Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I Série-N.° 103
Aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de Investigação Havendo necessidade de se adequar o Estatuto Orgânico
Pesqueira. — Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no
do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, nos termos
do n.° I do artigo 42.° do Decreto Legislativo Presidencial
presente Diploma, nomeadamente o Decreto n.° 47/05, de 18 de Julho.
n.° 2/13, de 25 de Junho, sobre a Criação, Estruturação e
Decreto Presidencial n.° 118/14: Funcionamento dos Institutos Públicos;
Aprova o Estatuto Orgânico do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
e da Aquicultura. — Revoga toda a legislação que contrarie o disposto do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
no presente Diploma. da República de Angola, o seguinte:
ARTIGO l.°
Ministério da Hotelaria e Turismo (Aprovação)
l) Colaborar na formação profissional interna e externa aspectos de gestão permanente ao qual incumbe o seguinte:
ARTIGO 5.°
por maioria e o Presidente tem voto de qualidade em caso
(Composição) de empate.
SECÇÃO II
Nacional de Investigação Pesqueira, nomeado por despacho
Órgãos dc Gestão do Ministro das Pescas.
2. O Director Geral é coadjuvado por dois Directores
ARTIGO 6.°
(Composição) Gerais-Adjuntos aos quais podem ser conferidas competên
a) Conselho Directivo; Geral, este designa um dos seus adjuntos para o exercício
2536
4. As deliberações do Conselho Fiscal são tomadas por
ARTIGO II.” maioria simples dos votos de todos os presentes, tornando-se
(Competências)
vinculativa a todos os seus membros.
O Director Geral tem as seguintes competências:
SUBSECÇÃO IV
a) Dirigir os serviços internos; Conselho Técnico-Científico
b) Exercer os poderes gerais de gestão técnica, admi
ARTIGO 14.°
nistrativa e patrimonial; (Natureza, atribuições c composição)
c) Proporá nomeação dos responsáveis do Instituto;
I. O Conselho Técnico-Científico é o órgão de assessoria
d) Preparar os instrumentos de gestão previsional e
da direcção do Instituto para as questões especializadas ligadas
submeter à aprovação do Conselho Directivo;
ao plano de ordenamento e organização da actividade de
e) Remeter os instrumentos de gestão ao Ministério
pesquisa científica.
das Pescas e às instituições de controlo intemo e
2.0 Conselho Técnico-Científico tem as seguintes atribuições:
externo, nos termos da lei, após parecer do Con
a) Propor, analisar e emitir pareceres técnicos sobre
selho Fiscal;
a estratégia de investigação marinha e em águas
fi Exarar ordens de serviço e instruções necessárias ao
continentais;
bom funcionamento do Instituto;
b) Propor, analisar e emitir pareceres sobre a organi
g) Exercer as demais funções que resultem da lei ou
zação e desenvolvimento do Instituto Nacional
que sejam determinadas no âmbito da tutela e da
de Investigação Pesqueira;
superintendência.
c) Propor, analisar e emitir pareceres técnicos sobre espe
SUBSECÇÃO III
Conselho Fiscal cificações técnicas do equipamento dos laboratórios;
d) Propor, e emitir parecer e informações técnico-
ARTIGO 12.°
(Natureza, atribuições c composição) -científicas e de interesse público, a pedido do
SECÇÃO III
i) Realizar estudos de tecnologia, eficiência e selecti-
Estrutura Interna
vidade das artes de pesca;
ARTIGO 15.° » j) Promover estudos da biodiversidade marinha;
(Composição) k) Contribuir Cientificamente na definição das áreas
1. A estrutura interna do Instituto Nacional de Investigação marinhas protegidas;
Pesqueira compreende Serviços Executivos e Serviços de l) Propor parcerias com organizações afins nas suas
Apoio Agrupados. áreas de especialidade;
2. Os Serviços Executivos são: m) Divulgar e publicar os resultados da investigação
a) Departamento de Biologia e Conservação dos nas áreas de especialidade;
Recursos Marinhos; n) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas por
b) Departamento do Ambiente e Saúde do Ecossistema lei ou por determinação superior.
Marinho; 3.0 Departamento de Biologia e Conservação dos Recursos
Marinhos é dirigido por um responsável com a categoria de
c) Departamento de Limnologia;
Chefe de Departamento.
d) Departamento de Controlo de Qualidade de Produ
tos da Pesca; ARTIGO 17.°
(Departamento de Oceanografia e Saúde do Ecossistema Marinho)
e) Departamento de Gestão de Dados, Documentação
e Informação Científica. 1.0 Departamento de Oceanografia e Saúde do Ecossistema
3. Os Serviços de Apoio Agrupados são: Marinho é o serviço do INIP encarregue de realizar estudos
a) Departamento de Apoio ao Director Geral; de oceanografia e do impacto das actividades humanas na
b) Departamento de Administração e Serviços Gerais; saúde do ecossistema marinho.
