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Índice

1. Introdução..................................................................................................................1

1.1. Objectivos...........................................................................................................2

1.2. Objectivo Geral...................................................................................................2

1.3. Objectivos Específicos........................................................................................2

1.4. Metodologia de Pesquisa....................................................................................2

2. REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................4

2.1. Conceito e finalidade da contabilidade...............................................................4

2.2. A origem da contabilidade..................................................................................5

2.3. A Evolução da Contabilidade e Seus Objectivos................................................5

2.4. O profissional contábil........................................................................................7

3. O DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIDADE................................................8

3.1. Contabilidade na Idade Antiga: Princípio da História até o ano de 1202 da era
Cristã 8

3.2. Contabilidade na Idade Média: De 1202, em razão, a técnica das partidas


dobradas, até o ano de 1494...........................................................................................8

3.3. Contabilidade na Idade Moderna: De 1494, com a publicação da obra de Luca


Pacioli, até 1840.............................................................................................................9

3.4. Contabilidade na Idade Contemporânea: De 1840, com a obra de Francesco


Villa, até os dias atuais..................................................................................................9

3.5. O pensamento contábil......................................................................................10

3.6. Escola Europeia e Escola Norte-Americana.....................................................11

3.7. Contribuição da escola norte-americana e da escola italiana para a


contabilidade................................................................................................................12

3.8. O início da contabilidade no Brasil...................................................................12

3.9. Ramificações da contabilidade moderna..........................................................13

4. Importância da contabilidade na administração pública..........................................14

4.1. SISTAFE (Sistema da Administração Financeira do Estado)..........................16


4.2. Despesa na Administração Pública...................................................................17

5. EXERCÍCIO PRATICO..........................................................................................18

6. Conclusão.................................................................................................................19

7. Referencias Bibliografia...........................................................................................20
1. Introdução
O desenvolvimento e crescimento económico que se tem registado nos últimos anos em
Moçambique, faz com que haja sempre uma crescente preocupação por parte do
Governo em modernizar e actualizar o seu papel como responsável na administração
financeira da coisa pública. Para que se possa perceber exaustivamente o Sistema da
Administração Financeira do Estado (SISTAFE), é preciso que a contabilidade pública
moçambicana tenha consistência, comparabilidade, materialidade e oportunidade.

A informação prestada pelos gestores e contabilistas públicos sobre a contabilização e


controlo das despesas públicas é preponderante para o país, partindo da ideia de que os
recursos são escassos e a administração pública tem como objectivo principal a
prestação de serviços sociais ao público.

Segundo ANDRADE ﴾2002:27), a contabilidade pública é uma ciência que regista,


controla e estuda os actos e factos administrativos e económicos operados no património
público duma entidade, possibilitando a geração de informações, variações e resultados
sobre a composição deste, auferidos por sua administração e pelos usuários.

A Lei nº 09/2002, de 12 de Fevereiro, a Lei do SISTAFE, preconiza que a partir de


1997, houve a necessidade de se introduzir um novo sistema de contabilização e
controlo da despesa pública, para deixar de lado as regras e normas utilizadas a mais de
100 anos.

O controlo das despesas públicas desperta particular atênção, garantindo motivação aos
gestores e contabilistas públicos na concretização das metas traçadas duma forma
eficaz, eficiente e económica.

Ainda no que diz respeito ao controlo interno, a contabilidade pública deve ser também
entendida à observação da legalidade dos actos de execução orçamental, através do
controlo e acompanhamento, que será prévio, concomitante e subsequente, além de
verificar a exacta observância dos limites das quotas trimestrais atribuídas a cada
unidade orçamental, dentro do sistema que for instituído para esse fim. Deve também
verificar a legalidade dos actos de execução orçamental, como sejam: se o empenho da
despesa pública obedece a legislação vigente, relativa a licitação, autorização
competente, se não se trata de despesa já realizada; se na liquidação da despesa foram
atendidos todos aspectos da legislação sobre o assunto; se a ordem do pagamento foi

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exarada em documentos processados pelo serviço de contabilidade e se a determinação
para o pagamento da despesa foi despachada pela autoridade competente.
(KOHAMA:2001:52-53).

1.1. Objectivos
1.2. Objectivo Geral
 Avaliar até que ponto a contabilização e controlo das despesas públicas em
moçambique se conforma com a Lei do SISTAFE e compreender como é feita a
realização dessa despesa pública.

1.3. Objectivos Específicos


 Mostrar como é feita a realização da despesa pública em moçambique;
 Verificar as disparidades existentes entre a contabilização e controlo da despesa
pública e as práticas que constam na literatura;
 Caracterizar o processo de contabilização da despesa pública em moçambique;
 Caracterizar o processo de controlo das despesas pública;
 Mostrar aos utentes internos e externos, o estado de execução orçamental das
despesas públicas em moçambique.

