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Caderno do Estudante
Uma parceria entre a
SEEDUC/RJ e o Instituto
Ayrton Senna
Projeto de Vida
Um pé na escola, outro no mundo do trabalho: ações e
reflexões em um período de transição.
Introdução p. 2
Ficha 1 p. 3
Ficha 2 p. 5
Ficha 3 p. 9
Sumário
Ficha 4 p. 14
Ficha 5 p. 17
Ficha 6 p. 18
Ficha 7 p. 20
Ficha 8 p. 27
Ficha 9 p. 29
Bom trabalho!
Colhendo rastros
Ao longo da vida deixamos rastros por toda parte. Uma caminhada na areia da praia e
lá estão nossas pegadas, únicas, que logo se vão com as ondas do mar. Transitamos
pela cidade, somos vistos por muita gente. Vimos tantas outras. Navegamos pelas
redes sociais, compartilhamos pensamentos, curtimos postagens dos amigos. Mas o
que guardamos das experiências que vivenciamos a cada dia? Como fazer para que
nossos sentimentos, ideias, conhecimentos, sonhos permaneçam em nossa memória?
Como cada um é uma pessoa única em seu modo de pensar, sentir e de ser, cada
Álbum deverá ter uma “cara”. Para tanto, vocês devem customizar a capa de seus
cadernos que serão transformados nesse instrumento de registro, pensando que eles
acompanharão vocês durante o ano. Para se alimentarem de ideias e possibilidades,
bit.ly/livrosdeartista
bit.ly/livrosdeartista2
bit.ly/livrosdeartista3
Pronto! O Álbum da Cartografia Pessoal está criado e vocês já têm o que precisam
para guardar aquilo que de mais significativo acontecer nas atividades de Projeto de
Vida!
Na universidade é
O mercado hoje O mercado
fácil, mas, depois que O mercado de
está super exige
você se forma e vai trabalho exige
competitivo, experiência e
para o mercado de profissionais
principalmente conhecimento!
trabalho, as coisas dinâmicos!
complicam! para os jovens!
Quem é que nunca ouviu frases como essas da boca do pai e da mãe, de parentes,
amigos e professores? E o que dizer das chamadas dos telejornais e das capas de
revistas que prometem apresentar os segredos e desafios para ingressar e se manter
no mercado de trabalho?
É sobre tudo isso e mais um pouco que o trio discutirá agora! Antes de seguir em
frente, escolham um líder para organizar as ações que serão feitas e estimular a
participação de todos!
O tão temido, desejado e difamado mercado de trabalho parece ser daquelas coisas
sobre as quais todo mundo fala, mas ninguém sabe dizer exatamente o que é. Então,
vamos pesquisar e conversar sobre isso?
Leiam o trecho a seguir atentamente. Ele foi extraído do livro Encontros e Travessias –
o adolescente diante de si mesmo e do mundo (2001), de Antônio Carlos Gomes da
Costa:
“O mundo do trabalho, que está nascendo com a globalização e o início da era pós-
industrial, requer um trabalhador polivalente e flexível, detentor de habilidades
básicas, específicas e de gestão, mais preocupado com a sua empregabilidade que
com seu emprego.
Boa parte das profissões em que os jovens estarão trabalhando daqui a dez anos
simplesmente ainda não existe. Muitas das profissões que conhecemos hoje estão
com os dias contados. Já se foi o tempo em que o trabalhador aprendia a exercer um
determinado ofício e dele sobrevivia até o fim de sua vida profissional.”
É interessante observar que a previsão feita há mais de dez anos sobre as mudanças
das profissões é uma realidade hoje. Quem imaginaria, há décadas atrás, que
profissões e habilidades tão apreciadas socialmente simplesmente desapareceriam? E
quantas outras estão sendo “inventadas” enquanto vocês leem este texto?
É por isso que, para o mundo do trabalho de hoje, não basta apenas dominar as
técnicas de determinadas profissões. É preciso ser um profissional investigador de
conhecimento, uma pessoa que aprimora suas habilidades e competências, ou seja, a
sua empregabilidade.