c) Departamento de Recursos Humanos e Tecnologias 2.0 Departamento de Oceanografia e Saúde do Ecossistema
de Informação. Marinho tem as seguintes atribuições:
I. O Departamento de Biologia e Conservação dos Recursos b) Realizar, promover, organizar ou participar em tra
Marinhos é o serviço do INIP encarregue de realizar estudos balhos e estudos sobre a poluição e degradação do
sobre a dinâmica dos recursos biológicos marinhos e sua ecossistema marinho, recomendando mecanismos
exploração que visam a conservação do ecossistema. para mitigar os seus efeitos;
2.0 Departamento de Biologia e Conservação dos Recursos c) Estabelecer programas de monitorização para a reco
Marinhos tem as seguintes atribuições: lha dos parâmetros físicos, químicos e biológicos
a) Realizar, promover, organizar ou participar em que podem influenciar a distribuição e a dinâmica
estudos da distribuição, abundância, evolução e dos recursos biológicos marinhos;
comportamento dos recursos biológicos marinhos; d) Elaborar propostas de medidas para a recuperação
b) Estabelecer programas de monitorização de recolha do ecossistema marinho;
de dados básicos para realização de estudos cien e) Fazer o acompanhamento e emitir parecer técnico sobre
tíficos sobre a dinâmica dos recursos marinhos; estudos de impacto ambiental no meio marinho;
c) Estudar o impacto da exploração dos recursos mari
f) Divulgar e informar o estado actualizado do ambiente
nhos na sua dinâmica;
marinho;
d) Contribuir para a realização de estudos bio-econó-
g) Divulgar e publicar os resultados da investigação
micos e sócio-económicos para uma exploração
nas áreas de especialidade;
sustentável dos recursos marinhos;
h) Propor ou emitir parecer sobre medidas de gestão
e) Efectuar estudos e caracterização das potencialidades
para reduzir o impacto ambiental das actividades
em novos recursos pesqueiros da Zona Económica
humanas a serem realizadas no meio marinho;
Exclusiva, tradicionalmente não aproveitadas;
i) Aplicar e desenvolver modelos de previsão de
j) Efectuar estudos de avaliação dos recursos marinhos;
g) Elaborar propostas de medidas de gestão para a mudanças ambientais que permitem um melhor
exploração racional e sustentável dos recursos ordenamento das pescas e da utilização do ecos
2538
c) Efectuar estudos técnico-científicos sobre o processo
SUBSECÇÃO II
liquidação e controlar o respectivo movimento e
Serviços dc Apoio Agrupados
os saldos das diversas contas e rubricas;
ARTIGO 21.° d) Assegurar a ligação com as instituições financeiras
(Departamento de Apoio ao Director Geral) e bancárias;
1.0 Departamento de Apoio ao Director Geral é o serviço e) Estudar as oportunidades de financiamento para as
do IN IP que assegura as funções do secretariado de direcção, necessidades de investimentos do Instituto;
assessoria jurídica, intercâmbio, documentação e informação. J) Prestar o adequado apoio e assegurar a prestação da
2. O Departamento de Apoio ao Director Geral tem as assistência social aos trabalhadores;
seguintes atribuições: g) Realizar actividades correntes de gestão financeira
a) Garantir arecepção, registo, classificação, distri
do INIP, incluindo a escrituração de operações de
buição e expedição de toda a correspondência,
contabilidade e tesouraria e propor o respectivo
documentação e publicações;
plano financeiro;
b) Executar as tarefas respeitantes ao processamento
h) Preparar o projecto de orçamento e submetê-lo à
do expediente gerai;
apreciação e aprovação dos órgãos competentes;
c) Preparar as sessões do Conselho Directivo e Fiscal,
bem como garantir a circulação da respectiva i) Apoiar os serviços locais de investigação pesqueira
documentação; na proposta de elaboração dos planos de gestão
d) Assegurar a organização, manutenção e permanente orçamentais e assegurar o controlo do grau da
actualização do arquivo gerai; sua execução;
e) Assegurar a circulação interna de directivas de fun j) Realizar a gestão do património e da frota do INIP;
cionamento, específicas ou de carácter genérico k) Participar na elaboração e assegurar a execução
e de informação e legislação que se reconheça do plano de abastecimento técnico-material, nos
conveniente; domínios do equipamento, meios de transporte,
j) Assegurar o apoio em matéria de tratamento e pro maquinarias, móveis, utensílios, peças, acessórios,
cessamento de texto aos órgãos e serviços; material de consumo corrente e outros meios de