1.4. Metodologia de Pesquisa


Para a concretização dos objectivos deste trabalho utilizou-se como metodologia tanto a
pesquisa bibliográfica e documental, assim como um estudo de caso em moçambique.
Notando-se que em Moçambique há uma escassez de estudos que particularmente
debruçam sobre aspectos ligados a contabilização e controlo das despesas públicas, esta
pesquisa bibliográfica assentou-se também em artigos técnicos e científicos estrangeiros
relacionados com esta matéria.

O método de pesquisa utilizado neste presente trabalho foi o método hipotético -


dedutivo.

A técnica de pesquisa adoptada neste trabalho foi a seguinte:

Primeiro, para elaboração deste trabalho efectuou-se uma pesquisa bibliográfica, através
da consulta de manuais que abordam assuntos ligados há finanças e contabilidade
pública, controlo interno e externo das despesas públicas, auditoria, fez-se também a
consulta de artigos científicos e algumas explanações ou definições de conceitos
importantes utilizados durante a pesquisa deste estudo, e por outro lado foi feita a

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pesquisa na internet como forma de conhecer as actuais abordagens acerca da
contabilização e controlo das despesas públicas. No que diz respeito à pesquisa
documental recorreu-se à legislação vigente, com maior atênção para a Lei do
SISTAFE, que enumera normas básicas de contabilização e controlo das despesas
públicas no país.

No que diz respeito a estrutura organizacional do mesmo ele compreende as seguintes


partes:

 Índice;

 Introdução;

 Desenvolvimento;

 Conclusão;

 Referências bibliográficas.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Conceito e finalidade da contabilidade
Conforme Oliveira e Nagatsuka (2000) a contabilidade é o campo das ciências
administrativas, que classifica, registra e estuda todas as operações feitas pela entidade
ou organizações que possui ou não fins lucrativos, concedendo então auxílio sobre a
situação econômica da empresa.

Apesar de a contabilidade estar relacionada a números ela é uma ciência social e não
exata, tendo como ramo científico analisar fatos sociais da humanidade. A contabilidade
está associada a relações comerciais como (negociar, promover, averiguar, ajustar,
comprar, vender, trocar).

De acordo com Sá (2010) a contabilidade é a ciência que tem como finalidade estudar
os fatos patrimoniais, dando importância à realidade, provas e atuação dos mesmos,
relacionando a eficiência útil das células sociais.

O propósito da contabilidade é prover para seus utilizadores em relação aos


demonstrativos financeiros, dados que os auxiliarão na tomada de decisões. Mudanças
ocorridas consideráveis nos tipos de utilizadores e nos métodos de informação. Com
tudo, o objetivo fundamental dos demonstrativos financeiros é fornecer dados de
grandes utilidades para uma tomada de decisão (IUDÍCIBUS, 2015).

Para Padoveze (2012) o intuito da Contabilidade é controlar os bens de indivíduos ou


entidades, controle feito por meio de coleta, reserva e elaboração de informações
provenientes dos acontecimentos que transformam a composição patrimonial.
Definindo-se então, que a contabilidade é o processo de informação que administra o
patrimônio das entidades.

A finalidade da contabilidade é listada de várias maneiras, mas as mais relevantes são


pelo planejamento, controle e auxílio no processo decisório. O planejamento sendo um
método que busca determinar o trajeto mais apropriado para o futuro. Controle é o
modo utilizado para administrar e de confirmar se está em conformidade as ações feitas
pela organização, como o que foi planejado e traçado pela política da empresa e pelos
proprietários da mesma. Já no processo decisório é o conjunto de procedimentos que faz

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com que consiga realizar os objetivos pretendidos, estipulados no planejamento
(IUDÍCIBUS et al., 2010).

2.2. A origem da contabilidade


O surgimento da contabilidade deu-se devido a precisão do homem em calcular suas
riquezas e de declarar suas conquistas. “Para que se compreenda a Contabilidade, pois,
como ramo importante do saber humano que é, necessário se faz remontar a suas
profundas origens” (SÁ, 2010, p. 21).

De acordo com Oliveira e Nagatsuka (2000) a apreensão em medir e de controlar os


bens já existia há muito tempo, e que o começo das práticas associadas ao controle de
contas é datado há 10.000 anos a.C. Para obter essa contabilização dos patrimônios na
época, reis, faraós, agricultores e comerciantes, usavam técnicas de registros, sendo
conhecida como o começo da contabilidade como é denominada hoje.

Iudícibus e Marion (2008) afirmam também que a origem da contabilidade ocorreu há


cerca de 4.000 anos a.C. Não sendo possível falar em evolução da contabilidade sem
citar a invenção da escrita e da moeda, a escrita que inclui a capacidade de contar, a
moeda que seria a nova base de troca.

