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Documento assinado digitalmente conforme MP n. 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a infra- estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP
DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO INSTITUÍDO ATRAVÉS DA LEI Nº872 DE 23 DE MARÇO DE 2016
Leis:
LEI ORGÂNICA MUNICIPAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Artigo 1º. O Município de Riachão do Jacuípe, pessoa jurídica de direito público interno, é unidade territorial que
integra a organização político- administrativa da República Federativa do Brasil e a divisão administrativa do Estado da
Bahia, dotado de autonomia política, administrativa, financeira e legislativa nos termos assegurados pela Constituição
da República, pela Constituição do Estado e organiza-se nos termos desta Lei Orgânica.
Artigo 2º. O território do Município poderá ser dividido em distritos, criados, organizados e suprimidos por Lei
Municipal, observada a legislação estadual, a consulta plebiscitária e o disposto nesta Lei Orgânica.
Artigo 3º. São poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o Executivo.
Artigo 4º. A sede do Município dá-lhe o nome de Riachão do Jacuípe e tem a categoria de cidade.
Artigo 5º. Constituem patrimônio do Município os bens móveis e imóveis, direitos e ações que a qualquer título lhe
pertençam.
Artigo 6º. São símbolos do Município o Brasão, a Bandeira e o Hino, representativos de sua cultura e história.
Parágrafo único - A Lei poderá estabelecer outros símbolos, dispondo sobre o seu uso no Território do Município.
Artigo 7º. O Município, objetivando integrar a organização, planejamento e a execução de funções públicas de interesse
regional comum, pode associar-se aos demais municípios limítrofes e ao Estado, com “AD REFERENDUM” da
Câmara Municipal.
Parágrafo único - O Município de Riachão do Jacuípe poderá firmar convênios, consórcios, contratos com instituições
públicas, privadas ou entidades representativas da comunidade, bem como associações de moradores, autarquias
estaduais ou federais e órgãos congêneres sem fins lucrativos, com a União, os Estados ou Municípios para
planejamento, execução de leis, projetos, serviços ou decisões com prévia autorização do Poder Legislativo.
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Artigo 7º-A. É mantido o território do Município, cujos limites só poderão ser alterados na forma da Constituição
Federal e da legislação estadual.
Parágrafo único - Qualquer alteração territorial, compreendida a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento
de Municípios, só poderá ser feita, na forma da Lei Complementar Estadual, dentro do período determinado por Lei
Complementar Federal, preservando a continuidade e a unidade histórico-cultural do ambiente urbano, através de
consulta prévia mediante plebiscito, após a divulgação dos estudos de viabilidade municipal, apresentadas e publicadas
na forma da lei, atendido o estabelecido no art. 54 da Constituição Estadual.
Artigo 7º-B. Ao Município incumbe, na sua órbita de atuação, concretizar os objetivos expressos na Constituição da
República Federativa do Brasil, dentre eles, a eleição de representantes para o Legislativo e para o Executivo, em
responsabilidade e transparência de ação, garantindo amplo acesso dos meios de comunicação aos atos e informações,
bem como a participação, fiscalização e controle popular, nos termos desta Lei Orgânica.
Artigo 7º-C. São assegurados, na sua ação norminativa e no âmbito de jurisdição do Município, a observância e o
exercício dos princípios da liberdade, legalidade, igualdade, justa distribuição dos benefícios e encargos públicos.
Artigo 7º-D. Os direitos e as garantias expressos nesta Lei Orgânica não excluem outros decorrentes do regime e dos
princípios adotados pela Constituição Federal, Estadual e por ela própria.
Artigo 8º. Compete ao Município prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar interesse e ao bem estar de sua
população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras coisas, as seguintes atribuições.
III. instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar as suas rendas, sem prejuízo da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
IV. criar, organizar e suprimir distritos, observando o disposto nesta Lei Orgânica e na legislação estadual pertinente;
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V. instituir a guarda municipal ou polícia administrativa destinada à proteção de seus bens, serviços e instalações,
conforme dispuser a lei;
VI. organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, entre outros, os seguintes serviços:
d) dispor sobre a administração dos cemitérios públicos e a fiscalização dos cemitérios particulares;
e) iluminação pública;
f) prover sobre a limpeza dos logradouros públicos, o transporte e o destino do lixo domiciliar e de outros resíduos,
inclusive, implantar o processo adequado para o seu tratamento;
VIII. prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da
população, inclusive assistência nas emergências médico-hospitalares de pronto-socorro com recursos próprios ou
convênio com entidade especializada;
IX. promover a proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico local observado a legislação
e a ação fiscalizadora federal e estadual;
XIII. realizar serviços de assistência social, diretamente ou por meio de instituições privadas, conforme critérios e
condições fixadas em Lei Municipal;
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XIV. realizar programas de apoio às práticas desportivas;
XVI. realizar atividades de defesa civil, inclusive a de combate a incêndio e prevenção de acidentes naturais em
coordenação com a União e o Estado;
XVII. promover o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso e ocupação do solo,
dispondo sobre parcelamento, zoneamento e edificações, fixando as limitações urbanísticas, podendo, quanto aos
estabelecimentos e às atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços:
a) conceder ou renovar a autorização ou a licença, conforme o caso, para a sua construção ou funcionamento;
b) conceder a licença de ocupação ou “habite-se”, após a vistoria de conclusão de obras, que ateste a sua conformidade
com o projeto e o cumprimento das condições especificadas em lei;
c) revogar ou cassar a autorização ou a licença, conforme o caso, daqueles cujas atividades se tornarem prejudiciais à
saúde, à higiene, ao bem-estar, à recreação, ao sossego ou aos bons costumes, ou se mostrarem danosas ao meio
ambiente;
d) promover o fechamento daqueles que estejam funcionando sem autorização ou licença, ou depois de sua revogação,
anulação ou cassação, podendo interditar atividades, determinar ou proceder à demolição de construção ou
edificação, nos casos e de acordo com a lei.
XVIII. elaborar e executar o plano diretor de desenvolvimento urbano, o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e
o orçamento anual, na forma da Constituição Federal;
b) drenagem pluvial;
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d) construção e conservação de estradas vicinais;
XX. fixar:
a) tarifas dos serviços públicos, inclusive dos serviços de táxis e transportes urbanos;
XXI. disciplinar o trânsito local, sinalizando as vias urbanas e suas estradas municipais, instituindo penalidades e
dispondo sobre a arrecadação das multas, especialmente as relativas ao trânsito urbano, observada a legislação
pertinente;
a) os locais de estacionamento;
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XXIII. conceder licença para:
a) Revogado;
e) prestação dos serviços de táxi e coletivo, através de concessão ou permissão, na forma da lei.
XXIV. publicar na imprensa local, da região ou da capital, os seus atos, leis, balancetes mensais, o balanço anual das
suas contas, o orçamento anual e demais instrumentos previstos em Lei Complementar Federal;
XXVI. dispor sobre à apreensão, depósito e destino de animais e mercadorias apreendidas em decorrência de
transgressão da legislação municipal;
XXVIII. dispor sobre seus servidores, inclusive, o regime jurídico dos seus servidores municipais;
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XXX. exercitar o poder de polícia administrativa, bem como organizar e manter os serviços de fiscalização necessários
ao seu exercício.
Art. 8º-A. A Guarda Municipal corporação civil, destinada ao policiamento administrativo da cidade, compete
assegurar a guarda e proteção dos bens públicos.
d) guardas auxiliares do trânsito para controle nos estacionamentos da Prefeitura e auxílio ao policiamento do trânsito
da cidade;
e) guarda de segurança para coadjuvar no policiamento da cidade para as demais atividades não especificadas acima.
II. o uso de arma de fogo pela Guarda Municipal, obedecerá ao Regulamento pela legislação Federal e Estadual.
III. a lei que dispuser sobre a Guarda Municipal estabelecerá sua organização e competência.
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I. zelar pela guarda da Constituição Federal, da Constituição Estadual e das leis dessas esferas de governo, das
instituições democráticas e conservar o patrimônio público;
II. cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
III. proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens
naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV. impedir a evasão, destruição e a descaracterização de obras de arte, e de outros bens de valor histórico, artístico ou
cultural;
IX. promover programas de construção de moradia e melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;
X. combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores
desfavorecidos;
XI. registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais
em seu território;
XIII. planejar e promover a implantação de sistema de defesa civil para atuação em casos de situação de emergência ou
de calamidade pública.
I. estabelecer cultos e templos religiosos, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
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III. criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si;
IV. admitir pessoas para cargos ou empregos públicos sem prévia aprovação em concurso público, na forma prevista em
lei, ressalvada as nomeações para cargo de comissão declarada em lei de livre nomeação e exoneração;
V. subvencionar ou auxiliar, de qualquer forma, com recursos públicos, quer pela imprensa, rádio, televisão, serviço de
alto falante, cartazes, anúncios ou outros meios de comunicação, propaganda político-partidária ou a que se destinarem
as campanhas ou objetivos estranhos à administração e ao interesse público.
VI. outorgar isenções ou anistias fiscais, ou permitir a remissão de dívidas sem interesse público justificado, sob pena
de nulidade do ato.
TÍTULO III
DO GOVERNO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DOS PODERES MUNICIPAIS
Artigo 10. São Poderes do Município o Legislativo e o Executivo independente e harmônico entre si.
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§ 1º. É vedado aos Poderes Municipais a delegação recíproca de atribuições, salvo nos cargos previstos nesta Lei
Orgânica.
§ 2º. O exercício prevalecente das funções do Legislativo e do Executivo não impede os atos de colaboração e a prática
de atos compreendidos em uma ou outra função, nos termos da Constituição Federal e desta Lei Orgânica.
CAPÍTULO II
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
Da Câmara Municipal
Artigo 11. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de Vereadores, eleitos para cada
legislatura entre cidadãos maiores de dezoito anos, no exercício dos direitos políticos, pelo voto direto e secreto.
Artigo 12. A Câmara Municipal compor-se-á de Vereadores em número proporcional à população do Município nos
limites previstos no artigo 29, IV da Constituição Federal.
a) Revogado;
b) Revogado;
c) Revogado;
d) Revogado;
e) Revogado;
(Revogado pela Emenda nº. 06/08)
I. O número de habitantes a ser utilizado como base de cálculo do número de Vereadores será aquele fornecido,
mediante certidão, pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE;
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II. O número de Vereadores será fixado, mediante Decreto Legislativo, até o final da Sessão Legislativa do ano que
anteceder as Eleições;
III. A Mesa da Câmara enviará ao Tribunal Regional Eleitoral, logo após sua edição, cópia do Decreto Legislativo de
que trata o inciso anterior.
Parágrafo único – São condições de elegibilidade para o exercício do mandato de Vereador, na forma da Lei Federal:
I. o alistamento eleitoral;
V. ser alfabetizado.
Artigo 13. Salvo disposição em contrário desta Lei Orgânica, as deliberações da Câmara Municipal e de suas comissões
serão tomadas por maioria de votos, presentes a maioria absoluta de seus membros.
Artigo 13-A. Ao Poder Legislativo é assegurada à autonomia financeira e administrativa, e sua proposta orçamentária
será elaborada dentro do percentual das receitas correntes do Município, a ser fixado na Lei de Diretrizes
Orçamentárias, observados os limites impostos pela Constituição Federal.
§ 1º. A Câmara Municipal não gastará mais de 70% (setenta por cento) de sua despesa total com folha de pagamento,
incluído o gasto com o subsídio dos Vereadores.
§ 2º. Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1º deste artigo.
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(Acrescentado pela Emenda nº. 06/08)
Seção II
Da Posse
Artigo 14. A Câmara Municipal reunir-se-á em sessão preparatória, a partir de 1º de janeiro do primeiro ano da
legislatura, para a posse de seus membros.
§ 1º. Sob a presidência do Vereador mais idoso entre os presentes, os demais Vereadores prestarão compromisso na
forma do Regimento Interno e tomarão posse, quando o Presidente, de pé, no que será acompanhado pelos demais
vereadores presentes, prestará o termo de compromisso.
§ 2º. O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, salvo
motivo justo aceito pela Câmara Municipal.
§ 3º. No ato da posse os Vereadores deverão desincompatibilizar-se e fazer declaração de seus bens, repetida quando do
término do mandato, sendo ambas transcritas em livro próprio, resumidas em ata e divulgadas para o conhecimento
público.
Seção III
Das Atribuições da Câmara Municipal
Artigo 15. Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Prefeito, legislar sobre as matérias de competência do
Município, especialmente no que se refere ao seguinte:
II. tributos municipais, bem com autorizar isenções e anistias fiscais e a remissão de dívidas;
III. orçamento anual, plano plurianual e diretrizes orçamentárias, bem como autorizar a abertura de créditos
suplementares, especiais e extraordinários;
IV. obtenção e concessão de empréstimos e operações de crédito, bem como sobre a forma e os meios de pagamento;
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VIII. alienação e concessão de bens imóveis;
IX. aquisição de bens imóveis salvo quando se tratar de doação sem encargos;
XI. criação, alteração e extinção de cargos, empregos e funções públicas e fixação da respectiva remuneração;
XIII. normalização da cooperação das associações representativas no planejamento municipal e de outras formas de
participação popular na gestão municipal;
XVIII. criação, estruturação e definição de competência das Secretarias Municipais e órgãos da Administração Pública;
XIX. alienação de bens móveis, máquinas e veículos de natureza industrial, precedida de avaliação;
XXII. Revogado
XXIII. Revogado
Artigo 16. Compete à Câmara Municipal, privativamente, entre outras, as seguintes atribuições:
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III. fixar o subsídio dos Vereadores, do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais, em cada legislatura, para a
subseqüente, tomando por base a receita do município, até sessenta dias antes das eleições municipais, observado o que
dispõem os arts. 37, incisos X e XI; 39 § 4º; 57, §7º; 150, II; 153, III, § 2º, I, da Constituição Federal;
IV. exercer, com auxílio do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia a fiscalização financeira,
orçamentária, operacional e patrimonial do Município.
V. julgar as contas anuais do município e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;
VI. sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação
legislativa;
VII. dispor sobre sua organização, funcionamento, criação, transformação ou extinção de cargos, empregos e funções
de seus serviços e fixar a respectiva remuneração;
VIII. autorizar o Prefeito a se ausentar do Município, quando a ausência exceder a 15 (quinze) dias;
X. fiscalizar e controlar, diretamente, os atos do Poder Executivo, incluindo os da administração indireta e fundações
públicas, acompanhando a sua gestão e avaliando seu resultado operacional, com auxílio do Tribunal de Contas dos
Municípios.
XI. proceder a tomada de contas do Prefeito Municipal quando não apresentadas à Câmara dentro do prazo de 60
(sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa;
XII. processar e julgar os Vereadores, por infração política administrativa, na forma da Lei;
XIII. representar ao Procurador Geral da Justiça contra o Prefeito, o Vice-Prefeito, Secretários Municipais ou ocupantes
de cargos similares em caso de prática de crime contra a administração pública;
XIV. dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, conhecer de sua renúncia e afastá-los definitivamente do cargo, nos
temos previsto em Lei;
XV. conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores para afastamento do cargo;
XVI. criar comissões especiais de inquérito, na forma desta Lei Orgânica, para apurar fatos determinados que deram
origem a sua formação, desde que se incluam na competência da Câmara Municipal e respeitadas as disposições
contidas na Constituição Federal e na legislação vigente que reja a matéria;
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XVII. convocar os Secretários do Município ou autoridade equivalente para prestar esclarecimentos sobre assuntos
referentes à administração, aprazando dia e hora para o comparecimento, importando a ausência sem justificação
adequada em crime de responsabilidade, punível na forma da legislação federal
XVIII. solicitar informações ou quando necessário convocar o Prefeito Municipal para prestar esclarecimentos sobre a
administração pública;
XIX. decretar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados pela Constituição
Federal, nesta Lei Orgânica e na legislação federal aplicável;
XXI. conceder título honorífico a pessoas que tenham, reconhecidamente prestado serviços ao município, mediante
Decreto Legislativo aprovado pela maioria de dois terços de seus membros;
XXII. autorizar convênios, convenções ou acordos a serem celebrados pelo Governo Municipal com a União, o Estado
e com entidades de direito público ou privado e aprovar, sob pena e nulidade, os que por motivo de urgência ou de
interesse público forem efetivados sem autorização, devendo os mesmos serem encaminhados nos dez dias
subseqüentes a sua celebração;
XXIV. julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores nos casos previstos em Lei Federal;
XXVI. decretar estado de calamidade pública, por um prazo de 30 dias, por Requerimento de dois terços de seus
membros;
XXVII. autorizar o Prefeito, por deliberação da maioria absoluta de seus membros, a contrair empréstimos, regulando-
lhes as condições e respectiva aplicação, e quando de interesse do Município;
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XXIX. apreciar vetos, somente podendo rejeitá-los através de decisão da maioria absoluta de seus membros;
(Acrescentado pela Emenda nº. 06/08)
§ 1º. Sendo convênio, acordo ou consórcio gravoso ao erário municipal ou empréstimo de qualquer natureza, será
prévia a autorização da Câmara Municipal, por maioria de 2/3 (dois terços) de seus membros;
§ 2º. É fixado em 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período, desde que solicitado e devidamente justificado, o prazo
para que aos responsáveis pelos órgãos da administração direta ou indireta do município prestem as informações e
encaminhem os documentos requisitados pela Câmara Municipal na forma desta Lei Orgânica;
§ 3º. O não atendimento no prazo estipulado no parágrafo anterior, importará na promoção da responsabilidade do
infrator, inclusive judicialmente;
§ 4º. As deliberações da Câmara sobre matéria de sua competência privativa tomarão forma de Resolução, quando se
tratar de matéria de sua economia interna, e de decreto legislativo, nos demais casos.
Artigo 16-A. As Comissões Especiais de Inquérito, de que trata o inciso XVI, do art. 16, terão poderes próprios de
investigação das autoridades municipais, dependerá de deliberação do Plenário da Câmara, se não for determinada por
um terço da totalidade de seus membros
§ 1º. Poderão as Comissões Especiais de Inquérito, no exercício de suas atribuições, determinar às diligências que se
fizerem necessárias e requerer a convocação de autoridades municipais, tomar os seus depoimentos, ouvir os indiciados,
inquirir testemunhas sob compromisso, requisitar das repartições públicas e autárquicas informações e documentos, e
transportar-se aos lugares onde se fizer necessária a sua presença.
§ 2º. Em caso de não comparecimento da testemunha sem motivo justificado, a sua intimação será solicitada ao juiz
criminal da localidade em que resida ou se encontre, na forma do artigo 218 do Código do Processo Penal.
§ 3º. As Comissões Especiais de Inquérito apresentarão, obrigatoriamente, relatório de seus trabalhos a respectiva
Câmara, concluindo por Projeto de Resolução.
Seção IV
Do Exame Público das Contas Municipais
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Artigo 17. As contas do Município ficarão à disposição dos cidadãos durante 60 (sessenta) dias, a partir de 15 (quinze)
de abril de cada exercício, no horário de funcionamento da Câmara Municipal, em local de fácil acesso ao público.
§ 1º. A consulta às contas municipais poderá ser feita por qualquer cidadão, independente de requerimento, autorização
ou despacho de qualquer autoridade, na forma prevista em regulamento.
§ 2º. O Poder Executivo enviará, mensalmente, ao Poder Legislativo e ao Tribunal de Contas do Município do Estado
da Bahia, balancete mensal relativo à receita e à despesa que será publicado na Câmara de Vereadores, até o último dia
útil do mês subseqüente, conforme estabelecido nesta Lei Orgânica.
Seção V
Da Remuneração do Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Secretários Municipais
Art. 18. O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os Secretários Municipais serão remunerados exclusivamente por
subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de
representação ou outra espécie remuneratória obedecido em qualquer caso, o disposto no Art. 37, X e XI, da
Constituição Federal.
Art. 19. Os subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Secretários Municipais, serão fixados em moeda corrente
do País, vedada qualquer vinculação.
§ 1º. Revogado
(Revogado pela Emenda nº. 02/98)
§ 2º. Revogado
Art. 20. A remuneração dos vereadores será fixada em cada legislatura para subseqüente, mediante lei específica,
observado o que dispõe o art. 39, inciso VI da Constituição Federal e os critérios estabelecidos nesta Lei Orgânica,
podendo ser alterada na forma prevista na Constituição Federal.
§ 1º. O subsídio do Vereador será efetuado proporcional a freqüência nas sessões ordinárias.
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§ 2º. O Presidente da Câmara poderá receber subsídio diferenciado pelo exercício de sua função, nos temos da lei
fixadora.
Art. 21. Os subsídios dos Vereadores não poderão ultrapassar o limite máximo de 75% (setenta e cinco por cento) dos
subsídios fixados em espécie para os Deputados Estaduais ou 5% (cinco por cento) do montante da receita municipal,
bem como o subsídio fixado para o Prefeito Municipal.
Art. 22. Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara Municipal deliberará sobre a matéria para a qual foi convocada,
vedado o pagamento de parcela indenizatória em valor superior ao do subsídio mensal.
Art. 23. A lei fixará critérios de indenização de despesas de viagem do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores.
Parágrafo único – A indenização de que trata este artigo não será considerada como remuneração.
Seção VI
Da Eleição da Mesa
Art. 24. Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do Vereador mais idoso entre os
presentes e, elegerão os componentes da Mesa, que ficarão automaticamente empossados.
§ 1º. O Mandato da Mesa Diretora será de 02 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na mesma
legislatura.
§ 2º. Na hipótese de não haver número suficiente para eleição da Mesa, o Vereador mais idoso entre os presentes
permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
§ 3º. A eleição para renovação da mesa realizar-se-á obrigatoriamente na última sessão ordinária da sessão legislativa,
empossando-se os eleitos em 1º de janeiro.
§ 4º. Caberá ao Regimento Interno da Câmara Municipal dispor sobre a composição da Mesa Diretora as suas
atribuições e subsidiariamente, sobre a sua eleição.
§ 5º. Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído, pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara
Municipal, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuições, devendo o Regimento Interno da
Câmara Municipal dispor sobre a substituição do membro destituído.
§ 6º. Na composição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível, à representação proporcional dos partidos ou dos
blocos parlamentares que participarem da casa.
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Leis:
(Acrescentado pela Emenda nº. 03/03)
Seção VII
Das Sessões
Art. 25. A Câmara Municipal de Vereadores de Riachão do Jacuípe, Estado da Bahia reunir-se-á, anualmente, na sua
sede, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro, independentemente de convocação.
§ 1º. As reuniões marcadas para as datas estabelecidas no caput serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente
quando caírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 2º. A Câmara Municipal reunir-se-á em sessões ordinárias, extraordinárias, solenes, secretas e especiais, conforme
dispuser o seu Regimento Interno, e as remunerará de acordo com o estabelecido nesta Lei Orgânica e na Legislação
específica.
§ 3º. A Câmara Municipal deverá realizar reunião pública visando à discussão, de forma participativa, do Plano
Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e os Orçamentos anuais, conforme estabelecido em Lei Complementar
Federal.
§ 4º. As Sessões Ordinárias da Câmara serão realizadas em imóvel destinado ao seu funcionamento ou em local
adaptado para a realização de Sessão Ordinária Itinerante, dentro dos limites do Município de Riachão do Jacuípe, por
proposição de um dos Vereadores e aprovada por maioria simples dos seus integrantes, considerando-se nulas as que se
realizarem contrariando o disposto neste artigo, salvo por motivo de força maior, previamente autorizada pelo Plenário,
com total segurança para os Vereadores.
Art. 26. As sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberação em contrário, tomada pela maioria de 2/3 (dois terços)
de seus membros, quando ocorrer motivo relevante de preservação do decoro parlamentar.
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Leis:
Art. 27. As sessões somente poderão ser abertas pelo Presidente da Câmara ou por outro membro da Mesa, em suas
faltas por qualquer um membro da Câmara, com a presença mínima de 1/3 de seus membros e só haverá deliberações
com a maioria absoluta dos membros da Câmara.
Parágrafo único. Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro ou as folhas de presença até o início
da Ordem do Dia e participar das votações.
Art. 28. A convocação extraordinária da Câmara Municipal ocorrerá em caso de urgência ou interesse público
relevante, e dar-se-á:
§ 1º. Na sessão legislativa extraordinária, a Câmara Municipal deliberará somente sobre a matéria para qual foi
convocada.
§ 2º. Considerar-se-á sessão extraordinária toda àquela realizada fora dos dias de sessões ordinárias estabelecidas no
Regimento Interno e que se destinem a discutir matéria de relevante interesse do Município.
Art. 28-A. Dependerão do voto da maioria absoluta dos membros da Câmara, a aprovação e as alterações das seguintes
matérias:
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g) veto do Prefeito;
a) o julgamento das contas prestadas anualmente do Poder Executivo e apreciar os relatórios sobre a execução dos
planos de governo;
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Leis:
e) a aprovação de proposta para mudança do nome do Município;
Seção VIII
Das Comissões
Art. 29. A Câmara Municipal terá Comissões permanentes, temporárias e especiais constituídas na forma e com
atribuições definidas no seu Regimento Interno ou no ato de que resultar sua criação.
§ 1º. Em cada comissão será assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos
parlamentares que participam da Câmara.
II. convocar Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma natureza para prestar informações sobre assuntos
inerentes às suas atribuições;
III. receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou comissões das
autoridades ou entidades públicas;
VI. acompanhar junto à Prefeitura Municipal a elaboração da proposta orçamentária, bem como a sua posterior
execução.
Art. 30. As comissões especiais de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além
de outros previstos no Regimento Interno, serão criadas na forma desta Lei Orgânica, sendo suas conclusões, se for o
caso, encaminhadas ao Ministério Público para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
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Leis:
Art. 31. Qualquer entidade da sociedade civil poderá solicitar ao Presidente da Câmara que lhe permita emitir conceitos
ou opiniões, junto às comissões, sobre projetos que neles se encontrem para estudo.
Parágrafo único - O Presidente da Câmara enviará o pedido ao Presidente da respectiva comissão, a quem caberá
deferir ou indeferir o requerimento, indicando, se for o caso, dia e hora para o pronunciamento e seu tempo de duração.
Seção IX
Do Presidente da Câmara Municipal
Art. 32. Compete ao Presidente da Câmara, além de outras atribuições estipuladas no Regimento Interno:
I. Representar a Câmara Municipal;
IV. promulgar as Resoluções e os Decretos Legislativos, bem como as Leis que receberem sanção tácita e as cujo veto
tenha sido rejeitado pelo Plenário e não tenham sido sancionadas pelo Prefeito Municipal;
V. fazer publicar os atos da Mesa, bem como as Resoluções, os Decretos Legislativos e as Leis por ele promulgadas;
VI. decretar extinto o mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos casos previstos em lei;
VII. apresentar ao Plenário, até o dia 20 (vinte) de cada mês, o balanço relativo aos recursos recebidos e às despesas
realizadas no mês anterior;
IX. exercer em substituição, a chefia do Executivo Municipal nos casos previstos em lei;
XI. mandar prestar informações por escrito e expedir certidões requeridas para a defesa de direitos e esclarecimentos de
situações;
XII. realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e com membros da comunidade;
XIII. administrar os serviços da Câmara Municipal, fazendo lavrar os atos pertinentes a essa área de gestão.
Art. 33. O Presidente da Câmara, ou quem o substituir, somente manifestará seu voto nas seguintes hipóteses:
II. quando a matéria exigir, para a sua aprovação, o voto favorável de dois terços ou de maioria absoluta dos membros
da Câmara;
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Leis:
III. quando ocorrer empate em qualquer votação do Plenário;
IV. Revogado.
Seção X
Dos Vereadores
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 34. Os Vereadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, no
exercício do mandato e na circunscrição do Município.
§ 1º. Desde a expedição do diploma os membros da Câmara Municipal não poderão ser presos, salvo em flagrante delito
inafiançável.
§ 2º. Revogado.
§ 3º. Revogado.
Art. 35. Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar, perante a Câmara, sobre informações recebidas ou prestadas
em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou delas receberam informações.
Parágrafo único - Os Vereadores têm livre acesso às repartições públicas municipais para obterem informações sobre
qualquer assunto de natureza administrativa.
Art. 36. É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno e em legislação que
reja a matéria, o abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou a percepção por este, de vantagens indevidas.
Parágrafo único - Caberá ao Regimento Interno da Câmara definir os procedimentos incompatíveis com o decoro
parlamentar, podendo instituir outras formas de penalidade para condutas menos graves, em atenção ao princípio da
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Leis:
gradação segundo a gravidade da infração, bem como regular o procedimento de apuração respectivo, garantida ampla
defesa.
Subseção II
Das Incompatibilidades
a) firmar ou manter contrato com pessoas jurídicas de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de
economia mista ou privada, concessionário de serviços públicos municipais, salvo quando o contrato obedecer as
cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis “ad nutum” nas
entidades constantes da alínea anterior;
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato celebrado com o
Município ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função que sejam demissíveis “ad nutum”, nas entidades referidas na alínea “a” do inciso I;
c) patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere à alínea “a” do inciso I;
III. deixar de comparecer no período legislativo anual à terça parte das sessões ordinárias da Câmara efetivamente
realizadas, salvo em caso de licença ou missão oficial autorizada;
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VIII. que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, dentro do prazo estabelecido nesta Lei Orgânica.
§ 1º. A renúncia de Vereador submetido a processo que vise ou possa levar a perda do mandato nos termos deste artigo
terão seus efeitos suspensos até as deliberações finais que tratam os § 2º e 3º.
§ 2º. Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, deste artigo a perda do mandato será decidida pela Câmara, de ofício ou
mediante provocação de qualquer Vereador ou de partido político representado na Câmara, assegurada ampla defesa.
§ 3º. Nos casos dos incisos III, IV, V e VIII, a perda do mandato será declarada pela Mesa da Câmara, de ofício ou
mediante provocação de qualquer Vereador ou de partido político representado na Câmara, assegurada ampla defesa.
Parágrafo único - A renúncia far-se-á por ofício autenticado e dirigido ao Presidente da Câmara Municipal, com firma
reconhecida.
Art. 38-B. Antes da posse e ao término do mandato, os Vereadores, deverão apresentar declaração de bens, através de
documentos.
Subseção III
Do Vereador Servidor Público
Art. 39. O exercício de vereança por servidor dar-se-á de acordo com as determinações da Constituição Federal.
Parágrafo único - O vereador ocupante de cargo, emprego ou função pública municipal é inamovível de ofício pelo
tempo de duração de seu mandato.
Subseção IV
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II. para tratar de interesse particular, desde que o período de licença não seja superior a 120 (cento e vinte) dias por
sessão legislativa;
III. a licença para tratar de interesse particular não será inferior a trinta dias e o Vereador não poderá reassumir o
exercício do mandato antes do término da licença;
§ 1º. Nos casos dos incisos I e II, não poderá o Vereador reassumir o exercício do mandato antes do término da licença.
§ 2º. para fins de remuneração considerar-se-á como em exercício o Vereador licenciado nos termos dos incisos I e IV,
podendo a Câmara de Vereadores determinar pagamento de auxílio pessoal na forma que a Lei estabelecer e na forma
que especifica a missão configurada no inciso IV.
§ 3º. O Vereador investido no cargo de Secretário Municipal ou equivalente será considerado automaticamente
licenciado, podendo optar pela remuneração da vereança.
