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SENAI ITAJAI/SC
SUMARIO
2. EVACUAÇÃO DO SISTEMA
Um vácuo perfeito é a ausência total de pressão, isto só é encontrado fora da terra no espaço sideral.
Qualquer espaço que contenha um gás a uma pressão menor que a da atmosfera, é considerado
como estando em condições denominadas de vácuo parcial. Portanto qualquer valor de pressão
medido abaixo da pressão atmosférica e acima do vácuo absoluto é considerado vácuo parcial.
Os sistemas de refrigeração podem conter até 50 ppm ou 12 gotas de água e até um máximo de
1,5% de gases não condensáveis (nitrogênio, ar, ...) no fluido frigorifico. Gases não condensáveis
reduzem a transferência de calor no sistema de refrigeração. Água acima do recomendado no
sistema provoca:
Uma bomba de vácuo não serve para recolhimento do fluido frigorifico. Um compressor de sistema
de refrigeração não serve como bomba de vácuo! Uma bomba de vácuo remove a água (umidade)
e os gases não condensáveis de um sistema de refrigeração antes da carga de fluido frigorífico. A
conexão de uma bomba de vácuo a uma linha pressurizada pode danificar a bomba e liberar fluido
frigorífico para a atmosfera – o que é crime ambiental!
Um sistema adequadamente evacuado deve ser evacuado a 500 Mícron. Nota: O vácuo deve ser
detectado por meio de um vacuômetro. Compressores de sistemas de refrigeração não podem ser
utilizados como bomba de vácuo. Pois não atingem o valor de vácuo necessário. Bombas de vácuo
de um e dois estágios estão disponíveis. Com bombas de vácuo de dois estágios as pressões de
vácuo finais podem ser obtidas.
2.1.1 Dicas:
• Óleo branco (tipo leite) é saturado com água, o que limita a capacidade da bomba de vácuo de
remover água (umidade) do sistema;
• Remova os núcleos da válvula dos encaixes de acesso e mangueiras, isto reduzirá o tempo de evacuação
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• Aqueça o sistema com uma pistola de calor, para ajudar as moléculas de água a se deslocarem
para a bomba de forma mais rápida, ajudando a alcançar um vácuo melhor e complete;
• Sempre depois da abertura de um sistema, o mesmo deve ser completamente evacuado antes
da carga;
• É muito importante que os filtros secadores sejam trocados depois de cada reparo (caso haja no
sistema);
3. CICLO DE REFRIGERAÇÃO
Refrigeração é a remoção de calor, logo pode-se dizer que o processo de evaporação e condensação
são utilizados na obtenção da refrigeração. O termo evaporação é usado em refrigeração indicando
que o líquido está “fervendo”, ou seja, em ebulição. Um líquido ao evaporar, retira calor de uma
fonte, porém após toda a massa líquida ter mudado de estado físico, a extração de calor torna-se
muito reduzida.
Um sistema de refrigeração mecânica por meio de vapores, somente terá seu funcionamento
contínuo se a vaporização for contínua; para que a vaporização seja contínua, o líquido vaporizado
deve ser novamente condensado. Isto se consegue fazendo a vaporização em recinto fechado, no
qual a pressão é mantida num valor desejado e constante, aspirando continuamente o vapor formado.
O vapor então comprimido, pode ceder calor ao meio ambiente, através de um trocador de calor
(condensador) apropriado, condensando-se novamente. O líquido obtido, pode ser colocado à
pressão de vaporização, compatível com a temperatura de refrigeração desejada. Assim sendo, o
ciclo de refrigeração é um sistema fechado por onde circula um fluido refrigerante de modo a
manter continuamente sua vaporização no local em que se deseja o resfriamento do meio. Ciclo de
refrigeração é composto basicamente de um compressor, um condensador, um dispositivo de
expansão e um evaporador.
5
,
Figura 2: Ciclo teórico de refrigeração por compressão de vapor.
