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INSTITUTO SETCEPAR DE
EDUCAÇÃO NO TRANSPORTE
Direção Econômica Revisão: 2 março/17
CONDUÇÃO ECONÔMICA
Conselhos de condução
1) Cor da fumaça
Verifique a cor de fumaça que saindo pelo
escapamento, bem como também se há fumaça saindo
pelo respiro do óleo do motor, abra a tampa de
abastecimento do óleo do motor, para verificar se a
fumaça em excesso provém dele.
Este procedimento simples pode verificar algum
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tipo de anormalidade, que se detectada a tempo, podem
prevenir danos/conseqüências maiores.
Principalmente se a cor da fumaça que sai do
escapamento for branca e densa ou escura demais.
2)
A
Velocidade
Respeite a velocidade de acordo com as condições da
estrada, do tempo, do tráfego e da carga (condições
adversas).
a) Resistência do ar
Enlone e amarre bem a carga
para se evitar o arrasto do vento.
b) Defletor de Teto
A instalação deste acessório reduz a resistência do
ar sobre a carreta e diminuindo ainda mais o consumo
de combustível
Defletor de Teto
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3) Observe qualquer barulho estranho vindo do seu
caminhão
Observe, e assim que possível pare e vá verificar a
causa. Procure identificar a causa e tente solucioná-la,
para evitar que ela aumente e se torne uma parada
imprevista em locais perigosos e distante do socorro,
agindo desta forma você evitará perda de tempo e
custos adicionais. Se não conseguir identificar a
anormalidade, procure por ajuda.
4) Início de operação
a) Primeiro passo:
Ao acionar o motor no início da operação, não eleve a
rotação de imediato. Mantenha a rotação na faixa entre
500 a 700 RPM pelo menos por 10 segundos. Esta faixa
permite o óleo alcance todas as partes do motor,
inclusive o turbo alimentador.
b) Segundo passo:
Após os 10 segundos de funcionamento mantenha a
rotação de forma constante e uniforme entre 700 e 1000
RPM, por aproximadamente 1 minuto. Com certeza que
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o melhor aquecimento e mais adequado se dará com o
veículo em movimento, pois todo o sistema será
lubrificado e receberá carga de forma parelha. Mantenha
rotações de torque, para que todos os componentes se
adéqüem ao esforço inicial. Já com o veículo em
movimento não eleve a velocidade nem a rotação a
níveis exagerados.
Algumas verificações
necessárias:
1) Pressão do óleo do
motor:
Pressão adequada situa-se
entre 1 a 6 bar de pressão.
Lembre-se que quente o
óleo afina, flui mais
facilmente e requer uma
pressão menor. Abaixo de
1 bar de pressão luz de aviso e cigarra começam a
manifestar-se. Não conduzir o veículo nestas condições.
Pare, e verifique se o problema não é apenas elétrico,
falta de óleo no cárter do motor ou vazamento (s). Caso
contrário peça ajuda.
Lembre-se que neste caso há risco de danos ao
motor.
2) Pressão de ar do sistema:
Pressão normal situa-se entre 7,5 a 9 bar de pressão.
Com 5 bar de pressão luz e cigarra avisam a
anormalidade, pois a pressão está baixa demais
p/condução. Não conduza o veículo nesta condição.
3) Temperatura do motor:
Trabalha entre 72/79 graus (abertura do termostato) até
100 graus centígrados. Lembre-se que num sistema de
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radiador de corpo selado a água não ferve nos 100
graus, mas bem acima disto (após 112 graus).
Acima da temperatura limite, para e verifique a causa
(ex.: termostato travado, falta de água no expansor,
outros). A temperatura média de trabalho do sistema de
arrefecimento é ao redor de 85º C.
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Use todo o espectro da faixa verde do conta-
giros
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força. Portanto, muita calma, tolerância e uniformidade
na condução.
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13) Se for possível e viável, mantenha os
tanques de combustível cheios após o
término do seu período de trabalho diário
Agindo desta forma, evita-se condensação de água no
interior dos tanques, evitando contaminação do diesel e
corrosão dos tanques. Drene periodicamente a água
que se acumula nos tanques de combustível através da
abertura do bujão inferior dos mesmos.
A condensação ocorre, principalmente devido as
grandes variações climáticas (temperatura), e através do
diesel submetido a altas pressões no sistema (esquema
significativamente). Quando ocorre o retorno do excesso
aos tanques, e em contato com o diesel mais “frio”,
ocorre o fenômeno da condensação.
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consumindo, pense na real necessidade do que está
fazendo.
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O regime de rotações onde o motor tem o menor
consumo de combustível é indicado pelo tacômetro.
Portanto sempre que possível, manter a rotação
dentro desta faixa.
Nas subidas, não reduzir de marcha enquanto o
ponteiro do tacômetro não estiver na faixa indicada.
Considerar que em subidas sempre haverá redução
na velocidade. Aliviar o acelerador antes do topo e
não acelerar se a seguir houver uma descida.
Altas velocidades implicam em alto consumo de
combustível, devido ao aumento da resistência do ar.
Duplicando a velocidade do veículo, quadruplica-se a
resistência do ar ao avanço.
Os pneus radiais têm baixa resistência do rolamento,
mas a pressão de ar deve ser verificada
freqüentemente. Com a pressão de ar correta, os
pneus têm maior durabilidade.
Verificar regularmente o alinhamento das rodas, tanto
do cavalo mecânico como da carreta.
Escolher as melhores estradas, evitar subidas,
estradas mal pavimentadas e aquelas que exijam
seguidas paradas. Nas descidas utilizar o freio motor.
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FONTE DE PESQUISA
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INSTITUTO SETCEPAR DE EDUCAÇÃO NO TRANSPORTE
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