Você está na página 1de 18

        

D I V U LG AÇ ÃO C I E N T Í F I C A D E S D E 2 0 0 8

INÍCIO SOBRE ARTIGOS  ENTREVISTAS  NOTÍCIAS 


BIBLIOGRAFIAS COMENTADAS  ENGLISH  CONTATO

ARTIGO

A “Paz de Vestfália”: um marco


das relações internacionais
Tratados assinados em meados do século XVII após a Guerra dos
Trinta Anos são vistos como o início de uma nova ordem
internacional.

por Bruno Leal · 29 de janeiro de 2018 · 14 

Entre 1618 e 1648, a Europa conheceu uma das guerras mais devastadoras de
sua História: a “Guerra dos Trinta Anos”. No início, o conflito era
fundamentalmente religioso (disputas envolvendo católicos e protestantes) e
concentrou-se nas diversas unidades políticas germânicas. Com o tempo, no
entanto, os combates disseminaram-se pelo continente e logo passaram a
levar em conta outros interesses e causas, como a expansão de territórios e a
busca por hegemonia política na região.

Tropas treinadas, uso da metalurgia, academias militares, amplo uso de


exércitos mercenários e novas armas, tais como canhões móveis e
mosquetões. A Guerra dos Trinta Anos foi, por conta disso tudo, uma guerra
com um custo humano e material altíssimo. Os cálculos mais ponderados,
sublinha o historiador Henrique Carneiro, apontam para quatro milhões de
mortos no conflito. O número que pode parecer discreto se comparado com
os mais de 45 milhões de mortos na Segunda Guerra Mundial, mas tendo a
Europa do século XVII uma população de cerca de 20 milhões de pessoas, a
Guerra dos Trinta anos foi proporcionalmente a guerra mais mortal do
continente – 1/5 dos europeus teriam perecido nela.

Banquete da Guarda Civil de Amsterdã em celebração da Paz de Münster, por Bartholomeus van der
Helst (1648).

Em janeiro de 1648, depois de três fatigantes anos de conversas a fim de


viabilizar uma conferência de paz e após um longo lastro de morte, destruição
e esgotamento econômico, centenas de negociadores das mais de 100
unidades políticas envolvidas na Guerra dos Trinta Anos se reuniram nas
cidades vestfalianas1 de Osnabrück e Münster (atual Alemanha) para selar um
acordo de paz.2 Os acordos ali firmados (11 no total) consumiram voluptuosos
recursos financeiros, levaram dez meses para serem todos costurados, mas a
guerra foi, enfim, foi encerrada.

Os chamados “Tratados de Vestfália” (também conhecidos como “Tratados de


Münster e Osnabrück” ou “Paz de Vestfália”), no entanto, foram importantes
não só porque colocaram um ponto final na guerra, mas porque a partir deles
também se forjou um novo sistema internacional para a Europa. O objetivo
deste artigo é discutir que sistema foi este e por que ele é geralmente tomado
como um marco no campo de estudo das Relações Internacionais.

Um sistema internacional baseado no “equilíbrio de poder”

De acordo com Raymond Aron, um sistema internacional é “conjunto


constituído pelas unidades políticas que mantêm relações regulares entre si e
que são suscetíveis de entrar em uma guerra geral”. Com isso, o historiador se
refere a uma espécie de ordenação racional que busca ditar as dinâmicas no
pano internacional, gerenciar conflitos, negociar termos de paz e discutir
questões que interessam aos seus membros além de constituir um
ecossistema político que, embora diverso, compartilha de determinados
valores e cultura.

É justamente um sistema internacional nos temos descritos por Aron que vai
se forjar no âmbito das conferências realizadas em Münster e Osnabrück. Este
sistema substitui o anterior – o medieval ou da cristandade – no qual a moral
religiosa era tomada como norte para o comportamento dos Estados e no qual
o Império dos Habsburgos e o Papa – os principais centros de poder na Europa
na época – representavam a fonte de toda (ou quase toda) autoridade. Mas
qual era o propósito e as características deste novo sistema internacional?