A banda Legião Urbana gravou uma canção chamada “Música de Trabalho”. Em tom
contestador, eles cantavam assim:
Agora, com a turma toda reunida em roda, criem, juntos, uma representação
imagética, um grande painel, do que vocês acreditam ser o mundo do trabalho. Nem
de longe se trata de uma tentativa de elaborar um significado correto ou definitivo para
o mundo do trabalho... Muito pelo contrário! Esse é um exercício lúdico, para todo
mundo pensar junto e construir um entendimento mais ou menos comum.
O mundo lá fora
Para isso, cada um de vocês deve pensar em um elemento para compor esse mapa.
Elementos comuns, do cotidiano, que vocês veem em um dia comum. A diferença é
que todos eles devem ter alguma relação com a temática do mundo do trabalho. Mas
não basta eleger um elemento: vocês devem justificar as escolhas feitas! Por
exemplo:
• Elemento: Escola
• Justificativa: A escola faz parte da trajetória da maioria das pessoas que
habitam o mundo do trabalho. É onde elas aprendem conteúdos de diferentes
áreas do conhecimento, desenvolvem competências e estabelecem redes de
relações que vão além da família e conhecidos do bairro. As experiências que
cada pessoa vive na escola e as competências que desenvolve fazem toda a
diferença no mundo do trabalho.
Assim, nesse mapa pode existir tudo: casas, pessoas, ruas, empresas, escritórios,
árvores, animais e assim por diante. Os sentidos que esses elementos adquirem no
mundo do trabalho são vocês que definem!
Agora que vocês já terminaram de construir o mapa “O mundo lá fora”, que tal
conversar um pouco sobre ele? Com a turma em roda, conversem tendo em vista as
questões abaixo. O professor será o mediador dessa discussão!
Após essa conversa, finalizamos nossa atividade Que tal cada um anotar suas
impressões sobre o mapa “Mundo lá fora” e a discussão posterior em seu Álbum de
Cartografia Pessoal? Na medida em que as discussões sobre o mundo do trabalho se
aprofundarem, vocês poderão acompanhar seus desdobramentos e fazer
comparações a partir do que escreveram.
A história de cada um
Logo abaixo, vocês poderão conhecer os perfis de dois jovens que se deram bem
nesse processo, conseguindo fazer escolhas responsáveis, mesmo encarando
algumas dificuldades.
O “clique”
Quando estava no Ensino Médio, Nathalie Brito foi a uma biblioteca de sua cidade
para cumprir um desafio de leitura proposto em um projeto escolar. Durante a visita,
ela tomou contato com O Diário de Anne Frank, livro em que uma garota holandesa
descreve o cotidiano de sua família judaica que vivia escondida em Amsterdã,
durante a ocupação nazista no país. Foi do contato com esse livro que algumas de
suas dúvidas quanto à profissão que gostaria de seguir foram esclarecidas: “Decidi
que queria fazer psicologia, que assim poderia mudar o mundo e aliviar todo o
sofrimento das pessoas”.
Lapidando as ideias
Mudanças
Alisson das Neves mora no Distrito Federal, tem 28 anos e hoje é professor de
Educação Física. Para ele, o percurso escolar foi recheado de mudanças. No Ensino
Fundamental ele era enxergado como um “aluno problema”, pois discutia com os
professores e era “danado”, como ele mesmo diz. Já no Ensino Médio, ele adotou
outra postura. “Comecei a ser mais rigoroso com meus compromissos, mais
autônomo, e passei a me integrar à vida escolar”, conta. Para isso, foi fundamental o
seu envolvimento com a cultura hip hop, o que conferiu a ele uma habilidade de se
conectar com as pessoas, de falar bem em público, de se expor e se colocar nos
momentos necessários. O outro foi a decisão de participar ativamente da escola. Isso
lhe conferiu reconhecimento e fortaleceu sua identidade política, ou seja, sua vontade
de participar das decisões e melhorias do que era comum aos alunos.
Alisson não foi direto pra faculdade. Fazer um curso em uma Universidade Federal
não era uma opção, pois ele precisava trabalhar e garantir uma renda. Ele começou
então a trabalhar em um projeto de formação de outros jovens, que buscava estimular
que estes se tornassem autônomos e protagonistas. “Criei muitas responsabilidades
e uma nova rotina, era um emprego que exigia de mim autonomia, responsabilidade e
planejamento. Ao mesmo tempo, me abri para novos horizontes e experiências.”
