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1

Quando Dr. Lacerda abriu as portas da Casa do Jardim anunciando a


descoberta de uma nova técnica terapêutica, Apometria, houve, junto aos
interessados na terapêutica medianímica, uni movimento de aleria e de
esperan!a pelas possibilidades novas "ue a técnicí apresentava.

Dali em diante os trabalhadores de boa vontade tinham em m#os um


$a%iado bisturi$, "ue iria dar condi!&es de se $escalpelar$ campos psí"uicos até
ent#o ine'plorados.

(alve), na"uele momento, Dr. Lacerda n#o tivesse ideia de "uanto sua
técnica avan!aria e "uanto bene%ício traria * humanidade so%redora e
desesperan!ada.

A técnica evoluiu, disseminou+se entre novos rupos %ratemistas, e novas


perspectivas %oram vislumbradas, e'perimentadas e comprovadas.

Aps mais de "uarenta anos de pes"uisa e e'perimenta!#o, através


de aluns rupos e $ramos$, cheou+se *s -personalidades mltiplas e
-subpersonalidades, descortinando hori)ontes mais amplos, ricos e pro%undos
com %ormula!#o de novas leis e uma compreens#o maior sobre as propriedades
dos inmeros %enmenos erados pelo %ant/stico psi"uismo humano.

0 modelo terapêutico iniciado por Dr. Lacerda se ampliou e as técnicas de


trabalho %oram sendo remodeladas e ampliadas. Com a melhora do modelo e
com a ade"ua!#o precisa da técnica, o interesse de estudiosos de outras /reas %oi
despertado e a terapêutica iniciada por Dr. Lacerda anhou um novo e melhor
sini%icado.
 ns, trabalhadores da ltima hora, "ue estudamos e utili)amos essas
técnicusj depois da"ueles "ue se bene%iciam de sua% aplica!#o, somos também
muito bene%iciados. 2orém, para isso, é necess/rio, em primeiro lual3p
determina!#o, o "uerer, o "uerer com %or!a e %irme)a, pois s assim poderemos
colocar em a!#o um $"uantum$ /4 eneriaj e um $"uantum$ de amor %raterno,
para desenvolver e apro%undar estudas sobre a5j %orma inteliente, correta,
e%iciente ê6 respons/vel de se tirar o m/'imo proveito desse maravilhoso
recurso.

JS Godinho

7
sta obra é a proposta terica de um modelo de tratamento "ue se encai'a
per%eitamente na terapêutica medianímica e na psicoterapêutica, melhorando sua
e%iciência.

8osso modelo de trabalho tem sido e'perimentado por outros rupos


medianímicos e também por terapeutas "ue conseuiram os mesmos resultados
"ue obtivemos. 2ortanto, sem sombra de dvida, o modelo constitui+se em
%erramenta valiosa e sini%icativa.

A obra viaja por aluns campos do psi"uismo e e'plora alumas


possibilidades de %orma %acilmente assimil/vel e, por isso, além dos resultados
positivos, temos reali)ado um rande aprendi)ado.

Conseuimos interar, %undir e utili)ar estudos e e'periências oriundas


de%pversas %ontes, ampli/+las e aplic/+las de 9orma di%erenciada, dom
e'celentes resultados.

Quanto *s desina!&es dadas aos elementos conscienciais pes"uisados


:personalidades mltiplas e subpersonalidades;, sua %un!#o é apenas did/tica.
-sso n#o altera a essência e propriedades dos mesmos. 0s resultados icné%icos
"ue podemos e'trair desse studo, e'periências e aplica!&es, s#o
importantíssimo para todos ns.

JS Godinho

<
JS Godinho

APOMETRIA

CONFLITOS
CONSCIENCIAIS

PERSONALIDADES MÚLTIPLAS
& SUBPERSONALIDADES

Laes, =anta Catarina, 7>>?.


7a edi!#o
@olus -nstituto e 2ublica!&es Ltda.


$Con%litos Conscienciais$ %oi escrito com a participa!#o de 0dacira 8unes, "ue
colaborou ativamente no desenvolvimento de aluns trechos %undamentais no conte'to da
obra.

B
Obras de JS Godinho

APOMETRIA ! A No"a Ci#n$ia da A%a

OS PORTAIS DA FELICIDADE

DES'ENDANDO O PSI(UISMO

DO JU)*O FINAL A UMA NO'A ERA DE LU*

PSI(UISMO EM TERAPIA

APOMETRIA E MEDIUNIDADE
INICIA+,O APOM-TRICA

APOMETRIA E ANIMISMO

.CONFLICTOS CONSCIENCIAIS/


A0rade$ien1o

Ante as bele)as do niverso, "uedo+me em silêncio respeitoso,


contemplando a randiosidade da cria!#o.

levo meus pensamentos ao =enhor dos Eundos, embevecido com


tamanha manitude, e arade!o reverente por %a)er parte de tudo isso.

Arade!o a oportunidade "ue me est/ sendo concedida de poder penetrar


aluns seredos dessa maní%ica cria!#o.

2e!o, humildemente, ao supremo =enhor, amparo e sustenta!#o, para "ue


eu possa emprear os recursos e oportunidades, "ue me %oram disponibili)ados,
com inteliência, sabedoria, preste)a e lucide). Dessa %orma, em assim
procedendo, sei "ue posso multiplicar proveitosamente os parcos talentos "ue
possuo.

=e eu conseuir manter esse propsito e condu)ir+me com a e%iciência


possível, espero poder reali)ar, pelo menos, parte do meu desiderato.

JS Godinho

?
A Ci#n$ia Es2iri13a%i4ada

A $ciência espirituali)ada$ nos vem revelar, por meio de provas


irrecus/veis, a e'istência e a nature)a dos mundos psí"uico e espiritual e suas
rela!&es com o mundo material. la nos mostra esses mundos, n#o mais como
sobrenaturais,
da nature)a e,mas, pelo %ontes
como contr/rio,
de como
uma %or!as vivas de
in%inidade e incessantemente
%enmenos atéatuantes
ent#o
incompreendidos, e por essa ra)#o, rejeitados e removidos para o domínio do
%ant/stico e do maravilhoso.

8#o é de se admirar "ue muitas re%erências %eitas por Jesus tenham


permanecidas ininteliíveis ou %oram %alsamente interpretadas até aora. A
$ciência espirituali)ada$ é a chave "ue pode nos ajudar a esclarecer esses
$mistérios$ com mais %acilidade.

O A31or

F
Coo 3a Or53es1ra

$A personalidade do indivíduo é como uma or"uestra. Cada parte dela,


chamada de sub+personalidade, é um msico e o  é o maestro. 8#o se pode
eliminar um msico, mas %a)er com "ue todos atuem em harmonia. 0 maestro
determina "uem vai tocar e a "ue horas. 0 compositor é o lado transpessoal do
indivíduo, o "ue cria. 0 importante é a lia!#o harmoniosa entre todos para a
boa e'ecu!#o da sin%onia.$

Rober1o Assa0io%i

G
)ndi$e

=omos parado'ais 1
-ntrodu!#o 1
A nomenclatura utili)ada 1F
0 Areado @umano H Conceito 1F
=tanislaus de Iuaita e Charles Lancelin 1F
.. da Eatta e =ilva 1G
Alice Kaile 7>
Allan Mardec 7>
(rabalhadores
J=Iodinho anonimos 717<
0 "ue est/ em cima é an/loo ao "ue est/ em bai'o 7

Ca2613%o
% 78
A verdade é sempre relativa 7
0desdobramentoeaproje!#odascentelhas <
Deus como Causa 2rimeira de todas as coisas
0sNenmenosepropriedadesestudadas <
Dividem+se em três cateorias os %enmenos "ue estamos estudando,
com seus desdobramentosO %enmenos anímicos, personímicos e espiríticos.<B
Características particulares de aluns %enmenos <
0 %enmeno do desdobramento do $Areado @umano$ em corpos. <
0 %enmeno de desdobramento dos corpos $mocional$
PAstral;, $Eental -n%erior$ e $Eental =uperior$ em $níveis$ e$subníveis$ <?
Nenmenos de =intonia Eental e -ncorpora!#o >
=intonia Eental >
-ncorpora!#o >
0 %enmeno de mani%esta!#o, sintonia e incorpora!#o de
espíritosPdesencarnados; 1
=íntese <
2ropriedades dos níveis e subníveis B7

1>
Ca2613%o
II 88
Persona%idades M9%1i2%as 8:
Conceito B
Iénese das personalidades mltiplas B?
2ropriedades das personalidades mltiplas BF
Nun!&es BG
Comportamentos prov/veis das personalidades Eltiplas >
=intomas "ue eram 7
0s $eus$ e suas leis 7

Prieira
%ei :;
Lei da Norma!#o
e Dissociação das Personalidades Eltiplas e =ubpersonalidades <
2arte
Lei
+ada
Norma!#o <
e Dissocia!#o das 2ersonalidades Eltiplas, sucessivas,
vividasemoutrase'istências. <
2arte b + Lei da Dissocia!#o da 2ersonalidade Nísica Patual;
em
=ubpersonalidades. <
tilidade
das
leis 
As
leis
destinam
se aO 
Se03nda
Lei :<
Lei da reintera!#o das personalidades mltiplas
e subpersonalidades. B

Ter$eira
Lei :8
Lei das 2ropriedades dos lementos do $Areado @umano$,
personalidades mltiplas e subpersonalidades. B
S3b2ersona%idades ::
Conceito 
Iénesedas=ubpersonalidades ?
2ropriedadesdas=ubpersonalidades G
Nun!&es ?>
Comportamentosprov/veis dassubpersonalidades ?1
=intomas "ue eram ?<
Ainda sobre os desdobramentos e dissociac&es ?

0 comportamento inconse"uente ?

11
Ca2613%o
III ==
E3s >Persona%idades M9%1i2%as e S3b2ersona%idades? ?F

Ca2613%o
I' @8

-denti%icando incorpora!&es
2roje!&es F
G1
Eani%esta!#o e incorpora!#o de elementos anímicos e
personímicos desdobrados da consciência de pessoa encarnada G
As incorpora!&es das personalidades mltiplas e subpersonalidades GB

Ca2613%o
' :
Modo si2%ii$ado de a1endien1o e 1ra1aen1o das
>A? Persona%idades M9%1i2%as e >B? S3b2ersona%idades =

>A?Modo
de de a1endien1o
2ersona%idades9%1i2%as e 1ra1aen1o @
A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns
>in$or2orao 9%1i2%a se53en$iada 31i%i4ando!se 3 in$or2orador
e 3 do31rinador? antaens+Desvantaens GF
A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns >in$or2oraes
9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e "Hrios
in$or2oradores?
antaens+Desvantaens GG

>B?Modo de a1endien1o e 1ra1aen1o


de
s3b2ersona%idades
A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns K
antaens+Desvantaens 1>>
A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns >in$or2oraes
9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e "Hrios
in$or2oradores?
antaens+Desvantaens 1>1

O31ros1i2osdea1endien1os K7

A1endien1o 2ersona%i4ado $o a 2resena do a1endido


antaens+Desvantaens
A1endien1o 2ersona%i4ado se a 2resena do a1endido 1>7
antaens+Desvantaens 1><
A1endien1o $o%e1i"o
antaens+Desvantaens 1>

17
Ca2613%o
'I K=
Aoriemdaspersonalidadesmltiplas 1>F
0bserva!&es sobre oautor espiritual das histrias. 1>G
-braim e Judith 11>
Iiuseppe e incen))a 11
Anton eLuene 17B
on Ribstein e Anne 1<>
An/lise das personalidades dos protaonistas 1<?
As cartas de Jo#o Lui) 1<F
2ara Ana Earia 1<F
Luene
2ara 11
0 sonho de Earia Lui)a 1<
A terapêutica empreada 1<
2alavras %inais de Jo#o Lui) 1?
2alavras %inais de Earia Lui)a 1B>
Conclus#o do Autor 1B7
Ananesees2iri13a% K8;

ANNEO
E1eriae1io%o0ia K8=

Kibliora%ia 1?1

1<
Soos 2aradoais

m um momento, podemos ser monistas1 "uando acreditamos "ue tudo vem de Deus.
Quando acreditamos "ue ns viemos de Deus, mas de Deus n#o nos desliamos. Apenas
recebemos uma aparente liberdade no air, interair, reair e até nos mostrar em suposta
oposi!#o ao nosso Criador, para "ue pudéssemos tomar consciência do $si mesmo$ e depois
voltar para Deus. Eera ilus#o6 8unca conseuiremos sair dos domínios e es"uemas "ue le
criou. Apenas, essa aparente liberdade tem a %inalidade de nos proporcionar o ensejo de %a)er
essa lona viaem de aprendi)ado Pevolu!#o;, mas, na verdade, a nossa realidade, nas suas
mltiplas e in%initas %ormas reveladas, mostra as %acetas multidimensionais de um mesmo =er
"ue a tudo orienta condu) e domina.

2odemos ser dualistas7, em outros momentos, "uando acreditamos "ue e'iste um Deus
"ue tudo criou e "ue, depois de reali)ada a cria!#o, desprendeu+a de =i e deu total liberdade as
suas criaturas. 2orém, assim "ue a criatura anhou essa liberdade, desprendida de seu Criador,
considerou+se autnoma para %a)er o "ue bem entendesse. Eas ser/ essa a verdadeS

'istem dois princípios opostos ou um principio mani%estado em duas polaridades


verdadeiramente opostas ou supostamente em oposi!#oS

8a dvida, somos e seremos monistas, dualistas e reencarnacionistas, por"ue sabemos


"ue o espírito reencarria sucessivamente. Eas nosso dualismoTmonismo é parado'al, ve) "ue
também n#o conseuimos compreender, claramente, por"ue se nos é dado o livre arbítrio,
ent#o "ual seria a ra)#o de permanecer sob o =eu controle, domínio e dire!#oS

Assim, iludimo+nos com a utopia de "ue somos livres e podemos %a)er a nossa
vontade. 8#o podemos, pois "uando a %a)emos, estamos em desarmonia e contradi!#o com o
Criador e o caos se desencadeia em nosso pe"ueno universo consciencial.

Recuperadalembrar
Eas precisamos a ra)#o,"ue
restabelecida
a harmoniaa harmonia,
verdadeiraread"uirimos novamente
est/ em Deus o e"uilíbrio.
e na intera!#o e
obediência aos es"uemas de sua cria!#o.

=omos como as al/'ias "ue têm sistemas di%erentesO os sistemas possuem estrelas
"ue di%erem umas das outras. ssas, por sua ve), s#o orbitadas por planetas di%erentes, com
temperatura, composi!#o %ísica, "uímica e atmos%érica di%erentes. 0s planetas têm habitantes,
topora%ia e revestimentos di%erentes, mas todos s#o in%luenciados pelo mesmo centro
ala'ial "ue, por sua ve), é orientado pela mesma %or!a, vontade e leis "ue procedem de
Deus, embora as enormes di%eren!as e as aparentes contradi!&es.

=e o universo é composto de al/'ias com sistemas e planetas di%erentes, di%erentes


s#o também os /tomos, os povos, as personalidades, as personalidades mltiplas e as
subpersonalidades. 9 uma iantesca obra multi%acetada.
Da mesma %orma, escrevi esta obra. De certa %orma ela é multi%acetada por incorporar
as teses de muitas escolas, e também e'periências diversi%icadas. 8ela constata+se o sabor

1
espiritual e o tempero das especiarias oriundas do aspecto espiritual, anímico<, personímico e
comportamental.
0 ncleo da obra é a proposta terica de um modelo terapêutico "ue tem apresentado
e'celentes resultados. 2retendo "ue essa proposta de trabalho seja e'perimentada nos diversos
rupos. , se aprovada, aprimorada e reparada, aí sim, talve), constitua+se em uma %orma de
atividade t#o valiosa e sini%icativa para esses rupos, como tem sido para ns "ue a
e'perimentamos h/ aluns anos. A obra viaja por aluns campos do psi"uismo e e'plora
alumas possibilidades "ue nos têm rendido resultados positivos e um rande aprendi)ado.
8osso objetivo é ver, reconhecer e utili)ar as e'periências oriundas das diversas %ontes
e, na %us#o de todas elas, observar e aproveitar o resultado dessa %us#o, aplicando+o na pr/tica
terapêutica do dia+a+dia.

Quanto *s desina!&es "ue daremos aos elementos pes"uisados, isso n#o importa.
2oderemos denomin/+los de $hoions$, $partículas conscienciais$, $personalidades mltiplas$,
$subpersonalidades$, $elementos da consciência$, etc, sem alterar+lhes em nada a sua
essência. ntretanto, os resultados bené%icos "ue podemos e'trair desse estudo e dessas
e'periências e aplica!&es, isso sim, é importantíssimo para todos ns.

1
Monismo: sistema que pretende reduzir o Universo a um único domínio, o da
substância cuos atributos insepar!veis são a mat"ria e a ener#ia$ Doutrina se#undo a qual
tudo o que e%iste se reduziria a uma entidade primordial permanente, in&initamente &ecunda$
'
Dualismo: teoria de que tudo o que e%iste se baseia em dois princípios ou
substâncias primordiais, opostos, não ori#inados um do outro, como unidade e
multiplicidade, Deus e mundo, espírito e mat"ria, corpo e alma$ (omo doutrina reli#iosa,
concebe o mundo na coe%ist)ncia de dois poderes ou princípios, como trevas e luz *P"rsia+,
masculino e &eminino *(ina+, santo e pro&ano *todas as reli#i-es+$
.
/nímico: concernente ou pertencente 0 alma$

Personímico: &en2meno psicol2#ico onde a pessoa e%prime seu estado de
consci)ncia *descontentamento, &rustração, repressão+ atrav"s de um tipo de desdobramento
e proecão da pr2pria personalidade$ 3 elemento desdobrado apresenta4se portando as
qualidades e a apar)ncia da pessoa$

1B
In1rod3o

sse trabalho %oi elaborado a partir de observa!&es e estudos sobre o $Areado


@umano$B, comple'o veículo de suporte para as mani%esta!&es do spírito, mais
especi%icamente, sobre três de seus corpos e aluns dos %enmenos deles decorrentes. Durante
cator)e anos de intensos trabalhos semanais na mesa medinica, observamos, estudamos e
reali)amos e'periências sobre o assunto. 0s nossos estudos e trabalhos iniciais consistiram
ern pes"uisar e desenvolver a mediunidade, aprendendo a pratic/+la com seuran!a. Aps
essa importante etapa, passamos a utili)ar a técnica apométrica desenvolvida pelo Dr. José
Lacerda de A)evedo, na década de >, na Casa do Jardim, em 2orto Alere, no Rio Irande do
=ul. , durante aluns anos, trabalhamos com a técnica e obtivemos resultados muito bons.

Com o passar do tempo, sempre trabalhando com olhos voltados para novas
possibilidades, e atentos a novas revela!&es, observamos "ue havia alo mais "ue a suposta
$incorpora!#o$ de corpos. Consultamos os mentores e eles nos incentivaram a continuar
observando e pes"uisando, "ue teríamos randes surpresas. nt#o, passamos a uma nova %ase
muito importante e produtiva, "uando descobrimos "ue era possível desdobrar e incorporar
mais "ue os sete elementos Pcorpos; constituintes do areado. =uria para ns, do Irupo
spírita Ramatis,
simultUnea de Laes, =anta
das $personalidades Catarina,
mltiplas$ a técnica do desdobramento
e $subpersonalidades$. e incorpora!#o
(écnica essa "ue %oi sendo
estudada, desenvolvida e %undamentada com o passar do tempo.

2ortanto, neste livro, ampliaremos um pouco mais os estudos sobre esses elementos
chamados de $personalidades mltiplas$ e $subpersonalidades$, com seus traumas, apeos e
di%iculdades, "ue vem nos revelando randes possibilidades terapêuticas, muito pouco
e'ploradas.

A aplica!#o dessas técnicas + Apometria e Desdobramento Eltiplo + mostraram, no


dia+a+dia dos trabalhos, inmeros aspectos das mani%esta!&es de nature)a espiritual e psí"uica
"ue precisariam ser mais bem estudadas e observadas, para "ue pudéssemos nomenclatur/+las
devidamente e aprimor/+las, até chearmos a melhores conclus&es.

=omando+se a essa e'periência, o trabalho pro%issional com (erapia de ida 2assada,


permitiu+me observar e estudar também a ocorrência de parte dos mesmos %enmenos e de
aluns outros %enmenos e elementos di%erentes. A tica e o sentir do terapeuta e paciente,
revelam Unulos e aspectos distintos do observado na mesa medinica. -sso nos deu a
possibilidade de estabelecer consider/veis di%eren!as entre os elementos e %enmenos
observados.

Daí nasceu o desejo de elaborar uma e'plica!#o "ue pudesse enlobar esses dois
estudos e respectivas observa!&es. Dessa %orma, teríamos a condi!#o de apresentar uma
síntese, visando mostrar essas di%eren!as, de %orma simples e pr/tica, desenvolvendo
entendimento e uma compreens#o maior sobre o assunto. , com isso, au'iliar, mais
e%icientemente, *s pessoas interessadas no tema, como também aos companheiros desejosos
de reali)ar trabalhos %raternistas mais apro%undados, utili)ando+se do nosso modelo de
trabalho, o "ual tem apresentado e'celentes resultados.

1
0s objetos de estudo e de observa!#o mais especí%icos re%eridos neste trabalho s#oO os
corpos Eental =uperior, Eental -n%erior, mocional Pastral;V modalidades de comunica!#o
entre o mundo objetivo P%ísico; e subjetivo Pespiritual;V DesdobramentosV 2ersonalidades
Eltiplas e =ubpersonalidades.

2ensamos "ue a evolu!#o consciente do homem poder/ ser acelerada "uandoO

+ ocorrer uma melhor orani)a!#o de seu sistema psí"uicoV


+ o conhecimento do $si mesmo$ envolver os elementos "ue in%luenciam a conduta
humana e "ue, ainda, se constituem em verdadeiros seredos do psi"uismo e da vidaV

+ houver a aceita!#o e a intera!#o de todas as possibilidades pertencentes ao


espírito na realidade cotidianaV

+ o ser humano aceitar a e'istência das leis univers ais reulando e ajustando a vida
aos seus s/bios desínios e colaborar com elasV

+ o ser humano tiver o conhecimento do mundo e da vida mental, transcendente *s


delimitadas %ronteiras da matéria, onde se oriina as %ecundas %ontes do pensamento, das
ideias e da vidaV

+ houver a preocupa!#o em se edi%icar uma vida e um destino baseados nos ditames


das leis superiores. 8esse dia, seremos os verdadeiros ar"uitetos e construtores de nosso
prprio destino.

5
/#re#ado 6umano ou /#re#ado Periespiritual: conunto &ormado pelos corpos e
demais componentes que servem de veículo ao 7spírito$

1?
A NOENCLATURA UTILI*ADA

O A0re0ado 3ano Q $on$ei1o

tili)ei a"ui a nomenclatura + $Areado @umano$ +para desinar o conjunto de


estruturas "ue d/ suporte *s mani%esta!&es do espírito, a partir do "ual ele pode produ)ir urna
ampla ama de %enmenos nos diversos planos vibratrios em "ue se mani%esta. =e isso
ocorre em nosso plano %ísico, n#o h/ por"ue duvidar "ue o mesmo deva ocorrer nos outros
v/rios planos de vida, conhecidos ou desconhecidos de todos ns.

sse conjunto de estruturas de suporte de mani%esta!#o do espírito recebeu dos


diversos estudiosos de di%erentes escolas, "ue o estudaram mais detalhadamente, as mesmas
nomenclaturas e desina!&es, aparentemente semelhantes. ejamos os conceitos abai'o.

S1anis%a3s de G3ai1a e Char%es Lan$e%in


2ara o ocultista rosacru) =tanislaus de Iuaita P1F1 +1FG?; e também para o
pes"uisador Charles Lancelin P1FB7 + 1G1;, o $Areado @umano$ é composto dos seuintes
elementos Pprincipais;O

! K ! Cor2o 1i$o primeiro envoltrio do espírito e elemento de lia!#o com a


eneria mais rosseiraV

7 ! Cor2o B9di$o sede das três almas PEoral, -ntuitiva e Consciencial;, tendo por
atributos a %un!#o de ser o banco de dados da consciência e impulsionador do constante
proredirV
; ! Cor2o Men1a% S32erior cujos atributos s#o a vontade e a imaina!#oV

< ! Cor2o Men1a% Inerior "ue tem por atributos a intelectualidade e os cinco
sentidosV

8 ! Cor2o As1ra% >eo$iona%? "ue tem por atributo orani)ar e modelar os corpos
%ísicos em cada e'istência e também é a sede das emo!&esV

: ! D32%o E1ri$o sede dos Chacras, usina captadora, eradora, transmutadora e


distribuidora dos mais variados tipos de enerias para os demais corpos e veículo da
mediunidadeV
= ! Cor2o F6si$o além, naturalmente, dos instrumentos "ue o constituem, completa
esses corpos corno %erramenta "ue opera diretamente na matéria densa.$

1F
 da Ma11a e Si%"a

Apesar das di%eren!as encontradas pelas escolas ou sementos %ilos%icos, com suas
di%erentes classi%ica!&es e nomenclaturas, n#o h/, em verdade, randes altera!&es em sua
essência e descri!#o mor%olica. 8a obra $A mbanda sotérica$ , . . da Eatta e =ilva,
no capítulo $Li!&es de mbanda Pe "uimbanda; na 2alavra de um 2reto elho$, 7 a parte,
p/inas B< a ?<, onde trata dos sete veículos do spírito, di) "ue, ao tomar contacto com a
nature)a da matéria ou eneria massa, o spírito precisou construir sete veículos, por"ue ele,
espírito, est/ por %ora de "ual"uer trans%orma!#o de eneria natural em estados, por mais sutis
"ue esses sejam, e descreve da seuinte %orma sua nomenclatura e constitui!#oO

K ! Cor2o!2s653i$o!soH1i$o c/rmico de lia!#o indireta ao ser, "uer encarnado


ou desencarnado. 9 o corpo da a%eri!#o de causas e e%eitosV

7 ! Cor2o o3 a%a do Es26ri1o verdadeiro Corpo Causal, consciência realO é o


primeiro plasmador ou condensador das vibra!&es diretas do espíritoV

; ! Cor2o Men1a% aspecto de Alma+pensamento. =ede do raciocínio, plasmador de


2ersonalidadesV

< ! Cor2o As1ra% 23ro sede das sensa!&es Pperispíríto;. =empre oblí"uo * es"uerda
de ? a G cm do centro %ísico "uando em sono, transe e desdobramentoV

8 ! Cor2o o3 E%een1o "i1a% coes#o vital mani%esta, %luído nervoso.

: ! Condensador E1ri$o o3 D32%o E1ri$o nele se processam os %enmenos %ísicos


da mediunidadeV

= ! Cor2o Denso o3 F6si$o


Ainda seundo da Eatta e =ilva, esses ? veículos s#o as e'press&es vitais e
constituídas de < oranismosO 0ranismo Eental, 0ranismo Astral e 0ranismo Nísico.

8
9/ Umbanda 7sot"rica9, $$ da Matta e ;ilva, <ivraria =reitas >astos, 1?81$

1G
A%i$e Bai%e

=eundo Alice Kaile, da escola teos%ica, em sua obra $(ratado do Noo Csmico$, a
descri!#o e nomenclatura dos corpos est/ assim constituídaO

K ! Cor2o 1i$o substUncia da ontade Divina. ste corpo envolve a EWnada ou
%ramento da Eente niversalV
7 ! Cor2o B9di$o veículo da e'press#o do Amor Divino, da consciência de CristoV

; ! Men1a% S32erior mente abstraía ou plano da alma, conhecida também como o


anjo solar. m torno desse ser de lu) %orma+se o Corpo Causal PAlma espiritual, Kuddhi
Eanas;V

< ! Men1e $on$re1a o aspecto mais elevado da personalidade ou eu in%eriorV

8 ! Cor2o das eoesV

veículos:mais
! Cor2o
sutis.E1ri$o reae, como éum
le é essencialmente detransmissor
seu desínio, a todos
e n#o os estímulos
um erador. oriundos dos
9 o compensador
de todas as %or!as "ue cheam ao corpo %ísicoV

= ! Cor2o F6si$o é um re%le'o de certas estruturas espirituais abstraías.$

A%%an Warde$

(emos a nomenclatura espírita P1FG; simpli%icando esses conceitos mais comple'os


sobre os elementos do $areado humano$ enlobando+os na desina!#o $perispírito$ e corpo
%ísico.

