Turma: O
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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3
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2. Objectivos...............................................................................................................................4
2.1. Geral.....................................................................................................................................4
2.2. Específicos...........................................................................................................................4
3. Metodologia do Trabalho........................................................................................................4
Considerações Finais................................................................................................................11
Referências Bibliográficas........................................................................................................12
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1. Introdução
Antes de começar a falar do início da Filosofia, é importante definir o seu campo de
estudo, descrevendo os procedimentos usados para a sua existência, que é importante também
discutir a importância desta disciplina na vida. Portanto, neste presente trabalho de campo
referente à disciplina de Introdução à Filosofia, irá centrar-se nas abordagens ligadas ao
contexto histórico da Filosofia, arrolando-se mais em torno da passagem desta
“ciência/disciplina” da fase mítica para fase racional. Falar-se-á também das condições que
levaram o surgimento da Filosofia, sem se esquecer de abordar as fases ou etapas da Filosofia
Clássica. Portanto, é a partir destes aspectos que será possível discutir de uma maneira
concisa academicamente para uma melhor compreensão desta temática. Nesse sentido,
importa referir que, o surgimento da Filosofia no campo científico, traz antecedentes, em que
um dos modos talvez mais simples e menos polémicos de se caracterizar a filosofia é através
de sua historia – forma de pensamento que nasce na Grécia antiga, por volta do séc. VI a.C.
nisso, aos filósofos modernos coube a iniciativa de integrar o raciocínio filosófico com o
científico, em alta depois que as grandes navegações “surgiram”.
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2. Objectivos
2.1. Geral
Conhecer o contexto histórico da Filosofia.
2.2. Específicos
Conhecer a origem da Filosofia;
Compreender a passagem da Filosofia da fase mítica para fase racional;
Conhecer as condições que levaram o surgimento da Filosofia;
Descrever as fases ou etapas da Filosofia Clássica.
3. Metodologia do Trabalho
Para Fonseca (2002), “methodos” significa organização, e “logos”, estudo sistemático,
pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica.
Assim sendo, para a elaboração do presente trabalho, foi utilizado o método de cunho
bibliográfico, que consistiu na consulta de materiais electrónicos e também o Módulo de
Introdução à Filosofia do Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia do CED da UCM, e
outros estudos científicos e académicos que relatam este tema, para que, em um primeiro
instante fossem identificados os princípios do conhecimento dessas abordagens sobre o
contexto histórico da Filosofia.
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Nesse sentido, pode-se afirmar que a Filósofo é aquele que ama o saber, tem gosto
pela sabedoria, conhecimento e busca incansavelmente os conhecimentos de forma radical,
profunda e total.
Contudo, segundo a tradição, o criador do termo filosofia foi Pitágoras, o que, embora
não sendo historicamente seguro, no entanto é verossimível. O termo certamente foi cunhado
por um espírito religioso, que pressupunha só ser possível aos deuses uma Sofia (sabedoria)
ou seja, uma posse certa e total do verdadeiro, uma contínua aproximação ao verdadeiro, um
amor ao saber nunca saciado totalmente, de onde, justamente, o nome, filosofia, ou seja,
“amor pela sabedoria”. (Ibdem).
Desta feita, dentre as várias definições acima apresentadas, pode-se concluir que a
filosofia não estuda uma única realidade, mas várias.
Daí que, o pensamento mítico – consiste em uma forma pela qual um povo explica
aspectos essenciais da realidade em que vive, a origem do mundo, o funcionamento da
natureza e dos processos naturais e as origens deste povo deste povo, bem como seus valores
básicos. O mito caracteriza-se, sobretudo pelo modo como estas explicações são dadas, ou
seja, pelo tipo de discurso que constitui. O próprio termo grego mythos significa um tipo
bastante especial de discurso, o discurso fictício ou imaginário, sendo por vezes até mesmo
sinônimo de “mentira”. (Ibdem).
Segundo este autor, afirma que no período arcaico surgiram os primeiros filósofos
gregos, por volta de fins do século VII a.C., e durante o século VI a.C., alguns autores
costumavam chamar de “milagre grego” a passagem do pensamento mítico para o
pensamento crítico racional e filosófico.
Constituída de uma porção de terras continental e outra de várias ilhas, bem como
também em virtude da pouca fertilidade dos seus solos, a Grécia teve de desenvolver o
comércio como principal actividade económica. Assim, e aproveitando-se do seu litoral
bastante recortado e com portos naturais, desenvolveu também a navegação para expandir os
negócios, bem como mais tarde sua influência política nas chamadas colónias.
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1ª – A da Grécia Homérica, correspondente aos 400 anos narrados pelo poeta Homero,
em seus dois grandes poemas, Ilíada e Odisseia;
2ª – A da Grécia arcaica ou dos sete sábios, do século VII ao século V a.C, quando os
gregos criam cidades como Atenas, Esparta, Tebas, Mégara, Samos, etc., e predomina a
economia urbana, baseada no artesanato e no comércio;
Entretanto, de modo corrente, pode-se dizer que a Filosofia Clássica surgiu na Grécia,
no século VI a.C., com os pensadores conhecidos como pré-socráticos. O pensador apontado
como fundador desta ciência foi Tales de Mileto. O interesse desses indivíduos era responder
a certas questões sobre a origem das coisas, mas sem recorrer às histórias mitológicas. Estas
últimas eram a forma comum de explicar como o mundo, os deuses, as pessoas e as coisas
surgiram.
Os mitos não deixaram de ser cridos, mas eles passaram por processos de purificação.
Ou seja, foram julgados por filósofos e historiadores a partir da realidade em que eles viviam.
Aquilo que não existia no presente dos estudiosos era apontado como fabulações. Elas
deveriam ser retiradas das histórias a fim de se obter a verdade que elas traziam.
Considerações Finais
Chegado ao culminar do presente trabalho de campo referente à disciplina de
Introdução à Filosofia, foi possível compilar certas abordagens ligadas ao surgimento da
Filosofia, ou seja, o início desta ciência, nos seus primórdios, para compreender assim a
passagem desta da fase mítica para fase racional, tentando assim, descrever as condições que.
levaram o surgimento da Filosofia, as fases ou etapas da Filosofia Clássica. Estas foram e
outras abordagens compiladas ao longo do desenvolvimento de trabalho. Neste sentido,
importa frisar que, a filosofia clássica se inicia com a transição do pensamento mítico ao
pensamento filosófico no ocidente, por volta do século VI a.C., a partir do uso da razão como
forma de conhecimento na Grécia Antiga. Mitos eram narrativas orais, contados de pais para
filhos, gerações para gerações, utilizadas pelos gregos na antiguidade para explicar fenómenos
da natureza, as origens do mundo e do ser humano.
Referências Bibliográficas
Cabral, J. F. P. (S./d.). Condições para o surgimento da Filosofia. Brasil Escola, [PDF].
Recuperado de <https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/condicoes-historicas-surgimento-
filosofia.htm>. Acesso em 17 de Agosto 2022.