Quando entrou para a faculdade de Educação física, Alisson viu que sua experiência
de trabalho enriquecia sua postura como estudante. Ele se saía bem nos trabalhos e
se destacava como aluno da turma. Ao se formar, logo conseguiu trabalho em uma
academia e, em seguida, em escolas, nas quais é professor de Educação Física do
Ensino Médio. Alisson pensa em continuar estudando, fazendo cursos e
especializações, e se esforça para realizar o sonho de dar aula em escolas públicas.
Ele resume todo esse percurso, em que foi desenvolvendo suas competências e
conhecimentos, em uma rica metáfora: “No Ensino Médio eu tinha algumas
ferramentas em meu bolso. Na faculdade, as carregava em uma maleta. Agora, no
mundo do trabalho, tenho um grande arsenal de ferramentas.”
Como contado nos perfis acima, a passagem do Ensino Médio para o mundo do
trabalho demanda dedicação, iniciativa, planejamento, responsabilidade... São várias
ações e competências que complementam as escolhas feitas e determinam um futuro
de realização pessoal e profissional.
Para ter uma ideia ainda melhor de jovens que seguiram seus próprios caminhos, que
tal pesquisar sobre mais alguns deles? Na próxima etapa da atividade, cada trio deve
escolher um jovem (ou grupo de jovens), pesquisar um pouco sobre sua história e, ao
final, escrever um perfil jornalístico sobre essa pessoa, como os apresentados acima.
“Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, no livro Técnica de reportagem – notas sobre a
narrativa jornalística (1986), explicam que perfil, em jornalismo, ‘significa dar enfoque
na pessoa – seja uma celebridade, seja um tipo popular, mas sempre o focalizado é
protagonista da história: sua própria vida’.
O perfil pode ser leitura saborosa quando consegue contar passagens relevantes da
vida e carreira do entrevistado, colher suas opiniões em assuntos importantes, ouvir o
Sérgio Vilas Boas, no livro Perfis – e como escrevê-los (2003), diz que,
diferentemente das biografias em livro, em que os autores têm de enfrentar os
pormenores da história do biografado, os perfis podem focalizar apenas alguns
momentos da vida da pessoa. É uma narrativa curta tanto na extensão (no tamanho
do texto) quanto no tempo de validade de algumas informações e interpretações do
repórter.”
Trecho retirado do texto “O Personagem em destaque”, publicado por Hérica Lene em 26/09/2006 no
Observatório da Imprensa. Disponível em: http://bit.ly/perfiljornalistico.
Aí vão dois exemplos de jovens com histórias inspiradoras cuja trajetória vocês podem
pesquisar na internet.
Família de Rua – Coletivo urbano de Belo Horizonte voltado para a cultura urbana e
do Hip Hop.
Mas não se limitem a elas: busquem histórias de outros jovens que também mereçam
ser contadas, sejam eles famosos ou do círculo de convívio de vocês.
Bom trabalho!
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Os jovens têm criado formas cada vez mais interessantes de manifestação. Desde as
jornadas de junho de 2013 – que levou às ruas milhares de brasileiros – até os
chamados “rolezinhos” – que também vêm colocando centenas em circulação – se
instalou uma crise na análise daqueles que insistiam em afirmar uma possível apatia
dessa geração juvenil.
“Sair de rolê...” significa dar uma circulada despretensiosa pela vila ou pela cidade. É
possível dar um rolê de trem, de ônibus ou a pé. Geralmente, o rolê está ligado ao
lazer ou a alguma prática cultural. Sai de rolê o pichador, o skatista, o caminhante... O
que vem chamando a atenção de muita gente é como um simples gesto de sair e
circular de forma livre tem ocupado um papel central nas principais mobilizações
juvenis na cidade de São Paulo nos últimos tempos.
Não é por menos que o estopim das manifestações de junho foi a luta do Movimento
Passe Livre (MPL). O passe livre é uma reivindicação em favor da possibilidade de dar
um rolê sem que a catraca – e o tributo que a acompanha – possa impedir. Quando a
Polícia Militar decidiu impedir o rolê de uma pequena multidão na Avenida Paulista
(ainda antes de as manifestações se alastrarem como chama pelo país), alguns dias
depois uma imensa quantidade de pessoas tomou o Largo da Batata e seguiu de rolê
para a mesma Avenida Paulista, para o Palácio dos Bandeirantes e para muitas outras
ruas da cidade. O direito a dar um rolê foi a principal reivindicação daquele histórico
movimento de junho de 2013.