Segundo Iudícibus (2015) a existência da contabilidade ocorreu com o homem


primitivo, no qual registrava seus instrumentos de pesca, caça, e enumerava sua
manada. E com o passar do tempo a preocupação do homem primitivo tornou-se
constantes em relação ao aumentar sua riqueza, fazendo com que o mesmo aperfeiçoa-
se no instrumento de avaliação da condição patrimonial de seus bens.

Conforme Alves (2017) o pensamento de controlar os bens das pessoas, surgiram delas
mesmas, sendo contabilizado de forma rude no início da civilização. E com o aumento
de suas riquezas o homem procurou métodos mais adequados para preservar e controlar
cada vez mais seus patrimônios que era repassado para seus herdeiros.

2.3. A Evolução da Contabilidade e Seus Objectivos


Primeiramente, a contabilidade preocupava-se basicamente com as informações
financeiras, visando o atendimento das obrigações fiscais e legais.

Com a evolução tecnológica e a ampliação das necessidades sociais, como um todo,


houve também a ampliação do leque de usuários potenciais da contabilidade, criando-se
a necessidade da empresa evidenciar suas realizações para a sociedade, contrariamente

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ao que acontecia antigamente, quando a contabilidade tinha por objetivo informar
apenas ao dono qual o lucro obtido pela empresa em determinado período.

Com o surgimento do mercado globalizado que acirrou a concorrência, a informação c

ontábil tornou-se imprescindível e estratégica para a subsistência e criação de vantagem


competitiva para possibilitar que as empresas locais competissem com as grandes
corporações transnacionais, e para que estas dispusessem das informações necessárias
para poder avançar e expandir mundialmente.

Neste ambiente competitivo, Araújo e Assaf Neto (2003) também apresentam uma nova
finalidade para a contabilidade: além da divulgação das informações financeiras usuais,
a divulgação de informações econômicas destinadas a diversos níveis de usuários (tanto
internos como externos).

Os autores constatam que tais informações devem caracterizar-se pela utilidade e


confiabilidade, e atender a diversificados interesses dos seus usuários, não apenas a
financeira, mas sim, as várias abordagens, inclusive a econômica, que não são
excludentes, mas complementares em termos informacionais. A contabilidade, sendo
um instrumento de informação gerencial, deverá informar ao seu usuário principal os
dados que retratem, além do lucro e da rentabilidade, o valor econômico gerado por suas
atividades. Esse novo objetivo da contabilidade também é destacado por Padoveze
(1999), que a contabilidade gerencial moderna deve estar inclusa no processo de gestão
para investigar de forma continua a efetividade da utilização dos recursos
organizacionais para a criação de valor para os acionistas, clientes e credores.

Nesta nova realidade concorrencial, a contabilidade precisa evoluir e fornecer


instrumentos decisivos para o crescimento econômico da organização como, por
exemplo, a contabilidade estratégica de custos que criou métodos capazes de apurar o
custo do concorrente, dos elos de uma cadeia de valor, da qualidade etc. Portanto, o
modelo contábil antigo não atende mais as necessidades dos gestores, que agora
demandam informações gerenciais dinâmicas e ágeis, tanto dos aspectos relativos à
própria empresa, como do ambiente em que ela está inserida.

Araújo e Assaf Neto (2003) afirmam que os métodos utilizados pelos gestores para a
sua gestão financeira da empresa mudaram, pois está sendo adotado como objetivo
organizacional a maximização da riqueza dos acionistas. Assim, os gestores necessitam

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de informações que permitam aos acionistas verificar se os seus fins estão sendo
alcançados e, para isso, cabe à contabilidade apresentar tais subsídios.

Os autores também destacam como finalidade primordial da contabilidade, atuar como


instrumento de administração e suporte ao planejamento da entidade para a
identificação e determinação dos objetivos organizacionais, bem como para a análise de
alternativas e projeção das ações futuras. Com base nos padrões estabelecidos nos
planos operacionais, a contabilidade pode acompanhar o andamento do processo de
execução das ações e decisões que envolvem a utilização de recursos econômicos e,
finalmente, avaliar e analisar o resultado das decisões tomadas.

Além disso, a evolução das necessidades sociais e as novas exigências da sociedade


criaram para a contabilidade a missão de também divulgar informações sobre a
execução de ações sociais e ambientais das empresas como, por exemplo: Balanço
Social, Demonstração do Valor Adicionado (DVA) e a contribuição da empresa para a
preservação ambiental.

Assim, percebe-se que a atuação da contabilidade extrapola o ambiente interno da


empresa e deve coletar informações do ambiente externo. Por esse motivo a
contabilidade constitui-se em diversas ramificações que visam atender as peculiaridades
de cada segmento do mercado, como pode ser observado na próxima seção.

