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RECIFE
2022
MARIA CLARA SANTOS BATISTA
VITÓRIA GABRIELLY DA SILVA BARBOSA
RECIFE
2022
Sumário
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2.1. Pré-bióticos......................................................................................................................... 4
2.2. Probióticos.......................................................................................................................... 4
2.3. Simbióticos ......................................................................................................................... 5
3. ALIMENTOS FUNCIONAIS NA MEDICINA VETERINÁRIA.......................................11
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 12
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1. INTRODUÇÃO
Alimentos funcionais fazem parte de uma nova ideia e concepção de alimentos
nutricionalmente falando. São chamados de funcionais pois auxiliam e modulam alguns
sistemas do corpo, promovendo um aumento da saúde e longevidade do organismo. Esse tipo
de alimento foi introduzido inicialmente no Japão, na década de 80 e desde então um interesse
crescente por ele pode ser observado.
No manejo dos animais, o uso dos alimentos funcionais pode aumentar a produtividade e até
diminuir os custos de produção.
2. ALIMENTOS FUNCIONAIS
Os pré-bióticos, probióticos e simbióticos se destacam entre os aditivos equilibradores da
microbiota, pois eles podem ser utilizados melhorando as condições luminais do trato
gastrointestinal, sem gerar resistência microbiana, podendo promover ganho em desempenho e
em melhoria de qualidade de produtos.
2.1. Pré-bióticos
Os pré-bióticos podem ser definidos como componentes alimentares não digeríveis que afetam
de forma benéfica o hospedeiro pois estimularem seletivamente a proliferação ou atividade de
população de bactérias desejáveis no cólon, tais como as bífido-bactérias. Esses componentes
atuam mais frequentemente no intestino grosso, embora eles possam ter algum impacto sobre
microrganismos do intestino delgado.
Existem alguns requisitos para uma certa substância ser considerada um pré-biótico, tais como:
ter origem vegetal; ser parte de um conjunto heterogêneo de moléculas complexas; não ser
hidrolisada por enzimas digestivas; não ser absorvida na parte superior do trato gastrintestinal;
ser parcialmente fermentável por colônias de bactérias e ser osmoticamente ativa. Seu
mecanismo de ação inclui a exclusão de bactérias Gram negativas; efeito trófico sobre a mucosa
intestinal e estimulação do sistema imune.
2.2. Probióticos
São microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo
efeitos benéficos à saúde do indivíduo. Um microrganismo probiótico deve necessariamente
sobreviver às condições adversas do estômago, colonizar o intestino, mesmo que
temporariamente, por meio da adesão ao epitélio intestinal. São subdividos em dois grandes
grupos, os Frutoligossacarídeos (FOS), são oligossacarídeos que ocorrem naturalmente em
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2.2. Simbióticos
São aqueles nos quais um probiótico e um pré-biótico estão combinados. A interação entre o
probiótico e o pré-biótico in vivo pode ser favorecida por adaptação do probiótico ao substrato
pré-biótico anterior ao consumo, porém a bactéria deve sobreviver no alimento. Os efeitos
destes ingredientes podem ser adicionados ou sinérgicos. Para ser utilizado em alimentos, o
ingrediente pré-biótico escolhido deve ser substrato metabolizável pelo microrganismo
probiótico no intestino, possibilitando aumento na capacidade de sobrevivência do probiótico.
Exemplo de combinação adequada é o uso em conjunto de bífido-bactérias e
frutoligossacarídeos. Seu mecanismo de ação se dá basicamente por competição por locais de
ligação na mucosa intestinal, com os micro-organismos patogênicos, impedindo-os de se ligar.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir desse artigos pode-se reafirmar a importância da introdução dos alimentos funcionais
na medicina humana e na medicina veterinária, por trazerem diversos benefícios de homeostase
corporal. As modificações no plano nutricional dos animais podem promover mudanças
essenciais pra uma boa alimentação e potencializar seus efeitos como promotores de saúde.
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5. REFERÊNCIAS
SAFRA, Maria Eduarda Bueno; LEMOS, José Guilherme Araújo; TOSCANO, Martín;
BOTAZZARI, Natália; MENOLLI, Kassia Amariz Pires. Nutritime Revista Eletrônica. A
utilização de probióticos e prebióticos em rações caninas e felinas: Dieta, cachorro, felinos,
probiótico, prebiótico., [s. l.], v. 15, n. 01, 2018.
SOUZA, Claudio; ZAQUEU, Ana Carolina; CRUZ, Livia R.; SOUZA , Marcelo G. Uso de
probióticos na nutrição de cães com Doença Inflamatória Intestinal (DII). Revista Agrária
Acadêmica, [S. l.], 18 out. 2021.