§ 4º. O afastamento para o desempenho de missões temporárias de interesse do Município não será considerado como
de licença fazendo o Vereador jus à remuneração estabelecida.
Art. 40-A. Não perderá o mandato a Vereadora gestante licenciada pela Câmara, pelo prazo de cento e vinte dias, sem
prejuízo da remuneração.
Subseção V
Da Convocação do Suplente
Art. 41. No caso de vaga, licença ou investidura no cargo de Secretário Municipal ou equivalente, far-se-á convocação
do suplente pelo Presidente da Câmara.
§ 1º. O suplente convocado deverá tomar posse dentro do prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo aceito pela
Câmara sob pena de ser considerado renunciante.
§ 2º. Ocorrendo vaga e não havendo suplente, o Presidente da Câmara comunicará o fato, dentro de 48 (quarenta e oito)
horas, ao Tribunal Regional Eleitoral.
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Leis:
§ 3º. Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á o quorum em função dos
Vereadores remanescentes.
Seção XI
Do Processo Legislativo
Subseção I
Disposição Geral
V. Revogado;
VII. Resoluções.
Subseção II
Das Emendas à Lei Orgânica Municipal
Art. 43. A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:
§ 1º. A proposta de emenda à Lei Orgânica Municipal será discutida e votada em dois turnos de discussão e votação,
considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, dois terços dos votos dos membros da Câmara.
§ 2º. A emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o respectivo número de ordem.
§ 3º. A matéria constante da proposta da Emenda rejeitada ou havida por prejudicada não poderá ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa, salvo quando reapresentada pela maioria absoluta dos membros da Câmara
Municipal ou por 10% (dez por cento) do eleitorado do Município.
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Leis:
§ 4º. A Emenda fica sujeita a referendo facultativo, que será realizado, se requerido no prazo de sessenta dias, pela
maioria dos membros da Câmara ou por cinco por cento do eleitorado do Município, ficando a promulgação sob
condição suspensiva.
§ 5º. A proposta de Emenda a LOM apresentada, nos termos do inciso III do art. 43, por iniciativa de 10% (dez por
cento) do eleitorado, será exigido, para o seu recebimento pela Câmara, a identificação dos assinantes, mediante
identificação do número do respectivo título eleitoral, tendo a informação do número total de eleitores do bairro, da
cidade ou do Município, que será aprovada pelo quorum da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.
Art. 43-A. A proposta de Emenda a LOM será dirigida à Mesa da Câmara Municipal e publicada no órgão interno da
Casa, no órgão oficial do Município, quando houver, ou no local de costume.
Art. 43-B. É assegurada a sustentação de Emenda por representante dos signatários de sua propositura.
Subseção III
Das Leis
Art. 44. A iniciativa das leis complementares e ordinárias, salvo as de competência privativa, cabe a qualquer Vereador
ou comissão da Câmara Municipal, ao Prefeito Municipal e aos cidadãos, mediante iniciativa popular, na forma e nos
casos previstos na Lei Orgânica.
Art. 45. Compete privativamente ao Prefeito Municipal a iniciativa de Leis que versem sobre:
I. servidores públicos do município, seu regime jurídico, planos de carreira, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria;
II. criação de cargos, empregos e funções na Administração direta e indireta, autárquica e fundações do Município, ou
aumento de sua remuneração;
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Leis:
(Alterado pela Emenda nº. 07/08)
VII. Criação da Guarda Municipal ou Policia Administrativa, como também a fixação do seu efetivo.
Parágrafo único – Não será admitido aumento de despesas previsto no inciso II, sem prévia dotação orçamentária
suficiente para atender as projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes.
Art. 46. É da competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa das Leis que disponham sobre:
I. autorização para abertura de créditos Suplementares, Especiais e Extraordinários, através do aproveitamento total ou
parcial das consignações Orçamentárias da Câmara;
II. organização dos Serviços Administrativos da Câmara, criação, transformação ou extinção de seus cargos, empregos,
funções, fixação e o aumento das respectivas remunerações;
III. no projeto de competência exclusiva da Mesa da Câmara, não serão admitidas que aumentem despesas previstas,
ressalvado o disposto na parte final do inciso anterior deste artigo, se assinada pela metade mais um dos membros da
Câmara.
§ 1º. a iniciativa popular será exercida pela apresentação, à Câmara Municipal, de Projeto de Lei subscrito por no
mínimo 5% (cinco por cento) dos eleitores inscritos no Município, contendo assunto de interesse específico do
município, da cidade ou de bairros.
I. a proposta popular deverá ser articulada, exigindo-se, para o seu recebimento pela Câmara, a identificação dos
assinantes, mediante identificação do número do respectivo título eleitoral, tendo a informação do número total de
eleitores do bairro, da cidade ou do Município;
II. a tramitação dos projetos de lei de iniciativa popular obedecerá às normas relativas ao processo legislativo;
III. caberá ao Regimento Interno da Câmara assegurar e dispor sobre o modo pelo qual os projetos de iniciativa popular
serão defendidos na Tribuna da Câmara.
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Leis:
Art. 47. São objetos de Leis Complementares as seguintes matérias:
Parágrafo único – As Leis Complementares serão aprovadas pelo voto favorável da maioria absoluta dos membros da
Câmara, assim definida a maioria constituída pela metade mais um dos Vereadores, aproximado o resultado para o
número inteiro seguinte.
Art. 48. As Leis delegadas serão elaboradas pelo Prefeito Municipal, que deverá solicitar a delegação à Câmara
Municipal e só será aprovada com 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara.
§ 1º. Não serão objeto de delegação os atos de competência privada da Câmara Municipal e a legislação sobre planos
plurianuais, orçamento e diretrizes orçamentárias.
§ 2º. A delegação ao Prefeito Municipal terá a forma de decreto legislativo da Câmara Municipal, que especificará seu
conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º. Se o Decreto Legislativo determinar a apreciação da Lei delegada pela Câmara, esta o fará em votação única,
vedada qualquer emenda.
§ 1º. Revogado.
§ 2º. Revogado.
I. Nos projetos de iniciativa popular e nos de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvados, neste caso, os
Projetos de Leis Orçamentárias;
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Leis:
II. nos projetos sobre a organização do serviço da Câmara de iniciativa privativa da Mesa;
Art. 51. O Prefeito Municipal poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa considerados
relevantes, os quais deverão ser apreciados no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 1º. Decorrido, sem deliberação, o prazo fixado no caput deste artigo, o projeto será obrigatoriamente incluído na
Ordem do Dia, para que se ultime sua votação, sobrestando-se a deliberação sobre qualquer outra matéria, exceto, veto
as leis orçamentárias.
§ 2º. O prazo referido neste artigo não corre no período de recesso da Câmara e nem se aplica aos projetos de
codificação.
Art. 52. O projeto de leis aprovado pela Câmara, de iniciativa do Poder Legislativo, do Poder Executivo e popular, será
pelo Presidente da Câmara, no prazo de 10 (dez) dias úteis, enviado ao Prefeito Municipal que, concordando, o
sancionará no prazo de 15 (quinze) dias úteis.
§ 1º. Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias úteis, o silêncio do Prefeito Municipal importará em sanção.
§ 2º. Se o Prefeito Municipal considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse
público veta-lo-á total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento e
comunicará dentro de 48 (quarenta e oito) horas, ao Presidente da Câmara, os motivos do veto.
§ 3º. O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 4º. O veto será apreciado em sessão única pela Câmara dentro de quinze dias a contar de seu recebimento, podendo
ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores.
§ 5º. O veto somente será rejeitado pela maioria absoluta dos vereadores.
§ 6º. Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, que não flui durante o recesso da Câmara Municipal, o
veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais posições, até sua votação final,
ressalvadas as matérias referidas no caput.
§ 7º. Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito Municipal, em 48 (quarenta e oito) horas, para a sanção.
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(Alterado pela Emenda nº. 07/2008)
§ 8º. Se a lei não for sancionada dentro de 48 (quarenta e oito) horas pelo Prefeito, nos casos dos §§ 1º e 7º, o Presidente
da Câmara Municipal a promulgará e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo
obrigatoriamente.
§ 9º. A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara.
§ 10. No caso do veto parcial, a parte do projeto de lei aprovada com a rejeição do veto será promulgada sob o mesmo
número da Lei original e só vigorará a partir da publicação.
Art. 53. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma
sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.
Art. 54. A Resolução destina-se a regular matéria político-administrativa da Câmara, de sua competência exclusiva, não
dependendo de sanção ou veto do Prefeito Municipal.
Art. 55. O Decreto Legislativo destina-se a regular matéria de competência exclusiva da Câmara que produza efeitos
externos, não dependendo de sanção ou veto do Prefeito Municipal.
Art. 56. O processo legislativo das Resoluções e dos Decretos Legislativos dar-se-á conforme determinado no
Regimento Interno da Câmara, observado no que couber, o disposto nesta Lei Orgânica.
Art. 57. O processo de discussão do projeto de lei de iniciativa popular é integrado, na primeira discussão, pelo uso da
palavra, durante tempo regimental, por eleitor subscritor que for designado pelos demais signatários e previamente
inscrito na Secretaria da Câmara, antes de iniciada a sessão.
§ 1º. Ao eleitor que usar a palavra não será permitido abordar tema estranho à exclusiva defesa do projeto de lei.
§ 2º. O Regimento Interno da Câmara poderá estabelecer, além desses, outros requisitos e condições para o uso da
palavra pelo eleitor designado.
CAPÍTULO III
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
Do Prefeito Municipal
Art. 58. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, com funções políticas, executivas e administrativas, auxiliado por
Secretários Municipais ou ocupantes de Cargos da mesma natureza.
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Leis:
Art. 59. O Prefeito e o Vice-Prefeito serão eleitos simultaneamente, para cada legislatura, por eleição direta, em
sufrágio universal e secreto.
Art. 60. O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia 1º de janeiro do ano subseqüente à eleição, em sessão solene
da Câmara Municipal ou, se esta não estiver reunida, perante a autoridade judiciária competente.
Art. 61. Se até o dia 10 (dez) de janeiro o Prefeito ou Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior devidamente
comprovado e aceito pela Câmara Municipal, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
§ 1º. Enquanto não ocorrer à posse do Prefeito, assumirá o cargo o Vice-Prefeito e, na falta ou impedimento deste, o
Presidente da Câmara Municipal.
§ 2º. No ato de posse e ao término do mandato, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão declaração pública de seus bens, a
qual será transcrita em livro próprio, resumidas em atas e divulgadas para o conhecimento público.
§ 3º. O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pela legislação local, auxiliará o Prefeito
sempre que por ele convocado para missões especiais, o substituirá nos casos de licença e o sucederá no caso de
vacância do cargo.
§ 4º. É conferido ao Prefeito eleito, após quinze dias da proclamação dos resultados oficiais das eleições, o direito de
vista em toda a documentação, máquinas, veículos, equipamentos e instalações da Prefeitura, para tomar ciência da real
situação em que o Município se encontra para fins de planejamento de sua gestão.
§ 5º. A investidura do Vice-Prefeito em Secretaria Municipal não impedirá as funções previstas no parágrafo anterior.
§ 6º. O Vice-Prefeito não poderá se recusar a substituir o Prefeito, sob pena de extinção do mandato.
Art. 62. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância dos respectivos cargos, será chamado ao
exercício do cargo de Prefeito o Presidente da Câmara.
Parágrafo único – O Presidente da Câmara Municipal não poderá se recusar a assumir o cargo de Prefeito, sob pena de
perda de seu cargo legislativo, salvo se do exercício resultar incompatibilidade eleitoral, caso em que, sendo candidato a
outro cargo eletivo, terá que renunciar ao cargo da Mesa da Câmara, no mesmo prazo fixado em lei para
desincompatibilização.
Seção II
Das Proibições
Art. 63. Desde a sua posse, sob pena de perda de seus mandatos, o Prefeito e o Vice-Prefeito, não poderão:
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Leis:
(Alterado pela Emenda nº. 08/08)
I. firmar ou manter contrato com o Município ou com suas autarquias, empresas públicas, sociedades de economia
mista, fundações ou empresas concessionárias de serviço público municipal;
II. aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os que seja demissível “ad nutum”, na
Administração Pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público, aplicando-se nesta
hipótese, o disposto no artigo 38 da Constituição Federal;
IV. patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades mencionadas no inciso I deste artigo;
V. ser proprietário, diretor ou controlador de empresa que goze de favor decorrente de contrato celebrado com o
Município ou nela exercer função remunerada;
Art. 63-A. O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servidores municipais, bem como as pessoas ligadas a
qualquer deles por patrimônio ou parentesco, afim ou consangüíneo até o segundo grau, ou por adoção, não poderão
contratar com o Município, subsistindo a proibição até seis meses após findas as respectivas funções.
Parágrafo único – Não se incluem nesta proibição os contratos cujas cláusulas e condições sejam uniformes para todos
os interessados.
Seção III
Das Licenças
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Leis:
Art. 65. O Prefeito poderá licenciar-se do cargo quando impossibilitado por motivo de doença devidamente
comprovada ou ausentar-se em missão oficial, hipótese em que fará jus a sua remuneração integral
Seção IV
Das Atribuições do Prefeito
III. iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
IV. sancionar, expressa ou tacitamente, as leis aprovadas pela Câmara, fazendo publicá-las, expedindo decretos e
regulamentos para sua fiel execução;
VI. enviar à Câmara Municipal o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual do Município;
VII. Revogado.
IX. remeter mensagem e plano de governo à Câmara Municipal por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a
situação do Município e solicitando as providências que julgar necessárias;
X. prestar anualmente à Câmara Municipal, dentro do prazo legal as contas do município referente ao exercício anterior;
XI. prover e extinguir os cargos, os empregos e as funções públicas municipais, na forma da lei;
XII. desapropriar bens, mediante a expedição de atos de declaração de utilidade ou necessidade pública, ou de interesse
social;
XIII. celebrar convênios com entidades públicas ou particulares, com prévia autorização do poder Legislativo,
remetendo cópia fiel do inteiro teor dos instrumentos respectivos à Câmara Municipal, no prazo de 05 (cinco) dias,
contados da data da assinatura;
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Leis:
(Alterado pela Emenda nº. 08/08)
XIV. prestar à Câmara, dentro de 30 (trinta) dias, as informações solicitadas, podendo o prazo ser prorrogado, a pedido,
pela complexidade da matéria ou pela dificuldade de obtenção dos dados solicitados;
XV. publicar, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária;
XVI. colocar à disposição da Câmara, dentro de dez dias de sua requisição, as quantias que devam ser despendidas de
uma só vez e, até o dia 20 (vinte) de cada mês, os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias,
compreendendo os créditos suplementares e especiais;
XVII. solicitar o auxílio das forças policiais para garantir o cumprimento de seus atos, bem como fazer uso da guarda
municipal, na forma da lei;
XVIII. decretar calamidade pública e situação de emergência quando ocorrerem fatos que justifiquem;
XX. fixar as tarifas dos serviços públicos concedidos e permitidos, bem como daqueles explorados pelo próprio
Município, conforme critérios estabelecidos na legislação municipal;
XXI. requerer à autoridade competente a prisão administrativa de servidor público municipal omisso ou remisso na
prestação de contas do dinheiro público;
XXII. superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem como a guarda e a aplicação da receita, autorizando as
despesas e os pagamentos, dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos autorizados pela Câmara;
XXIII. aplicar as multas previstas na legislação e nos contratos ou convênios, bem como relevá-las quando for o caso;
XXIV. realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e com membros da comunidade;
XXV. resolver sobre os requerimentos, as reclamações ou as representações que lhe forem dirigidos;
XXVI. contrair empréstimos e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização da Câmara;
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Leis:
XXX. alienar bens imóveis, mediante prévia e expressa autorização da Câmara Municipal;
XXXI. conceder, permitir ou autorizar o uso dos bens municipais por terceiros, nos termos da lei;
XXXII. conceder ou permitir, na forma da lei, a execução de serviços públicos por terceiros;
XXXIV. fixar os preços dos serviços públicos, observados os critérios estabelecidos em lei;
XXXV. remeter a Câmara Municipal, até o dia 20 de cada mês, as parcelas das dotações orçamentárias que devem ser
despendidas por duodécimo;
XXXVI. abrir crédito extraordinário nos casos de calamidade pública, comunicando o fato à Câmara Municipal, nos
termos da lei;
XXXIX. determinar a abertura de sindicância e a instauração de inquérito administrativo, contra servidor público do
município;
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Leis:
§ 1º. O Prefeito Municipal poderá delegar as atribuições previstas nos incisos XIII, XXII, XXIII e XXV deste artigo.
§ 2º. O Prefeito Municipal poderá, a qualquer momento segundo seu único critério, avocar a si a competência delegada.
§ 3º. O Prefeito Municipal encaminhará à Câmara, até 15 (quinze) de abril, a prestação de contas, bem como os
balanços do exercício findo, encaminhar aos órgãos competentes os planos de aplicação e as prestações de contas
exigidas em lei.
§ 4º. Conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas orçamentárias e do plano de
distribuição prévia e anualmente aprovado pela Câmara.
Seção V
Da Transição Administrativa
Art. 67. Até 30 (trinta) dias antes das eleições municipais, o Prefeito Municipal deverá preparar, para entregar ao
sucessor e para publicação imediata, relatório da situação da Administração Municipal que conterá, entre outras,
informações atualizadas sobre:
I. dívidas do Município, por credor, com datas dos respectivos vencimentos inclusive das dívidas a longo prazo e
encargos decorrentes de operações de créditos de qualquer natureza;
II. medida necessária à regularização das contas municipais perante o Tribunal de Contas ou órgão equivalente se for o
caso;
III. prestação de contas de convênios celebrados com organismos da União e do Estado, bem como do recebimento de
subvenções ou auxílios;
V. estado dos contratos de obras e serviços com execução ou apenas formalizados, informando sobre o que foi realizado
e pago e o que há por executar e pagar, com os prazos respectivos;
VI. transferências a serem recebidas da União e do Estado por força constitucional ou de convênio;
VII. projetos de leis de iniciativa do Poder Executivo em Curso na Câmara Municipal, para permitir que a nova
administração decida quanto à conveniência de lhes dar prosseguimento, acelerar seu andamento ou retirá-los;
VIII. situação dos servidores do Município, seu custo, quantidade e órgãos em que estão lotados e em exercício.
Art. 68. É vedado ao Prefeito Municipal assumir, por qualquer forma, compromissos financeiros para execução de
programas ou projetos após o término do seu mandato, não previstos na legislação orçamentária.
§ 1º. o disposto neste artigo não se aplica nos casos comprovados de calamidade pública.
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Leis:
§ 2º. serão nulos e não produzirão nenhum efeito os empenhos e atos praticados em desacordo nesse artigo, sem
prejuízo da responsabilidade do Prefeito Municipal.
Art. 68-A. O atual Prefeito e Presidente da Mesa da Câmara constituirão, nos órgãos que dirigem, uma Comissão de
Inventário que terá a finalidade de levantar o inventário dos bens patrimoniais, móveis e imóveis, e dos documentos e
valores que deverão ser entregues ao novo titular eleito.
(Acrescentado pela Emenda nº. 08/08)
Art. 68-B. A Comissão de que trata o artigo anterior deverá ser instalada com antecedência mínima de 10 (dez) dias
úteis em relação à data por lei estabelecida para a posse e transmissão do cargo – 1º de janeiro do exercício subseqüente
àquele em que ocorreram as eleições.
Art. 68-C. Comporão a Comissão de Inventário servidores da respectiva Prefeitura ou Câmara Municipal, devendo ser
a mesma presidida por membro escolhido pelo atual titular.
Parágrafo único – Deverá ainda participar da Comissão, na qualidade de membro, um ou mais representantes do
Prefeito eleito, se este o indicar até a data prevista no art. 68 B.
Art. 68-D. Além do levantamento dos bens patrimoniais, móveis e imóveis, caberá ainda à Comissão de Inventário
providenciar:
b) o levantamento dos contratos e convênios a serem executados e pagos no exercício subseqüente àquele em que se
deram as eleições;
c) a relação de processos e papéis a regularizar, com registro de sua natureza, indicação dos responsáveis e valores
respectivos;
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Leis:
d) a relação dos documentos existentes em cofre;
§ 2º - No caso do Presidente da Câmara, acrescentar-se-á às relações e instalações referidas no parágrafo 1º deste artigo
os seguintes dados:
Art. 68-E. Concluídos os trabalhos da Comissão, o Presidente e demais membros rubricarão todas as peças e relações
produzidas, que passarão a fazer parte integrante do Termo de transmissão de Cargo.
Seção VI
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito Municipal
Art. 69. O Prefeito Municipal, por intermédio de ato administrativo, estabelecerá as atribuições dos seus auxiliares
diretos, definindo-lhes competências, deveres e responsabilidades.
Art. 70. Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal são solidariamente responsáveis, junto com este, pelos atos que
assinarem, ordenarem ou praticarem.
Art. 71. Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal deverão fazer declaração publica de bens no ato de sua posse em
cargo ou função pública municipal e quando de sua exoneração.
Seção VII
Da Consulta Popular
Art. 72. O Prefeito Municipal poderá realizar consultas populares para decidir sobre assuntos de interesse específico do
Município, de bairro ou de distrito, cujas medidas deverão ser tomadas diretamente pela Administração Municipal.
Art. 73. A consulta popular poderá ser realizada sempre que a maioria absoluta dos membros da Câmara ou pelo menos
5% do eleitorado inscrito no Município, no bairro ou no distrito, com a identificação do título eleitoral, apresentar
proposição nesse sentido.
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Leis:
Art. 74. A votação será organizada pelo Poder Executivo no prazo de dois meses após a apresentação da proposição,
adotando-se cédula oficial que conterá as palavras SIM e NÃO, indicando, respectivamente, aprovação ou rejeição da
proposição.
§ 1º. A proposição será considerada aprovada se o resultado lhe tiver sido favorável pelo voto da maioria dos eleitores
que compareceram às urnas, em manifestação a que se tenham apresentado pelo menos 50% da totalidade dos eleitores
envolvidos.
§ 3º. É vedada a realização de consultas populares nos 2 (dois) meses que antecede as eleições para qualquer nível de
Governo Municipal.
Art. 75. O Prefeito Municipal proclamará o resultado da consulta popular, que será considerado como decisão sobre a
questão proposta, devendo o Governo Municipal, quando couber, adotar as providências legais para sua consecução.
Seção VIII
Da Responsabilidade e das Infrações Político-administrativas
do Prefeito e dos Secretários Municipais
Art. 75-A. São infrações político-administrativas do Prefeito sujeitas ao julgamento pela Câmara dos Vereadores e
sancionadas com a cassação do mandato:
II. impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar dos arquivos da Prefeitura,
bem como a verificação de obras e serviços municipais por comissão de investigação da Câmara ou auditoria,
regularmente instituída;
III. desatender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informação da Câmara, quando feitos e em forma
regular;
IV. retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade;
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Leis:
(Acrescentado pela Emenda nº. 08/08)
VII. praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática;
VIII. omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município, sujeitos à administração
da Prefeitura;
IX. ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em lei, ou afastar-se do Município, por tempo superior
ao permitido em lei, ou afastar-se da Prefeitura, sem autorização da Câmara dos Vereadores;
Art. 75–B. O processo de cassação do mandato do Prefeito pela Câmara, por infrações definidas no artigo anterior,
obedecerá ao seguinte rito, se outro não for estabelecido pela legislação estadual:
I. a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a exposição dos fatos e a indicação das
provas. Se o denunciante for Vereador, ficará impedido de votar sobre a denúncia e de integrar a Comissão processante,
podendo, todavia, praticar todos os atos de acusação. Se o denunciante for o Presidente da Câmara, passará a
Presidência ao substituto legal, para os atos de processo, e só votará se necessário para completar o quorum de
julgamento. Será convocado o suplente do Vereador impedido de votar, o qual não poderá integrar a Comissão
processante;
II. de posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira sessão, determinará sua leitura e consultará a Câmara
sobre o seu recebimento. Decidido o recebimento, pelo voto da maioria dos presentes, na mesma sessão será constituída
a Comissão processante, com três Vereadores sorteados entre os desimpedidos, os quais elegerão, desde logo, o
Presidente e o Relator;
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Leis:
III. recebendo o processo, o Presidente da Comissão iniciará os trabalhos, dentro de cinco dias, notificando o
denunciado, com a remessa de cópias da denúncia e documentos que a instruírem, para que, no prazo de dez dias,
apresente defesa prévia, por escrito, indique as provas que pretende produzir e arrole testemunhas, até o máximo de dez.
Se estiver ausente no Município, a notificação far-se-á por edital publicado duas vezes, no órgão oficial, com intervalo
de três dias, pelo menos, contado o prazo da primeira publicação. Decorrido o prazo de defesa, a Comissão processante
emitirá parecer dentro de cinco dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da denúncia, o qual, neste caso,
será submetido ao Plenário. Se a Comissão opinar pelo prosseguimento, o Presidente designará, desde logo, o início da
instrução, determinará os atos, diligências e audiências que se fizerem necessários, para o depoimento do denunciado e
inquirição das testemunhas;
IV. o denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente, ou na pessoa de seu procurador, com
a antecedência, pelo menos, de vinte e quatro horas, sendo-lhe permitido assistir as diligências e audiências, bem como
formular perguntas e reperguntas às testemunhas e requerer o que for de interesse da defesa;
V. concluída a instrução, será aberta vista do processo ao denunciado, para razões escritas, no prazo de cinco dias, e
após, a Comissão processante emitirá parecer final, pela procedência ou improcedência da acusação, e solicitará ao
Presidente da Câmara a convocação de sessão para julgamento. Na sessão de julgamento, o processo será lido,
integralmente e, a seguir, os Vereadores que desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo máximo de
quinze minutos cada um, e, ao final, o denunciado, ou seu procurador, terá o prazo máximo de duas horas, para produzir
sua defesa oral;
VI. concluída a defesa, proceder-se-á tantas votações nominais, quantas forem as infrações articuladas na denúncia.
Considerar-se-á afastado, definitivamente, do cargo o denunciado que for declarado, pelo voto de dois terços, pelo
menos, dos membros da Câmara, incurso em qualquer das infrações especificadas na denúncia. Concluído o
julgamento, o Presidente da Câmara proclamará imediatamente o resultado e fará lavrar ata que consigne a votação
nominal sobre cada infração, e, se houver condenação, expedirá o competente Decreto Legislativo de cassação do
mandato de Prefeito. Se o resultado da votação for absolutório, o Presidente determinará o arquivamento do processo.
Em qualquer dos casos, o Presidente da Câmara comunicará à justiça Eleitoral o resultado;
VII. o processo, a que se refere este artigo, deverá estar concluído dentro de noventa dias, contados da data em que se
efetivar a notificação do acusado. Transcorrido o prazo sem julgamento, o processo será arquivado, sem prejuízo de
nova denúncia ainda que sobre os mesmos fatos.
TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
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Art. 76. A administração pública municipal direta e indireta de qualquer dos Poderes do município obedecerá aos
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência nos termos da Constituição Federal e,
também, ao seguinte:
I. os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em
lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II. as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
IV. o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
V. a Lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os
critérios de sua admissão;
VI. a Lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público;
VII. é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de
pessoal do serviço público municipal;
VIII. o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado os casos
previstos pela Constituição Federal;
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IX. é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários,
observado em qualquer caso o disposto pela Constituição Federal;
§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverão ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.
§ 2º. Os atos de improbidade administrativa importarão à suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei e pela Constituição
Federal, sem prejuízo da ação penal cabível.
Art. 76-A. A Administração Pública Municipal direta e indireta, nos termos instituídos pela Constituição Federal, será
exercida pelo Prefeito e auxiliado pelos ocupantes de cargos integrantes de órgãos de administração superior criados na
forma da Lei.
Art. 76-B. A investidura em cargo ou emprego público municipal dependerá de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, nas formas previstas
pela Constituição Federal e em Lei Municipal, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração:
I. o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
II. durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou
de provas e títulos serão convocados com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego na
carreira.
Parágrafo único - A não observância do disposto nos incisos I e II implicará a nulidade do ato e a punição da
autoridade responsável, nos termos da lei.
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CAPÍTULO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS
Art. 77. O regime jurídico dos servidores da Administração Pública Municipal, direta e indireta, de qualquer dos
Poderes será regulamentado por Lei, observada a iniciativa privativa de cada Poder, princípios e normas da Constituição
Federal e desta Lei Orgânica.
§ 1º. A Lei assegurará aos servidores da administração direta e indireta isonomia de vencimentos para cargos de
atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder ou entre servidores do Poder Executivo e Legislativo, ressalvadas
as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.
I. vencimentos ou proventos não inferiores ao salário mínimo, sendo esse fixado em Lei Federal com reajustes
periódicos;
III. décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
V. salário-família para os dependentes, no mínimo, de cinco por cento do valor do salário mínimo.
VI. duração da jornada de trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais, facultadas a
compensação de horário e a redução de jornada.
VIII. remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinqüenta por cento) à do normal;
IX. gozo de férias anuais remuneradas, com, pelo menos um terço a mais do que a remuneração normal, vedada a
contagem em dobro.
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Leis:
X. licença, remunerado, de cento e vinte dias à gestante;
XIII. redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XIV. adicional de remuneração paras as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XV. proibição de diferenças de salário, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor
ou estado civil;
XVII. direito de greve cujo exercício se dará nos termos e limites definidos em lei complementar federal;
XX. Revogado;
XXI. proibição de qualquer discriminação com relação a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de
deficiência.
Art. 77-A. O Município instituirá conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por
servidores designados pelos respectivos Poderes.
§ 1º. A fixação dos padrões de vencimentos e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:
(Acrescentado pela Emenda nº. 09/08)
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§ 2º. Lei municipal disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas
correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e
produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público,
inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.
Art. 78. O Servidor Público Municipal será aposentado nos termos da Constituição Federal, desta Lei Orgânica e do
Estatuto do Servidor Público.
Art. 79. O Servidor Público Municipal, em exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I. tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;
II. investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua
remuneração;
III. investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo,
emprego ou função, sem prejuízo de remuneração do cargo eletivo e, não havendo compatibilidade, será aplicada a
norma do inciso anterior;
IV. em qualquer caso que exija o afastamento para exercício do mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado
para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V. para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício
estivesse.
Art. 80. São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso público.
I. são considerados estáveis os servidores públicos municipais, cujo ingresso não seja conseqüente de concurso público
e que, à data da promulgação da Constituição Federal, que completaram pelo menos, cinco anos continuados de
exercício de função pública municipal.
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II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III. mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de Lei complementar, assegurada ampla
defesa.
§ 2º. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado e o eventual ocupante da vaga,
se estável, reconduzido ao cargo de origem ou aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, se não estável será demitido sem direito a indenização
§ 3º. Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada até seu
adequado aproveitamento em outro cargo.
Art. 81. É livre a associação profissional ou sindical do Servidor Público Municipal, de qualquer dos Poderes, na forma
da Lei Federal, observando o seguinte:
I. haverá uma só associação profissional ou sindical para a mesma categoria de servidores públicos municipais da
administração direta e indireta, de qualquer dos Poderes do Município, cujo regime jurídico seja estatutário ou não;
II. é assegurado o direito de filiação dos servidores profissionais liberais da área de saúde à associação sindical de sua
categoria;
III. Revogado;
IV. ao sindicato dos Servidores Públicos Municipais cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da
categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;
V. a Assembléia Geral fixará a contribuição que será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da
representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
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Leis:
VII. é obrigatória a participação do sindicato nas negociações coletivas de trabalho;
VIII. o servidor aposentado tem direito à votação e ser votado no sindicato da categoria;
Art. 82. O direito de greve, assegurado aos servidores públicos municipais de qualquer dos Poderes, não se aplica aos
que exercem funções em serviços de atividades essenciais, assim definidas em lei.