2.4. O profissional contábil


Segundo Padoveze (2016) em relação a figura do contador para o sistema de controlo
das entidades é compreendido pela definição de accountability, termo que vem do
inglês account que quer dizer conta. No mais accountability, é a responsabilidade do
profissional de fornecer as contas das organizações, tendo como obrigação demonstrar
os efeitos obtidos.

Essa função de prestar contas as organizações exigem um cuidado rigoroso, sendo


utilizado os sistemas de informação contábil, no qual o profissional tem a necessidades
de estar capacitado para realizar esse processo da abordagem gerencial com o intuito de
crescimento no futuro.

Pode-se dizer que a principal função do profissional contábil é produzir, gerenciar dados
nos quais são uteis para seus usuários para realização da tomada de decisões. Ressaltou-
se que em segmentos da economia especialmente nas empresas pequenas, a função do

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profissional foi alterada, como se a principal função fosse satisfazer as exigências do
fisco2 (IUDÍCIBUS; MARION; FARIA, 2018).

3. O DESENVOLVIMENTO DA CONTABILIDADE
3.1. Contabilidade na Idade Antiga: Princípio da História até o ano de
1202 da era Cristã
Iudícibus, Marion e Faria (2009) afirmam que em trechos da bíblia, como no livro de
Jó, contém indícios que a contabilidade já existia com os povos primitivos. Mesmo que
o livro de Jó não seja o primeiro da Bíblia, é apontado como o mais antigo da história,
esses trechos demostram que havia controlo e cuidado relação aos patrimônios de Jó.

Acredita-se que na época de Jó eram utilizadas técnicas de memorização, denominado


de período “Mnemônico”, em que a contabilização era feita em barro ou placas de argila
através de símbolos, essas placas eram consideradas como relatórios.

Sá (2010) diz que o homem utilizou da arte para evidenciar os bens patrimoniais que
guardava, a contabilização era realizada em paredes das grutas como forma de desenho,
e pedaços de ossos eram para produzir riscos, usando assim todos os as ferramentas que
arranjava. De maneira rudimentar, a contabilidade empírica do povo primitivo tinha os
desenhos como representação de qualidade do objeto e, riscos ou traços, a quantidade de
objetos. Contudo, essa fase empírica mostrou-se que era só o início de um
conhecimento que se tornará cada vez mais complexo.

3.2. Contabilidade na Idade Média: De 1202, em razão, a técnica das


partidas dobradas, até o ano de 1494
De acordo com Coelho, Taveira e Botini (1999) na Idade Média, com o avanço do
comércio e o surgimento das organizações empresariais com melhores estruturas e a
aparição do mercante (pessoa na época que viajava, trazendo mercadoria para
comerciantes de outros locais), veio a necessidade de controlar as saídas de recursos que
era destinada para pagar os mercantes nessas viagens. Também, as entradas e saídas dos
produtos que eram trazidos, o controle em relação ao custo do produto e o valor do
produto a ser vendido e, organização de estoques para saber a quantidade ideal da
próxima compra.

Conforme Alves (2017) na Idade Média ocorreu o período entendido pela era da
sistematização da contabilidade, período esse marcado pelo primeiro livro que tratou da

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contabilidade, exatamente sobre as partidas dobradas, livro composto pelo “Frei Luca
Pacioli”, publicado no final de 1494, essa obra ficou muito conhecida ao ponto dos
europeus a denominarem de “Método Italiano”. Como o desenvolvimento no comércio,
tornou-se importante adquirir informações para os negócios com esse método de
partidas dobradas, sendo técnicas de registros mais modernas, esse período de
sistematização de registros, ocorreu no século XIII, nesse tempo as partidas dobradas
supostamente eram empregadas.

3.3. Contabilidade na Idade Moderna: De 1494, com a publicação da


obra de Luca Pacioli, até 1840
Segundo Iudícibus, Marion e Faria (2009) o início da era moderna ficou conhecida
como “Tratado de Luca Pacioli”, que teve obra publicada em 1494 a “Summa de
arithmetica, geometria, proportionalita” texto que evidência sobre a história da
Contabilidade. Essa obra destaca os métodos que os mercantes utilizavam em Veneza
(na Itália) para controlar suas operações, denominado de “Método das Partidas
Dobradas”.

A obra do Frei franciscano Luca Pacioli, tratava-se da apresentação dos métodos que
exibia o processo das partidas dobradas e, tinha como objetivo ensinar realizar as
escriturações, que estabelecia recomendações referentes à burocracia de escrituras e as
práticas de comércio. Esse método prega que nos lançamentos, o total do valor das
contas de débito, deve ser idêntico ao valor total das contas de crédito, sendo assim,
todo devedor a um credor. De acordo com Sá (2010, p. 26) “se uma casa comercial
adquire mercadorias e a paga, duas coisas estão ocorrendo: a mercadoria que é efeito do
fenômeno da compra e a saída do dinheiro que é a origem ou recurso que permite a
compra”.