Para fins didáticos, podemos identificar três


grandes características norteadoras. Em
primeiro lugar, ele é um sistema fundado em
preceitos fundamentalmente seculares. A
religião continuaria sendo importante na vida
social e política, no que pese a força que
teriam nas décadas seguintes as monarquias
absolutistas com base no “direito divino”,
porém não seria mais a confissão religiosa de
um Estado aquilo que ordenaria os seus
movimentos e as suas decisões. Estes seriam
guiados pelos interesses do Estado,
principalmente os geopolíticos.3 É neste
momento que se emerge vitoriosa a “razão de
Estado” ou “interesse nacional” (do francês,
Raison d’état), conceito desenvolvido por
Nicolau Maquiavel (1469-1527) e consagrado
pelo Cardeal Richelieu (1585-1642), que
justifica o uso de qualquer meio, até mesmo a
violência, para assegurar o bem-estar e a
sobrevivência do Estado, cujos interesses
estariam acima de qualquer ideologia, linha
de pensamento ou religião.

Em segundo lugar, os Tratados de Vestfália,


nascidos de uma guerra extremamente
extenuante, tinham em seu horizonte evitar
novos conflitos daquela magnitude. Para isso,
das últimas páginas de um dos tratados aquele novo sistema internacional, ainda que
648. Fonte: C.Tomat-Mura’s personal não houvesse tornado a guerra ilegal,
ction.
estabeleceu um conjunto de procedimentos
que visava evitá-la a todo custo. Entre outras coisas, ficou acordado o recurso
da diplomacia ao invés da guerra como solução para conflitos e a aclamação
das noções de soberania do Estado (em negócios internos e externos) no lugar
do princípio de intervenção. E como as nações representadas nas conferências
de Münster e Osnabrück preocupavam-se com a emergência futura de uma
potência hegemônica, isto é, uma potência que tivesse muito mais força que os
demais entes políticos da região (que iam desde repúblicas até monarquias,
passando por ducados e principados), consagrou-se a igualdade dos Estados
soberanos, mesmo que estes não fossem semelhantes em termos militares ou
de sistemas políticos. Todos teriam que, dali em diante, respeitar os territórios
uns dos outros, assim como seus anseios, desde que, claro, não se colocasse
outro território em risco iminente.4 Os Tratados de Vestfália, deste modo,
consagraram a ideia de “múltiplas independências” no continente europeu,
além de refletir a necessidade de um sistema de “balança de poder”.

Todas essas mudanças são consideradas por boa parte da literatura


especializada como um divisor de águas na constituição do mundo moderno.
Não fortuitamente, os Tratados de Vestfália são considerados o primeiro
grande fórum internacional moderno das nações. Segundo resume o
historiador Amado Luiz Cervo, “a filosofia política de Vestfália fez avançar a
sociedade internacional europeia em termos conceituais: a nova ordem era
fruto da negociação, legitimava uma sociedade de Estados soberanos,
enaltecia a associação e a aliança, mas não era ingênua a ponto de ignorar a
existência de hierarquia e hegemonia entre Estados e a mobilidade da balança
de poder”.

Em terceiro lugar, finalmente, os Tratados de Vestfália transformaram o


Direito Internacional Público (DIP), reflexo de Estados que se empenhavam em
seguir a partir de agora pressupostos seculares e não mais religiosos – parte
do arcabouço desta doutrina fora desenvolvida ainda durante a guerra por
nomes como o do acadêmico Hugo de Groot (1583-1645), famoso jurista dos
Países Baixos, precursor de trabalhos que em breve, por exemplo, ajudariam a
codificar as leis internacionais, tanto em tempos de guerra quanto em tempos
de paz. Como explica Valerio de Oliveira Mazzuoli, muitos autores consideram
que antes da Paz de Vestfália não existia um Direito Internacional
propriamente dito, que codificasse, por exemplo, leis pertinentes à navegação,
à formação de forças militares permanentes ou ainda à instalação de
embaixadas. Também não existia uma sociedade internacional com poder
político para sujeitar os Estados ao cumprimento de suas regras de conduta.
Neste sentido, Henrique Carneiro resume a importância dos 11 tratados
firmados em 1648 afirmando que: “toda a política moderna e contemporânea,
baseada no reconhecimento da legitimidade dos Estados e na constituição de
um conjunto político de nações que se reconhecem como parte de um sistema
em que rege um direito internacional, deriva do modelo criado e formalizado a
partir da Paz de Vestfália”.
O mapa ilustra as fronteiras européias após a “Paz de Vestfália”, em 1648. Holanda e Suíça se
tornaram independentes. Imagem: German D-Term Trip (blog)

