Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
São Pedro e da Orquestra Unisinos/Anchieta e realizado recitais no Brasil, EUA e
Europa buscando sempre apresentar obras inéditas e repertório inusitado. Com mais
de 20 anos dedicados à performance da música contemporânea, Catarina apresentou-
se em vários festivais tais como o June in Buffalo, Heidelberg New Music Festival,
Chautauqua Music Festival, Festival Música Nova, Contemporâneo-RS, Encompor,
Bienal de Música Contemporânea de Belo Horizonte, SiMN2014, estreando centenas
de obras. Em 2003 recebeu o prêmio FUMPROARTE da Prefeitura de Porto Alegre
para gravar um CD com obras de oito compositores jovens nascidos em Porto Alegre
na década de 60. Com a maioria das obras especialmente compostas para Catarina, o
CD Porto 60 recebeu o Prêmio Açorianos de Menção Especial em 2004 e arrancou do
critico Juarez Fonseca as seguintes linhas: “Melhor do que tocar bem piano é ter
idéias e vislumbrar o novo que os ‘normais’ não vêem. E, aí, fazê-los ver. De uma só
tacada, com o CD Porto 60 a pianista Catarina Domenici enfatiza a excelência de uma
geração de compositores eruditos nascidos em Porto Alegre na década de 60, e se
revela a melhor intérprete deles. ... Seu CD ultrapassa a condição de registro para se
tornar referência.” Em 2013 participou dos CDs Sonatinas de Camargo Guarnieri e
Cameratas & Consorts do compositor Daniel Wolff, ambos produzidos pelo
Programa de Pós-Graduação em Musica da UFRGS.
Outras colaborações com compositores incluem os CDs Plural, com obras para piano
e meios eletrônicos de James Correa e Eduardo Miranda; Volume 2 (Luciano Zanatta);
Tudo Muda (Flávio Oliveira). Em 2009 foi convidada pelo compositor italiano Paolo
Cavallone para gravar a obra “Confini” para piano solo, juntando-se a grandes nomes
da música contemporânea como James Avery, Magnus Anderson, Tony Arnold e Jean
Kopperud no CD Confini, produzido pela RAI trade e pelo Center for 21st-Century
Music da University at Buffalo e lançado internacionalmente pela Tactus em 2011.
Sua atuação como camerista tem sido reconhecida com os seguintes prêmios: prêmio
especial do júri de Melhor Camerista do VII Prêmio Eldorado de Música; primeiro
lugar e prêmio de melhor intérprete de música brasileira no 6º Concurso Nacional de
Música de Câmara da Faculdade Santa Marcelina (Quinteto Scarlatti), Troféu
Açorianos de Melhor Grupo de Música de Câmara pelo CD Kinematic (Musitrio);
primeiro lugar no II Prêmio Eldorado de Música e Prêmio Lei Sarney de Revelação de
Grupo Instrumental (Grupo PIAP). Como pianista do Ensemble Novo Horizonte,
recebeu o prêmio de Melhor Gravação de Obra Experimental da Associação Paulista
2
dos Críticos de Artes (APCA) pelo CD Brasil! New Music vol 1. Nos anos de 2006-
2009 foi membro da Slee Sinfonieta em Buffalo (NY), tendo colaborado com diversos
compositores e regentes tais como Harvey Sollberger, Charles Wuorinen, Brad
Lubman e Andrew Rindfleisch em concertos, residências e gravações. Como membro
da Slee Sinfonieta gravou os CDs Inner Sky e Opening Veins, ambos lançados pela
Albany Records. Suas mais recentes colaborações camerísticas estão registradas nos
CDs Horn Constellation, com o trompista Jacek Muzik, lançado internacionalmente
pela Summit Records em 2011 e Batque Ensemble, lançado em 2012, e indicado ao 8º
Prêmio Bravo! – Prime de Cultura na categoria de melhor CD erudito. Em 2017
participou do CD Música para Flauta de Compositores Gaúchos, de Leonardo
Winter, pelo qual recebeu o Premio Açorianos de Melhor Instrumentista em 2018.
3
um largo sorriso ao ouvir esta canção); e saudando a coragem de Catarina Domenici,
pianista e compositora que não abre mão de mostrar que a música viva não deve
militar apenas nas salas de concerto e nos departamentos de música das universidades.
Pode – deve , tem de – participar da vida deste país que conseguiu a façanha de
banalizar a palavra ‘tragédia’.”
É Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde atua desde
1993 na Graduação, Extensão e Pós-Graduação. Nos Estados Unidos exerceu a
docência na Eastman School of Music (1999-2000; 2008), Chautauqua Festival
(2007-2009), Eastman Community Music School (2006-2009), University at Buffalo
(2007-2009), Nazareth College (2008) e Finger Lakes Community College (2006-
2007). Sua larga experiência como docente tem rendido frequentes convites para
cursos de curta duração (36º CIVEBRA, 7º e 8º Festival Internacional SESC de
Música, Festival de Ouro Preto e Mariana, XVII SEMPEM/1º Fladem/Brasil),
masterclasses, palestras e recitais comentados no Brasil (UFPB, UDESC, EMBAP,
UFG, Conservatório de Tatuí, UFPEL, UFSM), nos EUA (Chautauqua Festival,
University of Iowa, Hobart and William Smith Colleges, Western New York Pianos
Teachers Forum) e na Europa (Universidade de Aveiro, Musikeon, Mälmo Academy
of Music) . Entre 2010-2012 foi convidada para coordenar a interdisciplina de teclado
no curso de Licenciatura à Distância da UFRGS, que visa formar educadores musicais
para a rede de ensino público, sendo responsável pela elaboração do material didático
e pela introdução de novas metodologias de ensino/aprendizagem.
4
de pós-doutorado na University of Buffalo (2008-2009). Os resultados desta pesquisa
tem sido apresentados em congressos internacionais (“The Performer’s Voice”,
Cingapura, 2009; “Performa- Encontros de Investigação em Performance”,
Portugal/Brasil, 2011, 2013, 2015, 2017; “2º EPARM”, Roma, 2012; 2º Performer’s
Voice Symposium”, Cingapura, 2012; CMPCP International Conference, Cambridge,
2013 e 2014; IMR Conference, Londres, 2013; Philosophy of Performance
International Conference, Surrey, 2013) e nacionais (XX Congresso da ANPPOM,
Florianópolis, 2010; XXI Congresso da ANPPOM, Uberlândia, 2011; XXII
Congresso da ANPPOM, João Pessoa, 2012, XXIII Congresso da ANPPOM, Natal,
2013, XXVI Congresso da ANPPOM, Campinas, 2017.). Foi a única participante
externa ao continente europeu no 2º Meeting of the European Plataform for Artistic
Research in Music (EPARM), onde apresentou um dos 12 trabalhos selecionados para
o evento. Em 2014 foi convidada para ministrar dois seminários na Konstnärliga
Forskarskolan, escola nacional de pesquisa artística da Suécia e foi pesquisadora
visitante na Universidade de Oxford no Reino Unido. Catarina é membro fundador e
foi a primeira Presidente da Associação Brasileira de Performance Musical
(ABRAPEM, 2012-2016). Foi coordenadora do Programa de Pós-Graduação em
Música da UFRGS de 2013 a 2015.