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Segunda-feira, 2 de Junho de 2014

I Série-N.° 103

ÓRGÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Preço deste número - Kz: 280,00


Toda a correspondência, quer oficial, quer ASSINATURA O preço de cada linha publicada nos Diários
relativa a anúncio e assinaturas do «Diário
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da República», deve ser dirigida à Imprensa
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SUMÁRIO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Presidente da República Decreto Presidencial n.° 117/14


Decreto Presidencial n.° 117/14:
de 2 de Junho

Aprova o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de Investigação Havendo necessidade de se adequar o Estatuto Orgânico
Pesqueira. — Revoga toda a legislação que contrarie o disposto no
do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, nos termos
do n.° I do artigo 42.° do Decreto Legislativo Presidencial
presente Diploma, nomeadamente o Decreto n.° 47/05, de 18 de Julho.
n.° 2/13, de 25 de Junho, sobre a Criação, Estruturação e
Decreto Presidencial n.° 118/14: Funcionamento dos Institutos Públicos;
Aprova o Estatuto Orgânico do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira O Presidente da República decreta, nos termos da alínea d)
e da Aquicultura. — Revoga toda a legislação que contrarie o disposto do artigo 120.° e do n.° 1 do artigo 125.°, ambos da Constituição
no presente Diploma. da República de Angola, o seguinte:
ARTIGO l.°
Ministério da Hotelaria e Turismo (Aprovação)

Decreto Executivo n.° 156/14: É aprovado o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de


Aprova o Regulamento Interno do Gabinete de Tecnologias de Informação. Investigação Pesqueira, anexo ao presente Decreto Presidencial
— Revoga a legislação que contrarie o disposto neste Decreto Executivo. e que dele é parte integrante.
ARTIGO 2.°
Ministério da Economia (Revogação)

Despacho n.° 1261/14: É revogada toda a legislação que contrarie o disposto


Exonera Antónia Paula Martins Fuabana do cargo de Chefe do Departamento no presente Diploma, nomeadamente o Decreto n.° 47/05,
dc Planeamento, Finanças e Património da Secretaria Geral deste Ministério. de 18 de Julho.
ARTIGO 3.°
Despacho n.° 1262/14:
(Dúvidas e omissões)
Delega poderes ao Presidente do Conselho de Administração do Instituto
As dúvidas e omissões suscitadas da interpretação e
para o Sector Empresarial Público—ISEP, para proceder a celebração
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas
da escritura pública de compra e venda do Imóvel situado na Rua
pelo Presidente da Republica.
Engrácia Fragoso n.°49, Distrito da Ingombota, Província de Luanda,
ARTIGO 4.°
no quadro do Processo de Liquidação da ex.- Agenang, SARL.
(Entrada em vigor)
Despacho n.° 1263/14:
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
Delega poderes a Francisco Eduardo Beny, Secretário Geral para após
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
Prévia autorização do Ministro da Economia representar este Ministério
aos 2 de Abril de 2014.
na celebração dos contratos de prestação de serviços de formação
Publique-se.
e capacitação empresarial, no âmbito da iniciativa de suporte ao
Luanda, aos 14 de Maio de 2014.
empreendedor do Programa de Desenvolvimento das Micro, Pequenas
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
e Médias Empresas (Angola Investe).
DIÁRIO DA REPÚBLICA

2534 ________________ _______ —------------------


3 A superintendência exercida sobre o Instituto Nacional

estatuto orgânico de investigação Pesqueira traduz-se na faculdade que ass.ste


DO INSTITUTO NACIONAL
° EXe^ Definir as linhas fundamentais e os objecti vos prin-
DE INVESTIGAÇÃO PESQUEIRA-inip
cipais da actividade do Instituto;
CAPÍTULO I ój Designar os dirigentes do Instituto,
Disposições Gerais c) Indicar os objectivos, estratégias, metas, critérios
SECÇÃO 1 de oportunidade político - administrativa, com
Definição, Natureza, Sede c Âmbito
enquadramento sectorial e global na administração

ARTIGO l.° pública e no conjunto das actividades económicas,


(Denominação c natureza)
sociais e culturais do País;
O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, abrevta- d) Aprovar o quadro de pessoal e o plano de carreiras
damente designado por «INIP», é uma pessoa colectiva, de do pessoal do quadro, bem como a tabela salarial
investigação cientifica e desenvolvimento tecnológico dotada dos que não estejam sujeitos ao regime da função
de personalidade jurídica de direito público, de autonomia
pública;
administrativa, financeira, patrimonial e científica, vocacionado e) Autorizar a criação de representações locais.
para a pesquisa científica que visa a manutenção e conservação
ARTIGO 4.°
dos ecossistemas aquáticos e a qualidade higio-sanitária dos (Atribuições)
produtos da pesca, e seus derivados.
O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira tem as
ARTIGO 2.°
(Regime, sede e âmbito)
seguintes atribuições:
a) Contribuir para a definição da estratégia de investi­
1. O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira INIP
gação marinha e águas continentais;
rege-se pelas Regras de Criação, Estruturação e Funcionamento
b) Executar, coordenar e controlar as actividades de
dos Institutos Públicos estabelecidas pelo Decreto Legislativo
investigação aplicada e do desenvolvimento expe­
Presidencial n.°2/13, de 25 de Junho, pelo presente Estatuto,
pelas Normas de Procedimento, pela Actividade Administrativa rimental no domínio da pesca marinha, fluvial,

e demais legislação em vigor aplicável. lagunar e outras actividades científicas técnicas


2. O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira INIP com elas relacionadas;
tem a sua sede em Luanda e a sua actividade circunscreve-se c) Estudar a dinâmica dos recursos biológicos aquáticos
a todo o território nacional. seus ambientes, mecanismos de conservação e de
SECÇÃO II exploração racional;
Tutela, Superintendência e Atribuições
d) Contribuir para gestão integrada da Zona Económica
ARTIGO 3.° Exclusiva e das águas continentais;
(Tutela e superintendência)
e) Propor medidas de conservação e de gestão racional
1. O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira INIP dos recursos biológicos aquáticos com base numa
está sujeito à tutela e superintendência do Titular do Poder
abordagem de ecossistema;
Executivo por intermédio do Ministro das Pescas, nos termos
J) Realizar estudos e promover tecnologias economica­
do disposto no artigo 5.° do Decreto Legislativo Presidencial
mente viáveis das artes de pesca para exploração
n.° 2/13, de 25 de Junho, ao qual incumbe o seguinte:
e utilização responsável dos recursos biológicos
a) Aprovar o plano anual e o orçamento proposto pelo
aquáticos e seus respectivos ecossistemas;
Instituto;
g) Elaborar propostas para mitigar os efeitos da pesca
b) Acompanhar e avaliar os resultados da actividade
na perda da biodiversidade aquática;
do Instituto;
h) Executar as actividades relativas ao controlo de
Conhecer e fiscalizar a actividade financeira do
qualidade dos produtos da pesca e seus derivados;
Instituto;
i) Divulgar o conhecimento e resultados das activida­
d) Suspender, revogar e anular os actos dos órgãos
des do instituto e de outras instituições análogas,
próprios de gestão que violem a lei ou sejam
nacionais, regionais e internacionais;
considerados inoportunos e inconvenientes para
j) Promover a participação activa dos operadores eco­
O interesse público.
aplicalfaCUldade 3 qUe refere ° nÚmero ante™ ^ve ser nómicos do Sector das Pescas no acesso ao conhe­
cimento e resultados referidos na alínea anterior;
legaisdohsthuta k) Contribuir para o aperfeiçoamento e especializa­
ção de quadros científicos e técnicos nas áreas
I SÉRIE-N.° 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014 2535

de recursos biológicos aquáticos, ecossistemas SUBSECÇÃO I


Conselho Directivo
aquáticos e controlo de qualidade dos produtos
da pesca e seus derivados incluindo a colabora­ ARTIGO 7.°
(Conselho Directivo)
ção com ensino superior, técnico profissional e
ciência e tecnologia; O Conselho Directivo é o órgão colegial que delibera sobre

l) Colaborar na formação profissional interna e externa aspectos de gestão permanente ao qual incumbe o seguinte:

e realizar seminários, colóquios, simpósios, cursos a) Aprovar os instrumentos de gestão previsional e os

de superação e outras acções similares na área da documentos de prestação de contas do Instituto;

sua especialidade; b) Aprovar a organização técnica e administrativa, bem


como os regulamentos internos;
m) Realizar e promover estudos de investigação cien­
c) Proceder ao acompanhamento sistemático da acti­
tífica e desenvolvimento no âmbito das respecti-
vidade do Instituto, tomando as providências que
vas áreas de especialidade por sua iniciativa ou
as circunstâncias exigirem.
por solicitação de entidades públicas e privadas,
nacionais, regionais e internacionais; ARTIGO 8.°
(Composição)
n) Estabelecer acordos, contratos e outras acções apro­
1. O Conselho Directivo tem a seguinte composição:
priadas com instituições congéneres;
a) Director Geral, que o preside;
o) Emitir pareceres e informações técnico-científicas
b) Directores Gerais-Adjuntos;
nas respectivas áreas de especialidade;
c) Chefes de Departamento;
p) Promover o intercâmbio com organizações científicas,
d) Dois vogais designados pelo Ministro das Pescas.
técnicas e afins nacionais, regional e internacional;
2. O Director Geral do Instituto Nacional de Investigação
q) Seleccionar e recrutar nos termos da legislação
Pesqueira pode convidar outros funcionários e entidades a
aplicável, os recursos humanos necessários para
participarem das reuniões do Conselho Directivo, sempre
o desenvolvimento da sua actividade;
que considerar pertinente em função das matérias a analisar.
r) Conceder e zelar pela implementação de projectos
ARTIGO 9.°
de investimento e desenvolvimento integrados,
(Funcionamento)
criando laboratórios, estações experimentais,
1. O Conselho Directivo reúne-se ordinariamente uma
departamentos científicos e outras entidades afins;
vez por mês, e a título extraordinário, sempre que convocado
s) Exercer outras atribuições que lhe sejam estabelecidas
pelo Director Geral.
por lei ou por determinação superior.
2. A convocatória das reuniões deve conter a indicação
CAPÍTULO II precisa dos assuntos a tratar e ser acompanhada dos documentos
Organização em Especial sobre os quais o Conselho é chamado a pronunciar-se, sendo

SECÇÃO I no final de cada sessão, lavrada a respectiva acta.


Estrutura Orgânica 3. As deliberações do conselho Directivo são aprovadas

ARTIGO 5.°
por maioria e o Presidente tem voto de qualidade em caso
(Composição) de empate.

A Estrutura Orgânica do Instituto Nacional de Investigação SUBSECÇÃO II


Director Gerai
Pesqueira compreende os seguintes órgãos e serviços:
a) Órgãos de Gestão; ARTIGO I0.°
(Provimento)
b) Serviços Executivos;
c) Serviços de Apoio Agrupados. 1.0 Director Geral é o órgão singular de gestão do Instituto

SECÇÃO II
Nacional de Investigação Pesqueira, nomeado por despacho
Órgãos dc Gestão do Ministro das Pescas.
2. O Director Geral é coadjuvado por dois Directores
ARTIGO 6.°
(Composição) Gerais-Adjuntos aos quais podem ser conferidas competên­

O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira integra os cias específicas.


seguintes Órgãos de Gestão: 3. Em caso de ausência ou impedimento do Director

a) Conselho Directivo; Geral, este designa um dos seus adjuntos para o exercício

b) Director Geral; das suas funções.

c) Conselho Fiscal; 4. Os mandatos do Director Gerai e Adjuntos têm a duração


d) Conselho Técnico Cientifico. de três anos renováveis.
DIÁRIO DA REPÚBLICA

2536
4. As deliberações do Conselho Fiscal são tomadas por
ARTIGO II.” maioria simples dos votos de todos os presentes, tornando-se
(Competências)
vinculativa a todos os seus membros.
O Director Geral tem as seguintes competências:
SUBSECÇÃO IV
a) Dirigir os serviços internos; Conselho Técnico-Científico
b) Exercer os poderes gerais de gestão técnica, admi­
ARTIGO 14.°
nistrativa e patrimonial; (Natureza, atribuições c composição)
c) Proporá nomeação dos responsáveis do Instituto;
I. O Conselho Técnico-Científico é o órgão de assessoria
d) Preparar os instrumentos de gestão previsional e
da direcção do Instituto para as questões especializadas ligadas
submeter à aprovação do Conselho Directivo;
ao plano de ordenamento e organização da actividade de
e) Remeter os instrumentos de gestão ao Ministério
pesquisa científica.
das Pescas e às instituições de controlo intemo e
2.0 Conselho Técnico-Científico tem as seguintes atribuições:
externo, nos termos da lei, após parecer do Con­
a) Propor, analisar e emitir pareceres técnicos sobre
selho Fiscal;
a estratégia de investigação marinha e em águas
fi Exarar ordens de serviço e instruções necessárias ao
continentais;
bom funcionamento do Instituto;
b) Propor, analisar e emitir pareceres sobre a organi­
g) Exercer as demais funções que resultem da lei ou
zação e desenvolvimento do Instituto Nacional
que sejam determinadas no âmbito da tutela e da
de Investigação Pesqueira;
superintendência.
c) Propor, analisar e emitir pareceres técnicos sobre espe­
SUBSECÇÃO III
Conselho Fiscal cificações técnicas do equipamento dos laboratórios;
d) Propor, e emitir parecer e informações técnico-
ARTIGO 12.°
(Natureza, atribuições c composição) -científicas e de interesse público, a pedido do