Art. 83. A Lei disporá, em caso de greve, sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
Art. 84. O Município poderá instituir contribuição cobrada de seus servidores, para custeio, em benefícios destes, de
sistemas de previdência e assistência social.
Art. 85. O Município poderá consorciar-se com os outros Municípios ou estabelecer convênio com a União e/ou Estado
para prover a seguridade social dos seus funcionários.
Art. 86. Pessoas portadoras de deficiências, terão assegurados, cargos e empregos na Administração Municipal em
percentual nunca inferior a 10% (dez por cento), devendo os critérios do seu preenchimento serem definidos em Lei
Municipal.
Parágrafo único – Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critério de admissão do trabalhador
portador de deficiência.
Art. 86-A. Nenhum servidor poderá ser diretor ou integrar conselho de empresa fornecedora ou que realize qualquer
modalidade de contrato com o Município, sob pena de demissão.
Art. 86-B. Ao servidor municipal é assegurada a percepção de auxílio para alimentação, transporte e auxilio a
educação, nas condições que a lei estabelecer.
Art. 86-C. É vedada a participação de servidor público no produto da arrecadação de tributos e multas, dívida ativa e
ônus da sucumbência.
Art. 86-D. A Lei de Diretrizes Orçamentárias disporá sobre a política salarial aplicável aos servidores municipais, com
obrigatória previsão da periodicidade dos reajustes com índices nunca inferiores aos da inflação.
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Art. 86-E. Os servidores eleitos, membros e suplentes, para os cargos de direção sindical, ficam assegurados
estabilidade no emprego durante o mandato e um ano após o término do mesmo mandato.
Art. 86-F. Fica assegurado ao servidor ou funcionário público eleito para ocupar cargo na Diretoria Executiva no
sindicato da categoria, o direito de afastar-se de suas funções administrativa durante o tempo em que durar o mandato,
recebendo seus vencimentos e vantagens nos termos da Lei.
§ 2º. É assegurada a participação dos servidores públicos municipais, por eleição, nos colegiados da administração
pública em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.
SEÇÃO I
DAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS MUNICIPAIS
Art. 86-G. As obras públicas municipais serão executadas pela Prefeitura Municipal, por administração direta ou por
administração indireta, sempre na conformidade com Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado e mediante licitação.
Art. 86-H. O Município prestará diretamente, ou sob regime de permissão ou concessão, sempre por meio de licitação,
os serviços públicos de sua competência, disciplinando e organizando-os mediante lei que disporá sobre:
I. o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial do seu contrato e de
sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão de concessão ou permissão;
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Leis:
III. a política tarifária;
Art. 86-I. É vedada à administração direta e à indireta a contratação de serviços e obras com a empresa que não
atendam às normas relativas à saúde, segurança do trabalho e a proteção do meio ambiente, nos termos da Lei.
(Acrescentado pela Emenda nº. 09/08)
Art. 86-J. Os preços dos serviços públicos e de utilidade pública serão fixados pelo Prefeito, nos termos da Lei.
Art. 86-L. As obras e serviços de grande vulto, que envolvam endividamento considerável e impliquem em
significativa alteração do aspecto da cidade, com reflexos sobre a vida e os interesses da população, serão submetidos a
plebiscito, a critério da Câmara Municipal, por deliberação da maioria absoluta dos Vereadores.
CAPÍTULO III
DOS ATOS MUNICIPAIS
Art. 87. A publicação das leis e dos atos municipais far-se-á em órgão oficial ou, não havendo, em órgão de imprensa
local, ou por afixação em local próprio e de acesso público, na sede da Prefeitura Municipal ou da Câmara Municipal.
Art. 88. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, guardando o sentido de prestação de contas, dela não podendo constar
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, ainda que
custeada por entidade privada.
§ 1º. A publicação dos atos não normativos, pela imprensa, poderá ser resumida.
§ 2º. A escolha do órgão de imprensa particular para divulgação dos atos municipais será feita por meio de licitação em
que se levarão em conta, além dos preços, as circunstâncias de periodicidade, tiragem e distribuição, na forma da lei.
§ 3º. Semestralmente, a administração direta e indireta publicará, no órgão oficial no Município, quando houver, ou no
local de costume, relatórios das despesas realizadas com a propaganda e publicidade dos atos, programas, obras,
serviços e campanhas, especificando os nomes dos veículos de divulgação.
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Leis:
§ 4º. A lei estabelecerá prazos de prescrição para ilícitos administrativos que causem danos financeiros ou econômicos
ao erário, praticados por qualquer agente, servidor ou não, sem prejuízo da respectiva ação penal e de ressarcimento.
§ 5º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviços públicos, responderão pelos
danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos
casos de dolo ou culpa, quando:
I. subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, com recursos pertencentes aos cofres públicos, quer pela imprensa,
rádio, televisão, serviço de alto falante ou qualquer outro meio de comunicação, propaganda política-partidária, ou fins
estranhos à administração.
II. promover ou manter publicidade de atos, programas, obras, eventos, serviços ou campanhas de órgãos públicos que
não tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social, assim como qualquer publicidade de qual constem
nomes, símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
I. mediante decreto, numerado, em ordem cronológica, autorizado em lei, quando se trata de:
a) regulamentação de lei;
d) declaração de utilidade pública ou de interesse social para efeito de desapropriação ou servidão administrativa;
f) definição da competência dos órgãos e das atribuições dos servidores da Prefeitura, não privativas de lei;
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Leis:
j) permissão para a exploração de serviços públicos e para uso de bens municipais;
l) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos administrados, não privativos da lei;
a) provimento e vacância de cargos públicos e demais atos de efeito individual relativos aos servidores municipais;
g) outros atos que, por sua natureza ou finalidade, não sejam objeto de lei ou decreto.
Parágrafo único – Poderão ser delegados os atos do inciso II deste artigo.
CAPÍTULO IV
DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Seção I
Dos Princípios Gerais
II. taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização efetiva ou potencial, de serviços públicos
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição;
§ 1º. Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do
contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,
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Leis:
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte.
§ 3º. A legislação municipal sobre a matéria tributária respeitará as disposições da Lei Complementar Federal:
a) definição de tributos e suas espécies, bem como fatos geradores, bases de cálculos e contribuições de impostos;
Seção II
Das Limitações do Poder de Tributar
Art. 91. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado ao Município:
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Leis:
I. exigir ou aumentar tributo sem Lei que o estabeleça;
II. instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer
distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica
dos rendimentos, títulos ou direitos;
a) em relação a fato gerador ocorrido antes do início da vigência da Lei que os houver instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.
V. estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens por meios de tributos intermunicipais, ressalvadas a cobrança de
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Município;
c) patrimônio, renda ou serviços de partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades judiciais dos
trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da
lei;
VII. estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.
§ 1º. A vedação do inciso VI, alínea “a”, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas
decorrentes.
§ 2º. As vedações do inciso VI, alínea “a” e a do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços
relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados ou
que haja contra prestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da
obrigação de pagar imposto relativo ao bem imóvel;
§ 3º. As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c”, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços
relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
§ 4º. A Lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidem sobre
mercadorias e serviços.
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Leis:
§ 5º. Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária, exceto em caso de calamidade pública ou de grande
relevância social, só poderá ser concedida mediante lei.
Seção III
Dos Impostos do Município
Art. 92. Compete ao Município instituir impostos sobre:
II. transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III. Revogado.
IV. serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência do Estado definida em Lei Complementar
Federal que poderá excluir da incidência em se tratando de exportações de serviços para o exterior.
§ 1º. Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, II da Constituição Federal, o imposto
previsto no inciso I poderá:
a) não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de
capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, salvo se, nesses casos a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens
ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
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Leis:
§ 3º. Em relação ao imposto previsto no inciso IV, cabe à Lei Complementar:
(Alterado pela Emenda nº. 10/08)
§ 4º. Revogado
Art. 92-A. A receita municipal constituir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, da participação em tributos da
União e do Estado, dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios e da utilização de seus bens, serviços,
atividades e de outros ingressos.
Seção IV
Das Receitas Tributárias Repartidas
I. o produto de arrecadação do Imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza incidente, na fonte,
sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por ele, suas autarquias e pelas fundações que instituir ou manter;
II. 50% (cinqüenta por cento) do produto da arrecadação do Imposto da União sobre a propriedade territorial rural
relativamente aos imóveis neles situados, na forma do inciso II, do art. 158 da Constituição Federal;
III. 50% (cinqüenta por cento) do produto da arrecadação do Imposto do Estado sobre a propriedade de veículos
automotores licenciados em seu território;
IV. a sua parcela de 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicações, ICMS, na forma de parágrafo único deste artigo;
V. a sua parcela dos 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento) do produto da arrecadação dos impostos
sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, através do Fundo de Participação dos
Municípios em transferências mensais na proporção do índice apurado pelo Tribunal de Contas da União;
VI. a sua parcela dos 25% (vinte e cinco por cento) relativa aos 10% (dez por cento) que o Estado receberá da União do
produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, na forma do parágrafo único deste artigo.
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Leis:
Parágrafo único – A lei estadual que dispuser sobre a participação tributária do ICMS assegurará, no mínimo, que três
quartas partes serão na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas
prestações de serviços realizados em seu território.
I. definir valor adicionado para fins no disposto no art. 93, parágrafo único;
II. estabelecer normas sobre a entrega dos recursos, especialmente sobre os critérios de rateio dos fundos de que trata o
art. 93, V, objetivando promover o equilíbrio socioeconômico entre o Estado e o Município;
III. dispor sobre o acompanhamento pelo Município do cálculo das quotas e da liberação das participações previstas no
art. 93.
Parágrafo único – O Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das quotas referentes aos tribunais de participação
a que alude o inciso II.
Art. 94-A. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos atribuídos ao Município nesta
Seção, neles compreendidos os adicionais e acréscimos relativos a impostos.
Parágrafo único – A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega de
recursos.
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Leis:
Art. 94-B. Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela Prefeitura, sem prévia
notificação.
§ 1º. Considera-se notificação a entrega do aviso de lançamento no domicílio fiscal do contribuinte, nos termos da
fiscalização federal pertinente.
§ 2º. Do lançamento do tributo, cabe ao Prefeito, assegurado para sua interposição, o prazo de quinze dias contados da
notificação.
Art. 94-C. A despesa pública atenderá os princípios estabelecidos na Constituição da República, na Legislação Federal
aplicável e nas demais normas de direito financeiro.
Art. 94-D. Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível e crédito votado pela
Câmara, salvo a que ocorrer por conta de crédito extraordinário.
Art. 94-E. As disponibilidades de caixa do Município, de suas autarquias e fundações e das empresas por ele
controladas serão depositadas em instituições financeiras oficiais, salvos os casos previstos em lei, podendo ser
aplicados no mercado aberto.
Art. 95. O Prefeito divulgará até o último dia do mês subseqüente ao da arrecadação, o montante de cada um dos
tributos arrecadados e os recursos recebidos.
CAPÍTULO V
DAS FINANÇAS PUBLICAS
I. o plano plurianual;
§ 1º. A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá as diretrizes, os objetivos e metas da Administração Municipal
direta e indireta, abrangendo os programas de manutenção e expansão das ações de governo, e nenhum investimento,
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Leis:
cuja execução ultrapasse o exercício financeiro, poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual ou sem lei
que autorize a inclusão.
III. os ajustamentos do Plano Plurianual decorrentes de reavaliação da realidade econômica e social do Município;
b) critérios e forma de licitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas no art. 9º e no inciso II do § 1º do
art. 31 da Lei Complementar nº.. 101/2000;
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Leis:
c) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos;
§ 3º. O Poder Executivo publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da
execução orçamentária.
§ 4º. Os Planos de programas municipais, distritais, de bairros, regionais e setoriais previstos nesta Lei Orgânica serão
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pela Câmara Municipal, após discussão com entidades
representativas da comunidade.
I. o orçamento fiscal referente aos Poderes Legislativo e Executivo, seus fundos, órgãos e entidades da administração
direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal, estimando as receitas do
Tesouro Municipal;
II. o orçamento de investimento das empresas em que o Município direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto;
III – a proposta de lei orçamentária será acompanhada de demonstrativo do efeito sobre receitas e despesas decorrentes
de isenções, anistias, remissões e benefícios de natureza financeira e tributária;
§ 6º. Os orçamentos previstos no § 5º, incisos I e II deste artigo compatibilizados com o plano plurianual, terão, entre
suas funções, o de reduzir desigualdades entre distritos, bairros e regiões, segundo critério populacional.
§ 7º. A lei orçamentária anual não contará dispositivos estranhos à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo, na proibição, a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação da receita, nos termos da lei.
§ 7º-A. O Poder Legislativo, através do seu Presidente, poderá, por meio de decreto, suplementar as dotações
orçamentárias deste Poder, por anulação ou remanejamento de dotações sem alterar os valores globais consignados na
lei de orçamento.
§ 8º. Obedecerão às disposições de Lei Complementar Federal específica a legislação municipal referente a:
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Leis:
I. exercício financeiro;
II. vigência, prazos, elaboração e organização do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei
Orçamentária Anual;
III. normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como instituição de fundos.
§ 9º. O Município poderá instituir dotações orçamentárias para repasse a instituição dirigida por seus funcionários e
servidores, para o custeio de sistema de previdência e/ou assistência social.
Art. 97. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às Diretrizes Orçamentárias e a proposta do Orçamento Anual
serão apreciados pela Câmara Municipal na forma do Regimento Interno, respeitados os dispositivos deste artigo.
I. examinar e emitir parecer sobre os projetos e propostas referidos neste artigo sobre as contas apresentadas anualmente
pelo Prefeito;
II. examinar e emitir parecer sobre planos e programas municipais, distritais, de bairros, regionais e setoriais previstos
nesta Lei Orgânica e exercer acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais
Comissões da Câmara Municipal criadas de acordo com o artigo 29.
§ 2º. As emendas só serão apresentadas perante a comissão, que sobre elas emitirá parecer escrito.
§ 3º. As emendas à proposta do orçamento anual ou projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
II. indiquem os recursos, necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que
incidam sobre:
§ 4º. As emendas ao projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o
Plano Plurianual.
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Leis:
§ 5º. O Prefeito poderá enviar mensagens à Câmara Municipal para propor modificações dos projetos de propostas a
que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão, da parte cuja alteração é proposta.
§ 6º. Não enviados em prazo previsto em Lei Complementar Federal e nesta Lei Orgânica, a comissão permanente de
orçamento e finanças elaborará, nos 30 (trinta) dias seguintes, os projetos e propostas de que trata este artigo.
§ 7º. Aplicam-se aos projetos e propostas mencionadas neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta sessão, às
demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição da proposta do orçamento anual, ficarem sem
despesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com
prévia e específica autorização legislativa.
Art. 97-A. Os Projetos de Leis que trata do Plano Plurianual, de Diretrizes Orçamentárias e da proposta Orçamentária
anual, para o exercício subseqüente, de que trata esta Lei Orgânica obedecerão, para encaminhamento e apreciação, os
seguintes prazos:
a) o Plano Plurianual, com a entrada na Câmara até o dia 30 de abril e devolução para sanção até o dia 30 de junho do
mesmo ano;
b) as Diretrizes Orçamentárias, com entrada até o dia 15 de agosto e devolução até o dia 30 de setembro do mesmo ano;
c) o orçamento anual, com entrada até o dia 31 de outubro e devolução até o dia 15 de dezembro do mesmo ano.
a) as Diretrizes Orçamentárias, com entrada até o dia 15 de maio e devolução até o dia 30 de junho de cada ano;
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§ 1º. A Câmara só entrará em recesso após aprovação do projeto de lei orçamentária anual;
§ 2º. Os prazos previstos neste artigo não colidirão com os prazos consignados em lei complementar federal;
II. a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;
III. a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares e especiais com a finalidade precisa, aprovadas pela Câmara Municipal por maioria
absoluta;
IV. a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesas, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação
dos impostos a que se refere o art. 69, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde e para a
manutenção e desenvolvimento do ensino, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, e 212 da
Constituição Federal, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no artigo
96, § 7º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
V. a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa, por maioria absoluta, e sem
indicação dos recursos correspondentes;
VI. a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de
um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa, por maioria absoluta;
IX. a instituição de fundos de qualquer natureza sem prévia autorização legislativa, por maioria absoluta.
§ 1º. Nenhum investimento de cuja execução ultrapasse a um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão no Plano Plurianual ou sem Lei que autorize a inclusão, sob pena de crime contra Administração.
§ 2º. Os créditos suplementares, especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados.
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Leis:
(Alterado pela Emenda nº. 11/08)
§ 3. A abertura de créditos extraordinários somente será admitida para atender as despesas imprevisíveis e urgentes,
decorrentes de calamidades públicas, decretadas pelo Prefeito, observado o disposto no art. 66, XVIII, desta lei.
§ 4º. É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se refere o art. 92, e dos recursos de
que trata o art. 93, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débito para com esta.
Art. 99. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais
destinados à Câmara Municipal, ser-lhe-ão entregues até o dia 20 (vinte) de cada mês, sob forma de duodécimos, sob
pena de responsabilidade do Chefe do Executivo.
Art. 100. A despesa com o pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder sessenta por cento da receita
corrente líquida, só se admitindo pessoal se houver dotação orçamentária suficiente e prévia autorização legal.
II. Revogado.
§ 1º. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração de estruturas de
carreiras, bem como a admissão de pessoal a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal, só poderão ser feitas:
I. se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos
delas decorrentes;
II. se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades
de economia mista.
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§ 2º. Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computados as despesas:
§ 3º. A repartição dos limites globais desse artigo não poderá exceder, salvo se Lei Complementar Federal dispuser o
contrário, os seguintes percentuais:
I. 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluindo o Tribunal de Contas, quando houver;
Art. 100-A. O Poder Legislativo encaminhará ao Setor de Planejamento e Orçamento, até o dia 30 de julho, sua
respectiva proposta orçamentária, exclusivamente para efeito de consolidação na proposta de orçamento do Município,
não cabendo qualquer tipo de análise ou apreciação de seus aspectos de mérito e conteúdo, atendidos os princípios
constitucionais, estabelecidos a esse respeito.
Parágrafo único – Fica assegurado ao Poder Legislativo Municipal, além da observância do estabelecido na Lei de
Diretrizes Orçamentárias, o limite de despesas estabelecido no art. 29 - A da Constituição Federal, fixado o valor do
repasse a que faz jus em 8% (oito por cento) do valor das receitas efetivamente arrecadadas no exercício financeiro do
ano anterior e que será creditado até o dia 20 (vinte) de cada mês, em forma de duodécimo, independentemente da
proporcionalidade estabelecida entre o valor total das dotações do Poder Legislativo e o orçamento geral do Município.
Art. 100-B. O Poder Executivo fará publicar na imprensa oficial do Município, quando houver, pela internet e no local
de costume:
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Leis:
I. mensalmente, o balancete resumido da receita e das despesas;
III. anualmente, até quinze de março, pelo órgão oficial do Estado, as contas de administração, constituídas do balanço
financeiro, do balanço patrimonial, do balanço orçamentário e demonstração das variações patrimoniais, em forma
sintética;
IV. bimestralmente, até o dia 30 (trinta) subseqüente, o relatório resumido da execução orçamentária de que trata o
artigo 52, da Lei Complementar 101/2000.
V. quadrimestralmente, até 30 (trinta) dias após o encerramento do período a que corresponder, os relatórios de gestão
fiscal de que trata o art. 54, da Lei Complementar 101/2000.
Art. 100-C. Incumbe ao Município, dar a mais ampla divulgação dos balanços, orçamentos, contratos públicos e
concursos.
§ 1º. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios
eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o
respectivo parecer prévio; relatório resumido da Execução Orçamentária e o relatório de gestão fiscal; e as versões
simplificadas desses documentos.
§ 2º. A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização de audiências
públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos planos, leis de diretrizes orçamentárias e orçamentos.
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Leis:
§ 3º. As contas apresentadas pelo Prefeito ficarão disponíveis, durante todo exercício, no respectivo Poder Legislativo e
no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
CAPÍTULO VI
DAS POLITICAS MUNICIPAIS
Seção I
Da Política de Saúde
I. formação de consciência sanitária individual nas primeiras idades, através do ensino primário;
Parágrafo único – Compete ao Município suplementar, se necessário, a legislação federal e a estadual que disponham
sobre a regulamentação, fiscalização e controle das ações e serviços de saúde, que se organizam em sistema único
observados aos preceitos estabelecidos na Constituição Federal.
Art. 102. O Município integra, com a União e o Estado, o Sistema Único Descentralizado de Saúde, cujas ações e
serviços públicos na sua circunscrição territorial, são por ele dirigidos, com as seguintes diretrizes:
I. atendimento integral e universalizado, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços
assistenciais;
§ 1º. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada, obedecidos os requisitos da lei e as diretrizes da política de saúde.
§ 2º. As instituições privadas poderão participar, de forma complementar, do Sistema Único de Saúde, mediante de
direito público ou convênio, tendo preferência às entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos, podendo a lei conceder
isenções, em especial, as que prestem serviços de atendimento aos portadores de deficiência.
§ 3º. É vedado ao Município a destinação de recursos públicos para auxílios e subvenções às instituições privadas com
fins lucrativos.
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Leis:
§ 4º. As ações e serviços de saúde do Município serão desconcentrados nos distritos, onde se formarão conselhos
comunitários de saúde, nos termos da Lei Municipal.
Art. 103. Ao Sistema Único Descentralizado de Saúde, compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
I. controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de
medicamentos, equipamentos imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;
II. executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
VI. fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como as bebidas e água
para consumo humano;
VII. participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos
psicoativos, tóxicos e radioativos;
Art. 104. A ocupação de logradouros públicos somente será permitida após fiscalização do órgão municipal, que
expedirá alvará de licença em que se observará o cumprimento de normas de saúde pública, na forma da lei.
Art. 105. Será constituído um Conselho Municipal de Saúde, órgão deliberativo, composto de representantes das
entidades profissionais de saúde, prestadoras de serviços sindicais, associações comunitárias e gestoras do sistema de
saúde, na forma da lei.
§ 1º. O Conselho Municipal de Saúde, órgão deliberativo e fiscalizador terá sua composição estabelecida por Lei
Municipal e regulamentação definida e instituída pelo próprio Conselho e aprovada por ato do Executivo Municipal.
a) Revogada;
b) Revogada;
c) Revogada;
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Leis:
(Revogada pela Emenda nº. 12/08)
d) Revogada;
§ 2º. Os membros do Conselho Municipal de Saúde serão indicados por critério próprio da entidade que lhe representa e
o seu mandato será estabelecido pela Lei que lhe criou;
§ 3º. São atribuições do Conselho Municipal de Saúde entre outros que a Lei dispuser, discutir e aprovar o plano
Municipal de Saúde definindo prioridades, acompanhar e controlar a execução das ações de saúde inclusive
estabelecendo critérios para a contratação de serviços privados, particular da fiscalização da aplicação dos recursos do
Sistema Único de Saúde destinado ao Município, bem como sua prestação de contas, junto ao Tribunal de Contas dos
Municípios, representar ao Ministério Público em defesa do direito à saúde e nos termos de que dispõe a Constituição
Estadual, proporcionar por todos os meios ao seu alcance o acesso da população à informação em saúde.
§ 4º. O Município aplicará anualmente nunca menos de 15% (quinze por cento) de seu orçamento para manutenção e
desenvolvimento das ações de saúde no Município.
§ 5º. A participação popular nos conselhos comunitários de saúde e em outras formas previstas em lei será gratuita e
considerada serviço social relevante.
Art. 105-A. A inspeção médica e sanitária, nos estabelecimentos de ensino municipal, terá caráter obrigatório.
Art. 105-B. A saúde é um direito de todos os munícipes e dever do Poder Público, assegurada mediante políticas sociais
e econômicas que visem à eliminação do risco de doenças e outros agraves e os acessos universal e igualitário às ações
e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 105-C. As ações de saúde são de relevância pública, devendo sua execução ser feita preferencialmente através de
serviços públicos e, completamente, através de serviços de terceiros.
Parágrafo único – É vedado ao Município cobrar do usuário pela prestação de serviços de assistência à saúde mantidos
pelo Poder Público ou contratados com terceiros.
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Leis:
Art. 105-D. O Município manterá um Fundo de Saúde, regulamentado na forma da lei, financiado com recursos
orçamentários da seguridade social da União, do Estado e do Município, além de outras fontes.
Parágrafo único – O volume de recursos destinados ao Fundo de Saúde será definido na Lei Orçamentária.
Art. 105-E. O Município aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da
aplicação de percentuais calculados sobre o produto de arrecadação dos impostos a que se refere o art. 92 e dos recursos
de que trata o art. 93, desta Lei Orgânica.
Parágrafo único – Para aplicação dos recursos mínimos de que trata esse artigo, observar-se-á o disposto no art. 77 dos
Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.
Seção II
Da Política Educacional, Cultural e Desportiva
Art. 106. O Município estimulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da cultura em geral,
observando o disposto na Constituição Federal.
Art. 107. O Município apoiará e incentivará a valorização, a produção e a difusão das manifestações culturais,
prioritariamente, as diretamente ligadas à sua história, à sua comunidade e aos seus bens, através de:
§ 1º. Ao Município compete suplementar quando necessário, a legislação federal e a estadual dispondo sobre o
desenvolvimento cultural da comunidade.
§ 2º. A administração municipal cabe, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para
franquear sua consulta a quantos dela necessitem.
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Art. 108. A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para o Município, observando o
disposto na Constituição Federal quanto ao seu limite.
Art. 109. Ficam sob a proteção do Município os monumentos, as paisagens naturais notáveis, os documentos, as obras,
os conjuntos e os sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, cultural arquitetônico, paleontológico, ecológico e
científico tombados pelo Poder Público Municipal.
Parágrafo único – Os bens tombados pela União ou pelo Estado merecerão idêntico tratamento, mediante convênio.
Art. 109-A. O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural
municipal, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamentos, desapropriação e outras formas de
acautelamento e preservação.
(Acrescentado pela Emenda nº. 12/08)
Art. 110. O Município promoverá o levantamento e a divulgação das manifestações culturais da memória da cidade e
realizará concursos, exposições e publicações para sua divulgação.
Art. 111. O Município estimulará e apoiará as atividades manuais que expressem a sua cultura, inclusive cuidando da
organização de exposições dentro e fora do Município, como forma de ocupação de mão-de-obra e promoção cultural.
Art. 112. O Município manterá seu sistema de ensino em colaboração com a União e o Estado, atuando,
prioritariamente, no ensino fundamental e pré-escolar, provendo seu território de vagas suficientes para atender à
demanda.
I. 25% (vinte e cinco por cento), no mínimo, do resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências;
§ 2º. Dos recursos referidos no § anterior, inciso I, 40% (quarenta por cento) deles, no mínimo, serão destinados para
pagamentos dos professores, vice e diretores de escolas, a qualquer título.
§ 3º. Os recursos referidos no § 1º deste artigo poderão ser dirigidos, também, às escolas comunitárias, confessionais ou
filantrópicas, na forma da lei, desde que atendidas as prioridades da rede de ensino do Município.
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Leis:
Art. 113. Integra o atendimento ao educando os programas suplementares de material didático escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde.
Art. 114. O sistema de ensino do Município será organizado com base nas seguintes diretrizes:
I. adaptação das diretrizes da legislação federal e estadual às peculiaridades locais, inclusive quanto ao calendário
escolar;
II. manutenção de padrão de qualidade através de controle pelo Conselho Municipal de Educação;
III. gestão democrática, garantindo a participação de entidades da comunidade na concepção, execução controle e
avaliação dos processos educacionais;
Art. 115. Serão criados o Conselho Municipal de Educação e Colegiados Escolares, cuja composição e competência
serão definidas em Lei, garantindo-se a representação da comunidade escolar e da sociedade.
Art. 116. O Município fomentará as práticas esportivas formais e não formais, dando prioridade aos alunos de sua rede
de ensino e à promoção desportiva dos clubes locais.
Art. 117. O Município auxiliará, pelos meios ao seu alcance, as organizações beneficentes, culturais e amadoristas, nos
termos da lei, sendo que as amadoristas e as colegiais terão prioridade no uso de estádios, campos e instalações de
prioridade do Município.
Parágrafo único – Aplicam-se ao Município, no que couber, o disposto no artigo 217 da Constituição Federal.
Art. 118. É da competência comum da União, do Estado e do Município proporcionar os meios de acesso à cultura, à
educação e à ciência.
Art. 119. É vedado ao Município transferir subvenções para entidades desportivas profissionais.
Art. 119-A. O Município fomentará as práticas esportivas formais e não formais, como direito de cada um observados:
II. a lazer ativo como forma de bem-estar e promoção social, saúde, higiene e educação de todas as faixas etárias e
sociais da população;
(Acrescentado pela Emenda nº. 12/08)
III. o estímulo à construção, manutenção e aproveitamento de instalações e equipamentos desportivos, com destinação
de área para atividades desportivas, nos projetos de urbanização, habitacionais e de construção nas escolas;
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Leis:
(Acrescentado pela Emenda nº. 12/08)
IV. instalação de equipamentos adequados à prática de exercícios físicos pelos portadores de deficiência física ou
mental, em centros de criatividade ou em escolas especiais, públicas ou conveniadas.
Art. 120. O Município deverá estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito, em articulação
com o Estado, como também, escolas técnicas em agropecuária.
I. Revogado;
II. Revogado,
III. Revogado;
Art. 120-A. Para o desenvolvimento e desempenho da política de educação para a segurança do transito o município
poderá municipalizar a gestão do transito.
Seção III
Da Política de Assistência Social
V. – Revogado;
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Leis:
Parágrafo único - Aplica-se ao Município, no que couber, o disposto no artigo 5º, da Constituição Federal, e o artigo 4º
da Constituição Estadual.
Art. 122. – Na formulação e desenvolvimento dos programas de assistência social, o Município buscará a participação
das associações representativas da comunidade.
§ 1º. - Caberá ao Município promover e executar as obras que, por sua natureza e extensão, não possam ser atendidas
pelas instituições de caráter privado.
§ 2º. - O plano de assistência social do Município, nos termos que a lei estabelecer, terá por objetivo a correção dos
desequilíbrios do sistema social, visando a um desenvolvimento social harmônico, consoante previsto no art. 203 da
Constituição Federal.
§ 3º. Compete ao Município, suplementar, se for o caso, os planos de previdência social estabelecidos na Lei Federal.
Art. 122-A. As ações na área social serão custeadas na forma do art. 195 da Constituição Federal e organizadas como
base nos seguintes princípios:
Art. 122-B. A assistência social será prestada pelo Município a quem dela necessitar, mediante articulação com os
serviços federais e estaduais congêneres tendo por objetivo:
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Leis:
(Acrescentado pela Emenda nº. 12/08)
VII. a habitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração na vida
comunitária.
