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Módulo IV
Agora chegou o momento de entender melhor sobre sua posição relativa dentro da jornada de estudos
pianísticos, ação fundamental para direcionar seus próximos passos nos estudos. E, eventualmente,
retomar caminhadas (estudos e repertórios) em níveis anteriores que, por alguma razão, deixaram de
ser cumpridas ou foram estudadas de maneira incompleta ou insuficiente.
Estas são algumas instruções iniciais para que o Módulo IV seja bem aproveitado e compreendido.
De maneira geral, podemos estruturar o ensino de piano em quatro grandes etapas (ou grupos), que
podem ser cumpridos em função do tempo disponível de cada estudante. E, dentro do Piano PRO, vamos
trabalhar baseados nestes quatro grandes grupos para estruturar e ordenar os repertórios determinantes
e imprescindíveis no entendimento do nível pinístico de cada um.
Em cada um destes quatro grandes grupos você vai encontrar, ao lado de cada método, quais são os
estudos e lições mais importantes que devem ser realizados, bem como a quantidade mínima a ser
trabalhada em cada grupo de estudos/peças/sonatas para que haja, de fato, um progresso verdadeiro
nos estudos.
Antes de prosseguir, é importante compreender que, na maioria das vezes, o estudante leva um certo
tempo para se desenvolver – não por falta de qualidade nos estudos – mas por falta de quantidade
de obras e estudos dentro de seu repertório. Para ilustrar esta situação, especialmente neste início, é
preferível tocar vinte lições corretamente (de maneira simples e sem grandes interpretações) do que
tocar apenas duas ou três de maneira brilhante.
Vamos lá!
Este fascículo é parte integrante do curso Piano PRO, para uso exclusivo pelos alunos que adquiriram o curso, e não pode ser reproduzido e nem
distribuído para terceiros, em partes ou em sua totalidade, salvo com expressa autorização dos distribuidores do curso. Todos os direitos reservados.
Copyright 2020: Alda de Mattos / Boibumbá (CMR Estúdio Criativo LTDA ME) CNPJ 10.855.219/0001-26 suportepianopro@boibumbadesign.com.br
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Dos livros acima, eu preferencialmente gosto de iniciar o aluno com o método de Carmem Maria Rocha
por causa da maneira como as lições conduzem à leitura da partitura. Entretanto outros métodos
podem ser usados, inclusive alguns que eu nem citei aqui. O importante é que, ao terminar a iniciação,
o estudante consiga:
Entenda que se o aluno iniciante ficar muito tempo na posição de Dó M, ele acabará por achar que a tecla
dó é igual ao dedo polegar, e vai confundir o nome da nota com o dedilhado. Portanto, se esse conceito
for quebrado logo no início, a leitura acontecerá com maior facilidade. Nesta lista acima o estudante pode
escolher um dos 3 métodos a seguir. Se quiser pode também estudar simultaneamente mais de um livro,
o que dará reforço para seu conhecimento.
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Quanto à iniciação do adulto, muitos professores preferem iniciá-los com livros que não sejam tão
infantis, como alguns livros próprios para iniciação de adultos ou o próprio Bartók Mikrokosmos 1º vol,
cujas primeiras lições são de fácil leitura, ou o Czerny 1º vol. Apesar desses livros serem fáceis, o adulto
que nunca tocou antes terá enorme dificuldade com relação à colocação de mãos e dedos sobre o teclado.
Nesse caso voltaremos ao erro principal: os livros citados acima deixarão suas mãos numa indesejável
“forma” da posição de Dó Maior, tudo o que deve ser evitado.
O adulto tende a ser naturalmente mais “tenso” e mais preocupado com seus próprios resultados do
que a criança, o que o conduz a uma situação de ansiedade, principalmente se estiver condicionado a
tocar apenas na “posição de Dó Maior” ou se for obrigado a ler nas duas claves usando as duas mãos
ao mesmo tempo. Para subverter essas possíveis “travas”, considero mais saudável que o adulto seja
iniciado como se “fosse uma criança”, uma vez que ele não tenha conhecimento algum sobre o assunto.