4. COMPRESSOR
em pequena capacidade (< 2,5 TR), média capacidade (entre 2,5 e 75 TR) e grande capacidade (>
75 TR), da temperatura de vaporização e do fluido frigorífico utilizado. O símbolo TR é a tonelada
de refrigeração, um termo comumente utilizado em refrigeração que corresponde a energia
necessária para liquefazer, aproximadamente, uma tonelada de gelo em 24 horas (1,0 TR = 3,53
kW = 3024 kcal/h).
• De um ou mais cilindros;
Durante a expansão do êmbolo, gás refrigerante é aspirado pela válvula de admissão, que pode
estar localizada no próprio êmbolo ou no cabeçote. Durante a compressão, o êmbolo comprime o
refrigerante, empurrando-o para fora através da válvula de descarga, localizada normalmente no
cabeçote do cilindro.
Quando o compressor possui um virabrequim que atravessa a carcaça de maneira que um motor
externo possa ser acoplado ao seu eixo, ele é denominado “compressor aberto”. Nesse tipo de
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compressor deve ser previsto um selo de vedação para evitar fugas de gás refrigerante ou infiltração
de ar externo, quando a pressão do sistema for inferior à atmosférica. Para evitar esse tipo de
problema pode-se alojar o motor e o compressor dentro da mesma carcaça, nesse caso tem-se um
compressor hermético. A grande maioria das aplicações de pequeno porte utiliza esse tipo de
compressor.
A figura 4 apresenta um compressor de palheta simples. Nesse tipo de compressor a linha de centro
do eixo de acionamento coincide com a do cilindro, porém, é excêntrica em relação ao rotor, de
maneira que, o rotor e o cilindro permanecem em contato à medida que gira. Uma palheta simples
acionada por mola, divide as câmaras de aspiração e descarga.
O compressor Scroll foi inventado em 1905 pelo engenheiro francês Léon Creux. Na época, a
tecnologia disponível não era avançada o suficiente para permitir a fabricação de um protótipo,
devido à, principalmente, problemas de vedação. Para um funcionamento efetivo, o compressor
Scroll requer tolerâncias de fabricação muito pequenas, que foram atendidas apenas a partir da
segunda metade do século 20, com desenvolvimento de novas tecnologias de máquinas operatrizes
e processos de manufatura.
O princípio de funcionamento do compressor Scroll, baseado num movimento orbital,
• Ausência de válvulas;
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• Baixa variação de torque com consequente aumento da vida útil e redução de vibração;
Para realizar o trabalho de compressão, o compressor Scroll possui duas peças em forma de espiral,
conforme figura, encaixadas face a face uma sobre a outra. A espiral superior é fixa e apresenta
uma abertura para a saída do gás. A espiral inferior é móvel, acionada por um motor com eixo
excêntrico.
a amônia, por exemplo, apresenta altas temperaturas de descarga exigindo compressores com
cabeçotes refrigerados a água.
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Verificações:
d) Verificar a vazão de ar no condensador, pois a baixa vazão provoca o aumento da pressão de descarga
e consequentemente da corrente do compressor.
Um compressor monofásico possui dois bobinados, um de marcha e outro de partida. Na figura abaixo
o exemplo mostra os valores obtidos na medição de um compressor, entre os bornes C -R (bobinado de
marcha), C - S (bobinado auxiliar / partida) e R-S (soma dos dois bobinados);
Um compressor trifásico possui três bobinas de igual valor e os bornes são representados por L1, L2 e
L3. Nos compressores que possuem protetor térmico interno, a medição das resistências dos
bobinados devem ser feita com o compressor na temperatura ambiente (25ºC). Se o protetor térmico
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tiver atuado não será observado valor de resistência entre o borne C e os demais R e S.
5. CONDENSADOR
Os condensadores a ar devem ser instalados elevados, com relação ao nível do solo, para prevenir
acumulação de sujeira sobre as serpentinas. Deve-se sempre garantir que existam aberturas
adequadas e livres de qualquer obstrução para entrada de ar frio e para a saída do ar quente. As
entradas de ar devem ser localizadas longe do lado de descarga do ar para evitar a aspiração de ar
quente pelos ventiladores (curto-circuito do ar).
