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PESQUISA SOBRE MADEIRAS E FERRAMENTAS

JÉSSICA DE SOUSA CORDEIRO DA SILVA


CLUBE DE DESBRAVADORES ESTRELAS CELESTES
ASPIRANTE A LIDER DE DESBRAVADORES

Clube de Líderes ASTROS E ESTRELAS


2ª Região da Central/Centro Sul de Desbravadores da ABaC
5 Tipos de madeiras como:
Pinho

Nome científico: Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, Araucariaceae.


Outros nomes populares: pinheiro-do-paraná, pinho, pinho-brasileiro.
Ocorrência: 
• Brasil: Mata Atlântica, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo.
Características gerais
Características: alburno e cerne pouco distintos pela cor, cerne branco-amarelado, freqüentemente com manchas largas
róseo-avermelhadas (em árvores mais velhas, o cerne pode apresentar coloração amarronzada), brilho moderado, cheiro e
gosto pouco acentuados, característicos de resina, agradável, densidade baixa, macia ao corte, grã direita, textura fina.
Durabilidade / Tratamento
Durabilidade natural: A madeira de pinho, em ensaio de laboratório, demonstrou ter baixa resistência ao apodrecimento e ao
ataque de cupins-de-madeira-seca. A madeira é muito susceptível aos fungos causadores da mancha azul, cupins e
perfuradores marinhos. Ocasionalmente podem ocorrer danos causados por brocas do grupo dos curculionídeos. O alburno
não é susceptível às brocas de madeiras do gênero Lyctus. 
Tratabilidade: A madeira de pinho, em ensaios de laboratório, quando submetida à impregnação sob pressão, demonstrou
ter alta permeabilidade às soluções preservantes.
Características de processamento
Trabalhabilidade: A madeira de pinho é fácil de ser trabalhada com ferramentas manuais ou máquinas. Se ocorrer madeira
de compressão, pode haver distorção durante o aplainamento. Fácil de colar e aceita bem acabamentos superficiais. É fácil
de desdobrar, aplainar e colar permitindo bom acabamento. 
Secagem: A secagem ao ar é difícil por apresentar tendência à torção e rachaduras. O processo de secagem em estufa deve
ser controlado cuidadosamente, para que se possa obter Madeira de qualidade.
Usos
Construção civil:
Leve interna, estrutural:
Ripas
Partes secundárias de estruturas
Interna, decorativa:
Cordões
Guarnições
Rodapés
Forros
Lambris
Uso temporário:
Pontaletes
Andaimes
Fôrmas para concreto
Mobiliário:
Utilidade geral:
Móveis estândar
Partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos
Outros usos:
Moldes e modelos
Molduras para quadros
Instrumentos musicais ou parte deles

Peroba

Nome científico 
Aspidosperma polyneuron Muell. Arg 
Família 
Apocynaceae 
Clube de Líderes ASTROS E ESTRELAS
2ª Região da Central/Centro Sul de Desbravadores da ABaC
Nomes comerciais 
BBRASIL :peroba, peroba-rosa (PR), peroba-amargosa, peroba-rajada, peroba-açu, sobro (ES), peroba-comum, peroba-do-rio,
peroba-paulista, peroba-mirim e peroba-miúda.
Origem 
O material lenhoso para os estudos tecnológicos foi obtido na região sudoeste do estado de São Paulo, municípios de
Presidente Venceslau, Regente Feijó, Coroados e de Araras, Estado de São Paulo. 
Madeira 
Moderadamente pesada( densidade 0.79 g/cm3 ), dura, compacta, superfície opaca e áspera, fácil de rachar, muito durável
desde que não em contato com solo e umidade.
Características gerais 
Madeira pesada; cerne variando do róseo-amarelado ao amarelo-queimado levemente rosado, mais freqüentemente
vermelho-rosado, uniformes ou com veios ou manchas escuras; grã direta ou revessa; textura fina; superfície sem lustre e lisa
ao tato; cheiro imperceptível; gosto ligeiramente amargo.
Características morfológicas 
Altura de 20-30 m, com tronco de 60-90 cm de diâmetro. Folhas glabras, de 5-12 cm de comprimento e 2-4 cm de largura.
Secagem 
Dado não disponível. 
Trabalhabilidade 
Dado não disponível. 
Durabilidade 
A madeira de PEROBA-ROSA, ensaios de laboratório, demonstrou ter baixa resistência ao ataque de organismo xilófagos.
Preservação 
A madeira de PEROBA-ROSA, por ter diminutos e parcialmente obstruídos por óleo-resina e tilos, em tratamentos sob
pressão, demonstrou ser de baixa permeabilidade às soluções preservantes.
Usos 
A madeira de PEROBA-ROSA, por ser de resistência mecânica e retratilidade médias, é indicada , principalmente , em
construção civil, como vigas ,caibros, ripas, marcos de portas e janelas, venezianas, portas, portões, rodapés, molduras,
tábuas e tacos para assoalhos, degraus de escadas, móveis pesados, carteiras escolares, produção de folhas faqueadas,
construção de vagões, carrocerias, dormentes, fôrmas para calcados. Dormentes dessa madeira, sem tratamento
preservante apresentam uma vida útil média de 6 anos. 
Usos interessantes 
A árvore é ornamental, podendo ser usada no paisagismo em geral. Também não deve faltar nos reflorestamentos mistos
destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente.