Quem não é mais jovem e sempre morou nas periferias de São Paulo, com raras
exceções, vai se recordar que a rua era o espaço por excelência da sociabilidade, do
lazer e da convivência. Com a chegada do asfalto, vieram também muitos carros e se
instituiu como verdade o discurso de que a rua é lugar perigoso e violento. Para muitos
adultos, as políticas culturais só se justificam se for para “tirar os jovens das ruas”.
Para os jovens, ao contrário, suas ações culturais só têm força e sentido quando
acontecem na rua, no espaço público.
*Artigo editado e adaptado para esta atividade a partir do texto de Renato Souza de Almeida, publicado
no Le Monde Diplomatique Brasil, disponível em http://bit.ly/1NYij33
**Mestre em Antropologia, professor da Faculdade Paulista de Serviço Social (Fapss), assessor do
Instituto Paulista de Juventude (IPJ) e coordenador do Programa de Valorização de Iniciativas Culturais
(VAI) da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Esses jovens que hoje mobilizam os rolezinhos são intitulados “geração shopping
center”, consumista, por parte dos mais velhos. Porém, a prática dos rolezinhos nos
shoppings está revelando a contradição mais aguda desse espaço que tentou tomar o
locus simbólico da rua. Nos rolezinhos, os jovens não são consumidores, mas
produtores. Produzem um novo jeito de circular pelo shopping. Produzem uma prática
cultural que se contradiz com esse lugar. Produzem contradição e desordem no
sistema. E produzem uma nova gramática política ao afirmar sua classe num espaço
que existe para negá-la.
Uma das respostas encaminhadas pelo governo federal por conta das manifestações
de junho foi a aprovação, no mês de agosto, do Estatuto da Juventude. Entre os
“novos” direitos apontados em seus artigos, alguns enfatizam a importância da
circulação e mobilidade dos jovens, seja no espaço urbano ou no campo. Esse direito,
ao lado do direito à produção cultural e da ampliação dos espaços públicos de lazer,
está no centro das reivindicações dos jovens, seja nos rolês nos shoppings ou nas
jornadas das grandes avenidas.
1 O material apresentado aqui foi apropriado e editado a partir da reportagem “Metade dos jovens
brasileiros sofre bullying no trabalho”, disponível no link bit.ly/bullyingtrabalho. Acessado em 03/03/2015.
Essas marcas podem ser positivas (como o diálogo e a amizade) e negativas (como o
abuso e o assédio). Mas podem também estar no meio do caminho, influenciando de
distintas maneiras a vida profissional e pessoal das pessoas. A pressão no trabalho,
por exemplo, quando comedida, pode impulsionar bons resultados e incentivar boas
performances. Mas, se a pressão for excessiva e exceder as demandas de trabalho do
funcionário, pode até se caracterizar como abuso de poder.
Para que vocês se aproximem um pouco mais da realidade brasileira, assistam a dois
vídeos. O primeiro é uma reportagem do Fantástico intitulada “Operadores de
telemarketing”, que revela uma rotina de abusos e faz denúncias a algumas empresas
de relacionamento com o cliente (disponível em bit.ly/telemarketingabusos). O
segundo vídeo, Conheça o novo escritório do Google, foi produzido pela revista Veja
São Paulo e traz imagens de onde trabalham os funcionários do Google na capital
paulista (disponível em bit.ly/googlescritorio). Essas produções trazem perspectivas
opostas sobre o mundo do trabalho, por isso nunca é demais lembrar que se deve
assistir a esses materiais de forma crítica. Nem tudo no mundo do trabalho é lindo e
colorido, nem tampouco terrível; por isso, é preciso balancear as informações
apresentadas e tomar cuidado na generalização dos exemplos mostrados.
E fiquem atentos às instruções do(a) professor(a)! Após a exibição dos vídeos, ele
trará questões para que os trios discutam o que foi visto.
Esse é o caso das conferências TED Talks, que ficaram famosas em todo o mundo
como um exemplo bem sucedido para a divulgação de ideias e experiências de vida.
Abaixo estão algumas informações sobre elas – como surgiram, seu formato e seu
sucesso.
