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ROBERTO TEIXEIRA ALVES JUNIOR

Um pesquisador chmado Teixeira (2003) diz que clima é o fator que mais
influencia no intemperismo já Jenny (1941) fala sobre as formações dos tipos de
solos e como eles estão ligados ao tipos de intemperismo que as rochas da
superfície terrestre sofrem. Estes processos são provocados pelo clima, relevo,
material de origem, organismos e tempo. Tanto Jenny quanto Teixeira dizem que
existem dois elementos climáticos muito importantes no intemperismo, a
precipitação pluvial e a temperatura, seguido da pedogenese que é a
desagregação das rochas devido a esses elementos climaticos E ao mesmo tempo
o desenvolvimento de microorganismos são importantes para a evolução dos solos
e estão interligados, estas informações foram citadas por Jenny (1941) isso
significa que podem ser elementos quimicos, fisicos e biologicos.
As regiões a gênese dos diferentes tipos de solos na superfície é influenciada
principalmente pelas disponibilidades do clima local, dentre elas a temperatura e a
precipitação com base nas regiões com alterações químicas, existem zonas
latitudinais as quatro zonas são de acidólise, de alitização, de monossialitização e
de bissialitização.
Um exemplo apontado no artigo é que no Rio Grande do Sul as chuvas
frequentes e bem distribuídas e a sua amplitude anual favorecem o intemperismo
químico e a formação de solos com mais minerais secundários para esse tipo de
análise as representações cartográficas são um ótimo instrumento que ajuda a
relacionar os diferentes tipos de solo com as zonas climáticas.
Na questão de materiais e métodos, o artigo nos diz sobre a disponibilidade
climáticas e tipo de intemperismo existentes na formação dos solos no Rio Grande
do Sul foi realizada por meio dos modelos de intemperismo. No modelo apresentado
por Teixeira é mostrado graficamente a temperatura média anual e a precipitação
pluvial média anual, este gráfico foi dividido em zonas de intemperismo físico e
químico. Já no modelo de Suguio o mesmo considera que a intensidade do
intemperismo se relaciona a temperatura, precipitação pluvial e vegetação. No
modelo de Geze a variável temperatura média anual condiciona a distribuição
geográfica dos tipos de solos, de acordo com o artigo foram utilizadas as médias
anuais de temperatura do ar e as médias dos totais anuais de precipitação pluvial de
41 estações meteorológicas. Os dados foram digitados e organizados nas planilhas
do programa Excel e exportados para outro programa para a adaptação em escala
equivalente nos modelos de intemperismo.
Caminhando para o final do artigo apontam-se os resultados e a discussão dos
mesmos. Observando o gráfico percebe-se que as condições climáticas são de um
forte e moderado intemperismo químico. Outras 22 estações climáticas se
enquadram no modelo nas condições desses fortes intemperismos químicos e 19 se
enquadram no moderado. As maiores variações entre as estações meteorológicas
ocorrem com as médias dos totais anuais de precipitação pluvial, ou seja este
elemento climático é o que mais influencia no intemperismo no Estado.
Voltando para as 22 estações, estas ocorrem ao norte do estado por ocorrerem os
mais elevados valores de precipitação pluvial. Esta informação está de acordo com
Skinner & Porter quando afirmam que a intensidade do intemperismo químico está
associada a precipitação pluvial.
Em seguida pode-se observar que a maior influência da precipitação no
intemperismo com aquelas das médias anuais da temperatura do ar. Em estações
meteorológicas com elevados valores de precipitação o intemperismo na formação
dos solos é bem forte independente da temperatura. Com uma certa exceção de
Caçapava do Sul neste estado as estações meteorológicas enquadradas como de
intemperismo forte se localizam na metade do estado por chover mais nesta região.
Conclui-se que as condições climáticas do Rio Grande do Sul, temperatura e
precipitação pluvial, favorecem o intemperismo químico da região, no qual o principal
agente deste intemperismo é a água. O intemperismo forte está presente na metade
norte do estado, enquanto na metade sul é o intemperismo químico moderado, com
isto é possível concluir o clima e o intemperismo na formação dos solos do Rio
Grande do Sul.

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