3.4. Contabilidade na Idade Contemporânea: De 1840, com a obra de


Francesco Villa, até os dias atuais
Conforme Iudícibus, Marion e Faria (2009) a contabilidade até a metade do século XIX
era conhecida como um processo de escrituração, mas começou a ganhar aspectos
científicos através das publicações de obras de escritores bem conceituados, como
Francesco Villa escritor da obra “La contabililitá applicata alle amministrazioni
private e pubbliche”, em 1840.

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O Século XIX tornou-se um período de grandes evoluções, progredindo ao menos nas
intenções e em alguns elementos. As realizações, dessa área de informação, acabam
sendo transformadas em algo essencial nas administrações das organizações e de mérito
a uma metodologia científica.

De acordo com Alves (2017), a contabilidade contemporânea conhecida como período


científico, teve sua origem em 1840 e mantém-se até os dias de hoje. Período esse
marcado por importantes autores, como Francesco Villa, tendo sua obra premiada pelo
Imperador da Áustria. Outro grande escritor foi “Fabio Besta”, Veneziano que
despertou acontecimentos relevantes, como o do registro ser uma coisa e a fortuna ser
outra, argumentando sobre a importância de aclarar o fundamento da riqueza
patrimonial. Com os avanços e passar do tempo, a contabilidade necessitou de
adaptação sobre negócios de trocas entre os mercantes, a ponto desses comerciantes a
começarem a fazer anotações sobre as mercadorias, para melhor controle.

Com tudo no século XIX, a contabilidade consistia predominantemente na Itália e na


França, com a preocupação em explicar os lançamentos feitos, com o objetivo de atingir
as metas empresariais. Para fundamentar o ensinamento sobre a contabilidade, surgiram
várias escolas, e correntes de pensamento, cada uma com sua direção de pensamento e,
um tipo de mentor. No entanto, o principal motivo era em estudar a contabilidade e
evidenciar a origem da riqueza de maneira individual, não sendo só para fazer e mostrar
os registros.

3.5. O pensamento contábil


Segundo Coelho, Taveira e Botini (1999) o homem passou a usar contas desde que
começou a controlar a quantia de alimento, e até de seus animais, e antes de escrever ou
calcular, era por meio de pinturas ou marcações feitas em rochas que o homem
mostrava os objetos associados as suas quantias. Com tudo, é perceptível que essas
primeira contas feitas pelo homem retrata a manifestação do pensamento contábil.

Conforme Iudícibus, Marion e Faria (2009) nota-se que a contabilidade desenvolveu de


maneira muito lenta ao decorrer dos séculos, sendo somente no século XIII que surgiu
os números hindu-arábicos, substituindo o sistema greco-romano e hebraico, sendo
usado letras para computar, desconhecendo o zero.

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No século XV com a vinda importante do século XIII, sendo isso 5.000 ano a.C. é que a
contabilidade consegue alcançar o ponto de desenvolvimento evidente, denominado de
fase lógica-racional ou de fase pré-científica da Contabilidade.

Conforme Alves (2017) com o processo de globalização as organizações, sofrem danos


relevantes, devido a isso, busca-se maneiras descentralizada no qual tem o intuito tomar
as decisões de forma prática e aperfeiçoando a qualidade de decisões.

A contabilidade percorreu por várias fases, e cada escola contribuiu de maneira


considerável para a evolução da contabilidade, entre elas a escola italiana e a norte-
americana, elas contribuíram de maneira distinta devido a linha de pensamento de
acordo com seus teóricos.

3.6. Escola Europeia e Escola Norte-Americana


Padoveze (1996) afirma que a contabilidade retrata suas definições baseado em duas
principais escolas de pensamento: escola italiana sendo a mais velha e, a escola norte-
americana de manifestação mais atual.

Basicamente, a escola italiana aborda que a contabilidade é a ciência no sentindo mais


amplo, como a Ciência do Controle do Patrimônio, já a escola norte-americana é mais
clara e, foca essencialmente na definição de informações que são úteis para seus
usuários. A escola italiana, possui visão concluída, pois as definições e teorias
proporcionam dominar todos os ramos que consiste na contabilidade, de maneira
didática, e a escola norte-americana descreve-se de maneira prática.

A escola norte-americana já possui preocupação voltada mais com o método de


transmitir a informação contábil e a contabilidade para seus utilizadores externos. Os
princípios de grande fundamento para contabilidade são resultantes da escola norte-
americana. A italiana procura a visão mais extensa, definindo-a como ciência do
controle patrimonial, não seguindo a princípios ou normas que devem se atender.