g) Assegurar a rede de comunicação intema e extema
bens patrimoniais;
dos serviços;
l) Adquirir, armazenar e distribuir todos os meios fixos,
h) Assegurar a execução das actividades de protocolo
meios de trabalho, matérias e outros meios e bens
e relações públicas;
patrimoniais;
i) Acolher e encaminhar as pessoas que se dirijam aos
m) Organizar os processos de alienação do património
serviços do IN IP;
j) Assegurar o expediente dos funcionários quando estes mobiliário e imobiliário do INIP e submetê-los a
2540
2.0 mandato dos responsáveis locais referidos no número
j) Exercer outras ftinções que lhe sejam atribuídas por (Instrumentos dc gestão)
ARTIGO 29.°
(Regime financeiro)
1 ■ No domínio da gestão financeira, o Instituto Nacional
de Investigação Pesqueira fica sujeito às seguintes regras:
estabelecidas em regulamento próprio ' C°mpetências sâo a) Elaborar orçamentos que projectem todas as receitas
e despesas da Instituição;
ARTIGO 250 b) Sujeitar as transferências de receitas à Programação
Financeira do Orçamento Geral do Estado;
locais são providos emcomhsão de se^ SCrVÍÇ°S 0 lcitar> trimestralmente, ao serviço competente
do Ministro das Pescas snh n erv‘Ç°, por despacho do Ministério das Finanças, as dotações inscritas
Instituto Nacional de Investig^p d° D™** Geral do no Orçamento;
) por na Conta Única do Tesouro os saldos finan-
eqtuparada a Chefe de Departamento ProvTncÍ '
ceiroS transferidos do Orçamento Geral do Estado
e não aplicados;
I SÉRIE -N.° 103 - DE 2 DE JUNHO DE 2014 2541
Nacional de Investigação Pesqueira está sujeito ao regime de Os elementos de contabilidade e o expediente útil geral são
contrato, nos termos da legislação aplicável. conservados em arquivo durante o prazo de 20 anos, podendo
ARTIGO 34.° os restantes elementos ser inutilizados mediante autorização
(Suplemento remuneratório) do Ministro das Pescas.
O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira pode
ARTIGO 42.°
estabelecer uma remuneração suplementar para o seu pessoal,
(Direito subsidiário)
nomeadamente em função da especificidade de determinadas
actividades, desde que disponha de receitas próprias que o Em todas as matérias não previstas expressamente no
permitam e cujos termos e condições sejam aprovados mediante presente Estatuto e nos regulamentos do Instituto Nacional
Decreto Executivo Conjunto dos Ministros de tutela, Finanças de Investigação Pesqueira, são aplicadas as disposições legais
e da Administração Pública. em vigor e as instruções do Ministério das Pescas.
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2542
ANEXO I
a que se refere o n.° 1 do artigo 33.
Indicação Obrigatória N.° dc
da Especialização Profissional a Admitir Lugares
Catcgoria/Cargo
Carreira
Grupo dc Pessoal 3
Director Geral
Director Geral-Adjunto
Direcção
14
Chefe de Departamento
Direcção e Chefia Chefe de Secção______
Biologia Oceanografia, Direito, I lidroacústica, Veterinária,
Assessor Principal
Química^ Engenheiro dc Pesca, Administração Pública,
Primeiro Assessor
Economia e Gestão, Geologia, Física Ambiental, Psicologia, 23
Técnica Assessor
Técnico Superior Principal Relações Internacionais, Geografia, Gestão dc Recursos
Técnico Superior Superior
Técnico Superior de I.“ Classe Pesqueiros.
Técnico Superior de 2.3 Classe
Especialista Principal
Especialista dc 1? Classe Biologia, Oceanografia, Psicologia, Veterinária Química, Tec
Especialista dc 2.’ Classe nologia dc Pescado, Informática, Matemática, Administração 23
Técnico Técnica Técnico de 1.’ Classe Pública, Economia e Gestão, Física, Geologia/ Geografia
Técnico de 2.’ Classe
Técnico de3,J Classe______________
Técnico Médio Principal de l.“ Classe
Técnico Médio Principal de 2.’ Classe Bioquímica, Informática, Economia, Bibliotccária, Química,
Técnico Médio dc 1Classe
32
Técnico Médio Técnica Média Biologia, Bibliotccária
Técnico Médio dc 2.* Classe
Técnico Médio de 3.* Classe
Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro dc I .• Classe 0
Tesoureiro dc 2.a Classe
Administrativo Motorista dc Pesados Principal
Motorista de
Motorista de Pesados de 1 ,a Classe 7
Pesados
Motorista dc Pesados de 2.’ Classe
Telefonista Principal
Telefonista Telefonista dc 1? Classe
2
Telefonista de 2.* Classe
Encarregado ~
Operário Qualificado dcl.a Classe
Operário Qualificado de 2,a Classe 2
Operário
Encarregado " '
Operário não Qualificado de I ,a Classe
2P!Í^12^ificadodc2.aClaS
24
a que se refere o artigo 40.'