Mogno

Árvore de mogno da espécie Swietenia macrophylla (Amazónia).


Mogno é o nome comercial utilizado para designar as madeiras de origem tropical com coloração castanho-avermelhada,
grão fino, grande dureza e elevada densidade (>0,63 g/cm 3) provenientes de árvores da família das Meliaceae. Estas
madeiras são fáceis de trabalhar, duradouras e muito resistentes à compressão e torção, características que as tornam muito
procuradas para marcenaria, entalhes, decoração e para acabamentos de interior de imóveis. Por apresentarem baixa
velocidade de transmissão do som, são usadas para fazer instrumentos musicais. A elevada procura leva a que atinjam
elevado.
Descrição
O termo mogno foi utilizado, primeiramente, para referir-se à madeira da espécie Swietenia mahagoni, das Caraíbas,
designação mais tarde alargada para a madeira da espécie Swietenia macrophylla (o mogno-
brasileiro, aguano, araputanga ou cedro-i), uma árvore nativa da Amazónia e da região intertropical da América do Sul e
Central, mais comum no sul do Pará.
A partir dessas espécies, o termo passou a ser também utilizado para designar outras madeiras tropicais com coloração e
densidade semelhantes, nomeadamente as provenientes do género africano Khaya (aparentado ao género Swietenia), que
produz madeiras conhecidas como mogno africano, e do género Entandrophragma, também africano. Todos estes géneros
são nativos das florestas equatoriais.
Em Portugal o termo «mogno» tem sido utilizado de forma muito abrangente para designar diversos tipos de madeira exótica
de coloração castanho-avermelhado, especialmente a proveniente da zona equatorial e inter-tropical.
Estado de conservação

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Atualmente, todas as espécies do género Swietenia estão listadas pela CITES como espécies protegidas.
A espécie S. macrophylla, assim como o cedro brasileiro (Cedrela fissilis) e a andiroba (Carapa guianensis), ainda não podem
ser plantadas em larga escala em monoculturano Brasil, por serem atacadas pela lagarta Hypsipyla grandella 
(Lepidoptera : Pyralidae), também conhecida como "broca das meliáceas".
A Embrapa-Florestas, no entanto, em sua Circular Técnica 16, descreve o módulo agroflorestal instalado na vitrine de
técnicas em Brasília, em pleno cerrado, onde uma das espécies plantadas é o mogno, junto com andiroba e outras espécies
repelentes de insetos.
A centenária Fazenda Santo Antônio d'Água Limpa, em Mocóca, SP, produtora comercial de café, incluiu o mogno entre as
muitas espécies de seu sistema agroflorestal multiestrato.
Também em Mocóca se planta o guanandi, madeira de lei da Mata Atlântica que se parece muito com o mogno, e o substitui
com vantagens, por exemplo, é imune ao ataque de Hypsipyla.
A extração clandestina do mogno é um importante fator de devastação da floresta amazônica, dado o valor e a demanda
pela sua madeira. Atualmente tem corte proibido no Brasil, e a tendência de longo prazo é que seja substituído o comércio
por outras essências, notadamente as que podem ser plantadas, se considerarmos que o corte ilegal e predatório perderá
atratividade junto aos consumidores de altíssima renda que consomem madeira de lei. Como o mogno ocorre isolado no
interior da floresta, sua derrubada e arraste leva à destruição de até mais 30 árvores próximas.
Usos
As madeiras de mogno são muito usadas e apreciadas na produção de móveis pela facilidade com que são trabalhadas, pela
sua estabilidade e duração, além do seu aspecto, castanho-avermelhado brilhante, depois de polidas; e também na produção
de instrumentos musicais pelo seu timbre característico e ressonância sonora, que tendem ao médio-grave, notadamente
guitarras e violões mas, ainda, em alguns tambores percussivos.

Cedro

Nome Científico: Cedrela sp
Família: Meliaceae
Características Gerais
Madeira leve, cerne variando do bege-rosado-escuro ou castanho-claro-rosado, mais ou menos intenso, até o castanho
avermelhado, 
Textura grossa;
Grão direito ou ligeiramente ondulado,
Superfície lustrosa e com reflexo dourados;
Cheiro característico, agradável, bem pronunciado em algumas amostras, quase ausente em outras;
Gosto ligeiramente amargo.
DURABILIDADE NATURAL
A madeira de CEDRO é considerada de resistência moderada ao ataque de organismos xilófago, segundo observações
práticas a respeito da sua utilização.
TRATAMENTO PRESERVANTE
A madeira de CEDRO, em tratamentos sob pressão, em ensaios de laboratórios, demonstrou ser de baixa permeabilidade às
soluções preservantes.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
A madeira de CEDRO, por apresentar retratilidade linear e volumétrica baixas, e propriedades mecânicas entre baixa e média,
é particularmente indicada para partes internas de móveis finos, folhas faqueadas decorativas, contraplacados, embalagens
decorativas, molduras para quadros, modelos de fundição, obras de entalhe, artigos de escritórios, instrumentos musicais,
em construção civil, como venezianas, rodapés, guarnições, cordões, forros , lambris em construção naval, como
acabamentos internos decorativos, casco de embarcações leves, cabos de vassouras, etc. A madeira de CEDRO classifica-se,
entre as madeiras leves, que tem mais diversificação.