A proposta é que a turma de vocês faça uma rodada de conferências inspiradas nas
TED Talks, seguindo seu formato. É um desafio aos times incorporarem esse modo
específico de compartilhar ideias à ação que será realizada.
Não por acaso, o slogan da Ted pode ser traduzido como “ideias que merecem ser
disseminadas”. Na onda dessa premissa, foi criado, em 2009, o TEDx, um programa
de eventos locais, organizados de maneira independente por grupos e pessoas ao
redor do globo que visam construir experiências tão ricas quanto as TED Talks. Cada
um desses eventos conta com uma série de conferências, realizadas por pessoas com
boas ideias para compartilhar – não importando se são famosas ou anônimas.
Não há um manual explicando como as TED Talks são feitas, mas assistindo a uma
série de conferências, é possível notar certa regularidade entre elas. Alguns
especialistas descrevem dicas e processos que conformam as TED Talks, vamos ver
alguns deles?
As conferências
Clareza
Encantamento
Consistência
O tempo
Não há um tempo exato estipulado para as conferências TEDx, mas o indicado é que
elas nunca tenham menos de 10 minutos ou mais de 18 minutos. É tempo suficiente
para que uma pessoa possa contar uma pequena história ou apresentar seus
argumentos e explicações para determinada questão – sem perder a atenção do
público, é claro!
Os motes
Abaixo estão alguns dos motes de eventos TEDx que aconteceram no Brasil:
TEDx São Paulo – 2009 - "O que o Brasil tem a oferecer ao mundo hoje?".
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Agora que já sabem um pouco mais sobre as TED Talks, vocês devem selecionar um
convidado para vir à escola num dia a ser combinado com o(a) professor(a)
orientador(a) e realizar uma conferência relacionada à temática dos direitos humanos
no formato das TED Talks. Será, na verdade, uma rodada de conferências, já que
cada trio convidará um palestrante.
Chegou a hora de planejar a rodada de conferências e deixar tudo no eixo para que
elas aconteçam. Abaixo estão algumas dicas de como os integrantes do trio podem
ser organizar em diferentes funções de planejamento e também de como os trios
devem dialogar entre si.
Contato:
Definição do jovem que fará contato com o conferencista, convidando-o para a
visita à escola, sanando suas dúvidas, confirmando sua presença no dia do
evento. Será responsável, também, por acertar com o convidado o formato da
conferência, seguindo o formato das Ted Talks.
Esse jovem também será responsável por receber e acompanhar o visitante no
dia em que ele for à escola, além de fazer a apresentação do convidado no dia
das conferências. Oriente que cada jovem responsável pelo contato com os
convidados tente uma primeira abordagem por telefone ainda durante a aula,
de modo que possam ter uma resposta prévia sobre o convite.
Planejamento:
Em diálogo com os representantes dos outros times, serão responsáveis por
planejar, em conjunto, a rodada de conferências. Será na sala de aula ou no
auditório? Como as cadeiras estarão dispostas? Haverá computador, projetos,
caixas de som e microfone para os conferencistas ou eles deverão fazer
apresentações mais simples, sem utilizar de recursos tecnológicos? Como será
a disposição das cadeiras no dia das conferências? Qual será a ordem de
apresentação dos conferencistas? Haverá uma roda de conversas depois, para
que os jovens possam dialogar com os convidados? Se sim, como ela será?
Debate:
Caso os times optem pela realização de uma roda de conversas após as
conferências, deverão elaborar perguntas para os convidados, pesquisar sobre
as temáticas que serão apresentadas e fomentar o debate no dia da visita
(lembrando, claro, que o debate é aberto a todos).
Façam também um checklist com tudo que vocês julgarem necessário para que o
arranjo saia perfeito no dia das conferências. Aí vão algumas dicas!
Durante a Intervenção
Envolverem-se nas ações e dividirem tarefas para que todos participem.
Conversar com o professor antes de mudar algo que estava planejado,
dialogando sobre os motivos que levam o time a alterar o planejamento.
Cuidar para não fazer bagunça durante s conferências.
Cuidar das regras de convivência do ambiente em que a intervenção for
realizada.
Executar as ações prezando pelo trabalho colaborativo, mantendo o bom
convívio no time e com as demais pessoas.