1.0 Conselho Fiscal é o órgão de controlo e fiscalização Director Geral;


interna ao qual cabe analisar e emitir parecer de índole e) Propor, analisar e emitir parecer sobre o programa
económico-financeira e patrimonial sobre a actividade do de aperfeiçoamento e especialização dos quadros
Instituto Nacional de Investigação Pesqueira designadamente: técnico-científicos;
a) Emitir, na data legalmente estabelecida, parecer f) Propor, analisar e emitir parecer sobre as formas
sobre as contas anuais, relatório de actividades organizativas e métodos de trabalho, com vista
e a proposta de orçamento privativo do Instituto; ao aperfeiçoamento da estrutura e das actividades
b) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas
técnico-científicas do Instituto.
reguladoras das actividades do Instituto; 3.0 Conselho Técnico-Científico tem a seguinte composição:
c) Proceder à verificação regular dos fundos existentes
a) Director Geral, que o preside;
e fiscalizar a escrituração da contabilidade.
b) Directores Gerais-Adjuntos;
2. O Conselho Fiscal é composto por um Presidente,
c) Chefes de Serviços Executivos;
indicado pelo órgão responsável pelo sector das finanças
d) Chefe de Serviços de Apoio Agrupados;
públicas e por dois vogais indicados pelo Ministro das Pescas,
e) Chefes dos Centros Regionais de Investigação
devendo um deles ser especialista em contabilidade pública.
3.0 Conselho Fiscal do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira;
Pesqueira é nomeado peio Ministro das Pescas. j) Chefes de Unidades de Investigação;
g) Coordenadores de Programas Científicos e de Esta­
ARTIGO 13.°
(Funcionamento) ções Experimentais;
1.0 Conselho Fiscal reúne-se trimestralmente de forma h) Investigadores Coordenadores;
ordinária, por convocatória feita nos termos do presente i) Investigadores Principais;
Estatuto e demais legislação aplicável, e extraordinariamente j) Investigadores Auxiliares.
sempre que convocado pelo seu presidente. 4.0 Conselho Técnico Cientifico pode constituir-se em grupos
2. A convocatória é feita com pelo menos 10 (dez) dias de de trabalho para análise e parecer sobre matérias específicas.
antecedência, devendo conter a indicação precisa dos assuntos 5. Às sessões do Conselho Técnico-Científico podem
a tratar e ser acompanhada dos documentos sobre os quais assistir outros elementos que o Director Geral julgue necessário
o Conselho é chamado a pronunciar-se, sendo, no final de
convocar ou convidar consoante o caso, para tratamento de
cada sessão, lavrada a respectiva acta, subscrita nos termos
questões específicas.
do regulamento intemo do instituto.
6.0 Conselho Técnico-Científico reúne-se ordinariamente
3. As reuniões extraordinárias do Conselho Fiscal devem
uas vezes por ano e, extraordinariamente, sempre que o
ser convocadas com antecedência mínima de 5 (cinco) dias.
tor Geral o convoque, por sua iniciativa ou sob proposta
ndamentada de pelo menos dois terços dos seus membros.
I SÉRIE -N.° 103 - DE 2 DE JUNHO DE 2014
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SECÇÃO III
i) Realizar estudos de tecnologia, eficiência e selecti-
Estrutura Interna
vidade das artes de pesca;
ARTIGO 15.° » j) Promover estudos da biodiversidade marinha;
(Composição) k) Contribuir Cientificamente na definição das áreas
1. A estrutura interna do Instituto Nacional de Investigação marinhas protegidas;
Pesqueira compreende Serviços Executivos e Serviços de l) Propor parcerias com organizações afins nas suas
Apoio Agrupados. áreas de especialidade;
2. Os Serviços Executivos são: m) Divulgar e publicar os resultados da investigação
a) Departamento de Biologia e Conservação dos nas áreas de especialidade;
Recursos Marinhos; n) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas por
b) Departamento do Ambiente e Saúde do Ecossistema lei ou por determinação superior.
Marinho; 3.0 Departamento de Biologia e Conservação dos Recursos
Marinhos é dirigido por um responsável com a categoria de
c) Departamento de Limnologia;
Chefe de Departamento.
d) Departamento de Controlo de Qualidade de Produ­
tos da Pesca; ARTIGO 17.°
(Departamento de Oceanografia e Saúde do Ecossistema Marinho)
e) Departamento de Gestão de Dados, Documentação
e Informação Científica. 1.0 Departamento de Oceanografia e Saúde do Ecossistema
3. Os Serviços de Apoio Agrupados são: Marinho é o serviço do INIP encarregue de realizar estudos
a) Departamento de Apoio ao Director Geral; de oceanografia e do impacto das actividades humanas na
b) Departamento de Administração e Serviços Gerais; saúde do ecossistema marinho.
c) Departamento de Recursos Humanos e Tecnologias 2.0 Departamento de Oceanografia e Saúde do Ecossistema
de Informação. Marinho tem as seguintes atribuições:

SUBSECÇÃO I a) Realizar, promover, organizar e participar em estu­


Serviços Executivos dos da caracterização e dinâmica do ecossistema
marinho nas suas componentes física, química e
ARTIGO 16.°
(Departamento dc Biologia e Conservação dos Recursos Marinhos) biológica;

I. O Departamento de Biologia e Conservação dos Recursos b) Realizar, promover, organizar ou participar em tra­

Marinhos é o serviço do INIP encarregue de realizar estudos balhos e estudos sobre a poluição e degradação do
sobre a dinâmica dos recursos biológicos marinhos e sua ecossistema marinho, recomendando mecanismos
exploração que visam a conservação do ecossistema. para mitigar os seus efeitos;
2.0 Departamento de Biologia e Conservação dos Recursos c) Estabelecer programas de monitorização para a reco­
Marinhos tem as seguintes atribuições: lha dos parâmetros físicos, químicos e biológicos
a) Realizar, promover, organizar ou participar em que podem influenciar a distribuição e a dinâmica
estudos da distribuição, abundância, evolução e dos recursos biológicos marinhos;
comportamento dos recursos biológicos marinhos; d) Elaborar propostas de medidas para a recuperação
b) Estabelecer programas de monitorização de recolha do ecossistema marinho;
de dados básicos para realização de estudos cien­ e) Fazer o acompanhamento e emitir parecer técnico sobre
tíficos sobre a dinâmica dos recursos marinhos; estudos de impacto ambiental no meio marinho;
c) Estudar o impacto da exploração dos recursos mari­
f) Divulgar e informar o estado actualizado do ambiente
nhos na sua dinâmica;
marinho;
d) Contribuir para a realização de estudos bio-econó-
g) Divulgar e publicar os resultados da investigação
micos e sócio-económicos para uma exploração
nas áreas de especialidade;
sustentável dos recursos marinhos;
h) Propor ou emitir parecer sobre medidas de gestão
e) Efectuar estudos e caracterização das potencialidades
para reduzir o impacto ambiental das actividades
em novos recursos pesqueiros da Zona Económica
humanas a serem realizadas no meio marinho;
Exclusiva, tradicionalmente não aproveitadas;
i) Aplicar e desenvolver modelos de previsão de
j) Efectuar estudos de avaliação dos recursos marinhos;
g) Elaborar propostas de medidas de gestão para a mudanças ambientais que permitem um melhor

exploração racional e sustentável dos recursos ordenamento das pescas e da utilização do ecos­

marinhos; sistema marinho;


h) Aplicar ou desenvolver modelos de avaliação de j) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas por
recursos marinhos, assentes na previsão da varia­ lei ou por determinação superior
bilidade ambiental, que permitam um melhor 3.0 Departamento de Oceanografia e Saúde do Ecossistema
ordenamento das pescas e da utilização dos ecos­ Marinho é dirigido por um responsável com a categoria de
sistemas marinhos; Chefe de Departamento.
DIÁRIO DA REPÚBLICA

2538
c) Efectuar estudos técnico-científicos sobre o processo

ARTIGO I8.° de degradação do pescado, com vista a estabelecer


(Departamento dc Limnologia)
os critérios e normas de qualidade;
1. O Departamento de limnologia é o serviço encarregue
d) Realizar, promover, organizar ou participar em estu­
de realizar estudos sobre a saúde dos ecossistemas fluviais,
lacustres, lagunares e zonas ribeirinhas e o impacto das dos de investigação científica e desenvolvimento
tecnológico aplicando a biotecnologia;
actividades humanas sobre os mesmos;
2.0 Departamento de Limnologia tem as seguintes atribuições: e) Elaborar e propor recomendações e pareceres com
a) Realizar, promover, organizar e participar em estudos o objectivo de melhorar a qualidade dos produtos
da caracterização e dinâmica dos ecossistemas das
da pesca;
águas continentais e zonas ribeirinhas, nas suas
J) Estudar e propor normas para o processamento dos
componentes física, química e biológica;
b) Realizar, promover, organizarou participarem tra­ produtos da pesca;
balhos e estudos sobre a poluição e degradação g) Proporá política geral da organização, funcionamento
das águas continentais e zonas ribeirinhas, reco­ e manutenção dos equipamentos laboratoriais;
mendando mecanismos de mitigação; h) Prestar serviços de análises laboratoriais a outras
c) Estabelecer programas de monitorização para a reco­ entidades, singulares ou colectivas, públicas,
lha dos parâmetros físicos, químicos e biológicos
privadas ou cooperativas;
que podem influenciar a qualidade da água e a
abundância dos recursos das águas continentais i) Divulgar e publicar os resultados da investigação

e zonas ribeirinhas; nas áreas de especialidade;


d) Estudar a biodiversidade, biologia e abundância das j) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas por
espécies das águas continentais e zonas ribeirinhas; lei ou por determinação superior.
e) Elaborar ou participar na elaboração de propostas de 3.0 Departamento de Controlo de Qualidade dos Produtos
medidas para conservação dos ecossistemas das
da Pesca é dirigido por um responsável com a categoria de
águas continentais e zonas ribeirinhas;
j) Fazer o acompanhamento e emitir parecer técnico Chefe de Departamento.
sobre estudos de impacto das comunidades pis­ ARTIGO 20.°
catórias na abundância dos recursos, (Departamento de Gestão de Dados, Documentação
e Informação Científica)
g) Divulgar e informar o estado actualizado do ambiente
das águas continentais e das zonas ribeirinhas; 1. O Departamento de Gestão de Dados, Documentação
h) Divulgar e publicar os resultados da investigação e Informação Científica é o serviço do INIP, encarregue de
nas áreas de especialidade; assegurar a recolha, gestão, protecção, controlo dos dados e
i) Aplicar e desenvolver modelos de previsão de varia­ documentos científicos, bem como da divulgação das activi­
bilidades ambientais que permitem um melhor
dades científicas do Instituto.
ordenamento das pescas e da utilização do ecos­
2.0 Departamento de Gestão de Dados, Documentação e
sistema das águas continentais e zonas ribeirinhas;
Informação Científica tem as seguintes atribuições:
j) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas por
lei ou por determinação superior. a) Assegurar a gestão e protecção das bases de dados;
3. O Departamento de Limnologia é dirigido por um b) Assegurar a manutenção e actualização do portal
responsável com a categoria de Chefe de Departamento. do Instituto;
ARTIGO I9.° c) Assegurar o acervo bibliográfico do Instituto;
(Departamento de Controlo dc Qualidade dos Produtos da Pesca)
d) Propor a política geral de utilização de dados;
1.0 Departamento de Controlo de Qualidade dos Produtos e) Divulgar e trocar informação científica das activida­
da Pesca é o serviço do IN IP, que tem por objectivo realizar
des do Instituto e das inovações da investigação
estudos de investigação científica sobre a degradação e
composição química do pescado e coordenar as actividades científica;
dos laboratórios de forma a garantir a qualidade sanitária dos j) Assegurar a actualização e segurança da documen­
produtos da pesca, aquicultura e seus derivados, águas de tação técnico- ientífica do Instituto;
interesse para a pesca e sal. g) Assegurar a gestão do serviço de reprografia do
2.0 Departamento de Controlo de Qualidade dos Produtos
Instituto;
da Pesca tem as seguintes atribuições:
h) Promover e apoiar o sucesso da preparação, impressão
a) Realizar as análises físico-químicas e microbioló-
gicas dos produtos da pesca, da aquicultura, das e comercialização das publicações do Instituto;
águas de interesse para a pesca e do sal; i) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas por
b) Realizar estudos sobre a toxicidade nos recursos bio­ lei ou por determinação superior.
lógicos aquáticos, de forma a prevenir a ingestão 3. O Departamento de Gestão de Dados, Documentação
de organismos contaminados; e informação Científica é dirigido por um responsável com
a categoria de Chefe de Departamento.
I SÉRIE-N.0 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014
2539