No século XVII, o modelo vestfaliano funcionou relativamente bem. Mas, na


primeira metade do século XVIII, encontrou problemas para conter França e
Prússia: a primeira porque sua força cresceu demais e perigava tornar-se uma
força hegemônica; a segunda porque cresceu de tamanho e queria agora
conquistar o seu lugar entre as grandes potências. Já no final da segunda
metade do século XVIII, a Revolução Francesa e o Império Napoleônico o
questionavam efetivamente, sendo necessário, ao fim das Guerras
Napoleônicas (1803-1815), uma nova conferência europeia para a reajustar a
“balança de poder” no continente, conferência esta que ficou conhecida como
Congresso de Viena.
Considerações finais

Ao consagrar as noções de “soberania”, de “Estado-nação”, de “razão de


estado”, de “diplomacia” e de “equilíbrio de poder”, entre outras tantas, os
Tratados de Vestfália se tornaram um objeto de estudos bastante importante
no campo das Relações Internacionais e do Direito Internacional Público,
embora esses tratados não constituam um documento diplomático formal
único e haja debates relevantes sobre sua originalidade.

Há estudos recentes, como o do internacionalista (nome dado aos


pesquisadores de Relações Internacionais) Diego Santos Vieira de Jesus, que
questionam a profundidade das inovações da “Paz de Vestfália” e que
problematizam a existência de brechas nos princípios de autonomia e de
territorialidade do modelo vestfaliano de relações internacionais, destacando
suas dificuldades em se chegar à paz e à estabilidade. De acordo com Jesus, “o
que Vestfália fez, em certa medida, foi consagrar uma ordem cooperativa legal
de entidades autônomas não-soberanas, o que indica que a soberania não é o
único conceito ou forma possível de interpretar a interação entre atores
autônomos”. O pesquisador fala em um “mito da Paz de Vestfália na história
das relações internacionais modernas”.

Ainda assim, as conferências realizadas nas cidades vestfalianas tornaram-se


objetos de reflexão consagrados nos campos da História, da Ciência Política,
das Relações Internacionais e do Direito, além de ponto de referência para os
estudos sobre os Estados, consagrando conceitos e vocabulários. Conforme
explica Henry Kissinger, “a principal característica desse sistema, e o motivo
de ele ter se espalhado pelo mundo, residia no fato de que suas disposições
tinham a ver mais com procedimentos do que com substância”. E Kissinger
complementa seu pensamento chamando a nossa atenção para o que os
Tratados de Vestfália representavam em sua própria época: “caso um estado
aceitasse esses requisitos básicos, poderia ser reconhecido como um cidadão
internacional capaz de manter sua própria cultura, política, religião e práticas
internas, protegido pelo sistema internacional contra intervenções externas”.
Notas

1 Vestfália é uma região alemão. Vale destacar na nota que os limites políticos e
geográficos da Europa na época não eram semelhantes aos de hoje e nem
mesmo seguiam a mesma lógica e padrão.

2 As potências católicas se reuniram na cidade católica de Münster, enquanto


a 50 quilômetros dali, na cidade de Osnabrück, reuniram-se as potências
protestantes. Segundo Henry Kissinger, nenhuma das duas cidades estava
preparada para um encontro com aquela dimensão. “O enviado suíço ficou
alojado no andar de cima da oficina de um tecelão, num quarto que fedia a
salsicha e óleo de peixe, enquanto a delegação da Baviera obteve 18 camas para
seus 29 integrantes.” Ver referência ao final do artigo..

3 Além disso, ficou acordado que as minorias religiosas poderiam praticar a


sua fé sem temer repressões ou conversões forçadas – um marco, ainda que a
tolerância religiosa muitas vezes tenha seguido no sentido oposto em diversos
tempos e lugares na Europa e fora dela, desde então e até hoje.

4 O desfecho da Guerra dos Trinta Anos impediu por si só a formação de um


grande bloco de poder na Europa, representado pela Casa Habsburgos e
também pelo Sacro Império Romano Germânico, constituído em 962, e
completamente enfraquecido após 1648. A Espanha – grande potência nos
séculos XV e XVI também iniciou uma rápida decadência após a derrota na
Guerra dos Trinta Anos.

Referências bibliográficas

ARON, Raymond. Paz e guerra entre as nações. UNB/IPRI, 2002.

CARNEIRO, Henrique. Guerra dos Trinta Anos. História das guerras, v. 3, p.


163-187, 2006.