I. conceder subvenções a entidades assistenciais privadas, declaradas de utilidade pública, sem fins lucrativos, por Lei
Municipal;
II. firmar convênios com entidades públicas ou privadas para prestação de serviços de assistência social à comunidade
local;
III. estabelecer consórcio com outros municípios visando o desenvolvimento de serviços de saúde e assistência social.
Seção IV
Da Política Econômica
Art. 123. O município promoverá o seu desenvolvimento econômico agindo de modo que atividades econômicas
realizadas em seu território contribuam para elevar o nível de vida e o bem estar da população local, bem como para
valorizar o trabalho humano.
Parágrafo único – Para a consecução do objetivo mencionado neste artigo, o Município atuará de forma exclusiva ou
em articulação com a União ou com o Estado.
Art. 124. Na promoção do desenvolvimento econômico, o Município agirá, sem prejuízo de outras iniciativas, no
sentido de:
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Leis:
I. fomentar a livre iniciativa;
VI. proteger os direitos dos usuários dos serviços públicos e dos consumidores;
VII. dar tratamento diferenciado à pequena produção artesanal ou mercantil, às micros empresas e às empresas locais,
considerando sua contribuição para democratização de oportunidade econômica, inclusive para os grupos sociais mais
carentes;
IX. eliminar entraves burocráticos que possam limitar o exercício da atividade econômica;
X. desenvolver ação direta ou reivindicativa junto a outras esferas de governo, de modo que sejam, entre outros
efetivados:
a) assistência técnica;
Art. 125. É de responsabilidade do Município, no campo de sua competência, a realização de investimentos para formar
e manter a infra-estrutura básica capaz de atrair, apoiar ou incentivar o desenvolvimento de atividades produtivas, seja
diretamente ou mediante delegação ao setor privado para esse fim.
Parágrafo único – A atuação do Município dar-se-á, inclusive, no meio rural, para a fixação de contingentes
populacionais, possibilitando-lhes acesso aos meios de produção e geração de renda estabelecendo a necessária infra-
estrutura destinada a viabilizar esse propósito.
Art. 126. A atuação do Município na zona rural terá como principais objetivos:
I. oferecer meios para assegurar ao pequeno produtor e trabalhador rural, condições de trabalho e de mercado para os
produtos, a rentabilidade dos empreendimentos e a melhoria do padrão de vida da família rural;
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Leis:
III. garantir a utilização racional dos recursos naturais.
Parágrafo único – O Município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações legais, objetivando proporcionar a
eles entre outros benefícios, meios de produção e de trabalho, crédito fácil e preço justo, saúde e bem estar social.
Art. 127. Como principais instrumentos para o fomento da produção na zona rural, o Município utilizará a assistência
técnica, a extensão rural, armazenamento, o transporte, o associativismo e a divulgação das oportunidades de crédito e
de incentivos fiscais.
Art. 128. O Município poderá consociar-se com outras municipalidades com vistas ao desenvolvimento de atividades
econômicas de interesse comum, bem como integrar-se em programas de desenvolvimento regional a cargo de outras
esferas de governo.
Art. 129. O Município desenvolverá esforços para proteger o consumidor através de:
I. orientação e gratuidade de assistência jurídica, independentemente da situação social e econômica do reclamante;
II. criação de órgãos no âmbito da Prefeitura ou da Câmara Municipal para defesa do consumidor;
Art. 129-A. O Município criará o Conselho Municipal de Defesa do Consumidor, com atribuições e composição que a
Lei estabelecer.
Art. 130. A microempresa e de pequeno porte, assim definidas em lei, receberão do Município tratamento diferenciado,
visando ao incentivo de sua criação, pela simplificação de suas obrigações administrativas e tributárias, podendo estas
ser reduzidas ou eliminadas por lei.
Art. 131. Às micros empresas e às empresas de pequeno porte municipais serão concedidos os seguintes favores fiscais:
III. dispensa da escrituração dos livros fiscais estabelecidos pela legislação tributária do Município, ficando obrigadas a
manter arquivadas as documentações relativas aos atos negociais que praticarem ou em que intervierem;
IV. autorização para utilizarem modelo simplificado de notas fiscais de serviços ou cupom de máquina registradora, na
forma definida por instrução do órgão fazendário da Prefeitura.
Parágrafo único – O tratamento diferenciado previsto neste artigo será dado aos contribuintes citados, desde que
atendam às condições estabelecidas na legislação específica.
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Leis:
Art. 132. O Município, em caráter precário e por prazo limitado definido em ato do Prefeito, permitirá às micro
empresas estabelecer-se na residência de seus titulares, desde que não prejudique as normas ambientais, de segurança,
de silêncio, de trânsito e de saúde pública.
Parágrafo único – As micro empresas, desde que trabalhadas exclusivamente pela família, não terão seus bens ou os de
seus proprietários sujeitos à penhora pelo Município para pagamento de débito decorrente de sua atividade produtiva.
Art. 133. Fica assegurada às micro empresas ou às empresas de pequeno porte a simplificação ou a eliminação, através
de ato do Prefeito, de procedimentos administrativos em seu relacionamento com a administração municipal, direta ou
indireta, especialmente em exigências relativas às licitações.
Art. 134. Os portadores de deficiência física e de limitação sensorial, assim como as pessoas idosas, terão prioridade
para exercer o comércio eventual ou ambulante no Município.
Art. 134-A. É assegurado o exercício de atividades aos Vereadores ambulantes e artesãos nos espaços públicos
disponíveis, em conformidade com a lei e o regulamento.
Art. 134-B. O Município promoverá e incentivará o turismo como fator de desenvolvimento econômico e social.
Seção V
Da Política Urbana
Art. 135. A política de desenvolvimento urbano, conforme diretrizes fixadas no Plano Diretor de Desenvolvimento
Urbano integrado, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-
estar de seus habitantes.
§ 1º. O plano diretor fixará os critérios que assegurem a função social da propriedade, cujo uso e ocupação deverão
respeitar a legislação urbanística, a proteção do patrimônio ambiental natural e construído e o interesse da coletividade.
§ 2º. A propriedade urbana cumpre a sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação urbana
expressas no Plano Diretor.
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Leis:
§ 3º. É facultado ao Município, mediante Lei específica para área incluída no Plano Diretor, exigir, nos termos da Lei
Federal, do proprietário do solo urbano não edificado, sub-utilizado ou não utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena de, sucessivamente:
III. desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida, pública municipal de emissão previamente aprovada
pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, asseguradas o valor
real da indenização e os juros legais.
Art. 136. O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento
urbano a ser executada pelo município.
§ 1º. O Plano Diretor fixará os critérios que assegurem a função social da propriedade, cujo uso e ocupação deverão
respeitar a legislação urbanística, a proteção do patrimônio ambiental natural e construído e o interesse da coletividade.
§ 2º. O Plano Diretor deverá ser elaborado com a participação das entidades representativas da comunidade diretamente
interessada.
§ 3º. O Plano Diretor definirá as áreas especiais de interesse social, urbanístico e ambiental, para as quais será exigido
aproveitamento adequado nos termos previstos na Constituição Federal.
Art. 137. Para assegurar as funções sociais da cidade, o Poder Executivo deverá utilizar os instrumentos jurídicos,
tributários, financeiros e de controle urbanístico existentes e à disposição do Município.
Art. 138. O Município promoverá, em consonância com sua política urbana e respeitadas as disposições do Plano
Diretor, programas de habitação popular destinadas a melhorar condições de moradia da população carente do
Município.
I. ampliar o acesso a lotes mínimos dotados de infra-estrutura básica e serviços por transporte coletivo;
II. estimular e assistir, tecnicamente, projetos comunitários e associativos de construção de habitação e serviços;
III. urbanizar, regularizar e titular as áreas ocupadas por população de baixa renda, passíveis de urbanização;
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Leis:
§ 2º. Na promoção de seus programas de habitação popular, o Município deverá articular-se com os órgãos estaduais,
regionais e federais competentes e, quando couber, estimular a iniciativa privada a contribuir para aumentar a oferta de
moradia adequada e compatível com a capacidade econômica da população.
Art. 139. O Município, em consonância com a sua política urbana e segundo disposto em seu plano diretor deverá
promover programas de saneamento básico destinados a melhorar as condições sanitárias e ambientais das áreas
urbanas e os níveis de saúde da população.
II. executar programas de saneamento em áreas pobres, atendendo à população de baixa renda, com soluções adequadas
e de baixo custo para o abastecimento de água e esgoto sanitário;
III. executar programas de educação sanitária e melhorar o nível de participação das comunidades na solução de seus
problemas de saneamento;
IV. levar à prática, pelas autoridades competentes, tarifas sociais para os serviços de água;
VI. garantir o melhor desempenho da limpeza pública, realizando o Município periodicamente campanhas educativas
neste sentido, através dos meios de comunicação;
(Alterado pela Emenda nº. 12/08)
VII. o proprietário ou usuário de um imóvel urbano residencial ou comercial, que decepar uma árvore à frente do
referido imóvel sem repô-la, ou sem uma justificativa aprovada pelo Poder Público, sofrerá penalidades mediante Lei
Complementar.
Art. 140. O Município deverá manter articulação permanente com os demais municípios de sua região e com o Estado
visando à racionalização da utilização dos recursos hídricos e das bacias hidrográficas, respeitadas as diretrizes
estabelecidas pela União.
Art. 141. O Município, na prestação de serviços de transporte público, fará obedecer os seguintes princípios básicos:
I. segurança e conforto dos passageiros, garantindo, em especial, acesso às pessoas portadoras de deficiências físicas;
III. tarifa social assegurada e gratuidade aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos;
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Leis:
VI. participação das entidades representativas da comunidade e dos usuários no planejamento e na fiscalização dos
serviços;
Art. 142. O Município, em consonância com sua política urbana e segundo o disposto em seu plano diretor, deverá
promover planos e programas setoriais destinados a melhorar as condições do transporte público, da circulação de
veículos e da segurança do trânsito.
Art. 142-A. O Município deverá organizar sua administração e exercer suas atividades dentro de um processo de
planejamento permanente.
Art. 142-B. A política de desenvolvimento urbano visa assegurar, entre outros, os seguintes objetivos:
IV. A criação e a manutenção de parques de interesses urbanísticos, social, ambiental, turístico e de utilização pública;
V. A utilização racional de territórios e dos recursos naturais, mediante controle da implantação e funcionamento de
atividades industriais, comerciais, residenciais e viárias.
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Leis:
II. Política de formulação de planos setoriais;
III. Critério de parcelamento, uso e ocupação do solo, e zoneamento, prevendo áreas destinadas a moradia populares,
com facilidades de acesso aos locais de trabalho, serviços e lazer;
Parágrafo único – O controle do uso e ocupação do solo urbano implica, entre outras, nas seguintes medidas:
I. regulamentação do zoneamento;
II. especificação dos usos do solo, permitidos ou permissíveis em relação a cada área, zona ou bairro da cidade;
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Leis:
Art. 142-D. Para a elaboração das partes que compõem o Plano Diretor, em especial as relativas à delimitação das
zonas – urbana e agrícola, sistema viário, zoneamento, loteamentos, preservação, renovação urbana, equipamentos,
deverão obrigatoriamente, ser levadas em consideração, entre outras, as seguintes diretrizes:
b) à sua integração à região, em especial, relativamente às funções de interesse comum, para facilitar a integração da
organização, do planejamento e da execução dessas funções, mediante convênios, nos quais se procurará estipular
os usos e atividades recomendáveis para as diversas regiões, tendo-se em vista, principalmente, evitar a
conturbação aberta, com uma ocupação e adensamento desordenado.
b) pela liberação e implantação ordenada de novos loteamentos, de conjuntos habitacionais e assentamentos populares;
c) pela exploração controlada das atividades de mineração, especialmente ao longo do seu principal rio, impondo-se a
obrigação da recomposição ou recuperação das áreas atingidas, ou ainda o seu adequado aproveitamento
alternativo;
III. A economia de custos, a funcionalidade e a comodidade urbanas, em especial, pelo planejamento e regulamentação
de:
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Leis:
a) sistemas viários ou vias novas em determinadas regiões, com liberação concomitante de loteamentos, com projeção
coincidente de vias e com a cobrança obrigatória da contribuição de melhoria;
c) conjuntos habitacionais, com a implantação de infra-estrutura e equipamentos urbanos e comunitários, a cargo dos
responsáveis;
d) condomínios, com limitação de sua dimensão em até um quarteirão, entendido este como a área compreendida dentro
dos segmentos de quatro quadras, ressalvados os casos indicados em lei, no interesse da preservação ambiental.
IV. A aplicação, conforme o caso, entre outros, na forma da lei, dos seguintes institutos e instrumentos jurídicos:
a) contribuição de melhoria;
d) concessão de índices construtivos aos proprietários de imóveis tombados, aos que sofrerem limitação em razão do
tombamento, ou aos que cederem aos Municípios imóveis sob preservação.
Art. 142-E. Entre os setores especiais incluir-se-ão os de produção científica e cultural, localizados em regiões onde se
concentrem instituições voltadas à ciência, à cultura e às artes, para os quais serão traçadas diretrizes peculiares de uso
do solo.
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Leis:
(Acrescentado pela Emenda nº. 12/08)
Art. 142-F. Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado definirá o sistema, diretrizes e bases do planejamento
municipal equilibrado, harmonizando-o com o planejamento estadual e nacional.
Art. 142-G. A promulgação do Plano Diretor se fará por Lei Municipal específica, aprovada por maioria de dois terços
dos votos dos membros da Câmara.
Art. 142-H. Lei Municipal regulamentará a implantação e/ou instalação de torres relativas a telefonia móvel no
Município de Riachão do Jacuípe.
Seção VI
Da Política do Meio Ambiente
Art. 143. O Município providenciará, com a participação efetiva da população, a preservação, conservação, defesa,
recuperação e melhoria do meio ambiente natural, artificial e do trabalho, atendidas as peculiaridades regionais e locais,
em harmonia com o desenvolvimento social e econômico, para assegurar a todos os cidadãos o direito ao meio ambiente
ecologicamente saudável e equilibrado.
Parágrafo único – Para assegurar efetividade a esse direito, o Município deverá articular-se com os órgãos estaduais,
regionais e federais competentes e ainda, quando for o caso, com outros municípios, objetivando a solução de
problemas comuns relativos à proteção ambiental.
Art. 144. O Município deverá atuar mediante planejamento, controle e fiscalização das atividades públicas ou privadas,
causadoras efetivas ou potenciais de alterações significativas do meio ambiente.
Art. 145. O Município, ao promover a ordenação de seu território, definirá zoneamento e diretrizes gerais de ocupação
que assegurem a proteção dos recursos naturais, em consonância com o disposto na legislação estadual pertinente.
Art. 146. A política urbana do município e o seu plano diretor deverão contribuir para proteção do meio ambiente,
através da adoção de diretrizes adequadas de uso e ocupação do solo urbano.
Art. 147. O Município estabelecerá programa sistemático de educação ambiental no ensino pré-escolar e fundamental.
Art. 148. Nas licenças de parcelamento, loteamento e localização o Município exigirá o cumprimento da legislação de
proteção ambiental emanada da União e do Estado.
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Leis:
Art. 149. As empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos deverão atender rigorosamente aos
dispositivos de proteção ambiental em vigor, sob pena de não ser renovada a concessão ou permissão pelo Município.
Art. 150. O Município assegurará a participação das entidades representativas da comunidade no planejamento e na
fiscalização de proteção ambiental, garantindo o amplo acesso dos interessados às informações sobre as fontes de
poluição e degradação ambiental ao seu dispor.
§ 1º. O Prefeito criará um órgão de coordenação constituído por pessoas da comunidade de sua nomeação ou de sua
indicação nos termos do regulamento que expedirá.
§ 2º. É dever do Município disciplinar a instalação de indústrias que possam comprometer o meio ambiente, a saúde e o
bem estar da população.
I. as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas,
às sanções administrativas e penais independente da obrigação de reparar danos causados;
II. a instalação de aterro sanitário e depósito de lixo não poderá ser a menos de 05 (cinco) quilômetros de áreas
habitáveis.
Art. 150-A. O dever do Município com o meio ambiente será efetivado mediante a garantia de:
I. Estabelecer uma política municipal do meio ambiente, objetivando a preservação e o manejo dos recursos naturais, de
acordo com o interesse social;
II. Promover a educação ambiental, visando a conscientização pública para preservação do meio ambiente;
III. Exigir a realização de estudo prévio de impacto ambiental para construção, instalação, reforma, recuperação,
ampliação e operação de atividades ou obras potencialmente causadoras de degradação do meio ambiente, do qual se
dará publicidade;
IV. Controlar a produção, comercialização e emprego de técnicas, métodos ou substâncias que comportem risco para a
vida, para a qualidade de vida e para o meio ambiente;
V. Proteger o patrimônio cultural, artístico, histórico, estético, paisagístico, faunístico, ecológico e científico, provendo
a sua utilização em condições que assegurem a sua conservação;
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Leis:
VI. promover o controle das cheias, definindo parâmetros para o uso do solo;
VIII. Estabelecer a obrigatoriedade de reposição da flora nativa, quando necessária à preservação ecológica.
§ 1º. Aquele que explorar recursos naturais fica obrigado a recuperar o meio ambiente, se o degradar, de acordo com a
solução técnica estabelecida pelo órgão competente, na forma da lei.
§ 2º. As condutas e atividades lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores às sanções administrativas,
estabelecidas em lei, e com muitas diárias e progressivas no caso de continuidade da infração ou reincidências, incluídas
a redução do nível de atividades e a interdição, independente da obrigação de os infratores restaurarem os danos
causados, e sem prejuízo da sansão penal cabível.
§ 3º. Os recursos oriundos de multas administrativas e condenações judiciais por atos lesivos ao meio ambiente e das
taxas incidentes sobre a utilização de recursos ambientais, serão destinados a um fundo gerido pelo Conselho Municipal
do Meio Ambiente, na forma da Lei.
Art. 150-B. O relatório de Impacto Ambiental poderá sofrer questionamento por qualquer pessoa, devendo o Poder
Público Municipal sempre decidir pelo interesse da preservação ambiental no confronto com outros aspectos,
compreendido o econômico.
Art. 150-C. Todo produtor que fizer uso de produtos químicos deve construir depósito de lixo tóxico em sua área de
utilização, obedecendo os padrões estabelecidos pelos órgãos técnicos oficiais.
Parágrafo único – Os depósitos deverão ser localizados em áreas seguras, longe de passagem de pessoas ou animais,
cursos d’água, moradias, poços e outros casos onde possam causar danos ao meio ambiente e à saúde de terceiros.
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Leis:
Art. 150-D. Terá preferência para a sua exploração a iniciativa privada, eventualmente proprietária de áreas turísticas,
desde que preencha os requisitos legais, e, que essas áreas não sejam de interesse da comunidade.
Art. 150-E. Fica criado o Conselho Municipal de Meio Ambiente cuja composição e competências serão definidas em
lei, garantindo-se a representação do Poder Público, de entidades ambientalistas e demais associações representativas da
comunidade.
TÍTULO V
DA COLABORAÇÃO POPULAR
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 151. Além da participação de cidadãos, nos casos previstos nesta Lei Orgânica, será admitida e estimulada a
colaboração popular em todos os campos de atuação do poder público.
Parágrafo único – O disposto nesse título tem fundamento nos artigos 5º, XVII e XVIII, 29, X e XI, 174, § 2º e 194,
VII, entre outros da Constituição Federal.
CAPÍTULO II
DAS ASSOCIAÇÕES
Art. 152. A população do Município poderá organizar-se em associações, observadas as disposições da Constituição
Federal e do Estado, desta Lei Orgânica, da legislação aplicável e de estatuto próprio, o qual, além de fixar o objetivo da
atividade associativa, estabeleça, entre outras vedações:
§ 1º. Nos termos deste artigo, poderão ser criadas associações com os seguintes objetivos, entre outros:
I. proteção e assistência a criança, ao adolescente, ao desempregado, aos portadores de deficiências, aos pobres, aos
idosos, à mulher, à gestante, aos doentes e aos presidiários;
II. representação dos interesses de moradores de bairros e distritos, de consumidores, de donas-de-casa, de pais de
alunos, de professores e de contribuintes;
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Leis:
IV. proteção e conservação da natureza e do meio ambiente;
§ 2º. O Poder Público incentivará a organização de associações com objetivos diversos dos previstos no parágrafo
anterior, sempre que o interesse social e o da administração convergirem para a colaboração comunitária e a
participação popular na formulação e execução de políticas públicas.
CAPÍTULO III
DAS COOPERATIVAS
Art. 153. Respeitado o disposto na Constituição Federal e do Estado, desta Lei Orgânica e da Legislação aplicável,
poderão ser criadas cooperativas para o fomento de atividade nos seguintes setores:
IV. créditos;
V. assistência judiciária.
Art. 154. O Poder Público estabelecerá programas especiais de apoio à iniciativa popular que objetive implemento à
organização da comunidade local de acordo com as normas deste Título.
Art. 155. O Governo Municipal incentivará a colaboração popular para a organização de mutirões de colheitas, de
roçado, de plantio, de construção e de outros, quando assim o recomendar o interesse da comunidade diretamente
beneficiada.
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITORIAS
Art. 156. A remuneração do Prefeito Municipal não poderá ser inferior à remuneração paga ao servidor do Município,
na data de sua fixação.
Art. 157. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais,
destinados aos órgãos do Poder Legislativo, ser-lhe-ão entregues até o dia 20 de cada mês, na forma da Lei
Complementar a que se refere o artigo 165, § 9º da Constituição Federal.
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Leis:
Parágrafo único – Até que seja editada a lei complementar referida neste artigo, os recursos da Câmara Municipal ser-
lhe-ão entregues:
Art. 158. O Poder Executivo reavaliará os incentivos fiscais de natureza setorial hora em vigor, propondo ao Poder
Legislativo as medidas cabíveis.
§ 1º. Considerar-se-ão revogados, a partir do exercício de 1991, os incentivos que não forem confirmados em lei.
§ 2º. A revogação não prejudicará os direitos que já tiverem sido adquiridos, àquela data, em relação a incentivos
concedidos sob condição ou prazo.
Art. 159. Nos 10 (dez) primeiros anos da promulgação da Constituição Federal, o Município desenvolverá esforços,
com a mobilização de todos os setores organizados da sociedade e com aplicação de, pelo menos 50% (cinqüenta por
cento) dos recursos a que se referem o artigo 212 da Constituição Federal, para eliminar o analfabetismo e universalizar
o ensino fundamental, como determina o artigo 60 do ato das Disposições Constitucionais Transitórias.
I. auscultar, permanentemente, a opinião pública, para isso, sempre que o interesse público não aconselhar o contrário
os Poderes Executivo e Legislativo divulgarão com a devida antecedência os projetos de lei para o recebimento de
sugestões;
II. adotar medidas para assegurar a celeridade na tramitação e solução dos expedientes administrativos, punindo,
disciplinarmente, nos termos da lei, os servidores faltosos;
III. facilitar, no interesse educacional do povo, a difusão de jornais e outras publicações periódicas, assim como das
transmissões pelo rádio e pela televisão.
Art. 161. Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a declaração de nulidade ou anulação dos atos lesivos ao
patrimônio municipal.
Art. 162. A Lei regulamentará a compatibilidade dos servidores públicos municipal ao regime jurídico estatutário e à
reforma administrativa conseqüente do disposto nesta Lei.
Art. 164. A remuneração de Prefeito e Vice-Prefeito, fixada de uma legislatura para outra, terá assegurada a revisão
geral anual, sempre na mesma data, sem distinção de índice, conforme preceitua o artigo 37, inciso X, da Constituição
Federal.
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Art. 165. A remuneração dos Vereadores, fixada de uma legislatura para outra, terá assegurada a revisão geral anual
sempre na mesma data, sem distinção de índice, conforme preceitua o artigo 37, inciso X, da Constituição Federal.
Art. 166. O Prefeito Municipal e os membros da Câmara Municipal prestarão o compromisso de manter, defender e
cumprir a Lei Orgânica do Município no ato e na data de sua promulgação.
Art. 167. O Município mandará imprimir esta Lei Orgânica para distribuição nas escolas e entidades representativas da
comunidade, gratuitamente, de modo que se faça a mais ampla divulgação do seu conteúdo.
Art. 168. Esta Lei Orgânica, aprovada pela Câmara Municipal, fica por ela promulgada e entrará em vigor na data de
sua publicação.
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Leis:
Art. 1º. O § 1º, do art. 24 da Lei Orgânica Municipal, passa a vigorar com a seguinte redação:
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Leis:
Art. 24. ..............................................................
§ 1º. O mandato da Mesa Diretora será de 02 (dois) anos, podendo ser reconduzido
para o mesmo Cargo na eleição imediatamente subseqüente.
Art. 2º. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrario.
Art. 1º. Ficam acrescidos ao art. 15 da Lei Orgânica Municipal os incisos XXII e XXIII:
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Leis: XXIII. fixar subsídios dos Vereadores, na razão de no máximo 75% (setenta e cinco
por cento) daquele estabelecido, em espécie para os Deputados Estaduais, observado
o que dispõe os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III e 153 § 2º, I, da Constituição
Federal.
Art. 2º. O inciso III, do art. 16 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 3º. O art. 18 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 4º. O art. 19 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
§ 1º. Revogado
§ 2º. Revogado
Art. 6º. O caput do art. 20 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação, ficando revogados os §§
1º e 2º:
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§ 2º. Revogado
Art. 7º. O art. 21 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 21. Os subsídios dos Vereadores como limite máximo 75% (setenta e cinco por
cento) dos subsídios fixados em espécie para os Deputados Estaduais ou 5% (cinco)
por cento do montante da receita municipal, bem como o subsídio fixado para o
Prefeito Municipal.
Art. 8º. O art. 22 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 9º. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrario.
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Leis:
Art. 1º. Altera o art. 8º da Lei Orgânica Municipal e o inciso XVIII do art. 8º e acrescenta ao mesmo artigo os incisos
XXIV e XXV, que passam a vigorar com a seguinte redação:
Artigo 8º. Compete ao Município prover a tudo quanto diga respeito ao seu peculiar
interesse e ao bem estar de sua população, cabendo-lhe, privativamente, dentre outras
coisas, as seguintes atribuições.
Art. 2º. Fica acrescentado o inciso XII ao art. 9º da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 3º. O § 1º do art. 14 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
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Leis:
Artigo 14. ..........................................................
Art. 4º. O inciso XIV do art. 15 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 5º. Os incisos III e IV do art. 16 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
IV. exercer, com auxílio do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia a
fiscalização financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município.
Art. 6º. O § 2º do art. 17 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 7º. Fica acrescentado o § 6º ao art. 24 da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
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Leis:
Art. 8º. O caput do art. 29 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 9º. O caput e o § 1º do art. 34 da Lei Orgânica Municipal passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 34. Os Vereadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato e na circunscrição do Município.
Art. 10. Fica acrescentado o § único ao art. 35. da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 11. Fica acrescentado o inciso IV, e alterado o § 2º, ambos do art. 40. da Lei Orgânica Municipal que passa a
vigorar com a seguinte redação:
Art. 12. Fica acrescentado o § único, ambos ao art. 45. da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte
redação:
Parágrafo Único – Não será admitido aumento de despesas previsto no inciso II, sem
prévia dotação orçamentária suficiente para atender as projeções de despesa de
pessoal e aos acréscimos dela decorrentes.
Art. 13. O § 4º do art. 52. da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
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Leis:
§ 4º - O veto será apreciado em sessão única pela Câmara dentro de trinta dias a
contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
vereadores em escrutínio secreto.
Art. 14. Fica acrescentado o inciso XXI ao art. 77. da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 15. Altera o caput do art. 80. da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 80 - São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados em
virtude de concurso público.
Art. 16. Fica acrescentado ao art. 88 da Lei Orgânica Municipal os incisos I e II que passam a vigorar com a seguinte
redação:
Art. 17. Fica revogado o parágrafo único do art. 89 da Lei Orgânica Municipal.
II - Revogado
§ 3º - Revogado
Art. 19. O § 4º do art. 92. da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
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Leis:
Artigo 92. ..........................................................
Art. 20. O § 1º do art. 97. da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 21. Os §§ 1º, 2º e 3º do art. 98. da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 22. Fica acrescentado o § 5º, ao art. 105 da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 23. Ficam revogados os arts. 163, 164 e 165. da Lei Orgânica Municipal.
Art. 24. Esta Emenda à Lei Orgânica Municipal, aprovada pela Câmara Municipal, entra em vigor na data de sua
publicação, revogada as disposições em contrario.
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Leis:
Antonio Marcos Oliveira Silva Izac Ferreira Carneiro Presidente
1º Secretário
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Leis:
Art. 1º. O art. 25 da Lei Orgânica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 2º - Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 1º. Altera art. 1º. da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
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Leis: Art. 1º. O Município de Riachão do Jacuípe, pessoa jurídica de direito público
interno, é unidade territorial que integra a organização político - administrativa da
República Federativa do Brasil e a divisão administrativa do Estado da Bahia, dotado
de autonomia política, administrativa, financeira e legislativa nos termos assegurados
pela Constituição da República, pela Constituição do Estado e organiza-se nos termos
desta Lei Orgânica.
Art. 2º. Altera art. 3º. da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 3º. Altera art. 4º. da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Artigo 4º. A sede do Município dá-lhe o nome de Riachão do Jacuipe e tem a categoria
de cidade.
Art. 4º. Altera art. 5º. da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 5º. Ficam acrescidos ao art. 7º, o § único, o artigo 7º-A, ao art. 7º-A o § único, e os artigos 7º-B, 7º-C e 7º-D, na
Lei Orgânica Municipal que passarão a vigorarem com a seguinte redação:
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§ único - .............................................................
Artigo 7º-D. Os direitos e as garantias expressos nesta Lei Orgânica não excluem
outros decorrentes do regime e dos princípios adotados pela Constituição Federal,
Estadual e por ela própria.
Art. 6º. Ficam alterados o inciso V e as alíneas “d” e “f” do inciso VI e os incisos XII e XVII, e acrescentam ao inciso
XVII as alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, altera o inciso XVIII, e a alínea “a”, do inciso XX, e os incisos XXI e XXII, e
acrescentam as alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e” e “f”, do XXII, revoga a alínea “a” do inciso XXIII, altera as alíneas “b”,
“d” e “e”, do inciso XXIII, acrescentam os incisos XXVI, XXVII, XXVIII, XXIX e XXX, todos do art. 8º, acrescenta o
art. 8º-A e o inciso I, e as alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” no inciso I, e os incisos II e III no art. 8º-A, da Lei Orgânica
Municipal que passarão a vigorar com a seguinte redação:
VI. .....................................................................
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XVII. ..................................................................
XX. ...................................................................
XXII. ..................................................................
a) os locais de estacionamento;
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Leis:
b) os itinerários e ponto de parada dos veículos de transporte coletivo;
XXIII. ................................................................
a) Revogado;
XXIII. ................................................................
XXVIII. dispor sobre seus servidores, inclusive, o regime jurídico dos seus servidores
municipais;
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Leis:
Art. 8º-A. ...........................................................
I. .......................................................................
II. o uso de arma de fogo pela Guarda Municipal obedecerá ao Regulamento pela
legislação Federal e Estadual.
III. a lei que dispuser sobre a Guarda Municipal estabelecerá sua organização e
competência.