SUBSECÇÃO II
liquidação e controlar o respectivo movimento e
Serviços dc Apoio Agrupados
os saldos das diversas contas e rubricas;
ARTIGO 21.° d) Assegurar a ligação com as instituições financeiras
(Departamento de Apoio ao Director Geral) e bancárias;
1.0 Departamento de Apoio ao Director Geral é o serviço e) Estudar as oportunidades de financiamento para as
do IN IP que assegura as funções do secretariado de direcção, necessidades de investimentos do Instituto;
assessoria jurídica, intercâmbio, documentação e informação. J) Prestar o adequado apoio e assegurar a prestação da
2. O Departamento de Apoio ao Director Geral tem as assistência social aos trabalhadores;
seguintes atribuições: g) Realizar actividades correntes de gestão financeira
a) Garantir arecepção, registo, classificação, distri­
do INIP, incluindo a escrituração de operações de
buição e expedição de toda a correspondência,
contabilidade e tesouraria e propor o respectivo
documentação e publicações;
plano financeiro;
b) Executar as tarefas respeitantes ao processamento
h) Preparar o projecto de orçamento e submetê-lo à
do expediente gerai;
apreciação e aprovação dos órgãos competentes;
c) Preparar as sessões do Conselho Directivo e Fiscal,
bem como garantir a circulação da respectiva i) Apoiar os serviços locais de investigação pesqueira
documentação; na proposta de elaboração dos planos de gestão
d) Assegurar a organização, manutenção e permanente orçamentais e assegurar o controlo do grau da
actualização do arquivo gerai; sua execução;
e) Assegurar a circulação interna de directivas de fun­ j) Realizar a gestão do património e da frota do INIP;
cionamento, específicas ou de carácter genérico k) Participar na elaboração e assegurar a execução
e de informação e legislação que se reconheça do plano de abastecimento técnico-material, nos
conveniente; domínios do equipamento, meios de transporte,
j) Assegurar o apoio em matéria de tratamento e pro­ maquinarias, móveis, utensílios, peças, acessórios,
cessamento de texto aos órgãos e serviços; material de consumo corrente e outros meios de
g) Assegurar a rede de comunicação intema e extema
bens patrimoniais;
dos serviços;
l) Adquirir, armazenar e distribuir todos os meios fixos,
h) Assegurar a execução das actividades de protocolo
meios de trabalho, matérias e outros meios e bens
e relações públicas;
patrimoniais;
i) Acolher e encaminhar as pessoas que se dirijam aos
m) Organizar os processos de alienação do património
serviços do IN IP;
j) Assegurar o expediente dos funcionários quando estes mobiliário e imobiliário do INIP e submetê-los a

se deslocam dentro ou fora do País; despacho superior;


k) Assegurar o apoio logístico a todas as reuniões n) Manter actualizado o cadastro, elaborar os inventários
dos órgãos de gestão, reuniões técnicas, cursos, gerais dos bens móveis, imóveis e semoventes e
seminários e outras reuniões que o IN IP promova proceder ao registo contabilístico do património;
ou participe; o) Organizar e garantir a execução do serviço de trans­
l) Assegurar as relações e obrigações sociais do Director porte e velar pela utilização racional dos meios
Geral, quando este o determinar; disponíveis;
m) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas por p) Participar na elaboração de cademos de encargos e
lei ou por determinação superior. adjudicação de obras e fiscalizar a execução dos
3. O Departamento de Apoio ao Director Geral é dirigido trabalhos;
por um responsável com a categoria de Chefe de Departamento.
q) Efectuar a gestão das embarcações de investigação
ARTIGO 22.° do Instituto, o seu abastecimento e das respecti-
(Departamento dc Administração c Serviços Gerais)
vas tripulações;
1. O Departamento de Administração e Serviços Gerais r) Assegurar a higiene e a limpeza das instalações do
integra as funções de gestão orçamental, finanças, património,
Instituto;
transporte, relações públicas e protocolo do IN1P.
s) Velar pela conservação e manutenção dos bens
2. O Departamento de Administração e Serviços Gerais
móveis, imóveis e semoventes, incluído equipa­
tem as seguintes atribuições:
mentos científicos, utensílios, equipamento de
a) Realizar actividades correntes de gestão financeira
escritório, maquinaria e outros equipamentos e
do 1NIP, incluindo a escrituração de operações de
bens de carácter geral;
contabilidade e tesouraria e propor o respectivo
plano financeiro; t) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídas por

b) Preparar o projecto de orçamento e submetê-lo à lei ou por determinação superior.


apreciação e aprovação dos órgãos competentes; 3. O Departamento de Administração e Serviços Gerais
c) Fazer a cobrança e a gestão de receitas do Instituto, é dirigido por um responsável com a categoria de Chefe
elaborar os meios de pagamento, proceder à sua de Departamento.
diário da república

2540
2.0 mandato dos responsáveis locais referidos no número

ARTIGO 23.” anterior tem duração de três anos renováveis.


(Departamento de Recursos Humanos
c das Tecnologias dc Informação) CAPÍTULO IV
I. o Departamento de Recursos Humanos e Princípios de Gestão
de informação integra as funções de gestão dos recurso
humanos, planos de carreiras, manutenção do ststema mfor SECÇÃO I
Verbas, Gestão Financeira, Aquisição e Venda dc Bens,
^ZO^epartamento de Recursos Humanos e das Tecnologias Instrumentos de Gestão

de Informação tem as seguintes atribuições: ARTIGO 26.°


a) Assegurar a implementação da política geral e (Receitas)
programas de desenvolvimento da capacidade e o Instituto Nacional de Investigação Pesqueira dispõe de
formação técnico-profissional dos quadros, a sua verbas inscritas no Orçamento Geral do Estado, destinadas
movimentação, avaliação, controlo dos planos à cobertura de despesas relacionadas com a sua actividade.
ligados às carreiras, recrutamento e desenvolvi­
artigo 27.”
mento do potencial humano; (Gestão patrimonial c financeira)
b) Assegurar a aplicação da política laborai do INIP no
domínio da organização, força de trabalho, salá­ l A Gestão patrimonial e financeira da dotação orçamental
rios, formação de quadros, avaliação profissional, fica sujeita às Regras de Execução do Orçamento Geral do
protecção e higiene no trabalho; Estado e ao Plano Geral de Contabilidade Pública.
c) Fazer a gestão dos trabalhadores do Instituto nos 2. No âmbito das suas atribuições, pode o Instituto Nacional
domínios das relações jurídico- laborai e disciplinar; de Investigação Pesqueira prestar serviços a outras entidades
d) Organizar os processos individuais, estabelecer os públicas ou privadas e dispor de conta bancária própria.
perfis e os ficheiros de todos os trabalhadores e 3. Para efeitos do número anterior os serviços prestados
assegurar a sua permanente actualização; com carácter de continuidade são liquidados e pagos de acordo
e) Realizar estudos sobre a flutuação da força de tra­ com as tabelas de preços a propor pelo Conselho Directivo e
balho e propor medidas para a sua estabilidade; a aprovar nos termos da legislação aplicável.
J) Garantir o controlo da efectividade e assiduidade 4. A alienação de património mobiliário e/ou imobiliário
dos funcionários; carece de autorização do Ministério das Finanças.
g) Prestar o adequado apoio e assegurar a prestação da 5.0 Instituto Nacional de Investigação Pesqueira só deve
assistência social aos trabalhadores; utilizar os recursos oriundos de transferências do Orçamento
h) Promover e coordenar o desenvolvimento de activi­
Geral do Estado para cobrir as suas despesas orçamentadas,
dades culturais, desportivas e recreativas;
após esgotadas as receitas próprias.
i) Velar pela conservação e manutenção da rede de
informática e dos softwares; ARTIGO 28.°

j) Exercer outras ftinções que lhe sejam atribuídas por (Instrumentos dc gestão)

lei ou por determinação superior. 1. A gestão do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira


3.0 Departamento de Recursos Humanos e das Tecnologias é orientada pelos seguintes instrumentos de gestão:
de Informação é dirigido por um responsável com a categoria a) Planos de actividade anual e plurianual;
de Chefe de Departamento. b) Orçamento próprio anual;
c) Relatório de actividades;
CAPÍTULO III
d) Balanço e demonstração da origem e aplicação de
Órgãos Locais
fundos.
ARTIGO 24.° 2. Os instrumentos de gestão previsional a que se referem
(Representações provinciais) as alíneas a) e b) do número anterior devem, após apreciação e
A nível provincial, e sempre que as necessidades fun discussão pelo Conselho Directivo, ser submetidos ao Ministro
das Pescas para aprovação.

ARTIGO 29.°
(Regime financeiro)
1 ■ No domínio da gestão financeira, o Instituto Nacional
de Investigação Pesqueira fica sujeito às seguintes regras:
estabelecidas em regulamento próprio ' C°mpetências sâo a) Elaborar orçamentos que projectem todas as receitas
e despesas da Instituição;
ARTIGO 250 b) Sujeitar as transferências de receitas à Programação
Financeira do Orçamento Geral do Estado;
locais são providos emcomhsão de se^ SCrVÍÇ°S 0 lcitar> trimestralmente, ao serviço competente
do Ministro das Pescas snh n erv‘Ç°, por despacho do Ministério das Finanças, as dotações inscritas
Instituto Nacional de Investig^p d° D™** Geral do no Orçamento;
) por na Conta Única do Tesouro os saldos finan-
eqtuparada a Chefe de Departamento ProvTncÍ '
ceiroS transferidos do Orçamento Geral do Estado
e não aplicados;
I SÉRIE -N.° 103 - DE 2 DE JUNHO DE 2014 2541

e) Fazer auditoria financeira interna e externa, traduzida CAPÍTULO VI


na análise das contas da legalidade e regularidade Disposições Finais e Transitórias
financeira das despesas efectuadas, bem como
ARTIGO 35.°
analisar a sua eficiência e eficácia;
(Subsídios)
j) Acompanhar a execução financeira e orçamental por
Ao Pessoal do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira
um serviço de fiscalização interna tecnicamente
são atribuídos subsídios gerais da Função Pública, aos quais
independente dos órgãos próprios de direcção.
são adicionados os correspondentes ao regime especial para
2. A gestão financeira do Instituto não integra o poder de
funcionários enquadrados na carreira de investigação científica.
contrair empréstimos e créditos.
ARTIGO 36.°
SECÇÃO II
(Formação)
Prestação de Contas, Sujeição ao Tribunal de Contas,
Responsabilidade por Actos Financeiros O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira assegura o
aperfeiçoamento permanente dos seus funcionários, promovendo
ARTIGO 30.°
(Regime financeiro) cursos de formação e actualização profissional.

Anualmente, com referência a 31 de Dezembro de cada ARTIGO 37.°


(Regulamento interno)
ano, são submetidos aos órgãos competentes do Ministério
das Finanças, com conhecimento do Ministro das Pescas, os O Ministro das Pescas, ouvido o Conselho Directivo do
seguintes documentos de prestação de contas: Instituto, deve aprovar, no prazo de noventa dias, contados
a) Relatório anual de actividades; da data da publicação do presente Diploma, o regulamento
b) Conta anual de gerência, instruída com o parecer interno do Instituto.
do Conselho Fiscal; ARTIGO 38.°
c) Balancetes mensais e trimestrais. (Cooperação)

ARTIGO 31.° O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira exerce a


(Sujeição ao Tribunal dc Contas) sua actividade através dos seus órgãos e/ou serviços, podendo
O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira está sujeito recorrer, quando necessário, a quaisquer outras instituições
à fiscalização do Tribunal de Contas. públicas, privadas ou cooperativas nacionais ou estrangeiras,
mediante convénio de cooperação ou contratos especiais.
ARTIGO 32.°
(Responsabilidade por actos financeiros) ARTIGO 39.°
(Património)
A prática de actos financeiros, em violação do disposto
no Decreto Legislativo Presidencial n.° 2/13, de 25 de Junho, Constitui património do Instituto Nacional de Investigação
na legislação em vigor sobre a matéria, faz incorrer os seus Pesqueira o imóvel da sua sede actual, o património da ex-Missão
autores em responsabilidade disciplinar, civil, financeira ou de Estudos Bioceanológicos de Angola, do Ex-Instituto das
criminal que ao caso couber. Indústrias de Pesca de Angola, na Ilha do Cabo, em Luanda
e das respectivas estruturas de investigação de Benguela e
CAPÍTULO V
Namibe, os bens direitos e obrigações que adquira ou contraia
Regime Jurídico, Quadro de Pessoal
no exercício das suas actividades e os que lhe vierem a ser
e Suplemento Remuneratório
disponibilizados pelo Ministério das Pescas ou por outros
ARTIGO 33.°
órgãos do Estado.
(Quadro dc pessoal)
ARTIGO 40.°
I. O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira tem
(Organigrama)
um quadro de pessoal próprio, reportando ao enquadra­
O organigrama do Instituto Nacional de Investigação
mento nas carreiras do regime especial de investigação
Pesqueira é o que figura no Anexo III ao presente Diploma,
científica e geral, respectivamente da função pública, que
do qual é parte integrante.
constituem os Anexos I e II ao presente Diploma, do qual
são partes integrantes. ARTIGO 41.°
2.0 pessoal não integrado no quadro de pessoal do Instituto (Arquivo)

Nacional de Investigação Pesqueira está sujeito ao regime de Os elementos de contabilidade e o expediente útil geral são
contrato, nos termos da legislação aplicável. conservados em arquivo durante o prazo de 20 anos, podendo
ARTIGO 34.° os restantes elementos ser inutilizados mediante autorização
(Suplemento remuneratório) do Ministro das Pescas.
O Instituto Nacional de Investigação Pesqueira pode
ARTIGO 42.°
estabelecer uma remuneração suplementar para o seu pessoal,
(Direito subsidiário)
nomeadamente em função da especificidade de determinadas
actividades, desde que disponha de receitas próprias que o Em todas as matérias não previstas expressamente no
permitam e cujos termos e condições sejam aprovados mediante presente Estatuto e nos regulamentos do Instituto Nacional
Decreto Executivo Conjunto dos Ministros de tutela, Finanças de Investigação Pesqueira, são aplicadas as disposições legais
e da Administração Pública. em vigor e as instruções do Ministério das Pescas.
DIÁRIO DA REPÚBLICA

2542
ANEXO I
a que se refere o n.° 1 do artigo 33.
Indicação Obrigatória N.° dc
da Especialização Profissional a Admitir Lugares
Catcgoria/Cargo
Carreira
Grupo dc Pessoal 3
Director Geral
Director Geral-Adjunto
Direcção
14
Chefe de Departamento
Direcção e Chefia Chefe de Secção______
Biologia Oceanografia, Direito, I lidroacústica, Veterinária,
Assessor Principal
Química^ Engenheiro dc Pesca, Administração Pública,
Primeiro Assessor
Economia e Gestão, Geologia, Física Ambiental, Psicologia, 23
Técnica Assessor
Técnico Superior Principal Relações Internacionais, Geografia, Gestão dc Recursos
Técnico Superior Superior
Técnico Superior de I.“ Classe Pesqueiros.
Técnico Superior de 2.3 Classe