Padoveze (1996) também utilizou em sua obra, grande parte da metodologia da escola
americana, devido a rapidez na aprendizagem, e os conceitos abordados em sua obra,
que se aproximaram do método ensinado na escola americana.

Para se tratar da contabilidade Gerencial, que aborda conceitos de controladoria, é


necessário um estudo sobre a escola italiana, para ter melhor entendimento da ciência
contábil. Segundo Alves (2017) a escola americana atravessou fases de

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desenvolvimento e fixou na profissionalização da contabilidade, isto é, assuntos
relacionados a capacitação.

Em 1887 surgiu a “American Assocation of Public Accountants” (AAPA), com o


propósito de qualificar e regulamentar a contabilidade.

A escola italiana demonstrou que o objetivo fundamental das organizações seria o


resultado do exercício. E tem como ponto significativo a composição do sistema teórico
contábil através do resultado, sendo definido desde o acréscimo ou decréscimo
acontecido no capital em um período estabelecido, derivado das transações da empresa.

3.7. Contribuição da escola norte-americana e da escola italiana para a


contabilidade
Conforme Alves (2017) a escola americana buscou caracterizar a informação contábil
para contribuir na tomada de decisão; considerou a semelhança entre as técnicas
contábeis aplicadas. Tendo em vista, a fidedignidade das demonstrações, ela determinou
os Princípios da Contabilidade, que tem como objetivo garantir que as informações
realizadas pela contabilidade fossem confiáveis; e determinou também dois intuitos: que
é conceder dados sobre recursos econômicos e sobre os deveres da empresa, e
informações a respeito das mudanças nos bens da empresa, procurando transmitir essas
informações para todos os clientes.

As contribuições mais relevantes da escola italiana para a contabilidade foram sobre a


teoria da contabilidade, em compreender que os acontecimentos estão associados a vida
da empresa, e em evidenciar a composição dos resultados e suas relações com os casos
administrativos e com resto da empresa. O resultado foi considerado como princípio
econômico mais importante da empresa. A finalidade da contabilidade foi o
entendimento e a demonstração do resultado do controle das organizações.

3.8. O início da contabilidade no Brasil


De acordo com Coelho, Taveira e Botini (1999) na época da colonização do Brasil,
pessoas eram estipuladas para monitorar as mercadorias que eram enviadas para
Portugal, e com o surgimento de empresas brasileiras, os negociantes se destacavam.

Na metade do século XX, os encarregados para contabilização das empresas eram


conhecidos como guarda-livros, devido registrarem em livros contábeis as operações

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feitas pelas empresas, livros encadernados sempre na cor preta, e era um trabalho
realizado somente por homens.

Segundo Iudícibus e Marion (2008) a história tem manifestado que a contabilidade tem
cada vez mais importância conforme o crescimento econômico, e que a profissão
contábil tem sido valorizada nos dias atuais nos países, afinal na década de 60 o
profissional era conhecido como guarda-livros, um título desdenhoso e nada indicativo,
mas com o desenvolvimento econômico na década de 70, esse termo extinguiu-se e
passou a ser valorizado os contabilistas no mercado.

Para Alves (2017) a contabilidade no Brasil foi influenciada pelas duas escolas, a
italiana e a americana. Sendo que, no Brasil surgiu em 1902, a primeira escola
especializada em Contabilidade Brasileira, conhecida como “Fundação de Ciências
Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo” (FEA-USP). A primeira
evolução contábil no Brasil tem como destaque dois momentos, sendo o primeiro
influenciado pela interferência da legislação na formação dos processos contábeis, e o
segundo motivado pela enorme interferência doutrinária das escolas italianas de
pensamento contábil.

A segunda evolução teve início em 1964, onde as escolas do pensamento italiano foram
deixadas para que fossem utilizadas as práticas das escolas do pensamento norte-
americano. Essas mudanças ocorreram devido a vários motivos, como a chegadas das
empresas de auditoria anglo-americanas, que governavam as multinacionais que
chegaram no Brasil. As empresas em relação as elaborações de peças contábeis
concediam qualificação específica aos profissionais. Também, a predominância das
escolas norte-americana que ficou consumada.

3.9. Ramificações da contabilidade moderna


Devido à complexidade e as exigências do mercado atual, a contabilidade procura
evoluir e adaptar-se às suas demandas informacionais, pois cada ramo de atividade
possui as suas peculiaridades e necessidades de informação para subsistir e alcançar
vantagem competitiva. Dessa forma, coube à contabilidade constituir um sistema de
informações que atendesse e amparasse a necessidade de tais informações para a tomada
de decisões diárias dos gestores.