Art. 7º. Fica acrescido o art. 9º-A e ao art. 9º-A os incisos I, II, III, IV, V e VI. na Lei Orgânica Municipal que passarão
a vigorarem com a seguinte redação:
IV. admitir pessoas para cargos ou empregos públicos sem prévia aprovação em
concurso público, na forma prevista em lei, ressalvada as nomeações para cargo de
comissão declarada em lei de livre nomeação e exoneração;
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Art. 8º. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario, especialmente o inciso XVIII do Artigo 8º da Emenda nº. 03 da Lei Orgânica Municipal.
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Leis:
Altera, revoga e acrescenta dispositivos ao Capitulo I, que trata “Dos Poderes
Municipais” e do Capitulo II, que trata “Do Poder Legislativo” do Titulo III, que trata
“Do Governo Municipal” da Lei Orgânica do Município do Riachão do Jacuípe, Estado
da Bahia e da outras providências.
Art. 1º. Altera o art. 10 da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 2º. Revoga o § único do art. 10 e acrescentam os §§ 1° e 2° no art. 10 da Lei Orgânica Municipal que passam a
vigorar com as seguintes redações:
§ único – Revogado
Artigo 10 -..........................................................
§ 1º. É vedado aos Poderes Municipais a delegação recíproca de atribuições, salvo nos
cargos previstos nesta Lei Orgânica.
f) Revogado;
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Leis: g) Revogado;
h) Revogado;
i) Revogado;
j) Revogado;
Art. 4º. Fica acrescentado o parágrafo único ao art. 12 e acrescenta os inciso I, II, III, IV e V ao parágrafo único do art.
12, da Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
I. o alistamento eleitoral;
V. ser alfabetizado.
Art. 5º. Fica acrescentado o art. 13-A e os §§ 1° e 2° ao art. 13-A da Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com
as seguintes redações:
§ 1º. A Câmara Municipal não gastará mais de 70% (setenta por cento) de sua despesa
total com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio dos Vereadores.
Art. 6º. Fica alterado o § 1°, do art. 14 da Lei Orgânica Municipal que passar a vigorar com a seguinte redação:
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Leis: quando o Presidente, de pé, no que será acompanhado pelos demais vereadores
presentes, prestará o termo de compromisso.
Art. 7º. Ficam alterados os incisos III e V do art. 15 da Lei Orgânica Municipal que passarão a vigorar com as seguintes
redações:
Art. 8º. Ficam revogados os inciso XXII e XXIII do art. 15 da Lei Orgânica Municipal:
XXII. Revogado;
XXIII. Revogado;
Art. 9º. Ficam alterados os incisos III, X, XVI, XVII e XIX do art. 16 da Lei Orgânica Municipal que passarão a
vigorar com as seguintes redações:
XVI. criar comissões especiais de inquérito, na forma desta Lei Orgânica, para apurar
fatos determinados que deram origem a sua formação, desde que se inclua na
competência da Câmara Municipal e respeitadas as disposições contidas na
Constituição Federal e na legislação vigente que reja a matéria;
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Leis: XIX. decretar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos
casos indicados pela Constituição Federal, nesta Lei orgânica e na legislação federal
aplicável;
Art. 10. Ficam acrescentados os incisos XXVI, XXVII, XXVIII e XXIX e o § 4° do art. 16 da Lei Orgânica Municipal
que passam a vigorar com as seguintes redações:
Art. 11. Ficam acrescentados o art. 16-A e os §§ 1°, 2° e 3° na Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as
seguintes redações:
Artigo 16-A. As Comissões Especiais de Inquérito, de que trata o inciso XVI, do art.
16, terão poderes próprios de investigação das autoridades municipais, dependerá de
deliberação do Plenário da Câmara, se não for determinada por um terço da
totalidade de seus membros.
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Leis:
§ 2º. Em caso de não comparecimento da testemunha sem motivo justificado, a sua
intimação será solicitada ao juiz criminal da localidade em que resida ou se encontre,
na forma do artigo 218 do Código do Processo Penal.
Art. 12. Fica alterado a Seção V do Capitulo II, Título III, da Lei Orgânica Municipal, que passa a vigorar com a
seguinte redação:
Seção V
Da Remuneração do Prefeito, Vice-Prefeito, Vereadores e Secretários Municipais
Art. 13. Ficam alterados o art. 20 e os §§ 1° e 2°, do art. 20, e o art. 21 da Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar
com a seguinte redação:
Art. 20. A remuneração dos vereadores será fixada em cada legislatura para
subseqüente, mediante lei específica, observado o que dispõe o art. 39, inciso VI da
Constituição Federal e os critérios estabelecidos nesta Lei Orgânica, podendo ser
alterada na forma prevista na Constituição Federal.
Art. 21. Os subsídios dos Vereadores não poderão ultrapassar o limite máximo de 75%
(setenta e cinco por cento) dos subsídios fixados em espécie para os Deputados
Estaduais ou 5% (cinco por cento) do montante da receita municipal, bem como o
subsídio fixado para o Prefeito Municipal.
Art. 14. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario, especialmente os incisos XXII e XXIII do art. 15, o art. 20, os §§ 1º e 2º do art. 20 e o art. 21, da Emenda
nº. 02/98 e o § 1º do art. 14 e inciso III do art. 16 da Emenda nº. 03/2003.
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Leis:
José Souza Pereira 2º secretário
Altera, revoga e acrescenta dispositivos ao Capitulo II, que trata “Do Poder Legislativo”
do Titulo III, que trata das “Do Governo Municipal” da Lei Orgânica do Município do
Riachão do Jacuípe, Estado da Bahia e da outras providências.
Art. 1º. Altera o § 2° do art. 25 e acrescenta os §§ 3° e 4° ao art. 25 da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com
a seguinte redação:
Art. 3º. Altera o art. 28, revoga o § único do art. 28 e acrescenta os §§ 1° e 2° ao art. 28 da Lei Orgânica Municipal que
passam a vigorar com as seguintes redações:
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§ 2º. Considerar-se-á sessão extraordinária toda aquela realizada fora dos dias de
sessões ordinárias estabelecidas no Regimento Interno e que se destinem a discutir
matéria de relevante interesse do Município.
Art. 4º. Fica acrescentado o art. 28-A e as alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, “h” e “i” ao art. 28-A, o art. 28-B e as
alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “f” e “g”, a Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
g) veto do Prefeito;
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Art. 5º. Ficam alterados os arts. 29 e 30 da Lei Orgânica Municipal que passarão a vigorarem com a seguinte redação:
Art. 6º. Fica alterado o inciso IV, do art. 32 da Lei Orgânica Municipal que passa a vigora com a seguinte redação:
Art. 7º. Fica alterados o art. 36 e revogados os §§ 2° e 3°, do art. 34 acrescentado o parágrafo único ao art. 36 da Lei
Orgânica Municipal que passarão a vigorar com as seguintes redações:
Art. 36. É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no
Regimento Interno e em legislação que reja a matéria, o abuso das prerrogativas
asseguradas aos Vereadores ou a percepção por este, de vantagens indevidas.
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Art. 8º. Fica alterado a alínea “a” do inciso I e a alínea “b” do inciso II do art. 37 da Lei Orgânica Municipal que
passarão a vigorar com as seguintes redações:
Art. 37. ............................................................
I. .....................................................................
II. ....................................................................
b) ocupar cargo ou função que sejam demissíveis “ad nutum”, nas entidades referidas
na alínea “a” do inciso I;
Art. 9º. Ficam alterados os incisos I e IV e o § 1° do art. 38 da Lei Orgânica Municipal que passarão a vigorar com as
seguintes redações:
§ 1º. A renúncia de Vereador submetido a processo que vise ou possa levar a perda do
mandato nos termos desse artigo terão seus efeitos suspensos até as deliberações finais
que tratam os § 2º e 3º.
Art. 10. Ficam acrescentados os art. 38-A e 38-B e o § único ao art. 38-A da Lei Orgânica Municipal que passam a
vigorar com as seguintes redações:
Art. 11. Fica acrescentado o art. 40-A a Lei Orgânica Municipal que passarão a vigorar com as seguintes redações:
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Art. 40-A. Não perderá o mandato a Vereadora gestante licenciada pela Câmara, pelo
prazo de cento e vinte dias, sem prejuízo da remuneração.
Art. 12. Fica revogado o inciso V do art. 42 e acrescentados os §§ 3°, 4° e 5° ao art. 43 e os arts. 43-A e 43-B a Lei
Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
V. Revogado - .....................................................
§ 4º. A Emenda fica sujeita a referendo facultativo, que será realizado, se requerido no
prazo de sessenta dias, pela maioria dos membros da Câmara ou por cinco por cento
do eleitorado do Município, ficando a promulgação sob condição suspensiva.
§ 5º. A proposta de Emenda a LOM apresentada, nos termos do inciso III do art. 43,
por iniciativa de 10% (dez) por cento do eleitorado, será exigido, para o seu
recebimento pela Câmara, a identificação dos assinantes, mediante identificação do
número do respectivo título eleitoral, tendo a informação do número total de eleitores
do bairro, da cidade ou do Município, que será aprovada pelo quorum da maioria
absoluta dos membros da Câmara Municipal.
Art. 43-A. A proposta de Emenda a LOM será dirigida à Mesa da Câmara Municipal
e publicada no órgão interno da Casa, no órgão oficial do Município, quando houver,
ou no local de costume.
Art. 13. Fica alterado o art. 44, os incisos I, II e IV do art. 45 e os incisos I e II do art. 46, e acrescentados os incisos V,
VI e VII ao art. 45 da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
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Art. 14. Ficam revogados o art. 49 e os §§ 1° e 2° do art. 49, e alterados o inciso II do art. 50, o § 1° do art. 51 e §§ 6°,
7° e 8° do art. 52 e acrescenta o § 10 ao art. 52 a Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
§ 1º. Revogado
§ 2º. Revogado
§ 1º. Decorrido, sem deliberação, o prazo fixado no caput deste artigo, o projeto será
obrigatoriamente incluído na Ordem do Dia, para que se ultime sua votação,
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Leis: sobrestando-se a deliberação sobre qualquer outra matéria, exceto, veto as leis
orçamentárias.
§ 6º. Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, que não flui durante o
recesso da Câmara Municipal, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata,
sobrestadas as demais posições, até sua votação final, ressalvadas as matérias referidas
no caput.
§ 8º. Se a Lei não for sancionada dentro de 48 (quarenta e oito) horas pelo Prefeito, nos
casos dos § 1º e 7º, o Presidente da Câmara Municipal a promulgará e, se este não o
fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-la obrigatoriamente.
§ 10º. No caso do veto parcial, a parte do Projeto de Lei aprovada com a rejeição do
veto será promulgada sob o mesmo número da lei original e só vigorará a partir da
publicação.
Art. 15. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario.
Altera, revoga e acrescenta dispositivos ao Capitulo III, que trata “Do Poder Executivo”
do Titulo III, que trata das “Do Governo Municipal” da Lei Orgânica do Município do
Riachão do Jacuípe, Estado da Bahia e da outras providências.
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Art. 1º. Altera o art. 58, o Parágrafo Único do art. 62, o art. 63 e o inciso I do art. 63 e acrescenta os §§ 4º, 5º e 6º ao art.
61, a Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 58. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, com funções políticas, executivas
e administrativas, auxiliado por Secretários Municipais ou ocupantes de Cargos da
mesma natureza.
§ 4º. É conferido ao Prefeito eleito, após quinze dias da proclamação dos resultados
oficiais das eleições, o direito de vista em toda a documentação, máquinas, veículos,
equipamentos e instalações da Prefeitura, para tomar ciência da real situação em que
o Município se encontra para fins de planejamento de sua gestão.
Art. 63. Desde a sua posse, sob pena de perda de seus mandatos, o Prefeito e o Vice-
Prefeito, não poderão:
Art. 2º. Acrescenta o art. 63-A, o § único ao art. 63-A e os incisos I e II ao art. 64, alteram os arts. 64 e 65, revoga o §
único do art. 65 e altera o inciso IV, do art. 66, a Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes
redações:
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Leis: consangüíneo até o segundo grau, ou por adoção, não poderão contratar com o
Município, subsistindo a proibição até seis meses após findas as respectivas funções.
Art. 65. O Prefeito poderá licenciar-se do cargo quando impossibilitado por motivo de
doença devidamente comprovada ou ausentar-se em missão oficial, hipótese em que
fará jus a sua remuneração integral
Art. 3º. Fica revogado o inciso VII do art. 66, altera os incisos XIII e XVIII do art. 66 e o inciso VI do art. 67 e
acrescentam os incisos, XXVII, XXVIII, XXIX, XXX, XXXI, XXXII, XXXIII, XXXIV, XXXV, XXXVI, XXXVII,
XXXVIII, XXXIX e XL ao art. 66 da Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
VII. Revogado
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Leis:
Art. 66. .............................................................
XXXI. conceder, permitir ou autorizar o uso dos bens municipais por terceiros, nos
termos da lei;
XXXV. remeter a Câmara Municipal, até o dia 20 de cada mês, as parcelas das
dotações orçamentárias que devem ser despendidas por duodécimo;
Art. 4º. Ficam acrescentados os arts. 68-A, 68-B e 68-C, o § único ao art. 68-C, o art. 68-D, o § 1º ao art. 68-D, as
alíneas “a”, “b”, “c”, “d” e “e” ao § 1º do art. 68-D, o § 2º ao art. 68-D, as alíneas “a” e “b”, ao § 2º do art. 68-D e o art.
68-E a Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
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Leis:
Art. 68-A. O atual Prefeito e Presidente da Mesa da Câmara constituirão, nos órgãos
que dirigem, uma Comissão de Inventário que terá a finalidade de levantar o
inventário dos bens patrimoniais, móveis e imóveis, e dos documentos e valores que
deverão ser entregues ao novo titular eleito.
Art. 68-B. A Comissão de que trata o artigo anterior deverá ser instalada com
antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis em relação à data por lei estabelecida para
a posse e transmissão do cargo – 1º de janeiro do exercício subseqüente àquele em que
ocorreram as eleições.
Art. 68-D. Além do levantamento dos bens patrimoniais, móveis e imóveis, caberá
ainda à Comissão de Inventário providenciar:
§ 1º. .................................................................
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Leis:
§ 2º. No caso do Presidente da Câmara, acrescentar-se-á às relações e instalações
referidas no parágrafo 1º deste artigo os seguintes dados:
§ 2º. .................................................................
Art. 5º. Fica alterado o art. 71 da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 71. Os auxiliares diretos do Prefeito Municipal deverão fazer declaração pública
de bens no ato de sua posse em cargo ou função pública municipal e quando de sua
exoneração.
Art. 6º. Fica acrescentados a Seção VIII, o Capítulo III, o art. 75-A, os incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X ao
art. 75-A, o art. 75-B, os incisos I, II, III, IV, V, VI e VII a Lei Orgânica Municipal que passam a vigora com as
seguintes redações:
Seção VIII
Da Responsabilidade e das Infrações Político-administrativas
do Prefeito e dos Secretários Municipais
II. impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam
constar dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços
municipais por comissão de investigação da Câmara ou auditoria, regularmente
instituída;
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Leis:
V. deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo, e em forma regular, a proposta
orçamentária;
VII. praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se
na sua prática;
Art. 75–B. O processo de cassação do mandato do Prefeito pela Câmara, por infrações
definidas no artigo anterior, obedecerá ao seguinte rito, se outro não for estabelecido
pela legislação estadual:
I. a denúncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a
exposição dos fatos e a indicação das provas. Se o denunciante for Vereador, ficará
impedido de votar sobre a denúncia e de integrar a Comissão processante, podendo,
todavia, praticar todos os atos de acusação. Se o denunciante for o Presidente da
Câmara, passará a Presidência ao substituto legal, para os atos de processo, e só
votará se necessário para completar o quorum de julgamento. Será convocado o
suplente do Vereador impedido de votar, o qual não poderá integrar a Comissão
processante;
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Leis: da denúncia, o qual, neste caso, será submetido ao Plenário. Se a Comissão opinar
pelo prosseguimento, o Presidente designará, desde logo, o início da instrução,
determinará os atos, diligências e audiências que se fizerem necessários, para o
depoimento do denunciado e inquirição das testemunhas;
VII. o processo, a que se refere este artigo, deverá estar concluído dentro de noventa
dias, contados da data em que se efetivar a notificação do acusado. Transcorrido o
prazo sem julgamento, o processo será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia
ainda que sobre os mesmos fatos.
Art. 7º. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario.
Antonio Marcos Oliveira Silva Luciano Oliveira Souza José Souza Pereira
Presidente 1º Secretário 2° Secretário
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Leis:
Altera, revoga e acrescenta dispositivos no Capitulo I, que trata das “Disposições Gerais”
e no Capitulo II, que trata “Dos Servidores Públicos Municipais” do Titulo IV, de que
trata “Da Administração Municipal” da Lei Orgânica do Município do Riachão do
Jacuípe, Estado da Bahia e da outras providências.
Art. 1º. Altera o art. 76 e acrescentam os incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX ao art. 76 e os §§ 1º e 2º ao art. 76
da Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
Art. 76. A administração pública municipal direta e indireta de qualquer dos Poderes
do município obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência nos termos da Constituição Federal e, também, ao seguinte:
IV. o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
específica;
VI. a Lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público;
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§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverão ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos.
Art. 2º. Acrescentam os arts. 76-A e 76-B, os incisos I e II ao art. 76-B e o § único ao art. 76-B a Lei Orgânica
Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
I. o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;
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Art. 3º. Fica alterado o art. 77, os §§ 1º e 2º e os incisos I, V, IX e XIII do § 2º do art. 77 e revoga o inciso XX do § 2º
do art. 77, a Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
Art. 77. O regime jurídico dos servidores da Administração Pública Municipal, direta
e indireta, de qualquer dos Poderes será regulamentado por Lei, observada a
iniciativa privativa de cada Poder, princípios e normas da Constituição Federal e
desta Lei Orgânica.
IX. - gozo de férias anuais remuneradas, com, pelo menos um terço a mais do que a
remuneração normal, vedada a contagem em dobro.
XIII. - redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene
e segurança;
XX. – Revogado
Art. 4º. - Fica acrescentado o art. 77-A, os §§ 1º e 2º ao art. 77-A e os incisos I, II e III ao § 1º do art. 77-A a Lei
Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
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Leis:
Art. 77-A. .........................................................
§ 1º. .................................................................
Art. 5º. Fica alterado o § 1º do art. 80, e acrescentados os incisos I, II e III ao § 1º do art. 80 e alterado o § 2º do art. 80
da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
§ 1º. .................................................................
II. mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
§ 2º. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele
reintegrado e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem
ou aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço, se não estável será demitido sem direito a
indenização
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Leis:
Art. 6º. Fica alterado o art. 81, os incisos I e II do art. 81 e o art. 82, acrescentados os incisos VII e VIII ao art. 81 e
revogado o inciso III do art. 81 da Lei Orgânica Municipal que passam a vigora com as seguintes redações:
III. Revogado;
Art. 7º. Ficam acrescentados os arts. 86-A, 86-B, 86-C, 86-D, 86-E, 86-F, 86-G, 86-H, 86-I, 86-J e 86-L, a Seção I, ao
Capitulo II do Titulo IV, os §§ 1º e 2º ao art. 86-F e os incisos I, II, III e IV ao art. 86-H a Lei Orgânica Municipal que
passam a vigorar com as seguintes redações:
Art. 86-A. Nenhum servidor poderá ser diretor ou integrar conselho de empresa
fornecedora ou que realize qualquer modalidade de contrato com o Município, sob
pena de demissão.
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Leis:
Art. 86-E. Os servidores eleitos, membros e suplentes, para os cargos de direção
sindical, ficam assegurados estabilidade no emprego durante o mandato e um ano
após o término do mesmo mandato.
Art. 86-F. Fica assegurado ao servidor ou funcionário público eleito para ocupar
cargo na Diretoria Executiva no sindicato da categoria, o direito de afastar-se de suas
funções administrativa durante o tempo em que durar o mandato, recebendo seus
vencimentos e vantagens nos termos da Lei.
§ 2º. É assegurada a participação dos servidores públicos municipais, por eleição, nos
colegiados da administração pública em que seus interesses profissionais ou
previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.
SEÇÃO I
DAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS MUNICIPAIS
Art. 86-G. As obras públicas municipais serão executadas pela Prefeitura Municipal,
por administração direta ou por administração indireta, sempre na conformidade
com Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado e mediante licitação.
Art. 86-J. Os preços dos serviços públicos e de utilidade pública serão fixados pelo
Prefeito, nos termos da lei.
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Leis:
Art. 86-L. As obras e serviços de grande vulto, que envolvam endividamento
considerável e impliquem em significativa alteração do aspecto da cidade, com
reflexos sobre a vida e os interesses da população, serão submetidos a plebiscito, a
critério da Câmara Municipal, por deliberação da maioria absoluta dos Vereadores.
Art. 8º. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario.
Antonio Marcos de Oliveira Silva Luciano Oliveira Souza Jose Souza Pereira
Altera, revoga e acrescenta dispositivos ao Capitulo III, que trata das “Dos Atos
Municipais” e ao Capitulo IV, que trata “Do Sistema Tributário Municipal" do Titulo
IV, de que trata “Da Administração Municipal” da Lei Orgânica do Município do
Riachão do Jacuípe, Estado da Bahia e da outras providências.
Art. 1º. Altera o art. 88 e acrescentam os §§ 3º, 4º e 5º ao art. 88 e os incisos I e II ao § 5º do art. 88 da Lei Orgânica
Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
Art. 88. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos
públicos deverão ter caráter educativo, informativo ou de orientação social,
guardando o sentido de prestação de contas, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos, ainda que custeada por entidade privada.
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§ 4º. A lei estabelecerá prazos de prescrição para ilícitos administrativos que causem
danos financeiros ou econômicos ao erário, praticados por qualquer agente, servidor
ou não, sem prejuízo da respectiva ação penal e de ressarcimento.
§ 5º. .................................................................
Art. 2º. Altera alínea “c” do inciso I do art. 89 e o § único do art. 89 e o § 5º do art. 91 e acrescenta o art. 90-A e os
incisos I, II, III e IV, ao art. 90-A e o parágrafo Único ao art. 90-A a Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com
as seguintes redações:
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Leis:
III. os casos de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários;
§ 5º. Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária, exceto em caso de
calamidade pública ou de grande relevância social, só poderá ser concedida mediante
lei.
Art. 3º. Fica alterado o art. 92, o inciso II e os §§ 1º e 3º do art. 92, o parágrafo único do art. 93 e revogado o inciso III e
o § 4º do art. 92 e acrescentados os incisos I e II ao § 1º do art. 92 e os incisos I e II ao § 3º do art. 92, e o art. 92-A a
Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
II. transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia,
bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III. Revogado.
§ 1º. Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, II da
Constituição Federal, o imposto previsto no inciso I poderá:
§ 1º. .................................................................
I. ser progressivo em razão do valor do imóvel;
§ 3º. .................................................................
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§ 4º. Revogado
Art. 4º. Fica alterado o art. 94 e acrescentados os incisos I, II e III e o § único ao art. 94, o art. 94-A, o § único ao art.
94-A, os incisos I e II ao § único do art. 94-A, o art. 94-B, os §§ 1º e 2º ao art. 94-B, e os arts. 94-C, 94-D e 94-E a Lei
Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
I. definir valor adicionado para fins no disposto no art. 93, parágrafo único;
II. estabelecer normas sobre a entrega dos recursos, especialmente sobre os critérios
de rateio dos fundos de que trata o art. 93, V, objetivando promover o equilíbrio sócio
econômico entre o Estado e o Município;
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Leis:
Parágrafo único – A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de
condicionarem a entrega de recursos.
Art. 94-D. Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso
disponível e crédito votado pela Câmara, salvo a que ocorrer por conta de crédito
extraordinário.
Art. 5º. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario, especialmente os incisos I e II do art. 88, o Parágrafo Único do art. 89, o inciso II e os §§ 3º e 4º do art.
92, da Emenda nº. 03/2003.
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Leis: Antonio Marcos Oliveira Silva Luciano Oliveira Souza José Souza Pereira
Presidente 1º Secretário 2º secretário
Art. 1º. Altera os §§ 1º e 2º do art. 96 e o § 6º do art. 97 e acrescentam os incisos I, II, III, IV, V, VI e VII ao § 2º do art.
96, as alíneas “a”, “b”, “c” e “d” ao inciso VII do § 2º do art. 96, o inciso IV ao § 5º do art. 96, o § 7º-A ao art. 96, o art.
97-A, os incisos I e II ao art. 97-A, as alíneas “a”, “b” e “c” ao inciso I do art. 97-A, as alíneas “a” e “b” ao inciso II do
art. 97-A e os §§ 1º e 2º ao art. 97-A da Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
§ 2º. .................................................................
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Leis:
V. as aplicações dos agentes financeiros de fomento, com a apresentação de
prioridades;
§ 2º. .................................................................
VII. ..................................................................
§ 5º. .................................................................
§ 7º-A. O Poder Legislativo, através do seu Presidente, poderá, por meio de decreto,
suplementar as dotações orçamentárias deste Poder, por anulação ou remanejamento
de dotações sem alterar os valores globais consignados na lei de orçamento.
Art. 97 . ............................................................
§ 6º. Não enviados em prazo previsto em Lei Complementar Federal e nesta Lei
Orgânica, a comissão permanente de orçamento e finanças elaborará, nos 30 (trinta)
dias seguintes, os projetos e propostas de que trata este artigo.
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Leis:
Art. 97-A. .........................................................
I. .....................................................................
a) o Plano Plurianual, com a entrada na Câmara até o dia 30 de abril e devolução dia
30 de junho do mesmo ano;
c) o orçamento anual, com entrada até o dia 31 de outubro e devolução até o dia 15 de
dezembro do mesmo ano.
II. ....................................................................
a) as Diretrizes Orçamentárias, com entrada até o dia 15 de maio e devolução até o dia
30 junho de cada ano;
b) os orçamentos anuais, com entrada até o dia 31 de outubro e devolução até o dia 15
dezembro de cada ano.
§ 2º. Os prazos previstos neste artigo não colidirão com os prazos consignados em lei
complementar federal;
Parágrafo único – A Câmara entrará em recesso sem aprovação dos projetos de leis
orçamentárias.
Art. 2º. Altera o inciso IV e os §§ 1º e 2º do art. 98 e o art. 100 acrescentam o § 4º no art. 98, os §§ 1º, 2º e 3º ao art.
100, os incisos I e II ao § 1º, os incisos I e II ao § 2º e os incisos I e II ao §3º do art. 100, o art. 100-A, o § único ao art.
100-A, o art. 100-B, os incisos I, II, III, IV e V ao art. 100-B, o § único ao art. 100-B, o art. 100-C e os §§ 1º, 2º e 3º ao
art. 100-C, e revoga o Parágrafo Único e os incisos I e II do Parágrafo Único do art. 100, da Lei Orgânica Municipal
que passam a vigorar com as seguintes redações:
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Art. 100. A despesa com o pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder
sessenta por cento da receita corrente líquida, só se admitindo pessoal se houver
dotação orçamentária suficiente e prévia autorização legal.
I. Revogado
II. Revogado
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§ 2º. Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão
computados as despesas:
§ 2º. .................................................................
§ 3º. A repartição dos limites globais desse artigo não poderá exceder, salvo se Lei
Complementar Federal dispuser o contrário, os seguintes percentuais:
§ 3º. .................................................................
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Leis: Art. 100-B. O Poder Executivo fará publicar na imprensa oficial do Município,
quando houver, pela internet e no local de costume:
III. anualmente, até quinze de março, pelo órgão oficial do Estado, as contas de
administração, constituídas do balanço financeiro, do balanço patrimonial, do balanço
orçamentário e demonstração das variações patrimoniais, em forma sintética;
Art. 100-C. Incumbe ao Município, dar a mais ampla divulgação dos balanços,
orçamentos, contratos públicos e concursos.
§ 1º. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e
leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio;
relatório resumido da Execução Orçamentária e o relatório de gestão fiscal; e as
versões simplificadas desses documentos.
§ 3º. As contas apresentadas pelo Prefeito ficarão disponíveis, durante todo exercício,
no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração,
para consulta e apreciação pelos cidadãos e instituições da sociedade.
Art. 3º. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario, especialmente os §§ 1º e 2º do art. 98 da Emenda nº. 03/2003.
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Leis:
GABINETE DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIACHÃO DO JACUÍPE, Estado da Bahia,
Em 18 de Julho de 2008.
Antonio Marcos Oliveira Silva Luciano Oliveira Souza Jose Souza Pereira
Presidente 1º Secretário 2° Secretário
Altera, revoga e acrescenta dispositivos no Capitulo VI, que trata “Das Políticas
Municipais” do Titulo IV, que trata “Da Administração Municipal” da Lei Orgânica do
Município do Riachão do Jacuípe, Estado da Bahia e da outras providências.
Art. 1º. Fica acrescentado o § 4º ao art. 102 e alterados o § 2º do art. 102, os §§ 1º e 2º do art. 105, revogam as alíneas
“a”, “b”, “c” e “d” do § 1º do art. 105 e acrescentam os arts. 105-A, 105-B, 105-C, 105-D e 105-E o § único ao art. 105-
C, o § único ao art. 105-D e o § único ao art. 105-E, os §§ 1º e 2º ao art. 107, o art. 109-A, os §§ 1º e 2º ao art. 109-A, a
Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
§ 2º. .................................................................
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Leis: § 2º. Os membros do Conselho Municipal de Saúde serão indicados por critério
próprio da entidade que lhe representa e o seu mandato será estabelecido pela Lei que
lhe criou;
§ 1º. .................................................................
f) Revogada;
g) Revogada;
h) Revogada;
i) Revogada;
Art. 105-C. As ações de saúde são de relevância pública, devendo sua execução ser
feita preferencialmente através de serviços públicos e, completamente, através de
serviços de terceiros.
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Leis:
Art. 105-E. .......................................................
Parágrafo único – Para aplicação dos recursos mínimos de que trata esse artigo,
observar-se-á o disposto no art. 77 dos Atos das Disposições Constitucionais
Transitórias da Constituição Federal.
Art. 2º. Altera os arts. 119 e 120, acrescentam os arts. 119-A e 120-A e os incisos I, II, III e IV ao art. 119-A e revogam
os incisos I, II e III do art. 120 da Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
II. a lazer ativo como forma de bem-estar e promoção social, saúde, higiene e
educação de todas as faixas etárias e sociais da população;
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I. Revogado;
II. Revogado,
III. Revogado;
V. Revogado;
Art. 122-A. As ações na área social serão custeadas na forma do art. 195 da
Constituição Federal e organizadas como base nos seguintes princípios:
Art. 122-B. A assistência social será prestada pelo Município a quem dela necessitar,
mediante articulação com os serviços federais e estaduais congêneres tendo por
objetivo:
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Leis:
Art. 122-B. .......................................................
II. firmar convênios com entidades públicas ou privadas para prestação de serviços de
assistência social à comunidade local;
Art. 4º. Fica alterado o inciso VIII ao art. 124 e o art. 130 e acrescentados os arts. 129-A, 134-A, 134-B a Lei Orgânica
Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
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Art. 5º. Fica alterado o art. 135 e revogado o § único do art. 135 e acrescentados os §§ 1º, 2 º e 3º ao art. 135 e os
incisos I, II e III ao § 3º do art. 135 da Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar com as seguintes redações:
§ 1º. O plano diretor fixará os critérios que assegurem a função social da propriedade,
cujo uso e ocupação deverão respeitar a legislação urbanística, a proteção do
patrimônio ambiental natural e construído e o interesse da coletividade.