I SERIE-N.0 103 - DE 2 DE JUNHO DE 2014
2544
nresente Estatuto Orgânico, pelas Normas de Procedimento,
Decreto Presidencial n.° 118/14 pelaActividadeAdministrativa e supletivamente pela legislação
de 2 dc Junho em vigor aplicável.
Havendo necessidade de se t*°XTda AqZltura, 2 O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da
ServiçoNacionalde NscahM^o^PesqQue^raçretQ Aquicultura tem a sua sede em Luanda e a sua actividade
Direto Legislativo Presidencial n “2/D fcos?leCÍdas pel° b) F conservação e gestão dos recursos pesqueiros;
’Ge 25 de Junho, pelo tar de forma coordenada todas as actividades
Ç es de fiscalização, incluindo as condições e
I SÉRIE-N.0 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014 2545
normas higio-sanitárias exigidas em regulamentos frota pesqueira exercida por outras entidades a
específicos aos estabelecimentos e equipamentos nível nacional e internacional;
de processamento, armazenamento, transportação l) Colaborar com outros organismos do Estado em acções
e venda dos produtos de pesca, aquicultura e sal; de fiscalização no domínio da comercialização,
c) Colaborar com as restantes autoridades do Estado transporte e armazenamento dos produtos da pesca,
na imposição da lei e de todos os regulamentos de modo a promover o cumprimento efectivo das
relacionados com as actividades no mar e nas águas normas que regulam a protecção, conservação
continentais, em especial com as actividades de e salubridade dos produtos pesqueiros e do sal;
pesca, aquicultura e do sal; m) Controlar a gestão dos sistemas informáticos de
d) Levantar autos de notícia por infracções detectadas fiscalização das actividades de pesca, bem como
no exercício da sua actividade de fiscalização e a sua manutenção e garantir o seu funcionamento
instruir os respectivos processos de infracções monitorizado do rumo e actividades das embarca
administrativas de pesca e de aquicultura; ções de pesca em águas sob jurisdição nacional;
e) Proceder à inspecção das artes, apetrechos e instru n) Assegurar a direcção, organização, planificação e o
mentos de pesca e assegurar a sua conformidade controlo de todas as acções inerentes à gestão e a
com a legislação aplicável e fazer à fiscalização operacionalidade da frota de fiscalização;
do cumprimento das normas regulamentares do o) Orientar e controlar a actividade dos departamentos
exercício das actividades da pesca marítima, con locais na fiscalização, inspecção e monitorização
tinental e da aquicultura nos domínios em que as das actividades pesqueiras, aquícola, salineira e
mesmas não estejam expressamente atribuídas a conexas;
outras entidades; p) Proceder à fiscalização do cumprimento das normas
f) Proceder à inspecção dos navios de pesca à entrada regulamentares do exercício das actividades da
e saída das águas marítimas angolanas, em cada pesca marítima, continental e da aquicultura, nos
faina, relativamente aos certificados de pesca, arte domínios em que as mesmas não estejam expres
de pesca autorizadas, condições de segurança, samente atribuídas a outras entidades;
higio-sanitários e demais documentação em con q) Assegurar a gestão dos sistemas informáticos de
formidade com a lei; fiscalização das actividades de pesca, bem como
g) Fiscalizar o preenchimento dos diários de pesca, a a sua manutenção e garantir o controlo monitori
veracidade do seu conteúdo, bem como as decla zado do rumo e actividades das embarcações de
rações de descargas e encaminhar estes e quais pesca em águas sob jurisdição nacional;
quer outros documentos de registo da actividade r) Desempenhar as demais atribuições que lhe sejam
de pesca, de apresentação obrigatória nos termos acometidas por lei ou por determinação superior.
da lei, para os órgãos e serviços competentes do
CAPÍTULO II
Ministério das Pescas;
Organização em Especial
h) Averiguar e proceder à instrução de processos
relativos a violação das normas da actividade de SECÇÃO 1
Estrutura Orgânica
pesca e da aquicultura, remetendo os processos
ao Ministro das Pescas; ARTIGO 5.°
(Composição)
i) Assegurar a fiscalização das águas não sujeitas à
jurisdição nacional resultantes de compromissos O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da
Aquicultura compreende os seguintes órgãos e serviços:
assumidos com organismos internacionais de que
a) Órgãos de Gestão;
Angola seja parte;
j) Promover a vigilância e fiscalização do exercício b) Serviços Executivos;
c) Serviços de Apoio Agrupados.
de pesca e inspecção de navios de pesca, visando
assegurar o cumprimento das medidas de protec SECÇÃO li
Órgãos de Gestão
ção da vida e segurança dos tripulantes, defesa da
saúde dos consumidores, da economia nacional ARTIGO 6.°
(Composição)
e a protecção dos meios, equipamentos e portos
de pesca; O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da
k) Dar tratamento às informações recebidas, bem como Aquicultura integra os seguintes órgãos de gestão:
controlar e acompanhar os resultados das acções a) Conselho Directivo;
de inspecção e fiscalização das actividades da b) Director Geral;
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2546
nomeados em comissão de serviço por Despacho do Ministro
b) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas 5.0 Conselho Técnico Operativo reúne-se uma vez por mês
reguladoras da actividade do Instituto; e, extraordinariamente, sempre que se considere necessário.