7>
Traba%hadores anonios

71
CORPOS MATERIAS
C0R20 N-=-C0
C0R20 D2L0 (R-C0

CORPOS ESPIRITUAIS
C0R20 A=(RAL
C0R20 E8(AL -8NR-0R
C0R20 E8(AL =2R-0R
C0R20 KD-C0
C0R20 A(E-C0

EU SUPERIOR >Indi"id3%idade;
Corpo atmico
Corpo Kudico
Corpo =uperior ou Corpo Abstrato

EU INFERIOR >Personna%idade?
Corpo mental P -n%erior ou Concreto;
Corpo Astral
Corpo terico
Corpo Nisico

77
JS Godinho

8#o devemos incluir o espírito Pindividualidade; no conte'to e estrutura!#o do


areado, dado "ue ele apenas se serve desse areado para operar e mani%estar+se nos planos
de vida em "ue atua. Continuando com o $Areado @umano$, direi "ue s#o sete corpos, "ue
se desdobram em sete níveis "ue, por sua ve), também têm suas sete camadas, por ns
denominadas de subníveis. Além disso, o areado é composto de sete chacras principais,
vinte e um chacras secund/rios, três nadis principais e um conjunto de meridianos. Como j/
re%eri anteriormente, essa é a estrutura de suporte do spírito "ue lhe d/ condi!&es de se
mani%estar nos diversos planos de vida. 8o plano %ísico, objetivamente, mani%esta+se através
da personalidade %ísica ou $eu pessoal$V subjetivamente, mani%esta+se também através das
personalidades mltiplas e subpersonalidades, relacionadas e descritas em maiores detalhes
em capítulo prprio neste trabalho.

tili)arei a nomenclatura $2ersonalidade$ para desinar o $u 2essoal$ ou consciência


%ísicaV $=ubpersonalidades$ para desinar os desdobramentos da consciência ou $u 2essoal$V
e $2ersonalidades Eltiplas$ para desinar os antios $us 2essoais$, consciências %ísicas ou
$2ersonalidades$ vividas em outras e'istências, de certa %orma, no momento atual,
ressuscitadas.

tili)arei a nomenclatura

Persona%idade para desinar o E3 Pessoa% ou $ons$i#n$ia 6si$aV

S3b2ersona%idades para desinar os desdobraen1os da $ons$i#n$ia ou E3


Pessoa%V

Persona%idades M9%1i2%as$ para desinar os antios $us 2essoais$, $ons$i#n$ias


6si$as ou Persona%idades "i"idas e o31ras eis1#n$ias , de certa %orma, no momento
atual, ressuscitadas.

tili)arei, ainda, as nomenclaturas ou os termos in$or2orao e sin1onia para


desinar o estabelecimento da comunica!#o onde o cornunicante se lia ou se conecta ao
médium através de uma lia!#o enerética, %luídica ou mental, estabelecendo a interlocu!#o
com um doutrinador ou pessoa "ual"uer.

2or ltimo, utili)arei a nomenclatura a$esso en1a% para desinar a leitura "ue uma
pessoa ou médium pode %a)er, ao acessar as in%orma!&es contidas na mente da outra pessoa
ou espírito, a distUncia, sem elo de lia!#o %luídica ou enerética.

Dessa %orma, julamos %acilitar a compreens#o deste trabalho e clarear um pouco mais
as de%ini!&es sobre o assunto.

7<
"O que está em cima é análogo ao que está em
baixo"7
8#o é estranha para a rande maioria das pessoas a ideia inata "ue tra)emos, de "ue
somos centelhas criadas por Deus, projetadas ou arrojadas Dele, nurna %orma de
$desdobramento mltiplo$, com potencial criador seundo =ua imaem e semelhan!a, em
busca da consciência
radativamente do si.
vai sendo  "ue
dada nessa
a essas lona $caminhada$
$centelhas$, evolutiva,
ou "ue elas pela liberdade
v#o con"uistando Plivre+"ue
arbítrio;, podem elas, em alum momento dessa trajetria, por tempo curto ou dilatado,
inorar totalmente o seu Criador, voltar+se contra le. 2odem desenvolver obediência ou
rebeldia *s =uas Leis. Eas um dia, "uando iluminadas pelo amor e o conhecimento
Pconsciência do si; , retornar#o ao Criador, acoplando+se ou interando+se totalmente a le,
pela obediência e harmoni)a!#o com suas Leis.

8o estudo do Desdobramento Eltiplo de personalidades e subpersonalidades,


percebemos os mesmos atributos e as mesmas propriedades, multiplicadas em rau
semelhante, o "ue nos leva a certe)a do "ue estamos observando. 2or isso, podemos di)er
com toda a seuran!a "ue, "uanto mais estudamos os potenciais da consciência humana, sua
rande)a e suas possibilidades, mais nos parecem "ue as centelhas $espíritos$ se assemelham
*s iantescas centelhas "ue brilham e rodopiam no espa!o in%inito. Assim também os povos,
os corpos do areado, os níveis, as personalidades, as personalidades mltiplas e as
subpersonalidades. $Assim na (erra como nos Céus$.

@
Princípio 6erm"tico$ 93 (aibalion9: 7studo da &iloso&ia 6erm"tica do anti#o 7#ito
e da Ar"cia$ ;ão Paulo, 7ditora: 3 Pensamento, 'BB'$

CAP)TULO K

A verdade é sempre relativa


0 desdobramento e a proje!#o das centelhas

7
Deus como Causa 2rimeira de todas as coisas
0s Nenmenos e propriedades estudadas
Dividem+se em três cateorias os %enmenos "ue estamos estudando,
com seus desdobramentosO %enmenos anímicos, personímicos e espiríticos.
Características particulares de aluns %enmenos
0 %enmeno do desdobramento do $Areado @umano$ em corpos.
0 %enmeno de desdobramento dos corpos $mocional$
PAstral;, $Eental -n%erior$ e $Eental =uperior$ em $níveis$ e$subníveis$
Nenmenos de =intonia Eental e -ncorpora!#o
=intonia Eental
-ncorpora!#o
0 %enmeno de mani%esta!#o, sintonia e incorpora!#o de
espíritos Pdesencarnados;
=íntese
2ropriedades dos níveis e subníveis

CAPITULO %

A "erdade  se2re re%a1i"a

2ara muitas pessoas, as palavras dos $randes$ mestres e estudiosos do psi"uismo têm
sido tomadas como $verdades$ absolutas e imut/veis. s"uecem eles de "ue novas nuances
dessas $verdades$, e novas verdades, podem surir a cada momento, e surem, como j/ é
amplamente comprovado. 0corre "ue, no momento em "ue as novas verdades surem, s#o
inoradas nos primeiros momentos, ridiculari)adas e combatidas num seundo, criticadas
num terceiro, e s no "uarto momento é "ue s#o discutidas, debatidas e, ent#o, aceitas como
tal.

7B
8a medida em "ue essas verdades novas v#o anhando importUncia eram desespero
em aluns, descren!a em outros, medo em muitos, polémicas e irrita!&es em diversos.
0corrências essas, "ue desestabili)am as velhas verdades e conceitos estabelecidos, %or!am a
modi%ica!#o desses conceitos encar"uilhados e dos preconceitos amedrontadores e, por
conseuinte, desestabili)am também a seuran!a dos de%ensores e adeptos dessas $verdades$,
dei'ando+os inseuros, con%usos e perdidos.

0s de%ensores, adeptos e estudantes do assunto reaem neativamente "uando alum


pes"uisador "uestiona ou prop&em aluma mudan!a sobre o "ue est/ reistrado como
$verdade$ incontest/vel. 9 o momento da crise onde a suposta verdade é revista, reavaliada, e
precisa de uma nova estrutura!#o ou de %undamentos mais licos, coerentes e slidos para se
sustentar. Caso contr/rio, se isso n#o %or conseuido, ocorre a destrui!#o ou a trans%orma!#o
da velha verdade. Eas por outro lado, também, é o momento da a%irma!#o ou do
desaparecimento da nova verdade proposta.

Assim %oi sempre, e sempre ser/ assim. Neli)mente6 =e assim n#o %osse, estaríamos
habitando ainda as velhas cavernas empoeiradas, por"ue n#o teríamos criado ou descoberto
nada de novo e nada havia sido aprimorado. =e n#o houvesse contesta!#o, per"uiri!#o,
renova!#o e atritos de conhecimentos e "uestionamentos novos, n#o haveria evolu!#o.

Quem ensina revela parte da verdade "ue acredita ou dos conhecimentos "ue possui
na"uele determinado momento em "ue se e'pressa. A revela!#o interal di%icilmente se %a)
possível, ora por"ue o revelador n#o é compreendido, ora por n#o conseuir e'pressar tudo o
"ue sente ou sabe, ou por"ue seus leitores ou ouvintes n#o conseuem apanhar o alcance e o
sini%icado de suas palavras, ou ainda por"ue as palavras ou a %ria escrita n#o di)em tudo o
"ue ele sente.

As palavras ou a escrita nem sempre insu%lam, na"ueles "ue as escutam ou lêem, o


sentimento do autor. nt#o, o emitente, para ser compreendido no todo do seu conhecimento e
da sua certe)a, precisa contar com o rau de conhecimento, compreens#o, interesse, aten!#o
%avor/vel e boa vontade da"ueles "ue o lêem ou o escutam. = assim, conseuir/, no
momento
aos outros.em "ue revelar sua tese, "ue nada se perca da essência do "ue sabe e deseja repassar

0 $"uantum$ de aproveitamento sobre a essência do "ue %oi passado s ser/ percebido


no momento em "ue os interessados colocarem em pr/tica o "ue %oi aprendido e observarem,
por si mesmos, os resultados obtidos. Eas para "ue obtenham os resultados da
e'perimenta!#o, nesse caso especí%ico, a pr/tica tem "ue acontecer em clima de con%ian!a e
amor %raterno, despida de "ual"uer ideia preconcebida.

ma tese tra) ilumina!#o a aluns, dei'a perple'o outros, entusiasma muitos, assusta
e con%unde outros tantos, contenta v/rios, porém, sempre descontenta aluns. 2or mais "ue se
%a!a o bem e se esteja movido das melhores inten!&es, nunca se satis%ar/ a todos. nt#o,
sendo assim, e é, estamos sempre dentro da mais absoluta normalidade.

Depois de certo tempo, estudando e praticando a técnica apométrica e acreditando na


certe)a do "ue havia aprendido e entendido com Dr. Lacerda, constatei "ue a identidade e os
comportamentos dos elementos observados na incorpora!#o, iam além do "ue ele descrevia.
Eas, por outro lado, se ajustavam de %orma bastante semelhante com as descri!&es

7
apresentadas em aluns livros sobre assuntos psicolicos e espíritas, como os de autoria de
Jun, Joanna de Xnelis, André Lui) e muitos outros. Diante desse impasse, como é natural a
todos a"ueles "ue se dedicam * pes"uisa, e'perimenta!#o e observa!#o de aluma coisa ou
%enmeno, as dvidas %oram surindo e aumentando, e as respostas %oram se %a)endo com
mais clare)a, nos dando também a certe)a de "ue est/vamos no caminho certo.

2ercebo hoje, "ue nossos mentores haviam nos orientado acertadamente "uando nos
alertaram "ue est/vamos apenas 9descobrindo a ponta do &io de uma #rande meada9 C$ 0corre
"ue, diante de nossa inorUncia e condicionamentos sobre o tema, na"uele momento, n#o
conseuimos compreender o teor e o alcance da"uelas in%orma!&es "ue nos estavam sendo
repassadas. 2rovavelmente, na"uele momento, os mentores n#o encontraram as palavras
ade"uadas em nossos reistros mnemnicos para nos %a)er entender o "ue s seria conseuido
com os bene%ícios do tempo, da e'perimenta!#o, da observa!#o e do estudo.

2ara ser honesto comio mesmo, com minha e"uipe e com minha propo sta de
trabalho, eu estou re%ormulando $minhas certe)as$ e $minhas verdades$, e também, rande
parte do "ue havia escrito e proposto anteriormente, por ter cheado a novas conclus&es e ter
ad"uirido nova compreens#o sobre o tema, %ruto da observa!#o, re%le'#o, leituras e
e'perimenta!#o no campo de trabalho. 2or isso, admitindo um certo rau de e"uívoco inicial,
desta ve), vou tentar e'plicar o meu trabalho com a maior clare)a possível e %undament/+lo
com mais consistência.

Antes de estudar a técnica apométrica, eu j/ estudava o espiritismo, tinha certa no!#o


do psi"uismo e muito interesse pelo estudo dos corpos, da consciência, bem como dos
%enmenos anímicos e personímicos deles decorrentes. Ao lono de minha e'istência, sempre
tentei, de uma %orma ou de outra, aplicar proveitosamente esses conhecimentos.

Quando Dr. Lacerda apresentou o seu trabalho terapêutico PApometria;, utili)ando+se


desses conhecimentos, %i"uei muito %eli) e achei "ue havia encontrado a $%rmula$ ou o
$caminho$ "ue h/ muito procurav a. Aps a leitura do seu livro, $spírito e Eatéria + 8ovos
hori)ontes para a Eedicina$, imediatamente, entrei em contacto com ele e pedi "ue me
ensinasse a técnica "ue utili)ava. , ele, sempre solícito e %raterno, a"uiesceu ao meu pedido.

C
7ssa a&irmação &oi &eita por rmã Eeresa, em conversa psico&Fnica, unto ao nosso
#rupo em 1??'$

Aprendemos com Dr. Lacerda "ue aluns corpos do Areado @umano eram
incorpor/veis PAstral e Eental -n%erior;. Quanto ao desdobramento e os atributos dos corpos,
j/ era velho conhecido dos psi"uistas e %oi bem e'plicitado por Charles Lancelin no livro $Da
Alma @umana$, Antnio J Nreire, NK, 1GBG.

Ao colocar em pr/tica os ensinamentos do Dr. Lacerda G, os resultados %oram


imediatos. n"uanto trabalh/vamos com a suposta incorpora!#o dos corpos, estud/vamos
seus atributos e procur/vamos observar como os elementos incorporados se comportavam nas
mani%esta!&es. Aos poucos, trabalhando com v/rias duplas de médiuns Puma dupla é %ormada
por um médium de incorpora!#o e um de doutrina!#o; e observando as características de cada
incorpora!#o, conseuimos perceber "ue havia três rupos distintos de mani%esta!#o,
obedecendo a seuinte descri!#oO

7?
a; um rupo "ue apresentava problemas liados * emo!#o e * con%iura!#oV

b; outro rupo "ue apresentava apeos em vícios a%eto aos sentidosV

c; e um terceiro rupo "ue se apresentava mais aressivo, desa%iador e sempre


apeado a vivências de mando e poder, com o atributo da vontade bastante desenvolvido.
Euitos destes, com conhecimentos sobre a aplica!#o neativa das %or!as mentais.

nt#o, para "ue pudéssemos ter uma compreens#o mais pro%unda sobre os %enmenos
"ue est/vamos observando voltamos a rever as observa!&es do Dr. Lacerda e estabelecer
compara!&es entre o nosso e o seu trabalho. 2rocuramos con%rontar também as nossas
observa!&es com os estudos e a%irma!&es de outros pes"uisadores encarnados e
desencarnados. Assim, percebemos "ue além do "ue Dr. Lacerda descreveu, havia outros
aspectos a serem observados, estudados e relacionados.

2ercebemos "ue o nmero de incorpora!&es simultUneas desses elementos "ue ele


desinava por corpos, apresentando características e propriedades an/loas, ia além do
descrito ern seus estudos. nt#o, concluímos "ue essas di%eren!as deveriam ser devido ao
desdobramento de cada corpo, n#o descritas por Dr. Lacerda ou ent#o, se n#o era isso, deveria
haver uma outra e'plica!#o para os %enmenos. Eas uma coisa %icava clara, com certe)a, se
n#o era um corpo "ue incorporava, no mínimo, devia haver uma %orte lia!#o desses
elementos incorporados com um determinado corpo, pois "ue, sem sombra de dvidas, os
atributos deste ou da"uele corpo os in%luenciavam.

 ante a comprova!#o de "ue ocorria, simultaneamente, mais "ue uma incorpora!#o,


com as mesmas características, concluímos "ue os corpos se desdobravam em outras partes.
Levamos o "uestionamento aos nossos mentores e eles in%ormaram "ue, da mesma
%orma "ue o areado era dividido em sete partes com %un!&es distintas, cada corpo também
era subdividido dentro da mesma concep!#o senten/ria. 9 como se %ossem níveis ou %ai'as de
vibra!&es di%erentes, complementares, e "ue poderiam também ser subdivididos em outras
%ai'as, sempre obedecendo ao conceito seten/rio. Daí nomenclaturamos essas partes com os
termos 9níveis9 e 9subníveis9$
?
</(7GD/ de /zevedo, Hos"$ 7spírito mat"ria: Iovos orizontes para a medicina$
Porto /le#re: Palotti, 1?CC$

Diante disso, como trabalh/vamos com a hiptese de "ue três corpos podiam ser
incorporados, e se cada corpo tinha sete camadas Pníveis;, e se cada uma dessas sete camadas
tinha mais sete subcamadas Psubníveis;, ent#o %atalmente o total de camadas por corpo teria
"ue ser sete, e o total de subcamadas "uarenta e nove, totali)ando 1? subunidades nos três
corpos estudados.

A partir daí, mantendo+nos dentro da tese do Dr. Lacerda de "ue eram os corpos "ue
incorporavam, dedu)imos "ue essas partes dos corpos as "uais denominamos níveis Pcamadas
de vibra!&es di%erenciadas; é "ue proporcionavam as incorpora!&es mltiplas e simultUneas,
com as mesmas características ou com características an/loas aos atributos dos corpos.
nt#o, passamos a trabalhar com a nova hiptese e os resultados melhoraram muito.
Dedu)imos ent#o "ue est/vamos no caminho certo.

7F
Resumindo, aprendemos com Dr. Lacerda "ue os corpos poderiam ser desdobrados,
incorporados e tratados, com nossas e'periências e observa!&es aprendemos "ue era possível
desdobrar os corpos em outras partes e trat/+las de %orma mltipla e simultUnea.

Quanto aos termos 9níve& e 9subnível9, j/ a%irmamos antes, derivaram das dedu!&es de
"ue os corpos se desdobravam em camadas. 8#o nos baseamos em teses de outros
pes"uisadores, bibliora%ias ou %undamenta!&es cientí%icas para desin/+los dessa %orma, nem
tampouco tivemos a pretens#o de dar conota!#o cientí%ica as nossas dedu!&es. , portanto,
n#o estamos amparados por nenhuma escola ou mestre, a n#o ser pelas instru!&es dos nossos
mentores, os "uais a%irmaram serem as incorpora!&es simultUneas providas ou in%luenciadas
por esses níveis dos corpos, e "ue deveríamos estud/+los e observar melhor suas
características, propriedades, comportamentos e atributos, "ue iríamos 9descobrir mais
coisas9$

Assim, podemos a%irmar "ue se o Areado @umano é baseado no seten/rio e se ele


desdobra setenariamente, "ual"uer outro desdobramento também ser/ seten/rio Pa%irma!#o
%eita pelos mentores;.

As incorpora!&es das partes desdobradas ocorrem em nmero maior "ue a "uantidade


de corpos e'istentes e de %orma simultUnea, portanto n#o podem ser incorpora!&es de corpos.

As incorpora!&es resultantes do desdobramento dos corpos Astral, Eental -n%erior e


Eental =uperior podem ter três tipos de comportamentos e características di%erentes, mas n#o
sini%ica "ue sejam de níveis ou subníveis, j/ "ue estes s#o apenas camadas dos corpos. A
codi%ica!#o Yarde"uiana in%orma "ue uma parte desse areado é denominada de $perispírito$
e é composto por envoltrios ou camadas, como a constru!#o de uma cebola, portanto,
in%orma!#o compatível com a constitui!#o e disposi!#o dos níveis ou subníveis nos corpos.

2ela lica seten/ria, se o areado %or con%orme o descrito pelos mentores, o nmero
de camadas e subcamadas desses três corpos deve totali)ar 1?.

Até a"ui, pelo "ue entendemos hoje, estamos tratando do Areado @umano, n#o das
proje!&es
possam terdesse
seus areado P2ersonalidades
ar"uivos de Eltiplas ee devassados
in%orma!&es acessados =ubpersonalidades;,
pela menteembora os de
treinada níveis
um
médium, como se %osse uma incorpora!#o em sentido contr/rio, mas os níveis e subníveis n#o
s#o as personalidades.
=e "uisermos, poderemos redu)ir estas partes estudadas * desina!#o de perispírito e
somente estudar sua nature)a e propriedades. Eas se assim o %i)ermos, se abdicarmos de um
estudo mais minucioso desses elementos, por preui!a, preconceito ou conceitos anti"uados,
dei'aremos de conhecer particularidades e sutile)as importantes e perderemos a oportunidade
de aprender muito sobre eles. =o%reríamos, em ra)#o disso, rande prejuí)o terapêutico.

Depois de trabalharmos por muito tempo, observando as mani%esta!&es desses


elementos constituintes ou derivados do areado humano, suas características, propriedades
e comportamentos, come!amos a perceber "ue as e'plica!&es dadas pelos mentores iam além
do "ue ns havíamos captado. 2ercebemos "ue havia muito mais nas entrelinhas, e "ue, se
n#o havia re%erências sobre os níveis, subníveis e possíveis incorpora!&es dos mesmos na
literatura, havia uma enorme "uantidade de re%erências sobre personalidades, com diversas
denomina!&es Ppersonalidades parasitas, elementos conscienciais, elementos opostos,
personi%ica!&es parasit/rias, projec&es da consciência, altera!&es no ser pensante,

7G
personalidades mltiplas ou duplas, $eus$, etc.;. @avia também re%erências sobre seus
comportamentos, a!&es, propriedades e os distrbios "ue causavam ou "ue neles tinham
oriem, tanto na psicoloia "uanto no espiritismo.

Constatamos também "ue embora as diversas interpreta!&es sobre esses elementos


%ossem di%erenciadas, devido *s idiossincrasias e in%luências variadas de seus autores,
descobridores, criadores e intérpretes Pateus, monistas, dualistas, materialistas ou
espiritualistas;, elas tinham e tem alo de comum e semelhante, o "ue leva a re%or!ar a cren!a
no acerto e veracidade de nossas observa!&es. Eas o %ato é "ue essas semelhan!as e'istem.

Ao iniciar a pes"uisa, nossos mentores disseram "ue havia alo de novo, e "ue
precisaríamos pes"uisar muito para entender com mais clare)a o "ue a"uilo tudo sini%icava.
videntemente, na época em "ue inici/vamos os nossos estudos sobre o assunto, n#o
nos preocupamos em investiar e esclarecer em detalhes o sini%icado do "ue nos estava
sendo passado. 8a"uele momento, n#o percebemos sua importUncia e randiosidade. (udo
nos parecia muito simples e claro, mas aora percebemos "ue a comple'idade desses
elementos é bem maior do "ue imain/vamos.

Como Dr. Lacerda havia ensinado, para desdobrar era s direcionar a %or!a mental, dar
o comando de desdobramento por contaem e pulsos e o desdobramento e a incorpora!#o
aconteciam.  disso n#o tínhamos dvida por"ue podíamos comprovar o %ato. Além do mais,
con%orme orienta!#o de nossos mentores, para se tirar "ual"uer dvida sobre o
desdobramento, bastava tracionar o cord#o prateado do médium e também os cord&es dos
chacras. =e o médium sentisse o tracionamento de %orma desarad/vel no campo %ísico, na
altura da nuca, ou ent#o nos três chacras superiores, dependendo do corpo "ue in%luenciasse a
incorpora!#o, o desdobramento estava comprovado.

Eas ns, deslumbrados com as novas possibilidades e movidos pelo entusiasmo, n#o
demos a devida aten!#o ao %ato, n#o observamos como devíamos e nem re%letimos com maior
cuidado sobre tudo o "ue ocorria na"uele momento. 2or %alta de e'periência e discernimento,
n#o coitamos de veri%icar com maior precis#o os detalhes do desdobramento, o "ue e o como
realmente era, sua importUncia na pr/tica, ou se haviam outras possibilidades além do "ue
est/vamos percebendo. Queríamos os resultados e eles estavam aparecendo, isso nos bastava.
(ra)íamos esses elementos para a incorpora!#o nos atendimentos, ou, de %orma
inversa, os acess/vamos mentalmente. Doutrin/vamos, trat/vamos com cromoterapia mental
e obtínhamos os resultados. 2ara ns, era o Desdobramento com -ncorpora!#o Eltipla e
simultUnea.

Eais tarde, visando a amplitude dos resultados, suriu a necessidade de entendermos


melhor o %enmeno, tendo em vista os nossos prprios "uestionamentos como as dvidas de
aluns coleas. Queríamos saber da nature)a e das propriedades dos elementos estudados, o
por"uê das di%eren!as, o "ue sini%icavam as aparências distintas, se todos tinham a mesma
constitui!#o mesmo tendo di%erentes con%iura!&es e comportamentos.

Assim, entramos em nova etapa de observa!#o e percebemos "ue os elementos com


"ue trabalh/vamos eram an/loos, mas n#o eram a mesma coisa. Demo+nos conta de "ue os
espíritos %alavam de 9desdobramentos9, e n#o de desdobramento. 2ercebemos, ainda, "ue os
corpos tinham a ver com os sete chacras principaisV os níveis, com os chacras secund/riosV
mas as personalidades, muitas ve)es, aiam independentemente destes e pareciam $e'istir$

<>
%ora do areado. Apresentavam comportamentos e propriedades diversas das dos corpos
como também dos níveis e subníveis.

Eais tarde, durante nossos períodos de dvidas e "uestionamentos, vieram em nosso


socorro os espíritos de Dr. Lacerda e Dr. Louren!o, con%irmando os $desdobramentos$ e
solicitando "ue pes"uis/ssemos mais e prest/ssemos aten!#o nos trabalhos pr/ticos na mesa.
Disseram eles, "ue se haviam e"uívocos a serem corriidos, também havia a ocorrência de
descobertas importantes e "ue deveríamos continuar, por"ue est/vamos no caminho certo.
nt#o, estimulados pelas palavras dos mestres, continuamos com nossa pes"uisa.

A %im de passarmos para a seunda etapa de estudo, precisamos dei'ar bem claro as
seuintes premissas baseadas em dois pontos principaisO

1; A $m/"uina$ "ue d/ sustenta!#o ao espírito é %ormada pelo $Areado @umano$


composto de $Corpos$ "ue podem ser desdobrados. 0s Corpos s#o compostos de $8íveis$
"ue também podem ser desdobrados em $=ubníveis$. sses níveis, "uando
desdobrados, %acilitam uma leitura mental de seus ar"uivos por parte dos médiuns e,
também, pelo mesmo desdobramento, "uando desarmWnico, %acilitam a énese,
libera!#o ou mani%esta!#o das proje!&es chamadas de $2ersonalidades Eltiplas$ e talve)
estimulem o desdobramento da personalidade em $=ubpersonalidades$, %enmeno
$personímico$. =eja l/ a denomina!#o "ue se lhes dê Pdup los, eus, personi%ica!&es
parasit/rias, %ormas pensamentos ativas, personalidades parasitas, proje!&es da
consciência, etc;. 0 %ato é "ue e'istem esses %enmenos e precisam ser estudados e
compreendidos.

7; As denomina!&es ou nomenclaturas, "ue estamos atribuindo a esses elementos e


%enmenos, podem n#o ser as mais ade"uadas ou corretas, mas s#o denomina!&es "ue, para
ns, mais se ajustam no momento, e nos servem de base de estudos.