Devido à grande quantidade de ar manejada por estes condensadores eles geralmente são bastante
barulhentos. Assim, quando da sua instalação devem ser levadas em consideração as normas locais,
que definem os níveis máximos de ruído permitidos. Em algumas situações, especialmente dentro
de zonas residências em centros urbanos, deverão ser empregados sistemas para controle da rotação
dos ventiladores (motores de duas velocidades ou inversores de frequência), os quais atuariam no
período noturno, reduzindo a rotação dos ventiladores, e consequentemente o ruído emitido por
estes condensadores.
Em sistemas que usam válvulas de expansão termostáticas, a pressão de condensação deve ser
mantida relativamente constante. Temperaturas ambientes, isto é, temperaturas de entrada do ar no
condensador muito baixas podem resultar numa pressão de condensação tão baixa que as válvulas
de expansão dos evaporadores não operarão corretamente. Em climas moderados, o controle da
operação dos ventiladores (liga-desliga) pode manter a pressão de condensação dentro dos níveis
fixados em projeto, garantindo a correta operação das válvulas de expansão. Em climas mais frios,
podem ser necessários outros sistemas automáticos para controle da pressão de condensação.
6. EVAPORADORES
7. DISPOSITIVOS DE EXPANSÃO
velocidade e perde pressão. A pressão cai continuamente durante o trajeto pois existe o atrito com
as paredes internas e as curvas do tubo capilar. Em caso de substituição do capilar, as dimensões
devem ser respeitadas, pois são definidas para cada tipo de equipamento, em função de sua
capacidade frigorífica e temperatura de trabalho.
Nos sistemas de maior porte a expansão vai ser realizada por “PISTON” em vez de ser por tubo
capilar. Na figura a seguir ilustra melhor de como deve ser realizada a montagem do orifício capilar.
Recomenda-se instalar o kit próximo a unidade condensadora para evitar ruído de expansão no
ambiente, porém pode ser instalado próximo a unidade evaporadora sem restrições.
O motor do ventilador do condensador possui a função de provocar a convecção forçada para garantir
a troca de calor necessária à condensação do fluído refrigerante no seu interior. Nos sistemas FR (só
frio) o motor do ventilador sempre entra junto com o compressor, portanto tem-se somente um sinal de
saída e o diagrama característico está disposto no exemplo da figura 16. Nos sistemas C R (ciclo
reverso), o motor do ventilador pode ser desligado e o compressor manter-se funcionando, por isso,
tem-se uma saída para o compressor e uma saída específica para o motor do ventilador, conforme o
exemplo mostrado na figura 16.
Procedimento de teste:
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• Com o equipamento desligado e os cabos do motor desconectados, verificar se não tem nenhum
dos bobinados interrompidos, utilizando um multímetro em uma escala de resistência; realizar
esta verificação com o motor frio, pois os mesmos possuem protetores térmicos internos;
• Verificar se existe fuga dos bobinados para a carcaça, colocando-se uma ponteira do multímetro
na carcaça (local sem tinta) e outra em cada terminal do motor. Não deve ter continuidade em
nenhuma posição;
8. ÓLEO LUBRIFICANTE
A função básica dos óleos lubrificantes em compressores é diminuir o atrito entre as partes móveis
e as estacionárias, evitando desgaste prematuro das peças, aquecimento excessivo do motor e
manutenção do nível de ruído em valores satisfatórios. As características de lubrificação
permanecerão satisfatórias por toda a vida útil do compressor, quando as temperaturas e pressões
de operação são adequadas e quando o sistema está isento de contaminantes. Devido as suas
características especiais, os óleos lubrificantes para refrigeração devem receber tratamento diferente
dos outros lubrificantes.