c) Proceder à verificação regular dos fundos existentes SECÇÃO III
Aquicultura pode convidar outros funcionários e técnicos do d) Planificar as operações e organizar os meios adequa
Ministério da Pescas e demais organismos e áreas especializadas dos para a inspecção das embarcações de pesca, a
de interesse para o ramo das pescas a participar nas sessões vistoria das suas condições e padrões técnicos de
2548
o) Exercer as demais funções que lhe sejam acometidas
por lei ou por determinação superior.
3.0 Departamento de Inspecção e Fiscalização é dirigido
por um responsável com a categoria de Chefe de Departamento.
ARTIGO 18.°
(Departamento de Instrução Processual)
e outros documentos de exibição obrigatória; regular das suas atribuições e zelar peia sua sub
i) Acompanhar e fiscalizar as operações autorizadas sequente tramitação até a fase de delimitação;
de transbordo, de desembarque nos portos e as c) Remeter ao Director Geral, para análise peio Con
de exportação dos produtos da pesca; selho Técnico Operativo, as propostas de regu
j) Impedir a descarga de produtos da pesca sob suspeita lamento sobre as matérias relativas à fiscalização
de serem impróprios para o consumo humano ou de das actividades de pesca, aquicultura e do sal,
produzirem agressão ambiental ou perigo sanitário; decorrentes da LRBA, do Regulamento Geral
k) Proceder à apreensão e dar o destino adequado aos da Pesca, do Regulamento da Fiscalização ou de
produtos da pesca, da aquicultura e do sal consi outros instrumentos de regulação complementares;
derados impróprios para o consumo humano ou d) Apreciar, emitir pareceres sobre os processos de
susceptível de produzir agressão ambiental ou infraeção de pesca, aquicultura e sal e remetê-los
perigo sanitário, nos termos da legislação aplicável; à decisão do Director Geral do Instituto;
l) Fiscalizar as actividades conexas de pesca e de
e) Acompanhar e emitir memorandos periódicos sobre
exploração do sal em terra, com meios humanos
a ev°Iução dos processos instaurados visando
e técnicos próprios, ou integrando nas brigadas
manter informados os interessados e actualizar o
especialistas da entidade sanitária pública, da
cadastro da base de dados central;
entidade de investigação científica do Ministério
J) Promover e conduzir a auditoria interna sobre os
das Pescas e do instituto vocacionado para apoiar
agentes de fiscalização ou outros funcionários
as indústrias de pesca;
do instituto referidos nos processos de autuação
m) Fiscalizar as actividades de aquicultura com meios
duvidosos, por imperfeição técnica, por excesso de
humanos e técnicos próprios ou integrando nas
zelo, por desleixo, por incorrecção de linguagem,
respecuvas brigadas especialistas da entidade
samtána pública, serviços do Ministério das ou quando se afigure necessário apurar a lisura de
escas, do instituto vocacionado à supervisão da uma autuação contestada pelo presumível infractor;
h) Prover as unidades de serviço do instituto e outras armador, da tendência dos movimentos que podem
entidades, mediante autorização competente, com configurar actos preparatórios de infraeção;
informação actualizada sobre as embarcações, os d) Autuar os actos comprovados de infraeção, anexando
armadores e empresas de pesca, de aquicultura e como elemento de prova o relatório electrónico do
do sal cadastradas; movimento da embarcação identificada e elaborar
i) Emitir regularmente, nos períodos determinados os autos de ocorrência e as respectivas notificações
pelo Director Geral, os relatórios dos principais e submetê-los à decisão superior;
consolidados estatísticos, nomeadamente multas é) Assegurar o funcionamento regular dos sistemas
aplicadas, processos instruídos, coimas resolvidas informáticos de fiscalização instalados nos dis
e auditorias; tintos órgãos do Instituto;
j) Elaborar estudos e ensaios organizacionais para a
j) Gerir os níveis de acesso ao sistema de monitorização
modernização das estruturas do instituto, tendo
e à base central de dados mediante atribuição de
em vista a optimização da coerência dos fluxos
«palavra-chave» aos utilizadores credenciados pela
de coordenação processual e operacional;
autoridade competente do Ministério das Pescas;
k) Elaborar estudos sobre as principais rotinas adminis
g) Assegurar o funcionamento controlado das inter
trativas e processuais e recomendar as alterações
faces autorizadas peia autoridade competente do
orgânicas e de procedimento que melhor articulem
Ministério das Pescas com outras entidades de
os fluxos de subordinação interna e a eficiência
fiscalização e administração territorial do Estado;
processual e das missões operacionais;
h) Controlar os fluxos de dados e o funcionamento das
l) Executar as tarefas superiormente determinadas
interfaces autorizadas pela autoridade competente
inerentes à promoção de seminários, simpósios,
do Ministério das Pescas com outras entidades de
cursos especiais e a selecção de candidatos do
fiscalização e administração territorial do Estado;
instituto para os respectivos projectos de formação;
i) Recolher, fazer a triagem e processar os dados dos
m) Exercer as demais funções que lhe sejam acometidas
relatórios de monitorização, harmonizando-os com
por lei ou por determinação superior.