De um %ato temos certe)aO todos esses %enmenos e mani%esta!&es s#o comandados ou


permitidos pela individualidade Pspírito;. Apenas, estamos nos utili)ando dessas desina!&es
para di%erenciar os elementos incorpor/veis, dos elementos n#o incorpor/veis.

Até a"ui n#o estamos %alando do desdobramento de espíritos Pdesencarnados;.


2recisamos, ainda, aprender muito para nomenclaturar com seuran!a esses elementos,
2recisamos estudar muito para saber se este ou a"uele pes"uisador, independentemente de
suas cren!as, est/ ou n#o certo em suas a%irma!&es. Nreud, em sua mensaem medinica
PRevista spírita nZ <, ano 1;, revela "ue escondeu durante toda a sua vida os seus reais
sentimentos e seus medos. Daí, pela sua mensaem, depreende+se "ue, de certa %orma,
escamoteou suas descobertas e provocou com isso um atraso imenso no avan!o do
conhecimento psí"uico.

Da mesma %orma, Jun, independentemente da postura reliiosa ou %ilos%ica "ue


adotou, pode ter dei'ado nas linhas e entrelinhas do "ue escreveu, a chave para "ue os
estudiosos deci%rassem alumas incnitas "ue ele percebeu mas n#o pode revelar. = mais
tarde, os "ue viessem e'aminar suas pes"uisas, poderiam estudar e descobrir o "ue ele
realmente "ueria di)er com suas coloca!&es.  a meu ver, ele parece ter percebido mais "ue
disse ou escreveu.

<1
 além do mais, como é %ato bem conhecido, uma parte dos leitores entende o "ue
"uer entender e d/ ao "ue lê um sini%icado particular. Eas somente a aplica!#o pr/tica do
conhecimento e os resultados obtidos é "ue vai validar a interpreta!#o pessoal de cada um.

Devemos ressaltar, ainda, "ue as e'periências sobre um mesmo tema, reali)adas por
rupos di%erentes, podem parecer semelhantes, entretanto, dependendo das cren!as dos
dirientes e de cada membro do rupo, as e'periências podem ocorrer de %orma muito distinta
com resultados semelhantes ou di%erentes.
nt#o, para "ue se possa ter uma de%ini!#o mais did/tica, mesmo "ue provisria,
ainda, é "ue precisamos denominar e de%inir, com as in%orma!&es possíveis e e'istentes, esses
elementos os "uais estamos estudando =abemos "ue e'iste uma imensa ama de
nomenclaturas para desinar cada um dos elementos do areado. =e %ormos veri%icar
cuidadosamente cada uma delas, possivelmente, encontraremos para cada desina!#o, v/rios
atributos, sini%icados ou aparências di%erenciadas, con%eridas pelo autor do estudo "ue
estabeleceu a desina!#o nomenclatural. 8os livros "ue estudam os chacras, os pes"uisadores
diverem nas descri!&es, nas cores, no sentido do iro ou rota!#o, nas propriedades, nas
con%iura!&es e detalhes da %orma, *s ve)es, bem di%erentes ou contr/rias *s descri!&es dos
outros. ssas diverências nas descri!&es e detalhamentos n#o nos autori)am a di)er "ue eles
est#o certos ou errados, "ue somente aluns est#o certos e os outros totalmente errados ou "ue
somente aluns est#o errados e os outros totalmente certos. m nosso modo de entender, cada
"ual percebeu uma parcela da verdade. Alum percebeu mais ou menos "ue o outro, e todos,
provavelmente, tem ra)#o ou parte dela na"uilo "ue a%irmam e descrevem. Eas n#o a ra)#o
toda.

Eeu desejo é construir uma técnica terapêutica limpa de e'crescências, de e'otismos,


de incoerências e procedimentos esdr'ulos, e por isso n#o tenho nenhum problema em
re%ormular meus postulados anteriores, por"ue eles sempre %oram e continuam sendo
$verdades em transi!#o$, conceitos "ue perduram o tempo necess/rio, até "ue surjam outros
mais licos, sensatos e %uncionais.

0 importante é "ue a teoria %uncione na pr/tica, e "ue traa resultados positivos,


aliviando as dores
ser %acilmente e so%rimentos
e'plicada das pessoas desinteressadas de nossas "uest&es, e "ue possa
para os interessados.

0 spírito ou -ndividualidade tem seus atributos e propriedades diretivas, "ue


impulsiona seus v/rios veículos e tem suas mltiplas %ormas de mani%esta!#o. Corpos, níveis e
subníveis têm seus atributos e propriedades %uncionais, e'ecutam, provêem, monitoram,
ravam e dinami)am as diretri)es do espírito. A $2ersonalidade %ísica$, $u pessoal$
Pconsciência %ísica ou consciente pessoal;, apresenta+se no mundo %ísico desempenhando seu
papel na %amília e na sociedade, as $2ersonalidades Eltiplas$ e as $=ubpersonalidades$ s#o
arrojadas aos campos de a!#o do spírito para $viver$ as mais variadas e simultUneas
e'periências. =#o suas $e'tens&es$ "ue v#o praticar os seus desínios, viver suas necessidades
e decis&es, nos v/rios planos vibratrios em "ue atuam e %a)em sua evolu!#o. =#o elas "ue
ressini%icam e aprimoram as e'periências vividas e as devolvem ao ncleo do spírito, em
%orma de resultados, positivos ou neativos.
Eas para o trabalho comum da pr/tica medinica terapêutica, seja com Apometria 1>
ou Desdobramento Eltiplo, mesmo da %orma mais simples e comum, o candidato precisa
de%ini!&es claras e objetivas. Assim sendo, "ual"uer rupo poder/ entender o "ue est/

<7
%a)endo, além do simples desejo de praticar o espírito %raterno e desenvolver a boa vontade.
2recisa se apro%undar no entendimento da %isioloia, mor%oloia e anatomia dos elementos
com os "uais vai trabalhar, precisa estudo, e'perimenta!#o, per"uiri!#o e debates sobre o
trabalho.

m síntese, as propriedades e %un!&es do Areado @umano s#oO revestir o ser


espiritual e dar condi!&es para "ue ele, espírito, possa arma)enar ou reistrar seus
conhecimentos e e'periênciasV dar suporte para "ue possa mani%estar+se das mais diversas
%ormas e nos mais diversos planos de vida, desde a %orma %luídica mais sutil e inimain/vel
até a %orma material, ríida e pesada, antropomr%ica, )oantrpica ou outras, corn uma ou
v/rias personalidades simultUneas, de consistência variada.

Com certe)a, h/ muito ainda para ser descoberto, pes"uisado, estudado, entendido,
conceituado, de%inido e nomenclaturado. =e os espíritos tivessem e'plicado tudo o "ue sabiam
ou toda a verdade, n#o precisavam ter dito "ue estamos submetidos *s leis do es%or!o prprio
e do proresso. 9 por causa dessas leis "ue os mentores em eral n#o nos passam tudo o "ue
sabem, nos orientam e nos incentivam *s per"uiri!&es, *s e'perimenta!&es e ao espírito de
pes"uisa, mas n#o %a)em o "ue ns cabe %a)er.

1B
/pometria 4 t"cnica desenvolvida por Dr$ Hos" <acerda de /zevedo em 1?85,
composta por 1. <eis e  novas que completam as primeiras$ ;ea um total de 1@ <eis$

O desdobraen1o e a 2roXeo das $en1e%has


De3s $oo Ca3sa Prieira de 1odas as $oisas

9 inata no ser humano a ideia de "ue somos centelhas criadas por Deus, projetadas 11
ou arrojadas17 Dele, numa espécie de desdobramento mltiplo, com potencial criador seundo
=ua imaem e semelhan!a, em busca da consciência do $si mesmo$.  "ue, nessa lona
$caminhada$ evolutiva,
em alum momento pela
dessa liberdadepor
trajetria, "ue nos écurto
tempo dadaou
Pcerto rau inorar
dilatado, de livre+arbítrio;
totalmentepodemos,
nosso
Criador, voltar+se rebeldemente contra le ou desenvolver obediência *s =uas Leis.  um dia,
"uando iluminados pelo conhecimento e o amor, retornarmos ao Criador, nos acoplando ou
interando a le, pela obediência e harmoni)a!#o com suas Leis.

<<
Da mesma %orma, ns, personalidades ou consciências saídas Dele, como centelhas
criadas "ue somos, tra)emos o mesmo poder e capacidade de produ)irmos desdobramentos, e
de arrojarmos e'ternamente alo semelhante, com um mesmo $certo rau de livre arbítrio9,
"ue por aluns instantes curtos ou dilatados, esse $alo$ pode, também, inorar a consciência
"ue lhes deu oriem, voltar+se contra ela, desenvolver rebeldia ou obediência aos ditames
dessa consciência, tanto em seu aspecto %ísico Pmani%estado na matéria;, "uanto no seu
aspecto espiritual Pmani%estado no mundo oculto;. Assim sendo, n#o h/ ra)#o para inorarmos
ou nearmos a e'istência das personalidades mltiplas e subpersonalidades, nem as suas
possibilidades positivas e neativas. 0s estudos e as constata!&es oriundas de diversas %ontes
e autores aí est#o para "uem delas "uiser %a)er bom uso. = n#o percebe e n#o compreende
"uem n#o "uer perceber e compreender, "uem n#o abriu, ainda, os $olhos de ver$.

8s, estamos utili)ando esses conhecimentos e recursos, com resultados


e'traordin/rios, h/ bastante tempo.

11
Proetar 4 /tirar 0 distância, lançar lon#eJ arremessar$
1'
/rroar 4 <ançar com ímpeto e &orçaJ arremessar$

Os FenYenos e 2ro2riedades es13dadas

Di"ide!se e 1r#s $a1e0orias os enYenos 53e es1aos es13dando $o


se3s desdobraen1os enYenos an6i$os 2erson6i$os e es2ir61i$os

=eundo estudiosos do assunto, os %enmenos anímicos ocorrem "uando a parte %ísica


ativada é o subcrte' "ue d/ condi!&es de abrir as $p/inas inscritas$ no passado remoto ou
recente e ler o ar"uivo onde est#o reistradas as e'istências pretéritas com a possível
reativa!#o e mani%esta!#o das personalidades vividas nesse passado P2ersonalidades
Eltiplas;. 8esse caso, os acontecimentos relembrados pertencem ao spírito da pessoa ern

<
estudo. Apenas aconteceram em vidas anteriores. As 2ersonalidades Eltiplas apresentam+se
com a aparência, idade e costumes da época em "ue e'istiram.

0s %enmenos personímicos ocorrem "uando s#o %eitas consultas ao crte', ou seja, ao


instrumento "ue d/ condi!&es de se acessar o ar"uivo da e'istência presente. 8esta ocasi#o
s#o os %atos pertencentes * atual encarna!#o e sob certas condi!&es emocionais e mentais
podem erar desdobramentos da consciência. stes desdobramentos "uando tra)idos *
incorpora!#o o %a)em de %orma viorosa e apresentam características semelhantes *s
apresentadas pela pessoa no seu dia+a+dia, nos h/bitos, nas e'press&es verbais, nos estos, na
aparência, etc.

0s %enmenos espiríticos ocorrem, somente, "uando e'iste uma causa e'tramedinica,


ou seja, alheia ao sujeito. 8esse caso, h/, além da consulta aos ar"uivos do prprio espírito do
atendido, a participa!#o direta ou indireta de outros spíritos.

8os três casos, vale lembrar "ue esses %enmenos podem, ou n#o, ocorrer
isoladamente. 2ode haver sempre uma maior ou menor inter%erência do pensamento, vontade,
emo!#o ou sentimento do prprio sujeito "ue erou o desdobramento ou de espíritos "ue
podem estar in%luenciando+o. -sto e"uivale di)er "ue podem ocorrer, concomitantemente,
%enmenos anímicos, personímicos e espírlticos. As vantaens e inconvenientes desse %ato
est#o e'aminados e e'plicados nas obras de AYsaco%.

Dentre os tipos de %enmenos "ue observamos destacaremos os seuintesO

a; %enmeno do desdobramento do $Areado @umano$ em corpos P%enmeno


anímico;V

b; %enmeno de desdobramento dos corpos $mocional$ PAstral;, $Eental


-n%erior$ e $Eental =uperior$, em $níveis$ e $subníveis$ P%enmeno anímico;V

c; %enmeno de mani%esta!#o e incorpora!#o Psintonia; de espíritos desencarnados


P%enmeno espirítico;V

d; %enmeno de mani%esta!#o com incorpora!#o de elementos do passado,


desdobrados e inconscientes da realidade da pessoa encarnada P$2ersonalidades Eltiplas$;,
antiamente desinados de níveis e subníveis consciências P%enmeno anímico;V

e; %enmeno de mani%esta!#o com incorpora!#o de elementos desdobrados da


consciência ou personalidade atual $=ubpersonalidades$ P%enmeno personímico;V

%; %enmeno de $acesso mental$ e leitura dos reis tros de memrias na mente do


assistido Pleitura de níveis e subníveis dos corpos; e leitura dos pensamentos das outras
pessoas por parte do médium ou pessoa treinada P%enmenos personímicos;V

; %enmeno de incorpora!#o de espíritos atrav és de personalidade desdobrada do


médium "ue vai até onde se encontra o espírito e o sintoni)a P%enmeno
personímicoTespirítico;.

<B
Cara$1er6s1i$as 2ar1i$3%ares de a%03ns enYenos

O enYeno do desdobraen1o do A0re0ado 3ano e $or2os

0 %enmeno de desdobramento do $Areado @umano$ em corpos ou, di)endo de

outra %orma,
inici/ticas o desdobramento
e %oi admiravelmentedos corpos esutis
estudado do areado,
pes"uisado é velho
por v/rios conhecido
psi"uistas das escolas
encarnados e
desencarnados. Dentre eles, destacamos Charles Lancelin, o "ual %oi um dos "ue melhor
pes"uisou e observou o re%erido %enmeno. -nclusive a teoria de incorpora!#o dos corpos
preada por Dr. Lacerda tem aí seu %undamento principal, e, por isso, n#o vamos tecer
maiores coment/rios sobre eles. Concentraremos nossa aten!#o no estudo dos corpos
$mocional$ PAstral;, $Eental -n%erior$ e $Eental =uperior$.

Dr. Lacerda, além do rande mérito de ter ampliado estudos sobre o assunto deu, aos
estudos j/ e'istentes, uma destina!#o til e terapêutica, criando a técnica apométrica,
revelando sua preocupa!#o com o so%rimento e proresso evolutivo humano, ao aplicar um
antio conhecimento de %orma inteliente e proveitosa, bene%iciando as criaturas através do
alívio de suas dores e so%rimentos. Noram muitos os "ue perceberam o %enmeno de
$%ramenta!#o$
independentementeperispiritual,
do semento mas poucos "ue
%ilos%ico os seuiam.
"ue o utili)aram de %orma
 ao me re%erir proveitosa,
* $utili)a!#o de
%orma proveitosa$ estou %alando de bene%ício direto proporcionado *s pessoas, pelo
aproveitamento terapêutico.

O enYeno de desdobraen1o dos $or2os Eo$iona% >As1ra%?


Men1a% Inerior e Men1a% S32erior e n6"eis e s3bn6"eis

8s do Irupo Ramatis, prosseuindo pela linha de estudos orientada por Dr. Lacerda
PApometria;, pudemos, através de observa!#o, e'perimenta!#o e orienta!#o da
espiritualidade, desenvolver uma maior e mais ampla compreens#o sobre a nature)a,
mor%oloia, dinamismo e propriedades de três dos corpos do Areado @umanoO $Corpo
Eental =uperior$, $Corpo Eental -n%erior$ e $Corpo mocional$ PAstral;.

(endo+se em mente "ue o conjunto de corpos, níveis, subníveis, chacras principais ou


secund/rios, nadis e meridianos, constituem o Areado @umano, veículo de sustenta!#o ou

<
de suporte para a mani%esta!#o do espírito eterno, em v/rias %ai'as de vida, com a!&es
mltiplas, simultUneas e di%erenciadas, podemos orani)/+los para e%eito de estudos da
seuinte maneiraO

>1 + Corpos Pcada um com %re"uência e atributos prprios, porém, trabalhando


interados;V

>7 + 8íveis Pcada um com sua sub%re"ência;V


>< + =ubníveis Pcada um com uma sub%re"ência mais a%inada ainda;V

> + Chacras maiores Psete principais com suas %re"uências variadas e prprias, porém,
trabalhando interados entre si e com os demais;V

>B + Chacras menores Pvinte e um secund/rios com suas %re"uências variadas, mas,
trabalhando iualmente interados com ao chacras principais e também com todos os demais,
em torno de <>;V

> + EeridianosV

>? + 8adis P?7.>>> sendo três principais P=ushumna, 2inala e -da;.

0s corpos correspondem a níveis de consciência "ue percebem, interpretam e operam


em $mundos$ di%erentes com vibra!&es inconcebíveis para ns.

0s chacras est#o liados *s percep!&es psí"uicas e atendem também as necessidades


de sustenta!#o eneréticas dos corpos para "ue o espírito possa operar com proveito e
e%iciência no meio ou nos v/rios meios onde atue.

0s nadis e os meridianos também atendem as necessidades de sustenta!#o e suporte do


espírito permitindo e reulando a circula!#o da eneria absorvida ou erada pelos recursos do
espírito.

0s meridianos, seundo a medicina oriental, s#o os canais por onde circula a Qi


Peneria; e podem ser comparados a cabos de eneria elétrica, levando eneria por todo o
oranismo. 0s pontos, como uma central de eneria, recebem e emitem sinais. As doen!as
surem inicialmente por altera!#o enerética, causadas por blo"ueios nos meridianos e
também por diversos %atores ambientais, emocionais, ou alimenta!#o inade"uada, etc.
0s meridianos s#o divididos em cator)e principaisO

1. meridiano do pulm#oV

7. meridiano do intestino rossoV

<. meridiano do estWmaoV

. meridiano da vesícula biliarV

B. meridiano do cora!#oV

<?
. meridiano do intestino deladoV

?. meridiano da be'iaV

F. meridiano do rimV

G. meridiano do constritor do cora!#oV

1>. meridiano do triplo a"uecedorV

11. meridiano do ba!o pUncreasV

17. meridiano do %íadoV

1<. meridiano do vaso overnadorV

1. meridiano do vaso concep!#o.

Do)e est#o associados aos r#os e dois s#o considerados e'tras, %uncionam como
reservatrio de eneria. 0s do)e meridianos s#o pares e simétricos, ou seja, reprodu)em+se
dos dois lados do corpo e respondem pelo %uncionamento dos chamados $do)e r#os
prim/rios$. 0s dois meridianos e'tras s#o ímpares, passando verticalmente pelo centro do
corpo e tendo como principal %un!#o reular o %lu'o enerético dos outros do)e. Cada um dos
cator)e meridianos possui um nmero invari/vel de pontos "ue podem ser trabalhados através
das aulhas.

0s nomes dos meridianos seuem a lica. les passam internamente pelos


respectivos r#os e vísceras e se super%icíali)am no corpo. 0 "ue nos permite através do
to"ue na pele, no trajeto do meridiano, uma cone'#o com os r#os internos. Além de
permitir o dianstico precoce, pois ao observarmos aluma irreularidade no trajeto do
meridiano suere altera!#o %ísica eTou de r#os internos.

0 caminho
0 aparecimento de para uma
alum vida saud/vel,
blo"ueio mente eou
nos meridianos corpo, dependerei#o
em aluma do e"uilíbrio da eneria.
pode promover a
en%ermidade dos r#os internos do corpo. A eneria demora em torno de 7 horas para
circular por todos os 1 canais chamados meridianos.

Cada parte, maior, menor ou minscula desse areado de sustenta!#o, d/ condi!&es


ao espírito de air, interair e produ)ir inmeros %enmenos, tais como o ato de pensar, sentir,
perceber e aperceber+se, ver, desdobrar+se, projetar de si mesmo aparências antias ou atuais,
iluminar+se, apaar+se, de%ormar+se ou a%ormosear+se, ampliar ou minimi)ar recursos, além de
muitos outros %enmenos n#o devidamente observados ou desconhecidos ainda.

0 espírito pode arrojar de si elementos em %orma de personalidades antias ou atuais,


conscientes, inconscientes ou relativamente conscientes, com certo rau de autonomia,
periculosidade e livre /rbitro e atuar remotamente, bem como pode possuir ainda outros
recursos e atributos intelientes desconhecidos.

Dentre os %enmenos de desdobramento e proje!#o anotamos os seuintesO

<F
>1 + Desdobramentos mltiplos do areado humano Pcorpos, níveis e subníveis;V

>7 + Desdobramento da consciência encarnada "ue se desprende do corpo %ísico


podendo $a%astar+se$, $auto+projetar+se$ em viaem astral, dei'ando o corpo %ísico
adormecido ou inconscienteV

>< + Desdobramento da consciência desencarnada em %orma de personalidadesV


> + Desdobramentos duplos onde a consc iência de viília perman ece ativa em um
luar e inconsciente de "ue a parte desdobrada est/ ativa em outro luar, com a!#o
di%erenciadaV

>B + Desdobramento indu)ido onde a consciência %ísica permanece lcida, mas


consciente de "ue est/ desdobrada e com alum tipo de a!#o Puma ou v/rias;, mesmo "ue
estas n#o possam ser percebidas ou possam ser percebidas em parteV

> + Desdobramentos simples e mltiplo com mani%esta!#o de personalidades de


passado incorporando em médiuns P2ersonalidades Eltiplas;V

>? + Desdobramentos simples ou mltiplos da consciência com mani%esta!#o de


subpersonalidades podendo ser sintoni)ada em médiuns.

2elo "ue se percebe, o desdobramento de corpos n#o é o a%astamento de um corpo do


outro, é o a%rou'amento da coes#o ou da %or!a centrípeta "ue os une. m areado mais
coeso, em tese, aproveita melhor a eneria "ue produ) ou "ue absorve do meio e, com isso,
obtém melhores resultados em suas a!&es por poder estar mais saud/vel, lcido, vioroso e
determinado. J/ um areado desdobrado, em tese, perde eneria e dispersa recursos, %icando
en%ra"uecido, colocando+se em condi!&es de maior vulnerabilidade as rea!&es e aentes do
meio onde atue.

FenYenos de Sin1onia Men1a% e In$or2orao


Cumpre+nos distinuir sintonia mental e incorpora!#o, pois entendemos "ue as duas
coisas s#o di%erentes, embora semelhantes na %orma de apresenta!#o e nos seus e%eitos
aparentes.

Sin1onia Men1a%
m termos de mani%esta!&es psí"uicas e medianímicas, entendemos por %enmeno de
sintonia mental, o acesso e a leitura de uma mente em rela!#o aos contedos da outra.
'plicando melhor, sintonia é o estado onde dois sistemas s#o suscetíveis de emitir e receber

<G
oscila!&es elétricas Pmentais; da mesma %re"uência. 0u ainda, sintonia é o estado ou condi!#o
de sintWnico, iualdade de %re"uência entre dois sistemas de vibra!&es, reciprocidade de
%re"uências, o "ue d/ condi!&es de uma mente interpretar o "ue est/ reistrado na outra.

In$or2orao

Quanto ao %enmeno "ue denominamos incorpora!#o, podemos di)er "ue, é uma


sintonia acrescida de uma lia!#o através de um canal enerético, %luídico, ou de acoplamento
/urico entre duas consciências. ma receptora, passiva, "ue se permite ser utili)ada, e outra,
emissora, ativa, impositiva, "ue se assenhora da primeira e a utili)a. 9 ainda o estado onde
dois sistemas mentais s#o suscetíveis de se acoplar vibratoriamente e, um dos sistemas se
anula ou se redu) em sua %re"uência, para "ue o outro se desta"ue e se %a!a ouvir.

O enYeno de anies1ao sin1onia e in$or2orao de es26ri1os


>desen$arnados?

0 %enmeno de mani%esta!#o, ín%luenciac#o 1<, sintonia e incorpora!#o por parte de


espíritos desencarnados ocorre sobre as pessoas em eral, independentemente de idade, se'o,
cor, rau de sensibilidade, cren!a ou cultura.

pode serm aluns


mais casos,
intensa devido
e, por isso,aoser
rau de mediunidade
considerada mais acentuado,
uma verdadeira sintoniaessa
ou [n%luenciac#o
incorpora!#o.
Conse"uentemente, mais danosa ou mais proveitosa para a pessoa a%etada.

Dependendo do rau de inteliência utili)ado pela pessoa ela pode dar uma boa ou
uma m/ condu!#o a sua vida, no "ue tane a esse aspecto espiritual.

>
=er/ uma condu!#o mais proveitosa "uando a pessoa aplica seus recursos
medianímicos com maior inteliência e proveito, sini%icando "ue tem maior consciência e
maior rau de espirituali)a!#o. Revela maior rau de espirítuali)a!#o e maior consciência
"uando procura saber o "ue é a mediunidade e para "ue serve. , "uando descobre "ue a
mediunidade é urn valioso recurso "ue pode lhe tra)er harmonia, sade, %elicidade, proresso
e crescimento espiritual, aplica+a de %orma inteliente e proveitosa.

=er/ uma condu!#o mais danosa "uando a pessoa tem menor consciência de suas
possibilidades, "uando é rebelde, acomodada, inorante, irrespons/vel, temer/ria, imprudente,
incrédula ou %alaciosa, e desperdi!a esse dom precioso "ue a Kondade Divina colocou+lhe nas
m#os.

0 %enmeno de mani%esta!#o, acesso e incorpora!#o de espíritos desencarnados


diriida ocorre com médiuns treinados, nos trabalhos medinicos, em hor/rios e locais
predeterminados.

0 mesmo %enmeno ocorre também em médiuns n#o treinados, de %orma n#o


orientada, %ora dos trabalhos medinicos, e'temporaneamente, em "ual"uer luar, e apresenta
di%eren!as dependendo da característica da incorpora!#o.

As di%eren!as s#o notadas e aparecem ao se observar atentamente as particularidades


de cada incorpora!#o.

De um modo eral podemos dividir as incorpora!&es de espíritos em dois rupos bem


distintosO

a; incorpora!#o de espírito presente, mani%estando+se em sintonia ou lia!#o %luídica


direta, visível ou perceptível junto ao médiumV

b; incorpora!#o de espírito ausente, "uando é o médium "uem se desdobra e vai


até onde o espírito se encontra, incorporando+oV

sta ltima %orma de incorpora!#o é semelhante * sintonia dos elementos anímicos, os


"uais descrevemos com as denomina!&es de $personalidades mltiplas$ e
$subpersonalidades$, desdobrados do bloco de $eo1$ da consciência de encarnados.
m espírito desencarnado se apresenta completamente independente, livre de amaras
%luídicas ou eneréticas, liberto de "ual"uer lia!#o com um corpo %ísico.

0 mesmo n#o acontece com um elemento desdobrado "ue sempre est/ preso a um
corpo %ísico por um cord#o chamado $cord#o prateado$.

Quando um médium treinado estabelece uma incorpora!#o, e temos dvida se a


mesma é de um espírito presente, de um espírito distante, ou de um elemento desdobrado,
basta %ocar a mente no espa!o onde deve estar locali)ado o cord#o prateado Prei#o da nuca1B;,
e tracion/+lo. -sto pode ser %eito através da %or!a mental ou de $pulsos$ vibracionais, e o
médium acusar/ imediato descon%orto nessa rei#o. =e n#o houver esta rea!#o de descon%orto
na incorpora!#o, a mesma ser/ de um espírito presente ao local %ísico do trabalho.

1
@avendo rea!#o de descon%orto por parte do médium a esse método de veri%ica!#o, se
a incorpora!#o %or de um espírito, teremos uma incorpora!#o * distUncia, concreti)ada pelo
médium desdobrado.

2recisamos dei'ar bem claro "ue incorpora!&es de elementos anímicos, junto ao


médium, por parte de personalidades e subpersonalidades de terceiros, desdobrados, também
podem ser constatadas pelo mesmo método, pois ambas produ)em o mesmo tipo de rea!#o ao
se tracionar o cord#o prateado.
2ortanto, é necess/rio estudo, muita pr/tica e observa!#o cuidadosa, para se constatar
e se perceber com clare)a "ual o tipo de %enmeno "ue estamos presenciando. 2ois o
comportamento de um espírito em dese"uilíbrio, tentado prejudicar uma pessoa, n#o é
di%erente do comportamento de um elemento anímico em desarmonia, ou mesmo de um
elemento personímico, dissociado do bloco de eo ou da proposta encarnatria, por uma
rebeldia "ual"uer.