Marion (1998) demonstra, de forma exemplificativa, as ramificações da contabilidade e


como se aplicam aos diversos segmentos de mercado.

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Contabilidade Geral Contabilidade Financeira
Diversos ramos de actividade
Comercial Contabilidade Comercial
Industrial Contabilidade Industrial
Bancaria Contabilidade Bancaria
Hospitalar Contabilidade Hospitalar
Agropecuária Contabilidade Agropecuária
De Seguro Contabilidade Securitária
Figura 1 – Ramificação da contabilidade
Fonte: Marion (1998)
Essa estrutura justifica-se pelas exigências de informação do ambiente em que a
empresa está inserida. Cada segmento possui a sua realidade de concorrência, cadeia de
suprimentos, estilo de clientes e consumidores. Por esse motivo, cabe a contabilidade
adequar-se às necessidades específicas de cada ramo e se estruturar de acordo para
cumprir com sua missão.

4. Importância da contabilidade na administração pública


O desenvolvimento e crescimento económico que se tem registado nos últimos anos em
Moçambique, faz com que haja sempre uma crescente preocupação por parte do
Governo em modernizar e actualizar o seu papel como responsável na administração
financeira da coisa pública. Para que se possa perceber exaustivamente o Sistema da
Administração Financeira do Estado (SISTAFE), é preciso que a contabilidade pública
moçambicana tenha consistência, comparabilidade, materialidade e oportunidade.´

A informação prestada pelos gestores e contabilistas públicos sobre a contabilização e


controlo das despesas públicas é preponderante para o país, partindo da ideia de que os
recursos são escassos e a administração pública tem como objectivo principal a
prestação de serviços sociais ao público.

Segundo ANDRADE ﴾2002:27), a contabilidade pública é uma ciência que regista,


controla e estuda os actos e factos administrativos e económicos operados no património
público duma entidade, possibilitando a geração de informações, variações e resultados
sobre a composição deste, auferidos por sua administração e pelos usuários.

A Lei nº 09/2002, de 12 de Fevereiro, a Lei do SISTAFE, preconiza que a partir de


1997, houve a necessidade de se introduzir um novo sistema de contabilização e
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controlo da despesa pública, para deixar de lado as regras e normas utilizadas a mais de
100 anos.

Administração Pública é todo o aparelho do Estado, pré-ordenado à realização de seus


serviços, visando a satisfação das necessidades colectivas. ﴾KOHAMA, 2001:31).

Património Público constitui o conjunto de bens, valores, créditos e obrigações de


conteúdo económico em moeda que o Estado possui e utiliza na consecução dos seus
objectivos. (BEZERRA FILHO, 2005:127).

Património público por analogia compreende o conjunto de bens, direitos e obrigações


avaliáveis em moeda corrente, das entidades que compõem a administração pública.
(KOHAMA, 2001:213-214).

Dos dois últimos conceitos acima citados, pode chegar-se a conclusão que o património
público é um conjunto de valores sob responsabilidade das entidades públicas, com o
objectivo de satisfazer as necessidades públicas.

Bens públicos são o conjunto de meios pelos quais o estado desenvolve suas actividades
de prestação de serviços à comunidade. (BEZERRA FILHO, 2005:127-128).

Bens públicos são as utilidades postas à disposição do povo de forma gratuita ou


remunerada, conforme dispuser a legislação específica. (KOHAMA, 2001:214).

Assim pode afirmar-se que os bens públicos visam a satisfação das necessidades
públicas duma forma não remunerada ou remunerada.

De acordo com COSTA et al (2008:41), a Contabilidade é uma ciência de natureza


económica, cujo objecto é a realidade económica de qualquer entidade pública ou
privada, analisada em termos quantitativos e por método específico, com o fim de obter
informações indispensáveis à gestão dessa entidade, nomeadamente o conhecimento da
situação patrimonial e dos resultados.

Contabilidade Pública constitui uma das subdivisões da contabilidade, aplicada a


diferentes tipos de actividades e de entidades. Seu campo de actuação é, assim, o das
pessoas jurídicas de direito público, bem como o de algumas das suas entidades
vinculadas, estas pelo menos quando utilizam recurso a conta do orçamento público.
﴾PISCITELLI et al, 2002:21).

15
Para não se limitar apenas aos dois conceitos sobre a contabilidade acima citados, no
entender de ANGÉLICO (1994:107), a Contabilidade pública é a disciplina que aplica,
na administração pública, as técnicas de registos e apuramentos contabilísticos em
harmonia com as normas gerais do direito financeiro.

Com os conceitos acima citados pode afirmar-se que a Contabilidade pública é a parte
da contabilidade que controla e regista o património duma entidade pública.