CERVO, Amado Luiz. Hegemonia coletiva e equilíbrio: a construção do mundo


liberal (1815-1871). In: SARAIVA, José Flavio Sombra. História das Relações
Internacionais Contemporâneas: da sociedade internacional do século XIX à
era da globalização. São Paulo: Saraiva, 2007.

JESUS, Diego Santos Vieira de. O baile do monstro: o mito da paz de vestfália
na história das relações internacionais modernas. História (São Paulo), v. 29, n.
2, 2010.

Como citar este artigo

CARVALHO, Bruno Leal Pastor de. A “Paz de Vestfália”: marco das relações
internacionais (artigo).  In: Café História – história feita com cliques. Disponível
em: https://www.cafehistoria.com.br/paz-de-vestfalia-marco ‎. Publicado em:
29 jan. 2018. Acesso: [informar data].

       

Bruno Leal
Fundador e editor do Café História. É professor adjunto de
História Contemporânea do Departamento de História da
Universidade de Brasília (UnB). Doutor em História Social. Tem
pós-doutorado em História Social pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ). Pesquisa História Pública, História Digital e
Divulgação Científica. Também desenvolve pesquisas sobre
crimes nazistas e justiça no pós-guerra.

14 COMMENTS
Raissa Freitas
17 de setembro de 2018 às 07:28

Excelente artigo,incita a busca por mais informações sobre o tema. As Relações


Internacionais sempre detiveram a minha atenção dentro do campo da História.
Responder
Liziane
15 de março de 2020 às 13:28

Excelente artigo, simples e muito bem elaborado. De linguagem sofisticada e ainda


assim de fácil entendimento.
Responder

Ana Clara de Souza Andrade


11 de abril de 2020 às 16:56

Excelente arquivo, muito bem elaborado, didático e de fácil entendimento! Muito


bom.
Responder

Café História
12 de abril de 2020 às 19:02

Obrigado, Ana! Vou um grande esforço produzir o texto, haja vista a


complexidade do mesmo.
Em breve, deveremos publicar um artigo sobre o Congresso de Viena.
Responder

cecilia
21 de abril de 2020 às 11:27

Excelente! Me fez ler até o final, muito bem escrito e devidamente profundo.
Parabéns!
Responder

Café História
21 de abril de 2020 às 14:34

Valeu Celília! Estamos contentes que o texto tenha agradado!


Responder

antonio jose da cruz


11 de junho de 2020 às 18:19

parabens professor pela elaboraçao da meteria , de facil entendimento, e me fez


entender melhor o direito internacional
Responder
Café História
12 de junho de 2020 às 12:14

Valeu, Antonio!
Responder

Schieder da Silva
3 de agosto de 2020 às 12:45

A religiao ainda era jovem nesta altura e a catolica ainda tentava ignora-los,e foi por
isso que os protestantes se revelaram e fizeram esta guerra terrìvel.
Houve dìvisao de familias,umas tornaram-se catolicas sendo protestantes e vice
versa,è por isso que existe uma prodominancia protestante nos paìses do norte da
europa e catolica no sul.
Por isto è muito importante dizer que estes dois atores religiosos nao agiram por
fè,mas por interesses polìticos.
Nesta altura havia pouca informaçao religiosa,os povos seguiam tradiçoes,e nao
havia muito por onde escolher,o Calvinismo na Holanda , o Luterano na Alemanha, a
Anglicana na Inglaterra,a Ortodoxa na Grècia e na Russia.
Hoje em dia o que mudou è a paz que hä entre a catolica e a evangelica,onde a
catolica continua a predominar no sul da Alemanha.
Nao se consegue ver as diferencas entre as duas,se è evangèlica ou
catolica,mesmo os cultos tendem a se homogenizar,uns tentam copiar os outros,os
catolicos metem carateres evangèlicos nos seus rituais cerimoniais.
Eu assisto a estas reunioes,porque tenho famìlia na Austria e visito as cerimonias
religiosas dos familiares lä.
(Vivo ä mais de vinte e tres anos em Munique)
Responder

Schieder da Silva
3 de agosto de 2020 às 13:02

Se voltasse a escrever um livro seria sobre este tema;


