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CURSO: TECNICO DE ADMINISTRAÇÃO DE

REDES (CV5)
CRI- Construir Redes Informáticas

COMPREENDER LAN´s
DOCENTE: Engenheiro Dário Zacarias Maluleque

21 de Fevereiro de 2018
21/02/2018 1
TÓPICOS
• Conhecer o funcionamente das redes LAN
• Compreender o tratamento de dados numa comunicação em rede
• Compreender o endereçamento numa LAN
• Saber identificar as portas numa LAN
• Conhecer os protocolos da camada de aplicação

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ENDEREÇAMENTO NO MODELO OSI
O modelo OSI permite o entendimento acerca do que acontece com os dados na rede, desde a
sua codificação, segmentação e encapsulamento até à sua transmissão.

Um fluxo de dados pode ser dividido em pequenas partes e intercalado com mensagens que
percorrem a rede.

Cada pequena parte de dados deve conter informações de identificação suficientes para o
entregar no destino certo.

Existem vários bits identificadores que devem ser incluídos nesses dados.

O modelo OSI ajuda-nos a compreender quais são os identificadores necessários em cada


camada. 3
ENDEREÇAMENTO NO MODELO OSI

Camadas superiores
Dados codificados
(Aplicação, Apresentação e Sessão)

Transporte Número de processos de destino e origem (portas)

Rede Endereços de rede lógica de destino e origem

Ligação de dados Endereços físicos de destino e origem

Física Bits de temporização e sincronização

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ENDEREÇAMENTO NA LAN
O endereço físico do host (MAC address) é colocado no cabeçalho da Camada 2 da unidade
de dados (PDU). Essa unidade de dados é chamada de quadro.

O papel da Camada 2 centra-se na entrega de dados numa rede local.

O endereço da Camada 2 é único na rede local e representa o endereço do dispositivo final no


meio físico.

Quando dois dispositivos finais comunicam na rede local, os quadros que são trocados entre
eles contêm os endereços MAC de destino e origem.

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ENDEREÇAMENTO NA LAN
O endereço físico do host (MAC address) é colocado no
cabeçalho da Camada 2 da unidade de dados (PDU).
Essa unidade de dados é chamada de quadro.

O papel da Camada 2 centra-se na entrega de dados


numa rede local.

O endereço da Camada 2 é único na rede local e


representa o endereço do dispositivo final no meio
físico.

Quando dois dispositivos finais comunicam na rede


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local, os quadros que são trocados entre eles contêm os
ENDEREÇAMENTO TCP/IP

Os protocolos da Camada 3 permitem mover os dados de uma rede local para outra. Na camada
3, a PDU denomina-se de pacote.

Os endereços da Camada 3 devem incluir identificadores que possibilitem aos dispositivos de


rede intermediários localizarem os hosts de redes diferentes.

Em cada rede local há um dispositivo de rede intermediário, normalmente o router ou um


switch de layer 3, que desencapsula o quadro para ler o endereço do host de destino do
cabeçalho do pacote.

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ENDEREÇAMENTO TCP/IP
O router utiliza o identificador do endereço para
determinar qual o melhor caminho para chegar ao
host de destino.

O router encapsula o pacote num novo quadro e


envia-o ao dispositivo final de destino.

Quando o quadro chega ao destino, os cabeçalhos


do quadro e do pacote são removidos e os dados são
movidos para a Camada 4.

endereços MAC de destino e origem.


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IDENTIFICAÇÃO D EPACOTES

Na Camada 4 é identificado o processo


específico ou serviço a ser executado no
dispositivo de destino que irá atuar nos
dados.

Os hosts podem executar variadas aplicações


de rede ao mesmo tempo e por isso importa
perceber qual a porta que utiliza esse serviço
/ aplicação.
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PROTOCOLOS DA CAMADA DE APLICAÇÃO

A camada de Aplicação tem vários protocolos e cada um deles está associado a


portas específicas. Alguns exemplos:

• Domain Name System (DNS) - Porta TCP/UDP 53

• Hypertext Transfer Protocol (HTTP) - Porta TCP 80

• Simple Mail Transfer Protocol (SMTP) - Porta TCP 25

• Protocolo POP - Porta UDP 110

• Telnet - Porta TCP 23


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PORTAS TCP

Portas Conhecidas (Números de 0 a 1023) - Estas portas estão reservadas


para serviços e aplicações. Aplicações como o HTTP (servidor web)
POP3/SMTP (servidor de e-mail) e Telnet encontram-se neste grupo. As
aplicações podem ser programados para solicitar uma ligação a essa porta
específica e o serviço é associado.

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PORTAS TCP

Portas Registadas (Números entre 1024 e 49151) - Estas portas são


designados para processos ou aplicações de utilizador. Os processos são de
aplicações individuais que um utilizador escolheu para instalar em vez de
aplicações comuns que receberiam uma Porta Conhecida. Estas portas também
podem ser dinamicamente selecionadas por um cliente como a porta de
origem.

Portas Dinâmicas ou Privadas (Números de 49152 a 65535) - Estas portas são


designadas dinamicamente a aplicações de cliente quando se inicia uma
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PORTAS TCP

Portas Dinâmicas ou Privadas (Números de 49152 a 65535) - Estas portas


são designadas dinamicamente a aplicações de cliente quando se inicia uma
ligação. Não é comum um cliente conectar-se a um serviço que use uma Porta
Dinâmica ou Privada, no entanto, alguns programas de partilha de ficheiros
peer-to-peer e de jogos utilizam estas portas.