Especialista Principal
Especialista dc 1? Classe Biologia, Oceanografia, Psicologia, Veterinária Química, Tec­
Especialista dc 2.’ Classe nologia dc Pescado, Informática, Matemática, Administração 23
Técnico Técnica Técnico de 1.’ Classe Pública, Economia e Gestão, Física, Geologia/ Geografia
Técnico de 2.’ Classe
Técnico de3,J Classe______________
Técnico Médio Principal de l.“ Classe
Técnico Médio Principal de 2.’ Classe Bioquímica, Informática, Economia, Bibliotccária, Química,
Técnico Médio dc 1Classe
32
Técnico Médio Técnica Média Biologia, Bibliotccária
Técnico Médio dc 2.* Classe
Técnico Médio de 3.* Classe

Oficial Administrativo Principal


Primeiro Oficial Administrativo
Segundo Oficial Administrativo 17
Administrativa
Terceiro Oficial Administrativo
Aspirante
Escriturário-Dactilógrafo

Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro dc I .• Classe 0
Tesoureiro dc 2.a Classe
Administrativo Motorista dc Pesados Principal
Motorista de
Motorista de Pesados de 1 ,a Classe 7
Pesados
Motorista dc Pesados de 2.’ Classe

Motorista de Motorista dc Ligeiros Principal


Ligeiros Motorista dc Ligeiros dc 1Classe 3
Motorista dc Ligeiros dc 2.a Classe

Telefonista Principal
Telefonista Telefonista dc 1? Classe
2
Telefonista de 2.* Classe

Auxiliar Administrativa Principal


Auxiliar Auxiliar Administrativa de 1.’ Classe
Administrativa Auxiliar Administrativa de 2.* Classe 5

Auxiliar de Auxiliar de Limpeza Principal


Limpeza Auxiliar de Limpeza dc l.a Classe
Auxiliar
. Auxillard® Limpeza de 2,a Classe 13

Encarregado ~
Operário Qualificado dcl.a Classe
Operário Qualificado de 2,a Classe 2
Operário
Encarregado " '
Operário não Qualificado de I ,a Classe
2P!Í^12^ificadodc2.aClaS

a que se refere o n » 1 ?NEX0 11


------- ereon. 1 do artigo 33.»
Grupo dc Pessoal (Carreira Especial)
Carreira
Ca*«BOria/Cargo
Indicação Obrigatória N.° <1®
'™*PdorCoo^r
<la Especialização Profissional a Admitir Lugarcs
Investigação ‘"««igador Principal
'"'■««igatSoCieraifica
ll,VK"Wdor Auxilia,
^*^l»v«li6açâo Biologia, Química, Oceanografia e Física
Total «-Slatllánn rU 24
Microbiologia

24
a que se refere o artigo 40.'
I SERIE-N.0 103 - DE 2 DE JUNHO DE 2014

O P resid en te da R ep ú b lica, J osé E duardo dos S antos .


2543
DIÁRIO DA REPÚBLICA

2544
nresente Estatuto Orgânico, pelas Normas de Procedimento,
Decreto Presidencial n.° 118/14 pelaActividadeAdministrativa e supletivamente pela legislação
de 2 dc Junho em vigor aplicável.
Havendo necessidade de se t*°XTda AqZltura, 2 O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da
ServiçoNacionalde NscahM^o^PesqQue^raçretQ Aquicultura tem a sua sede em Luanda e a sua actividade

nos termos d> n. I d g_ a Criação, circunscreve-se à todo o território nacional.


SECÇÃO II
Estruturação e Funcionamento dos Institutos Públicos;
Tutela, Superintendência c Atribuições
XXtedaRe^
do artigo I20.”edon.” I do artigo 125”, ambos da Constituição ARTIGO 3.°
(Tutela c superintendência)
da República de Angola, o seguinte:
ARTIGO i.°
1. Nos termos do disposto no artigo 5.° do Decreto Legislativo
(Aprovação) Presidencial n.° 2/13, de 25 de Junho, o Serviço Nacional de
É aprovado o Estatuto Orgânico do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura, está sujeito à tutela e
Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura, anexo ao presente superintendência do Titular do Poder Executivo por intermédio
Decreto Presidencial e que dele é parte integrante.
do Ministro das Pescas, ao qual incumbe o seguinte:
ARTIGO 2.°
a) Aprovar o plano e o orçamento anual proposto pelo
(Revogação)

É revogada toda a legislação que contrarie o disposto no Instituto;


b) Acompanhar e avaliar os resultados da actividade
presente Diploma.
do Instituto;
ARTIGO 3.°
(Dúvidas e omissões) c) Conhecer e fiscalizar a actividade financeira do
As dúvidas e omissões suscitadas da interpretação e Instituto;
aplicação do presente Decreto Presidencial são resolvidas d) Suspender, revogar e anular, nos termos da legis­
pelo Presidente da República. lação os actos dos órgãos próprios de gestão que
ARTIGO 4.° violem a lei ou sejam considerados inoportunos
(Entrada em vigor)
e inconvenientes para o interesse público.
O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicação.
2. A faculdade a que se refere o número anterior, deve
Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda,
aos 2 de Abril de 2014. ser aplicada no estrito respeito às atribuições e competências
legais do Ministério das Pescas e do Serviço Nacional de
Publique-se.
Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura.
Luanda, aos 15 de Maio de 2014.
3. A superintendência exercida sobre o Serviço Nacional
0 Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura, traduz-se na
faculdade que assiste o órgão do Governo de:
ESTATUTO ORGÂNICO DO SERVIÇO a) Definir as grandes linhas e os objectivos da activi­
NACIONAL DE FISCALIZAÇÃO
dade do Instituto;
pesqueira e da aquicultura
b) Designar os dirigentes do Instituto;
c) Indicar os objectivos, estratégias, metas e critérios
CAPÍTULO 1
Disposições Gerais de oportunidade político-administrativa, com
enquadramento sectorial e global na administração
SECÇÃO I
Definição, Natureza, Sede e Âmbito pública e no conjunto das actividades económicas,
sociais e culturais do País;
ARTIGO l.°
(Definição e natureza) Aprovar o quadro de pessoal e o plano de carreiras

Aquicultura,^breviaXméntedesT1^3^0 PeSqueira e da do pessoal do quadro, bem como a tabela salarial


dos que não estejam sujeitos ao regime da função
pessoa colectiva, dotada de ners por <<SNFpA», é uma
publico, autonomia administrativaV e j"r,d,ca de d*reito pública;
criado para a execução da política def3"0 r'^ e patrimonial> e) Autorizar a criação de representações locais.
dades pesqueiras em Angola scal|zação das activi-
ARTIGO 4.°
(Atribuições)
ARTIGO 2."
(Regime, sede c âmbito) AoiãciShrV1Ç° Nacional de Fiscalização Pesqueira e da
Aqu1Cultura tem as seguintes atribuições:
Aquicultura reglse^pXsRt/'8^1'23-30 Pesqueira e da
Pesqueira e da
e Funcionamento dos InstitutoTpúbb EstruturaÇã° segurar a protecção e observância das medidas

Direto Legislativo Presidencial n “2/D fcos?leCÍdas pel° b) F conservação e gestão dos recursos pesqueiros;
’Ge 25 de Junho, pelo tar de forma coordenada todas as actividades
Ç es de fiscalização, incluindo as condições e
I SÉRIE-N.0 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014 2545

normas higio-sanitárias exigidas em regulamentos frota pesqueira exercida por outras entidades a
específicos aos estabelecimentos e equipamentos nível nacional e internacional;
de processamento, armazenamento, transportação l) Colaborar com outros organismos do Estado em acções
e venda dos produtos de pesca, aquicultura e sal; de fiscalização no domínio da comercialização,
c) Colaborar com as restantes autoridades do Estado transporte e armazenamento dos produtos da pesca,
na imposição da lei e de todos os regulamentos de modo a promover o cumprimento efectivo das
relacionados com as actividades no mar e nas águas normas que regulam a protecção, conservação
continentais, em especial com as actividades de e salubridade dos produtos pesqueiros e do sal;
pesca, aquicultura e do sal; m) Controlar a gestão dos sistemas informáticos de
d) Levantar autos de notícia por infracções detectadas fiscalização das actividades de pesca, bem como
no exercício da sua actividade de fiscalização e a sua manutenção e garantir o seu funcionamento
instruir os respectivos processos de infracções monitorizado do rumo e actividades das embarca­
administrativas de pesca e de aquicultura; ções de pesca em águas sob jurisdição nacional;
e) Proceder à inspecção das artes, apetrechos e instru­ n) Assegurar a direcção, organização, planificação e o
mentos de pesca e assegurar a sua conformidade controlo de todas as acções inerentes à gestão e a
com a legislação aplicável e fazer à fiscalização operacionalidade da frota de fiscalização;
do cumprimento das normas regulamentares do o) Orientar e controlar a actividade dos departamentos
exercício das actividades da pesca marítima, con­ locais na fiscalização, inspecção e monitorização
tinental e da aquicultura nos domínios em que as das actividades pesqueiras, aquícola, salineira e
mesmas não estejam expressamente atribuídas a conexas;
outras entidades; p) Proceder à fiscalização do cumprimento das normas
f) Proceder à inspecção dos navios de pesca à entrada regulamentares do exercício das actividades da
e saída das águas marítimas angolanas, em cada pesca marítima, continental e da aquicultura, nos
faina, relativamente aos certificados de pesca, arte domínios em que as mesmas não estejam expres­
de pesca autorizadas, condições de segurança, samente atribuídas a outras entidades;
higio-sanitários e demais documentação em con­ q) Assegurar a gestão dos sistemas informáticos de
formidade com a lei; fiscalização das actividades de pesca, bem como
g) Fiscalizar o preenchimento dos diários de pesca, a a sua manutenção e garantir o controlo monitori­
veracidade do seu conteúdo, bem como as decla­ zado do rumo e actividades das embarcações de
rações de descargas e encaminhar estes e quais­ pesca em águas sob jurisdição nacional;
quer outros documentos de registo da actividade r) Desempenhar as demais atribuições que lhe sejam
de pesca, de apresentação obrigatória nos termos acometidas por lei ou por determinação superior.
da lei, para os órgãos e serviços competentes do
CAPÍTULO II
Ministério das Pescas;
Organização em Especial
h) Averiguar e proceder à instrução de processos
relativos a violação das normas da actividade de SECÇÃO 1
Estrutura Orgânica
pesca e da aquicultura, remetendo os processos
ao Ministro das Pescas; ARTIGO 5.°
(Composição)
i) Assegurar a fiscalização das águas não sujeitas à
jurisdição nacional resultantes de compromissos O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da
Aquicultura compreende os seguintes órgãos e serviços:
assumidos com organismos internacionais de que
a) Órgãos de Gestão;
Angola seja parte;
j) Promover a vigilância e fiscalização do exercício b) Serviços Executivos;
c) Serviços de Apoio Agrupados.
de pesca e inspecção de navios de pesca, visando
assegurar o cumprimento das medidas de protec­ SECÇÃO li
Órgãos de Gestão
ção da vida e segurança dos tripulantes, defesa da
saúde dos consumidores, da economia nacional ARTIGO 6.°
(Composição)
e a protecção dos meios, equipamentos e portos
de pesca; O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da

k) Dar tratamento às informações recebidas, bem como Aquicultura integra os seguintes órgãos de gestão:
controlar e acompanhar os resultados das acções a) Conselho Directivo;
de inspecção e fiscalização das actividades da b) Director Geral;
DIÁRIO DA REPÚBLICA

2546
nomeados em comissão de serviço por Despacho do Ministro

c) Conselho Fiscal; das Pescas.