1.
/llan Kardec, em 93 <ivro dos 7spíritos9, per#unta 5? 4 ;obre a in&lu)ncia dos
7spíritos em nossos pensamentos e atos$
1
7#o: em psican!lise, e#o " a parte da pessoa em contato direto com a realidade, e
cuas &unç-es são a comprovação e a aceitação dessa realidade$
15
Iuca: anatomicamente, a nuca situa4se na parte p2stero4in&erior do enc"&alo,
acima da ponte de Lar2lio e do quarto ventrículo$ (onsiste em um lobo m"dio e dois laterais$
 li#ado com
li#ando4o com oasc"rebroJ
outras oporç-es do enc"&alo
m"dio, com porLar2lioJ
a ponte de tr)s pares de pedúnculos:
e o in&erior, o superior,
com a medula$ ;ua
&unção consiste em coordenar os músculos e manter o equilíbrio do corpo$

S6n1ese

Resumindo, podemos di)er "ue corpos s#o as estruturas ou %erramentas de a!#o do


espírito, "ue lhe d/ condi!#o de operar e mani%estar+se nas sete %ai'as vibratrias de "ue é
constituído cada orbe, bem como em suas %ai'as intermedi/rias, onde habita. Cada corpo
trabalha interaindo com os demais, dentro do seu conjunto e também com o meio %ísico e
espiritual, onde o ser %a) sua evolu!#o. 8eles est#o ravadas as memrias do passado, das
e'istências vividas durante cada encarna!#o, das vivências $entre vidas$ no mundo astral, "ue,
"uando neativas ou traum/ticas, podem dar oriem a desarmonias de toda a ordem, e,
também, da atual e'istência. =#o estes corpos Pvestes perispirituais; com seus atributos
moduladores e impulsionadores "ue monitoram positiva ou neativamente a constru!#o das
personalidades de mani%esta!#o da individualidade no campo %ísico.

7
(emos plena convic!#o "ue o nosso estudo n#o contradi) os estudos de outras
correntes, s amplia. 0 perispírito ou os corpos s#o somente instrumentos de mani%esta!#o do
spírito, s#o subordinados a esteV s#o perecíveis e descart/veis ao lono do processo
evolutivo. Canali)am para o spírito os reistros de todas as vivências passadas e da presente.

m virtude do pouco conhecimento "ue se tem sobre o assunto, e de e'istir uma


tendência de determinados rupos apearem+se *s in%orma!&es e $verdades$ de certas escolas
antias ou novas, podem surir rea!&es antanicas as nossas observa!&es, o "ue é
per%eitamente normal. 2or outro lado, como acontece a "ual"uer escritor, nem sempre consio
me e'pressar ade"uadamente. Eas, n#o tenho dvidas de "ue, os corpos s#o instrumentos
descart/veis do espírito, e "ue ele os vai perdendo ou abandonando na medida em "ue evolui,
da mesma %orma "ue perde o corpo %ísico e o duplo etérico "uando encerra cada encarna!#o e,
conse"entemente, acaba a constru!#o de uma nova personalidade.

9 preciso "ue %i"ue claro "ue eu n#o atribuo %un!#o aluma aos corpos, apenas
observo suas %un!&es e pes"uiso sobre elas. =ei "ue as incorpora!&es "ue ocorrem nos
médiuns na mesa medinica, n#o s#o de corpos, e sim de alo "ue $saiu$ deles, e esse alo
s#o as personalidades ou subpersonalidades. Charles Lancelin e as escolas inici/ticas %alaram
dos atributos dos corpos e nossos mentores também. u, particularmente, acho "ue se esses
corpos s#o as %erramentas operatri)es do espírito. Revelam os atributos do prprio espírito e
sua nature)a, mesmo "ue em camadas ou pontos di%erentes, da mesma %orma "ue uma pessoa
sente o tato na pele, o sabor na línua, e ouve pelos ouvidos. As sensa!&es de pra)er est#o
mais concentradas em determinadas /reas do corpoO a vis#o nos olhos, a audi!#o nos ouvidos,
o ol%ato no nari). (odas as percep!&es est#o em locais di%erentes do corpo, mas se interam e
se complementam harmoniosamente. As personalidades se interam, por"ue elas representam
ou canali)am as e'periências ao espírito. 0s corpos, do %ísico até possivelmente o mental
in%erior ou mesmo o superior, aparentemente desinteram+se, mas na realidade se interam e
%undem+se nas di%erentes e'periências, enri"uecendo o eterno viajor chamado espírito. =eus
atributos e e'periências intercambiam+se, s#o absorvidas e interadas, por"ue s#o atributos e
e'periências do espírito, mas n#o suas con%iura!&es ou estruturas, vestimentas tempor/rias,
"ue se dissolvem ao lono do tempo e da evolu!#o.

De%initivamente, a individualidade é o espírito, é a essência "ue move o areado, n#o


é o areado. 0 areado d/ suporte para "ue a individualidade se mova e se mani%este nas
mltiplas %ai'as da vida, é instrumento de mani%esta!#o do espírito, e todas as divis&es e
proje!&es deste s#o e"uipamentos para "ue o espírito possa mani%estar a ama de %enmenos
j/ conhecidos.

0 "ue é considerado $Areado @umano$ s#o os corpos, níveis e subníveis, chacras,


nadis e meridianos, mas n#o as $personalidades mltiplas$ nem as $subpersonalidades$ "ue
s#o as proje!&es arrojadas deste areado.

0 $eu pessoal$ ou $personalidade %ísica$ é uma proje!#o, uma espécie de %iltro "ue
repassa, em sincronia com o corpo e cérebro %ísico, um misto de todas as vibra!&es dos
demais elementos mencionados, %ormando o "ue se denomina $"ualidades pessoais$ de uma
pessoa, o seu car/ter, os tra!os di%erenciais "ue a distinue de outra. 9 a sua estrutura de
h/bitos ad"uiridos na vida.

<
0 $eu pessoal$ ou uma $personalidade$ n#o é o areado, n#o é o corpo %ísico massa,
n#o é o cérebro. 0 $eu$ ou uma personalidade s#o os atributos mentais, morais, impulsos
automati)ados e ad"uiridos durante o processo evolutivo de uma criatura, seus interesses,
comple'os, sentimentos, aspira!&es e aptid&es. 8ada, além disso.

Ao atribuir %un!&es intelientes para os elementos do areado estamos aindo da


mesma %orma "ue %a)emos em nosso cotidiano, "uando atribuímos %un!&es intelientes para o
cora!#o "ue aparentemente trabalha so)inho, pulsando reularmente. De maneira an/loa
%a)emos com o nosso estWmao "ue diere os alimentos independentemente de nossa vontade,
e com os pulm&es "ue %uncionam automaticamente, de %orma muito inteliente. n%im, todas
estas %un!&es de cada parte de nosso corpo %ísico s#o di%erentes e intelientíssimas, e, no
entanto, mesmo atribuindo %un!&es intelientes a esses r#os, a prpria medicina tenta trat/+
los individualmente como se %ossem eles partes distintas. ntretanto, sabemos "ue s
trabalham se estiverem sob a a!#o volitiva ou instintiva do espírito. nt#o, independentemente
do rau de auto+erência "ue possuam, obriatoriamente re%letem a inteliência ou as ma)elas
do espírito. Assim, "uando estes r#os ou partes adoecem, re%letem o verdadeiro doente "ue
é o espírito, "ue nem se"uer conseue in%luenciar positivamente a personalidade "ue anima o
corpo "ue lhe serve no mundo de matéria densa. , "uando doente, veri%icamos "ue a doen!a
%oi causada por %alta de bom senso, por n#o respeitar as limita!&es dos r#os e suas %un!&es,
lesando+os e e'pondo+os ravemente, em %larante prejuí)o a si mesmo.
De maneira an/loa, observo %un!&es intelientes nas personalidades, nas
subpersonalidades, nos corpos e nos níveis. (odos estes elementos s#o monitorados pelo
espírito, por"ue ele é o senhor todo poderoso "ue ree o seu $areado$ ou seu $veículo$, com
tudo o "ue ele possa produ)ir ou mani%estar, da mesma %orma "ue atribuímos inteliência aos
homens, sem lembrar desse alo maior "ue é Deus, inteliência suprema, "ue tudo ree, e de
onde tudo se oriinou.

8#o importa se essas %un!&es intelientes observadas s#o automatismos instintivos, se


s#o dons de Deus, se s#o h/bitos ad"uiridos por treino ou se é determinismo. Quando
tentamos estudar o todo, %ica comple'o demais, por isso estudamos a parte, é mais %/cil.

Quando correlacionamos a palavra $nível$ como deposit/rio de memrias, uardando


vivências passadas,
subentende+se "ue ele estamos %a)endo
é o deposit/rio dasuma analoia.
memrias, =empre
da ra)#o, "ue se %ala de2orém,
da intelectualidade. cérebro,
isto
n#o é verdade, por"ue o verdadeiro deposit/rio das memrias é o spírito. Eas n#o se pode
near "ue ele, cérebro, é o instrumento "ue d/ condi!&es ao spírito para "ue se mani%este,
aprenda, ou para "ue revele o contedo aprendido. ste instrumento chamado cérebro, mesmo
sendo constituído de matéria %ísica, d/ condi!&es de mani%estar e perceber também a realidade
e'tra %ísica, desta e de outras vidas. m cérebro dani%icado n#o permite * pessoa pensar,
lembrar ou e'ercitar "ual"uer raciocínio, impede o espírito de se mani%estar através dele. 0
cérebro, nesse caso, con%unde+se com suas %un!&es e atributos. Claro est/ "ue ele tem %un!&es
e atributos aparentemente autom/ticos "ue parecem n#o depender do spírito, "ue parecem
%uncionar alheios a sua consciência, e outros tantos "ue parecem s %uncionar através dos atos
de sua vontade. Eas isso n#o altera em nada sua importUncia e %inalidade. eja6 =e o cérebro
%ísico j/ tem essa importUncia toda, imaina as partes mais sutis do areado humano ou
areado espiritual6
9 %/cil nos e"uivocarmos na interpreta!#o sobre a %orma com "ue as pessoas colocam
as coisas. 9 %/cil e"uivocarmo+nos na interpreta!#o das palavras, na %orma e no sentimento
com "ue %oram empreadas. A mensaem ra%ada, objetiva, é letra %ria, e nem sempre é


entendida a contento. Eesmo "uando a pessoa e'pressa verbalmente na %rente do interlocutor,
as palavras podem ser entendidas de uma %orma e a mensaem subjetiva pode ser recebida de
%orma di%erente. A compreens#o do "ue se escuta ou se lê, pode ser di%erente da ideia "ue o
comunicante ou o autor "uis passar e, até, totalmente contr/ria e e"uivocada, dependendo do
contedo intrínseco do ouvinte ou do leitor.

Assim, "uando "uero en%ati)ar uma ideia, re%or!/+la, utili)o+me de uma hipérbole.
'emplosO $senti uma &o#ueira no peito$, $%oi um mundo de espíritos$. Eas as palavras,
escritos e ên%ases precisam ser empreadas com cuidado. 8em todos conseuem entender e
tradu)ir ade"uadamente, e isso tem ocorrido com rela!#o ao meu trabalho. Quando eu dio
"ue os corpos ou níveis $uardam as memrias$, eu estou utili)ando a palavra $uardar$ em
sentido mais amplo. stou utili)ando um dos muitos sini%icados da palavra. Dentre esses
muitos sini%icados da palavra $uardar$, temosO viiar, acondicionar, arrecadar, conservar,
manter, depositar, de%ender, proteer, tomar, precaver, prevenir, reservar, procrastinar. u
utili)ei a palavra no sentido de $reter$. nt#o, sempre "ue lermos aluma coisa, devemos
veri%icar a amplitude da mensaem e, também, a mensaem subjetiva e'istente nas
entrelinhas. Devemos também observar todo o conte'to, pois é bastante comum leitores
e"uivocarem+se e destacarem uma %rase ou uma parte do te'to e atribuírem a esta parte, outro
sentido, de interpreta!#o bastante diverente a do escritor. 2ode ocorrer ainda dos leitores n#o
prestarem aten!#o no conte'to "ue est#o lendo e e'traírem dele uma interpreta!#o
e"uivocada. ou e'empli%icar, historiando hiptese em "ue se e'trai possibilidade de
interpreta!#o e"uivocadaO

$(endo sido perseuido e n#o tendo mais condi!&es de %uir e de se ocultar, n#o
restava outra saída a Dieo sen#o reair, caso contr/rio era a morte certa, e ele n#o "ueria
morrer. nt#o, armou+se de uma pedra e auardou a apro'ima!#o do desa%eto. Quando este
estava h/ poucos passos, acertou+lhe o crUnio com tamanha %or!a "ue o in%eli) tombou sern
um emido. Dieo respirou aliviado, sem culpas, estava livre da"uela amea!a. nterrou ali
mesmo o cad/ver e retornou para o seu caminho. =abia "ue tinha matado apenas em leítima
de%esa, n#o lhe restava outra saída, conhecia muito bem a perversidade e a truculência do seu
perseuidor.$

0ra, see eu
e"uivocadas tomar"ue
parecer apenas de éuma
Dieo um parte da histria
criminoso %rio epode
cruel,dar"uando,
maremnaa realidade,
interpreta!&es
o
criminoso %rio e cruel era o seu perseuidorO
$nt#o, armou+se de uma pedra e auardou a apro'ima!#o do desa%eto. Quando este
estava h/ poucos passos, acerto+lhe o crUnio com tamanha %or!a "ue o in%eli) tombou sem um
emido. nterrou ali mesmo o cad/ver e retornou para o seu caminho.$

Quem diria, ouvindo ou lendo somente esta parte do te'to, "ue Dieo é um homem
perseuido por um assassino, "ue é obriado air em leítima de%esa de sua vidaS A
impress#o "ue causa é muito di%erente da impress#o "ue temos ao ler o te'to por inteiro. 9 ou
n#o verdadeS

8os meus semin/rios sou "uestionado sobre o por"uê de eu pouco %alar sobre amor
%raterno. =empre respondo da mesma %orma. Quem est/ pensando em trabalhar ou j/ est/
trabalhando com Desdobramento Eltiplo ou "ual"uer recurso "ue au'ilie seu semelhante,
em tese, j/ est/ praticando esse amor e deve estar consciente de "ue, para se trabalhar
au'iliando aos outros, tem "ue se estar imbuído de amor %raterno. (em "ue ter um sentimento
de solidariedade ativo, impulsionando o seu desejo e suas a!&es.

B
Cada leitor ou ouvinte pode dar a interpreta!#o "ue "uiser as minhas palavras e
escritos, inclusive uma interpreta!#o contr/ria ao "ue é dito ou ao "ue escrevi, isso, porém,
n#o seria nenhuma novidade, pois sempre ocorreu, e ainda ocorre, até mesmo, com os
ensinamentos dos randes mestres, e, n#o raro, dentro dos arupamentos reliiosos "ue di)em
de%ender as ideias do mestre em "uest#o, como é o caso de Jesus.

Aps estas diress&es e coment/rios sobre dvidas e interpreta!&es, voltemos aos


corpos e suas propriedades.

0s corpos s#o os veículos ou divis&es do areado humano "ue lhe d/ condi!&es de se


mani%estar em v/rias %ai'as vibratrias com a!&es simultUneas e di%erenciadas. =#o %ormados
por sete camadas, as "uais chamamos níveis, "ue, por sua ve), desdobram+se em outras sete
camadas menos densas, chamadas subníveis.

8eles se uardam Pse retém; os ar"uivos das memrias do passado Pdas e'istências
vividas durante cada encarna!#o e também das vivências $entre vidas$ no mundo astral; "ue,
"uando neativas ou traum/ticas, podem dar oriem a desarmonias de toda a ordem. =#o estes
corpos com seus atributos impulsionadores "ue monitoram positiva ou neativamente a
constru!#o das personalidades de mani%esta!#o da individualidade no campo %ísico, podendo
ser divididas em $personalidade$ Patual;, $personalidades mltiplas$ Pantias; e
$subpersonalidades$ Pdesdobramentos da atual;.

0s corpos s#o muito importantes. =em eles o espírito n#o poderia estar mani%estado
a"ui na (erra, nem nas %ai'as vibratrias "ue a comp&em. Com certe)a s#o muito mais do "ue
instrumentos de mani%esta!#o do espírito. les, pela lica, tra)em um rande retorno de
aprendi)ado a este.

0s corpos n#o têm individualidade, mas com toda a certe)a, eles têm $certo rau de
autonomia individuali)ada$. -sso %ica evidente "uando, dependendo do prejuí)o causado pela
e'periência e"uivocada ou pelo apeo neativo de aluma personalidade, o corpo "ue a
impulsionou com seu atributo %ica lesado. A m/ utili)a!#o do recurso, pela personalidade
imprudente, ravar/
esse 9quantum9 de %ortemente a vibra!#o
eneria neativa neativa nele,
ar"uivada nesse automati)ar+se+/
corpo. , numa pr'ima
e ser/ e'istência,
remetido,
novamente, para a e'periência %ísica a %im de ser trabalhado. sse automatismo poder/ ser
en%ocado como sendo $certo rau de individualidade$ tempor/ria, certamente.

0 espírito nunca pode se a%astar de um corpo por"ue os corpos constituem uma


espécie de vestimenta. Desarear+se+iam se n#o %osse a coes#o causada pelo seu campo de
eneria. 8o entanto, o espírito arroja de si, as personalidades, sem "ue estas dei'em de
receber o seu in%lu'o, mesmo tendo elas um rau dilatado de livre+arbítrio.

0 "ue é chamado de desdobramento dos corpos, na realidade, n#o é bem um


desdobramento. 9 uma %le'ibili)a!#o de sua coes#o, como um %ole ou le"ue "ue se abre e se
%echa, mostrando um campo maior de in%luência, bem além do "ue aparenta, nesse abrir e
%echar de suas possibilidades. Eesmo "ue a centelha pudesse se projetar totalmente para %ora
do areado, ainda assim permaneceria vivi%icando os corpos e interpenetrando+lhes através
da consciência. Eas, ns achamos "ue esse assunto é transcendental demais para "ue se possa
%a)er a%irma!&es seuras e, tudo o "ue estamos di)endo sobre este aspecto, ainda pode ser


considerado como especula!#o, muito lone da verdade absoluta. Einhas in%orma!&es e
observa!&es, como também outras "ue e'istem por ai, podem estar e"uivocadas.

De certa %orma, esses envoltrios podem ser tratados de $roupas$ do espírito, mas s#o
roupas "ue lhe prestam ou lhe in%undem uma determinada característica ou personalidade,
como por e'emplo, um uni%orme "ue %ala por si mesmo di)endo "ual a %un!#o de "uem o
veste. As características ad"uiridas n#o se perdem e nem s#o abandonadas na medida em "ue
o espírito evolui, evoluem também e s#o interadas * individualidade.
0s corpos uardam Preistram ou detém; memrias e atributos "ue s#o também
memrias impulsionadoras. Da mesma %orma, n#o é estranho e nem desconhecido das pessoas
"ue estudem psi"uismo, "ue um objeto inanimado, um "uadro, um anel ou uma casa, uardam
memrias "ue podem ser lidas por um psicWmetra e "ue podem impressionar positiva ou
neativamente "uem lhes tocar ou permanecer nas pro'imidades. nt#o, da mesma %orma, os
corpos servem como ar"uivos de memria.

ma cabe!a é di%erente de um estWmao, porém, mesmo ambos tendo %un!&es


di%erentes, interaem entre si e s#o partes insepar/veis do corpo "ue os une. 8ada impede "ue
cada um tenha suas %un!&es e automatismos Pmemrias; particulares, "ue %a)em com "ue eles
tenham individualidade prpria, ao e'ecutar um rande nmero de tare%as.  mais, tanto a
cabe!a como o estWmao podem arear novas %un!&es ou dei'ar de tê+las, dependendo de
suas necessidades, dos problemas ou direcionamentos do espírito ou da personalidade %ísica
"ue os condu). nt#o, n#o h/ nada de estranho no %ato desses elementos possuírem aluns ou
muitos atributos e %un!&es semelhantes, como também %un!&es di%erenciadas.

0s Corpos têm atributos bem conhecidos, os níveis e subníveis, sendo "ue as camadas
deles têm os mesmos atributos, porém, %uncionam como bancos de memrias tempor/rias, ou
seja, uardam os reistros de memrias do passado. 2ersonalidades têm apeos em
e'istências vividas ou memrias especí%icas, s#o %un!&es di%erentes. 9 por essa ra)#o "ue
precisamos de conceitos bem de%inidos, de%ini!&es claras, e de estudo e re%le'#o para poder
di%erenciar uma coisa da outra.

jamais 8#o é estranho


as memrias a um "ue
da"uilo ocultista, espiritualista
vivenciou ao lonooudeespírita, "ue umevolutivo,
seu processo espírito n#o
rnasperca
para
trabalhar outros atributos e e'periências di%erentes, precisa ocult/+las em alumas e'istências,
sacri%ício necess/rio ao seu aprimoramento e proresso em outra /rea.

2ara chear a aluma conclus#o precisamos estudar, pes"uisar e buscar entender como
%unciona o objeto de estudo. Depois desse entendimento é "ue podemos concluir por aluma
coisa. Como eu ainda n#o tenho conclus#o de%initiva sobre o psi"uismo, estou revendo toda a
minha pes"uisa e tentando dar um entendimento mais claro aos elementos pes"uisados.

Loicamente, os corpos n#o podem ter uma e'istência prpria e independente do


espírito. 8#o podem mani%estar vida sem a %or!a, comando, consciência e eneria dele. Eas,
com toda a certe)a, possuem sim, propriedades prprias, conhecidas, e podem possuir
propriedades prprias desconhecidas ainda, e automatismos em um rau "ue ainda
desconhecemos.

2recisamos ter em mente "ue dentro de "ual"uer campo de pes"uisa, a "ual"uer


momento, podem surir novas verdades, e para lembrar isso de %orma mais acentuada e nos

?
manter alertas contra "ual"uer interpreta!#o ou julamento apressado, vamos colocar a"ui
aluns te'tos de autores consaradosO

93 7spiritismo, caminando com o pro#resso, amais ser! ultrapassado porque,


se novas descobertas demonstrarem que est! em erro acerca de um ponto, ele se
modi&icar! nesse ponto$ ;e uma nova verdade se revelar, ele a dever! acoTner$PMardec, In
-, item G;.

9I2s somos todos en&ermos e poucos t)m vontade de curar4se$$$ / dor, os problemas,
en&im, todos os tipos de in&ortúnios, v)m nos provar o que aprendemos$ 7stamos
constantemente com a cabeça ceia de teorias de todas as &ormas$ 7stamos com os ouvidos
carre#ados de conceitos e, na consci)ncia, amontoando um celeiro de advert)ncias$
7ntretanto, esquecemo4nos da melor parte: a viv)ncia9 P$Lancelin$, $Ciruria Eoral$, p.G<;.

Aos mais a%oitos eu ostaria de lembrar+lhes o "ue disse Eirame) no livro $Eédiuns$O
9Ião proibais os que estão &azendo o bem, mesmo que pertençam 0s escolas di&erentes da
vossa$ 3 amor não est! e não &ica preso 0s condiç-es umanasJ " a#ente divino, na divina
missão de universalizar as criaturas$ Nuem combate os outros por não comun#ar com as
ideias que esposam, " aquele ce#o, tanto lembrado no 7van#elo9 Pp.1<7;.

Acredito "ue os medos e os sustos "ue ocorrem por aí, s#o resultantes do
desconhecimento sobre os %enmenos psí"uicos. 0s "ue j/ assistiram ou acompanharam um
trabalho de desdobramento mltiplo e simultUneo, com médiuns respons/veis, estudiosos e
treinados, com, no mínimo, três duplas, desdobrando um paciente com v/rios sintomas e
incorporando simultaneamente as v/rias personalidades portadoras desses sintomas em
médiuns di%erentes, ver#o "ue tenho ra)#o. =e e'perimentarem, v#o se surpreender com o
%enmeno e com os resultados, "uando as duplas Pmédium e doutrinador; sabem utili)ar com
e%iciência os conhecimentos sobre o assunto e aplic/+los terapeuticamente de %orma ade"uada.

Eas, como di) Eirame)O 9pensar que somente n2s estamos certos, " o meio mais
certo de errar$ Ião e%iste per&eição, nem que as virtudes de todos os omens se conreuem$
PLivro Eédiuns + Eirame), p/.71<;.

9 preciso, pois, estudar, conhecer e e'perimentar e'austivamente, para depois a%irmar


o resultado.

9Ienuma reli#ião deve ostilizar ou e%i#ir que seus &i"is o &açam$ 6! espaço para
todos no cultivo do amor e do perdão$ Para a pr!tica dos bons atos não ! necessidade de
re#ramentos, seitas ou &2rmulas9 P-n"uisi!#o + A 9poca das (revas, Caibar =chutel, p/.
1B?;.

Como a%irmou Albert insteinO 9" mais &!cil desinte#rar um !tomo do que um
preconceito9$ /ssim, mesmo com alumas di%iculdades, ou contrariando alumas opini&es,
vamos construir o nosso modelo terapêutico.

8a revista $is#o spírita$ nZ 1<, de abrilTGG, na p/ina <<, encontramos um artio do


=r. César =oares dos Reis "ue di)O 9lembro de Aalileu e sua nova verdade so&rida, oe
revista e ampliada$ 3 novo est! aí todo dia, muitas vezes desmentindo ou re&ormulando a
verdade irretorquível de ontem9$

F
0s estudos de alumas escolas podem, aparentemente, contrariar as nossas
observa!&es e e'periências. scolas como a 2rojecioloia e a (eoso%ia, trou'eram+nos rande
baaem de conhecimentos. Eas, se reconheceram alumas características dos corpos, talve)
n#o tivessem reconhecido outras, as "ue observamos aora.  se observaram, n#o deram a
devida importUncia. Eas, provavelmente, n#o tenham percebido as propriedades "ue estamos
percebendo aora.

Allan Mardec, em sua obra $0 Livro dos Eédiuns$, Capítulo l, 7 a parte, p/ina ?7 da
B1a edi!#o, NK, onde trata da $Ac#o dos spíritos sobre a Eatéria$ a%irmaO 9somente
&aremos notar que no conecimento do perispírito est! a cave de inúmeros problemas at"
oe insolúveis$9

Dr. u\ne 0st, médico neuroloista de %ama internacional, %oi diretor do -nstituto
Eetapsí"uico da Nran!a. Reali)ou pes"uisas no campo e'perimental da %enomenoloia
espírita, tendo declarado, em sua obra 9<a (onnaissance ;upranormale9:

9mp-e4se a evid)ncia de que estamos diante de um &oco dínamo4psíquico, donde


emanam mani&estaç-es de ilimitado poder$ /l"m do consciente, encontra4se a propriedade de
trans&ormar a mat"ria viva, de torn!4la amor&a, de e%terioriz!4la e de &azer dela novas
&ormas vivas$ /l"m do consciente, encontra4se a propriedade de perceber o imperceptível, de
conecer o i#norado$ Desconecem4se, ainda, limitadamente, no &undo d2 ser umano, os
atributos de que os &il2so&os ornaram o conceito divino 4 pot)ncia criadora, &ora do tempo e
do espaço$ 7 nin#u"m est! autorizado a presumir o que a investi#ação precisa, met2dica,
pro#ressiva, poder! ainda descobrir$9

0 espírito comanda o areado "ue o serve das %ormas mais inimain/veis. (al
assertiva é conhecimento elementar para "uem pretende atuar com técnicas terapêuticas
anímicas. 0 comando do espírito sobre os corpos é obvio.  para ns "ue estamos %alando de
alo dinUmico, vivo, inteliente, mas muito desconhecido ainda, n#o podemos estranhar os
%atos novos "ue v#o surindo.