Finanças Públicas: designam a actividade económica dum ente público tendente a


afectar bens à satisfação de necessidades que lhe estão confiadas. (FRANCO, 2001:3).

O orçamento é uma prévia autorização do poder legislativo para que se realizem receitas
e despesas dum ente público, obedecendo a um determinado período de tempo. Por
meio do orçamento podemos verificar a real situação económica do Estado,
evidenciando os seus gastos com a saúde, educação, saneamento, obras públicas, etc.
(FORTES, 2002:70).

Orçamento Público é um documento directivo do Estado onde se define a política da


receita e despesa a prosseguir, num determinado periodo. (FRANCO, 2002:51).

Assim pode concluir-se que o Orçamento público define a previsão das receitas e a
fixação das despesas públicas.

4.1. SISTAFE (Sistema da Administração Financeira do Estado)


O SISTAFE estabelece e harmoniza regras e procedimentos de programação, gestão,
execução e controlo do erário público, de modo a permitir o uso eficaz e eficiente, bem
como produzir a informação de forma integrada e atempada, concernente a
administração financeira dos órgãos e instituições do Estado. (nº 3 do artigo 1 da Lei nº
09/2002, de 12 de Fevereiro).

Ainda de acordo com o nº 2 do artigo 1 da mesma lei, o SISTAFE compreende os


subsistemas seguintes:

 Subsistema do Orçamento do Estado: que compreende todos órgãos ou


instituições do Estado que intervêm nos processos de programação e controlo
orçamental;
 Subsistema da Contabilidade Pública: que compreende todos órgãos ou
instituições do Estado que intervêm nos processos de execução orçamental,

16
recolha, acompanhamento e processamento das transações suscetíveis de
produzir ou produzam modificações no património do Estado;
 Subsistema do Tesouro Público: que compreende todos órgãos ou instituições de
Estado que intervêm nos processos de programação e captação de recursos e
gestão de meios de pagamento;
 Subsistema do Património do Estado: que compreende todos órgãos ou
instituições do Estado que intervêm nos processos de administração e gestão dos
bens patrimoniais do Estado.

Segundo o nº 1 do artigo 91 do Decreto nº 23/2004, de 20 de Agosto, o Sistema


eletrónico de Administração Financeira do Estado (e-SISTAFE) é o sistema informático
que suporta o SISTAFE, dividido nos seguintes módulos, a fim de atender todos
procedimentos previstos no mesmo.

Ainda de acordo com o nº 2 do mesmo artigo, os módulos do e-SISTAFE são:

 Módulo de elaboração orçamental;


 Módulo de execução orçamental;
 Módulo de gestão de informação;
 Módulo de gestão do património do Estado;
 Módulo de gestão de salários e pensões;
 Módulo de gestão da dívida pública;
 Módulo de gestão de rede de cobrança.

Finalmente de acordo com o nº 3 do mesmo artigo, o e-SISTAFE é desenvolvido,


mantido e disponibilizado, considerando:

 A criticidade e o sigilo das informações nelas tratadas;


 A função típica do Estado, estabelecida nos procedimentos do SISTAFE;
 As especificações para as empresas do Estado.

4.2. Despesa na Administração Pública


Os serviços públicos, tais como a educação, saúde, defesa e segurança e outros são
feitos através das despesas públicas.

Constitui despesa pública, o conjunto de dispêndios do Estado ou de outra pessoa de


direito público para o funcionamento dos serviços públicos. Nesse sentido, a despesa é a

17
parte do Orçamento, ou seja, é onde se encontram classificadas todas autorizações para
gastos com várias atribuições e funções governamentais. ﴾FORTES, 2002:139).

SILVA citado por BEZERRA FILHO (2005:61), define despesa pública, como sendo
todos os desembolsos efectuados pelo Estado no atendimento aos serviços e encargos
assumidos no interesse geral da comunidade, nos termos da constituição, das leis ou em
decorrência de contractos ou outros instrumentos.

Despesa pública caracteriza um dispêndio de recursos do património público,


representado essencialmente por uma saída de recursos financeiros, imediata com
redução de disponibilidades) ou mediata ﴾com reconhecimento da
obrigação).﴾PISCITELLI et al, 2002:149).

De acordo com o nº 1 do artigo 15 da Lei n° 09/2002, de 12 de Fevereiro, constitui


despesa pública todo dispêndio de recursos monetários ou em espécie, seja qual fôr a
sua proveniência ou natureza, gastos pelo estado, com ressalva daqueles em que o
beneficiário se encontra obrigado à reposição dos mesmos.

Das definições acima citadas, nota-se que as despesas públicas são os gastos feitos
numa entidade pública que visam a prestação de serviços públicos.

5. EXERCÍCIO PRATICO

18
6. Conclusão

19
7. Referencias Bibliografia
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