^Conselho Técnico Operativo. 3 Em caso de ausência ou impedimento do Director
Geral, este designa um dos Directores Gerais-Adjuntos para
ARTIGO 7.°
(Provimento) o exercício das suas funções.
4. Os mandatos do Director Geral e dos Directores Gerais-
Adjuntos tem a duração de três anos renováveis.
para um mandato de três anos renovavets, sem prejui ARTIGO 12.°
interrompido por conveniência de serviço publico. (Competência)

SUBSECÇÃO i 1. O Director Geral tem as seguintes competências:


Conselho Dircctivo
a) Dirigir os serviços internos;
ARTIGO 8.° b) Exercer os poderes gerais de gestão técnica, admi­
(Atribuições)
nistrativa e patrimonial;
O Conselho Directivo é o órgão colegial do Serviço c) Propor, ao Ministro das Pescas, a nomeação e exo­
Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura que neração dos responsáveis do Instituto;
delibera sobre os aspectos da sua gestão permanente, ao qual
d) Preparar os instrumentos de gestão previsional e
incumbe o seguinte: submeter à aprovação do Conselho Directivo;
a) Aprovar os instrumentos de gestão previsional e os
e) Remeter os instrumentos de gestão referidos na alínea
documentos de prestação de contas;
anterior, ao Ministro das Pescas e às instituições
b) Aprovar a organização técnica e administrativa, bem
de controlo interno e externo, nos termos da lei,
como os regulamentos internos;
após parecer do Conselho Fiscal;
c) Proceder ao acompanhamento sistemático da acti­
f) Proceder ao acompanhamento dos processos de
vidade do Instituto, tomando as providências que
infraeção de pesca, de aquicultura e do sal, a
as circunstâncias exigirem.
submeter ao foro judicial;
ARTIGO 9.°
g) Exarar ordens de serviço e instruções necessárias
(Composição)
ao bom funcionamento do Instituto;
I. O Conselho Directivo do Serviço Nacional de Fiscalização
Pesqueira e da Aquicultura tem a seguinte composição: h) Planificar, organizar, dirigir e controlar as activida­

a) Director Geral, que o preside; des do Instituto;

b) Directores Gerais-Adjuntos; i) Representar o Serviço Nacional de Fiscalização

c) Chefes de Departamento; Pesqueira e da Aquicultura;


d) Dois vogais, designados pelo Ministério das Pescas. j) Garantir o cumprimento das orientações definidas
2.0 Director Geral do Serviço Nacional de Fiscalização pelo Ministério das Pescas;
Pesqueira e da Aquicultura pode convidar outros funcionários k) Elaborar e apresentar periodicamente o relatório da
e entidades a participar das reuniões do Conselho Directivo, sua actividade;
sempre que achar conveniente em função das matérias a analisar’ l) Elaborar proposta e emitir pareceres sobre a nomeação,

ARTIGO 10.° promoção, exoneração, avaliação e classificação


(Funcionamento) do pessoal do Instituto;
1 • o Conselho Directivo reúne-se ordinariamente, uma vez Propor a nomeação dos chefes dos departamentos
por meS e a título extraordinário, sempre que for convocado
provinciais e das respectivas secções;
pelo seu presidente.
n) Desempenhar as demais funções que lhe sejam
2. As deliberações do Conselho Directivo são aprovadas
acometidas por lei ou por determinação superior.
deempár' ° de qualidade’ em caso
SUBSECÇÃO ni
Conselho Fiscal
SUBSECÇÃO B
Director Geral ARTIGO 13.°
I atureza, atribuições e composição)
ARTIGO 11.0
ao qual cah F’SCa^ 0 órSao de controlo e fiscalização
(Provimento)
1.0 Director Geral é o órgão singular de gestão do Serviço -fínanceiraXuim ° Pareceres de índoIe económico-
Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura nomeado
Serviço Nari . °nia ’ re,aciona<los com a actividade do
em comissão de serviço, por Despacho do Ministro das Pescas. n°meadamentea F,SCal,za<?ão Pesqueira e da Aquicultura,
2. Na execução das tarefas que lhe são atribuídas o Director
Geral é coadjuvado por dois Directores Gerais-Adjuntos,
sob na date ‘e^a^mente estabelecida, parecer
e as contas anuais, o relatório de actividades
a proP°sta de orçamento privativo do Instituto;
1 SÉRIE-N.0 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014 2547

b) Emitir parecer sobre o cumprimento das normas 5.0 Conselho Técnico Operativo reúne-se uma vez por mês
reguladoras da actividade do Instituto; e, extraordinariamente, sempre que se considere necessário.
c) Proceder à verificação regular dos fundos existentes SECÇÃO III

e fiscalizar a escrituração da contabilidade. Estrutura Interna

2. O Conselho Fiscal é composto por um presidente, ARTIGO 16.°


designado pelo Ministro das Finanças e dois vogais designados (Composição)
pelo Ministro das Pescas, devendo um deles ser especialista A estrutura interna do Serviço Nacional de Fiscalização
em contabilidade pública. Pesqueira e da Aquicultura compreende os seguintes serviços:
ARTIGO 14.° 1. Serviços Executivos:
(Funcionamento)
a) Departamento de Inspecção e Fiscalização;
1. O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente, de três b) Departamento de Instrução Processual;
em três meses, por convocatória feita nos termos do presente c) Departamento de Monitorização Contínua das acti­
Estatuto e demais legislação aplicável e extraordinariamente, vidades de Pesca;
sempre que for convocada pelo seu presidente. d) Departamento de Frota, Operações e Economato;
2. A convocatória é feita com pelo menos 10 (dez) dias de e) Departamento de Asseguramento Técnico e
antecedência, devendo conter a indicação precisa dos assuntos
Manutenção.
a tratar e ser acompanhada dos documentos sobre os quais o
2. Serviços de Apoio Agrupados:
conselho é chamado a pronunciar-se, sendo no final de cada
a) Departamento de Apoio ao Director Geral;
secção, lavrada a respectiva acta, subscrita nos termos do
b) Departamento de Administração e Serviços Gerais;
regulamento interno do Instituto.
c) Departamento de Recursos Humanos e de Tecnolo­
3. As reuniões extraordinárias do Conselho Fiscal devem
gias de Informação.
ser convocadas com antecedência mínima 3 (três) dias.
SUBSECÇÃO 1
4. As deliberações do Conselho Fiscal são tomadas por
Serviços Executivos
maioria simples dos votos presentes, tomando-se vinculativa
a todos os seus membros. ARTIGO 17.°
(Departamento de Inspecção e Fiscalização)
SUBSECÇÃO IV
Conselho Técnico Operativo 1.0 Departamento de Inspecção e Fiscalização é a unidade
do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura,
ARTIGO 15.°
encarregue de planificar, organizar, dirigir e controlar todas
(Natureza, atribuições e composição)
as acções relacionadas com a inspecção e fiscalização das
1. O Conselho Técnico Operativo é o órgão de assessoria
pescarias, da produção do sal, dos equipamentos, das artes
da Direcção Geral do SNFPA em matéria de programação e
de pesca e das infra-estruturas utilizadas na actividade de
acompanhamento das linhas gerais da sua actuação, no que
pesca e da aquicultura.
tange à promoção e apoio ao desenvolvimento de monitorização,
2. O Departamento de Inspecção e Fiscalização tem as
controlo e fiscalização das actividades de pesca e aquicultura
seguintes atribuições:
ao qual incumbe:
a) Assegurar o cumprimento da lei e dos regulamentos
a) Aprovar ,e emitir parecer às propostas de trabalho e
para a protecção dos recursos biológicos aquáticos;
aos documentos de natureza Técnico-Operativa;
b) Realizar operações de fiscalização das actividades
b) Coordenar e emitir pareceres sobre os programas
de pesca no mar, da aquicultura e do sal, incluindo
operativos elaborados pelo SNFPA;
as condições higio-sanitárias exigidas em regula­
c) Propor e emitir parecer sobre o aperfeiçoamento dos
mentos específicos para as respectivas instalações
métodos operacionais.
e equipamentos de processamento, transformação,
2.0 Conselho Técnico Operativo rege-se por regulamento
armazenamento, transportação e venda, bem como
próprio, aprovado pelo Conselho Directivo.
os meios utilizados na captura desses recursos;
3.0 Conselho Técnico Operativo integra, além do Director
c) Realizar operações de rotina ou direccionais, com
Geral que o preside, os seguintes:
brigadas de inspecção especializadas, integradas
a) Directores Gerais-Adjuntos;
circunstancialmente por agentes de fiscalização
b) Chefes dos Serviços Executivos.
4. Sempre que os assuntos em análise o exigirem, o Director de outras instituições do Estado com responsa­

Geral do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da bilidades afins;

Aquicultura pode convidar outros funcionários e técnicos do d) Planificar as operações e organizar os meios adequa­

Ministério da Pescas e demais organismos e áreas especializadas dos para a inspecção das embarcações de pesca, a

de interesse para o ramo das pescas a participar nas sessões vistoria das suas condições e padrões técnicos de

do Conselho Técnico Operativo. construção, bem como das artes de pesca;


DIÁRIO DA REPÚBLICA

2548
o) Exercer as demais funções que lhe sejam acometidas
por lei ou por determinação superior.
3.0 Departamento de Inspecção e Fiscalização é dirigido
por um responsável com a categoria de Chefe de Departamento.

ARTIGO 18.°
(Departamento de Instrução Processual)

1 O Departamento de Instrução Processual é a unidade do


2ES==
Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura
encarregue de orientar a elaboração dos instrumentos de noti­
ficação, instauração e instrução dos processos administrativos
estação de rádio operador, a legalizaçao iru„
de infracções de pesca, aquicultura e do sal autuadas pelos
tória e juridico-laboral das tripulações e outras
agentes de fiscalização.
exigências estabelecidas pelas entidades contpe-
2.0 Departamento de Instrução Processual tem as seguin­
tentes do Estado; .
tes atribuições:
g) mspeccionar as embarcações de pesca autorizadas a
a) Averiguar e proceder à instrução de processos de
pescar nas águas sob jurisdição nacional, espect-
contravenção administrativa por violação da Lei
ficamente as marcas de identificação dos navios,
dos Recursos Biológicos Aquáticos (LRBA), as
as artes de pesca licenciadas e as respectivas
Medidas de Gestão ou das normas acessórias que
marcações e sinalizações obrigatórias, a fitncio-
regulam as actividades de pesca, da aquicultura
nalidade dos instrumentos de apoio à navegação,
e do sal;
de localização e salvamento e de comunicações;
h) Inspeccionar os diários de pesca, os registos de cap­ b) Apreciar os autos de notícia ou de ocorrência levan­

tura, as declarações de embarque e desembarque tados pelos agentes de fiscalização no exercício

e outros documentos de exibição obrigatória; regular das suas atribuições e zelar peia sua sub­
i) Acompanhar e fiscalizar as operações autorizadas sequente tramitação até a fase de delimitação;
de transbordo, de desembarque nos portos e as c) Remeter ao Director Geral, para análise peio Con­
de exportação dos produtos da pesca; selho Técnico Operativo, as propostas de regu­
j) Impedir a descarga de produtos da pesca sob suspeita lamento sobre as matérias relativas à fiscalização
de serem impróprios para o consumo humano ou de das actividades de pesca, aquicultura e do sal,
produzirem agressão ambiental ou perigo sanitário; decorrentes da LRBA, do Regulamento Geral
k) Proceder à apreensão e dar o destino adequado aos da Pesca, do Regulamento da Fiscalização ou de
produtos da pesca, da aquicultura e do sal consi­ outros instrumentos de regulação complementares;
derados impróprios para o consumo humano ou d) Apreciar, emitir pareceres sobre os processos de
susceptível de produzir agressão ambiental ou infraeção de pesca, aquicultura e sal e remetê-los
perigo sanitário, nos termos da legislação aplicável; à decisão do Director Geral do Instituto;
l) Fiscalizar as actividades conexas de pesca e de
e) Acompanhar e emitir memorandos periódicos sobre
exploração do sal em terra, com meios humanos
a ev°Iução dos processos instaurados visando
e técnicos próprios, ou integrando nas brigadas
manter informados os interessados e actualizar o
especialistas da entidade sanitária pública, da
cadastro da base de dados central;
entidade de investigação científica do Ministério
J) Promover e conduzir a auditoria interna sobre os
das Pescas e do instituto vocacionado para apoiar
agentes de fiscalização ou outros funcionários
as indústrias de pesca;
do instituto referidos nos processos de autuação
m) Fiscalizar as actividades de aquicultura com meios
duvidosos, por imperfeição técnica, por excesso de
humanos e técnicos próprios ou integrando nas
zelo, por desleixo, por incorrecção de linguagem,
respecuvas brigadas especialistas da entidade
samtána pública, serviços do Ministério das ou quando se afigure necessário apurar a lisura de

escas, do instituto vocacionado à supervisão da uma autuação contestada pelo presumível infractor;

aqutculturae as indústrias de pesca; S rganizar os dados e as informações relevantes


n) Elaborar e processar o cadastro estatístico do depar- re as embarcações cadastradas, o perfil dos
^ento, mediante recolha dos dados de ocorrên- madores, as empresas detentoras de direitos de
.3 que seJam significativos para a actualização P sca, as indústrias transformadoras dos produtos
s Pesca e os estabelecimentos de aquicultura e do
dI!
con Para *ntr°duÇã° no arquivo do Departamento
ctado à base de dados central do Ministério
aas Pescas;
I SÉRIE-N.0 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014 2549

h) Prover as unidades de serviço do instituto e outras armador, da tendência dos movimentos que podem
entidades, mediante autorização competente, com configurar actos preparatórios de infraeção;
informação actualizada sobre as embarcações, os d) Autuar os actos comprovados de infraeção, anexando
armadores e empresas de pesca, de aquicultura e como elemento de prova o relatório electrónico do
do sal cadastradas; movimento da embarcação identificada e elaborar
i) Emitir regularmente, nos períodos determinados os autos de ocorrência e as respectivas notificações
pelo Director Geral, os relatórios dos principais e submetê-los à decisão superior;
consolidados estatísticos, nomeadamente multas é) Assegurar o funcionamento regular dos sistemas
aplicadas, processos instruídos, coimas resolvidas informáticos de fiscalização instalados nos dis­
e auditorias; tintos órgãos do Instituto;
j) Elaborar estudos e ensaios organizacionais para a
j) Gerir os níveis de acesso ao sistema de monitorização
modernização das estruturas do instituto, tendo
e à base central de dados mediante atribuição de
em vista a optimização da coerência dos fluxos
«palavra-chave» aos utilizadores credenciados pela
de coordenação processual e operacional;
autoridade competente do Ministério das Pescas;
k) Elaborar estudos sobre as principais rotinas adminis­
g) Assegurar o funcionamento controlado das inter­
trativas e processuais e recomendar as alterações
faces autorizadas peia autoridade competente do
orgânicas e de procedimento que melhor articulem
Ministério das Pescas com outras entidades de
os fluxos de subordinação interna e a eficiência
fiscalização e administração territorial do Estado;
processual e das missões operacionais;
h) Controlar os fluxos de dados e o funcionamento das
l) Executar as tarefas superiormente determinadas
interfaces autorizadas pela autoridade competente
inerentes à promoção de seminários, simpósios,
do Ministério das Pescas com outras entidades de
cursos especiais e a selecção de candidatos do
fiscalização e administração territorial do Estado;
instituto para os respectivos projectos de formação;
i) Recolher, fazer a triagem e processar os dados dos
m) Exercer as demais funções que lhe sejam acometidas
relatórios de monitorização, harmonizando-os com
por lei ou por determinação superior.
os do Departamento de Inspecção e Fiscalização,
3.0 Departamento de Instrução Processual é dirigido por
para apuramento do potencial de infraeção das
um responsável com a categoria de Chefe de Departamento.
embarcações de pesca;
ARTIGO 19.°
(Departamento dc Monitorização j) Assegurar a instalação e a funcionalidade dos equi­
Contínua das Actividades de Pesca) pamentos de comunicações via rádio (HF - VHF
1. O Departamento de Monitorização Contínua das - UHF) e via satélite necessários ao controlo das
Actividades de Pesca é o serviço encarregue de planificar, embarcações de fiscalização do SNFPA e verificar
organizar, dirigir e controlar todas as acções relacionadas o estado operacional desses meios nas embarcações
com a monitorização contínua das embarcações de pesca licenciadas na actividade de pesca;
com pavilhão angolano, que opera nas águas sob jurisdição
k) Assegurar a fluência ininterrupta das comunicações
angolana, internacionais ou de terceiros países sob bandeira
entre o SNFPA e os departamentos provinciais;
angolana, através do processamento especializado dos dados
l) Assegurar o registo permanente das comunicações
transmitidos pelo respectivo equipamento de transmissão via
entre o SNFPA e as embarcações, armadores ou
satélite (VMS).
empresas de pesca autorizadas para a confirma­
2. O Departamento de Monitorização Contínua das
ção das coordenadas posicionais, na frequência
Actividades de Pesca tem as seguintes atribuições:
determinada;
a) Assegurar a instalação do equipamento electrónico
de monitorização contínua via satélite (VMS) nas m) Analisar as informações decorrentes do proces­