Massaranduba

Nome científico: Manilkara spp., Sapotaceae.
Muito utilizada na marcenaria, a madeira Maçaranduba, também conhecida como Aparaiú ou Parajú, é extremamente dura e
resistente à umidade.

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A Maçaranduba é uma das principais árvores do Brasil. Ela pertence ao grupo de espécies do gênero Manilkara e chega a 20
metros de altura, com tronco de até 60cm de diâmetro. Suas folhas são longas e agrupadas nas extremidades dos ramos, e as
flores são brancas ou esverdeadas.
Muito frequente nas matas litorâneas do sul do Estado da Bahia, norte do Estado do Espírito Santo, o nome varia conforme
suas regiões de ocorrência. Na Amazônia, você ouvirá Aparaiú, Marapajuba-da-várzea, Maçaranduba, Marapajuba,
Maçaranduba-de-leite e Maçarandubinha. No sul da Bahia e regiões Sul e Sudestes, Maçaranduba e Paraju.
Da árvore Maçaranduba, você consegue utilizar o látex, que é comestível; o fruto, também comestível e às vezes
comercializado e, por fim, a madeira de cor vermelho-acastanhada. Falando em madeira, a árvore produz madeira pesada,
dura e resistente, que escurece ao contato com o ar e, por esse motivo, é usada tanto para construções pesadas, como
dormentes ferroviários, pontes, estacas e vigas, quanto para mobiliário de alta qualidade.
Imagem meramente ilustrativa
Portanto, se você planeja utilizá-la na construção de um móvel ou galpão externo, ou colocá-la no telhado de casa ou no deck
que planeja inaugurar no verão, saiba que ela possui textura fina, granulação lisa e um brilho moderado. O cheiro da
madeira, por sua vez, é imperceptível, fator importante para quem tem alergias ou prefere um material de odor neutro.
Confira algumas indicações para o uso da madeira, bem como informações sobre preço, durabilidade e densidade.
DICAS PARA O USO DA MAÇARANDUBA
DURABILIDADE
A Madeira de maçaranduba é resistente ao ataque de fungos apodrecedores e cupins subterrâneos. Apresenta moderada
resistência aos cupins-de-Madeira-seca e baixa resistência aos xilófagos marinhos.
Tratando-se de umidade, ela é bastante resistente, pois costuma apodrecer apenas na superfície; a água não atinge o miolo
da madeira com facilidade. Justamente por esse motivo, na hora do acabamento, é melhor você apostar em produtos que
não são à base de água – como tintas e vernizes.
DENSIDADE
Madeira altamente densa, com 13% de umidade tem 1.010 kg/m 3, verde tem 1.320 kg/m3 , seca rapidamente ao forno ou
ao ar livre.

Jacarandá-da-bahia

O jacarandá-da-baía (Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth. em inglês Brazilian Rosewood), também


chamado caviúna, graúna, jacarandá-cabiúna, jacarandá-preto, jacarandá-una e pau-preto, é uma árvore fabácea natural
do Brasil, especialmente dos estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Atualmente,
encontrada no sul do estado da Bahia e na Estação Experimental de Ciências Florestais de Anhembi.
Etimologia
"Jacarandá" provém do termo tupi yakãrã'tã. O "-da-Bahia" é uma referência a sua presença expressiva no estado da Bahia.
Ocorrência]
Ocorre na floresta ombrófila densa da Mata Atlântica, em solos ricos, tanto na mata primária quanto em formações
secundárias.
Características
Uma das mais valorizadas madeiras brasileiras, tem sido explorada desde a fase colonial. As sementes servem de alimento
para roedores, o que dificulta sua regeneração. Está na lista de espécies ameaçadas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis e ocorre em várias áreas protegidas.
Árvore de 15 a 25 metros de altura, tronco com 40–80 cm de diâmetro, madeira rija, negra, resistente, com desenhos
variados, fácil de ser trabalhada.
Folhas compostas pinadas com 11 a 17 folíolos, flores esbranquiçadas e pequenas, frutos membranosos indeiscentes com 1-2
sementes.
Floresce entre setembro e novembro, e os frutos amadurecem em agosto-setembro.
Usos
É comumente utilizada em obras de marcenaria de luxo, construção de instrumentos de corda e na fabricação de pianos.
Instrumentos musicais feitos de jacarandá-da-baía, hoje, são muito valorizados. A madeira foi amplamente utilizada nos anos
1950-1960 em escalas de guitarras e fundos de violões. Devido a sua sonoridade única, ao fato de estar presente em quase
todos os instrumentos vintage, além do fato de ela ter se tornado uma madeira de lei, a madeira de jacarandá-da-baía
(Brazilian Rosewood) tornou-se a mais cobiçada na fabricação de instrumentos musicais.
É considerada a madeira brasileira mais valiosa e bela.
A árvore é muito usada em paisagismo.

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A diferença entre Coníferas e Folhosas
Coníferas e folhosas (softwoods e hardwoods) são dois grandes grupos de vegetais produtores de madeira.