Seja você o estudante ou, caso você seja professor e tenha adultos para iniciar, entenda o seguinte:
começar com os mesmos métodos indicados para uma criança vai lhe dar maior oportunidade de crescer
com rapidez e clareza. Esclareça que ele poderá fazer todo o programa numa velocidade muito maior. O
que uma criança faz em um ano, ele fará na metade do tempo ou em tempo menor ainda.
OBS. O aluno não precisa fazer todo o livro. As primeiras lições sim, mas uma ou outra pode ser
descartada, se estiver muito difícil ou fora de contexto. O ideal é que o aluno consiga pelo menos
estudar 90% de um mesmo livro para que seu aprendizado tenha consistência. Se nesse momento
o estudante sentir que seu conhecimento ainda não está suficientemente fixado, sugiro que use um
dos outros livros listados, para que, repetindo o que aprendeu, porém visto por um outro ângulo, o
conhecimento se torne mais consistente.
REPERTÓRIO COMPLEMENTAR
Tenha em seu repertório de 10 a 15 peças escolhidas dentre todas estas listadas acima.
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TÉCNICA PURA
Este item tem que ser trabalhado de maneira bem descontraída e leve, e o ideal é que as escalas diatônicas
sejam apresentadas ao estudante aos poucos, uma tonalidade de cada vez, em apenas uma oitava,
acrescida dos acordes em 3 sons referentes a cada escala. Aos poucos uma segunda e terceira oitavas
poderão ser acrescentadas. Não há necessidade de partitura para a introdução às escalas. Entretanto,
se houver dúvidas quanto ao dedilhado ideal para cada tonalidade, sugiro o uso do Beringer - Exercícios
Técnicos Diários que traz todas as escalas maiores e menores com excelente dedilhado. Esses dedilhados
devem ser muito bem fixados pois acompanharão o estudante por toda sua trajetória pianística. Se for
do interesse do aluno, a parte 1 do Beringer pode ser trabalhada mais no intuito de se conhecer as
tonalidades e suas modulações do que ser trabalhada como um estudo de técnica.
ESTUDOS
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cada estudo, não siga as instruções de metrônomo indicadas nos estudos pois são excessivamente acima
da realidade. O andamento tem que ser de acordo com a condição do aluno e também será alcançado
aos poucos. Neste momento do estudo o que importa é a igualdade de dedos e ritmo com andamento
minimamente fluente e natural.
BÉLA BARTÓK
Nesta lista acima o estudante deve praticar os 3 volumes do Mikrokosmos na ordem em que estão
apresentados. A linguagem de Bartók prepara o pianista para o trabalho de sonoridade voltado à
linguagem musical do século XX. Obra extremamente didática, Bartók inicia o aluno nas diversas formas
de articulações pianísticas como os legatos, staccatos, respirações e pequenos fraseados, além de levar
o estudante a vivenciar linguagens modais e contemporâneas, harmonias dissonantes e ritmos variados,
preparando-o para uma futura consciência técnica e musical.
BACH
Nem tudo o que está compilado no Pequeno Livro de Anna Magdalena é de autoria de Bach mas, apesar
disso, este livro iniciará o estudante na linguagem específica do estilo barroco e consequentemente o
levará a compreender melhor o estilo de Bach quando começar o estudo das Invenções a duas vozes
deste compositor. Não há necessidade de que este livro seja feito integralmente, mas de preferência que
se prepare alguns minuetos.
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SONATINAS / SONATAS
Haydn - 9 Pequenas Sonatas da Juventude / Hob. XVI:1, XVI:7, XVI:8, XVI:9, XVI:10, XVI:G1,
XVII:D1, XVI:3 e XVI:4
SUGESTÃO: 2 a 4 sonatas, livre escolha.
Eu recomendo que todo estudante de piano seja logo apresentado ao gênero “Sonata”, mesmo concebidas
em suas formas mais simples, como foram escritas as Sonatinas de Clementi, Beethoven e outros autores.