embarcações de pesca industrial ou de outro tipo samento de dados da componente operativa da

específico, quando solicitado pelo Departamento monitorização e exercer o acompanhamento

de Inspecção e Controlo do Instituto; selectivo das embarcações cadastradas afim de

b) Acompanhar o movimento das embarcações monitori­ determinar os níveis de probabilidade de ocor­

zadas, o funcionamento do equipamento e detectar rência de infraeções de pesca;

as infraeções resultantes da actividade de pesca n) Aplicar as normas e técnicas de análise de informação

em zonas não autorizadas ou em áreas proibidas; operativa para garantir o sucesso e eficiência das

c) Exercer o controlo preventivo das actividades das operações de perseguição ou abordagem direc-
embarcações controladas pelo sistema VMS, cionada dos navios em infraeção pelas brigadas
informando o capitão, via rádio ou através do de fiscalização do Instituto;
diário da república

2550
n Inventariar e fiscalizar no mar as embarcações
0) Gerirabase central de dados, por mandato expresso, nacionais ou estrangeiras de pesca artesanal,
^ fiscalizar os acessos e a disciplina dos utilizadores semi-industrial, industrial, científica, desportiva,
e garantir o funcionamento adequado dos subsis- recreativa, de subsistência e submarina;

temas agregados; j) Estabelecer contacto via rádio com os capitães das


p) Manter a comunicação permanente com as mpuiaçoes
embarcações de pesca licenciadas,
dos navios de fiscalização em actividade no mar,
k) Instituir periodicidades de comunicação via rádio,
q) Exercer as demais funções que lhe sejam acometidas
com as embarcações de pesca através dos capitães
por lei ou por determinação superior.
e observadores de pesca;
3.0 Departamento de Monitorização Contínua das activi-
l) Manter escuta obrigatória e permanente das comu­
dades de Pesca é dirigido por um responsável com a categoria
nicações em banda marítima;
de Chefe de Departamento.
m) Sujeitar a exames médicos periódicos as tripula­
ARTIGO 20.°
(Departamento de Frota, Operações c Economato) ções adstritas ao Instituto e manter actualizado o
I. O Departamento de Frota, Operações e Economato é o controlo do efectivo embarcado;
serviço encarregue de planificar, organizar, dirigir e controlar n) Manter actualizado o inventário das embarcações
todas as acções inerentes à gestão e operacionalidade da frota. e o controlo dos tripulantes envolvidos na pesca
2.0 Departamento de frota, Operações e Economato tem em águas nacionais;
as seguintes atribuições: o) Colaborar com todos órgãos do governo na apli­
a) Planificar, organizar e acompanhar as operações cação da lei e dos regulamentos, no âmbito da
especiais de fiscalização no mar e contribuir para
execução de políticas de controlo das actividades
o asseguramento da boa gestão e manutenção dos
desenvolvidas na ZEE;
barcos no mar e em terra;
p) Patrulhar as áreas de operações das embarcações
b) Fiscalizar o cumprimento das medidas de gestão e
de pesca nacionais e estrangeiras em toda a ZEE;
de protecção ambiental do plano de ordenamento
q) Detectar, identificar, remover ou alijar no mar artes
da pesca, de protecção da vida e segurança dos
de pesca que não estejam devidamente sinalizadas
tripulantes no mar;
c) Acompanhar a movimentação, nas águas marítimas ou se encontrem abandonadas;
e continentais, das embarcações de pesca autoriza­ r) Controlar o cumprimento do regulamento internacio­
das, registando a entrada e saída da zona de faina nal para evitar o abalroamento no mar (R1EAM);
e das águas jurisdicionais angolanas; s) Submeter à aprovação do Director Geral do Instituto
d) Planificar, organizar e executar missões operativas as propostas de planos de manutenção e reparação
de fiscalização das actividades de pesca na zona das embarcações do Instituto;
económica exclusiva (ZEE), incluindo as águas t) Proceder à recolha e o processamento de informação
continentais; de utilidade para o desempenho das operações;
e) Manter a comunicação permanente com as tripulações u) Gerir a mobilidade do pessoal navegante, relativa­
dos navios de fiscalização em actividade no mar
mente ao embarque, desembarque, férias, doenças
e organizar o seu desembarque de acordo com os
e outros factores que interferem nas actividades
procedimentos operacionais estandardizados e as
operativas;
normas intemas de disciplina operativa;
v? Organizar o cadastro das embarcações licenciadas;
í) Assegurar, em coordenação com os serviços competen­
wj Assegurar a verificação de licenças, registos e cer­
tes de gestão de recursos humanos, a competência
tificados concedidos pela autoridade marítima
técnica das tripulações e o desenvolvimento de
de Angola, nomeadamente o certificado de nave-
projectos de formação, reciclagem, actualizaçâo e
gabilidade, a licença de navegação, o registo na
S) OrganiZnl fimeiOS hUman°S da fro‘a;
® ™ k 6 8erÍr °S sistemas de logística capitania do porto de base, o licenciamento da
para abastecimento e operacionalidade dos meios estação de rádio operador, a legalização migra-
tóna e jurídico-laboral das tripulações e outras
h) Assegurar C°nSUmíveis e combustíveis;
exigências estabelecidas pelas entidades compe­
tentes do Estado;
Inspeccionar as embarcações de pesca autoriza-

as a pescar nas águas sob jurisdição nacional,


especificamente as marcas de identificação das
arcações, as artes de pesca licenciadas e as
pectivas marcações de sinalizações obrigatórias,
I SÉRIE-N.° 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014 2551

a funcionalidade de instrumento de apoio de i) Normalizar a estrutura de procedimentos, indicando


navegação, de localização e salvamento e de objectivos, esfera de acção, excepções, documen­
comunicações; tos de referência, definições, responsabilidades,
y) Participar no recrutamento do pessoal técnico formado procedimentos, avaliação e controlo;
na área de navegação e marinhagem. j) Efectuar a reposição dos equipamentos em serviço
z) Exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas em teste de acordo com os manuais e boa prática
por lei ou por determinação superior; e aplicar práticas seguras no ambiente e oficinas;
3. O Departamento de Frota, Operações e Economato k) Participar na identificação das necessidades no mer­
é dirigido por um responsável com a categoria de Chefe cado nacional e internacional, de peças sobres­
de Departamento. salentes e consumíveis (ATM) necessários à
ARTIGO 21.° manutenção e reparação dos barcos do SNFPA;
(Departamento dc Asseguramento Técnico c Manutenção) l) Assegurar a aquisição atempada do ATM para manu­
1.0 Departamento de Asseguramento Técnico, Manutenção tenção da frota;
e Economato é o serviço do SNFPA encarregue de planificar, m) Assegurar a superação e qualificação técnica profis­
organizar, dirigir e controlar todas as acções inerentes à gestão, sional dos trabalhadores colocados na área técnica
manutenção e economato. e manutenção;
2.0 Departamento Técnico e Manutenção tem as seguin­ n) Estabelecer contactos com as empresas de manuten­
tes atribuições: ção e reparação naval que prestem serviços aos
a) Submeter à aprovação do Director Geral do Instituto barcos do SNFPA;
as propostas de planos de manutenção e reparação o) Fiscalizar os trabalhos de manutenção e reparação,
das embarcações do instituto; quando contratados a terceiras entidades singu­
b) Organizar, planificar e gerir os sistemas de logística lares ou colectivas;
(ATM) para manutenção e reparação da frota; p) Exercer as demais funções que lhe sejam acometidas
c) Organizar procedimentos das actividades em terra por lei ou por determinação superior.
e a bordo das embarcações do SNFPA, de acordo 3.0 Departamento de Asseguramento Técnico e Manutenção
com os requisitos legais e funcionais; e Economato é dirigido por um responsável com a categoria
d) Manter actualizada toda informação técnica respeitante de Chefe de Departamento.
aos equipamentos a bordo dos barcos do SNFPA; SUBSECÇÃO 11
e) Efectuar e manter actualizado o cadastro dos equi­ Serviços dc Apoio Agrupados

pamentos e sistemas a bordo da frota do SNFPA; ARTIGO 22.°


fi Zelar pelo cumprimento dos procedimentos de segu­ (Departamento de Apoio ao Director Geral)
rança, de manutenção e de operação, dos equi­ 1.0 Departamento de Apoio ao Director Geral é o serviço
pamentos, quanto ao modo em que as operações ao qual incumbe, entre outras, as funções de secretariado de
devem ser executadas e efectuar a supervisão direcção, assessoria jurídica, intercâmbio, documentação,
e verificação, de acordo com os regulamentos informação, comunicação, marketing e assessoria de imprensa.
internacionais aplicáveis, bem como publicações 2. O Departamento de Apoio ao Director Geral tem as
técnicas; seguintes atribuições:
g) Estabelecer normas e procedimentos a bordo, con­ a) Garantir a recepção, registo, classificação, distri­
ceber modelos de relatórios técnicos e específicos buição e expedição de toda a correspondência
a cada área: sala de máquinas, navegação, convés do gabinete do Director Geral, documentação,
e outras, que devem ser preenchidos pelo respon­ revistas e publicações;
sável de máquinas de cada barco de fiscalização b) Preparar as sessões do Conselho Directivo e do

durante o embarque; Conselho Técnico Operativo, bem como garantir


h) Definir requisitos funcionais que se podem resumir a distribuição da respectiva documentação;
em política de segurança e protecção ambiental, c) Assegurar a organização, manutenção e permanente
operação segura dos navios em conformidade com actualização do arquivo do gabinete do Director
a legislação nacional e internacional, níveis de Geral;
poderes e linhas de comunicação entre o pessoal d) Elaborar a circulação interna de directivas de fun­
de bordo, de terra e os elementos de cada grupo, cionamento específicas do Serviço Nacional de
procedimentos para relatar acidentes e falhas, para Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura ou de
enfrentar e ter capacidade de resposta a situações carácter genérico e de informação e legislação
de emergência, para auditorias internas e de gestão; que se reconheça conveniente;
DIÁRIO DA REPÚBLICA

2552
a) Elaborar o projecto anual de orçamento de acordo
e) Apoiar, em coordenação com a área competente com o plano de actividades do instituto e assegurar
do Departamento de Administração e Serviços
a sua execução;
Gerais, a rede de comunicação telefónica interna
b) Efectuar o pagamento dos salários dos trabalhadores
e externa dos serviços;
j) Analisar e emitir pareceres técnicos sobre questões do Instituto;
de carácter jurídico e legislativo, no âmbito das c) Elaborar o relatório e contas de gerência do instituto e
submetê-lo à apreciação das entidades competentes;
actividades do Instituto;
g) Anotar e divulgar a legislação em vigor, relacionada d) Assegurar a aquisição, manutenção dos bens e equi­
com a actividade do Serviço Nacional de Fiscali­ pamentos necessários ao funcionamento corrente
zação Pesqueira e da Aquicultura e velar pela sua do Instituto e gerir o seu património;
conecta aplicação; e) Proceder à cobrança de receitas do Instituto, elaborar
h) Apoiarjuridicamente a execução de medidas condu­
os meios de pagamento, proceder à sua liquidação,
centes à organização e funcionamento dos órgãos
controlar o respectivo movimento e os saldos das
internos do SNFPA;
diversas contas e rubricas;
i) Investigar e proceder ao estudo de direito comparado
com vista a participar na elaboração ou aperfei­ j) Estudar as oportunidades de financiamento para as