Coníferas

Caracterizam-se, principalmente, por possuir folhas em forma de agulhas e frutos em forma de cones com sementes
expostas. No Brasil, a conífera nativa mais conhecida é o pinheiro-do-paraná cujo nome científico é Araucaria angustifolia.
Uma outra conífera fornecedora de madeira é uma espécie exótica (nativa de outro país, mas cultivada por aqui) que é o
pinus. O mais comum no Brasil é o Pinus elliottii, mas existem outros como o Pinus caribaea, Pinus oocarpa, Pinus
taeda, Pinus patula etc. Podem ser encontradas ainda outras coníferas nativas como o pinho-bravo, pinho-do-brejo etc.
(Podocarpus spp.) ou exóticas como o pinheiro-de-natal (Cunninghamia lanceolata), e os ciprestes (Cupressus spp.), mas
geralmente utilizadas para paisagismo.
Exemplo de conífera:
Conífera brasileira: pinho-do-paraná – Araucaria angustifolia

Folhosas

Caracterizam-se, principalmente, pelas folhas largas e frutos com sementes envolvidas por uma casca. A este grupo pertence
a grande maioria das espécies florestais brasileiras e aí estão incluídas a sucupira (Bowdichia nitida), o ipê (Tabebuia spp.), o
mogno (Swietenia macrophylla), a andiroba (Carapa guianensis), o cedro (Cedrella spp.), o jatobá (Hymenaea courbaril), o
pau-brasil (Caesalpinia echinata), o jacarandá-da-bahia (Dalbergia nigra) etc. Temos no Brasil uma folhosa exótica muito
conhecida que é o eucalipto (Eucalyptus spp.).
Obs.: o termo conífera é a tradução correta para a palavra em inglês “softwood”, enquanto que folhosa é a tradução correta
para a palavra “hardwood”. Traduzir softwoods como madeiras macias e hardwoods como madeiras duras não é correto já
que tanto entre as coníferas como entre as folhosas existem madeiras duras e madeiras macias.

EXPLICANDO MELHOR
ANGIOSPERMAS E GMINOSPERMAS
As plantas que produzem sementes se dividem em angiosprmas e gminospermas.
As ANGIOSPERMAS (angio=vaso e sperma=semente) são consideradas mais evoluídas e produzem sementes com frutos.
Exemplo: laranja. milho, feijão etc.
As GMINOSPERMAS (gmino=nu e sperma=semente) são consideradas mais primitivas e produzem sementes sem frutos.
Exemplo: cipreste, pinheiro etc.
DICOTILEDÔNEAS E MONOCOTILEDÔNEAS
As Angiospermas (semente+fruto) se dividem em: Dicotiledôneas e Monocotiledôneas
Todas as Angiospermas que produzem madeira são Dicotiledôneas, mas nem toda Dicotiledônea produz madeira.
DICOTILEDÔNEA
Cotilédone é um tecido de reserva (para nutrição da planta no início na germinação quando ela ainda não tem folha e nem
raízes desenvolvidas) que se encontra dentro de algumas sementes.
Dependendo da espécie pode ter um cotilédone e por isso são chamadas Monocotiledôneas (milho, trigo, cevada, orquídea,
palmeira etc.), e dois ou mais cotilédones e por isso são chamadas de Dicotiledôneas (manga, laranja, roseira, feijão etc.).

Lembrando: todas as Angiospermas que produzem madeira são Dicotiledôneas, mas nem toda Dicotiledônea produz madeira.
As Dicotiledôneas que produzem madeiras são geralmente chamadas de Folhosas.
A grande maioria das madeiras brasileiras são Folhosas.
Do grupo das Angiospermas (semente+fruto), só as Dicotiledôneas produzem madeira, mas nem toda Dicotiledônea produz madeira. As Dicotiledôneas que produzem madeira são
chamadas de Folhosas.
Do grupo das Gminospermas (semente sem fruto) só as Coníferas produzem madeira.
É a floresta que se desenvolveu sem a intervenção humana.
O contrário é a floresta plantada (pelo homem).
A floresta nativa do Brasil (que aqui se desenvolveu de maneira espontânea) é diferente da floresta nativa da África ou da América do Norte.
Mas a floresta nativa brasileira pode ser semelhante à que ocorre em outros países. É o que acontece com a Floresta Amazônica que é semelhante à Floresta Amazônica do Peru,
da Bolívia, do Equador etc.

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Saber como usar adequadamente as ferramentas
Serra tico-tico