O formato em 2 ou 3 movimentos assusta um pouco o aluno, mas não pode ser evitado, uma vez que sua
“educação musical” essencial estará sendo iniciada justamente aqui. Nos três itens acima a sugestão de
estudo pede de 2 a 4 sonatinas de cada autor. Mas é de fundamental importância que o aluno estude
pelo menos 3 a 4 sonatinas / sonatas completas, dentre todas as listadas acima. O número de sonatinas
vai variar de acordo com o tempo em que o estudante passar neste curso básico. Quando terminar o
repertório todo do curso básico pode seguir para o curso intermediário, mesmo que ainda tenha apenas
3 sonatinas / sonatas (completas) em seu repertório.
De preferência, faça no mínimo dois autores diferentes. Enfrentar a dificuldade de alinhavar sua primeira
sonata com toda a consciência da necessidade deste passo, vai ajudar o estudante a conseguir ultrapassar
obstáculos bem maiores pouco mais adiante. Portanto jamais estude apenas o primeiro movimento de
uma sonata ou sonatina. É como abandonar um livro ou um filme pela metade...
REPERTÓRIO VARIADO
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PEÇAS BRASILEIRAS
Claudio Santoro
SUGESTÃO: Peças Infantis nº 1.
Guerra Peixe
SUGESTÃO: 1ª Suite Infantil.
Lorenzo Fernandez
SUGESTÃO: 1ª Suíte Brasileira / Bonecas.
Villa Lobos
SUGESTÃO: livre escolha dentre: Brinquedo de Roda / Petizada / 12 Cirandinhas.
Considero que o “repertório variado” e o “repertório brasileiro” apresentados aqui no nível básico é dos
mais bem escritos. Obras relativamente fáceis, próprias para o estudante e, ao mesmo tempo, ricas em
ritmos e melodias. Escolha algo que você ou seu aluno goste muito! Neste item você conhecerá muito
do ritmo e folclore brasileiros, tão utilizados pelos nossos compositores como fonte de inspiração para
suas composições.
Selecione entre 5 e 8 peças entre as listadas no repertório variado acima ou outras peças de dificuldades
semelhantes. Selecione também entre 5 e 8 peças brasileiras entre as listadas acima ou outras de seu
próprio gosto, porém com dificuldades semelhantes. Faça deste item seu momento de lazer ao piano.
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TÉCNICA PURA
Neste momento a técnica pura deixa de ser um simples divertimento para ser um momento de profunda
conscientização dos movimentos de seu corpo, braços, mãos e dedos. A formação da técnica que
sustentará o pianista começa exatamente aqui. Por isso a sugestão de que os 51 exercícios de Brahms
sejam iniciados. Não há necessidade de que eles sejam feitos na ordem em que estão escritos. Ao contrário,
devem ser trabalhados dentro da necessidade e de acordo com o tema técnico abordado nos estudos ou
no repertório. Cabe ao professor (ou ao próprio estudante/pianista) identificar qual exercício de Brahms
pode ser usado em cada caso e de acordo com sua necessidade. A Escola de Notas Dobradas op 64
de Moszkowski também deve ser iniciada aqui. Aconselho que esse estudo se inicie pela parte B, nos
pequenos exercícios de técnica, todos com notas dobradas. O Beringer - Exercícios Técnicos Diários - parte
6 também tem uma série de exercícios com notas dobradas que podem ser iniciados neste momento.
ESTUDOS
Da lista abaixo, o estudante deve preparar os 3 autores indicados na ordem em que estão apresentados.
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Este item é fundamental para o desenvolvimento técnico do estudante. Entretanto, o que muitas vezes
acontece é que não se dá a devida importância aos estudos de Cramer, Clementi e Moszkowski op 72.
Muitos estudantes, ou por falta de orientação ou por ansiedade, começam a dedilhar os primeiros estudos
de Chopin, e neste momento cometem o erro de pular uma parte tão importante para seu avanço técnico.