çoamento da legislação do sector; necessidades de investimentos do Instituto;


j) Participar no estudo, elaboração e negociação de g) Assegurar a execução das actividades de relações
projectos de contratos, protocolos, acordos, con­ públicas e protocolo;
vénios e outra documentação de natureza jurídica; h) Assegurar o expediente dos funcionários quando
k) Estudar e elaborar projectos de diplomas legais rela­ se desloquem em serviço dentro e fora do País;
cionados com as actividades do SNFPA;
i) Assegurar o apoio logístico a todas as reuniões dos
l) Analisar e emitir pareceres ou apresentar propostas
órgãos de gestão, reuniões técnicas, cursos, semi­
sobre a estratégia de negociação ou cooperação
nários e outros eventos promovidos pelo instituto;
internacional no domínio da inspecção e fisca­
lização das actividades de pesca e aquicultura; j) Exercer as demais funções que lhe sejam acometidas
m) Organizar e controlar o funcionamento adequado por lei ou por determinação superior.
dos serviços bibliográficos e de informação no 3. 0 Departamento de Administração e Serviços Gerais
domínio da tecnologia, infra-estruturas e gestão é dirigido por um responsável com a categoria de Chefe
integral das actividades de pesca e aquicultura; de Departamento.
n) Organizar o protocolo e a expedição de documentos;
o) Executar os procedimentos de controlo do patrimó­ ARTIGO 24.°
(Departamento dc Recursos Humanos c Tecnologias dc Informação)
nio e de fornecimento do material de consumo
1- O Departamento de Recursos Humanos e Tecnologias
corrente necessário ao bom funcionamento da
Direcção do Instituto; de Informação é o Órgão do Serviço Nacional de Fiscalização
p) Organizar e executar os procedimentos de controlo Pesqueira e da Aquicultura que assegura a execução das funções
do património e de fornecimento do material do inerentes à gestão do pessoal e modernização dos serviços.
consumo corrente necessário ao bom funciona­ 2.0 Departamento de Recursos Humanos e Tecnologias
mento da Direcção do instituto;
de Informação tem as seguintes atribuições:
q) Organizar o arquivo documental, bibliográfico e
informático da tramitação administrativa corrente; Aplicar os princípios que conformam a gestão de
r) Exercer as demais funções que lhe sejam acometidas recursos humanos na administração pública e
por lei ou por determinação superior. assegurar a sua gestão integrada, promovendo e
3.0 Departamento de Apoio ao Director Geral é dirigido
coordenando as acções inerentes à sua superação
por um responsável com a categoria de Chefe de Departamento.
e formação tecno-profissional;
ARTIGO 23.° ) Organizar e executar as actividades do instituto nos
(Departamento de Administração e Serviços Gerais)

1.0 Departamento de Administração e Serviços Gerais é domínios da segurança social, protecção, saúde e
o Órgão do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da higiene no trabalho;
Aquicultura que assegura a execução das funções inerentes à g nizar e manter actualizado os processos indi-
gestão orçamental, finanças, património, transporte, relações duais do pessoal afecto ao Instituto;
públicas e protocolo.
gurar o controlo da pontualidade e assiduidade
2. Ao Departamento de Administração e Serviços Gerais
compete em especial: } ri u afe*o às distintas áreas do Instituto;
3 °rar as folhas de efectividade do pessoal e efec-

processamento dos respectivos salários;


I SÉRIE-N.0 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014 2553

f) Proceder à supervisão dos departamentos provinciais ARTIGO 28.°


(Aquisição c venda de bens c serviços)
de informação, monitorização, inspecção e fisca­
lização das pescas e da aquicultura; 1. Para realização das suas funções, o Serviço Nacional

g) Consolidar periodicamente as informações estatís­ de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura faz aquisição de


ticas das áreas de actuação do Instituto; bens e serviços mediante concurso público, nos termos da
h) Apoiar os serviços do instituto na aplicação do regime legislação em vigor.
jurídico da função pública; 2. No âmbito das suas atribuições, pode o Serviço Nacional
i) Gerir a base central de dados, por mandato expresso, de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura vender serviços
fiscalizar os acessos e disciplina dos utilizadores ou realizar actos mercantis à pessoas singulares ou colectivas
e garantir o funcionamento adequado dos subsis­ públicas, privadas ou cooperativas e dispor de conta bancária
temas agregados; própria, em conformidade com as normas legais em vigor.
j) Exercer as demais funções que lhe sejam acometidas 3. A alienação de património imobiliário e/ou mobiliário
por lei ou por determinação superior. carece de autorização do Ministério das Finanças.
3. O Departamento de Recursos Humanos e Tecnologias ARTIGO 29.°
de Informação é dirigido por um responsável com a categoria (Instrumento de gestão)

de Chefe de Departamento. 1. A gestão do SNFPA é orientada pelos seguintes instrumentos:

CAPÍTULO III a) Plano de actividade anual e plurianual;


Órgãos Locais b) Orçamento próprio anual;
c) Relatório de actividade;
ARTIGO 25.°
(Representações provinciais) d) Balanço e demonstração da origem e aplicação de

A nível local, sempre que as necessidades funcionais o fundos.

justifiquem, são criadas, por acto dos Ministros das Pescas e 2. Os instrumentos de gestão previsional a que se referem

da Administração do Território, serviços locais, sob forma de as alíneas a) e b) do número anterior devem, após apreciação e
Departamentos Provinciais ao abrigo do disposto na alínea e) discussão pelo Conselho Directivo, ser submetido ao Ministério
do artigo 5.° do Decreto Legislativo Presidencial n.° 2/13, de 25 das Pescas para aprovação.
de Junho, cujas atribuições e estrutura orgânica e competências ARTIGO 30.°
são estabelecidas em regulamento próprio. (Gestão financeira)

ARTIGO 26.° 1. No domínio da gestão financeira, o Serviço Nacional


(Provimento dos representantes provinciais)
de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura fica sujeito às
1. Os chefes dos serviços locais são providos em comis­ seguintes regras:
são de serviço por Despacho do Ministro das Pescas, sob a) Elaborar o orçamento que projectem todas as receitas
proposta do Director Geral com a categoria de Chefe de e despesas da instituição;
Departamento Provincial. b) Sujeitar as transferências de receitas à programação
2. O mandato dos responsáveis provinciais referidos nos financeira do tesouro nacional e do orçamento
números anteriores tem a duração de três anos renováveis. do Estado;

CAPÍTULO IV c) Solicitar, trimestralmente, ao serviço competente

Princípios de Gestão do Ministério das Finanças, as dotações inscritas


no orçamento;
SECÇÃO I
Verbas, Gestão Financeira, Aquisição e Venda d) Repor na conta única do tesouro os saldos financei­
de Bens e Instrumentos de Gestão ros transferidos do Orçamento Geral do Estado

ARTIGO 27.° e não aplicados;


(Verbas c gestão financeira) e) Fazer auditoria financeira interna e externa, traduzida
1. O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da na análise das contas, da legalidade e regularidade
Aquicultura é inscrito no Orçamento Geral do Estado como financeira das despesas efectuadas, bem como
unidade orçamentada, no âmbito dos institutos públicos e bene­ analisar a sua eficiência e eficácia;
ficia de verbas adequadas à prossecução das suas atribuições; j) Acompanhar a execução financeira e orçamental por
2. A gestão financeira e contabilística da dotação orça­ um serviço de fiscalização interna, tecnicamente
mental referida no número anterior fica sujeita às regras de independente dos órgãos próprios de direcção.
execução do Orçamento Geral do Estado e ao Plano Geral de 2. A gestão financeira do Instituto não integra o poder de

Contabilidade Pública. contrair empréstimos e crédito.


DIÁRIO DA REPÚBLICA

2554
regime especial, para os funcionários enquadrados na carreira

—sS.-
de Inspecção e Fiscalização.
ARTIGO 37.°
(Formação)
ARTIGO 31.°
(Prestação de contas) O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura
Anualmente, com a referência a 31 de Dezembro de cada assegura o aperfeiçoamento permanente dos trabalhadores,
ano, são submetidos aos órgãos competentes do Ministério
promovendo cursos de formação e actualização profissional.
das Finanças, com conhecimento do Ministério das Pescas,
ARTIGO 38.°
os seguintes documentos de prestação de contas.
(Regulamento interno)
a) Relatório anual de actividades;
O Ministro das Pescas, ouvido o Conselho Directivo
b) Conta anual de gerência, instruída com o parecer
do Instituto, deve aprovar, no prazo de 90 dias, contados
do Conselho Fiscal;
c) Balancetes mensais e trimestrais. da data de publicação do presente Diploma, o regulamento

ARTIGO 32.° interno do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da


(Sujeição ao Tribunal de Contas)
Aquicultura.
O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da ARTIGO 39.°
Aquicultura está sujeito à fiscalização do Tribunal de Contas. (Cooperação)

ARTIGO 33.° O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da


(Responsabilidade por actos financeiros) Aquicultura exerce a sua actividade através dos seus órgãos e/
A prática de actos financeiros em violação do disposto ou serviços, podendo recorrer, quando necessário, a quaisquer
no Decreto Legislativo Presidencial n.° 2/13, de 25 de Junho, outras instituições públicas, privadas ou cooperativas nacionais
nas leis gerais sobre a matéria faz incorrer os seus autores em ou estrangeiras, mediante um convénio de cooperação ou
responsabilidade disciplinar, civil, financeira ou criminal.
contractos especiais.
CAPÍTULO V ARTIGO 40.°
Regime Jurídico, Quadro de Pessoal (Património)
e Suplemento Remuneratório
Constitui património do Serviço Nacional de Fiscalização
ARTIGO 34.°
Pesqueira e da Aquicultura os bens, direitos e obrigações que
(Regime jurídico c quadro de pessoal)

1.0 pessoal do Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira adquira ou contraia no exercício das suas actividades e os que
e da Aquicultura está sujeito ao regime jurídico da função lhe vierem a ser disponibilizados pelo Ministério das Pescas
publica e da legislação do trabalho, em função do quadro a
ou por outros órgãos do Estado, bem como as Estruturas de
que pertence.
2. O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura dos Centros Regionais.
Aquicultura tem um quadro de pessoal próprio, reportando ARTIGO 41.°
da Zã hl*0 naS CarreÍraS d°S regÍmes geral e especial (Organigrama)
da função publica, que constituem anexo I e II ao presente O Organigrama do Serviço Nacional de Fiscalização
Diploma, do qual sao partes integrantes.
Pesqueira e da Aquicultura é o que figura no anexo III ao
ARTIGO 35.°
presente Diploma, do qual é parte integrante.
(Suplemento remuneratório)

ARTIGO 42.°
(Arquivo)
pessoal, desde que disponha de rXt “P ementar Para o seu
s elementos de contabilidade e o expediente útil geral
e condições sejam aprovados ' aS propr,as’ cuj°s termos
Ministros das Pescas, Finanças e da Ad^0 Executivodos onservados em arquivo durante vinte anos, podendo os
Trabalho e Segurança Social AdminiSlra?ão Pública, es elementos ser inutilizados mediante autorização do
Ministério das Pescas.
CAPÍTULO VI
Aposições Finais e Transitórias ARTIGO 43.°
(Direito subsidiário)

ARTIGO 36.° das as matérias não previstas expressamente no


(Subsídios)
P esente Estatuto e nos regulamentos do Serviço Nacional

scalização Pesqueira e da Aquicultura, são aplicadas

Posições legais em vigor e as instruções do Ministério


das Pescas.
I SERIE -N.° 103 - DE 2 DE JUNHO DE 2014 2555

ANEXO I
a que se refere o artigo 34.°
Indicação Obrigatória da Especialização N.°dc
Grupo dc Pessoal Carreira Catcgoria/Cargo
Profissional a Admitir Lugares
Director Geral
Dirccção 3
Director Geral-Adjunto

Chefe de Departamento
Direcção e Chefia 8
Chefe dc Secção

Administração Pública
Assessor Principal Direito
Primeiro Assessor Economia e Finanças
Assessor Informática
Técnico Superior Técnica Superior 7
Técnico Superior Principal Relações Internacionais
Técnico Superior de 1Classe Psicologia
Técnico Superior dc 2.“ Classe Sociologia
Gestão de Recursos Humanos

Administração Pública
Direito
Especialista principal
Economia e Finanças
Especialista de L3 Classe
Informática
Especialista de 2." Classe
Técnico Técnica Relações Internacionais 4
Técnico de 1Classe
Psicologia
Técnico de 2.a Classe
Sociologia
Técnico de 3.3 Classe
Gestão de Recursos
Humanos

Administração Pública
Direito
Técnico Médio Princip. de 1.® Classe
Economia e Finanças
Técnico Médio Princip. de 2.“ Classe
Informática
Técnico Médio Técnica Média Técnico Médio de 1." Classe 6
Relações Internacionais
Técnico Médio de 2.a Classe
Psicologia
Técnico Médio de 3.3 Classe
Sociologia
Gestão de Recursos Humanos

Oficial Administrativo Principal


Primeiro Oficial Administrativo
Segundo Oficial Administrativo 6
Administrativa
Terceiro Oficial Administrativo
Aspirante

Escri turário-Dacti lógra fo 0

Tesoureiro Principal
Tesoureiro Tesoureiro de 1Classe 0
Tesoureiro de 2." Classe
Adminisrativo
Motorista de Pesados Principal
Motorista dc Pesados Motorista de P. de l.3 Classe 3
Motorista de P. de 2.’ Classe

Motorista dc Ligeiros Principal


Motorista de Ligeiros Motorista de Ligeiros de 1Classe 3
Motorista de Ligeiros de 2." Classe

Telefonista Principal
Telefonista Telefonista de La Classe 0
Telefonista dc 2,a Classe

Auxiliar Administrativa Principal


Auxiliar Administrativa Auxiliar Administrativa de 1? Classe 2

Auxiliar Administrativa de 2.’ Classe

Auxiliar de Limpeza Principal


Auxiliar de Limpeza de 1.“ Classe ->
Auxiliar de Limpeza
Auxiliar de Limpeza de 3.a Classe
Auxiliar
Encarregado
Operário Qualificado de l.a Classe 0
Operário Qualificado de 2." Classe
Operário
Encarregado
Operário Não Qualificado de l.a Classe
Operário Não Qualificado de 2.* Classe 1

«7 |
Total
DIÁRIO DA REPÚBLICA

2556
QUADRO II
a que se refere o artigo 34.°
—I |ndicação Obrigatória da Especialização Profissional a N."de
Catcgoria/Cargo Admitir Lugares
Grupo dc Pessoal Carreira

Inspector Geral
Dirccção Inspector Geral-Adjunto

Gestão dc Frota

Gestão de Stock

Gestão de Logística Estatística/Economia Informática


Inspector Principal Assessor

Inspector Primeiro Assessor Navegação Náutica

Inspector Assessor Mecânica Naval Electricidade Naval


Técnico Superior Inspector Superior
Inspector Superior Principal Electromecânica

Inspector Superior de 1 .* Classe Economia e Finanças

Inspector Superior de 2* Classe Direito Marítimo

Tecnologia de Pescado Biologia Marinha Oceanografia

Administração Pública

Gestão de Frota

Gestão de Stock

Gestão dc Logística Estatística/Economia Informática

Navegação Náutica
Inspector Técnico de 1 .* Classe
Mecânica Naval Electricidade Naval
Inspector Técnico de 2? Classe
Electromecânica
Inspector Técnico de 3.’ Classe
Economia e Finanças

Direito Marítimo

Tecnologia de Pescado Biologia Marinha Oceanografia

Administração Pública

Gestão de Frota

Gestão de Stock
Sub-lnspector Principal de 1Classe
Gestão de Logística Estatística/Economia Informática
Sub-lnspector Principal de 2.* Classe
Navegação Náutica
Técnico Médio Sub-lnspector
Sub-lnspector Principal de 3.‘ Classe
Mecânica Naval Electricidade Naval
Sub-lnspector de 1Classe
Electromecânica
Sub-lnspector de 2.’ Classe
Economia e Finanças
Sub-lnspector de 3.* Classe
Direito Marítimo

Tecnologia de Pescado Biologia Marinha Oceanografia

Administração Pública
O rg a m ig ra m a a q u e se re fe re o a rtig o 41.'
D ire c to r G e ra l
I SERIE-N.° 103-DE 2 DE JUNHO DE 2014

O P resid en te d a R ep ú b lica, J osé E duardo dos S antos .