8.1 Viscosidade
óleo diminui com o aumento da temperatura. Quando submetido a altas temperaturas, a viscosidade
deve ser tal que permita o fluxo entre superfícies em contato, formando entre elas uma película
protetora. Quando submetido a baixas temperaturas, a viscosidade não deve aumentar a ponto de
permitir o acúmulo de óleo no evaporador, o que prejudica a troca de calor e o retorno do
lubrificante ao compressor.
8.2 Miscibilidade
A viscosidade do óleo diminui a medida em que aumenta sua solubilidade com o gás refrigerante.
A completa miscibilidade permite ao lubrificante fluir através do sistema junto ao gás, garantindo
bom retorno ao compressor.
Os óleos são passíveis de decomposição através do calor. Portanto, ao se especificar um óleo, deve-
se levar em consideração as temperaturas normais de trabalho do compressor, a fim de evitar a sua
carbonização, principalmente na placa de válvula. Do contrário, os resíduos carbonosos
favorecerão a formação de borra que pode provoca obstrução no sistema, além da deficiência na
lubrificação ocasionada pela decomposição.
8.4 Umidade
O óleo para refrigeração deve possuir teor de umidade inferior ou igual ao especificado pelo
fabricante, a fim de evitar formação de sedimentos, ácidos ou mesmo congelamento da umidade
no interior do sistema. A umidade reage com o óleo e o fluido refrigerante formando ácidos que
além de decompor o óleo lubrificante, corroem o isolamento elétrico do estator do motor elétrico
do compressor. As consequências disto são trancamento mecânico, por falta de lubrificação e curto
circuito por falta de isolamento elétrico. Para uma lubrificação adequada é necessário saber qual
produto utilizar e sua aplicação, deste modo garante o bom funcionamento do compressor e não
prejudica a vida útil do equipamento.
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Hoje com a diversidade de equipamentos e fluidos refrigerantes é muito importante estar atento a
compatibilidade dos óleos lubrificantes, usar um óleo inadequado pode gerar graves problemas tais
como:
• Formação de ácidos;
• Corrosão;
• Lubrificação insuficiente;
• Carbonização do óleo;
• Danos ao compressor.
Abaixo segue um quadro que ajudará escolher uma opção mais adequada:
9. FALHAS DE CAPACITORES
Os capacitores utilizados nos equipamentos da linha residencial são do tipo permanente (de marcha ou
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fase), são projetados para ficar ligados ao circuito permanentemente mesmo depois do sistema ter
adquirido sua rotação normal, e sua principal função é aumentar o fator de potência. A capacitância é
expressa em Microfarads e a tensão de ruptura (tensão acima da qual se rompe o dielétrico do capacitor)
é dada em Volts (em corrente alternada). Por exemplo, 40 µF - 440 VCA.São utilizados capacitores
simples ou duplos (conjugados). Os capacitores duplos alimentam simultaneamente o compressor
(borne H) e o motor do ventilador (borne F).
Procedimento de teste
a) Através de uma inspeção visual, verificar se o capacitor possui deformações. Se isso acontecer o
capacitor deverá ser trocado;
b) Utilizando um multímetro analógico na escala de resistência ôhmica (Ohm x 100) encostar as
ponteiras do multímetro nos bornes do capacitor, sendo que nos capacitores duplos uma ponteira
deverá obrigatoriamente ser encostada ao borne C e a outra no borne H, quando se quiser testar
o capacitor do compressor, ou no borne F quando se quiser testar o capacitor do motor do
ventilador. O ponteiro do multímetro deverá se movimentar para o nível mais baixo da escala e
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d) Ainda utilizando o multímetro, encostar uma das ponteiras em um dos bornes e a outra na
carcaça. O ponteiro não deverá se mover, mas se isto acontecer indica que o capacitor está em
massa e deverá ser trocado. Repetir o teste em todos os bornes;
e) O fato de o capacitor estar descarregando (ver item b) não indica que o mesmo está bom. Para
se ter certeza que o capacitor está funcionando bem é necessário utilizar um capacímetro,
instrumento que mede a capacitância. Encoste as ponteiras do capacímetro nos bornes do
capacitor e verifique o valor da capacitância em µF (exemplo 40 µF).