A serra tico-tico é uma ferramenta elétrica útil para cortar formas em uma variedade de materiais. Este artigo irá ajudá-lo a
escolher a serra e a lâmina mais adequadas para o seu projeto, e a usá-las de maneira mais segura e eficaz.
Escolha uma serra tico-tico adequada para o seu projeto. Existem várias características diferentes que você deve conhecer,
pois nem todas as serras são criadas da mesma forma.
Fonte de energia. As serras tico-tico que funcionam à base de bateria são mais portáteis do que as que têm fios, no entanto
elas também são mais pesadas e provavelmente o motor não cumprirá os requisitos para o corte de materiais pesados.
As serras com rolamento têm uma maçaneta na parte superior que permite que a lâmina gire sem ter de mexer todo o
conjunto da serra junto, o que a torna mais útil para o trabalho em áreas apertadas.
As serras de movimento orbital na verdade podem enfiar a lâmina enquanto se move na sua sequência normal para cima e
para baixo, aumentando bastante sua velocidade de corte.
O controle da velocidade pode ser importante no seu trabalho, e as serras tico-tico podem possuir velocidades múltiplas,
velocidades variáveis, e função de velocidade única. As serras com velocidades variáveis são melhores para cortar materiais
diferentes, em particular metal e plástico, onde uma velocidade menor aumentará a vida útil da lâmina e onde velocidades
baixas evitarão derreter o material em vez de cortá-lo, respectivamente.
Os mecanismos de travamento da lâmina podem utilizar tanto um mecanismo rápido, do tipo sem ferramenta, um parafuso
específico ou máquina com sistema de parafusos. Por motivos óbvios, as lâminas de mecanismo rápido são especialmente
úteis para fazer diferentes tipos de cortes com frequência.
Embutir luzes e ventoinhas para a remoção de poeira também é uma ideia útil para cortar com precisão quando as
marcações forem difíceis de enxergar.
A amperagem deve ser considerada ao planejar cortar um material mais grosso ou mais resistente, como madeira dura e
grossa. Uma serra com uma potência baixa (4 ampères ou menos) não fará o trabalho de uma serra de “trabalho pesado”,
com uma potência de 8 ou 9 ampères.
As serras tico-tico com base de giro permitem que você faça cortes em ângulos variados até 45 graus, dependendo do
comprimento da lâmina e da espessura do material que você está cortando.
Escolha a lâmina correta para o material que você irá cortar.
A largura da lâmina é importante também. Para girar em cantos apertados, é melhor usar uma lâmina estreita e de
“rolagem”; já para cortar linhas razoavelmente retas, especialmente em materiais espessos, uma lâmina mais larga
funcionará bem.
Certifique-se de usar a lâmina correta para sua serra, pois as lâminas “sem ferramenta” não irão caber em uma serra com
sistema de parafusos, nem a lâmina com parafuso embutido irá caber na serra sem ferramenta.
Prepare a peça para o corte. Depois de ter escolhido a combinação de lâmina/serra que será utilizada no seu projeto, você
precisará preparar o material a ser cortado.
Meça e marque a linha de corte de acordo com seu projeto. Usar a pia verdadeira para marcar uma linha de corte é a melhor
opção ao fazer recortes em balcões com este formato. Para outras formas ou projetos especiais, criar um modelo de recorte
feito com papel ou cartolina tornará o processo mais fácil e mais preciso.
Coloque o material que será cortado sobre cavaletes ou bancada, ou grampeie-o em um torno, dependendo do que for mais
adequado para o seu propósito. Na maioria dos casos, grampear ou prender o material utilizado com grampos ou amarras
pode facilitar o trabalho com a serra tico-tico. Ter as duas mãos livres para guiar a serra é muito importante, principalmente
para trabalhos de precisão.
Certifique-se de ter luz suficiente para enxergar as suas marcas de corte com facilidade. Se você olha por baixo do corpo da
serra tico-tico conforme corta, isso quer dizer que você provavelmente está trabalhando em uma área obscura.
Coloque a lâmina próxima à borda do material no local onde você quer começar a cortar. Para fazer cortes de rebarba ou
recortes internos, pule para estes passos. Comece seu corte apertando lentamente o gatilho da serra, e quando ela estiver
funcionando com a velocidade desejada, empurre-a para frente e para dentro do material que está sendo cortado.
Guia a serra ao longo do caminho torcendo a parte de trás na direção oposta à qual você quer que a lâmina vá, mantendo-a
alinhada com a marca de corte. Se a serra começar a “carregar”, ou parecer que está fazendo esforço, reduza a velocidade.

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Tentar fazer o corte muito rápido irá superaquecer a lâmina e até mesmo o motor, além de lascar o material que você está
cortando.
Pare a serra caso poeira ou restos se acumulem e cubram a linha de corte, ou se estes resíduos interfiram no andamento da
serra. No caso de materiais finalizados, o acúmulo de poeira debaixo da serra pode danificar a superfície, e por isso pode ser
necessário soprar os restos expelidos pela lâmina durante o corte. Reinicie a serra após limpar a linha de corte, trazendo-a
ligeiramente para trás. Nunca ligue a serra enquanto a lâmina estiver presa no material que você está cortando.
Complete o corte, continuando através do material, e tomando cuidado para suportar qualquer pedaço solto até que o corte
esteja terminado e a lâmina livre. Deixar que o material caia ou dobre antes de terminar o corte fará com que a lâmina
incline, o que pode resultar em cortes lascados próximo ao final.
Use uma lixa ou plano para finalizar as bordas que estiverem lascadas ou ásperas por causa do processo de corte.
Dicas
Use uma lâmina adequada para o material que você está cortando. As lâminas da serra tico-tico são vendidas em pacotes
onde está marcado o tipo de material recomendado para o corte, como "corte em madeira" ou "metais não ferrosos", ou
"metais ferrosos". As lâminas especiais com bordas diamantadas podem cortar até cerâmica.
Ao fazer um buraco em um pedaço de material, será necessário passar a lâmina através dele, no local onde você começará o
corte. Normalmente, isto pode ser feito perfurando o material com uma broca um pouco mais larga do que a lâmina. Apenas
guie a lâmina na direção na linha de corte, interceptando-a e seguindo-a ao redor do corte.
Para fazer quinas ou curvas fechadas demais para girar a lâmina, retroceder e recomeçar o seu corte várias vezes próximo ao
canto cria um “corte” maior que possibilita o giro.