Conversar com o professor quando encontrarem desafios não previstos no
planejamento.
Tomar notas da Álbum de Cartografia Pessoal e produzir fotos. Este material,
além de uma lembrança para vocês, é importante para a etapa de avaliação!
É hora de avaliar!
Nessa primeira parte do encontro, cada trio faz um exercício autoavaliativo sobre o
processo. As conclusões oriundas dessa dinâmica serão compartilhadas em seguida,
em uma roda de conversas.
Aqui vão algumas perguntas para instigar o pensamento crítico de vocês! Anotem no
quadro abaixo os principais pontos da avaliação. Para relembrar tudo que ocorreu,
recorram a anotações e observações feitas no Álbum de Cartografia Pessoal.
Avaliação
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Se a sua resposta foi “sim”, não se preocupe: as dúvidas e incertezas relativas a esse
momento de transição da vida são comuns a boa parte dos jovens e envolvem
diferentes dimensões do cotidiano. Será que vai dar tudo certo para eu seguir os
caminhos que sonhei? Será que vou receber o apoio da família? Será que minhas
habilidades e competências são suficientes para chegar aonde eu quero? Será que
meus projetos se adequam às necessidades financeiras da minha família?
- “Quero estar num emprego melhor, oferecer mais conforto para minha mãe...”
E para você? Quais são as principais incertezas que às vezes fazem o futuro
parecer uma Zona de Perigo?
Não é só na escola e durante as aulas que se fala sobre o Enem: ele está na boca do
povo. Basta observar que, à medida que a data de realização do exame se aproxima,
mais as mídias, as famílias e a multidão de usuários das redes sociais falam sobre ele.
As pautas são as mais diversas, e vão desde debates acalorados sobre os aspectos
positivos e negativos desse instrumento de avaliação até as piadas sobre as questões
presentes na prova.
Mas o Enem não é uma prova qualquer. Para muitos jovens, ele é uma das etapas
que devem ser cumpridas para a concretização de seus projetos de vida – seja para o
ingresso numa universidade pública, seja para a participação em outros programas
governamentais voltados para a educação, como o Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Ciência sem
Fronteiras.
Para aprofundar um pouco quanto a esse aspecto tão definitivo do Enem, conversem
sobre as seguintes questões:
O que o Enem tem a ver com nossos projetos de vida?
Comparando com aquilo que ouvimos falar na mídia sobre o Enem e com os
relatos que circulam nas redes sociais, o que já temos planejado e o que ainda
pode nos pegar de surpresa na realização da prova?
Quais cuidados devemos ter para não virarmos “memes” do Enem?
Desafio Relâmpago!
Para quem ainda não sabe o que é isso, “memes” são imagens, vídeos e textos que
se propagam pela internet, ganhando grande visibilidade e popularidade. Em geral,
são carregados de humor e só podem ser compreendidos por aqueles que entendem
o contexto geral ao qual eles se referem.
É provável que todo jovem do 3º ano do Ensino Médio fique com aquela dúvida: “Qual
será a temática da redação do Enem deste ano?”. Não dá para saber a resposta antes
do dia do exame, mas é possível se preparar para a prova mesmo sem saber
exatamente qual assunto será abordado nela. Acontece que, ao longo dos últimos
anos, as propostas de redação do Enem tiveram especificações semelhantes quanto à
estrutura do texto a ser elaborado e seus objetivos. Vejam só o que diz o Guia do
Participante, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP):
Dá para ver que a redação do Enem não é um bicho de sete cabeças e que, com bastante
dedicação, é possível se aperfeiçoar na escrita de textos dissertativos-argumentativos sobre os
mais diversos assuntos. Vejam só quais foram os temas propostos nos últimos anos:
Mas, se as propostas de redação têm sempre uma mesma base e os temas são parte do nosso
cotidiano – das conversas entre amigos e em família, ou das notícias e textos que circulam nos
mais diferentes meios de comunicação – como explicar manchetes como essas a seguir?
No Enem de 2014, mais de 529 mil alunos tiraram zero na redação. Desses, 284.903
entregaram a prova em branco. Os outros tiveram a redação anulada pelos seguintes
motivos:
Dados do INEP. Tabela retirada de notícia do site Brasil Escola, disponível em:
bit.ly/motivoszerarredacao.