Guerra e Paz.
O mundo estä em guerra desde que existe!
Mas porque è que existem tantas guerras?
Os Deuses sabem que o meio mais räpido que elevar as Inteligencias è atravès da
guerra e da paz.
Uma guerra nao pode durar sempre,tal como a paz tambem nao pode durar
sempre senao nao se sabia que se estava em paz.
Aquilo a que temos vivido e nös aqui que estamos em uma rede social de
Historia,podemos ver que depois de uma grande guerra,hä um grande periodo de
paz,o povo esquece-se do sofrimento da ültima guerra e lä vai mais uma vez para o
campo de batalha para se mostrar e matar os seus adversärios.
Hoje em dia as guerras travam-se nos campos de futebol,e em todos os
desportos,e nos parlamentos de cada paìs,estes sao os campos de batalha dos
nossos dias.
As inteligencias agora nao querem sangue derramado e procuram outras formas
de progredir,porque a Criaçao estä acente na diversidade,logo guerra nao podia ser
o ünico veiculo para fazer progredir inteligencias.
Os desafios de cada dia sao as nossas guerras privadas,o nosso descanso ao fim
de semana,a nossa paz.
Depois de um dia de descanso voltamos ä nossa luta,trabalho,porque a guerra nao
è sempre o melhor veiculo,mas a memoria de que uma guerra è mais prejudìcial do
que a paz,essa memoria vem da Histöria,que è escrita por gente dedicada,para que
as geraçoes vindouras nunca se esqueçam dos dramas passados pelos seus
antepassados.
Responder

Schieder da Silva
3 de agosto de 2020 às 13:59

È muito mais difìcil preservar a paz do que fazer uma guerra.


È por isso que nos tempos modernos hä menos guerras e mais tempo de paz,as
inteligencias estao mais maduras,aprenderam o que mais lhes convèm,viver mais
tempo,fazer outras coisas alèm de matar,exercitando da mesma forma todas as
suas potencialidades de ser vivente.
Jä houve uma guerra de cem anos entre a França e a Inglaterra,e nao foi por causa
disso que estes dois paìses deixaram de ser duas potencias mundiais,nesse tempo
e mesmo hoje,porque a guerra obrigou estes dois beligerantes a procuraram
sempre mais meios de superarem o seu adversärio e prevalecer.
Principamente a Inglaterra desenvolveu tecnologia e formas de governo que foram
pioneiras na forma de pensar e governar,tornando-se lideres no fabrico de
maquinas começando a revoluçao industrial.
È claro que nao foi por estes tempos das guerras dos cem anos,mas criou bases
para isso, as pessoas estavam cansadas e queriam outra coisa.
Na guerra dos trinta anos passou-se o mesmo,os intervenientes tinham que
inventar meios ainda nao conhecidos para derrotar o inimigo,fazendo desta forma
progredir as inteligencias envolvidas na guerra.
Os paìses que nao entraram diretamente nesta guerra progrediram menos do que
os que estiveram diretamente envolvidos nela,mostrando desta forma a
importancia da
Guerra e Paz no sistema governativo do planeta.
Responder

André
7 de outubro de 2020 às 16:05

Um tanto irônico ver o nome “Henry Kissinger” descrevendo esses ideais de


relações entre Estados…
Responder

Giovanna de Souza
26 de fevereiro de 2021 às 23:50

Artigo fantástico! Compreendi efetivamente tudo o que precisava para domínio


desse assunto, parabéns pelo projeto!
Responder

Bruno Leal
27 de fevereiro de 2021 às 19:30

Valeu, Giovanna!
Responder

DEIXE UMA RESPOSTA

Escreva um comentário

Nome Email Website

Notifique-me sobre novos comentários por e-mail.


Notifique-me sobre novas publicações por e-mail.

P U B L I CA R C O M E N TÁ R I O

LEIA TAMBÉM
27 de julho de 2021
Professores e professoras de história são mesmo doutrinadores?
12 de julho de 2021
Os sapatos contra os maus espíritos
5 de julho de 2021
Por que é preciso estudar História?
21 de junho de 2021
Futebol e política se misturam? A história diz que sim

    
 

O Café História é um
portal de divulgação
científica criado pelo
historiador Bruno
Leal. Toda segunda- ISSN: 2674-5917
feira publicamos o Os conteúdos dos
nosso “especial da artigos publicados são
semana” (artigo, de responsabilidade
entrevista, bibliografia do(s) autor(es), não
comentada ou história refletindo,
importada). E de terça necessariamente, a
a sexta, notícias sobre opinião dos editores
história. Todos os do portal.
nossos colaboradores
e colaboradoras são
especialistas
Copyright © 2008-2020 Café História

reconhecidos(as) no
campo e Para reprodução de nosso conteúdo, entre em contato.
convidados(as) pelo
Café História. 

Você também pode gostar