Lima

É uma ferramenta manual ou mecânica formada por uma haste dura de aço com ranhuras, usada para desbastar outras
peças, sejam elas de metais mais moles, como o alumínio ou o latão, ou de outros materiais como a madeira.
As limas são ferramentas de aplicação geral, freqüentemente utilizadas em combinação com serrotes e talhadeiras.
Limas: murça, 2º corte e bastarda.
Existem vários tipos de limas, quer quanto à sua forma, quer quanto ao fim a que se destinam:
quanto à forma, as limas podem ser chatas, paralelas, de meia-cana, redondas, quadradas ou triangulares, de forma a
ajustarem-se à superfície sobre a qual vão trabalhar;
quanto ao fim a que se destinam, as limas podem dividir-se em: bastardas, de segundo corte ou murças. As limas bastardas
destinam-se a cortar uma grande quantidade de material excedentário. As limas de segundo corte (bastardinha), destinam-se
a fazer a aproximação à forma desejada. As murças destinam-se ao acabamento perfeito da peça trabalhada. As limas
bastardas, possuem um intervalo entre os dentes superior ao da lima de segundo corte, sendo este intervalo menor ainda na
lima murça. As limas para madeira, chamam-se usualmente grosas e o intervalo entre dentes é superior ao das limas
bastardas. Existem limas especiais, de tungstênio e adiamantadas, de finíssima espessura, utilizadas na limpeza de
platinados.
Utilizadas para desbaste e acabamento em diversos materiais, a lima e a grosa são ferramentas de abrasão. A lima pode ser
usada em madeiras e em metais moles, como: enxada, motosserra e serrote. Já a grosa é indicada somente para madeira: a
redonda no ajuste em superfícies arredondadas e côncavas, e a meia-cana para superfícies planas e convexas. Diferente da
lima, a grosa possui dentes profundos e mais espaçados.

Plaina

Elétrica

Verifique primeiro a largura, a potência e a profundidade do corte máximo que a máquina efetua.
Esquadro:
É indispensável para traçar os cortes a efetuar um peças de madeira.
Régua:
Uma régua comprida e reta serve para controlar o plano das superfícies da maiores dimensões.

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Bancada:
Uma bancada acima de tudo tem de ser estável, para executar trabalhos pesados ou delicados..
Guia:
Para aplainar superfícies retas e em ângulos retos, é aconselhável a utilização de uma guia.
Torno/Morsa:
Escolha um torno suficientemente pesado para ficar estável, ou um modelo que possa ser fixado na bancada (nº 4 ou 5).
Grampos:
Indispensáveis para fixar corretamente as peças para trabalhar na bancada ou auxiliar em montagens.
Macete de Madeira:
Utilize unicamente um maço (em madeira) para exercer mais força sobre o formão.
Luvas e óculos:
Calce luvas e utilize óculos de segurança para se proteger das farpas e lascas.
O uso da plaina elétrica requer treinamento e cuidado, pois há alguns critérios importantes de segurança para evitar
acidentes.
Plainas elétricas são ferramentas utilizadas para a remoção de grandes quantidades de aparas de madeira que normalmente
existem em peças produzidas ao final de um projeto, mas é preciso ter cuidado para não remover mais madeira do que o
pretendido.
Plainas elétricas são instrumentos um pouco mais difíceis de manusear em detrimento da vibração e da potência, por isso é
fácil perder o controle ao utilizar esta máquina. É necessário saber como usar uma plaina elétrica para evitar riscos de
acidentes com lesões graves.
Instruções de como utilizar uma plaina de modelo elétrico
Certifique-se de que a madeira a ser aplainada está firmemente fixada em uma bancada especial. Segure a plaina
elétrica com ambas as mãos e mantenha a ferramenta firme, fazendo movimento de vai-e-vem avançando de modo que a
ferramenta não o corte em um só lugar por muito tempo, porque senão pode desgastar a madeira mais do que o necessário.
Empurre firmemente a plaina, a fim de retirar a maior parte dos resíduos. Existe uma medida correta no controle de
intensidade de corte, e se o operador colocar força e pressão demais, o corte pode ser mais profundo do que o desejado.
Mesmo com o controle de profundidade você pode remover muita madeira e estragar o seu projeto. 
Segure o botão rotativo localizado na parte frontal superior da plaina elétrica com uma mão, mas a outra mão deve estar
segurando a parte fixa do equipamento. Certifique-se de usar as duas mãos ao operar uma plaina elétrica para assegurar uma
utilização correta.

Manual

Existem plainas em madeira e metálicas; em diversos tamanhos e modelos diferentes.


A plaina manual:
Existem vários modelos e formatos de plainas manuais. O ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em relação à base. A plaina,
ao deslocar-se, corta uma fina apara de madeira que em seguida é destacada pelo contra-ferro : o deslocamento
da ferramenta não deve por isso ser interrompido.
A plaina de calço:
A plaina mais comum (chamada de calço ou de acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem, em princípio pega.
Existem modelos retangulares ou arredondados. Esta plaina serve para igualar a superfície de pequenas peças de madeira,
(cantos de uma gaveta por ex.) Para as preparar para o lixamento.
Ajustando a plaina de madeira:
Para ajustar a profundidade do corte, que depende entre outras razões, da dureza da madeira a trabalhar, coloque primeiro
aproximadamente no seu lugar o ferro, o contra-ferro e o calço. Martele em seguida o calço com um ligeiro movimento do
macete, afim de manter provisoriamente estas peças.
Regulagem:
Controle a regulagem verificando sobre a base, a colocação do contra-ferro e a posição do ferro. Se a abertura não for
suficiente, bata suavemente por cima da plaina. Bata no calço em seguida para fixar a lâmina no lugar. Para obter aparas
mais finas, bata no corpo da ferramenta.
Como segurar a plaina:
Com a mão esquerda, segure o nariz da plaina enquanto a direita envolve o corpo. Algumas plainas estão equipadas com um