2si"uistas do passado como AYsaYo%, illiam MrooYs, Kar#o de Reichenbach,


@ppolite Karaduc,
personalidades L. Le%ranc,
mltiplas, %alaram Charles
sim doLancelin e tantos dooutros,
desdobramento n#o %alaram
areado humano de
ou
desdobramento dos corpos, les pes"uisavam a constitui!#o do ser homem+espírito.

J/ os psicloos como 2ierre Janet, illiam James e Jun n#o %alaram de areado
humano nem de corpos. Nalaram de personalidades mltiplas, personalidades secund/rias,
elementos antanicos e comple'os, separados ou dissociados da consciência.

Ambos os rupos re%eriram+se a coisas di%erentes. 0 primeiro rupo "ueria saber como
era constituído o areado homem+espírito. J/ o seundo, desejava entender os mecanismos
desse areado para entender o seu %uncionamento intrínseco, e, da mesma %orma, entender os
mecanismos utili)ados para se mani%estar em projec#o %ora de si mesmo.

m nosso caso, estamos estudando os corpos para entender melhor sua constitui!#o e
propriedades, e as personalidades anmalas "ue se dissociam e se projetam %ora do areado,
mantendo a aparência e apeos da época em "ue viveram, com o %im de construir um
instrumento terapêutico.

G
2ara o nosso propsito n#o estamos contando com o aval desses estudiosos do
passado, nem pedindo o aval de outros rupos "ue porventura estudem alo semelhante, e
nem di)endo "ue esses rupos devem utili)ar os mesmos recursos e a mesma nomenclatura
"ue utili)amos para veri%icar essa série de elementos e %enmenos mencionados. Apenas
estamos di)endo "ue esses estudiosos pes"uisaram coisas semelhantes ou di%erentes e até
deram nomes semelhantes para %enmenos di%erentes ou mesmo semelhantes, da mesma
%orma "ue ns estamos pes"uisando+os e denominando+os con%orme nos parece mais
ade"uado. (alve) ainda estejamos bem lone da verdade, mas de uma coisa temos absoluta
certe)a, as e'periências têm %uncionado muito bem e os resultados têm sido e'celentes.
2ortanto, para ns, esses %enmenos e descri!&es parecem de clare)a meridiana.

2odemos di)er "ue est/ coberto de ra)#o o spírito Camilo na obra $Corrente)a de
Lu)$, psicora%ada por Raul (ei'eira, no capítulo $2ropriedades do 2erispírito$ "uando se
re%ere ao tema. Di) eleO $... o perispírito, pela imponderabilidade que o assinala, demonstra
umas tantas propriedades, importantíssimas, respons!veis por enorme #ama de &en2menos
de pro&undidade, ine%plicados muitos, por causa da i#norância em torno do assunto$9 *$$$+
9$$$o corpo ener#"tico, por meio do qual o 7spírito se e%pressa nos diversos campos da vida,
em virtude da sua estruturação, #uarda condiç-es de participar de múltiplos &en2menos, em
cada um deles determinando uma &orma particular de mani&estação9$

Ainda bem "ue Camilo alertou sobre a $inorUncia em torno do assunto$. nt#o, o "ue
viemos estudando e e'perimentando h/ anos, juntamente com nossa e"uipe e outros rupos,
nos d/ plena convic!#o e certe)a, e vai ser di%ícil de ser neado ou redu)ido por rupos ou
pessoas "ue n#o estudaram a mesma coisa.  para "ue aluém possa nos convencer do
contr/rio, ou a%irmar "ue estamos e"uivocados, dever/ apresentar provas sérias,
e'perimentais, convincentes e elaboradas sobre o assunto. Caso contr/rio, estar/ opinando
sobre o "ue n#o sabe.

ssa pessoa teria "ue e'plicar "uais seriam $umas tantas propriedades9, como
também deveria e'plicar "uais seriam os 9múltiplos &en2menos9 com 9&orma particular de
mani&estação9, de "ue %ala o spírito Camilo. Aí, talve), ante uma tese nova, mais bem
%undamentada e convincente, e "ue produ)isse os mesmos resultados ao lono de 1 anos

de trabalho e e'perimenta!#o, com a mesma e%iciência, poderia nos contestar com


aluma autoridade. Caso contr/rio, ter/ "ue se contentar com o "ue outras escolas disseram,
mesmo sabendo "ue elas estudavam esses assuntos com objetivos di%erentes e com outras
%ormas de e'perimenta!#o bem di%erentes das nossas.

nt#o, mais uma ve), apelo para o spírito Camilo, no capítulo $2erispírito e suas
%un!&es$, onde nos convida a unir es%or!osO ]amos nos unir, empre#ando nossos es&orços
apenas na busca de um melor entendimento e de uma maior clareza sobre o nosso
psiquismo e a#re#ado espiritual, antes de ne#armos qualquer possibilidade9$

B>
Pro2riedades dos n6"eis e dos s3bn6"eis

0s $níveis$ s#o as partes seten/rias de cada corpo, espécie de camadas de consciência,


bancos de dados "ue retém as memrias "ue se mani%estam sob o comando das vibra!&es
correspondentes ao atributo do corpo representado. 2rovavelmente, sejam os bancos de dados
"ue contém as in%orma!&es do passado, com maior ou menor rau de consciência e
potencialidade.

0s $subníveis$ s#o as divis&es seten/rias de cada nível, com os mesmos atributos, mas
com rava!&es mais diluídas, e, eralmente, mais antias.

u entendo "ue n#o h/ nada de errado na elabora!#o dessa hiptese, n#o conhe!o
outro estudo sobre o assunto e o tema est/ aberto *s pes"uisas e *s e'perimenta!&es.

B1
9 %ato "ue viver n#o é ser, é estar. Quando %alo de e'istências vividas, %alo de
e'istências e'perienciadas pelo espírito Pindividualidade;, ocupando uma casa chamada corpo
e e'teriori)ando um conjunto de atributos "ue chamamos personalidade, %alo de viver, de
estar temporariamente vestindo urna personalidade.

ma casa tem suas particularidades, sua aparência, seus encantos e seus desencantos.
=eu tempo de dura!#o. =eu valor estimativo, utilit/rio, monet/rio e a%etivo. la tem uma
utilidade tempor/ria, "ue %ica na lembran!a, e "ue até pode ser reconstruída, atendendo o
saudosismo do possuidor, ou ao encantamento de um admirador. 8#o vamos con%undir o
morador com a casa, nem a casa com o seu dono.

0s níveis e subníveis n#o s#o espécies de cai'as, arm/rios ou avetas construídos


somente para arma)enar alumas coisas, s#o veículos ou parte do rande veículo de
mani%esta!#o do espírito. 8#o s retém lembran!as, como também servem ao espírito de
inmeras %ormas, com seus atributos e com suas possibilidades e di%eren!as vibratrias.

8em sempre consio e'plicar claramente a"uilo "ue eu percebo e sinto e nem sempre
meus leitores conseuem entender o "ue eu e'plico.  "uando isso acontece, cada um e'trai
suas prprias conclus&es. u estou procurando entender essas mani%esta!&es e sua nature)a,
seus atributos e propriedades. (enho %ortes indícios de "ue é assim, mas continuo pes"uisando
as suas %un!&es e propriedades.

Como j/ a%irmei antes, por seuir a linha de raciocínio do Dr. Lacerda, havia me
e"uivocado pensando "ue eram os corpos "ue incorporavam. Da mesma %orma, se níveis eram
divis&es dos corpos, achei "ue eles incorporavam também.

=e estamos vivendo no plano %ísico, na condi!#o de encarnado, todos os nossos corpos


sutis est#o se mani%estando através deste corpo ++ a nossa consciência est/ %ocada neste
veículo e utilí)ando+se dos recursos e limita!&es do cérebro %ísico. =e desencarnamos e
estamos vivendo no plano astral, todos os nossos corpos, com a e'ce!#o do nosso corpo %ísico
e duplo etérico, est#o se mani%estando através do corpo astral + a nossa consciência est/
%ocada no corpo astral e utili)ando os recursos e limita!&es deste corpo e assim por diante.

Quando utili)amos a palavra $%ocada$, "ueremos di)er, $tomada por %oco$, n#o
estamos di)endo ou sini%icando "ue a consciência esteja $presa$, $amarrada$, $atada$ ou
$%i'ada$ nos corpos ou em alum corpo. 8#o vamos con%undir consciência 1 com cérebro
%ísico1?. 8#o vamos con%undir limita!&es do corpo %ísico com limita!&es do espírito. 8#o
vamos con%undir divis&es do areado ou dos corpos com divis&es da consciência. 0s corpos
e níveis n#o se dividem, desdobram+se. A consciência n#o se divide, mas se projeta de %ormas
diversas com aparências e a!&es diversas, porém, continua inteira, mesmo projetada de %orma
mltipla, embora, con%orme in%orma!&es dos mentores "ue nos orientaram nessa pes"uisa,
essas proje!&es possam acontecer monitoradas e impulsionadas pelos atributos de um, dois ou
três corpos. 0 spírito n#o se %ramenta, a sua consciência sim, produ) proje!&es v/rias "ue
s#o entendidas como %ramenta!&es por"ue s#o di%erentes umas das outras, e, por %alta de
palavras ade"uadas, s#o desinadas de %ramentos, de %ormas pensamentos, de pensamentos,
de personalidades, de subpersonalidades. Eas estas desina!&es somente servem para um
entendimento did/tico, nada mais. 0 espírito é uno como o corpo %ísico também é, no entanto,
cada parte do corpo %ísico, chamado de sistema, é uma divis#o, tem %un!#o distinta, mas "ue
no %inal se intera ao todo, bene%icia ou prejudica o todo. 0 estWmao n#o pensa, mas ae
automaticamente como se tivesse autonomia, individualidade. Eas sabemos "ue sua

B7
individualidade e autonomia é relativa e n#o é comandada pelo cérebro "ue é o veículo do
pensamento, mas é comandado pela mente em seus automatismos instintivos e também pelo
aspecto consciente através do atributo da vontade.

videntemente, "ue um corpo sem espírito seria um $saco va)io$, n#o teria mais seus
atributos, sejam "uais %oremO automatismos, vontades ou relativa capacidade de air por si
mesmo. ^bvio. Eas nossa preocupa!#o é em rela!#o aos corpos animados e impulsionados
pelos inmeros e desconhecidos potenciais do espírito. Na!amos uma analoia entre o espírito
e suas decis&es, os corpos sutis e suas a!&es, e o corpo %ísico e suas %un!&es.

0 espírito anima os corpos e, através das condi!&es "ue esses corpos o%erecem, ele
pode decidir+se por mani%estar+se em um ou diversos luares, ao mesmo tempo, com
opera!&es semelhantes ou a!&es di%erenciadas.

0s corpos sutis servem ao espírito e d#o condi!&es para inmeras mani%esta!&es


%enomênicas em v/rios campos vibracionais. Dentre estas, o nosso objeto principal de
estudos, a énese das personalidades mltiplas e subpersonalidades.

0 Corpo %ísico, animado pelo espírito, mani%esta um mundo de %un!&es di%erentes, ate
tnesmo, "uando se di) "ue o espírito ou a consciência est/ ausente pelo sono %isiolico. 
mesmo nesse caso, cada r#o do corpo continua com suas %un!&es prprias. 7 "uando, em
tese, o espírito est/ ausente do veículo %ísico, ainda assim, o corpo n#o est/ totalmente em
estado de inconsciência ou letaria, por"ue tem seus automatismos e %un!&es autnomas
independentemente do espírito estar presente ou distanciado. Com certe)a, os demais corpos
devem ter inmeras %un!&es "ue independem da a!#o direta do espírito, da mesma %orma "ue
o corpo %ísico.

=abemos "ue nos atendimentos com desdobramento da consciência o corpo %ísico


continua %uncionando normalmente. sta ocorrência se veri%ica independentemente da
e'istência de subpersonalidades conscienciais incorporadas em um ou em v/rios médiuns, ao
mesmo tempo. =e %osse o espírito como um todo "uem incorporasse, isso n#o se veri%icaria e
o %enmeno n#o seria verdadeiro. A n#o ser "ue uma consciência %osse composta de v/rios
espíritos.
momento Eas"uecomo sabemos
aceitamos as "ue n#o é, ent#o odesses
incorpora!&es %enmeno passa a ser
elementos, os verdadeiro a partir do
"uais denominamos
personalidades mltiplas e subpersonalidades. nt#o, de aluma %orma o espírito produ)
desdobramentos, caso contr/rio, n#o haveria incorpora!&es mltiplas e simultUneas de uma
pessoa desdobrada.  é a esses %enmenos "ue Dr. Lacerda chamava de incorpora!#o de
corpos.  ns, ao perceber mais desdobramentos, e"uivocadamente denominamos
desdobramento e incorpora!#o de níveis e subníveis. Eas aora, melhor %undamentados e
com maior e'periência sobre o assunto, estamos chamando de incorpora!#o de personalidades
mltiplas e subpersonalidades. =e n#o %or dessa %orma e nossas observa!&es estiverem
e"uivocadas, teremos "ue iniciar um novo ciclo de estudos e pes"uisas sobre os %enmenos da
consciência.

B<
16
Consciência: percepção imediata da prpria experiência! capacidade de
percepção em geral
17
Cérebro #$sico: parte maior do encé#alo% separada do cerebelo% que ocupa a parte
anterior e superior do cr&nio e consiste em duas porç'es iguais% c(amadas (emis#érios

CAP)TULO II

Persona%idades M9%1i2%as
Conceito
Iénese das personalidades mltiplas
2ropriedades das personalidades mltiplas

Nun!&es
Comportamentos prov/veis das personalidades Eltiplas
=intomas "ue eram
0s $eus$ e suas leis

B
Prieira %ei
Lei da Norma!#o
e Dissociação das Personalidades Eltiplas e =ubpersonalidades
2arte a + Lei da Norma!#o
e Dissocia!#o das 2ersonalidades Eltiplas, sucessivas,
vividas em outras e'istências.
2arte b + Lei da Dissocia!#o da 2ersonalidade Nísica Patual;
em =ubpersonalidades.
tilidade das leis
As leis se destinam aO
Se03nda Lei
Lei da reintera!#o das personalidades mltiplas e subpersonalidades.
Ter$eira Lei
Lei das 2ropriedades dos lementos do $Areado @umano$,
personalidades mltiplas e subpersonalidades.

S3b2ersona%idades
Conceito
Iénese das =ubpersonalidades
2ropriedades das =ubpersonalidades
Nun!&es
Comportamentos prov/veis das subpersonalidades
=intomas "ue eram
Ainda sobre os desdobramentos e dissociac&es
0 comportamento inconse"uente

CAP)TULO II

Persona%idades M9%1i2%as

Con$ei1o

BB
2ersonalidades Eltiplas s#o as personalidades construídas e vividas em outras
e'istências, têm identidade prpria, aparência, h/bitos, idade e até polaridade se'ual distintas
da personalidade atual. (êm um momento de surimento, um tempo de e'istência "ue pode
ser de dias, meses, anos ou séculos. 2ertencem a cateoria dos %enmenos anímicos ou da
alma. Noram observadas e estudadas peio psicloo americano illiam James P1F7 +1G1>;,
um dos pioneiros na sua identi%ica!#o. Jun, em $Nundamentos de 2sicoloia Analítica$, ao
escrever sobre comple'os, também abordou o mesmo assunto, ampliando+lhe a compreens#o.
Eais tarde, os estudos dos espíritos André Lui), através da psicora%ia de Nrancisco CUndido
_avier, e Joanna de Anelis, através da psicora%ia de Divaldo 2ereira Nranco, vieram
esclarecer e complementar mais ainda a compreens#o do tema.

Assim, podemos di)er "ue uma 2ersonalidade Eltipla, em muitos aspectos, é uma
$pessoa$ ou uma $entidade$ "ue mani%esta e e'teriori)a um conjunto de "ualidades ou um
car/ter essencial e e'clusivo "ue a distinue de outra, com sua estrutura de h/bitos ad"uiridos,
interesses, comple'os, traumas, sentimentos, aspira!&es e uma orani)a!#o interada e
dinUmica de atributos.

ma personalidade
conhecimentos mltipla
diversos e %or!a é umbem
mental elemento com poder
desenvolvida. m demuitos
decis#o,casos,
autonomia deae
"uando a!#o,
sobre a parte encarnada passa a dominar a vontade da pessoa a%etada, "uando n#o a do prprio
doutrinador "ue tenta subju/+las.

Euitas, ao serem acessadas, amea!am+nos e até nos atinem com seus recursos
psí"uicos, aressividade, conhecimentos de hipnose ou outras técnicas de manipula!#o de
eneria, "uando inter%erimos em suas a!&es. Ieralmente, aem de %orma oculta.
0s e%eitos de suas a!&es s#o bem conhecidos e visíveis, dependendo do rau de
periculosidade "ue possuam. =e n#o soubermos lidar, ade"uadamente, com elas e neutrali)/+
las, da mesma %orma como se %ossem espíritos libertos da carne, podem até nos prejudicar
seriamente.

Gnese das Persona%idades M9%1i2%as

As 2ersonalidades Eltiplas surem ou acordam "uando ativadas por alum estímulo


desencadeador "ual"uer, no plano da consciência %ísica ou espiritual. 0 de%larador pode ser
um vício, uma vibra!#o, uma imaem, um cheiro, um olhar, um tom de vo), um som, uma
provoca!#o, um ata"ue, um descontentamento, uma humilha!#o, um medo, um trauma, etc.

Ao desencarnar, est/ %ormada e concluída uma nova personalidade da pessoa. A


personalidade
encarna!#o, porpermanece
ser a ltimaativa dominando
e'periência vividaapel0%
consciência
espírito.ou bloco de eo, até a nova
m nova encarna!#o poder/ $acordar$ viorosa e in%luenciar a nova personalidade em
constru!#o, tornando+se mais uma 2ersonalidade Eltipla. Eas, essa personalidade pode,
também, permanecer $hibernada$ $dentro$ do bloco de consciência, con%orme necessidade de
evolu!#o ou capacidade de resolu!#o do espírito, até "ue alo a desperte.

B
Quando despertam, podem se tornar mais ou menos ativas, reativas, cooperadoras,
omissas ou antanicas, di%icultando ou %acilitando a constru!#o da individualidade.

m dia, num pra)o indeterminado, pois "ue isso depende de diversas circunstUncias
"ue podem depender ou n#o do interessado, poder#o se interar totalmente * personalidade
csmica ou individualidade eterna, abrindo m#o dos individualismos erados pelas e'istências
vividas, com seus vícios, e"uívocos, traumas e apeos.
9 impossível determinar o seu nmero, dado "ue n#o se sabe "uantas e'istências
tivemos e também em "uais delas temos eventos a serem revistos e ressini%icados.

2odem se interar por orienta!#o Pdoutrina!#o; de um encarnadoV por orienta!#o de


um espíritoV por in%luência de outras personalidades do mesmo areadoV "uando se d#o conta
do e"uívoco em "ue vivemV ou "uando entram em colapso por %alta da eneria "ue as
alimenta.

8a realidade, a verdadeira intera!#o ocorrer/ "uando ad"uirirem consciência de sua


realidade psí"uica e espiritual, daí sim, diluir+se+#o na personalidade atual, e depois, na
individualidade eterna.

m aluns distrbios do psi"uismo como é o caso das depress&es, antes da %ase mais
auda da doen!a, a énese das personalidades mltiplas pode ser detectada. 0 doente
apresenta insatis%a!#o com a vida, desencanto em rela!#o ao viver, insatis%a!#o em rela!#o ao
si, descontentamento com a aparência, di%iculdade de memori)a!#o, di%iculdade de
concentra!#o, impulsos aressivos, revolta surda Praiva, dio ou rancor recalcado;, irrita!#o,
silenciar dos anseios, despre)o propositado pela realidade e ao mundo "ue considera hostil.

As causas prov/veis provém, "uase sempre, de e'istências passadas. 8a repress#o,


insatis%a!#o ou desmandos na /rea se'ual, perdas de a%etos n#o dieridas, perdas de
patrimnios, perda de objetos de estima!#o ou valores monet/rios, autopuni!#o, %rustra!#o,
rejei!#o dos %amiliares, preconceitos, suicídio, %uas de responsabilidades ou vícios, etc,
provocando a deenera!#o
obsess&es, parasitoses do intercUmbio
e doen!as em eral. entre eo e $sel% Pauto+obsess#o;, %acilitando as

Pro2riedades das Persona%idades M9%1i2%as

As $2ersonalidades Eltiplas$, mesmo sendo velhas conhecidas dos espiritualistas e


mestres da psicoloia, s#o pouco conhecidas em suas propriedades e possibilidades.
Nre"uentemente s#o con%undidas com as $subpersonalidades$, com os elementos "ue comp&e
o $areado humano$ Pveículo de sustenta!#o do espírito, %ormado por corpos, níveis,
subníveis, chacras, meridianos, nadis, etc.; e também com espíritos.

=#o doutrinadas nos centros apométricos através do desdobramento e da incorpora!#o,


e no tratamento de seus $eos$, em psicoterapia, nos consultrios psicolicos, ou ainda nos
trabalhos de evaneli)a!#o, nas casas espíritas.

2odem se desdobrar do bloco de eo, dissociar+se e se a%astar. 2odem também se


associar a outras personalidades ou espíritos, antaoni)ar+se com eles ou com encarnados e,

B?
mesmo indispor+se e rejeitar a sua nova personalidade encarnada, a nova %amília ou as novas
condi!&es de vida.

2odem erar problemas das mais variadas ordens por"ue e'traem eneria do prprio
corpo %ísico de seu areado.

0 processo de associa!#o com outras $personalidades$ semelhantes pode torn/+las


mais viorosas, positiva ou neativamente.
As $personalidades mltiplas$ podem ter muita ou pouca no!#o de si mesmas e de
suas possibilidades e podem air com relativa ou total independência.

ivem $dentro$ ou $%ora$ de ns, como se %ossem outras pessoas ou parte delas.

2odem potenciali)ar+se ao apear+se em aspectos neativos de outras encarna!&es ou


alimentar+se de pensamentos, sentimentos, vícios ou emo!&es neativas eradas em
momentos traum/ticos vividos durante a atual encarna!#o.

Euitas ve)es s#o mais intelientes do "ue a prpria personalidade encarnada, ou até
mesmo do "ue os doutrinadores e os terapeutas "ue tentam neutrali)/+los. Daí a di%iculdade
com a terapêutica psicolica, medicamentosa e mesmo a medianímica ou espiritual.

Ainda "ue por ticas di%erentes, %oram observadas e estudadas por pes"uisadores
como 2ierre Janet em 1FGF, "uando, inclusive cheou a propor um modelo dissociativo da
psi"ue, de%endendo a ideia de "ue 9a consci)ncia pode dividir4se em partes aut2nomas, de
so&isticação e abran#)ncia variadas9$

Jun ampliou este estudo, ao tratar o "ue ele denominou de comple'os. ntendia ele
"ueO $os v/rio s #rupos de conteúdos psíquicos ao desvincular4se da consci)ncia, passam
para o inconsciente, onde continuam, numa e%ist)ncia relativamente aut2noma, a in&luir
sobre a conduta9$

9/ psique,
onde cada tal como uma
ila representa se mani&esta, " menos
possibilidade um continente
aut2noma do que um
de or#anização daarquip"la#o,
e%peri)ncia
psíquica9$
As personalidades mltiplas, "uando possuem conhecimentos inici/ticos, têm ainda a
propriedade de air ocultamente, de %orma a di%icultar sua identi%ica!#o e n#o serem
percebidas pela consciência de viília ou pelos terapeutas "ue procuram identi%ic/+las.

Quando s#o neativas, denominamo+as de pseudo+obsessores, personalidades


parasitas, personalidades omissas, personalidades vinativas, personalidades ociosas,
personalidades doentias, personalidades neativas, lado ruim, resíduo de personalidade,
e'trato de memria, etc. 2rocurar distorcer os propsitos dinos e éticos, tentando levar a
pessoa aos vícios e aos comportamentos dese"uilibrados.

Quando positivas chamamos de personalidades alimentadoras, personalidades de base,


personalidades uias, personalidades mentoras, etc. 2rocuram uiar a consciência encarnada,
$eo$, para os aprendi)ados produtivos, para a moral e os bons costumes, a ética e a
reliiosidade, a %raternidade, o amor e as randes reali)a!&es. Representam a conhecida $vo)
da consciência$.

BF
F3nes

=uas prov/veis %un!&es, mesmo "ue isso pare!a uma anomalia, s#oO air, reair ou
interair, individualmente ou em rupos, de %orma interadora ou desinteradora, entre seus
pares, dentro do campo vibracional dos corpos, níveis e subníveis, provocando rea!&es
positivas ou neativas em todo o cosmo consciencial, visando seu constante aprimoramento, e
conse"uentemente o aprimoramento do espírito.

Juntas %ormam, aparentemente, o bloco de consciência %ísica ou $eo$, conservando os


atributos "ue lhes s#o inerentes juntamente com o aprendi)ado de suas e'periências.
Arupam+se por a%inidade ou interesse.

Co2or1aen1os 2ro"H"eis das 2ersona%idades 9%1i2%as

sses elementos apresentam+se com v/rias %ormas, atitudes, aparências e


comportamentos. Quando viorosas, s#o %ormas e'tremas altamente potenciali)adas pelas
memrias totais de uma vida passada ou pelas memrias parciais de diversas e'istências.
Liadas ao areado humano e ao espírito através de um cord#o, elo enerético, vibracional
ou %luídico, sempre estar#o in%luenciadas mais %ortemente em suas atitudes pelo atributo de
um dos três corpos "ue as erenciam Pcorpo mental superior, corpo mental in%erior e corpo
astral;.
2or outro lado, também estar#o in%luenciadas em seus comportamentos pelos
aprendi)ados e e'periências vividas em seu passado, nas suas v/rias e'istências, como
também por espíritos ou mesmo outras pessoas encarnadas.

BG
8o entanto, é importante lembrar "ue os corpos além de seus atributos, têm um papel
erenciador ou impulsionador, visando * reciclaem e melhoramento das e'periências
reistradas. J/ as e'periências vividas e os aprendi)ados, os conhecimentos arma)enados,
servem de lastro para "ue a personalidade mani%estada possa utili)ar, con%orme seu rau de
evolu!#o, necessidade e sabedoria, com maior ou menor proveito.

Assim, o comportamento de uma personalidade mltipla poder/ re%letir uma ou v/rias


possibilidades, tais como o e'trato ou o %ruto de uma e'periência encarnatria vivida, ou de
v/riasV poder/ re%letir também o conjunto das suas e'periências no processo evolutivoV poder/
estar impulsionada pelas in%luências provocadas pelos atributos e impulsos dos corpos do
areado humano ou pela in%luência acentuada dos atributos de um determinado corpoV pode
ainda re%letir o impulso perturbador dos apeos, dos recal"ues e dos medos de "ue seja
portadora, e também das provoca!&es e apelos do meio onde o ser estiver reencarnado.

As raí)es impulsionadoras das tendências "ue albera uiar#o a conduta de uma


personalidade mltipla. stas poder#o ter as mais diversas oriens, inclusive em épocas
di%erentes, mas di%icilmente representam a totalidade das e'periências do espírito, isto por"ue,
parece+nos claro "ue dentro desse processo evolutivo o ser %orma diversas linhas de conduta,
dependendo dos compromissos, polaridade se'ual e proposta encarnatria. ma pessoa pode
se apresentar correta e boa na aparência e incorreta e m/ na essência, %ormando duas %aces
distintas e antanicas. Da mesma %orma, pode ter uma linha encarnatria com um tipo de
conduta, e outra, ou outras, com diversas %ormas de conduta bem di%erentes da primeira.

`s ve)es, uma conduta ou um tipo de comportamento neativo, alberado no


psi"uismo, n#o se revela até certa idade ou mesmo em uma determinada encarna!#o, mas,
pode revelar+se a partir dessa idade ou em encarna!#o %utura. Apenas permaneceu ocultada,
n#o houve um de%larador "ue a revelasse. Euitas lembran!as e memrias permanecem
adormecidas Pes"uecidas temporariamente; em uma encarna!#o, mas, poder#o ser despertadas
em outras, dependendo da necessidade evolutiva do espírito. 2oder#o também, ao despertar,
serem recha!adas e reprimidas pela prpria consciência %ísica. 0u ainda, permanecerem
ocultadas por ra)&es de prorama!#o encarnatria, de rebeldia, de covardia ou inorUncia.