Pela ordem, deve-se começar com Cramer, depois fazer os estudos indicados de Clementi, e trabalhar
também os estudos indicados de Moszkowski op 72. Desta maneira o estudante estará muito melhor
preparado para iniciar a grande aventura técnico-musical que são os estudos de Chopin.
Após cumprir a etapa dos estudos de Cramer, o estudante vai sentir que os estudos de Clementi são muito
mais longos e tornam-se pesados justamente por isso. Aconselho então que o estudante faça pelo menos
2 estudos de Clementi que são de extrema importância para seu desenvolvimento: o estudo 9 (arpejos) e
o estudo 15 (notas dobradas) que são bastante árduos quanto à abordagem técnica e importantes para
o desenvolvimento do aluno. Feitos estes dois estudos, Moszkowski op 72 parecerá mais fácil!
BACH
Paralelamente aos estudos, dedique-se às Invenções a duas e a três vozes de Bach, que são o caminho
mais rápido para se atingir os Prelúdios e Fugas do Cravo Bem Temperado. Considere esse item com muita
seriedade. Na lista acima sugiro a ordem em que as invenções e sinfonias devem ser trabalhadas, que vai
da mais simples à mais complicada. Não inicie as Sinfonias antes de cumprir um mínimo de 8 invenções a
duas vozes. Esta sequência é importante: Invenções e Sinfonias, o que vai garantir que a transição para
o Cravo Bem Temperado seja mais acessível e descomplicado.
SONATAS
Para o estudante que já está iniciado no universo das sonatas, ou sonatinas, este é um item extremamente
interessante. As sonatas propriamente ditas devem ser o centro dos estudos pianísticos no que se refere
à sua importância e à toda a sua complexidade. Deverão ficar bem marcadas na vida do estudante, desde
as resoluções técnicas até as questões relativas à forma e ao estilo. É neste momento que o estudante/
pianista vai se confrontar com a sua primeira grande obra. Pode acontecer de o estudante não gostar
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ou não se identificar com o gênero sonata, mas se insistir e tiver boa vontade, este universo vai se
descortinar rapidamente e logo o estudante compreenderá por que caminhos a sonata clássica poderá
levá-lo. O ideal é que o estudante consiga preparar uma sonata a duas sonatas por ano, no mínimo. O
que não pode acontecer é que se passe um ano e não se estude ao menos uma sonata.
REPERTÓRIO VARIADO
Scarlatti - Sonatas
SUGESTÃO: livre escolha.
Debussy - Children’s Corner, Dois Arabesques, Rêverie, The Little Negro, Prelúdios
SUGESTÃO: livre escolha, preferindo as que achar mais simples.
As peças aqui sugeridas nestes dois itens (repertório variado e peças brasileiras) podem ser escolhidos
com a aprovação do próprio aluno. Este é o momento certo para que ele toque alguma peça de sua
preferência. O professor pode apresentar ao aluno algumas sugestões que estejam de acordo com a
capacidade técnica e compreensão musical do mesmo. No caso do estudante que está sem professor,
sugiro que ouça alguma gravação ou tenha em mãos alguma partitura para que tome conhecimento do
nível de dificuldade da mesma. É muito comum acontecer de o estudante/pianista começar a estudar uma
peça e depois de um tempo perceber que a peça escolhida não é exatamente o que esperava. Não tenha
receio de trocar a peça. Isso pode acontecer e não é nenhum demérito.
Neste item o repertório é mais livre, e o estudante pode e deve dar ouvidos às suas preferências podendo
interferir na escolha dessas peças. Mesmo dentro das sugestões que faço, o aluno pode escolher outras
peças de seu próprio agrado, desde que sejam em nível de dificuldade condizentes com sua condição
técnica atual.
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PEÇAS BRASILEIRAS
Villa-Lobos
SUGESTÃO: Cirandas (livre escolha), Lenda do Caboclo, Alma Brasileira.
Camargo Guarnieri
SUGESTÃO: O cavalinho da perna quebrada, Sonatinas, Valsas, Ponteios etc.
