Resenho crítica: Abordagem prática sobre metodologia de controle de
alterações de sistema locomotor de bovinos leiteiros. A palestra ministrada pelo Leandro Silva de Andrade formado pela UFMG no dia 26 de outubro de 2017 durante a Proleite abordou que a forma mais prática de tratamento, preventivo ou curativo, da doença dos cascos é, a passagem dos animais pelo pedilúvio, evitando assim que essas vacas tenham problemas em seu casco. O objetivo do pedilúvio é evitar que os animais levem para dentro das instalações os germes que provocam infecções nos cascos. Deve ser instalado na entrada do aprisco. O pedilúvio vem depois de um aquolúvio, que contém apenas água limpa. O objetivo do aquolúvio é deixar os cascos livres de sujeira. Apenas cascos limpos deveriam mergulhar no pedilúvio que é recipiente de alvenaria contendo sulfato de cobre, formol e água, numa concentração de 3% a 5% de cada ingrediente, conforme a gravidade do problema. Tanto o pedilúvio como o “aquolúvio” pode ter a extensão de 2,5 m a 3,5 m para melhor manejar os animais. O manejo correto desses animais com o pé de lúvio e a higiene do local, faz com que seja evitado que essas vacas venham a ter doenças como a dermatite interdigital, laminite, doença da linha branca e a claudicação. Essas doenças normalmente são tratadas com o uso correto de antibióticos e a separação da vaca do resto do rebanho para ficar em observação. O produtor então, deve se preocupar em fazer um programa precisão de saúde no seu rebanho, que pode ser por meio de planilhas, onde diariamente eles são observados, para saber se primeiro existe algum problema, ser feito a separação dos doentes, e o tratamento. Por tanto, conclui-se que, um manejo correto e uma higiene adequada no local onde o rebanho fica são de suma importância para a saúde e sobrevivência dos mesmos.
Isabella de Oliveira Guedes – Graduanda do curso de Zootecnia da