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ABORDAGEM TEÓRICA
O número elevado de imóveis, é formado por antigos domicílios unifamiliares,
com potencial de recuperação e aplicabilidade de projetos arquitetônicos que garantam
o direito à moradia. Atualmente o déficit habitacional é de 220 mil unidades, com
478.473 domicílio vagos situados na área urbana da capital (FJP/ MCidades, 2010).
Dessa forma, propostas de alternativas de habitação são necessárias, com destaque
aquela de ocupação dos vazios urbanos em áreas centrais como uma alternativa à
proposta de implantação de conjuntos habitacionais (BENETTI, PECLY &
ANDREOLI,2017).
É sabido, na conjunção histórica da Cidade, que a questão habitacional se
configura como elemento transversal à história do município do Rio de Janeiro, contudo
não ganhou notoriedade nas mais diversas fases de conjuntura política da cidade, fator
esse evidenciado pelo delineamento da estrutura urbana e aos usos do solo (ABREU,
2003).
CONCLUSÕES
Nesta vertente, apresenta-se uma análise do Centro do Rio que, apesar da
vivacidade do comércio e dos serviços, o território possui baixa densidade residencial, o
que faz com que a região fique deserta fora dos dias e dos horários comerciais.
Atualmente, com a pandemia da COVID-19, a situação se agravou, cooperando para o
enfraquecimento das atividades econômicas. A região, que já enfrentava desafios antes,
no presente a situação se tornou ainda mais desafiadora.
O principal tema do artigo é pensar como é possível, de acordo com as leis atuais
e com o novo plano do Secretário de urbanismo da prefeitura do Rio de Janeiro,
potencializar as políticas já existentes relacionadas a população em situação de rua e
pessoas que moram em zonas longínquas da cidade e fazem um movimento pendular no
transporte público todos os dias, gerando uma não qualidade de vida para as mesmas.
Outro ponto a ser falado, é sobre a ampliação de moradias de caráter social,
promovendo a requalificação do espaço, priorizando a população de baixa renda e
reduzindo assim os vazios urbanos encontrados na região, fazendo com que haja mais
segurança e caminhabilidade dos futuros e atuais moradores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______ Vazios Projetuais da área urbana central do Rio de Janeiro: o avesso dos
projetos urbanos. I ENANPARQ (I Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e
Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo). Anais, p. 1-23, 2010.
BRASIL, Ministério das Cidades. Política Nacional de Habitação. Brasília, 2004