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parafuso ou um botão de regulagem; neste caso, coloque o polegar e o indicado em garfo à volta do apoio situado sob este
parafuso, os outros dedos da mão segurando o corpo da ferramenta.
As plainas metálicas
Descrição:
Existem também as plainas com o corpo inteiramente metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico. Ferro e contra-
ferro são mantidos sob pressão por um suporte e regulam-se por um parafuso ou alavanca de ajustamento. A vantagem das
plainas metálicas : podem ser ajustadas com precisão.
Base ondulada:
As plainas metálicas estão muitas vezes providas com uma base ondulada, que desliza melhor sobre madeiras resinosas ou
úmidas. Este tipo de base reduz sensivelmente a fricção entre a ferramenta e o trabalho, o esforço a fazer e o risco de falsos
movimentos são assim diminuídos.
Ajustando a plaina metálica:
As plainas metálicas não estão equipadas com um calço mas com um suporte (1) e têm um parafuso de ajustamento (2).
Estão igualmente providas com uma alavanca de ajustamento (3) lateral que deverá ser retirada para poder colocar a lâmina,
depois descida para a bloquear. Certifique-se de que a parte cortante da lâmina fica paralela à base.
Como segurar a plaina:
Segure a pega traseira de forma a que o seu indicador siga a inclinação do ferro. Esta posição permite controlar bem a
deslocação da ferramenta. Com a outra mão, pode exercer pressão sobre a pega situada à frente.
Aplainamento fino ou grosso:
Para o aplainamento fino, deve ajustar a plaina de forma a obter aparas finas. Para a madeira dura igualmente. Para o
desbaste (a preparação das madeiras brutas antes de lixar), ajuste a ferramenta de maneira a obter aparas espessas.
Certifique em qualquer dos casos que a plaina não entra em esforço.
Manutenção da plaina:
Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante algum tempo, desmonte-a e limpe-lhe as peças. Mergulhe
regularmente as partes de aço branco num pouco de óleo para evitar que enferrujem. Se restaurar uma plaina de madeira,
não envernize a base.
Pressão:
Quando aplainar um canto, certifique-se de que não “mergulha” no início nem no fim de cada passo. Exerça por isso a
pressão, inicialmente na frente da ferramenta, depois uniformemente sobre toda a superfície de base e, ao acabar o
movimento, sobre a traseira.
Aplainamento as extremidades (bordas):
Fixa a placa na bancada, encostando ao longo do seu canto vertical um suporte de madeira (prolongando o extremo a
aplainar). Coloque a plaina totalmente sobre o seu trabalho, em viés 30º em relação ao canto a trabalhar, e aplaine em
direção ao suporte (o qual evitará a formação de lascas).
Aplainamento de superfícies:
Fixe solidamente o seu trabalho sobre a bancada. Comece por aplainar com uma grande abertura, a plaina em viés 45º em
relação ao sentido do veio. Efetue movimentos retilíneos sobrepondo-se ligeiramente. Para o acabamento, reduza a abertura
e proceda no sentido do veio.
 
Formão

São aguçados e podem ser perigosos se não forem devidamente utilizados. Corte sempre na direção oposta ao seu corpo e
verifique se a peça de madeira em que está a trabalhar está bem presa num torno ou bem segura com grampos. Mantenha
as duas mãos atrás da lâmina enquanto trabalha.
Como cuidar dos seus formões.
Os gumes dos formões têm dois ângulos: o ângulo de saída, de 25°, e o ângulo de corte, de 30″. Este, quando necessário,
deve ser corrigido ou reposto.
Para manter os formões afiados, use pedra de afiar a óleo. Desde que os formões não estejam muito rombos ou com bocas,
bastará uma pedra de afiar de grão médio e outra de grão fino. Cubra levemente a superfície da pedra com um óleo fino ou
aguarrás antes de a usar.
Para afiar um formão, faça deslizar ambos os lados da lâmina na pedra de grão médio até a rebarba cair. Para o toque final,
esfregue levemente a lâmina na pedra de grão fino.
Como utilizar um badame.
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Um badame tem uma lâmina espessa e reta e um cabo forte para resistir às pancadas de um macete necessárias para cortar
um rebaixo profundo ou um encaixe. Seja para cortar uma sambladura de caixa e espiga, seja para abrir caixas para
fechaduras, é melhor fazer primeiro uma série de furos com um berbequim e desbastar depois com um formão. Corte de um
topo em curva. Para cortar um topo em curva, prenda a madeira num torno. Segure o formão na posição vertical, com o
polegar de uma das mãos no topo do cabo. Mantenha a cabeça inclinada por cima da obra.
Exercendo pressão com o polegar, apare os cantos até conseguir uma curva quase perfeita. Alise a curva com uma grossa e
lixa.
Como afiar lâmina do formão.
Encoste a lâmina do formão num ângulo de 30° a uma pedra ligeiramente oleada. Faça deslizar a lâmina para a frente e para
trás até se formar uma rebarba. Esfregue o outro lado da lâmina até a rebarba surgir desse lado. Continue até esta cair. Para
fazer um rebaixo para a dobradiça de uma porta, marque o comprimento, a largura e a profundidade da patilha da dobradiça
na beira da porta. Segurando o formão verticalmente, bata-lhe no cabo com um macete para cortar o contorno da patilha;
em seguida, desbaste até à linha de fundo, fazendo pequenos cortes. Retire as aparas com o formão, trabalhando a partir da
beira da frente.
Corte de um envaziado.
Prenda a madeira firmemente num torno. Faça dois cortes com a largura e profundidade do envaziado e com o formão
desbaste a madeira entre os cortes.
Corte de um encaixe fêmea.
Com um berbequim, faça furos usando uma broca com um diâmetro ligeiramente menor que a largura do encaixe. Desbaste
com o formão.
Corte de um topo em curva.
Segure o formão verticalmente. Corte as arestas da madeira num ângulo de 45° e depois as arestas resultantes daqueles
cortes.
Como utilizar um formão chanfrado, ou biselado.
Para fazer o entalhe para uma junção envaziada, prenda a madeira firmemente e com um serrote faça dois cortes, definindo
a largura e a profundidade do entalhe.
Corte gradualmente a madeira, trabalhando de ambos os lados do entalhe. Corte primeiro obliquamente para cima, fazendo
duas pequenas rampas e formando bico no centro, depois desbaste com o formão a parte do meio. Raspe o fundo até ficar
liso e plano. Os formões chanfrados são usados para junções envaziadas ou para fazer rebaixos, para dobradiças, por
exemplo. Um badame é usado para fazer sambladuras de encaixe e espiga e para abrir caixas.