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PORTAS TCP

Portas Dinâmicas ou Privadas (Números de 49152 a 65535) - Estas portas


são designadas dinamicamente a aplicações de cliente quando se inicia uma
ligação. Não é comum um cliente conectar-se a um serviço que use uma Porta
Dinâmica ou Privada, no entanto, alguns programas de partilha de ficheiros
peer-to-peer e de jogos utilizam estas portas.

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PORTAS TCP

Portas Dinâmicas ou Privadas (Números de 49152 a 65535) - Estas portas


são designadas dinamicamente a aplicações de cliente quando se inicia uma
ligação. Não é comum um cliente conectar-se a um serviço que use uma Porta
Dinâmica ou Privada, no entanto, alguns programas de partilha de ficheiros
peer-to-peer e de jogos utilizam estas portas.

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PORTAS TCP

Portas Dinâmicas ou Privadas (Números de 49152 a 65535) - Estas portas


são designadas dinamicamente a aplicações de cliente quando se inicia uma
ligação. Não é comum um cliente conectar-se a um serviço que use uma Porta
Dinâmica ou Privada, no entanto, alguns programas de partilha de ficheiros
peer-to-peer e de jogos utilizam estas portas.

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PORTAS TCP

Portas Dinâmicas ou Privadas (Números de 49152 a 65535) - Estas portas


são designadas dinamicamente a aplicações de cliente quando se inicia uma
ligação. Não é comum um cliente conectar-se a um serviço que use uma Porta
Dinâmica ou Privada, no entanto, alguns programas de partilha de ficheiros
peer-to-peer e de jogos utilizam estas portas.

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PORTAS TCP

Portas TCP Conhecidas:


Portas TCP Registadas:
21 FTP
1863 MSN Messenger
23 Telnet
8008 HTTP alternativa
25 SMTP
8080 HTTP alternativa
80 HTTP

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Filme - "Warriors of the net"

O filme "Warriors of the net" da TNG Media Lab vai-nos permitir ajuda a
perceber como funciona o processo de encaminhamento dos pacotes de dados
numa rede.

É possível realizar o Download do filme original (em inglês) a partir do site


oficial: https://www.youtube.com/watch?v=e6SU42eP7e4 de forma gratuita.

1. Resuma o filme.

2. Quais os números de porta evidenciados? 21, 23, 25, 53 e 80.


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3. Onde é que os endereços MAC foram enunciados?
WIRESHARK

O Wireshark é um sniffer de pacotes, ou seja, é um programa que permite


analisar os pacotes de dados que circulam na rede.

O programa permite analisar os protocolos utilizados na troca de dados na


rede.

Os sniffers ou analisadores de pacotes podem ser utilizados para os


administradores de rede verificarem vulnerabilidades na rede, mas também
podem ser utilizados por hackers que pretendam saber as passwords dos
utilizadores da rede,... 20
WIRESHARK

A particularidade do programa é que a placa de rede do computador, utilizada


na captura dos pacotes, funciona no modo promíscuo, o que significa que vai
capturar todos os pacotes, independentemente do destino dos mesmos.

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WIRESHARK

Para começarmos a utilizar o Wireshark devemos escolher a placa que está


ligada à rede e que pretendemos colocar a escutar o tráfego da rede.

Nota: por vezes, o Wireshark não reconhece o fabricante da placa e coloca


apenas o nome Microsoft ou outro.

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WIRESHARK

Caso não consigamos identificar a placa, podemos carregar no primeiro


botão do menu do Wireshark e ver qual a placa que está a enviar e a receber
pacotes.

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WIRESHARK

Depois de selecionarmos a placa


de rede, começamos de imediato a
visualizar os pacotes que passam
pela rede. Depois de
selecionarmos a placa de rede,
começamos de imediato a
visualizar os pacotes que passam
pela rede.
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WIRESHARK

Podemos ver com maior


particularidade, cada uma destas
entradas na lista capturada pelo
Wireshark, dando duplo-clique na
linha pretendida.

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WIRESHARK

É possível ver, entre as várias linhas disponíveis,


por exemplo, o pacote TCP com as portas
utilizadas na comunicação (camada de
Transporte), os endereços IP envolvidos na
comunicação (Camada de Rede) e os endereços
Ethernet (Camada Física).

Para parar o processo de captura de tráfego, basta


clicar no quarto ícone do menu do Wireshark.
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EXERCÍCIO SOBRE WIRESHARK
Para experimentar o Wireshark, vamos fazer um pequeno exercício. Para
tal, vamos analisar todos os pedidos e respostas DNS (Domain Name System).
Para isso:

1. Escrevemos no campo filter: dns.

1 - Utilização de um filtro

2. De seguida abrimos a linha de comandos e usamos o


comando nslookup para vermos qual é o nosso servidor de DNS.

2 - Comando nslookup

3. Verificamos a informação trocada entre o computador e o


servidor de DNS.

3 - Captura de pacotes

Depois de capturarmos os pacotes, verificamos que conseguirmos


visualizar todo o tráfego (cifrado e não cifrado) e perceber como funciona a
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rede de dados.
FIM

CONTACTOS:

Celular: 84 5695983/ 87 8802449


Email: Dario.Maluleque@isgn.ac.mz/
Watsap: 82 5802449

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