O motor ventilador contém dois cabos sendo um de feedback e o outro de alimentação e capacitor.
No cabo de feedback contém os fios, Vcc (positivo), GND (negativo) e Vout (saída de sinal),
utilizando corrente de 5v apenas. No cabo de alimentação temos os fios, positivo, negativo e o de
capacitor, utilizando uma corrente de 220v.
Com o multímetro deve-se medir sua resistência ôhmica no cabo de alimentação em até 2k Ω por
ter uma resistência baixa. Intercalando as medições dos fios entre os mesmos. Deve-se obter dados
em todos eles, mas com uma certa oscilação de cada um. Um motor ventilador com defeito não lhe
dará dados na leitura.
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Na verificação do cabo de feedback, pode-se obter uma fonte de até 4,5 v utilizando pilhas para
teste ou utilizando a própria placa do equipamento para testar. Com a fonte adaptada deve-se usar
o positivo do multímetro com o positivo do cabo, e o outro no cabo de saída de sinal. Utilizando a
placa, apenas, deve-se plugar corretamente e também deve-se usar o positivo do multímetro com o
positivo do cabo, e o outro no cabo de saída de sinal, por fim deve-se girar o motor ventilador e
verificar se o fio de saída (Vout) fornecerá dados com o multímetro e, se sim, está tudo certo se
não, há defeito.
Verifique também se a saída de sinal da placa está mandando correte de alimentação corretamente
para o cabo de feedback utilizando o multímetro na opção 20 v em VC (corrente continua) e está
saindo uma corrente aproximada de 5v.
A válvula reversara tem a função de alterar o fluxo de refrigerante e, com isso, a função dos trocadores
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de calor, fazendo o sistema ceder calor para o ambiente interno e retirar calor do ambiente externo.
A válvula reversora possui duas posições: sistema operando para refrigeração (FR) e sistema
operando para aquecimento (CR). Uma bobina solenoide é responsável por esta reversão de ciclo, sendo
que, para o nosso mercado a bobina fica desenergizada em refrigeração e energizada para o aquecimento.
Procedimento de Teste:
Sensores de Temperatura transformam uma grandeza física (Temperatura) em uma grandeza elétrica
(Resistência Ôhmica), baseado no princípio que os metais variam sua resistência à passagem de corrente
elétrica à medida que varia a temperatura a que estão sujeitos.
Os sensores utilizados nos equipamentos são do tipo NTC (Negative Temperatura coeficiente), ou
seja, a resistência ôhmica apresentada é inversamente proporcional à temperatura. Quanto à
aplicação, os sensores podem ser de ambiente (medem a temperatura do ar) e os de serpentina ou de
descarga (medem a temperatura do tubo onde são fixados).
13.2.1 Teste 1
b) Identificar a característica do sensor (todos os sensores desta linha de produtos são NTC
25ºC – 10KΩ) - Verificar qual a temperatura no bulbo do sensor;
c) utilizando um multímetro, ajustado para uma escala que atenda a característica do sensor,
medir a sua resistência ôhmica;
c) Verificar na tabela ou curva do sensor (ver quadro 4), se o valor de resistência medida,
corresponde à temperatura do bulbsensor.
Resultados Possíveis:
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Utilizando como exemplo um sensor de temperatura NTC 25ºC – 10KΩ, pode-se obter os seguintes
resultados de medição:
• Se a temperatura no bulbo sensor estiver 25ºC e a resistência medida for 10 KΩ, o sensor está
Bom;
• Se a temperatura no bulbo sensor estiver 25ºC e a resistência medida ficar fora da faixa, mas
com valores próximos (15KΩ, por exemplo), o sensor está descalibrado e deve ser trocado;
• Se a temperatura no bulbo sensor estiver 25ºC e a resistência medida ficar muito acima da faixa
(100 KΩ, por exemplo), o sensor está Aberto e deve ser trocado;
• Se a temperatura no bulbo sensor estiver 25ºC e a resistência medida ficar muito abaixo da
faixa (1 KΩ, por exemplo), o sensor está em curto e deve ser trocado.