A reativa!#o
vibrar em %re"uênciadessas memrias
evolutiva ocorrer/
mais alta, em momento
%acilitando oportuno,o"uando
a compreens#o, a consciência
entendimento eo
en%rentamento das di%iculdades "ue essas memrias trar#o, de %orma orientada, proveitosa e
inteliente.

A compreens#o de tudo isso vai depender da nossa capacidade de perceber essa


realidade e de aceit/+la, mas, o nosso entendimento e nossas rea!&es sobre o assunto, podem
variar, in%initamente, dependendo da nossa índole psicolica, dos nossos conceitos ou
preconceitos, do nosso en%o"ue e das nossas idiossincrasias.

0s corpos com seus níveis e subníveis, de certa %orma, erenciam as e'periências e


aprendi)ados, retém as in%orma!&es do passado e também as do presente, mas n#o s#o as
e'periências nem as in%orma!&es.

nt#o, "uando uma personalidade mltipla se desdobra, se dissocia e se projeta *


distUncia, comporta+se como se %osse uma outra pessoa, apeada em alum trauma, doen!a,
vício, h/bito, título, bem, propsito, conceito ou preconceito.

>
Quando apeada em um aspecto neativo sob o impulso de uma determinada
e'periência, de e'periências de uma ou mais e'istências, acordadas por eventos traum/ticos
ocorridos durante a atual encarna!#o, podem erar distrbios de variada ordem.

As personalidades mltiplas, "uando cindidas do bloco de eo, comportam+se como se


estivessem es"uecidas da desencarna!#o so%rida no passado. Discutem, de%endem supostos
patrimnios, teses e postulados, %a)em planos, aem e n#o se d#o conta de "ue n#o têm um
corpo %ísico totalmente ao seu dispor, como é o caso da personalidade encarnada, mas,
apenas, est#o liadas a um, e também, a uma personalidade encarnada.

Euitas ve)es, apresentam+se anustiadas, aressivas, vinativas, arredias, e n#o


entendem por"ue têm de permanecer liadas a uma pessoa di%erente Pnova personalidade
%ísica;. 2or isso, atacam+na, sironi)am+na e a rejeitam.
'istem também as "ue se apresentam plenamente conscientes de sua condi!#o, como
também as plenamente inconscientes. mas tantas s#o simplrias, viciosas, con%usas e
perturbadas, outras s#o arroantes, inorantes, orulhosas, soberbas e maldosas.

8#o se interam a atual personalidade por "ue n#o "uerem ou n#o sabem o "ue est/
acontecendo. 2odem se opor * polaridade se'ual da nova personalidade encarnada, rejeitando
e criando sérias di%iculdades como, por e'emplo, a %alta de identidade se'ual. Di%icultam a
in%Uncia, a maturidade, a velhice, a aparência, a %amília ou a condi!#o social. Koicotam
pro%iss&es, criam di%iculdades de toda a ordem, cheando a levar o encarnado a comprometer
o empreendimento encarnatrio, etc.

Euitas permanecem adormecidas por séculos até "ue alo as ative, ou ent#o, a prpria
necessidade evolutiva da pessoa as despertar/ para "ue ressini%i"uem seus conhecimentos e
contedos conscienciais.

Através de orienta!#o podem se redirecionar ou se interar ao bloco de $eo$. 0u


ent#o, diante de atitudes positivas da consciência %ísica entram em colapso, anulando+se ou se
interando as atividades proressivas da consciência %ísica ou da consciência espiritual.

Sin1oas 53e 0era

As personalidades mltiplas dissociadas podem criar con%us&es de toda a espécie,


destruir rela!&es a%etivas, di%icultar aprendi)ados, provocar desentendimentos, estimular
comportamentos e vicia!&es. Euitas se rebelam, %rustram+se, reaem, inter%erem, a%astam+se
ou associam+se a outras personalidades ou a espíritos em prejuí)o da sade %ísica ou
psicolica, drenando a economia enerética dos encarnados. 2rejudicam a proposta
encarnatria, atacam %amiliares, coleas de trabalho, vi)inhos, conhecidos ou desconhecidos.

As personalidades mltiplas viciadas, podem impulsionar a personalidade %ísica a


liar+se a um vício, visando * satis%a!#o de suas necessidades. Euitas ve)es, ocorre também
"ue elas se liam a terceiros, em processo de simbiose, "uando o terceiro, atende suas
necessidades.

1
Assim, o encarnado viciado, pela sua imprudência e incria, passa a paar a conta de
outro encarnado, ao manter o vício alheio, juntamente com o seu prprio, tendo sua
necessidade de satis%a!#o do vício, duplamente aumentada. Ae inconscientemente,
atendendo o domínio oculto do outro.

(erapeuticamente, interessam+nos os seus de%eitos, comportamentos, distrbios e


sintomas, "ue se apresentam em %orma de traumas, melindres Precal"ues;, medos, postulados,
apeos Ph/bitos;, etc.

Os e3s e s3as %eis

sses elementos conscienciais $eus$, denominados personalidades mltiplas e


subpersonalidades, como os leitores j/ puderam observar, s#o produtos resultantes da vontade
e das possibilidades do espírito, "uando em estado de a!#o.

=ua ocorrência independe de reistro do sistema de percep!&es de consciência de


viília.  tanto esta pode estar consciente desse %ato "uando ele ocorre, "uanto inconsciente.

reidos 0s
porleitores
leis bemtambém sabem
de%inidas. "ue todos
Da mesma os %enmenos
%orma, da da
os %enmenos 8ature)a, cataloados,
consciência também os#o
s#o.

Assim, depois de estudar e pes"uisar as personalidades mltiplas e subpersonalidades,


depois de submetê+las a e'austiva e'perimenta!#o, pudemos esbo!ar as leis "ue reem esses
%enmenos. 2ara isso, tivemos o au'ilio dos espíritos Dr. Lacerda e de seu mentor en"uanto
encarnado, Dr. Louren!o, "ue nos ajudaram a enunci/+las.

Prieira %ei

Lei da Forao
e )issociação das *ersonalidades M9%1i2%as e S3b2ersona%idadesK@
ssa Lei é dividida em duas partesO

a; Lei da Norma!#o e Dissocia!#o das 2ersonalidades Eltiplas, sucessivas, vividas


em outras e'istências.

b; Lei da Dissocia!#o da 2ersonalidade Nísica Patual; em =ubpersonalidades.

Par1e a ! Lei da Forao

7
e Disso$iao das Persona%idades M9%1i2%as s3$essi"as
"i"idas e o31ras eis1#n$ias
En3n$iado Ao reencarnar para nova e'periência evolutiva, o espírito necessita
%ormar, além de um novo corpo %ísico, uma nova personalidade. ssa nova personalidade
sobrevive
e'istência *carnal,
mortedesenvolve
do corpo %ísico
certo e, peladesua
rau consistênciaeepode
individualismo h/bitos ad"uiridos
demorar+se durante
nesta a
condi!#o
por tempo indeterminado aps a morte %ísica, in%luenciando %uturas personalidades até "ue
compreenda sua situa!#o diante do seu prprio areado espiritual com o "ual deve cooperar.
Depois de $despersonali)ar+se$, totalmente, é "ue aceitar/ interar+se * -ndividualidade
terna, reacoplar+se por completo.

As personalidades sucessivas também podem se desdobrar em subpersonalidades com


contedos e comportamentos especí%icos e distintos.

Par1e b ! Lei da Disso$iao da Persona%idade F6si$a >a13a%?


e S3b2ersona%idades

En3n$iado (oda a ve) "ue a 2ersonalidade Nísica Patual; con%litar+se, viciar+se,


entrar em desarmonia, reprimir o con%lito, vício ou a desarmonia, sem solucion/+los
ade"uadamente, poder/ reair neativamente. 2or conseuinte, proporcionar/ o %enmeno de
desdobramento da personalidade em subpersonalidades de periculosidade e so%istica!#o
variada, podendo causar a desestabili)a!#o da sade por erar distrbios e rea!&es patolicas
altamente lesivas e prejudiciais no campo psí"uico, psicolico, comportamental e %ísico.

1C
Primeira <ei 4 7ssa lei, como as demais, deve ser melor estudada, pesquisada e
desenvolvida, pois encerra potencial que nem ima#inamos$
U1i%idade das %eis

As %eis se des1ina a

a; dar conhecimento "ue, ao lono do processo evolutivo, em cada e'istência


vivida, o espírito constri personalidades distintas, sucessivas, "ue podem, aps o
desencarne, interar+se * individualidade ou permanecerem dissociadas em processo
desarmWnico até "ue se interem totalmente, por compreens#o de sua situa!#o ou por
tratamento através da doutrina!#o ou conscienti)a!#o, interando+se ao bloco de
consciênciaV

b; dar conhecimento "ue, ao lono da e'istência %ísica, dependendo das atitudes


adotadas e da %orma com "ue trabalha os desa%ios "ue a vida apresenta, a personalidade pode

<
dar énese a subpersonalidades distintas, "ue precisam de tratamento através da
doutrina!#o ou conscienti)a!#o Ppsicoterapia;, e reintera!#o ao bloco de eoV

c; entender, e'plicar, sintoni)ar ou incorporar as personalidades mltiplas


sucessivas desarmWnicas e trat/+las, reinterando+as junto ao areadoV

d; tratar as subpersonalidades dissociadas, conscienti)ando+as e


reinterando+as da mesma %ormaV
e; dissociar as personalidades mltiplas em subpersonalidades, "uando
muito rebeldes, incorpor/+las em médiuns treinados, e trat/+las. A"ui o Dr. Lacerda pediu
especial aten!#o para os danos causados pelos processos de dissocia!#o desarmWnica de
personalidades e subpersonalidades. las necessitam estar acopladas, associadas e coesas.

Se03nda Lei

Lei da rein1e0rao das 2ersona%idades 9%1i2%as


e s3b2ersona%idades

En3n$iado As personalidades mltiplas e subpersonalidades, dissociadas ou


associadas desarmonicamente, devem, aps doutrinadas ou tratadas, serem devidamente
reinteradas ou acopladas ao seu prprio areado espiritual com o "ual devem cooperar,
despersonali)ando+se totalmente, interando+se * -ndividualidade terna.

sta lei n#o precisa de maiores e'plica!&es, pois, como sabemos, tudo o "ue se
$desdobra$ desarmonicamente, deve retornar a condi!#o de $dobrado$, harmoni)ar+se.  tudo
o "ue se $dissocia$ desarmonicamente, deve retornar a posi!#o harmoniosa de $associado$. ,
tudo o "ue se associa ou se arupa de %orma desarmWnica, indevida, deve retornar a posi!#o
anterior, de e"uilíbrio.

Ter$eira LeiK

Lei das Pro2riedades dos E%een1os do A0re0ado 3ano


2ersona%idades 9%1i2%as e s3b2ersona%idades

En3n$iado 0 espírito, en"uanto na carne, mani%estando uma nova personalidade,


pode dar énese e arrojar de si mesmo n#o s personalidades antias

stes elementos, $personalidades mltiplas$ e $subpersonalidades$, têm um rau


elevado de livre+arbítrio, %orte capacidade de a!#o e intera!#o com o meio %ísico, anímico e
espiritual onde atuem. (êm possibilidades de interair com os habitantes de "ual"uer um
desses meios, podendo causar+lhes di%iculdades ou au'iliar, con%orme a inten!#o "ue tenham
ou a nature)a da %or!a mental "ue as arrojou. Da mesma %orma, em sentido inverso,


personalidades mltiplas ou subpersonalidades dese"uilibradas, prprias ou de outros
indivíduos, podem estabelecer sintonias, incorpora!&es ou simbioses, e permanecer
conectadas a "ual"uer um de ns, erando desarmonias e perturba!&es de diversas ordens.

U1i%idade 0 conhecimento dessa lei %aculta+nos a possibilidade da descoberta,


despertar e desenvolvimento de inmeras potencialidades ainda adormecidas no homem atual
e a identi%ica!#o e tratamento terapêutico de, praticamente, todas as desarmonias e distrbios
relacionados com a reencarna!#o, %orma!#o dos corpos, comportamento humano, e doen!as
de oriem anímica.

" 1+,eiterceira ,ei : essa ,ei de-e ser a .ltima deste ciclo de con(ecimento /
extremamente complexa e ampla 0ra grandes re-elaç'es 2 -ai transcorrer muito tempo
até que ela se3a totalmente compreendida e apro-eitada em toda a sua potenc ialidade
reati-adas% como também subpersonalidades desdobradas da atual personalidade #$sica

S3b2ersona%idades

Con$ei1o

=ubpersonalidades s#o os desdobramentos e proje!&es da consciência %ísica ou


personalidade atual da pessoa encarnada.

Comportam+se como se %osse a prpria pessoa ou parte dela. Apresentam a mesma


aparência e s#o alimentadas por alum desejo, %rustra!#o, dio, raiva ou recal"ue. 2ertencem
* cateoria dos %enmenos personímicos ou psicolicos.
Noram observadas e estudadas por 2ierre Janet em 1FGF, "uando, inclusive cheou a
propor um modelo dissociativo da $psi"ue$, de%endendo a ideia de "ue $a consci)ncia pode
dividir4se em partes aut2nomas, de so&isticação e abran#)ncia variadas9$

B
Jun abordou o mesmo assunto em $Nundamentos de 2sicoloia Analítica$, ao estudar
os comple'os, como também os espíritos André Lui), através da psicora%ia de Nrancisco
CUndido _avier, e Joanna de Anelis, através da psicora%ia de Divaldo 2ereira Nranco, o "ue
veio a esclarecer muitos pontos obscuros sobre o instiante tema.

Jun entendia "ue $os v!rios #rupos de conteúdos psíquicos ao desvincular4se da


consci)ncia, passam para o inconsciente, onde continuam, numa e%ist)ncia relativamente
aut2noma, a in&luir sobre a conduta9$

9/ psique, tal como se mani&esta, " menos um continente do que um arquip"la#o,


onde cada ila representa uma possibilidade aut2noma de or#anização da e%peri)ncia
psíquica9$

Da mesma %orma "ue uma personalidade mltipla, uma subpersonalidade é um


elemento com poder de decis#o, autonomia de a!#o independente da consciência %ísica, mas
com conhecimentos e %or!a mental con%orme a da prpria personalidade da pessoa. m
muitos casos, "uando ae contra a parte encarnada, passa a perturbar a vontade da pessoa
a%etada, provocando+lhe irrita!#o e in"uietude. 2odem, também, incorporar+se em outras
pessoas, eralmente %amiliares, e aredir a sua prpria consciência Ppersonalidade; %ísica,
"uando esta n#o toma a atitude "ue atenda os anseios da subpersonalidade desdobrada.

Ao serem percebidas e acessadas, resistem ao tratamento e justi%icam suas a!&es,


amea!am+nos e até nos atinem com seus recursos psí"uicos, aressividade, conhecimentos
de hipnose ou outras técnicas de manipula!#o de eneria, "uando inter%erimos em suas a!&es.
Ieralmente, aem de %orma oculta.

0s e%eitos de suas a!&es s#o bem conhecidos e visíveis, dependendo do rau de


periculosidade "ue possuam. =e n#o soubermos lidar ade"uadamente com elas e neutrali)/+
las, da mesma %orma como se %ossem espíritos libertos da carne, podem até nos prejudicar
seriamente.

Gnese das S3b2ersona%idades

As subpersonalidades têm sua énese de%larada por alum evento ou estímulo


desencadeador "ual"uer, eralmente no plano da consciência e da e'istência %ísica. 0
desencadeamento pode ocorrer por uma provoca!#o, uma contrariedade, uma %rustra!#o ou
um desejo n#o satis%eito. 2ode ocorrer ainda por um ata"ue, um descontentamento, uma
humilha!#o ou um medo. Quando um desejo n#o é satis%eito, um problema ou uma
di%iculdade n#o é en%rentada e resolvida satis%atoriamente, era uma cara emocional "ue
repercute em todo o cosmo consciencial, provocando uma necessidade de rea!#o, daí
aparecem as subpersonalidades como resposta ao blo"ueio e a conten!#o imposta pela
personalidade e consciência %ísica.

0 de%larador pode ainda ser a conten!#o de um vício, "uando a pessoa percebeu "ue
precisa abrir m#o dele, mas no %undo continua desejando mante+lo. nt#o, desdobra+se e vai


encontrar um hospedeiro inconsciente Pmédium;, "ue lhe dê uarida, "ue n#o o repila, "ue
atenda a sua necessidade reprimida, e aí %orma+se uma simbiose em "ue o primeiro, por
desdobramento inconsciente, satis%a)+se * custa do seundo, "ue mantém no campo %ísico o
mesmo vício.

9 comum um aparente viciado, "ue comporta+se de %orma complicadora, aressiva,


doentia, ser somente hospedeiro do verdadeiro doente, "ue mantém+se $ocultado$ e reprimido,
por medo do julamento pblico, pelo %reio dos conceitos morais, pelos blo"ueios erados
pelos preconceitos, pelos conceitos reliiosos, éticos, %amiliares ou por uma necessidade
"ual"uer.

2elo "ue temos observado, as subpersonalidades, aps suridas, têm um tempo de


e'istência "ue pode ser de dias, meses e até anos, dependendo da capacidade da consciência
Ppersonalidade; %ísica em se ree"uilibrar ou buscar e"uilíbrio através de tratamento ade"uado.

Quando estas subpersonalidades n#o s#o tratadas ade"uadamente, mas a personalidade


%ísica busca e"uilíbrio e adota uma conduta reta, elas entram em colapso por %alta da eneria
"ue as alimentava, tal como as personalidades mltiplas.

0 nmero de subpersonalidade "ue poder#o surir n#o pode ser determinado, pois
"ue, o seu surimento, depende do rau de harmonia, consciência, e do controle da
personalidade %ísica. Depende ainda da %orma com "ue a pessoa trabalha as di%iculdades e os
desa%ios "ue a vida lhe o%erece.

0bserva+se "ue uma pessoa raramente tem, em seu campo psicolico,


subpersonalidades mltiplas. 0corre o contr/rio com as personalidades do passado
Ppersonalidades mltiplas;, "ue podem surir e ter e'istência simultUnea, e "ue surem
independentemente do e"uilíbrio psicolico e emocional da pessoa, j/ "ue representam
antios, e"uívocos, recal"ues e apeos a serem re%ormulados.

A necessidade de re%ormula!#o ocorre, e'atamente, "uando a consciência ad"uire


suporte para en%rentar suas prprias ma)elas e est/ pronta para %a)er seu autoconhecimento e
seu autodescobrimento.
conduta, Quandoascens#o.
orientando sua prpria est/ apta a compreender, aceitar e redirecionar sua prpria
-sso s ocorre "uando o ser j/ compreendeu "ue os erros do passado, os e"uívocos, as
di%iculdades, as dores e os so%rimentos %uncionaram como despertadores de suas
potencialidades condu)indo+o ao patamar em "ue se encontra. nt#o, consciente e iluminado,
n#o mais necessita da dor e nem da autopuni!#o para dar satis%a!&es a si mesmo ou a
consciência csmica, por"ue j/ compreendeu "ue s o amor em %orma de perd#o e nas demais
%ormas é "ue lhe proporcionar#o a %elicidade buscada. 8esse est/io, compreende "ue a vida
com seus desa%ios é es"uema divino destinado a despertar a consciência adormecida de seus
%ilhos, e tir/+los da inorUncia em "ue estaiam.

Assim, as subpersonalidades despertas precisam de tratamento ade"uado, mas isso


depende de diversas circunstUncias, "ue dependem do interessado, para "ue possam ser
reinteradas * personalidade.

?
Pro2riedades das S3b2ersona%idades

As subpersonalidades s#o pouco conhecidas em suas propriedades e possibilidades.


=#o con%undidas com as $mltiplas personalidades$, com os corpos, com os $níveis$ dos
corpos, com os $subníveis$ e também com os espíritos. 2ossuem avan!ado rau de
independência e e'traem eneria do corpo %ísico. 2odem air com total consciência de si
mesmas, embora essa a!#o raramente seja percebida pela consciência %ísica, mesmo as
subpersonalidades sendo um produto do desdobramento desta. Ao se projetarem * distUncia,
comportam+se como se %osse a prpria pessoa, ou parte dela, apeadas em alum desejo e
alimentadas por alum estado a%etivo ou emocional.

0bserva+se "ue pessoas com bom controle emocional e e"uilíbrio psicolico normal,
raramente d#o énese a subpersonalidades. J/ pessoas emotivas, temperamentais, autorit/rias,
ciumentas, controladoras, raivosas, melindradas ou odientas, %acilmente provocam o
aparecimento de subpersonalidades.

F
Quando as subpersonalidades s#o muito apeadas aos aspectos neativos "ue
de%endem, podem receber o impulso de uma personalidade de passadas encarna!&es
Ppersonalidade mltipla;, ou re%or!ar seu contedo pelo despertar de memrias de e'istências
passadas ou por despertar lembran!as de momentos traum/ticos vividos na atual encarna!#o.
=uas a!&es podem erar distrbios diversos na prpria pessoa ou nas outras.

0 processo de associa!#o com outras personalidades semelhantes, pode torn/+las mais


viorosas, positiva ou neativamente. A intera!#o com o eo ocorrer/ "uando ad"uirirem
consciência de sua realidade.

-mportante lembrar "ue, "uando você se desdobra para ir reali)ar um atendimento *


distUncia, você est/ produ)indo o mesmo %enmeno personímico das subpersonalidades. =
"ue, neste caso, o %enmeno " consciente, sob o seu controle, e a subpersonalidade se
reacoplar/ imediatamente, assim "ue cesse o impulso da vontade "ue o produ)iu e o acionou.
2ortanto, bem di%erente do desdobramento inconsciente e neativo, erado pelas
contrariedades "ue a vida apresenta.

J/ no caso das personalidades mltiplas, o elemento desdobrado pode ser doutrinado e


mesmo assim permanecer desdobrado e, ao invés de continuar dissociado dos propsitos da
linha evolutiva, associar+se a ele, contribuindo com seus conhecimentos, e atuando
independentemente da vontade consciente.

8o meu caso pessoal, sinto e percebo a a!#o de pelo menos "uatro personalidades
mltiplas, com aspectos, conhecimento e a!&es positivas bem di%erentes, "ue colaboram,
associadas ao meu trabalho.

Eas também, pela minha vontade consciente, desdobro+me em subpersonalidades, e


atuo a distUncia. , de %orma inconsciente, "uando me contrario com aluma coisa "ue n#o
consio esclarecer ou resolver de imediato, produ)o subpersonalidades neativas "ue aem *
revelia de meus propsitos e vontade, e "ue as doutrino e as reacoplo "uando percebo os
sinais de suas a!&es.

8o meu trabalho medianímico, e também pro%issional com (2 P(erapia de ida


2assada;, observo+as constantemente. 9 comum "uando estou no consultrio atendendo a um
paciente, ocorrer a apari!#o de subpersonalidades de %amiliares do mesmo, desdobradas e
preocupadas com o "ue ele est/ %a)endo ali. `s ve)es, essas subpersonalidades mostram+se
contrariadas com o trabalho terapêutico "ue seu %amiliar est/ %a)endo. , por preconceito
reliioso ou descren!a, tentam criar perturba!&es, %a)endo com "ue o terapeuta tenha "ue
neutrali)/+las.

0 tratamento das subpersonalidades neativas eralmente ocorre no trabalho de


doutrina!#o nos ncleos de trabalho medianímico através da incorpora!#o, e no tratamento de
seus $eos$ nos consultrios psicolicos, ou no trabalho de evaneli)a!#o nas casas
espíritas, irejas ou templos reliiosos.

G
F3nes

As prov/veis %un!&es das subpersonalidades, pelo "ue observamos, s#oO

a; evitar "ue a consciência e o campo emocional %i"uem sobrecarreados com caras


inteis e %a)er com "ue essas caras se escoem de aluma %orma, mesmo "ue através de
%enmenos e modos "ue nos parecem neativos e prejudiciaisV

b; provocar ou %or!ar a necessidade de urna compreens#o mais pro%unda


sobre o psi"uismo humano ou sobre os potenciais do espírito, removendo+o de sua milenar
inérciaV

c; abrir campo para o despertar de novos sentidos e reac&es positivas em todo o


cosmo consciência6, em busca de seu constante aprimoramento, ampliando+lhe as
possibilidades de percep!#o e aprendi)ado, em v/rias %ai'as vibracionais.

Co2or1aen1os 2ro"H"eis das s3b2ersona%idades

As subpersonalidades s#o elementos personímicos ou psicolicos e apresentam+se


com os mesmos comportamentos da personalidade ou consciência %ísica, s "ue sem os %reios
da auto+repress#o determinada pela consciência de viília e pelos ditames das conveniências.

Quando incorporada em outra pessoa, eralmente %amiliar, ou pessoa íntima Pparceiro


ou parceira conjual;, a subpersonalidade %a) com "ue a pessoa so%ra uma série de
trans%orma!&es. 2rovoca um brilho di%erente no olhar, um odor di%erente na pele, um osto ou
h/lito di%erente Pperceptível no caso do beijo;, um tom de cor di%erente, uma e'press#o
di%erente
tais comoPirnica
irrita!#o,ouaressividade,
contrariada;, um comportamento,
e'iência estado etc.
além do normal, de espírito oua%etada
A pessoa humor so%re
di%erente
um
verdadeiro transtorno de humor, embora, somente esteja sintoni)ando, sendo in%luenciada ou
incorporando uma subpersonalidade de outro %amiliar reprimido. (emos, como e'emplo
disso, aluém "ue n#oconseuiu e'pressar o "ue pensava ou sentia, ou "ue reprimiu sua
vontade e sentimentos, para aradar aos outros e continuar com o título de $bon)inho$V por

?>
medo, por covardia, ou por estar cansado de tentar corriir as teimosias, desrespeitos e %alta
de coopera!#o dos demais %amiliares, ou por"ue n#o teve a permiss#o de se e'pressar com
liberdade.

As subpersonalidades ou elementos personímicos têm a mesma aparência da


personalidade %ísica, da "ual se desdobraram, s#o alimentados pela %or!a da vontade ou dos
impulsos oriundos dos desejos, medos, culpas, etc. =#o liadas * personalidade %ísica por um
elo %luídico, enerético, cord#o ou %lu'o de eneria, da mesma %orma "ue as personalidades
mltiplas ou elementos anímicos.

Comportam+se sob o in%lu'o das mesmas in%luências "ue erenciam a personalidade


%ísica, re%or!ada pela eneria oriunda da rea!#o erada pela contrariedade "ue lhe deu oriem.

9 importante lembrar "ue a personalidade %ísica mais evoluída, "ue visa * reciclaem
e melhoramento das e'periências reistradas, "ue d/ um sini%icado positivo e aceita com
tran"uilidade as contrariedades, as a%rontas, as %rustra!&es e os desejos mais viorosos, evita a
énese e a manuten!#o desses elementos, por ter o papel de erenciadora e impulsionadora
dos aprendi)ados no campo %ísico.

J/ uma personalidade %ísica ardilosa, calculista e cruel, poder/ %ormar


subpersonalidades e'tremamente periosas, sem "ue ninuém se dê conta, j/ "ue essas
pessoas conseuem ocultar suas "ualidades neativas, pelo domínio pleno das emo!&es e um
%orte poder de vontade. ma pessoa com esse per%il, "uando lhe interessa, pode apresentar+se
correta, entil e a%/vel na aparência, mas aressiva, cruel, irnica e incorreta na essência.

ma pessoa com essência neativa alberada no psi"uismo, pode n#o revel/+la no
campo e'terno, por"ue deseja permanecer ocultada e passar despercebida, parecendo
ino%ensiva, calculadamente. 0u ainda, por"ue essa essência %oi reprimida e recha!ada pela
vontade disciplinada e poderosa, en"uanto n#o houver um de%larador "ue a revele. Eas,
pode revelar+se ante uma provoca!#o mais intensa ou contundente, e mostrar toda a sua
crueldade, através da produ!#o de subpersonalidades viorosas.

em "ueA ocorre!#o e o desaparecimento


ser, consciente desses vibrar
e evaneli)ado, elementos
em desdobrados dar+se+/ nomais
%re"uência evolutiva momento
alta,
en%rentando com amor o $si mesmo$ e os seus de%eitos, de %orma orientada, proveitosa e
inteliente.