2557
DIÁRIO DA REPÚBLICA

c) Coordenar a elaboração e implementação do Plano


Estratégico dos Sistemas de Informação do .

Ministério;
d) Assegurar, coordenar e executar as actividades liga­
Decreto Executivo n.° 156/14
dc2dc Junho das à informática do Ministério,
e) Analisar as propostas de enriquecimento ou alarga­
.. ,44/13 de 30 de Setembro, que estabeleceu a organzaçao
mento da rede do sistema de informática e emitir
e funcionamento dos órgãos do Ministério da Hotelana e
Turismo, adequando-o à nova realidade jundica e aos desafios parecer sobre a sua adequação aos objectivos
pretendidos e as oportunidades das mudanças
do sector;
Havendo necessidade de se regulamentar a estrutura e sugeridas;
funcionamento do Gabinete de Tecnologias de Informação,
fl Apoiar os utilizadores na identificação de problemas
dotando-a de um instrumento legal que permita uma maior
eficiência e organização dos serviços a que se refere o e propor soluções na utilização dos recursos de
artigo 22.° do Estatuto Orgânico do Ministério da Hotelaria informática;
e Turismo; g) Participar na elaboração de projectos, manter e
Nos termos das disposições combinadas do artigo 137.°
divulgar catálogos com os recursos de software
da Constituição da República de Angola, e da alínea i)
don.° 1 do artigo 5.° do Decreto Presidencial n.° 144/13, específicos e sua respectiva manutenção;
de 30 de Setembro, determino: h) Definir a organização adequada e estabelecer as
Artigo l.°— É aprovado o Regulamento Interno do medidas de controlo necessárias à manutenção
Gabinete de Tecnologias de Informação, anexo ao presente
e uso dos recursos de informática do Ministério;
Decreto Executivo e que dele é parte integrante.
Artigo 2.° — É revogada a legislação que contrarie o i) Participar nas propostas e projectos de moderniza­
disposto neste Decreto Executivo. ção tecnológica, emitindo parecer com base nas
Artigo 3.°—As dúvidas e omissões resultantes da inter­
pretensões do Ministério;
pretação e aplicação do presente Diploma são resolvidas por
j) Intervir na aquisição de equipamentos informáticos
Despacho do Ministro da Hotelaria e Turismo.
Artigo 4.°—O presente Decreto Executivo entra em vigor e na contratação de serviços de manutenção e
na data da sua publicação. assistência técnica dos mesmos;
Publique-se. k) Proceder ao levantamento, estudo e análise do sistema
Luanda, aos 13 de Fevereiro de 2014. de informação actualmente existente no Ministério
O Ministro, Pedro Mutindi. e propor medidas para a sua melhoria;
l) Elaborar um plano global de informatização do sec­

regulamento interno tor do turismo;


do GABINETE DE TECNOLOGIA m) Definir padrões e melhores práticas de informação
DE INFORMAÇÃO
tendo em vista o desenvolvimento das novas tec­
nologias de informação;
CAPÍTULO I
n) Coordenar e assegurar a informação a ser inserida no
Disposições Gerais
Portal do Governo, mantendo-a sempre actualizada;
ARTIGO l.°
(Definições)
o) Estudar, para a sua optimização, os diferentes sis­

temas de tecnologias de informação existentes;


p) Estabelecer o plano global para a automatização dos
manutenção do, áMemas vmlen*° das Enologias e
diferentes sistemas de tecnologias de informação,
indicando as prioridades, estratégias e a calenda-
ARTIGO 2.°
nzação desse mesmo plano;
(Atribuições)
Q) Definir estratégias de segurança de informação e/
d0“ÉSdáHon ”° artÍg° 22°
°U med,das de salvaguarda dos dados existentes
■neumbe ao Gabinete de Tecnologia de Inf "
nos equipamentos;
^--^SXçãodo er urna ^ase de dados integrada e abrangente
sobre o sector turístico;

P r a actualização de pacotes informáticos, tendo

onta a evolução das tecnologias de informação


aPliçada ao turismo;
I SÉRIE - N.° 103 - DE 2 DE JUNHO DE 2014
2559

t) Promover a boa utilização dos Sistemas de Informa­ 2. O Conselho de Direcção é presidido pelo Director do
ção instalados, a sua rentabilização e actualização, Gabinete de Tecnologia de Informação, e dele fazem parte
e velar pelo bom funcionamento das instalações; técnicos superiores, podendo participar nas respectivas sessões
u) Garantir o funcionamento da comunicação de dados; e outros técnicos convocados ou convidados pelo Director.
v) Desempenhar as demais funções que lhe sejam aco­ 3.0 Conselho de Direcção reúne-se ordinariamente de três
metidas por lei ou determinação superior. em três meses e, extraordinariamente, quando for necessário,

CAPÍTULO II mediante convocatória do Director do Gabinete e com ordem


Organização de trabalho estabelecida por este.

ARTIGO 3.° CAPÍTULO III


(Estrutura orgânica)
Do Pessoal e Organigrama
1. O Gabinete de Tecnologia de Informação tem a
ARTIGO 6.°
seguinte estrutura: (Quadro de pessoal)
a) Direcção;
1.0 Director do Gabinete de Tecnologia de Informação é
b) Conselho de Direcção.
nomeado em comissão de serviço por Despacho do Ministro
2. O Gabinete de Tecnologia de Informação é dirigido por
um Director com a categoria de Director Nacional. da Hotelaria e Turismo.

SECÇÃO 1 2. O quadro do pessoal do Gabinete de Tecnologia de


Órgãos de Direcção c Consulta Informação é que consta do Anexo I do presente Regulamento

ARTIGO 4.° e dele faz parte integrante.


(Direcção) ARTIGO 7.°
(Organigrama)
1. Ao Director do Gabinete de Tecnologia de Informação
compete em especial: O organigrama do Gabinete de Tecnologia de Informação
a) Representar o Gabinete de Tecnologia de Infor­ é o constante do Anexo II do presente Regulamento e dele
mação e assegurar a manutenção de relações de faz parte integrante.
colaboração com os demais órgãos do Ministério;
CAPÍTULO IV
b) Organizar e dirigir os serviços do Gabinete de Tec­
Disposições Finais
nologia de Informação;
ARTIGO 8.°
c) Assegurar sob responsabilidade própria a execução
(Funções administrativas)
dos programas e políticas definidas para o Minis­
1. As funções administrativas do Gabinete de Tecnologias
tério e tomar as decisões necessárias;
d) Garantir o cumprimento das orientações definidas de Informação são asseguradas por um Secretariado ao qual

pelo Ministério das Telecomunicações e Tecno­ compete em especial:

logias de Informação; a) Proceder à recepção, registo distribuição e expedição

e) Submeter à apreciação do Ministro os assuntos que da correspondência e de toda a documentação do

careçam de resolução superior; Gabinete;


j) Apresentar relatórios das actividades do Gabinete e b) Execução dos trabalhos de dactilografia, reprodução
sobre matéria específica de acordo com orienta­ e operação informática do Gabinete, bem como
ção do Ministro; manter organizado o seu arquivo;
g) Elaborar propostas e emitir pareceres sobre a nomea­ c) Elaborar e controlar o plano de férias dos funcioná­
ção, avaliação, promoção, movimentação e clas­ rios adstritos ao Gabinete;
sificação do pessoal do Gabinete; d) Zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos do
h) Desempenhar as demais tarefas que lhe sejam atri­
Gabinete, pela limpeza e higiene das instalações
buídas superiormente.
e de modo geral pela manutenção e conservação
2. Nas suas ausências e impedimentos, o Director do
do património afecto ao Gabinete de Tecnologia
Gabinete de Tecnologia de Informação é substituído por um
de Informação;
responsável por si designado.
e) Desempenhar as demais tarefas que lhe sejam aco­
ARTIGO 5.°
(Conselho de Direcção) metidas pelo Director do Gabinete de Tecnologias

1. O Conselho de Direcção é o órgão de consulta do de Informação.

Director do Gabinete em matéria de gestão, organização e 2. O Secretariado é coordenado pela Secretaria do

disciplina laborai. Director Nacional.


DIÁRIO DA REPÚBLICA

2560
Despacho n.° 1262/14
ANEXO I dc 2 dc Junho

Quadro de Pessoal Havendo necessidade de se proceder à conclusão da


Artigo 29.° do Decreto Legislativo Presidencial n.° 3/13. operação inerente à venda do imóvel situado na Rua Engrácia
de 23 de Agosto Fragoso, n.° 49, Distrito da Ingombota, Província de Luanda,
________ _—
Número e inscrito na Matriz Predial Urbana do 3.° Bairro Fiscal,
Categoria/Cargo de lugares
Grupo de pessoal
sob o n.° 1483, no quadro do Processo de Liquidação da
Director 1
Direcção ex-AGENANG, SARL;
Técnicos 9 Estando reunidas as condições para o efeito.
Técnico
----------------
Total 10 Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
da República, disposto no artigo 13.° da Constituição da
República de Angola, do disposto no artigo 2.° do Decreto
ANEXO II Presidencial n.° 6/10, de 24 de Fevereiro, na alínea e) do
Gabinete de Tecnologias de Informação Estatuto Orgânico do Ministério da Economia, publicado no
Diário da República n.° 230/12, de 3 de Dezembro, conjugados
com a Lei n.° 11/13, de 3 de Setembro — Lei de Bases do
Sector Empresarial Público, determino:
1. °—São delegados poderes ao Presidente do Conselho de
Administração do Instituto para o Sector Empresarial Público
— ISEP, para proceder à celebração da escritura pública de
compra e venda do bem patrimonial acima mencionado.
2. °—O presente Despacho entra imediatamente em vigor.

Publique-se.

Luanda, aos 18 de Março de 2014.

O Ministro, Abrahão Pio dos Santos Gonrgel.

Despacho n.° 1263/14


dc 2 dc Junho
Tendo em conta que a implementação da iniciativa do
O Ministro, Pedro Mutindi.
Suporte ao Empreendedor do Programa de Desenvolvimento
das Micro, Pequenas e Médias Empresas (Angola Investe)
requer a contratação com regularidade de instituições e profis­
ministério da economia sionais para prestação de serviços de formação e capacitação
do empresariado nacional;
Despacho n.° 1261/14 Considerando que a Secretaria Geral é o órgão de apoio
de 2 de Junho instrumental do Ministro da Economia encarregue da gestão
Por conveniência de serviço público; dos recursos humanos, do património, do orçamento e das
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente relações públicas;
da República, nos termos do artigo 137.° da Constituição
Em conformidade com os poderes delegados pelo Presidente
da República de Angola, e de acordo com a alínea f), do
a epubhca, nos termos do artigo 137.° da Constituição da
n.° 3 do artigo 4.° e do n.° 1 do artigo 5.°, todos do Estatuto
P °ca de Angola, e no uso da faculdade que me é conferida
Orgânico do Ministério da Economia, aprovado pelo Decreto
Peio n. 1 do artigo 12? do Decreto-Lei n.“ 16-A/95, de 15 de
Presidencial n.° 1/11, de 3 de Janeiro, determino: Dezembro, determino:
É Antónia Paula Martins Fuabana, Chefe do Departamento
Benv ol° de,leêados no Secretário Geral, Francisco Eduardo
de Planeamento, Finanças e Património da Secretaria Geral
da Fcnn^° ereS Para’ aP°s Prévia autorização do Ministro
do Ministério da Economia, exonerada do cargo que vinha
contratos dia’ repre~entar este Ministério na celebração dos
exercendo por força do Despacho Intemo n.° 0009/2011,
empresarial^681^30 Serviços de formação e capacitação
de 11 de Fevereiro, que a havia nomeado.
do Proeram d da iniciativa de Suporte ao Empreendedor
Publique-se.

Luanda, aos 24 de Setembro de 2013.


2 ° Despacho entra Ímediatamente ent vigor.
O Ministro, Abrahão Pio dos Santos Gourgel.
Luanda>aos2deMaiode20l3

Fl& *
OE-4'6-6/|03-«0ex..l.N..E1r^

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