A função Auto Diagnóstico dos equipamentos indicará “Falha no Sensor” somente quando
estiver Aberto ou em Curto. Quando existir mau contato no conector do sensor, o valor de resistência
ôhmica será alterado e a placa entenderá um valor errado (uma informação errada resultará uma ação
errada).
temperatura de fusão é superior a 450 ° C, mas inferior ao ponto de fusão dos metais a serem
unidos.
O metal base (são os metais a serem unidos) na brasagem o metal base não é derretido como no
processo de soldagem convencional, mas a região do metal base a ser unida deve atingir uma
temperatura adequada, permitindo a ligação molecular com o metal de adição.
• Latão;
• Cobre;
• Ferro;
• Bronze.
• É fácil de aprender;
• Uma junta mal brasada tem aparência semelhante a uma junta de boa qualidade, e pode ter uma
resistência mecânica baixa;
• Em aplicações especiais os efeitos da junção de metais diferentes em longo prazo, pode precisar
ser examinado.
• Certifique-se de que o comprimento do tubo de menor diâmetro, seja, pelo menos 1,5 vezes
o diâmetro do tubo fêmeo.
• Expanda o diâmetro de uma extremidade do tubo de cobre macio para permitir que o lado
de outro tubo se encaixe. Processos de alargamento precisam de tempo para viabilizar uma
preparação adequada.
• Soquetes expansores e alargadores de impacto são utilizados.
• Os tubos são finalmente brasados para fazer uma junta eficiente e à prova de vazamentos.
Folgas excessivas entre as juntas podem causar espaços vazios no interior das mesmas.
ERRADO CORRETO
• Chama neutra (3200ºC) possui a mesma quantidade de acetileno (C2H2) e oxigênio (O2)
na mistura;
• Chama redutora (3000ºC) possui maior quantidade de acetileno (C2H2) e oxigênio (O2) na
mistura;
• Chama oxidante (3400ºC) possui maior quantidade de oxigênio (O2) do que acetileno
(C2H2) na mistura.
• Utilização de material de adição de cobre-fósforo apenas para juntas de cobre / cobre (fluxo
não necessário);
• Para cobre / latão ou cobre / bronze, fluxo é sempre necessário.
710 °C).
Junte todos os materiais necessários para a brasagem. Isto inclui peças, tubos, fluxo, solda,
dispositivos de fixação, ferramentas de manuseio e equipamentos de segurança. Limpe as peças
para remover todo o óleo, ferrugem, ou outras substâncias contaminantes. Use uma escova de
aço, se necessário, para remover qualquer ferrugem. Organize as peças a serem brasada.
Ferramentas de fixação devem estar disponíveis no local de brasagem.
• Aplique a chama no local a ser brasado, aquecendo todo o volume das partes a serem
brasada.
• Passe a chama sobre a superfície da peça e tente evitar o sobreaquecimento que pode derreter
a superfície.
• Aplique o material de adição na linha de união. Não aplique a chama diretamente sobre a
vareta (material de adição), deixe a temperatura das peças (metal base) derreter a vareta.
Continue o aquecimento das peças, até o material de adição (vareta) derreter e fluir para
dentro da junta (bolsa).
• Adicione material de adição suficiente para garantir uma boa linha de união. Isso requer um
pouco de prática. Ao finalizar, desligue a chama.
O ciclo de refrigeração deve estar limpo, seco e hermeticamente selado. Umidade e sujeira
danificam o compressor e causam falhas gerais ao sistema. Para evitar qualquer um destes
problemas o uso de nitrogênio é obrigatório, sendo prescrito por todos os fabricantes de
compressores e equipamentos. O uso de nitrogênio é um padrão técnico aprovado em todas as
áreas de instalação, serviço e manutenção do setor de refrigeração e ar condicionado. Nitrogênio
como gás de proteção para brasagem de tubos de cobre (fluxo de N2 aprox. de 0,2 bar) para
evitar a formação de sujeira no interior do tubo.