os do Departamento de Inspecção e Fiscalização,
3.0 Departamento de Instrução Processual é dirigido por
para apuramento do potencial de infraeção das
um responsável com a categoria de Chefe de Departamento.
embarcações de pesca;
ARTIGO 19.°
(Departamento dc Monitorização j) Assegurar a instalação e a funcionalidade dos equi
Contínua das Actividades de Pesca) pamentos de comunicações via rádio (HF - VHF
1. O Departamento de Monitorização Contínua das - UHF) e via satélite necessários ao controlo das
Actividades de Pesca é o serviço encarregue de planificar, embarcações de fiscalização do SNFPA e verificar
organizar, dirigir e controlar todas as acções relacionadas o estado operacional desses meios nas embarcações
com a monitorização contínua das embarcações de pesca licenciadas na actividade de pesca;
com pavilhão angolano, que opera nas águas sob jurisdição
k) Assegurar a fluência ininterrupta das comunicações
angolana, internacionais ou de terceiros países sob bandeira
entre o SNFPA e os departamentos provinciais;
angolana, através do processamento especializado dos dados
l) Assegurar o registo permanente das comunicações
transmitidos pelo respectivo equipamento de transmissão via
entre o SNFPA e as embarcações, armadores ou
satélite (VMS).
empresas de pesca autorizadas para a confirma
2. O Departamento de Monitorização Contínua das
ção das coordenadas posicionais, na frequência
Actividades de Pesca tem as seguintes atribuições:
determinada;
a) Assegurar a instalação do equipamento electrónico
de monitorização contínua via satélite (VMS) nas m) Analisar as informações decorrentes do proces
em zonas não autorizadas ou em áreas proibidas; operativa para garantir o sucesso e eficiência das
c) Exercer o controlo preventivo das actividades das operações de perseguição ou abordagem direc-
embarcações controladas pelo sistema VMS, cionada dos navios em infraeção pelas brigadas
informando o capitão, via rádio ou através do de fiscalização do Instituto;
diário da república
2550
n Inventariar e fiscalizar no mar as embarcações
0) Gerirabase central de dados, por mandato expresso, nacionais ou estrangeiras de pesca artesanal,
^ fiscalizar os acessos e a disciplina dos utilizadores semi-industrial, industrial, científica, desportiva,
e garantir o funcionamento adequado dos subsis- recreativa, de subsistência e submarina;
2552
a) Elaborar o projecto anual de orçamento de acordo
e) Apoiar, em coordenação com a área competente com o plano de actividades do instituto e assegurar
do Departamento de Administração e Serviços
a sua execução;
Gerais, a rede de comunicação telefónica interna
b) Efectuar o pagamento dos salários dos trabalhadores
e externa dos serviços;
j) Analisar e emitir pareceres técnicos sobre questões do Instituto;
de carácter jurídico e legislativo, no âmbito das c) Elaborar o relatório e contas de gerência do instituto e
submetê-lo à apreciação das entidades competentes;
actividades do Instituto;
g) Anotar e divulgar a legislação em vigor, relacionada d) Assegurar a aquisição, manutenção dos bens e equi
com a actividade do Serviço Nacional de Fiscali pamentos necessários ao funcionamento corrente
zação Pesqueira e da Aquicultura e velar pela sua do Instituto e gerir o seu património;
conecta aplicação; e) Proceder à cobrança de receitas do Instituto, elaborar
h) Apoiarjuridicamente a execução de medidas condu
os meios de pagamento, proceder à sua liquidação,
centes à organização e funcionamento dos órgãos
controlar o respectivo movimento e os saldos das
internos do SNFPA;
diversas contas e rubricas;
i) Investigar e proceder ao estudo de direito comparado
com vista a participar na elaboração ou aperfei j) Estudar as oportunidades de financiamento para as
1.0 Departamento de Administração e Serviços Gerais é domínios da segurança social, protecção, saúde e
o Órgão do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da higiene no trabalho;
Aquicultura que assegura a execução das funções inerentes à g nizar e manter actualizado os processos indi-
gestão orçamental, finanças, património, transporte, relações duais do pessoal afecto ao Instituto;
públicas e protocolo.