Lorenzo Fernandez
SUGESTÃO: 2ª Suite Brasileira e 3ª Suite Brasileira.
Guerra Peixe
SUGESTÃO: livre escolha, preferindo as que achar mais simples.
Francisco Mignone
SUGESTÃO: livre escolha.
Henrique Oswald
SUGESTÃO: livre escolha.
Ernesto Nazareth
SUGESTÃO: livre escolha.
As peças aqui sugeridas nestes dois itens (repertório variado e peças brasileiras) podem ser escolhidos
com a aprovação do próprio aluno. Este é o momento certo para que ele toque alguma peça de sua
preferência. O professor pode apresentar ao aluno algumas sugestões que estejam de acordo com a
capacidade técnica e compreensão musical do mesmo. No caso do estudante que está sem professor,
sugiro que ouça alguma gravação ou tenha em mãos alguma partitura para que tome conhecimento do
nível de dificuldade da mesma. É muito comum acontecer de o estudante/pianista começar a estudar uma
peça e depois de um tempo perceber que a peça escolhida não é exatamente o que esperava. Não tenha
receio de trocar a peça. Isso pode acontecer e não é nenhum demérito.
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TÉCNICA PURA
Neste momento o pianista estará pronto para conhecer a obra de Alfred Cortot - Princípios Racionais
da Técnica Pianística, livro que eu só recomendo quando o estudante estiver com sua técnica bem
consolidada, uma vez que estes princípios dos quais trata Cortot são de enorme dificuldade e exigem que
o estudante tenha bastante maturidade para usufruir com sabedoria desse treinamento técnico.
ESTUDOS
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Quando o estudante chega aos estudos de Chopin podemos considerar que ele alcançou finalmente
o ponto culminante das expectativas de se tornar um pianista. Neste item os estudos são peças de
concerto, apesar de ainda trazerem em seu dna funções e objetivos claramente técnicos. Especialmente
em Chopin, cada estudo enfoca um tipo específico de técnica que é mantido da primeira nota à última.
Nestes estudos podemos concluir que Chopin, de todos os compositores que escreveram para piano, foi
sem dúvidas o que melhor conhecia este instrumento. O piano de Chopin é piano puro, em sua essência,
em seu íntimo. Vencer um dos estudos de Chopin de cada vez é o maior e melhor desafio que o pianista
pode superar. Paralelamente a Chopin, é bom que o pianista trabalhe os estudos de Liszt e conheça os
caminhos incríveis pelos quais Liszt levou o piano.
BACH
Suites Francesas, Suites Inglesas, Partitas, Concertos e Fantasia Cromática & Fuga.
SUGESTÃO: livre escolha.
O estudante que trabalhou consistentemente as invenções a duas e três vozes de Bach, chegará a
este item com facilidade e discernimento naturais para estudar os prelúdios e fugas do Cravo Bem
Temperado. Nem tenho receio de afirmar que esta obra, quanto mais se conhece, mais se quer conhecer.
Ela acompanhará o pianista por toda a sua vida e será sempre seu livro de cabeceira.
SONATAS
Mozart - Sonatas
SUGESTÃO: livre escolha, com exceção das estudadas anteriormente.
Haydn - Sonatas
SUGESTÃO: livre escolha, com exceção das estudadas anteriormente.
Beethoven - Sonatas
SUGESTÃO: livre escolha, com exceção das estudadas anteriormente.
Schubert - Sonatas
SUGESTÃO: livre escolha, com exceção das estudadas anteriormente.