15. FLANGEAMENTO
15.1 Instalação
(Escariador / rebarbador), tendo em conta que uma rebarba no circuito de refrigeração pode
causar sérios danos ao compressor. Este procedimento é muito importante e deve ser feito com
muito cuidado.
Quando estiver retirando a rebarba, assegure se que o extremo do tubo esteja voltado para baixo,
para evitar que alguma partícula caia no interior do tubo.
Remover a porca da conexão da unidade e ter certeza de colocá-la no tubo de interligação. Fazer
o flangeamento no extremo do tubo de interligação com um flangeador.
Certifique-se que o flange cobrirá toda área em ângulo do nipel, encostando o flange neste, olhe
o detalhe desta conexão na figura 34.
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16.1 Importante
Colocar um tampão ou selar o tubo flangeado com uma fita adesiva para evitar que pó ou
partículas sólidas possam vir a entrar no tubo antes deste ser usado. Tenha certeza de colocar
óleo de refrigeração nas superfícies em contato entre o extremo flangeado e a união, antes de
conectados entre si. Isto é feito para evitar perdas de refrigerante.
Para obter-se uma boa união, manter firmemente unidos entre si o tubo de interligação, com o
flange, e a conexão da unidade (observando a respectiva linha - expansão ou sucção), enquanto
se faz um leve rosqueamento manual da porca.
Logo em seguida apertar firmemente de maneira a garantir que haja uma perfeita vedação entre
a porca e o flange.
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Utilize sempre duas chaves para fazer o aperto final, para evitar danos por torção das válvulas
da unidade. O procedimento e os cuidados para a tubulação da linha de sucção são exatamente
os mesmos utilizados para a interligação da linha de expansão
Para obter-se uma boa união, manter firmemente unidos entre si o tubo de interligação e o tubo
da unidade evaporadora (observando a respectiva linha expansão ou sucção), enquanto se faz um
leve rosqueamento manual da porca. Logo em seguida apertar firmemente de maneira a garantir
que haja uma perfeita vedação entre a porca e o flange.
Utilize sempre duas chaves para fazer o aperto final (conforme tabela de torques), para evitar
danos por torção nas tubulações da unidade.
18.1 Importante
19. SUPERAQUECIMENTO
19.1 Importante
Caso a máquina não seja nova, antes de fazer o círculo AS, é necessário realizar a limpeza dos
filtros de ar da evaporadora e dos trocadores de calor, sob risco de alteração dos resultados
obtidos.
RECOMENDA-SE:
Se SA for menor do que 5°C - Retirar refrigerante da linha. Se SA for maior do que 7°C -
Adicionar refrigerante da linha.
Onde:
Exemplo:
Tbseco: Tamb - Tevap = 25°C - 12°C = 13°C, logo esta máquina foi corretamente
dimensionada para o ambiente a qual foi instalada de acordo com os parâmetros descritos
acima.
Para realizar o teste de vazamento, não abra as válvulas de serviço da unidade externa. Retire
o tampão da válvula scharaider e instale um manifold com manômetro de alta pressão. Instale
a mangueira de serviço do manifold no regulador de pressão de um cilindro de nitrogênio.
Pressurize o sistema até atingir 1,38MPa (200 psi).
Obs.: Não utilize o fluído refrigerante contido na unidade condensadora para teste de
vazamento. Nunca libere fluído refrigerante na atmosfera.
21.1 Atenção
• Nos produtos que utilizam o fluído refrigerante R410A, a adição de carga deve ser feita
obrigatoriamente na fase líquida.
• Verifique as instruções existentes no cilindro de fluído refrigerante.
•Em caso de remoção de fluido refrigerante do sistema, jamais o libere na atmosfera. Utilize
uma bomba de recolhimento apropriada.
d) Retirar a ventoinha da unidade interna para limpeza. Obs: cuidado para não remover os
acessórios de balanceamento;