§ 2º. A propriedade urbana cumpre a sua função social quando atende às exigências
fundamentais de ordenação urbana expressas no Plano Diretor.
§ 3º. É facultado ao Município, mediante lei específica para área incluída no Plano
Diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não
edificado, sub-utilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,
sob pena de, sucessivamente:
Art. 5º. Ficam alterados os incisos V e VI do art. 139 e acrescentados os arts. 142-A, 142-B, 142-C, 142-D, 142-E, 142-
F, 142-G e 142-H, os incisos I, II, III, IV e V ao art. 142-B, os incisos I, II, III e IV ao Art. 142-C, o § único ao art. 142-
C e os incisos I, II, III, IV, V, VI e VII ao § único do art. 142-C, os incisos I, II, III, IV e V ao art. 142-D, as alíneas “a”
e “b” ao inciso I do art. 142-D, as alíneas “a”, “b” e “c” ao inciso II do art. 142-D, as alíneas “a”, “b”, “c” e “d” ao
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Leis:
inciso III do art. 142-D e as alíneas “a”, “b”, “c” e “d” ao inciso IV do art. 142-D da Lei Orgânica Municipal que
passam a vigorar com as seguintes redações:
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Leis:
Parágrafo único – O controle do uso e ocupação do solo urbano implica, entre outras,
nas seguintes medidas:
I. regulamentação do zoneamento;
II. especificação dos usos do solo, permitidos ou permissíveis em relação a cada área,
zona ou bairro da cidade;
Art. 142-D. Para a elaboração das partes que compõem o Plano Diretor, em especial
as relativas à delimitação das zonas – urbana e agrícola, sistema viário, zoneamento,
loteamentos, preservação, renovação urbana, equipamentos, deverão
obrigatoriamente, ser levadas em consideração, entre outras, as seguintes diretrizes:
I. .....................................................................
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II. ....................................................................
III. ..................................................................
IV. A aplicação, conforme o caso, entre outros, na forma da lei, dos seguintes
institutos e instrumentos jurídicos:
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Leis:
IV. ....................................................................
a) contribuição de melhoria;
Art. 142-G. A promulgação do Plano Diretor se fará por lei municipal específica,
aprovada por maioria de dois terços dos votos dos membros da Câmara.
Art. 142-H. Lei Municipal regulamentará a implantação e/ou instalação de torres
relativas a telefonia móvel no Município de Riachão do Jacuípe.
Art. 3º. - Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario.
Antonio Marcos Oliveira Silva Luciano Oliveira Souza José Souza Pereira
Presidente 1º Secretário 2º secretário
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Leis:
Altera e acrescenta dispositivos na Seção VI, de que trata “Da Política do Meio
Ambiente” do Capitulo VI, que trata das “Das Políticas Municipais” do Titulo IV, de que
trata “Da Administração Municipal” da Lei Orgânica do Município do Riachão do
Jacuípe, Estado da Bahia e da outras providências.
Art. 1º. Fica alterado o art. 143 e acrescenta os arts. 150-A, 150-B, 150-C, 150-D e 150-E, os incisos I, II, III, IV, V,
VI, VII e VIII ao art. 150-A e os §§ 1°, 2° e 3° ao art. 150-A e o § único ao art. 150-C da Lei Orgânica Municipal que
passam a vigorar com as seguintes redações:
Art. 150-A. O dever do Município com o meio ambiente será efetivado mediante a
garantia de:
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VI. promover o controle das cheias, definindo parâmetros para o uso do solo;
§ 1º. - Aquele que explorar recursos naturais fica obrigado a recuperar o meio
ambiente, se o degradar, de acordo com a solução técnica estabelecida pelo órgão
competente, na forma da lei.
Art. 150-C. Todo produtor que fizer uso de produtos químicos deve construir depósito
de lixo tóxico em sua área de utilização, obedecendo os padrões estabelecidos pelos
órgãos técnicos oficiais.
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Leis: Art. 150-E. Fica criado o Conselho Municipal de Meio Ambiente cuja composição e
competências serão definidas em lei, garantindo-se a representação do Poder Público,
de entidades ambientalistas e demais associações representativas da comunidade.
Art. 2º - Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario.
Alteram dispositivos ao Titulo VI, de que trata das “Disposições Gerais, Finais e
Transitórias” da Lei Orgânica do Município do Riachão do Jacuípe, Estado da Bahia e
da outras providências.
Art. 1º. Ficam alterados o Título VI, os arts. 157, 162, 163, 164 e 165 da Lei Orgânica Municipal que passam a vigorar
com as seguintes redações:
TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS, FINAIS E TRANSITORIAS
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Leis: Art. 164. A remuneração de Prefeito e Vice-Prefeito, fixada de uma legislatura para
outra, terá assegurada a revisão geral anual, sempre na mesma data, sem distinção de
índice, conforme preceitua o artigo 37, inciso X, da Constituição Federal.
Art. 165. A remuneração dos Vereadores, fixada de uma legislatura para outra, terá
assegurada a revisão geral anual sempre na mesma data, sem distinção de índice,
conforme preceitua o artigo 37, inciso X, da Constituição Federal.
Art. 2º. Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições
em contrario, especialmente os arts. 163, 164 e 165, da Lei Orgânica Municipal.
Antonio Marcos Oliveira Silva Luciano Oliveira Souza José Souza Pereira
Presidente 1º Secretário 2º secretário
Artigo 1º. Fica alterado o art. 52 e os §§ 4º e 5º, do art. 52, da Lei Orgânica Municipal, que passam a vigora com a
seguinte redação:
Art. 52. O projeto de leis aprovado pela Câmara, de iniciativa do Poder Legislativo,
do Poder Executivo e popular, será pelo Presidente da Câmara, no prazo de 10 (dez)
dias úteis, enviado ao Prefeito Municipal que, concordando, o sancionará no prazo de
15 (quinze) dias úteis.
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Leis:
Art. 52. ..............................................................
§ 4º. O veto será apreciado em sessão única pela Câmara dentro de quinze dias a
contar de seu recebimento, podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
Vereadores.
§ 5º. O veto somente será rejeitado pela maioria absoluta dos vereadores.
Artigo 2º. Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação, revogadas todas as disposições em contrário.
Antonio Marcos Oliveira Silva Luciano Oliveira Souza José Souza Pereira
1º Presidente 1°Secretário 2º secretário
Art. 1º. Fica alterado o § 1º do artigo 24 da Lei Orgânica Municipal que passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 24 –............................................................
Art. 2º - Esta Emenda a Lei Orgânica Municipal entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrario, especialmente o § 1º, do art. 24, da Emenda nº. 01/97.
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Leis:
GABINETE DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE RIACHÃO DO JACUÍPE, Estado da Bahia,
Em 13 de Outubro de 2008.
Antonio Marcos Oliveira Silva Luciano Oliveira Souza José Souza Pereira
Presidente 1º Secretário 2º secretário
Riachão do
Jacuípe-BA
REGIMENTO
INTERNO
2014
_______________________________________________
MESA DIRETORA
(Biênio 2013/2014)
_______________________________________________
PRESIDENTE: Antônio Marcos Oliveira Silva-PP
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Leis:
VICE-PRESIDENTE: José Antônio Ferreira Brito Junior-PROS
1ºSECRETÁRIO: Luiz Valdoberto de Oliveira Carneiro-SDD
2ºSECRETÁRIO: Franklin dos Santos Santana-PC do B
_______________________________________________
MESA DIRETORA
(Biênio 2015/2016)
_______________________________________________
TITULO I
DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
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Leis:
Art. 1º - O Poder Legislativo do Município de Riachão do Jacuípe, Estado da
Bahia, será exercido pela Câmara Municipal de Vereadores e por meio deste
Regimento Interno, quanto ao seu funcionamento, sua organização e suas
relações com o Poder Executivo, desde que sejam observadas as disposições
da Constituição da Republica Federativa do Brasil e do Estado da Bahia, bem
como a Lei Orgânica Municipal.
CAPÍTULO II
Das Funções da Câmara Municipal de Vereadores
Art. 4º - Além das funções básicas inerentes do Poder Legislativo Municipal a Câmara
de Vereadores possui ainda as funções julgadora, administrativa e de
assessoramento.
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Leis:
§ 1º - A função julgadora, também conhecida como judiciária, é exercida nos
casos das infrações político administrativas, cometidas pelo Prefeito, pelo Vice-
Prefeito e pelos Vereadores, quando consiste em julgá-los, cuja pena é a perda
do mandato, bem como na apreciação das contas do Poder Executivo
Municipal, com auxilio do Tribunal de Contas dos Municípios.
CAPÍTULO III
Da Competência da Câmara Municipal de Vereadores
III – Sustar os atos normativos do Poder Executivo Municipal, que exorbitem o poder
regulamentar, ou os limites de delegação legislativa;
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Leis:
V – Acompanhar as atividades financeiras e orçamentárias do Município para
cumprimento da legislação pertinente a matéria;
CAPÍTULO IV
Da Sede da Câmara Municipal de Vereadores
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Leis:
Art. 6º - A Câmara Municipal tem sua sede em edifício próprio, no território do
Município, para tal fim destinado, salvo nos casos fortuito e força maior, nos termos
deste Regimento Interno.
CAPÍTULO V
Da Instalação e do Funcionamento
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Leis:
§ 4º - Aberto os trabalhos da Sessão Preparatória de instalação da legislatura o
Presidente convidará dois Vereadores para funcionarem como Secretários, quando na
oportunidade designará um deles para proceder à chamada nominal de todos os
Vereadores eleitos, por ordem alfabética, os quais atenderão as exigências
Regimentais.
§ 7º - O Vereador eleito que não for empossado no dia 1º de janeiro do primeiro ano
da legislatura o fará no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de instalação, o
qual fará Juramento, individualmente, nos termos do § 4º do caput do artigo, desde
que perante a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, a qual será lavrada Ata de
posse própria.
§ 8º - O Vereador que não tomar posse na data e prazos estabelecidos por esse
Regimento Interno terá o seu mandato declarado extinto, salvo por motivo de caso
fortuito e força maior.
§ 9º - Na Sessão Preparatória de instalação da legislatura não serão permitido o uso
da palavra para assuntos estranho as suas finalidades.
§ 10 - Em caso de ocorrer no dia 1º de janeiro até a hora da posse fato relevante que
necessite ação executiva da Câmara de Vereadores, esta deverá ser tomada pelo
Presidente eleito para direção dos trabalhos.
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Leis:
Justiça Eleitoral para também, apresentarem o Diploma e a Declaração de Bens e, em
seguida conjuntamente, prestarem o Juramento de posse, de pé, nos seguintes
termos: “PROMETO EXERECER COM DEDICAÇÃO E LEALDADE O MANDATO,
CUMPRIR E FAZER RESPEITAR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A CONSTITUIÇÃO
ESTADUAL, A LEI ORGANICA MUNICIPAL, OBSERVAR AS LEIS, DEFENDER A
JUSTIÇA SOCIA, SERVIR COM LEALDADE E DEDICAÇÃO TODOS OS CIDADÃOS
DO MUNICIPIO”.
§ 2º – Se a eleição da Mesa Diretora da Câmara for convocada para ser realizada logo
após a posse dos eleitos a Sessão Preparatória será interrompida, pelo Senhor
Presidente, por 00h20mm (vinte minutos) para o recebimento de inscrição de chapas
e os preparativos da realização da eleição, prazo esse que poderá ser prorrogado,
nesta hipótese o uso da palavra será fraqueada aos empossados e as autoridades
depois da realização da eleição.
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Leis:
§ 3º - Se a eleição da Mesa Diretora da Câmara for convocada para outro horário será
aberto pelo Senhor Presidente prazo para inscrição de chapas, informando aos
presentes o horário da realização da eleição, declarando logo em seguida encerrada a
Sessão Preparatória.
§ 4º - Não havendo número legal, o Vereador que tiver assumido a direção dos
trabalhos permanecerá na Presidência e convocará Sessões diárias, até que seja eleita
a Mesa Diretora, para o primeiro biênio da legislatura.
TÍTULO II
DA MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
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Leis:
Art. 12 - O Presidente da Mesa Diretora é o da Câmara Municipal de
Vereadores, e como tal exerce e desempenha funções legislativas,
administrativas e de representação.
III - Pela renúncia do Vereador ao Cargo que ocupa na Mesa Diretora, desde que
apresentada por escrito;
CAPÍTULO II
Da Competência e Atribuições da Mesa Diretora
173
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Leis:
I - Dirigir os trabalhos em Plenário;
174
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Leis:
VIII - Enviar ao Poder Executivo Municipal, até o primeiro dia de março, as contas do
exercício anterior;
CAPÍTULO III
Da Eleição da Mesa Diretora
175
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Leis:
Art. 16 – A eleição de composição dos Membros da Mesa Diretora, para o primeiro
período legislativo ou primeiro biênio, será realizada por escrutínio aberto,
obrigatoriamente na data da posse dos Vereadores eleitos e de instalação dos
trabalhos da legislatura, no dia 1º de janeiro, em Sessão Preparatória,
independentemente do número de Vereadores presente, nos termos deste Regimento
Interno.
Art. 17 - A eleição para a renovação dos Cargos dos Membros Mesa Diretora
será realizada por escrutínio aberto, obrigatoriamente, na última Sessão
Ordinária do mês de dezembro do segundo ano do primeiro período legislativo
ou primeiro biênio e a posse dos eleitos dar-se-á no primeiro dia útil do mês de
janeiro do ano subsequente, desde que atenda as formalidades deste
Regimento e as seguintes:
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Leis:
VI - Se qualquer das Chapas não alcançar a maioria absoluta, proceder-se-á,
imediatamente o segundo escrutínio, ao qual só concorrerão as Chapas mais
votadas no primeiro, considerando-se eleita a que obtiver maioria simples.
§ 2º - Cada Chapa deverá mencionar além dos Cargos o nome dos Vereadores para
qual cargo estão concorrendo.
Art. 18 - Fica vedado ao Vereador que estiver concorrendo a qualquer Cargo da Mesa
Diretora fazer uso da palavra, exceto para questões de ordem, desde que
exclusivamente para dar sentido ordinário ao ato processual do procedimento
eleitoral.
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Leis:
Art. 19 - Considerar-se-á vago qualquer Cargo da Mesa Diretora quando:
III - Licenciar-se o seu ocupante, do mandato de Vereador, por prazo superior a 120
(cento e vinte) dias;
V - Por morte.
CAPÍTULO IV
Da Composição da Mesa Diretora, suas Atribuições e Competências
Seção I
Da Composição
a) Presidente;
b) Vice-Presidente;
c) 1º Secretário;
d) 2º Secretário.
178
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Leis:
Art. 23 – São órgãos que atuam na manutenção do decoro, da ordem e da
disciplina dos Vereadores, visando ainda orientá-los, bem como encarregado
do procedimento disciplinar destinado à aplicação de penalidades em casos de
descumprimento das normas relativas ao decoro parlamentar no âmbito da
Câmara Municipal de Vereadores, com atribuições e competências definidas
por este Regimente Interno:
a) Corregedoria Parlamentar;
b) Ouvidoria Parlamentar;
Seção II
Das Atribuições dos Membros da Mesa Diretora
§ 2º - A Mesa Diretora da Câmara compete à direção dos seus trabalhos e seus Atos
serão publicados no Diário Oficial do Poder Legislativo Municipal, cabendo recurso
para o Plenário, no prazo de cinco dias, a contar da publicação.
179
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Leis:
a) O processo de destituição da Mesa Diretora da Câmara, como também de qualquer
de seus Membros, será instalado pela Corregedoria Parlamentar da Câmara Municipal
de Veadores, para o qual, será dado o contraditório e ampla defesa;
Subseção I
Do Presidente
c) Dispor sobre as matérias que devam figurar na "Ordem do Dia" de cada Sessão,
ordenar a impressão de avulsos, projetos e pareceres, inclusive quando solicitado por
qualquer Vereador ou Comissão;
180
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Leis:
i) Recusar proposições sem observância de disposições regimentais, justificando-a;
b) Determinar a leitura total ou parcialmente das Atas, quando solicitado por qualquer
Vereador, submetê-las a discussão e votação e assiná-las depois de aprovadas;
181
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Leis:
l) Proceder à verificação de "quórum" de oficio ou a Requerimento de qualquer
Vereador;
I - Representar a Câmara pessoalmente ou por delegação a qual quer dos seus pares;
182
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Leis:
V - Dar andamento aos recursos interpostos contra atos e decisões da Câmara, de sua
Mesa Diretora ou de qualquer funcionário seu, de modo a garantir o direito das
partes;
VI - Determinar que seja realizada a supressão das expressões dos debates a serem
publicados e/ou que constem em Atas, que firam o decoro parlamentar ou da
Câmara;
XV - Quando qualquer Vereador cometer excesso que deva ser reprimido será tomado
às providências a seguir, segundo sua gravidade:
a) Advertência pessoal;
b) Advertência em Plenário;
183
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Leis:
c) Cassação da palavra;
XVII – Disponibilizar sempre que solicitado por Vereador, por via eletrônica, até duas
horas antes da Sessão, o texto das atas que somente serão submetidas à discussão,
apenas em relação ao destaque feito pelo Vereador interessado, e em seguida serão
submetidas à votação, assinando-as depois de aprovadas, mandando transcrevê-las
em livro próprio e as enviando à publicação no Diário Oficial do Poder Legislativo
Municipal;
Art. 27 - O Presidente estando com o uso da palavra na direção dos trabalhos não
poderá ser interrompido ou aparteado, bem como só poderá participar de qualquer
debate sobre matérias em discussão no Plenário da Tribuna da Câmara Municipal de
Vereadores, quando nesta oportunidade passará a Presidência para o seu substituto
legal.
Subseção II
Do Vice-presidente
184
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Leis:
Art. 28 - O Vice-Presidente é o substituto direto do Presidente, nas suas faltas,
ausências, impedimentos ou licença, competindo-lhe só exercer as atribuições do
substituído quando estiver no exercício da Presidência, ficando, nas últimas duas
hipóteses, investido na plenitude da respectiva função e, na mesma ordem, suceder-
lhe-ão, no caso de vaga.
Subseção III
Do 1º Secretário
185
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Leis:
IX - Superintender a guarda das proposições, para apresentá-las quando oportuno;
Subseção IV
Do 2º Secretário
186
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Leis:
IV - Cronometrar a duração do Expediente, da Ordem do Dia e do tempo dos
oradores, observando o que a respeito determina este Regimento Interno anunciando
ao Presidente o término;
V - Dar esclarecimentos sobre a Ata a qualquer Vereador, quando por ele solicitado;
VII - Anotar o voto de cada Vereador, nas votações nominais, bem como a apuração
de qualquer votação, entregando o resultado ao Presidente;
VIII – Redigir, quando determinado, as Atas das Sessões Secretas e mandar arquivá-
las, depois de guardadas em envelope lacrado;
CAPÍTULO V
Das Contas da Mesa Diretora
II - Balanço geral anual, que deverá ser enviado até o dia 31 de março do
exercício seguinte ao Tribunal de Contas dos Municípios.
CAPÍTULO VI
Da Renúncia e Destituição da Mesa Diretora
187
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Leis:
do Plenário, a partir do momento que for lida em Sessão Plenária e publicado
no Diário Oficial do Poder Legislativo Municipal.
188
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Leis:
§ 4º - O acusado ou os acusados poderão acompanhar todos os atos e
diligências da Comissão Parlamentar Processante.
Parágrafo Único - Se, por qualquer motivo, não se concluir nas fases de
Expediente da primeira Sessão Ordinária a apreciação do Parecer, as Sessões
Ordinárias subsequentes ou as Sessões Extraordinárias para esse fim
convocadas serão integral e exclusivamente destinadas ao prosseguimento do
exame da matéria, até a definitiva deliberação do Plenário sobre a mesma.
CAPÍTULO VII
Dos Órgãos de Julgamentos e Auxiliares da Mesa Diretora
189
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Leis:
Art. 38 - A Mesa Diretora disporá de 03 (três) Órgãos de julgamento e auxiliares,
cujas atribuições e competências são a de promover, com sua determinação e
colaboração, a sua defesa, de suas funções institucionais, de seus órgãos e de seus
integrantes, perante a sociedade, quando atingidos em sua honra ou imagem, em
razão do exercício do mandato.
§ 1º - Os Cargos dos órgãos de que trata o Capitulo serão exercidos por Vereadores,
sem remuneração, nos termos deste Regimento Interno.
§ 2º - As designações dos ocupantes dos Cargos dos órgãos ocorrerão até 30 (trinta)
dias após a instalação dos trabalhos da Sessão Legislativa.
a) Corregedor Parlamentar;
b) Ouvidor Parlamentar;
c) Conselheiros.
Seção I
Das Atribuições e Competências
Subseção I
Do Corregedor Parlamentar
190
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Leis:
§ 2º - Por solicitação do Presidente da Câmara de Vereadores, a Corregedoria
Parlamentar promoverá a abertura de sindicância ou inquérito, com vista à apuração
de responsabilidades e à proposição das sanções cabíveis, em caso de excesso
passível de repressão disciplinar, cometido por algum Vereador.
Subseção II
Do Ouvidor Parlamentar
191
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Leis:
III – Propor à Presidência da Câmara providências para:
192
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Leis:
V – Encaminhar ao Tribunal de Contas dos Municípios e ao Ministério Público, ou a
outro órgão competente as denúncias recebidas que necessitem maiores
esclarecimentos;
CAPÍTULO VIII
Do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar
§ 1º – O Conselho como órgão colegiado será composto por três membros titulares e
um suplente, com mandato de dois anos, não podendo ser substituídos a qualquer
tempo, como ocorre nas demais Comissões.
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Leis:
preceitos éticos, cuidando da preservação da dignidade parlamentar, e,
também, responder às consultas da Mesa Diretora, de Comissões e de
Vereadores sobre matéria de sua competência.
TITULO III
DOS VEREADORES E DO EXERCÍCIO DO MANDATO
CAPITULO I
Das Disposições Preliminares
194
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Leis:
§ 3º - Compete ainda ao Vereador trabalhar em função da melhoria da qualidade de
vida da população, elaborando leis, recebendo e atendendo às reivindicações do seu
povo, desempenhando a função de mediador entre os cidadãos e o Chefe do Executivo
Municipal.
CAPITULO II
Da Posse dos Vereadores
CAPÍTULO III
Do Nome Parlamentar
195
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Leis:
Art. 45 - Ao assumir o exercício do mandato, o Vereador ou Suplente
convocado escolherá o nome Parlamentar com o qual será identificado nos
registros e publicações da Câmara Municipal de Vereadores.
CAPITULO IV
Do Exercício do Mandato
IV - Concorrer aos cargos da Mesa Diretora e das Comissões em geral, salvo nos
casos das proibições Regimentais;
196
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Leis:
V - Usar da palavra em defesa ou oposição às proposições apresentadas a deliberação
do Plenário.
CAPITULO V
Dos Direitos e Deveres dos Vereadores
Seção I
Dos Direitos
V - Oferecer Emendas;
f) Para apartear;
197
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Leis:
i) Para reclamar;
VII - Votar e ser votado para a eleição da Mesa Diretora e para escolha da direção
das Comissões de que participa;
XII - Requerer licença para tratamento de saúde e para tratar de interesse particular.
Seção II
Dos Deveres
198
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Leis:
VIII - Não portar arma em Plenário, ou em qualquer dependência da Câmara;
X - Comparecer à hora Regimental, nos dias designados para a abertura das Sessões
em geral, nelas permanecendo até o seu término;
XI - Desempenhar-se dos encargos que lhe forem cometidos, salvo motivo justo
alegado perante o Presidente, a Mesa Diretora ou a Câmara, conforme o caso;
XIII - Propor à Câmara Municipal todas as medidas que julgar convenientes aos
interesses do Município e à segurança e ao bem-estar dos munícipes, bem como
impugnar as que lhe pareçam contrárias ao interesse público;
XIV - Comunicar sua falta ou ausência, quando tiver motivo justo para deixar de
comparecer às Sessões Plenárias ou às reuniões das Comissões;
Subseção I
Dos Deveres Fundamentais
199
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Leis:
IV - Exercer o mandato com dignidade e respeito à coisa pública e à vontade
popular, agindo com boa-fé, zelo e probidade;
CAPITULO VI
Das Faltas e Licenças dos Vereadores
Seção I
Das Faltas
Art. 52 - Será atribuída falta ao Vereador que não comparecer às Sessões Plenárias
ou às reuniões ordinárias das Comissões Permanentes, salvo motivo justo.
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Leis:
Art. 53 - Se qualquer Vereador praticar atos que perturbem a ordem ou infrinjam as
regras de boa conduta no Plenário da Câmara, ou em qualquer de suas dependências,
o Presidente, ao tomar conhecimento do fato, tomará as seguintes providências,
conforme sua gravidade:
II - Advertência em Plenário;
Art. 54 - A Mesa Diretora da Câmara, por decisão da maioria dos seus membros,
poderá descontar do subsidio do Vereador o valor correspondente as suas faltas
quando não comparecer aos trabalhos das Sessões Ordinárias ou das Extraordinárias
deliberativas, salvo se a falta decorrer de:
I – Missão oficial da Câmara, para cujo desempenho tenha sido designado pelo
Presidente, quando dessa delegação dê conhecimento à Mesa;
201
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Leis:
§ 3º - Considerar-se-á ausente o Vereador, para efeito de desconto do subsidio, nos
termos do § 1º deste artigo, toda vez que convocado, nominalmente, pelo Presidente,
em reuniões deliberativas ordinárias ou extraordinárias e, não se encontrando
presente ao Plenário, for encerrada a “Ordem do Dia” por falta de “quórum” para
deliberação, desde que observado as disposições deste Regimento Interno.
Seção II
Das Licenças
202
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Leis:
a) Ao Vereador que, por motivo de doença comprovada, se encontre impossibilitado
de atender aos deveres decorrentes do exercício do mandato, será concedida licença
para tratamento de saúde;
§ 2º - A licença para desempenhar missões temporárias, de que trata o inciso III, far-
se-á através de Requerimento, fundamentado, subscrito pelo Vereador e submetido à
deliberação do Plenário, podendo o Vereador licenciado reassumir após cumprir a
missão.
203
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Leis:
§ 3º - Será considerado, automaticamente licenciado, o Vereador nomeado para
desempenhar as funções de que trata o inciso I, quanto às demais licenças
dependerão de pedido fundamentado e comprovado, mediante Requerimento dirigido
à Presidência, devendo optar pelos vencimentos do cargo ou pela remuneração do
mandato, a partir da respectiva posse.
204
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Leis:
§ 2º - É facultado ao Vereador prorrogar a sua licença por meio de novo pedido e
quando licenciado por motivo de interesse particular não terá direito a remuneração.
CAPITULO VII
Das Vedações
II – Desde a posse:
b) Ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis “ad nutum”, nas entidades
referidas no inciso I, a;
c) Patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o
inciso I;
CAPITULO VIII
Da Perda e da Extinção do Mandato
205
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Leis:
Seção I
Da Perda do Mandato
III - Que deixar de comparecer, em cada período legislativo, à terça parte das
Sessões deliberativas Ordinárias e das Extraordinárias convocadas na forma do
Regimento Interno, salvo por motivo de doença devidamente comprovada, licenças ou
missão autorizada pela Câmara;
§ 2º - Nos casos dos incisos I, II e VI deste artigo, acolhida a acusação pela maioria
absoluta dos Vereadores, a perda do mandato será decidida pela Câmara, em Sessão
aberta, por "quórum" de 2/3 (dois terços), assegurado o direito de defesa.
§ 3º - Nos casos dos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa Diretora, de
ofício ou mediante provocação de qualquer dos membros da Câmara ou de partido
político nela representado, assegurado o direito de defesa.
206
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Leis:
I - investido em cargo de Ministro da República, Secretário de Estado, Secretário do
Município, Administrador Regional ou Chefe de Missão Diplomática Temporária, desde
que se afaste do exercício da Vereança;
§ 2º - Se ocorrer vaga e não houver Suplente, far-se-á eleição para preenchê-la, nos
termos da legislação eleitoral.
Seção II
Da Extinção do Mandato
I - Quando ocorrer o falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos
ou condenação por crime funcional ou eleitoral;
II - Quando deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do
prazo de 15 (quinze) dias;
207
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Leis:
III - Quando fixar residência fora do Município, sem prévia autorização da Mesa
Diretora.
Seção III
Do Processo de Cassação do Mandato
§ 1º - A denuncia escrita da infração poderá ser feita por qualquer eleitor, com a
exposição dos fatos e a indicação das provas.
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Leis:
§ 3º - Se, decorridos 90 (noventa) dias da acusação, o julgamento não estiver
concluído, o processo será arquivado.
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Leis:
VI - Decorrido o prazo de defesa a Comissão Parlamentar Processante emitirá Parecer
dentro de 05 (cinco) dias, opinando pelo procedimento ou arquivamento da denuncia,
a qual, neste caso será submetida ao Plenário;
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Leis:
XV - O processo de cassação do Mandato de Vereador deverá está concluído dentro
de 90 (noventa) dias contados da data em que se efetivar a notificação do acusado,
transcorrido o prazo sem o julgamento, o processo será arquivado, sem prejuízo de
nova denúncia ainda que sobre os mesmos fatos.
CAPITULO IX
Da Remuneração do Vereador
CAPITULO X
Do Vereador Servidor Público
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Leis:
I – Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de Mandato eletivo,
seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção
por merecimento;
CAPITULO XI
Das Lideranças Parlamentares
III – Da Oposição;
IV – Do Governo Municipal.
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Leis:
§ 5º - Os Partidos Políticos com assento na Câmara Municipal são agrupados por
Blocos Partidários e cada Bloco Partidário será composto, no mínimo por 03 (três) ou
mais Partido e para cada Bloco Partidário será indicado um Líder e um Vice-líder.
CAPITULO XII
Da Maioria e da Minoria Parlamentar
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Leis:
§ 2º - O Líder e o Vice-líder da Oposição serão indicados pela maioria dos Partidos ou
Blocos Partidários das bancadas de oposição ao Governo Municipal, que poderão
acumular a liderança da Oposição com a Liderança da Maioria ou Minoria Parlamentar,
bem como dos Blocos Parlamentares.
§ 3º - As Lideranças, quaisquer que sejam não poderão ser exercidas por integrantes
da Mesa Diretora.
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Leis:
§ 4º - A liderança dos Partidos que se coligar em Bloco Partidário perde as suas
atribuições e prerrogativas Regimentais, que serão transferidas à liderança do Bloco
Partidário.
Art. 72 - O Bloco Partidário terá no que couber, o tratamento dispensado por este
Regimento às organizações partidárias com representação na Câmara Municipal.
Art. 73 - É competência do Líder, além de outras atribuições que lhe forem conferidas
neste Regimento, a indicação de Vereadores de sua bancada para integrar Comissões
Permanentes, ou para participar de qualquer representação em nome da Câmara.
I - Falar pela ordem, dirigir à Mesa Diretora comunicações relativas à sua Bancada,
Partido ou Bloco Partidário quando, pela sua relevância e urgência interesse ao
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Leis:
conhecimento da Câmara, ou, ainda, para indicar, nos impedimentos de membros de
Comissões em geral à Bancada, os respectivos substitutos;
II - Usar o tempo de que dispõe o seu liderado no Grande Expediente, quando ocorrer
à hipótese prevista neste Regimento;
TITULO IV
DO FUNCIONAMENTO DO PROCESSO LEGISLATIVO
CAPITULO I
Do Plenário da Câmara de Vereadores
CAPITULO II
Das Deliberações do Plenário
I - Maioria simples;
II - Maioria absoluta;
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Leis:
§ 1º - A maioria simples é a que representa o maior resultado de votação, dentre os
presentes.