gurar o controlo da pontualidade e assiduidade
2. Ao Departamento de Administração e Serviços Gerais
compete em especial: } ri u afe*o às distintas áreas do Instituto;
3 °rar as folhas de efectividade do pessoal e efec-
justifiquem, são criadas, por acto dos Ministros das Pescas e 2. Os instrumentos de gestão previsional a que se referem
da Administração do Território, serviços locais, sob forma de as alíneas a) e b) do número anterior devem, após apreciação e
Departamentos Provinciais ao abrigo do disposto na alínea e) discussão pelo Conselho Directivo, ser submetido ao Ministério
do artigo 5.° do Decreto Legislativo Presidencial n.° 2/13, de 25 das Pescas para aprovação.
de Junho, cujas atribuições e estrutura orgânica e competências ARTIGO 30.°
são estabelecidas em regulamento próprio. (Gestão financeira)
2554
regime especial, para os funcionários enquadrados na carreira
—sS.-
de Inspecção e Fiscalização.
ARTIGO 37.°
(Formação)
ARTIGO 31.°
(Prestação de contas) O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura
Anualmente, com a referência a 31 de Dezembro de cada assegura o aperfeiçoamento permanente dos trabalhadores,
ano, são submetidos aos órgãos competentes do Ministério
promovendo cursos de formação e actualização profissional.
das Finanças, com conhecimento do Ministério das Pescas,
ARTIGO 38.°
os seguintes documentos de prestação de contas.
(Regulamento interno)
a) Relatório anual de actividades;
O Ministro das Pescas, ouvido o Conselho Directivo
b) Conta anual de gerência, instruída com o parecer
do Instituto, deve aprovar, no prazo de 90 dias, contados
do Conselho Fiscal;
c) Balancetes mensais e trimestrais. da data de publicação do presente Diploma, o regulamento
1.0 pessoal do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira adquira ou contraia no exercício das suas actividades e os que
e da Aquicultura está sujeito ao regime jurídico da função lhe vierem a ser disponibilizados pelo Ministério das Pescas
publica e da legislação do trabalho, em função do quadro a
ou por outros órgãos do Estado, bem como as Estruturas de
que pertence.
2. O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura dos Centros Regionais.
Aquicultura tem um quadro de pessoal próprio, reportando ARTIGO 41.°
da Zã hl*0 naS CarreÍraS d°S regÍmes geral e especial (Organigrama)
da função publica, que constituem anexo I e II ao presente O Organigrama do Serviço Nacional de Fiscalização
Diploma, do qual sao partes integrantes.
Pesqueira e da Aquicultura é o que figura no anexo III ao
ARTIGO 35.°
presente Diploma, do qual é parte integrante.
(Suplemento remuneratório)
ARTIGO 42.°
(Arquivo)
pessoal, desde que disponha de rXt “P ementar Para o seu
s elementos de contabilidade e o expediente útil geral
e condições sejam aprovados ' aS propr,as’ cuj°s termos
Ministros das Pescas, Finanças e da Ad^0 Executivodos onservados em arquivo durante vinte anos, podendo os
Trabalho e Segurança Social AdminiSlra?ão Pública, es elementos ser inutilizados mediante autorização do
Ministério das Pescas.
CAPÍTULO VI
Aposições Finais e Transitórias ARTIGO 43.°
(Direito subsidiário)
ANEXO I
a que se refere o artigo 34.°
Indicação Obrigatória da Especialização N.°dc
Grupo dc Pessoal Carreira Catcgoria/Cargo
Profissional a Admitir Lugares
Director Geral
Dirccção 3
Director Geral-Adjunto
Chefe de Departamento
Direcção e Chefia 8
Chefe dc Secção
Administração Pública
Assessor Principal Direito
Primeiro Assessor Economia e Finanças
Assessor Informática
Técnico Superior Técnica Superior 7
Técnico Superior Principal Relações Internacionais
Técnico Superior de 1Classe Psicologia
Técnico Superior dc 2.“ Classe Sociologia
Gestão de Recursos Humanos
Administração Pública
Direito
Especialista principal
Economia e Finanças
Especialista de L3 Classe
Informática
Especialista de 2." Classe
Técnico Técnica Relações Internacionais 4
Técnico de 1Classe
Psicologia
Técnico de 2.a Classe
Sociologia
Técnico de 3.3 Classe
Gestão de Recursos
Humanos
Administração Pública
Direito
Técnico Médio Princip. de 1.® Classe
Economia e Finanças
Técnico Médio Princip. de 2.“ Classe
Informática
Técnico Médio Técnica Média Técnico Médio de 1." Classe 6
Relações Internacionais
Técnico Médio de 2.a Classe
Psicologia
Técnico Médio de 3.3 Classe
Sociologia
Gestão de Recursos Humanos
Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de 1Classe 0
Tesoureiro de 2." Classe
Adminisrativo
Motorista de Pesados Principal
Motorista dc Pesados Motorista de P. de l.3 Classe 3
Motorista de P. de 2.’ Classe
Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de La Classe 0
Telefonista dc 2,a Classe
«7 |
Total
DIÁRIO DA REPÚBLICA
2556
QUADRO II
a que se refere o artigo 34.°
—I |ndicação Obrigatória da Especialização Profissional a N."de
Catcgoria/Cargo Admitir Lugares
Grupo dc Pessoal Carreira
Inspector Geral
Dirccção Inspector Geral-Adjunto
Gestão dc Frota
Gestão de Stock
Administração Pública
Gestão de Frota
Gestão de Stock
Navegação Náutica
Inspector Técnico de 1 .* Classe
Mecânica Naval Electricidade Naval
Inspector Técnico de 2? Classe
Electromecânica
Inspector Técnico de 3.’ Classe
Economia e Finanças
Direito Marítimo
Administração Pública
Gestão de Frota
Gestão de Stock
Sub-lnspector Principal de 1Classe
Gestão de Logística Estatística/Economia Informática
Sub-lnspector Principal de 2.* Classe
Navegação Náutica
Técnico Médio Sub-lnspector
Sub-lnspector Principal de 3.‘ Classe
Mecânica Naval Electricidade Naval
Sub-lnspector de 1Classe
Electromecânica
Sub-lnspector de 2.’ Classe
Economia e Finanças
Sub-lnspector de 3.* Classe
Direito Marítimo
Administração Pública
O rg a m ig ra m a a q u e se re fe re o a rtig o 41.'
