILVA, Raimundo Nonato Sousa. LINS, Luiz dos Santos. GESTÃO DE CUSTOS.
Contabilidade, Controle e Análise. São Paulo, Ed. Atlas, 2017, 4ª. edição.
VEIGA, Windsor Espenser. SANTOS, Fernando de Almeida. Contabilidade de Custos:
Gestão em Serviços, Comércio e Indústria. São Paulo: Atlas, 2016.

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