No estudo das Sonatas encontra-se a parte mais importante da formação do músico, por ser a sonata
clássica o ápice das formas musicais nos estudos acadêmicos. Sob este aspecto, tem-se, principalmente
em Beethoven não apenas uma excepcional escola de piano, mas sobretudo uma fundamental escola de
música. As Sonatas de Beethoven são sem sombra de dúvida o maior legado deixado para os estudiosos
de música. Tanto isto é verdade que Arnold Schoeberg em sua obra “Fundamentos da Composição Musical”,
onde cita inúmeros exemplos de composições para ilustrar suas explicações, traz uma advertência
no início do livro que diz o seguinte: “Todas as citações da literatura musical, que não especifiquem o
compositor, referem-se às obras de Beethoven. Se o título não for mencionado, subentendam-se as
sonatas para piano. O número de opus e o movimento são especificados da seguinte maneira: Op. 2/2-III
significa - Beethoven, Sonata para Piano, Op. 2 nº 2, terceiro movimento”.
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A partir deste momento, o estudo das sonatas é de caráter obrigatório. O pianista deverá tocar uma
sonata após a outra, alternando entre Beethoven, Schubert, Mozart e Haydn. Entretanto, dê prioridade
às Sonatas de Beethoven.
REPERTÓRIO VARIADO
Chopin
SUGESTÃO: Baladas, Polonaises, Scherzos, Mazurkas, Preludios, Noturnos, Sonatas, Barcarolle,
Berceuse, Improvisos, Fantasia op. 49, Concertos.
Schumann
SUGESTÃO: Cenas Infantis op.15, Carnaval op.9, Estudos Sinfonicos op.13, Davidsbündlerdanze
op.6, Kreisleriana op. Concerto op. 54.
Mendelssohn
SUGESTÃO: Variações Sérias, Op. 54.
Schubert
SUGESTÃO: Sonatas, Improvisos.
Brahms
SUGESTÃO: Baladas, Op. 10 / As 8 peças, Op. 76 / As 2 rapisódias, Op. 79 / As Fantasias, Op. 116 /
Os Intermezzos, Op. 117 / As 6 peças para Piano, Op. 118 / As 4 peças para Piano, Op. 119.
Rachmaninoff
SUGESTÃO: Os 24 Prelúdios / Études – Tableaux, Op. 33 e Op. 39 / Concertos.
Debussy
SUGESTÃO: Os 24 Prelúdios / Suite Bergamasque / 12 Estudos / Images / Pour le Piano / Estampes.
Beethoven
SUGESTÃO: As Variações para Piano / Os 5 Concertos.
Mozart
SUGESTÃO: As Variações para Piano / Concertos.
Liszt
SUGESTÃO: Concertos, Sonata em “si” menor, Harmonies Poétiques et Religieuses, Consolations,
Annés de Pèlegrinage, Légendes, e outras obras diversas.
Ravel
SUGESTÃO: Jeux d’eau, Le Tombeau de Couperin.
Outros autores
SUGESTÃO: Prokofieff, Scriabin e outros autores de livre escolha.
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PEÇAS BRASILEIRAS
Camargo Guarnieri
SUGESTÃO: Ponteios, Toccata, Danças, Choro Torturado, Valsas, Sonata, Concertos.
Villa-Lobos
SUGESTÃO: 16 Cirandas, Valsa da Dor, Prole do Bebé, Ondulando, Concertos.
A respeito destes dois últimos itens do nível avançado, quero dizer ao estudante que aqui chegou, para
considerar que agora seu trabalho é prosseguir e progredir na ampliação constante de seu repertório.
Se você tem cumprido suas tarefas com seus estudos de Chopin e Liszt, com as obras de Bach e com as
Sonatas indicadas, este item será mais fácil de ser compreendido. Cada uma dessas grandes obras traz
dificuldades específicas que em algum momento anterior já foram vistas e entendidas.
Nas obras de Chopin, por exemplo, há de se encontrar grandes trechos que poderiam ser estudos do
próprio autor. E se forem divididas em trechos pequenos, se descobrirá que em cada um desses trechos
há algo em sua genética que já foi composto antes, ou sob aquele mesmo aspecto ou sob perspectivas
diferentes. Cabe ao estudante/pianista observar e reconhecer esses trechos, encaminhando seus estudos
para a conquista técnico-musical de cada uma dessas obras.
Programa Fundamental de Piano – 2ª edição – Mar. 2020 // Piano PRO
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