I – Por maioria simples sempre que não houver determinação expressa e não estiver
presentes a maioria absoluta dos membros da Câmara.
a) Matéria tributária;
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Leis:
l) Criação, estruturação e atribuições das Secretarias, Subprefeituras, Conselhos de
Representantes e dos órgãos da administração pública;
n) Rejeição de veto;
e) Zoneamento urbano;
CAPITULO III
Das Atribuições do Plenário
218
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Leis:
II - Alterar, reformar, revisar ou substituir o Regimento Interno;
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Leis:
XVI - Legislar sobre a criação, organização e funcionamento de Conselhos e
Comissões da Câmara;
XVII - Legislar sobre tributos municipais, bem como autorizar isenções, anistias
fiscais e remissão de dívidas;
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Leis:
XXXII - Aprovar o Código de Obras e Edificações;
XXXV – Deliberar sobre matérias que trate da remuneração dos Servidores Públicos
da administração direta e indireta e seu regime jurídico;
CAPITULO IV
Das Sessões Plenárias
Seção I
Das Espécies de Sessão e de sua Abertura
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Leis:
I – Preparatórias;
II - Ordinárias;
III - Extraordinárias;
IV - Solenes;
V – Especial;
VI – Permanentes;
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Leis:
§ 6º - Ressalvada a verificação de presença determinada de ofício pelo
Presidente, uma nova verificação só será deferida depois de decorridos 30
(trinta) minutos do término da verificação anterior.
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Leis:
§ 3º - Não será permitido, no recinto das Sessões Plenárias conversa em voz alta, ou
em tom que perturbe o andamento dos trabalhos.
§ 7º - Os oradores não poderão usar termos de gíria de baixo calão, bem assim
expressões que possa molestar a moral e o decoro da Câmara, constituir injúria ou
descortesias com seus pares e às autoridades constituídas.
Seção II
Das Sessões Preparatórias
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Leis:
Seção III
Das Sessões Ordinárias
Art. 84 - As Sessões Ordinárias com duração de 05 (cinco) horas serão realizadas nos
dias de quintas-feiras, iniciando-se as 09h00mm (nove horas) e encerrando-se as
14h00mm (quatorze horas), desde que presentes, para sua abertura, no mínimo, 1/3
(um terço) dos membros da Câmara.
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Leis:
§ 8º - Decorrido o prazo de tolerância de 00h30mm (trinta minutos), não
existente quórum Regimental para abertura da Sessão Ordinária, o Presidente
fará lavrar Ata sintética, a qual além de constar o registro dos Vereadores
presentes constará ainda a declaração de que a realização da Sessão Ordinária
foi prejudicada por falta de quórum Regimental.
I - Expediente;
II – Ordem do Dia;
Subseção I
Do Expediente
a) Pequeno Expediente;
b) Grande Expediente.
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Leis:
d) Leitura de proposições legislativas apresentadas pelos Vereadores e/ou de
iniciativa popular;
§ 5º - Qualquer Vereador que esteja inscrito para fazer uso da palavra no Grande
Expediente, não desejando faze-lo poderá ceder o uso da palavra no todo ou em parte
a outro Vereador, inscrito ou não, oralmente ou mediante anotação pelo cedente na
lista destinada para este fim.
Subseção II
Da Ordem do Dia
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Leis:
Art. 87 – A Ordem do Dia é a parte da Sessão Plenária destinada à discussão e
votação de proposições legislativas colocadas em sua pauta, que terá duração de
02h30mm (duas horas e trinta minutos), acrescendo-se há esse tempo o que
eventualmente remanesça de fase anterior da Sessão Ordinária.
§ 3º - Nenhuma proposição poderá ser posta em discussão, sem que tenha sido
incluída na Ordem do Dia, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 4º - AS matérias incluídas na Ordem do Dia para deliberação será lida pelo Primeiro
Secretário, podendo qualquer Vereador Requerer, verbalmente a dispensa da leitura e
o Presidente deferi-la, desde que a proposição tenha sido distribuída em avulsos a
todos os Vereadores.
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Leis:
§ 3º - Nas Sessões em que deva ser apreciada a proposta de Lei Orçamentária,
nenhuma outra matéria figurará na Ordem do Dia.
III – Vetos;
X – Recursos.
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Leis:
Subseção III
Das Explicações Pessoais
Art. 90 - Esgotada a pauta da Ordem do Dia, desde que presente 1/3 (um terço), no
mínimo, dos Vereadores, passar-se-á às Explicações Pessoais, pelo tempo restante da
Sessão Plenária.
Seção IV
Das Sessões Extraordinárias
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Leis:
quatro) horas e realizadas qualquer dia, nos horários diurnos e/ou noturnos, antes ou
depois das ordinárias nos próprios dias destas, inclusive nos dias de domingos,
feriados e de ponto facultativo.
I - Expediente;
a) Pequeno Expediente;
b) Grande Expediente.
II - Ordem do Dia.
231
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Leis:
§ 1º - Verificada a presença de quórum regimental para deliberação, as matérias com
discussão encerrada serão votadas rigorosamente pela ordem do encerramento da
discussão, passando-se, em seguida, à discussão e votação dos demais itens,
constatada a falta de quórum para deliberação, o Presidente encerrará a Sessão.
Seção V
Das Sessões Solenes
a) Entrega de Honrarias;
b) Comemorações Cívicas;
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Leis:
c) Realização de Homenagens;
Seção VI
Das Sessões Especiais
Seção VII
Das Sessões Permanentes
233
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Leis:
Art. 98 – Declaradas as Sessões Permanentes a Câmara de Vereadores ficará em
completo e integral estado de vigília para atender a ocorrência de fato, de estado de
emergência do Município ou por grave situação.
Art. 99 – As Sessões Permanentes, cuja instalação e suas deliberações dependem de
prévia constatação de "quórum", não terá tempo determinado para encerramento,
que só se dará quando, a juízo da Câmara, tiverem cessados os motivos que a
determinaram.
§ 3º - Havendo matéria a ser apreciada pela Câmara dentro de prazo fatal, faculta-se
a suspensão da Sessão Permanente e a instalação de Sessão Extraordinária destinada
exclusivamente a este fim específico, convocada por Ato, subscrito pela maioria dos
Membros da Mesa Diretora ou a Requerimento subscrito, no mínimo, por 1/3 (um
terço) dos Vereadores e deferidos de imediato.
CAPÍTULO V
Da Suspensão e do Encerramento das Sessões
Seção I
Da Suspensão das Sessões
III – Para permitir, quando for o caso, que qualquer Comissão Permanente possa
apresentar Parecer, verbalmente ou por escrito, em matéria sob sua relatoria;
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Leis:
IV – Por deliberação da maioria do Plenário.
Seção II
Do Encerramento das Sessões
Art. 101 - As Sessões Plenárias da Câmara Municipal serão encerradas antes da hora
Regimental, nos seguintes casos:
III – Em caráter excepcional, por motivo de luto ao Vereador que falecer no exercício
do Mandato;
III - Quando presente menos de 1/3 (um terço) dos seus Membros;
IV - Por falta de quórum para votação de proposições, se não houver outra matéria a
ser discutida;
CAPÍTULO VI
Da Prorrogação das Sessões Plenárias
Art. 102 – As Sessões Plenárias poderão ser prorrogadas por tempo determinado, a
Requerimento de qualquer Vereador e mediante deliberação do Plenário, desde que,
cuja abertura exija prévia verificação de quórum.
235
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Leis:
inferior a 00h15mm (quinze minutos), devendo o Requerimento, nesta hipótese,
solicitar obrigatoriamente a prorrogação pelo total de minutos que faltarem para
atingir aquele limite.
Art. 103 – Quando, dentro dos prazos estabelecidos nos §§ do artigo anterior, o
autor do Requerimento solicitar sua retirada, poderá qualquer outro Vereador, falando
pela ordem, manter o pedido de prorrogação, assumindo, então, a autoria e dando-
lhe plena validade Regimental.
CAPÍTULO VII
Do Recesso Parlamentar
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Leis:
Art. 104 – O Recesso Parlamentar, dividido em dois períodos, é a suspensão
temporária, pelos Vereadores, dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal, para se
dedicarem as suas atividades politicas partidárias com suas bases.
CAPÍTULO VII
Do Uso da Palavra
Art. 105 – O Uso da Palavra será exercido pelo Vereador no decorrer do exercício do
seu Mandato para discussão e deliberação de matérias, bem como emitir suas
opiniões e votos, nas seguintes condições:
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Leis:
IV – Apartear, quando permitido pelo Orador;
V - Declarar voto;
IV - A nenhum Vereador será permitido falar sem pedir a palavra e sem que o
Presidente a conceda e, somente após a concessão, a taquigrafia iniciará o
apanhamento;
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Leis:
V - Nenhum Vereador poderá interromper o orador que estiver na tribuna, assim
considerado o Vereador ao qual o Presidente já tenha dado a palavra, a não ser
através de aparte;
VI - Se o Vereador pretender falar sem que lhe tenha sido dada a palavra, ou
permanecer na Tribuna além do tempo que lhe é concedido, será advertido pelo
Presidente, convidando-o a sentar-se;
VIII - Sempre que o Presidente der por terminado um discurso, a taquigrafia deixará
de apanhá-lo e serão desligados os microfones;
XIII - Nenhum Vereador poderá referir-se a seus pares e, de modo geral, a qualquer
representante do poder público, de forma descortês ou injuriosa.
Art. 106 – O Vereador que solicitar o Uso da Palavra deverá fazê-lo com fundamento
neste Regimento, declarando a que título a deseja e não poderá, sob qualquer
pretexto:
239
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Leis:
V - Ultrapassar o tempo que lhe foi atribuído;
§ 3º - Será comunicado ao Vereador que fizer Uso da Palavra do prazo que lhe
couber, quando faltar 00h02mm (dois minutos) para o encerramento.
240
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Leis:
§ 4º - Quando Uso da Palavra for solicitada, simultaneamente, por mais de um
Vereador o Presidente a concederá, desde que obedeça a seguinte ordem:
I – Ao Autor da proposição;
II – Ao Relator da matéria;
Seção I
Dos Apartes
I – Paralelos;
II - Sucessivos ou cruzados;
241
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Leis:
§ 4º - Os apartes subordinam-se às disposições relativas aos debates, em tudo que
lhes seja aplicável e o tempo do aparte será incorporado no tempo do orador.
Seção II
Dos Prazos para Uso da Palavra
Art. 109 - O Vereador fará Uso da Palavra por uma única vez sobre o mesmo
assunto, salvo as exceções previstas neste Regimento, nos seguintes prazos:
c) Justificar falta;
d) Encaminhar votação;
242
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Leis:
a) Discutir proposta de Emenda à Lei Orgânica;
b) Discutir Projeto de Lei Complementar ou Ordinária;
d) Discutir Veto;
CAPÍTULO VIII
Da Ordem dos Debates
Seção I
Disposições Gerais
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Leis:
Art. 110 - Os debates devem ser realizados com ordem e solenidade próprias da
dignidade do Legislativo, não podendo o Vereador fazer Uso da Palavra sem que o
Presidente a conceda e em desconformidade com as disposições Regimentais.
§ 5º - Poderá ocorrer cessão de tempo para outro Vereador não inscrito, mediante
prévia comunicação à Mesa Diretora.
CAPÍTULO IX
Da Ordem e das Questões de Ordem
Seção I
Da Ordem
244
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Leis:
III – Comunicar assunto relevante, urgente ou inadiável à Câmara;
§ 2º - Nos casos dos incisos II e III, o Uso da Palavra “Pela Ordem” será admitido
após a deliberação do que lhe é correspondente.
Seção II
Das Questões de Ordem
245
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Leis:
§ 2º - Formulada a “Questão de Ordem” só se admitirá a manifestação de outro
Vereador, por 00h03mm (três minutos), que pretenda falar em sentido contrário ao
ponto de vista suscitante.
CAPÍTULO X
Das Atas e da Imprensa Oficial
Seção I
Das Atas
Art. 114 - A Ata será lavrada para cada Sessão Plenária da Câmara Municipal de
Vereadores, contendo cabeçalho identificador, data e horário de inicio e termino da
Sessão Plenária, nome do Vereador que a Presidiu, bem como a relação nominal dos
Vereadores presentes e ausentes.
§ 3º - Os Vereadores só poderão falar sobre a Ata para pedir sua retificação ou para
impugná-la no todo ou em parte, logo após a abertura da primeira Sessão Ordinária
subsequente à sua publicação.
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Leis:
§ 5º - A discussão em torno da retificação ou impugnação de ata em hipótese alguma
poderá exceder o tempo destinado ao Pequeno e ao Grande Expediente que, neste
caso, ficarão prejudicados, depois do que se efetivará, necessariamente, a votação.
§ 7º - Cada Vereador poderá falar sobre a Ata apenas uma vez, por tempo nunca
superior a 00h03mm (três minutos), não se permitindo apartes.
Seção II
Da Imprensa Oficial
Art. 116 – Para que produzam efeitos legais e submetam ao principio da publicidade
os atos do Poder Legislativo Municipal devem ser publicados na Imprensa Oficial,
neste caso no Diário Oficial do Poder Legislativo Municipal.
247
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Leis:
seus atos devem ser realizados no Diário Oficial do Poder Legislativo Municipal
impresso ou eletrônico.
Capítulo XI
Da Tribuna Livre
Art. 118 – A Tribuna Livre é o espaço reservado nas Sessões Ordinárias da Câmara
Municipal de Vereadores, assegurado às entidades de classes e movimentos sociais,
como representantes da sociedade civil, para fazer Uso da Palavra, com a finalidade
de expor assuntos de interesse público e/ou sobre matéria em tramitação.
I - Partidos Políticos;
II - Sindicatos;
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Leis:
III - Associações de Bairros e de desenvolvimento comunitário;
§ 3º - A inscrição para uso da palavra na Tribuna Livre será feita por meio de
Requerimento que indicara o tema, quando tratar de assunto de interesse popular e a
proposição quando for discutir sobre matéria em tramitação, desde que a matéria
esteja em fase de discursão.
§ 6º - Ao usar a palavra, o orador deverá evitar expressões que possam ferir a moral
e o decoro da Câmara, bem como constituir descortesia aos Vereadores, sob pena de
ter a palavra cassada pela Mesa Diretora e o Orador estará sujeito, no que couber, ao
disposto neste Regimento.
249
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Leis:
24 (vinte e quatro) horas de antecedência, àqueles que deverão ocupar a Tribuna
Livre.
TÍTULO V
DAS COMISSÕES
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares
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Leis:
I – Permanentes;
II – Temporárias.
Seção I
Da Composição das Comissões
251
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Leis:
encaminharão a Mesa Diretora os nomes dos Vereadores que comporão as respectivas
Comissões Permanentes, e, se não o fizerem a Mesa Diretora indicará os Membros das
Comissões.
Art. 124 – Dentro da mesma Legislatura, os mandatos dos Membros das Comissões
Permanentes poderão ser prorrogados, para o segundo período legislativo, desde que
sejam acordados com a Mesa Diretora, os Líderes dos Partidos Políticos ou Blocos
Parlamentares.
Art. 125 – Os Membros das Comissões serão destituídos caso não compareçam a 5
(cinco) reuniões ordinárias consecutivas ou a 10 (dez) intercaladas, sem motivo
justificado.
252
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Leis:
faltas perante o Presidente da Câmara, desde que seja deferido o pedido de
justificação por escrito e com apresentação de provas.
Art. 126 – As regras estabelecidas neste Regimento para composição das Comissões
serão aplicadas, no que couber, tanto para Comissão Permanente como para
Comissão Temporária.
Seção II
Das Comissões Permanentes
253
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Leis:
e) Comissão de Saúde, Saneamento, Defesa do Consumidor e Direitos Humanos.
Seção III
Da Competência das Comissões Permanentes
254
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Leis:
cumprimento dos objetivos institucionais, recorrendo ao auxílio do Tribunal de Contas
dos Municípios, sempre que necessário;
Seção IV
Do Funcionamento das Comissões Permanentes
255
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Leis:
Art. 131 - As Comissões Permanentes terão o prazo de 10 (dez) dias corridos,
contados da data do recebimento, para apreciar e emitir pareceres sobre as matérias
submetidas ao seu exame.
256
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Leis:
§ 1º - Se forem rejeitadas as conclusões do Relator o parecer consistirá de
manifestação em contrário, assinando-o o Relator como voto vencido.
§ 5º - O parecer da Comissão deverá ser assinado por todos os seus membros, sem
prejuízo da apresentação do voto vencido, em separado.
Seção V
Da Competência Especifica das Comissões Permanentes
Subseção I
Da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final
257
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Leis:
III - Fiscalizar e acompanhar o cumprimento das leis aprovadas no Município;
Subseção II
Da Comissão de Finanças, Orçamentos, Fiscalização e Controle
Art. 135 – É competência específica da Comissão de Finanças, Orçamentos,
Fiscalização e Controle, entre outras:
258
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Leis:
II - Examinar e emitir parecer sobre os planos e programas municipais e setoriais
previstos na Lei Orgânica do Município, e exercer o acompanhamento e a fiscalização
orçamentária;
VII - Dar parecer nas proposições que fixem ou aumentem os subsídios do Prefeito,
Vice-Prefeito, Secretários Municipais ou Vereadores;
Subseção III
Da Comissão de Educação, Cultura, Esporte, Ciência e Tecnologia e Serviço
Público
b) Obras e serviços públicos, seu uso e gozo, venda, hipoteca, permuta, outorga de
concessão administrativa ou direito real de uso de bens imóveis de propriedade do
Município;
259
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Leis:
c) Serviços públicos realizados ou prestados pelo Município, diretamente ou por
intermédio de autarquias ou órgãos paraestatais, excluídos os de assistência médico-
hospitalar e de pronto-socorro.
III – Opinar sobre todas as proposições e matérias relativas a planos gerais e parciais
de urbanização e ao cadastro territorial do Município;
Subseção IV
Da Comissão de Agricultura, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e
Recursos Hídricos
260
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Leis:
Art. 137 – É competência específica da Comissão de Agricultura, Desenvolvimento
Econômico, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, entre outras:
h) Abastecimento de produtos;
261
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Leis:
V - Discutir medidas de preservação, recuperação ambiental e desenvolvimento
sustentável e apresentar propostas para instituição e aperfeiçoamento de políticas
públicas voltadas ao meio ambiente.
Subseção V
Da Comissão de Saúde, Saneamento, Defesa do Consumidor e Direitos
Humanos
VIII - Colaborar com entidades nacionais e internacionais que atuem na defesa dos
interesses e dos direitos da mulher;
262
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Leis:
XII - Colaborar com entidades não governamentais, nacionais e internacionais, que
atuem na defesa dos direitos humanos;
Seção VI
Das Atribuições dos Membros das Comissões Permanentes
a) Presidente;
b) Secretário;
263
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Leis:
c) Relator.
Subseção I
Do Presidente das Comissões Permanentes
X - Conceder vista dos processos, exceto quanto às proposituras com prazo fatal para
apreciação;
264
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Leis:
XIV - Representar a Comissão nas suas relações com a Mesa Diretora, com os
Vereadores e com outras Comissões;
XX - Providenciar a publicação da pauta das reuniões, dos extratos das Atas e dos
pareceres da Comissão no Diário Oficial do Poder Legislativo Municipal como Imprensa
Oficial.
§ 1º - O Presidente da Comissão não poderá funcionar como Relator nas proposituras,
mas terá voto em todas as deliberações internas, além do voto de qualidade, quando
for o caso, bem como os seus atos caberá a qualquer membro da Comissão, recurso
ao Plenário.
Subseção II
Do Secretário das Comissões Permanentes
265
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Leis:
III - Redigir as Atas das reuniões ordinárias e extraordinárias da Comissão;
Parágrafo Único - O Secretário auxiliará o Presidente sempre que por ele convocado,
cabendo-lhe representar a Comissão por delegação pessoal do Presidente.
Subseção III
Do Relator das Comissões Permanentes
§ 1º - O Relator terá metade do prazo da Comissão para emitir seu parecer, a partir do
recebimento da proposição, prorrogável, a seu Requerimento, por até três dias úteis.
§ 2º - Esgotado o prazo do relator sem que este apresente o seu parecer, o Presidente
da Comissão designará outro membro para substituí-lo, o qual terá prazo de cinco dias
úteis, sem direito a prorrogação.
§ 4° - Vencido o prazo ou sua prorrogação, sem que a Comissão tenha emitido seu
parecer, será compreendido que a mesma se absteve de pronunciar-se.
266
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Leis:
§ 5° - Se o Relator tiver apresentado parecer, o mesmo será juntado ao processo
mesmo sem que tenha sido apreciado pela Comissão, registrando-se esse fato nele.
Seção VII
Das Diligencias
Seção VIII
Das Reuniões das Comissões Permanentes
a) Ordinariamente;
b) Extraordinariamente.
I - Ordinariamente, uma vez por semana, em dia e hora por ela designada, após
deliberação tomada nos termos deste Regimento Interno.
267
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Leis:
§ 1º - Quando a Câmara estiver em recesso, as Comissões só poderão reunir-se em
caráter extraordinário, para tratar de assunto relevante e inadiável.
Art. 146 - As reuniões das Comissões Permanentes serão públicas, salvo deliberação
em contrário da maioria de seus membros, quando houver necessidade de ser
secretas.
Seção IX
Dos Trabalhos das Comissões Permanentes
Art. 147 - As deliberações das Comissões Permanentes serão tomadas por maioria
dos votos, observando no que couber, o disposto neste Regimento Interno.
268
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Leis:
Parágrafo Único - Os projetos e demais proposições distribuídos às Comissões
Permanentes serão examinados por Relator designado, que emitirá parecer no tocante
à matéria de sua competência regimental.
Art. 148 - Para emitir parecer sobre qualquer matéria, cada Comissão terá o prazo de
10 (dez) dias, prorrogável por mais 5 (cinco) dias pelo Presidente da Comissão, a
Requerimento devidamente fundamentado.
§ 1º - O prazo previsto neste artigo começa a correr no primeiro dia útil subsequente
ao dia de recebimento do processo pela Comissão, desde que devidamente
protocolado na Secretaria da Comissão.
§ 3º - O Relator terá o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se por escrito, a partir
da data da distribuição.
§ 6º - Nos projetos em que for solicitada urgência pelo Prefeito, os prazos a que se
refere o "caput" ficam reduzidos a 8 (oito) dias para cada Comissão, vedada a
prorrogação.
Art. 149 - Decorridos os prazos previstos no artigo anterior, deverá o processo ser
devolvido à Secretaria, com ou sem parecer, sendo que na falta deste, o Presidente
da Comissão declarará o motivo.
Art. 150 - Dependendo o parecer de exame de qualquer outro processo ainda não
chegado à Comissão, deverá seu Presidente requisitá-lo ao Presidente da Câmara,
sendo que, neste caso, os prazos estabelecidos ficarão sem fluência, por 5 (cinco) dias
úteis, no máximo, a partir da data da requisição.
269
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Leis:
§ 1º - A entrada na Comissão, do processo requisitado, mesmo antes de decorridos
os 5 (cinco) dias, dará continuidade à fluência do prazo interrompido.
§ 4º - Além das informações prestadas, somente serão incluídas nas matérias sob
exame da Comissão Permanente o parecer desta emanado, os votos em separado e
as transcrições em Ata das audiências públicas realizadas.
270
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Leis:
§ 6º - A manifestação de uma Comissão sobre determinada matéria não exclui a
possibilidade de nova manifestação, mesmo em proposição de sua autoria, se o
Plenário assim deliberar.
Seção X
Dos Pareceres das Comissões Permanentes
II - Conclusão do Relator, tanto quanto possível sintética, com sua opinião sobre a
conveniência da aprovação ou rejeição total ou parcial da matéria e, quando for o
caso, oferecendo-lhe substitutivo ou emenda;
III - Decisão da Comissão, com a assinatura dos membros que votaram a favor ou
contra.
Art. 154 – Os membros das Comissões Permanentes poderão emitir seu juízo sobre a
manifestação do Relator, no máximo durante 5 (cinco) minutos, permitida a cessão de
tempo.
271
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Leis:
§ 2º - A simples aposição da assinatura, sem qualquer outra observação, implicará na
concordância total do signatário à manifestação do Relator.
§ 3º - O Parecer deverá ser publicado em até 3 (três) dias úteis após sua deliberação.
§ 1º - O voto do Relator não acolhido pela maioria dos presentes constituirá "voto
vencido".
272
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Leis:
Art. 156 – Concluído o Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final
pela inconstitucionalidade ou ilegalidade de qualquer proposição, essa será tida como
rejeitada, cabendo recurso ao Plenário pelo autor da proposição, manifestado no prazo
de 10 (dez) dias, após a notificação feita pela Procuradoria Jurídica da Câmara de
Vereadores.
Parágrafo Único - Em caso de recurso, aprovado o parecer da Comissão de
Constituição e Justiça e Redação Final que concluir pela inconstitucionalidade ou
ilegalidade da proposição, esta será arquivado, rejeitado o parecer, será a proposição
encaminhada as demais Comissões.
Seção XI
Das Deliberações sobre Proposições pelas Comissões Permanentes
I - De iniciativa popular;
II - De Comissão;
Art. 158 – A proposição que tenha recebido pareceres divergentes será discutida e
votada em reunião conjunta das Comissões Permanentes competentes.
273
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Leis:
§ 1º - As deliberações conjuntas das Comissões Permanentes competentes serão
tomadas por maioria de votos dos membros de cada Comissão.
Seção XII
Das Audiências Públicas das Comissões Permanentes
II - Outros projetos de lei em tramitação, sempre que requeridas por 1% (um por
cento) dos eleitores do Município em gozo dos seus direitos políticos positivos;
274
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Leis:
II - A Mesa Diretora obrigar-se-á a promover a publicação do anúncio da audiência
solicitada pela Comissão competente, dando-lhe total publicidade, observando-se,
quando couber, o disposto na Lei Orgânica do Município;
275
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Leis:
registrados em cartório, do Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas – CNPJ, bem
como cópia da Ata da reunião ou Assembleia Geral que decidiu solicitar a audiência.
III - Das reuniões de audiência pública serão lavradas atas, arquivando-se, no âmbito
da Comissão, os pronunciamentos escritos, as notas taquigráficas e documentos que
os acompanharem.
CAPÍTULO II
Das Comissões Temporárias
a) Internas;
b) Externas;
276
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Leis:
fundamentando-as e, neste caso, se houver de sugerir medidas, oferecerão
proposição à Mesa da Câmara que a submeterá ao Plenário.
Seção I
Das Comissões Temporárias Internas
Subseção I
Das Comissões Especiais de Estudos
277
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Leis:
§ 2º - A Comissão Especial de Estudos poderá elaborar relatório sobre a matéria,
votando-o e enviando-o à publicação, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a
conclusão de seus trabalhos.
Art. 165 – As Comissões Especiais de Estudos são compostas por 03 (três) membros
e tem ainda competência para estudar matéria que não está incluída entre as
atribuições das Comissões Permanentes e poderá por decisão dos seus Membros:
Subseção II
Da Comissão Parlamentar de Inquérito
278
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Leis:
certo e determinado, adequado à consecução dos seus fins, sendo suas conclusões, se
for o caso, encaminhadas ao Ministério Público para que promova a responsabilidade
civil ou criminal dos infratores, bem como a Procuradoria Jurídica do Município para
promover a responsabilidade administrativa, quando se tratar de infração cometida
por servidor público do quadro dos Poderes Legislativo e Executivo Municipal, neste
ultimo caso da administração direta ou indireta.
279
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Leis:
§ 2º - O prazo de funcionamento será de 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado
uma única vez, por igual período.
Subseção III
Da Comissão Parlamentar Processante
280
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Leis:
Prefeito e dos Vereadores, no desempenho de suas funções, observando o disposto
em Lei Federal aplicável a matéria e na Lei Orgânica do Município.
I - A denúncia escrita, contendo a exposição dos fatos e a indicação das provas, será
dirigida ao Presidente da Câmara e poderá ser apresentada por qualquer eleitor,
Vereador, Partido Político com representação na Câmara ou entidades legitimamente
constituída a mais de 1 (um) ano;
281
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Leis:
VIII - Decorrido o prazo de defesa, a Comissão Parlamentar Processante emitirá
parecer dentro em cinco dias, opinando pelo prosseguimento ou arquivamento da
denúncia, o qual, neste caso, será submetido ao Plenário;
XIII - Na sessão de julgamento, serão lidas as peças requeridas por qualquer dos
Vereadores e pelos denunciados, e a seguir, os que desejarem, poderão manifestar-se
verbalmente pelo tempo máximo de 15 (quinze) minutos cada um, ao final, o
denunciado, ou seu procurador, terá o prazo máximo de 2 (duas) horas para produzir
sua defesa oral;
282
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Leis:
XXII - Se o resultado da votação for absolutório, o Presidente da Câmara de
Vereadores determinará o arquivamento do processo, desde que em qualquer dos
casos, seja comunicado à Justiça Eleitoral e o Ministério Público do resultado.
XXIII – Por decisão da maioria dos seus Membros a Comissão poderá encaminhar as
suas conclusões, se for o caso, ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
Seção II
Das Comissões Temporárias Externas
Subseção I
Da Comissão Especial de Representação
Subseção II
Da Comissão Especial de Missão Parlamentar
283
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Leis:
Parágrafo Único - A Comissão composta no máximo de 05 (cinco) Vereadores tem
ainda atribuições, de representar a Câmara Municipal de Vereadores durante o
recesso parlamentar.
TÍTULO VI
DAS PROPOSIÇÕES EM GERAL
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 177 – Os textos das proposições legislativas deverão ser redigidos em termos
claros e objetivos, em língua nacional e na ortografia oficial, assinadas pelo seu autor
ou autores e serão articulados com observância aos seguintes princípios:
III - Os parágrafos serão representados pelo sinal gráfico "§", seguido de numeração
ordinal até o nono e cardinal a partir deste, utilizando-se, quando existente apenas
um, a expressão "parágrafo único" por extenso;
284
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Leis:
V - O agrupamento de artigos poderá constituir Subseções, o de Subseções, a Seção,
o de Seções, o Capítulo, o de Capítulos, o Título, o de Títulos, o Livro e o de Livros, a
Parte;
CAPÍTULO II
Das Modalidades de Proposições
I - Indicações;
II - Requerimentos;
III - Moções;
V - Projetos de Lei;
IX – Emendas e Subemendas;
285
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Leis:
X – Veto;
XIII - Recursos;
XIV – Representações;
III - Quando, apresentadas antes do prazo Regimental fixado por este Regimento e
sem a exigência dele constante, consubstanciem matéria anteriormente rejeitada ou
vetada e com veto mantido;
286
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Leis:
§ 2º - Não se conformando o autor com a decisão do Presidente em devolvê-la,
poderá recorrer do ato ao Plenário, nos termos deste Regimento.
287
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Leis:
§ 4º - As proposições deverão ser encaminhadas à Mesa Diretora no momento
próprio, digitalizadas e acompanhadas do necessário número de cópias.