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Conhecer pelo menos 2 procedimentos de segurança para cada ferramenta acima
Serra tico-tico
1 – Uma lâmina de corte descendente sempre deve ser usada sobre uma bancada laminada.
2 – As lâminas das serras tico-tico ficam expostas de alguma forma quando estão em uso, por isso mantenha os dedos longe
do caminho ao cortar.

Lima
1 – Mantê-la afiada. Pois o uso contrário, pode causar desgaste nas mãos.
2 – Depois do uso limpe a lima ou a grosa com uma escova de fios de aço e guarde em local seco, evitando a oxidação do
metal, este procedimento ajuda a aumentar a vida útil da ferramenta.

Plainas

Elétrica
1 – Segure o modelo de plaina elétrica com força contra a borda da peça de madeira utilizando a guia lateral e a placa lateral
exclusiva localizada em todos os modelos de plaina. A placa lateral é também utilizada como um guia.
2 – Verifique se o cabo de alimentação está fora do caminho de sua plaina em movimento e mantenha suas mãos longe das
lâminas. Não coloque a plaina elétrica para baixo antes de as lâminas pararem de girar completamente.

Manual
1 – Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de tudo se não tem pregos ou elementos metálicos que podem
danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os pregos com a turquesa sem danificar a madeira: apoie a turquesa sobre um
pedaço de madeira.
2 – Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à bancada, em
particular as peças pequenas, que se arriscam a saltar ao colocar a plaina ligada em cima destas.

Formão
1 – Os formões têm geralmente uma proteção de plástico para a lâmina — conserve-a sempre que não estiver a utilizá-los.
2 – Nunca a carregue no bolso.

Atenção!!!!
 Ferramentas impróprias, uso inadequado e falta de equipamentos de segurança para os trabalhadores são os principais fatores
causadores de acidentes com ferramentas manuais. O importante é nunca improvisar. Portanto:

 Inspecione a ferramenta antes de usar;


 Use sempre proteção ocular e os demais equipamentos de segurança recomendados;
 Tenha a ferramenta certa e de tamanho certo para a tarefa;
 Use a ferramenta para o seu uso previsto. Chave fixa não é martelo, chave de fenda não é formão, formão não é chave de fenda;
 Mantenha as ferramentas em boas condições. As que tem que ser afiadas, bem afiadas;
 Não trabalhe com as mãos escorregadias de óleo ou graxa;
 Tenha cuidado especial com ferramentas pontiagudas e com arestas cortantes;
 Carregue ferramentas em bolsas e cintos próprios;
 Use uma morsa para fixar pequenas peças ao usar ferramentas;
 Nunca as carregue nos bolsos;
 Não use instrumentos tortos, rachados, soltou ou com folga excessiva;
 Punções e talhadeiras não pode tem “cabeça de cogumelo”. Recuse ou corrija para evitar projeções de partículas ou martelar;
 Não use prolongadores em chaves para aumentar o torque;
 Depois do uso, as ferramentas precisam ser limpas e guardadas;
 Reporte quando estiverem em mau estado ou quebradas. Não deixe o próximo usuário se acidentar;
 Sempre faça o movimento de corte ou percussão para longe de você.

Sempre leia e siga as instruções de operação e segurança no manual do proprietário ferramenta de poder e as instruções para o uso do acessório. Sempre use
óculos de segurança para proteger os olhos, luvas para proteger suas mãos, e usar outros itens de segurança adequadas para a proteção. Não faça viver perto
circuitos elétricos. Não use um movimento de lado a lado durante a perfuração. Certifique-se de parte de trás do material que está sendo perfurado está livre de
fios, cabos, tubos e outros objetos que possam causar danos.

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