Da mesma %orma "ue nas personalidades mltiplas, essa corre!#o depender/ ainda de
se ter conhecimentos su%icientes para se perceber essa realidade, de aceit/+la e de encar/+la
com determina!#o, disciplina e compreens#o. Depender/ da capacidade de cada um em %a)er
o seu auto+en%rentamento, de sua índole psicolica, dos seus conceitos e preconceitos, do seu
comodismo e das suas idiossincrasias.

Assim, "uando uma subpersonalidade se desdobra e projeta+se * distUncia, comporta+


se como se %osse outra pessoa, apeada em alum postulado, trauma raivoso, vício, propsito,
conceito ou preconceito, podendo erar distrbios de variada ordem. Discute, de%ende ideias,
posi!&es, teses e postulados, %a) planos, ae e, *s ve)es, n#o se d/ conta de "ue %a) parte de
uma consciência encarnada.

?1
Euitas ve)es, apresenta+se anustiada, aressiva, vinativa, arredia e n#o entende
por"ue a pessoa %ísica, sua prpria parte encarnada, n#o tomou determinada atitude, e por
isso, atacam+na, ironi)am+na e a rejeitam, des"uali%icando+a.

Sin1oas 53e 0era

As subpersonalidades dissociadas podem criar con%us&es de toda a espécie, di%icultar


ou destruir rela!&es a%etivas, di%icultar aprendi)ados, provocar desentendimentos, estimular
comportamentos e vicia!&es, rebelar+se, %rustrar+se, reair a%astando+se ou inter%erido
prejudicialmente na vida da pessoa ou de outras pessoas. Di%icultam a concentra!#o,
atrapalham o sosseo, perturbam o sono, provocam dores, descon%ortes e anstias.
Con%undem as ideias, deturpam os pensamentos, eram desejos in%eriores, desalinham
sentimentos, debilitam a vontade, en%ra"uecem o poder de decis#o, produ)em
comportamentos inade"uados, modi%icam a aparência, tornam incoerentes as atitudes, etc.

2rejudicam a proposta encarnatria, atacam %amiliares, coleas de trabalho, vi)inhos,


conhecidos ou desconhecidos.

2odem também se liar a terceiros, em processo de simbiose, "uando o terceiro atende


suas necessidades. 8esse caso, tanto a prpria personalidade hospedeira "uanto a

?7
personalidade do terceiro pode ser in%luenciada e perturbada por essas subpersonalidades
dissociadas.

m certos distrbios do psi"uismo, como é o caso das depress&es, esses sintomas s#o
bem visíveis, e aparecem muito tempo antes da %ase mais auda da doen!a. A énese das
subpersonalidades pode ser percebida nas insatis%a!#o em rela!#o ao si, impulsos aressivos,
revolta surda Praiva, dio ou rancor recalcado;, irrita!#o, silenciar dos anseios, despre)o
propositado pela realidade e ao mundo "ue considera hostil.
As causas prov/veis podem provir ainda de insatis%a!#o na /rea se'ual, perdas
inevit/veis de a%etos, perdas de objetos de estima!#o ou valores monet/rios, autopuni!#o,
%rustra!#o, rejei!#o dos %amiliares, etc.

Ainda sobre os desdobraen1os e disso$iaes

As dissocia!&es positivas ou neativas de corpos, níveis e personalidades mltiplas


ocorrem, normalmente, "uando o ser precisa trabalhar ou air em diversas %rentes de trabalho,
lidar com diversos pensamentos ou ideias simultUneas, ou utili)ar memrias e e'periências
ocultadas da consciência %ísica. Con%orme -rm# (eresa, as dissocia!&es traum/ticas de níveis
ocorrem ern alumas circunstUncias, como nos desencarnes por acidente aéreo ou mesmo
automobilístico, onde a pessoa percebe antecipadamente o "ue vai acontecer. 0 pUnico em
rela!#o ao momento da traédia e o medo da morte ou da dor, o desespero durante a r/pida
vivência desse momento anustiante, era uma espécie de %ua dos níveis, como se pudessem
desliar+se do corpo %ísico "ue é, na realidade, "uem so%rer/ o impacto mais %orte e doloroso.
nt#o, em tese, primeiro ocorreria o desdobramento da criatura Pcorpos; e depois a
dissocia!#o dos níveis e subníveis, provocando, muitas ve)es, o desmaio da consciência
%ísica, ou da consciência "ue estava liada ao corpo %ísico antes do desencarne, por tempo
prolonado.

?<
Ainda seundo -rm# (eresa, isso mostra claramente "ue os corpos com seus níveis
%a)em parte do areado e estar#o sempre liados entre si e, temporariamente, ao corpo %ísico.
2odemos imainar isso da mesma %orma "ue imainamos uma pessoa colocando a m#o em
uma armadilha periosa, mas "ue ela ainda desconhece. Ao sentir o perio ou "ue alo ruim
pode acontecer, por automatismo, instinto e medo da dor, tende a um imediato recuo da m#o,
tentando escapar e a%astar+se da armadilha. 8o caso, o bra!o e a m#o n#o podem ser
dissociados ou desdobrados das demais partes do corpo, como os corpos e níveis, dado "ue a
m#o e o bra!o vibram em iual %re"uência "ue a armadilha, e no mesmo comprimento de
onda, emboscados pela mesma coes#o molecular. J/ entre os corpos e níveis e'istem randes
di%eren!as vibratrias com comprimentos de onda diversos, o "ue %aculta essa dissocia!#o,
como se %osse alo el/stico, mas com a propriedade de se tornar mais el/stico, na medida em
"ue aumenta a %re"uência. Eas corpos, níveis e subníveis aem por automatismo e por
controle da consciência. J/ a consciência se comp&e de personalidade %ísica, lcida, "ue dirie
rosseiramente o corpo %ísico e personalidades mltiplas e subpersonalidades "ue in%luenciam
viorosa, porém, sutilmente a personalidade %ísica, ditando comportamentos e %a)endo surir
sintomas, doen!as, desarmonias e impulsos de toda a ordem.

Con%orme os estudos do spírito André Lui), através da psicora%ia de Chico _avier,


o espírito ainda é um rande desconhecido, repleto de novas potencialidades a serem
descobertas e desenvolvidas, como é o caso das "ue estamos estudando. ejamos o "ue ele
disseO

9(ada 7spírito #era em si mesmo, inima#in!vel potencial de &orças


mentoeletroma#n"ticas, e%teriorizando nessa corrente psíquica os recursos e valores que
acumula em si pr2prio$ /o #erar essa &orça, assimila, espontaneamente, as correntes mentais
que se armoniza com o tipo de onda emitido, impondo 0s mentes simp!ticas o &ruto de suas
elucubraç-es e delas recolendo o que les sea característico, independentemente da
distância espacial$9

*$$$+
(onquistada a ra)#o, com a prerro#ativa de escola de nossos obetivo s, todo o alvo
de nossa atenção se converte em &ator indutivo, compelindo4nos a emitir valores de
pensamento
encontramos contínuos na combin!veis
os princípios direç)o em com
que os
se nossos,
nos &i%erazão
a ideia$ Direção
por que, essa na qual
automaticamente,
estamos li#ados em espírito com todos os encarnados ou desencarnados que pensam como
pensamos9$ P$Mecanismos da Mediunidade9, psico#ra&ia de =rancisco (ândido Oavier, pelo
espírito /ndr" <uiz+

Assim, n#o h/ nada de absurdo em imainarmos ou aceitarmos "ue o $eu pessoal$


Pconsciência %ísica; e os demais elementos do areado, antanicos ou %avor/veis, "ue
$habitam$ em ns, em nossa consciência, possam ser uma realidade. Da mesma %orma, n#o é
di%ícil de aceitar, "ue um cidad#o, membro de uma %amília ou comunidade, pode criar
perturba!&es para o meio onde vive ou contribuir para a harmonia, o proresso e o bem estar
dessa %amília ou comunidade. A esse cidad#o poderíamos chamar de dissociador,
desareador ou perturbador do meio onde vive ou, associador, areador e cooperador do
meio ou rupo. A isso chamamos de comportamento anti%raterno ou %raterno.
J/ est/ mais "ue claro e comprovado de "ue corpos, níveis, subníveis e chacras
desarmoni)ados e dissociados do areado humano eram problemas %ísicos sérios.  "ue,
personalidades mltiplas e subpersonalidades rebeladas e dissociadas do areado espiritual

?
ou consciência diretiva, criam con%us&es, desespero, anstia e con%litos de toda a espécie,
desarmoni)am o areado humano, suporte das mani%esta!&es do espírito, por sua autonomia
de a!#o Pmesmo "ue relativa;, rau de inteliência, manipula!#o e boicotes diversos.

Justo seria "ue cada corpo, nível, subnível e chacra, estivesse harmnico, "ue cada
personalidade mltipla, subpersonalidade ou pessoa, es%or!asse+se para %a)er as coisas certas,
por"ue se cada unidade estivesse harmnica, se cada unidade trabalhasse de %orma
cooperativa e harmoni)adora, au'iliaria no ree"uilíbrio do sistema e evitaria "ue o conjunto
%osse prejudicado pelos desvios e erros de aluns, coisa "ue "uase sempre acontece.

0utro aspecto "ue devemos comentar é o seuinteO mesmo n#o aceitando esses
estudos e nem tendo consciência de "ue somos mais do "ue imainamos, em termos de
comple'idade e possibilidades, n#o precisamos combater, near, nem nos atemori)ar ou nos
aterrori)ar com isso. amos estudar e buscar entender essa ama de novas possibilidades,
empreando+as, proveitosamente, em nosso bene%ício e em bene%ício dos outros, no socorro e
tratamento dos problemas de ordem anímica, personímica e espiritual.

=e através destes conhecimentos podemos descobrir a causa de aluns de nossos


problemas e removê+las, ent#o n#o vamos nos assustar com estas in%orma!&es e sim estud/+
las e aplic/+las intelientemente, nos orientando, curando e consolando com estas novas
possibilidades.

O $o2or1aen1o in$onse53en1e

Qual"uer um sabe "ue vícios como o tabaismo, a droadi!#o ou a dipsomania causam


envelhecimento precoce, morte sbita, cUncer e outros males.  pior "ue isso, comprovadamente
j/ se sabe, e vemos isso todos os dias nos atendimentos apométricos e nos atendimentos no
consultrio com (erapia de ida 2assada, "ue %ilhos e netos de viciados s#o os "ue mais
apresentam doen!as raras Pcaso da síndrome de est, doen!as cromossWmicas, etc;, desarmonias,
de%iciências %ísicas e retardos mentais, além de outros males. 8em por isso as pessoas param de
alimentar os seus vícios e n#o se a%liem ou se aterrori)am com as amea!adoras possibilidades
"ue pesam sobre os seus %uturos %ilhos ou netos, "ue di)em, ir#o amar muito, mas "ue na
realidade n#o se importam com o "ue vai lhes acontecer no %uturo. 0utras, sabem "ue n#o
trabalhar a mediunidade tra) problemas sérios. Contudo, n#o trabalham e nem d#o importUncia
aos avisos mais prudentes. =abem, também, "ue os comportamentos neativos causam problemas
sérios, mas isso n#o as incomodam e nem as dei'am preocupadas.

Einhas pes"uisas e estudos Pmeus e de minha e"uipe;, destinam+se, principalmente,


*"uelas pessoas "ue procuram alumas solu!&es para seus problemas a%litivos. 2ara as pessoas

?B
"ue j/ cansaram de so%rer * toa e desejam solucionar os seus problemas, "ue j/ est#o dispostas a
tomar consciência, descobrir, en%rentar e corriir seus erros, visando bene%ício prprio, dos seus
%amiliares, presentes e %uturos, e também o bene%ício da comunidade onde vivem. 2ara a"ueles
"ue, mesmo ostando dos vícios aos "uais est#o apeados, j/ est#o prontos para alij/+los.

Di) um preceito hermético "ue $o "ue est/ em cima é an/loo ao "ue est/ embai'o$.
Assim, o "ue ocorre no mundo da consciência, re%lete+se também de %orma semelhante no $eu
pessoal$
aparecem,ouvibram
consciência %ísica.
de %orma As tendências
perceptível e os tra!os
na consciência %ísica,dedesde
car/ter neativos
"uando somosoucrian!as,
positivos
revelando nossas potencialidades neativas ou positivas. Ante isso, temos "ue nos es%or!ar para
ter uma vida e"uilibrada, temos "ue ter consciência "ue resatar erros "ue outras personalidades
vividas no passado praticaram, por"ue a"uelas pessoas Ppersonalidades; somos ns hoje, vestidos
com roupaens di%erentes, carreando as mesmas dívidas, culpas, e também os mesmos acertos e
apredi)ados. Devemos aceitar o passado e nos reciclar a cada dia, mesmos "ue esses erros de
passado tenham sido praticados sem o consentimento ou conhecimento da personalidade "ue
vivenciamos hoje. 2or isso, para "ue todos possam entender com clare)a esses pontos de vista e
mesmo os postulados da terapêutica medianímica, precisam estudar o espiritismo, espiritualismo e
psi"uismo com dedica!#o. = assim poder#o entender o sentido das leis csmicas "ue nos
reulam as decis&es e movimentos, o sentido superior da vida, a importUncia do conhecimento
sobre o carma e o como trans%orm/+lo, as vantaens da condu!#o inteliente do prprio processo
evolutivo.
8ossos mentores di)em "ue a consciência %ísica é a diretora da vida e pode impedir as
a!&es neativas dessas personalidades anmalas, "uando consciente dessa realidade. Eas mesmo
"ue n#o impe!a, se a pessoa estiver consciente dessa realidade, essas a!&es ter#o peso di%erente,
por"ue a consciência %ísica atual j/ recebeu novas orienta!&es reliiosas, novos conselhos e
estudos. 2or"ue j/ tem o conhecimento de novas leis, j/ recebeu novos princípios de moral e de
ética, coisa "ue uma personalidade antia certamente n#o recebeu no mesmo rau, por ter vivido
em época mais atrasada, ou por estar condicionada a um determinado apeo. nt#o, a
responsabilidade sobre a nossa vida e a con"uista da %elicidade, passa a ser de nossa absoluta
incumbência.

?
CAP)TULO III

E3s >Persona%idades M9%1i2%as e S3b2ersona%idades?

CAP)TULO III

E3s >Persona%idades M9%1i2%as e S3b2ersona%idades?

Desinamos de $2ersonalidades Eltiplas$ os elementos anímicos "ue se apresentam


com aparência di%erente da atual e'istência e mani%estam apeos em supostos patrimnios,
posi!&es sociais, usos e costumes de outras épocas e, também, carream traumas, m/oas,
dios e vícios vividos em outras e'istências. 2or causa desses apeos, por n#o aceitarem a
morte, ou por n#o se darem conta de "ue n#o mais e'istem como pessoas %ísicas, n#o se
desliaram dos desacertos, doen!as e preocupa!&es do passado. Com isso, n#o drenaram as
caras mrbidas de enerias neativas acumuladas em seu psi"uismo e acabam por trans%erir
e descarrear no corpo %ísico atual esse morbo 7> pestilento. Assim, essas enerias deletérias e

??
caras neativas produ)em sintomas e até doen!as raves de di%ícil dianstico e tratamento,
destruindo o e"uilíbrio emocional e o corpo %ísico.

m nossa atual civili)a!#o materialista e descrente da realidade das vidas sucessivas,


inorando a evolu!#o e a heran!a ontoenética, "uase ninuém se preocupa em %a)er
autoconhecimento e tratar sua sade anímica, para livrar+se das caras retidas ou represadas
no psi"uismo inconsciente e subconsciente.  por isso, milh&es de pessoas so%rem os mais
variados tipos de problemas, di%iculdades e en%ermidades. Eilhares, recolhem+se nas
depress&es, %racassos, rebeldia, miséria e sucumbem, sem saber "ue tais di%iculdades podem
ser %acilmente resolvidas através das terapias do autoconhecimento e autocura, como a (2,
Reress#o de Eemria, Apometria e a (erapêutica do Desdobramento Eltiplo das
2ersonalidades.

Diante da ravidade do assunto, precisamos estudar, com cuidado e interesse, os


%enmenos e elementos do psi"uismo para de%ini+los e di%erenci/+los de espíritos e de outros
elementos com características di%erentes ou semelhantes.

8ecess/rio se %a) estudo urente, pes"uisa e observa!#o acurada sobre os elementos


anímicos denominados de $2ersonalidades Eltiplas$ e $=ubpersonalidades$, visando %ins
terapêuticos e o prprio proresso da humanidade. 9 preciso tratamento ade"uado *s pessoas
"ue têm em seu psi"uismo elementos n#o interados * individualidade espírito.

0 rau de di%iculdade "ue se sup&em e'istir, ou "ue se encontra em reali)ar o


atendimento a esses elementos, deve ser debitado ao nível de desenvolvimento espiritual e de
conhecimento de cada um. A partir do momento "ue %alamosO + $isso n#o e'iste$, + $isso é
impossível$, + $isso é loucura da pessoa$, ou, + $eu n#o consio %a)er isto$, estamos colocando
um muro ao nosso redor, impedindo de reali)ar alo, "ue muitas ve)es é possível, mesmo "ue
com muito es%or!o ou através de constantes e'ercícios. $2ara andar mil milhas, é preciso "ue
se dê o primeiro passo$, j/ di)ia o %amoso %ilso%o chinês Lao (se, em $(#o (e Min$.

7
Morbo es1ado 2a1o%Y0i$oV doena eneridade

Com certe)a, devemos esse descuido ao ceticismo da comunidade cientí%ica "ue n#o
considera cientí%ico o estudo desse aspecto, "uando na realidade é o "ue provoca a maior
parte dos e"uívocos, miséria, so%rimentos e dores da atual humanidade.

Aproveitando o estudo sobre as personalidades múltiplas e a nomenclatura dada por


illiam Hames e por 2Terre Hanet, que re#istraram a ocorr)ncia de &en2menos an!lo#os,
tamb"m n2s, ao observarmos as proeç-es derivadas do a#re#ado umano, pela semelança
do &en2meno e das mani&estaç-es, resolvemos desinar de $2ersonalidades Eltiplas$ as
personalidades antias, n#o interadas, n#o %undidas, ou n#o diluídas ou n#o incorporadas *
individualidade espírito. Que, "uando neativas, sempre acarretam di%iculdades para a pessoa
encarnada.

(ranscrevemos abai'o, te'tos de Joana de Anelis71 e de Jun, "ue con%irmam a a!#o


das personalidades anmalas, embora aluns estudiosos diam "ue eles n#o se re%eriam *
mesma coisa. ntretanto, pela credibilidade "ue con"uistaram no meio espírita e psicolico,
devemos dedicar rande aten!#o aos te'tos desses autores. As descri!&es "ue %i)eram

?F
representam o re%le'o vivo das mani%esta!&es ocorridas conosco na mesa medinica,
concernentes ao "ue denominamos $personalidades mltiplas$ e $subpersonalidades$.

Di) Joanna de Anelis "ue,$ illiam Hames, o psic2lo#o pra#matista americano, &oi
dos primeiros a re#istrar a ocorr)ncia desses elementos, con&orm e se deu com o &isíolo#ista
&ranc)s Pierre Hanet ao apresentar a tese das personalidades múltiplas ou secund!rias$9

*$$$+
93 Pro&$ Pierre Hanet, quando da identi&icação do subconsciente, nas e%peri)ncias
ipnol2#icas, realizadas pelo c"lebre Pro&$ Hean Martin (arcot, em <a >ic)tre
4Universidade de <a ;alpetriQrre, em Paris4 propFs a e%ist)ncia de personalidades múltiplas
ou an2malas, que se encontram adormecidas neste dep2sito de mem2rias, e que podem
assumir a corpori&ícação quando o paciente se encontra em estado de transe natural ou
provocado$9

*$$$+
97ssas personalidades secund!rias assomam com &requ)ncia, con&orme os estados
emocionais, dando ori#em a transtornos de comportamento e mesmo a alucinaç-es
psicol2#icas de natureza psic2tica e esquiz2ide9$

(ertamente, muitos &en2menos ocorrem nessa !rea, decorrentes das &rustraç-es e


con&litos, &avorecendo o sur#imento de personi&icaç-es parasit!rias que, não raro, tentam
assumir o comando da consci)ncia, estabelecendo controle sobre a personalidade, e que são
muito bem estudadas pela Psicolo#ia 7spírita, no capítulo re&erente ao /nimismo e suas
múltiplas &ormas de transes$9 *Hoanna de /n#elis em 93 Despertar do 7spírito9, p!#inas .C,
.? e B, psico#ra&ía de Divaldo Pereira =ranco, ;ão Paulo, <eal, 'BBB+$

41
5oanna de ngelis "O despertar do 2spirito" 2ste esp$rito orienta o médium
)i-aldo *ereira ranco e é auto ra de in.meros li-ros sobre o assunto

Hun# '' Hun# descreve, com outras palavras, o que ele observou e que nos parece ser o
mesmo conunto de &en2menos por n2s estudados:
9$$$;enoras e senores, isto nos conduz a al#uma coisa realmente importante$ 3
comple%o, por ser dotado de tensão ou ener#ia pr2pria, tem a tend)ncia de &ormar, tamb"m
por conta pr2pria, uma pequena personalidade$ /presenta uma esp"cie de corpo e uma
determinada quantidade de &isiolo#ia pr2pria , podendo perturbar o coração, o estFma#o, a
pele$ (omporta4se en&im, como uma personalidade parcial$

$$$! subitamente uma interrupção, e a melor das intenç-es acaba por ser
perturbada, como se tiv"ssemos so&rido a inter&er)ncia de um ser umano ou de uma
circunstância e%terior$ ;ob essas condiç-es somos mesmo &orçados a &alar da tend)ncia dos
comple%os a#irem como se &ossem movidos por uma parcela de vontade pr2pria$

$$$e assim, quase não ! di&erença ao &alarmos de comple%os ou do e#o$ Pois os


comple%os tem um certo poder, uma esp"cie de e#oJ na condição esquizo&r)nica eles se
emancipam em relação ao controle consciente, a ponto de tornarem4se visíveis e audíveis$
/parecem em vis-es, &alam atrav"s de vozes$$$

?G
/ personi&icação de comple%os não " em si mesma, condição necessariamente
patol2#ica$

Eudo isso se e%plica pelo &ato de a camada unidade da consci)ncia ser mera ilusão$
 realmente um sono de deseo$ Aostamos de pensar que somos uni&icadosJ mas isso não
acontece nem nunca aconteceu$ Gealmente não somos senores dentro de nossa pr2pria
casa$  a#rad!vel pensar no poder de nossa vontade, em nossa ener#ia e no que podemos
&azer$ Mas na ora 6 descobrimos que podemos &az)4lo at" certo ponto, porque somos
atrapalados por esses pequenos dem2nios, os nossos comple%os$ 7les são #rupos aut2nomos
de associaç-es, com tend)ncia de movimento pr2prio, de viverem sua vida
independentemente de nossa intenção$ (ontinuo a&irmando que o nosso inconsciente pessoal
e o inconsciente coletivo constituem um inde&inido, porque desconecido, número de
comple%os ou de personalidades &ra#ment!rias$9

u ostaria "ue os leitores re%letissem com acuidade sobre as palavras do mestre Jun
e veri%icassem "ue, independentemente de sua op!#o %ilos%ica ou reliiosa, "uanto suas
a%irma!&es se assemelham com a"uilo "ue tra)emos * incorpora!#o na mesa medinica, e "ue
se mani%estam como personalidades mltiplas ou subpersonalidades, retratadas nos
comportamentos alternantes observados em nosso cotidiano.

(emos ainda os estudos e observa!&es de André Lui), "ue n#o %oem a rera e
esclarecem o assunto, dentro da mesma vis#o. m $Eecanismos da Eediunidade$, André
Lui) a%irma, no capítulo sobre $0bsess#o e Animismo$, p/ina 1BO

9=requentemente, pessoas encarnadas, e%primem a si mesmas, a emer#irem das


subconsci)ncias nos traes mentais em que se e%ternavam noutras "pocas,$$$9
44
5ung% Cari 8usta-% "undamentos de *sicologia nal$tica"  2ditora 9oes% ;ed%
págs 66%67 e 6<

u penso "ue na instUncia denominada subconsciente est#o ravadas e adormecidas as


memrias "ue depois
isso s ocorre n#o %oram trabalhadas
de uma memriaainda, "ue precisam
ser despertada ser recicladas
e ativada ou ressini%icadas.
por um motivo de%larador 
"ual"uer. Aps esse instante, de%larada a memria, d/+se a énese e a %orma!#o das
personalidades mltiplas, j/ "ue s#o elas "ue se apresentam 9nos traes mentais em que se
e%ternavam noutras "pocas,$$$9$ 2ortanto esse %enmeno tem oriem endena, ao passo "ue a
énese das subpersonalidades tem oriem e'ena.

Assim, o "ue desinamos de $=ubpersonalidades$ s#o os desdobramentos da prpria


personalidade atual ou consciência, Peo ou eu pessoal;. 9 um %enmeno personímico,
con%orme ensina AYsaco%, por"ue é re%erente * consciência, * personalidade e aos %atos atuais,
e apresentam aparência e características da personalidade atual. sses elementos anmalos
s#o alimentados por descontentamentos, contrariedades, %rustra!&es, recal"ues, desejos
incon%ess/veis e reprimidos nesta e'istência, mas "ue podem ter como $pano de %undo$
impulsionador, velhos recal"ues provindos de outras e'istências. ssa desina!#o nos parece
bastante ade"uada, de %/cil memori)a!#o e compreens#o, e visa %acilitar o trabalho terapêutico
na e"uipe medinica, pela compreens#o mais clara do elemento em estudo e tratamento.
A%irmo isso, por"ue a %aculdade da vidência é %erramenta "ue sini%ica au'ilio consider/vel

F>
num trabalho medianímico como esse, na identi%ica!#o desses elementos, %acilitando sua
identi%ica!#o, compreens#o e rau de periculosidade.

André Lui), na obra $Liberta!#o$, descreve uma visita %raterna ao lar de Ané)ia e
Jovino, em "ue ele participava como aprendi). m nosso entendimento, ali ocorria a
mani%esta!#o de uma subpersonalidade. Apresentava+se * vis#o deles um desdobramento do
$eu pessoal$ de uma mo!a inescrupulosa, interessada em namorar o marido de Ané)ia.
-n%orma André Lui) "ueO
9Rulus, 6il!rio e Eeonília, em caravana, deslocaram4se 0 resid)ncia do casal para
prestar assist)ncia &raterna$ (e#aram, ao anoitecer, no momento do antar$

Iaquele instante, contudo, surpreendente ima#em de muler sur#iu4le 0 &rente dos


olos, qual se &ora proetada sobre ele PJovino; * distância, aparecendo e desaparecendo
com intermit)ncias$

/ esposa PAné)ia; triste não via com os olos a estrana e indese!vel visita, no
entanto, percebera4le a presença sob a &orma de tribulação mental$ 7, inesperadamente,
passou a emitir pensamentos tempestuosos$9

2ortanto, aí n#o havia um desdobramento com características e apeos de passado,


mas sim um desdobramento da personalidade presente, cpia %iel da personalidade atual da
mo!a, inconse"uente e atrevida, interessada no Jovino Pcasado;, visitando+o dentro de seu
prprio lar, a%rontando a esposa Ané)ia. 2ortanto, um %enmeno psicolico ou personímico,
con%orme AYsaYo%.