Art. 182 - A iniciativa dos Projetos de Lei cabe a qualquer Vereador, às Comissões
Permanentes, ao Poder Executivo e a popular, ressalvado os casos de iniciativas
exclusiva do Executivo, conforme determinação legal.
288
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Leis:
§ 6º - Os Pareceres, os Substitutivos, as Emendas ou Subemendas oriundas das
Comissões, bem como os Vetos e os Relatórios serão juntadas ao processo que os
originou para apreciação do Plenário.
a) Projetos de Lei do Poder Executivo com pedido de apreciação com prazo certo;
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Leis:
III - Delegar a outro Poder, atribuições privativas do Poder Legislativo;
Art. 185 - Quando por extravio ou retenção indevida não for possível deliberar sobre
qualquer proposição, a Mesa Diretora fará reconstituir a matéria pelos meios ao seu
alcance e providenciará sua tramitação.
Art. 186 - O autor poderá solicitar em qualquer fase de tramitação retirada de sua
proposição.
Parágrafo Único - O disposto neste artigo, não se aplica aos Projetos oriundos do
Poder Executivo Municipal.
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Leis:
CAPÍTULO III
Das Proposições em Espécie
Seção I
Das Indicações
Seção II
Dos Requerimentos
I - Quanto à formulação:
a) Verbais;
b) Escritos.
291
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Leis:
a) Sujeitos a despacho de plano pelo Presidente;
292
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Leis:
IX - Justificação de falta do Vereador às Sessões Plenárias;
Subseção II
Dos Requerimentos Sujeitos a Deliberação do Plenário
293
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Leis:
III - Dispensa de publicação para redação final;
IX - Prorrogação da Sessão;
X - Inversão da Pauta.
XVII - Preferência.
294
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Leis:
§ 2º - Os Requerimentos referidos nos incisos II, III e V do presente artigo
poderão ser verbais e os demais serão necessariamente escritos.
Seção III
Das Moções
a) Congratulação;
b) Aplauso;
c) Protesto;
295
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Leis:
d) Repudio;
e) Pesar.
§ 3º - As proposições de que trata este artigo são apresentadas até a fase do Grande
Expediente, as quais serão discutidas e votadas na Sessão Ordinária em que foram
apresentadas.
Seção IV
Das Emendas
a) De Vereador;
296
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Leis:
b) De Comissão Permanente, se incorporada ao parecer;
c) De Líderes;
c) Em turno único, nos cinco dias úteis seguintes à distribuição em avulso da proposição
sobre exame, salvo, para às Comissões Permanentes que devam apreciá-lo;
297
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Leis:
exame e Parecer, observando-se os prazos Regimentais para nova inclusão na Ordem do
Dia.
Art. 198 - Não serão admitidas emendas que impliquem aumento da despesa
prevista:
298
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Leis:
Parágrafo Único - No caso de reclamação ou recurso, será consultado o respectivo
Plenário, sem discussão nem encaminhamento de votação, a qual se fará pelo
processo simbólico.
a) Supressivas;
b) Aglutinadora;
c) Substitutivas;
d) Modificativa;
e) Subemenda;
f) De Redação.
Subseção I
Da Emenda Supressiva
Art. 201 – A Emenda Supressiva é a que tem como objetivo excluir parte do texto ou
dispositivo de outra proposição em tramitação
Subseção II
Da Emenda Aglutinadora
Subseção III
Da Emenda Substitutiva
299
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Leis:
Art. 203 – A Emenda Substitutiva é a apresentada como sucedânea de dispositivo de
parte ou partes de outra proposição, denominando-se “substitutivo” quando a alterar,
substancial ou formalmente, em seu conjunto;
Subseção IV
Da Emenda Modificativa
Art. 204 – A Emenda Modificativa é a que visa alterar parte definida de proposição
sem modificá-la substancialmente.
Subseção V
Da Emenda Aditiva
Subseção VI
Da Subemenda
Subseção VII
Da Emenda a Redação Final
Art. 208 – A Emenda a Redação Final é a que visa sanar vício de linguagem,
incorreção de técnica legislativa, ou lapso manifesto.
Parágrafo Único - A Emenda a Redação final só será admitida para evitar incorreção,
incoerência, contradição ou absurdo manifesto.
300
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Leis:
Seção V
Dos Pareceres
Art. 210 - Nenhuma proposição será submetida à discussão e votação sem Parecer
escrito da Comissão Permanente competente, exceto nos casos previstos neste
Regimento.
b) Ementa;
c) Relatório;
d) Análise/fundamentação;
e) Voto.
301
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Leis:
II – A Ementa constitui-se numa breve apresentação da matéria, em outras palavras,
de uma descrição discursiva do assunto através de apertada síntese, conferindo ao
leitor o conhecimento imediato da questão com base nos fatos e no direito,
antecipando a tese para quem a lê, a ementa facilita o próprio entendimento,
possibilitando um manuseio das informações de forma mais eficiente;
§ 1º - O Parecer a Emenda pode constar apenas das partes indicadas nos incisos I, IV
e VI, dispensado o Relatório.
§ 2º - Sempre que houver Parecer sobre qualquer matéria que não seja projeto do
Poder Executivo, nem proposição da Câmara, e desde que das suas conclusões deva
resultar Resolução, Decreto Legislativo ou Lei, deverá ele conter a proposição
necessária devidamente formulada pela Comissão Permanente que primeiro deva
proferir Parecer de mérito, ou por Comissão Parlamentar de Inquérito, quando for o
caso.
Seção VI
302
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Leis:
Dos Relatórios
Art. 214 – Não é uma proposição legislativa, mas pode concluir pelo oferecimento de
um ou mais tipos de proposições, exceto Requerimento de Informações.
a) Opinativo;
b) Conclusivo.
Seção VII
Dos Recursos
303
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Leis:
Art. 217 – O Recurso é a manifestação voluntária do Vereador, apresentada de forma
oral ou escrita, no Plenário ou nas Comissões, como meio de provocar o reexame de
uma decisão com o objetivo de reformá-la, esclarecê-la e invalidá-la.
Art. 218 – Os Recursos, por natureza, visam obter o reexame da matéria, e por isso
podem ter os seguintes objetivos:
Seção VIII
Das Representações
CAPÍTULO IV
Dos Projetos
Seção I
Das Disposições Preliminares
Art. 220 – A Câmara Municipal de Vereadores exerce a sua função legislativa por via
da elaboração das seguintes proposições:
II – Projeto de Lei:
a) Ordinária;
304
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Leis:
b) Complementar;
c) Delegada.
IV – Projeto de Resolução;
VI – Projeto de Substitutivo.
Art. 221 - Os projetos deverão ser acompanhados de exposição de motivos, por meio
de mensagem, quando de procedência do Poder Executivo Municipal e de justificativa,
quando de iniciativa do Legislativo Municipal.
III - Os artigos serão numerados em ordinal até o número 9 (nove) e em cardinal daí
por diante, desdobrando-se em parágrafos, incisos ou alíneas.
Seção II
Dos Projetos de Emendas à Lei Orgânica Municipal
Art. 222 - O Projeto de Emenda à Lei Orgânica Municipal é a proposição que objetiva
alterá-la, modificando, incluindo ou suprimindo os seus dispositivos.
305
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Leis:
§ 3º - Caso seja iniciativa do Prefeito, seguirá a tramitação normal.
Seção III
Dos Projetos de Lei
Art. 223 - Os Projetos de Lei é a proposição que tem por finalidade, regular matéria
de competência do Poder Legislativo Municipal exercitada com a colaboração do
Executivo Municipal, através de sanção.
II - Ao Prefeito;
III - Ao Vereador;
306
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Leis:
IV - Às Comissões Permanentes;
V - Aos cidadãos.
Art. 224 - Será privativa do Prefeito a iniciativa dos Projetos de Lei que tratam:
IV – Matérias orçamentárias.
V - Assinatura do autor;
307
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Leis:
Art. 226 – A matéria constante de projeto rejeitado, somente poderá constituir
objeto de novo projeto na mesma Sessão Legislativa mediante proposta da maioria
dos membros da Câmara, ou de pelo menos cinco por cento do eleitorado,
ressalvadas as proposições de iniciativa do prefeito ou da Mesa Diretora.
Subseção I
Do Projeto de Lei Ordinária
Art. 227 – O Projeto de Lei Ordinária é a proposição normativa primária, que contém,
em regra, normas singulares, gerais e abstratas, como ato normativo de efeitos
concretos, exigindo apenas maioria simples de votos para sua aprovação.
Parágrafo Único - A lei ordinária, por sua vez, é residual, pois trata das matérias
que a constituição não exija regulamentação por lei complementar, decreto legislativo
ou resolução.
Subseção II
Do Projeto de Lei Complementar
Art. 228 – O Projeto de Lei Complementar é a proposição que tem como objeto,
regular os assuntos que o legislador constituinte entende de importância fundamental,
como espécie normativa, sujeita a um processo legislativo especial, como aprovação
da maioria absoluta dos Vereadores.
Parágrafo Único - A lei complementar não pode ser alterada por lei ordinária, devido
aos critérios de aprovação, do mesmo modo, matéria reservada à lei complementar,
não poderá ser disciplinada por lei ordinária, sob pena de inconstitucionalidade da lei
por violar preceito constitucional que determina a reserva de competência de algumas
matérias ao âmbito da lei complementar.
Subseção III
Do Projeto de Lei Delegada
Art. 229 – O Projeto de Lei Delegada é um ato normativo elaborado pelo Chefe do
Poder Executivo Municipal, que deverá solicitar uma delegação ao Poder Legislativo
Municipal.
308
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Leis:
Parágrafo Único – Não serão objeto de delegação os atos de competência da
Câmara de Vereadores, a matéria reservada a Lei Complementar, nem a legislação
sobre:
Seção IV
Dos Projetos de Decretos Legislativos
Seção V
Dos Projetos de Resoluções
309
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Leis:
Parágrafo Único – Constitui, entre outras coisas, matéria de projeto de resolução:
II - Regimento Interno;
Seção VI
Dos Projetos de Lei de Iniciativa Popular
Seção VII
310
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Leis:
Dos Projetos de Substitutivos
311
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Leis:
TÍTULO VII
DOS DEBATES E DAS DELIBERAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES
CAPÍTULO I
Da Tramitação das Proposições
Parágrafo Único – Depois de publicada será colocada em pauta, quando será lida no
Pequeno Expediente e despachadas de plano às Comissões Permanentes.
312
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Leis:
Art. 239 - Nenhum projeto será dado por definitivamente aprovado, antes de passar
por duas discussões e votações, além da redação final, quando for o caso, à exceção
dos projetos passíveis de serem discutidos e votados conclusivamente pelas
Comissões Permanentes e dos projetos de resolução e de decreto legislativo, que
sofrerão apenas uma discussão e votação.
§ 1º - Nenhuma alteração, reforma, ou substituição do Regimento Interno será dada
por definitivamente aprovada sem que seja discutida em 2 (dois) turnos, com
intervalo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas entre eles.
Art. 240 - O Prefeito poderá solicitar que os projetos de sua iniciativa tramitem em
regime de urgência.
§ 2º - O prazo previsto no parágrafo anterior não corre nos períodos de recesso, nem
se aplica aos projetos de Código.
Art. 241 - A aprovação de projeto de lei que crie cargos na Secretaria da Câmara
depende do voto favorável da maioria absoluta dos Vereadores.
§ 1º - Aos projetos de que trata este artigo somente serão admitidas emendas que
aumentem as despesas ou o número de cargos previstos quando assinados pela
maioria absoluta dos membros da Câmara.
313
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Leis:
§ 2º - O projeto de lei a que se refere o "caput" será votado em dois turnos, com
intervalo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas entre eles
CAPÍTULO II
Da Discussão
I - Indicações;
II - Requerimentos;
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Leis:
III - Moções;
IV – Emendas e Subemendas;
V – Veto;
VIII - Recursos;
IX – Representações.
IV - De requerimento repetitivo.
I - Ao autor da proposição;
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Leis:
§ 7º - O Presidente dos trabalhos não interromperá o orador que estiver discutindo
qualquer matéria salvo:
Seção I
Da Primeira Discussão
Art. 243 - Instruído a proposição, com os Pareceres de todas às Comissões a que for
despachado, e não se tratando de projeto passível de ser discutido e votado
conclusivamente pelas Comissões, será considerado em condições de pauta.
Art. 244 - Se houver substitutivos estes, serão votados com antecedência sobre o
projeto original, observando-se o disposto neste Regimento.
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Leis:
§ 2º - Não se admite pedido de preferência para votação das emendas.
Art. 246 - Na primeira discussão debater-se-á, cada artigo do projeto de lei, podendo
der oferecido substitutivo, emendas e subemendas que, lidas pelo Primeiro Secretário,
serão encaminhadas as Comissões Técnicas para devido parecer, que poderá ser
verbal,
Seção II
Da Segunda Discussão
Art. 247 - O tempo para discutir projeto em fase de segunda discussão, será o
estabelecido por este Regimento.
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Leis:
§ 2º - Aprovado o projeto ou o substitutivo com emendas, será o processo
despachado à Comissão de mérito, para ser redigido conforme o vencido, dentro do
prazo de 5 (cinco) dias.
§ 1º - O adiamento poderá ser motivado por pedido de vistas pelo prazo máximo de
03 (três) dias.
§ 3º - Nenhuma proposição será discutida sem a presença do seu autor, salvo quando
autorizada pelo Plenário.
Seção III
Do Encerramento da Discussão
III - A Requerimento subscrito, no mínimo, por 1/3 (um terço) dos Vereadores,
mediante deliberação do Plenário;
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Leis:
§ 1º - Só poderá ser proposto o encerramento da discussão, nos termos do inciso III
do presente artigo, após decorrer 2 (duas) horas do início da discussão,
independentemente do número de oradores.
Seção IV
Da Redação Final
Art. 255 - O parecer propondo redação final permanecerá sobre a Mesa Diretora
durante a Sessão Ordinária subsequente, à publicação, para receber emendas de
redação.
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Leis:
Art. 256 - O parecer previsto pelo parágrafo segundo do artigo anterior, bem como o
parecer propondo reabertura da discussão serão incluídos na Ordem do Dia, após a
publicação, para discussão e votação únicas.
§ 4º - Aprovado o parecer com redação final do projeto, será este enviado à sanção
do Prefeito ou à promulgação do Presidente.
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Leis:
CAPÍTULO III
Da Retirada e Arquivamento de Proposições
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Leis:
CAPÍTULO IV
Da Votação das Proposições
Seção I
Das Disposições Preliminares
Art. 261 - O Vereador presente à Sessão poderá votar a favor, contra ou abster-se,
devendo, porém, declarar-se impedido, desde que atenda os requisitos deste
Regimento.
Art. 262 - O Presidente da Câmara terá voto na eleição da Mesa Diretora, quando a
matéria exigir "quórum" superior à maioria simples e quando ocorrer empate.
Seção II
Do Encaminhamento da Votação
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Leis:
Art. 263 - A partir do instante em que o Presidente declarar a matéria já debatida e
com discussão encerrada, poderá ser solicitada a palavra para encaminhamento da
votação, ressalvados os impedimentos regimentais.
Art. 265 - Ainda que haja, no processo, substitutivos e emendas, haverá apenas um
encaminhamento de votação, que versará sobre todas as peças do processo.
Seção III
Das Deliberações
Art. 266 - As deliberações do Plenário serão tomadas por maioria simples, sempre
que não exija maioria absoluta ou de 2/3 (dois terços), conforme as determinações
constitucionais legais ou regimentais aplicáveis em cada caso.
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Leis:
§ 1º - O processo simbólico será a regra geral para as votações, somente sendo
abandonado por disposições legal ou a Requerimento aprovado pelo Plenário.
d) Apreciação de veto;
Art. 268 - Uma vez iniciada a votação, somente se interromperá se for verificada a
falta de quórum, caso em que, os votos já colhidos serão considerados prejudicados.
Art. 269 - Qualquer Vereador poderá Requerer ao Plenário que aprecie isoladamente,
determinadas partes do texto da proposição, votando-se em destaque para reprová-
las ou aprová-las preliminarmente.
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Leis:
que melhor se adaptar ao Projeto, sendo o requerimento apreciado pelo Plenário,
independentemente de discussão.
Art. 271 - O Parecer de Comissão deverá ser apreciado pelo Plenário antes da
proposição.
Art. 272 - Quando o Projeto receber Parecer de mais de uma Comissão deverá o
Plenário deliberar primeiro sobre o da Comissão de Constituição e Justiça e Redação
Final.
Art. 273 - O Vereador poderá, ao votar, fazer declarações de voto, que consiste em
dizer as razões pelas quais adota determinada posição em relação à matéria.
Seção IV
Dos Processos de Votação
I - Simbólico;
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Leis:
Parágrafo Único – O processo eletrônico de registro de votos dar-se-á conforme
disposto em Resolução.
Art. 276 - O processo nominal de votação consiste na contagem dos votos favoráveis
e contrários, com a consignação expressa do nome e do voto de cada Vereador.
VI - Zoneamento Urbano;
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Leis:
Art. 277 - Ao submeter qualquer matéria à votação nominal, o Presidente convidará
os Vereadores a responderem "sim" ou "não", conforme sejam favoráveis ou
contrários.
Seção V
Da Verificação Nominal de Votação
Art. 279 - A verificação de votação mediante processo nominal será efetuada nos
termos deste Regimento.
Seção VI
Da Declaração de Voto
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Leis:
Art. 280 - Declaração de voto é o pronunciamento do Vereador sobre os motivos que
o levaram a se manifestar contrária ou favoravelmente à matéria votada.
Art. 281 - A declaração de voto a qualquer matéria se fará de uma só vez, depois de
concluída por inteiro, a votação de todas as peças do processo.
CAPÍTULO V
Dos Recursos às Decisões do Presidente e dos Precedentes
Regimentais
Seção I
Dos Recursos às Decisões do Presidente
Art. 282 – Os Recursos são procedimentos, através dos quais o Vereador provoca o
reexame das decisões ou omissões tomadas pelo Presidente da Câmara a fim de que
elas sejam invalidadas ou reformadas pelo Plenário.
Art. 283 - Os Recursos são formuladas por escrito deverão ser propostos dentro do
prazo improrrogável de 2 (dois) dias úteis da decisão do Presidente da Câmara.
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Leis:
§ 3º - Emitido o Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final,
independentemente de sua publicação, o Recurso será, obrigatoriamente, incluído na
pauta da Ordem do Dia da Sessão Ordinária seguinte, para deliberação do Plenário.
Seção II
Dos Precedentes Regimentais
Art. 284 - Os casos não previstos neste Regimento serão decididos pelo Presidente,
passando as respectivas decisões a constituir Precedentes Regimentais, que
orientarão a solução de casos análogos.
Art. 285 - Ao final de cada ano da legislatura, a Mesa Diretora fará, através de Ato, a
consolidação de todos os Precedentes Regimentais firmados, publicando-os em avulso
para distribuição aos Vereadores.
CAPÍTULO VI
Da Tramitação Especial de Proposições de Iniciativa Popular
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Leis:
Parágrafo Único – Entende-se por tramitação especial nos termos do caput do
artigo, as tramitações e deliberações tomadas em regime de urgência.
I - O Projeto de Lei vier subscrito por eleitores representando, pelo menos, 5% (cinco
por cento) do eleitorado;
§ 1º - A subscrição dos eleitores será feita em listas organizadas por, pelo menos,
uma entidade legalmente constituída, com sede No Município, ou 30 (trinta) cidadãos
com domicílio eleitoral no Município, que se responsabilizarão pela idoneidade das
subscrições.
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Leis:
§ 1º - Após o protocolo, a Secretaria da Mesa Diretora verificará se foram cumpridas
as exigências Regimentais, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, certificando o
cumprimento.
§ 2º - Constatada a falta da entidade ou dos 30 (trinta) cidadãos responsáveis, ou a
ausência do número legal de subscrições, a Secretaria da Mesa Diretora devolverá a
propositura completa aos seus promotores, que deverão recorrer, no prazo de 30
(trinta) dias, à Mesa Diretora da Câmara, que decidirá, em igual prazo, sobre sua
aceitação, garantida, em qualquer hipótese, a tramitação e deliberação da matéria
depois de suprida a falta.
Art. 291 - Para defesa oral da propositura, será convocada, em 7 (sete) dias após a
apresentação dos Relatórios previstos no § 2º do artigo 268, audiência pública,
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Leis:
presidida pelo Presidente da Comissão Permanente de Constituição e Justiça e
Redação e aberta com pelo menos a metade dos membros de cada Comissão
designada para emitir parecer conjunto.
§ 1º - Pelo menos 3 (três) dias antes da audiência pública, com fim exclusivo de
apreciar relatórios sobre propositura de iniciativa popular em discussão, a Mesa
Diretora se obrigará a dar publicidade da mesma e afixar, em local público na Câmara
de Vereadores, cópia da propositura e dos relatórios, bem como fornecer cópias dos
mesmos aos proponentes.
Art. 293 - Instruída a proposição, seu Parecer será dado a conhecimento em 2 (dois)
dias úteis aos representantes nomeados como cidadãos responsáveis pela mesma.
§ 1º - Fica facultado a esses representantes encaminhar à Mesa Diretora suas
considerações sobre o parecer emitido.
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Leis:
§ 3º - No caso previsto no § 1º, o Presidente procederá a sua leitura, antes da
deliberação em Plenário.
.
§ 4º - Do resultado da deliberação em Plenário será dado conhecimento às entidades
ou aos cidadãos responsáveis pela propositura.
CAPÍTULO VII
Da Concessão de Títulos Honoríficos
III – Pela sua boa reputação, virtude, mérito ou ações de serviços que transcendam
famílias, pessoas ou instituições.
Art. 295 – Os Títulos Honoríficos são concedidos por meio de Decreto Legislativo de
autoria de qualquer Vereador, desde que aprovado em votação única por 2/3 (dois
terço) dos Membros da Câmara Municipal.
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Leis:
§ 4º - A Medalha MANOEL DOS SANTOS MASCARENHAS, será concedida a
personalidade com destaque nas áreas de Ciências Jurídicas, Economia, Filosofia e
Política.
Art. 298 - A entrega dos títulos honoríficos será realizada em Sessão Solene, uma
vez por ano, convocada especialmente para este fim, a Requerimento subscrito pelo
Vereador autor da proposição, com data e horário da realização, por decisão do
Presidente da Câmara de Vereadores.
TÍTULO VIII
DAS PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS DE INICIATIVA ESPECIAL
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Leis:
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
Art. 300 – São Proposições Legislativas de Iniciativa Especial as matérias cujo poder
de iniciativa é privativo ou reservado ao Poder Executivo Municipal, por versarem
sobre leis orçamentárias.
Parágrafo Único – As proposições que trata o caput do artigo são especiais pelo
poder de iniciativa, bem como por estar sujeitas a prazos e ritos diferenciados de
tramitação.
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Leis:
III – Projeto de Lei Orçamentária Anual.
CAPÍTULO II
Do Plano Plurianual
Art. 304 – O Projeto de Lei que dispõe sobre o Plano Plurianual é o de planejamento
do governo municipal que estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das
políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do
desenvolvimento sustentável.
§ 1º - O Plano terá como finalidade apresentar uma visão de futuro para o Município,
macro desafios e valores que guiam o comportamento para o conjunto da
Administração Pública local, relativa as despesas de capital e outras delas decorrentes
e para as relativas aos programas de duração continuada.
CAPÍTULO III
Das Diretrizes Orçamentárias
Art. 305 - O Projeto de Lei que institui as Diretrizes Orçamentárias, conhecida como
Lei de Diretrizes Orçamentarias – LDO, compreenderá as metas e prioridades da
administração pública municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento.
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Leis:
§ 2º - A Sessão Legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei
de diretrizes orçamentárias (art. 57, § 2º, CF).
CAPÍTULO IV
Do Orçamento Anual
Art. 306 – O Projeto de Lei que dispõe do Orçamento Anual - LOA de iniciativa
privativa do Poder Executivo Municipal estabelece as despesas e as receitas que serão
realizadas no ano subsequente a sua aprovação.
§ 1º - A LOA deve ser votado e aprovado até o final de cada ano, sob pena de não
entrar no recesso legislativo.
Seção I
Da Tramitação dos Projetos de Leis Orçamentárias
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Leis:
imediatamente para a Comissão de Finanças, Orçamentos, Fiscalização e Controle que
terá 30 (trinta) dias para receber Emendas e exarar Parecer.
I - Pequeno Expediente;
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Leis:
§ 1º - Se não houver Emendas, os Projetos de Leis Orçamentárias serão incluídos na
Ordem do Dia, da Sessão Ordinária subsequente, para segunda discussão, sendo
vedada a apresentação de emendas e substitutivos em Plenário.
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Leis:
§ 2º - Dentro de cada um dos grupos constantes do Parecer, admite-se o destaque de
Emenda, ou de grupo de Emendas, para votação em separado, sendo o pedido de
destaque formulado por escrito e votado sem discussão, encaminhamento de votação
ou declaração de voto.
Art. 314 - Aprovada a redação final, será o Projeto de Lei Orçamentária encaminhado
à sanção do Prefeito.
Art. 315 - Caso a Câmara de Vereadores não tenha votado a proposta orçamentária
anual até 31 de dezembro, será aplicada, para o ano subsequente, a Lei Orçamentária
vigente, na forma prevista na Lei Orgânica do Município.
TÍTULO IX
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Leis:
DA SANÇÃO, DO VETO E DA PROMULGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES
LEGISLATIVAS E DOS REGISTROS DE LEIS, DECRETOS LEGISLATIVOS E
RESOLUÇÕES
CAPÍTULO I
Da Sanção
Art. 317 – A Sanção é a manifestação do Chefe do Poder Executivo Municipal sobre
proposições legislativas, aderindo ao projeto de lei votado pelo Poder Legislativo
Municipal, apondo pela sua aprovação e encaminhando-o a Câmara de Vereadores
para publicação e deliberações Regimentais.
a) Expressa;
b) Tácita.
CAPÍTULO II
Do Veto
§ 1º - O Veto à proposição pode ser total ou parcial, sendo que sua utilização deve
ser fundamentada e é cabível em três situações:
a) Relativa à constitucionalidade;
b) Relativa à conveniência;
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Leis:
c) Relativa à ordem financeira.
III – Tratando-se da ordem financeira o Poder Legislativo Municipal não pode aprova
matérias que aumente despesa para o Poder Executivo.
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Leis:
§ 1º - Caso o Prefeito Municipal não sancione a matéria no prazo estabelecido
no caput do artigo, será ela promulgada pelo Presidente da Câmara de
Vereadores, e se este não o fizer, caberá obrigatoriamente ao Vice-Presidente,
em igual prazo, fazê-lo.
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Leis:
§ 2º - Incluído na Ordem do Dia, o veto será submetido à discussão e votação únicas.
Art. 323 - A rejeição do veto dependerá do voto favorável da maioria absoluta dos
membros da Câmara de Vereadores.
CAPÍTULO III
Da Promulgação das Proposições Legislativas
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Leis:
Art. 325 - A promulgação é considerada fase complementar do processo legislativo,
como ato que transforma o projeto em lei, passando a ter número e data
determinada, estando apta a produzir efeitos legais.
Art. 326 - Se a lei não for promulgada pelo Prefeito o Presidente da Câmara Municipal
a promulgará e, se este não o fizer em igual prazo, caberão aos demais membros da
Mesa Diretora, nas mesmas condições, fazê-lo, observada a precedência dos cargos.
CAPÍTULO IV
Dos Registros de Leis, Decretos Legislativos e Resoluções
TÍTULO X
DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DO PODER LEGISLATIVO
MUNICIPAL
CAPÍTULO I
Da Secretaria da Câmara de Vereadores
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Leis:
Art. 328 - Os serviços administrativos do Poder Legislativo Municipal serão realizados
por meio dos órgãos que compõem a sua estrutura funcional, os quais serão regidos
por Regulamento próprio.
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Leis:
Art. 329 - Qualquer interpelação de Vereador sobre os serviços da Secretaria da
Câmara de Vereadores ou situação do respectivo pessoal será dirigida à Mesa
Diretora, através do Presidente, devendo ser formulada obrigatoriamente por escrito.
CAPÍTULO II
Da Policia Legislativa da Câmara de Vereadores
Art. 331 - O corpo de policiamento cuidará da parte interna e externa do edifício sede
da Câmara, bem como das galerias de acesso do publico, das tribunas reservadas
para os convidados especiais, a imprensa escrita em geral, credenciados pela Mesa
Diretora para o exercício de sua profissão junto à Câmara de Vereadores.
Art. 332 - No edifício sede da Câmara é proibido o porte de armas por qualquer
pessoa, inclusive por Vereadores, exceto pelos elementos do corpo de policiamento
legislativo, na forma da lei.
Art. 333 - É vedado aos espectadores presente nas galerias ou em qualquer outro
recinto da Câmara de Vereadores manifestarem sobre o que se passar em Plenário.
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Leis:
§ 2º - Não sendo suficientes as medidas previstas no parágrafo anterior, poderá o
Presidente da Câmara suspender ou encerrar a Sessão.
CAPÍTULO III
Da Reforma do Regimento Interno
Art. 334 - O Regimento Interno da Câmara somente poderá ser alterado, reformado
ou substituído através de Resolução.
TÍTULO XI
DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO E DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS
CAPÍTULO I
Do Comparecimento do Prefeito à Câmara
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Leis:
Art. 338 - O Prefeito comparecerá ainda na Câmara de Vereadores para apresentação
de sua Mensagem Anual na Sessão de abertura dos trabalhos legislativos.
CAPÍTULO II
Da Convocação dos Secretários Municipais
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Leis:
§ 2º - Depois de o Secretário Municipal fazer uso da palavra os Vereadores lhe
dirigirão interpelações sobre os quesitos constantes do Requerimento, dispondo, para
tanto, de 5 (cinco) minutos, sem apartes, na ordem estabelecida em folha de
inscrição.
CAPÍTULO III
Do Julgamento da Prestação de Contas do Executivo Municipal
Art. 344 - Recebido o Parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios sobre a
Prestação de Contas, relativas a cada exercício financeiro, o Presidente da Câmara o
despachará imediatamente à Comissão de Finanças, Orçamento, Fiscalização e
Controle para apreciação, e determinará a sua publicação e a impressão de avulsos
para distribuição aos Vereadores.
§ 4º - Mantido o Parecer prévio do Tribunal de Contas dos Municípios que opinou pela
rejeição da Prestação de Contas do Poder Executivo Municipal, havendo dolo e/ou
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Leis:
improbidade administrativa, serão imediatamente remetidas ao Ministério Público
Estadual ou Federal, quando for o caso, para as providencias cabíveis e necessárias.
CAPÍTULO IV
Da Responsabilidade do Prefeito
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Leis:
III - Desatender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da
Câmara, quando feitos a tempo e em forma regular;
VII - Praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se
na sua prática;
VIII - Omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do
Município sujeito à administração da Prefeitura;
§ 2º - Será admitida a denúncia por Vereador, por Partido Político e por qualquer
munícipe eleitor.
TÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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Leis:
precedentes Regimentais a serem anotados em livro próprio, para orientação de casos
análogos.
Art. 349 - Não haverá expediente no Poder Legislativo Municipal nos dias em que for
decretado Ponto Facultativo pelo Poder Executivo Municipal.
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Leis:
Mesa da Câmara de Vereadores do Município de Riachão do Jacuípe, Estado
da Bahia, Em 30 de dezembro de 2014.
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