D ire c to r G e ra l
I SERIE-N.° 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014
Ministério;
d) Assegurar, coordenar e executar as actividades liga
Decreto Executivo n.° 156/14
dc2dc Junho das à informática do Ministério,
e) Analisar as propostas de enriquecimento ou alarga
.. ,44/13 de 30 de Setembro, que estabeleceu a organzaçao
mento da rede do sistema de informática e emitir
e funcionamento dos órgãos do Ministério da Hotelana e
Turismo, adequando-o à nova realidade jundica e aos desafios parecer sobre a sua adequação aos objectivos
pretendidos e as oportunidades das mudanças
do sector;
Havendo necessidade de se regulamentar a estrutura e sugeridas;
funcionamento do Gabinete de Tecnologias de Informação,
fl Apoiar os utilizadores na identificação de problemas
dotando-a de um instrumento legal que permita uma maior
eficiência e organização dos serviços a que se refere o e propor soluções na utilização dos recursos de
artigo 22.° do Estatuto Orgânico do Ministério da Hotelaria informática;
e Turismo; g) Participar na elaboração de projectos, manter e
Nos termos das disposições combinadas do artigo 137.°
divulgar catálogos com os recursos de software
da Constituição da República de Angola, e da alínea i)
don.° 1 do artigo 5.° do Decreto Presidencial n.° 144/13, específicos e sua respectiva manutenção;
de 30 de Setembro, determino: h) Definir a organização adequada e estabelecer as
Artigo l.°— É aprovado o Regulamento Interno do medidas de controlo necessárias à manutenção
Gabinete de Tecnologias de Informação, anexo ao presente
e uso dos recursos de informática do Ministério;
Decreto Executivo e que dele é parte integrante.
Artigo 2.° — É revogada a legislação que contrarie o i) Participar nas propostas e projectos de moderniza
disposto neste Decreto Executivo. ção tecnológica, emitindo parecer com base nas
Artigo 3.°—As dúvidas e omissões resultantes da inter
pretensões do Ministério;
pretação e aplicação do presente Diploma são resolvidas por
j) Intervir na aquisição de equipamentos informáticos
Despacho do Ministro da Hotelaria e Turismo.
Artigo 4.°—O presente Decreto Executivo entra em vigor e na contratação de serviços de manutenção e
na data da sua publicação. assistência técnica dos mesmos;
Publique-se. k) Proceder ao levantamento, estudo e análise do sistema
Luanda, aos 13 de Fevereiro de 2014. de informação actualmente existente no Ministério
O Ministro, Pedro Mutindi. e propor medidas para a sua melhoria;
l) Elaborar um plano global de informatização do sec
t) Promover a boa utilização dos Sistemas de Informa 2. O Conselho de Direcção é presidido pelo Director do
ção instalados, a sua rentabilização e actualização, Gabinete de Tecnologia de Informação, e dele fazem parte
e velar pelo bom funcionamento das instalações; técnicos superiores, podendo participar nas respectivas sessões
u) Garantir o funcionamento da comunicação de dados; e outros técnicos convocados ou convidados pelo Director.
v) Desempenhar as demais funções que lhe sejam aco 3.0 Conselho de Direcção reúne-se ordinariamente de três
metidas por lei ou determinação superior. em três meses e, extraordinariamente, quando for necessário,
2560
Despacho n.° 1262/14
ANEXO I dc 2 dc Junho
Publique-se.
Fl& *
OE-4'6-6/|03-«0ex..l.N..E1r^