Continuando nossa %undamenta!#o, utili)aremos um pouco mais os estudos e


observa!&es de Joana de Xnelis, reistrados em seu livro, $0 Despertar do spírito$, ao se
re%erir *s $=ubpersonalidades$, desina!#o "ue adaptamos e adotamos para di%erenciar das
$personalidades mltiplas$, "ue apresentam propriedades e aparências di%erentes.
As descri!&es de Joanna de Xnelis parecem con%undir+se, *s ve)es, ao re%erir+se a
$personalidades mltiplas$ e $=ubpersonalidades$, mas a distin!#o %ica clara, "uando ela se
re%ere $* e'istência desses di%erentes ]eus], "ue s#o respons/veis por distintas condutas$.
 para ns ou outros pes"uisadores "ue observaram seus comportamentos, aparências,
atitudes, procedimentos, propsitos e rea!&es aos estímulos, n#o temos dvidas sobre sua
e'istência e possibilidades. As tendências "ue apresentam e as in%luências "ue produ)em ou
so%rem, até mesmo de outros elementos semelhantes, de espíritos ou ainda de pessoas
encarnadas, dei'am bem claras as di%eren!as entre essas duas cateorias de elementos
desdobr/veis. 2ercebe+se, claramente, "ue possuem acentuado rau de coerência no
comportamento e nas rea!&es com re%erência a certos estímulos ou objetos.

m ra)#o dos meus 1 anos de e'periência, observando essas personalidades e


=ubpersonalidades, através da vidência no consultrio terapêutico, ou no trabalho espiritual,
incorporando+as e doutrinando+as nas sess&es medinicas, tenho seuran!a para %a)er alumas
a%irma!&es sobre sua nature)a, mor%oloia e propriedades.
Ao observar com aten!#o esses elementos, pode+se distinuir claramente as duas
cateorias em "ue se en"uadram.

F1
As $=ubpersonalidades, devido a serem desdobramentos do $eu pessoal$,
$personalidade ou consciência %ísica$, apresentam a propriedade de, "uando colocadas em
reress#o, poderem transitar por v/rias encarna!&es passadas. 2orém, apesar dessa
propriedade, seu apeo e indina!#o se re%erem somente a uma situa!#o da vida atual, mas
para "ue possam compreender o erro em "ue laboram, e "ue n#o e'iste colheita sem
semeadura, é preciso reredi+las até o pretérito remoto, para "ue percebam as causas "ue
eraram a di%iculdade atual.

m sentido inverso, uma $personalidade mltipla$ tem seu apeo %ocado em memrias
e eventos de e'istências passadas.  da mesma %orma "ue as subpersonalidades, podem ser
colocadas em reress#o ou proress#o sem nenhuma di%iculdade.

m determinados trechos e livros, parece+nos "ue Joanna de Anelis con%unde


subpersonalidades com personalidades mltiplas. Eesmo assim, muito esclarece sobre a
énese desses elementos anmalos. A autora espiritual in%orma "ue é nos momentos de
con%litos "ue eles apare cemO 9ressur#irão, nessa ocasião *con&litos+ as subpersonalidades
que se encontram mer#ul adas no imo e t)m ascend)ncia em determinadas situaç-es
emocionais sobre a personalidade predominante, sempre que o con&lito reponta ameaçador$

3 trabalo de inte#ração das subpersonalidades " de ma#na importância para o


estabelecimento do comportamento saud!vel, ! que, &ace 0 e%ist)ncia desses di&erentes eus,
que são respons!veis por distintas condutas, como aquela quando a pessoa se encontra a s2s
e que assume quando no meio social, e aí mesmo, a depender da compania, se de destaque
ou sem importância no conunto dos interesses econ2micos ou políticos, mantendo radicais
trans&ormaç-es$ 3 mesmo ocorre, quando no lar ou no escrit2rio, com ami#os ou
desconecidos, oportunidades nas quais as atitudes &azem4se muito di&erenciadas,
demonstrando que v!rios eus se sucedem, cada qual assumindo um papel de importância
con&orme a necessidade do momento9 Pp/s. <1T<7;.

P...;
9/ pr2pria personalidade, não poucas vezes, apresentando4se &ra#ilizada, &ra#menta4
se e d! sur#imento
identidade a v!rios
dominante$9 eus que ora se sobrep-e ao e#o, ora se caracterizam com
Pp/. <?;

8o capítulo re%erente *s $=ubpersonalidades P0 problema dos $eus$;, Joanna %a)


preciosas constata!&es sobre o assuntoO

9/ psicossíntese re&ere4se 0 e%ist)ncia de um eu pessoal e de um 7u superior, em


constante luta pelo domínio da personalidade$ 3 eu pessoal ", muitas vezes, con&undido com
a personalidade, sendo, ele mesmo, o ponto de auto4consci)ncia pura, con&orme o de&ine
Goberto /ssa#ioli$ (orresponde ao e#o, ao centro da consci)ncia individual, di&erindo
e%pressivamente dos conteúdos da pr2pria consci)ncia, tais as sensaç-es, os pensamentos, as
emoç-es e sentimentos$ 3 7u superior corresponde ao 7spírito, ao =eT%, tamb"m podendo
ser denominado como ;uperconsciente$

3 eu pessoal " consciente, não obstante, dei%a de ter lucidez quando se adormece,
quando se " vítima de um traumatismo craniano e se des&alece, quando se est! em transe
natural ou sob ação ipn2tica ou medicamentosa, reaparecendo quando do retorno 0

F7
consci)ncia lúcida, que decorre naturalmente de um outro 7u, certamente superior, que re#e
a or#anização e a atividade da consci)ncia$

7m realidade, não são dois eus independentes, separados, mas uma s2 realidade em
dois aspectos distintos de apresentação, con&orme ! ouvera identi&icado o psic2lo#o
americano illiam Hames, ao cuidar da an!lise das subpersonalidades9 *p!#$ <F;.

9Ia imensa !rea do e#o, sur#em as &ra#mentaç-es das subpersonalidades, que são
comportamentos di&erentes a se e%pressar con&orme as circunstâncias, apresentando4se com
&requ)ncia incomum$ Eodos os indivíduos, raras as e%ceç-es, e%perimentam este tipo de
conduta, mediante a qual, quando no trabalo se dei%am conecer pelo temperamento
e%plosivo, marcante, dominador e, em particular, s#o tímidos, mansos e receosos$ /s
variaç-es são muitas nesse campo das subpersonalidades9 *p!#s$ .?SB+$

*$$+
93 ser umano, mediante o 7u ;uperior, transita por inúmeras e%peri)ncias carnais,
entrando e saindo do corpo,na busca da individuação, da plenitude a que se destina,
conduzindo os tecidos sutis da realidade que ", todas as realizaç-es e viv)ncias que se
acumulam e constr2em o inconsciente pro&undo, de onde emer#em tamb"m as personalidades
que &oram vividas e cuas mem2rias não se encontram diluídas, permanecendo dominadoras,
&ace 0s ocorr)ncias que, de al#uma &orma, #eraram culpa, armonia, úbilo, #l2ria e
assomam, e%i#indo atenção$

*$$$+
Iesse imenso oceano 4 o inconsciente 4 movem4se os 9eus9 que emer#em ou
submer#em, necessitando de anulação e desaparecimento atrav"s das luzes do discernimento
da consci)ncia do ;i$

Ia sua imensa comple%idade, a individualidade que se e%pressa atrav"s desse 7u


superior, en&renta as e%peri)ncias das personalidades presentes no eu individual$

*$$$+
3s dias
distúrbios que atuais, portadores
preponderam com de press-es
vi#or tormentosas,
na conduta dos são desencadeadores
indivíduos, de
contribuindo
decisivamente para a &ra#mentação da personalidade em e%press-es de eus con&litantes$
Iessa aparente dicotomia dois eus, a ocorr)ncia se d!, porque um não toma
conecimento do outro de &orma consciente, podendo mesmo ne#ar4se ao outro$ 3 7u,
por"m, é único, indivisível, mani&estando4se, isto sim, em e%press-es di&erentes de
consci)ncia e de auto4realização$
Para o trabalo saud!vel para a inte#ração dessas vertentes do 7u são necess!rios o
transito por al#uns est!#ios terap)uticos, quais o conecimento de si mesmo, da pr2pria
personalidadeJ administração dos v!rios elementos que constituem esta personalidadeJ a
busca de um centro uni&icador, para que se d) a realização do verdadeiro 7u mediante a
reconstrução da personalidade em volta do rec"m &ormado &ulcro psicol2#ico$
(omo medidas au%iliares e recursos valiosos devem ser utilizados a meditação, a
visualização terap)utica, a oração 4 que canaliza &orças e ener#ias superiores para o =eT% +,
que contribuirão para a uni&icação dos eus, a armonização do indivíduo9 *p!#s$ 1S'+$

F<
CAP)TULO I'

F
-denti%icando incorpora!&es
2roje!&es
Eani%esta!#o e incorpora!#o de elementos anímicos e
personímicos desdobrados da consciência de pessoa encarnada
As incorpora!&es das personalidades mltiplas e subpersonalidades

CAP)TULO I'

Iden1ii$ando In$or2oraes

ma das %ormas de identi%ica!#o ou de comprova!#o da realidade desses %enmenos "


a incorpora!#o em médiuns treinados e conscientes. sses elementos Ppersonalidades
mltiplas e subpersonalidades;, "uando desdobrados da consciência de pessoa encarnada,
apresentam particularidades peculiares e o%erecem condi!&es bastante seuras de se
comprovar sua autenticidade.

Como j/ e'plicamos antes, "uando um médium treinado permite o estabelecimento de


uma incorpora!#o e desejamos con%erir se est/ havendo alum tipo de desdobramento, se
pode estar em sintonia um elemento desdobrado, basta %ocar a mente no cord#o prateado do
elemento e tracion/+lo, através de $pulsos$.

=e houver rea!#o a esse método de veri%ica!#o, poderemos ter as seuintes


possibilidades de incorpora!#oO

FB
a; a presen!a e sintonia comunica!#o de um espírito desdobrado. -sto ocorre "uando o
espírito tem um %orte poder mental bem desenvolvido e "uando deseja perturbar ou con%undir
os médiuns ou dirientes do trabalhoV

b; o desdobramento do prprio médium, incorporando um elemento provindo de seu


prprio areadoV

c; o desdobramento e proje!#o * distUncia, do prprio médium , incorporando um


espírito em seu paradeiroV

d; o desdobramento do prprio médium, incorporando um elemento anímico


desdobrado de aluém. J/ "ue o elemento incorporado, sendo desdobramento de uma
consciência ou $eu pessoal$, deve estar liado ao conjunto Pareado; "ue lhe deu oriem.
ste tipo de desdobramento apresenta duas %acetas bem distintasO

d.1; desdobramento de elementos com comportamento, aparência, linuaem,


%rustra!&es, traumas, h/bitos e apeos de e'istências passadas aos "uais denominamos de
$personalidades mltiplas$V

d.7; desdobramento de elementos com aparência, linuaem, comportamento, h/bitos,


apeos e %rustra!&es da atual e'istência aos "uais denominamos $subpersonalidades$.

0bserva!#oO o %enmeno de desdobramento denominado $viaem astral$, onde a


consciência se desloca por inteiro, dei'ando o corpo desacordado, n#o é nosso objeto de
estudos por n#o nos interessar terapeuticamente, e, por isso, provavelmente, é %enmeno "ue
n#o ocorre em nossos trabalhos. Eas no caso de sua ocorrência, em tese, n#o deve estar sendo
considerado como tal.

8ota+se "ue as duas classes de elementos desdobrados, em estudo, n#o s#o simples
autmatos ou %ormas pensamentos "ue uma pessoa, utili)ando+se de %or!a mental ou verbal
Pdoutrinador;, possa domin/+los, desinter/+los ou in%luenci/+los a seu bei pra)er.
-nvariavelmente, s#o elementos
diversos e %or!a mental com poderdeemdecis#o,
bem desenvolvida. autonomia
muitos casos, de ac#o,
passam conhecimentos
a dominar a vontade da
pessoa a%etada, "uando n#o a do prprio doutrinador "ue tenta subju/+los. Devido a isso,
a"ueles "ue se candidatam a trabalhar como terapeutas anímicos e em trabalhos medinicos,
precisam estar preparados para reconhecê+los e en%rent/+los com e%iciência e precis#o.

Euitos desses elementos, ao serem acessados, nos amea!am e até nos atinem com
seus recursos psí"uicos, conhecimentos de hipnose ou outras técnicas de manipula!#o de
eneria. Acredito "ue, "uando inter%erimos em suas a!&es ocultas, mas de e%eitos visíveis,
dependendo do rau de periculosidade "ue possuam, podem até nos prejudicar seriamente, se
n#o soubermos lidar ade"uadamente com eles e neutrali)/+los. Aem como se %ossem
espíritos libertos da carne.

Assim sendo, constatamos "ue essas duas classes de desdobramentos,


independentemente da distUncia de sua personalidade %ísica, sempre permanecem liados
Pconectados; a ela, por um cord#o %luídico ou enerético.

F
0utro aspecto a ser observado é a ocorrência do %enmeno, independentemente de a
pessoa estar consciente ou inconsciente dele. 8o meu caso j/ pude observar+me em
desdobramento mltiplo, com duas personalidades antias e uma atual, cooperando num
socorro no astral, com bom rau de percep!#o de locali)a!#o e consciência com a!Qes
di%erenciadas. =entia+me na personalidade do padre JerWnimo, de um outro personaem de
estatura maior "ue a atual e "ue desconhe!o a identidade, e também em desdobramento da
minha personalidade atual, como se eu prprio estivesse l/. 8a"uele momento, eu tinha
percep!&es mltiplas de espa!o, de ac#o e da presen!a de inmeros coleas de socorro,
encarnados em desdobramento e também de desencarnados, no local onde acontecia o
socorro.

8o caso, estamos en%ocando %enmenos "ue n#o %oram devidamente observados antes,
embora n#o sejam novos, mas "ue precisam ser melhor estudados, observados,
e'perimentados. 2ara isso precisamos nos manter %ocados, sem nos desviar dos objetivos
escolhidos, e emprear o maior es%or!o possível no sentido de alcan!ar esse objetivo.

Recomendamos a aten!#o com o sini%icado das palavras para n#o erarmos mais
con%us#o conceituai. Assim n#o devemos con%undir $%ocados$ P%ocar, tomar por %oco; com
$preso$ Pamarrado, atado, liado, %i'o, preado, seuro, atarra'ado;V $consciência$ Ppercep!#o
imediata da prpria e'periênciaV capacidade de percep!#o em eral; com $cérebro %ísico$
Pparte maior do encé%alo, separada do cerebelo, "ue ocupa a parte anterior e superior do crUnio
e consiste em duas por!&es iuais, chamadas hemis%érios;V $limita!&es do corpo %ísico$ com
$limita!&es do espírito$V $divis&es do areado$ ou $dos corpos$ com divis&es da consciência.
0s corpos e níveis n#o se dividem, desdobram+se. A consciência n#o se divide mas se projeta
de %ormas diversas com aparências e a!&es diversas, porém continua inteira, mesmo projetada
de %orma mltipla, com a!&es di%erenciadas, embora, con%orme in%orma!#o dos mentores "ue
nos orientaram nessa pes"uisa, essas proje!&es possam acontecer monitoradas e
impulsionadas pelos atributos de um, dois ou três corpos.

0 spírito n#o se %ramenta, a sua consciência sim, produ) proje!&es v/rias "ue s#o
entendidas como %ramenta!&es, por"ue s#o di%erentes umas das outras, e "ue, talve) por %alta
de palavras mais ade"uadas, s#o desinadas de %ramentos, de %ormas pensamentos, de
pensamentos,
servem para umdeentendimento
personalidades, de subpersonalidades.
did/tico, nada mais. 8#o nosEas
d#o aestas desina!&es
percep!#o, somente
sentimento e
dimens#o da realidade total do espírito.

0 espírito é uno como o corpo %ísico também é. 8o entanto, cada parte do corpo %ísico,
chamada de sistema, é uma divis#o, tem %un!#o distinta, mas "ue no %inal se intera ao todo,
bene%icia ou prejudica o todo. 0 estWmao n#o pensa, mas ae automaticamente como se
pensasse, tivesse individualidade e autonomia de deliberar. =abemos, "ue sua individualidade
e autonomia é relativa e n#o é comandada pelo cérebro "ue é o veículo do pensamento, mas é
comandado pela mente em seu aspecto instintivo Pautomatismos; e também pelo seu aspecto
consciente Pvontade;.

sses elementos podem possuir propriedades prprias e desconhecidas "ue nem


imainamos, e automatismos em um rau "ue ainda desconhecemos.
Devemos pes"uisar com humildade e lembrar da nossa inorUncia sobre o assunto. A
"ual"uer momento, podem surir novas verdades e também podemos desenvolver novas
sentidos e novas percep!&es de realidade.

F?
Quanto *s di%iculdades para a compreens#o desse tipo de trabalho eu suiro aos
coleas "ue assistam e acompanhem o %enmeno de desdobramento mltiplo e simultUneo.
Que observem o andamento do trabalho com um mínimo de três duplas de médiuns,
desdobrando um paciente, com v/rios sintomas, e incorporando simultaneamente as v/rias
personalidades portadoras desses v/rios sintomas. Ante %atos incontest/veis, "ual"uer
di%iculdade ou ceticismo se dissolve.

=e do semento %ilos%ico "ue estamos seuindo derivar alum aspecto reliioso, o


compromisso com a %raternidade e a responsabilidade torna+se ainda mais rave. As li!&es do
vanelho de Jesus recomendam tolerUncia e compreens#o. Caibar =hutel, espírita convicto,
dei'ou um alerta aos espíritas sobre isso, disse eleO

9/ tempestade se apro%ima$ /s ne#ras nuvens se avolumam e tentam encobrir o sol


da verdade$ 7spíritas, esteam os atentos diante deste quadro , pois o sol da verdade tem que
brilar$ Diante do testemuno que os desa&ia, irmãos espíritas, esteam alertas$

Iin#u"m sabe o que vai encontrar na primeira esquina$

Iin#u"m sabe e nem pode saber o que nos espera ali adiante$

Pensar " bom, mas não esperar para pensar$ Pensem a#ora, o momento " este, a ora
" a#ora$ 7spíritas, companeiros queridos, Hesus &oi tão bom que nos avisou e, sobretudo,
apresentou4nos a necessidade de abastecer a candeia e conservar acesa a lâmpada da
verdade$ 3 insi#ne Mestre em certo momento orienta a todos dizendo: 9estea cin#idas as
vossas cintas e acesas as vossas candeias$$$

L2s sois a luz do mundo, v2s sois o sal da Eerra$$$

Nuem estiver no monte não volte para tr!s, prossi#a$$$9

Dei%emos a capa do comodismo e empunemos a espada, instrumento de luta, com o


qual devemos combater em n2s o indi&erentismo, a pre#uiça e o nosso or#ulo$
3 Mestre, sempre preocupado com as suas ovelas, alerta sem cessar sobre a
renúncia, o bom senso e o trabalo$

/bençoada Doutrina 7spírita, que nos ensina o camino e nos auda na marcaT

7spero que possam me entender$9

Caibar =chutel. $-n"uisi!#o + A 9poca das (revas$, Pp/. 1B?;.

mmanuel, na mensaem $Ao Clar#o da erdade$ no livro $ntre -rm#os de 0utras


(erras$, cap., ao analisar a "uest#o ?GG, de $0 Livro dos spíritos$, rea%irma "ue a
verdadeira miss#o do spiritismo é destruir o materialismo, uma das chaas da sociedade,
mas "ue devemos aplicar+nos em 9&azer luz no mundo das consci)ncias 4 a começar de ns
mesmos 4 dissipando as trevas do materialismo ao clarão da Lerdade, não pelo espírito da
&orça, mas pela &orça do espírito, a e%pressar4se em serviço, &raternidade, entendimento e
educação9$

FF
2rudente e claro, Mardec %ormulou aos orientadores espirituais de sua obra a seuinte
interroa!#oV 9De que maneira pode o 7spiritismo contribuir para o pro#resso9 , na lica
de sempre, eis "ue eles responderamO

9Destruindo o materialismo, que " uma das ca#as da sociedade, ele &az que os
omens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses$ Dei%ando a vida
&utura de estar velada pela dúvida, o omem perceber! melor que, por meio do presente, le
" dado preparar o seu &uturo$ /bolindo os preuízos de seitas, castas e cores, ensina aos
omens a #rande solidariedade que os ! de unir como irmãos$9

8#o nos iludamos, com respeito *s nossas tare%as. =omos todos chamados pela Kên!#o
do Cristo a %a)er lu) no mundo das consciências + a come!ar de ns mesmos +dissipando as
trevas do materialismo ao clar#o da erdade, n#o pelo espírito da %or!a, mas pela %or!a do
espírito, a e'pressar+se em servi!o, %raternidade, entendimento e educa!#o.

m / A"nese, o Codi%icador a%irmou "ue o 97spiritismo não cria a renovação socialJ


a madureza da umanidade " que &ar! dessa renovação uma necessidade9$ 0 "ue estamos
constatando é uma procura natural das pessoas por assuntos "ue vêm ao encontro do "ue
almejamV n#o importa se pro%essam ou n#o outras relii&es, aos poucos, v#o vencendo os
preconceitos carcomidos.

Quanto a denominarmos esses elementos da consciência de aptid&es ou ermes das


imper%ei!&es em nada altera suas propriedades. ma nova personalidade se %orma
in%luenciada e impulsionada pelas aptid&es e ermes das imper%ei!&es das "ue lhe
antecederam.

u estou %alando das imper%ei!&es eradas pela in%luência das personalidades


anteriores "ue impulsionam a encarna!#o presente, e "ue, no momento atual, podem se
dissociar do propsito encarnatrio reaindo *s di%iculdades e aress&es "ue ocorrem na
trajetria delineada na nova encarna!#o, por medo, %ra"ue)a, covardia ou preui!a.  est/
claro "ue, nem todas as personalidades mltiplas vividas in%luenciam uma nova encarna!#o,
devido *s di%iculdades
vanelho di) "ue 9não"ue
ser!o colocado
espírito pode
car#aterpesada
em suportar a cara
em ombros de in%luências.
&r!#eis9$ 8#o seria0novidade
prprio
o randioso amor divino n#o sobrecarrear um espírito com todo o peso dos seus erros, e sim,
dei'/+lo reaprender a vida e reeruer+se perante a sua prpria consciência, %ortalecer+se
primeiro para depois tra)er as e'periências mal sucedidas, para ressini%ica!#o na consciência
%ísica Ppersonalidade %ísica;. 8#o importa se chamamos essas e'periências de vivências, de
personalidades ou de resates, o %ato é "ue elas ocorrem.

FG
ProXees

2rojec#o é o %enmeno do arrojar ou arremessar alo de si mesmo. 9 uma palavra de


oriem latina "ue sini%ica o ato ou e%eito de projetar ou lan!ar alo. m psicoloia, é o
processo pelo "ual uma pessoa atribui a outra os motivos de seus prprios con%litos. 0
$Areado @umano$ pode arrojar personalidades ou outros elementos com alum tipo de
con%iura!#o ou aparência e alimentados por certos recursos e possibilidades, autonomia,
eneria e inteliência. Assim se e'plicariam as personalidades e subpersonalidades "ue
incorporam, desdobradas, portando vontade prpria e diversa da vontade do encarnado "ue as
arrojou. A proje!#o n#o é e'pans#o de um corpo sutil nem seu deslocamento, é uma
$constru!#o$ "ue pode perdurar momentos ou séculos, "ue tem uma aparência baseada numa
memriaTpersonalidade, com certo rau de autonomia e capacidade de a!#o remota.

Quando
so%rimentos esses elementos
passados, projetados
o corpo %ísico so%re est#o sintoni)ados
os danos causadosern umbrais
pelas ou apeados
vibra!&es em
desarmWnicas
desses so%rimentos e também dos locais umbralinos onde se sintoni)am.

Quando %alo de umbrais, %alo de duas instUncias, uma espécie de estado mental
em "ue alumas pessoas permanecem, e também uma rei#o do astral in%erior. =e uma

G>
pessoa vive um estado mental neativo, ele tem seu prprio umbral, seu prprio in%erno, e
tende a conectar+se com outras "ue vibram na mesma %re"uência e com eles %orma um
coletivo, daí %ormando uma rei#o com certo padr#o vibratrio, um umbral maior.
0s coleas trabalhadores da seara medianímica n#o desconhecem "ue e'istem crian!as "ue
nascem atormentadas por v/rios %antasmas di%erentes, por so%rimentos visivelmente
di%erentes.  "uando se tra) esses $estados alterados de consciência$ para incorpora!#o,
percebemos as vivências di%erentes, os traumas diversos, com relatos desiuais, em diversas
%ai'as de vibra!#o, independentemente de %ai'a et/ria. = "uem trabalha com $desdobramento
mltiplo$ pode observar estes aspectos com mais precis#o e clare)a.

Aluns rupos "ue trabalham dessa %orma têm entendido claramente isso e conseuido
bons resultados nos atendimentos. 0s rupos ou pessoas "ue têm dvidas sobre o "ue
%a)emos, o "ue %alamos e o "ue escrevemos devem peruntar e esclarecer suas dvidas,
visando melhores resultados nos trabalhos evitando com isso conclus&es e"uivocadas.

De acordo com o "ue e'plica a Doutrina dos spíritos, n#o temos dvida de "ue é
sempre a alma "ue se mani%esta. 2orém, mani%esta+se por intermédio dos arti%ícios "ue
chamamos de $eu pessoal$ ou $personalidade$, $personalidades mltiplas$ e
$subpersonalidades$, e "ue antes, seundo a ideia de Dr. Lacerda, cham/vamos corpos, e
depois níveis e subníveis. Eas "ue, na verdade, s#o sempre proje!&es do espírito, ou da alma
encarnada.

Ao mani%estar+se por meio de um desdobramento, incorporando em médiuns ou


projetando+se para atender aluma necessidade, "uando a alma apresenta a aparência da
personalidade atual, teremos a mani%esta!#o de urna $subpersonalidade$. J/ se esse
desdobramento apresenta características de outra época, teremos o acordar de uma
$personalidade mltipla$, vivida em outro tempo.

Ao desencarnar, a alma retira+se do corpo %ísico levando a aparência com a "ual %oi
conhecida na (erra. A despeito de todas essas possibilidades de mani%esta!#o simultUneas,
raramente a pessoa perde a no!#o de sua realidade atual, a n#o ser nos casos desinados como
loucura ou es"ui)o%renia. 9 e'atamente nesse conjunto de %enmenos e'tra%ísicos, "ue reside
minha tese e meus "uestionamentos.
'istem tantos estudos sérios sobre esse assunto "ue n#o h/ nenhum absurdo
imainarmos ou aceitarmos esse rupo de elementos contraditrios "ue habitam em ns, e "ue
eram tantos con%litos e dvidas em nossa consciência. 8#o pode haver dvida, também, em
aceitarmos um elemento dissociado do seu rupo Peo;, "ue precisa reinterar+se e cooperar
%raternalmente com os demais. 9 como se esse elemento dissociado representasse um cidad#o,
membro de uma %amília ou comunidade, "ue houvesse se a%astado ou dissociado dos
propsitos da sua %amília ou da comunidade onde vivia. Quem %a) parte de uma comunidade
ou %amília, tem a obria!#o de contribuir para a harmonia, o proresso e o bem estar dessa
%amília ou comunidade, embora sua reconhecida autonomia para %a)er o "ue bem "uiser.

0 espírito comanda o areado "ue o serve das %ormas mais inimain/veis. (al
assertiva é conhecimento elementar para "uem pretende atuar no atendimento medinico, j/
"ue s#o estudos cientí%icos validados. 2orém, alo é certoO e'istem muitos elementos
desconhecidos nesse areado, os "uais muitas $escolas$, tomadas como modelo, n#o %alaram
e nem perceberam. Cada elemento tem atributos e %un!&es bem di%erenciadas entre si e essas
mani%esta!&es podem ocorrer de %orma simultUnea e em luares di%erentes. mbora sejam

G1
oriundos do mesmo espírito, esses elementos podem mani%estar+se de %orma antanica, como
se %ossem rivais. 2rovavelmente, %oi isso "ue Jun "uis di)er "uando escreveu o te'to a
seuir, tentado e'plicar essas mani%esta!&es "ue ele observava, embora talve) n#o tivesse o
discernimento para entender de onde isso provinha, bem como talve) n#o en%ocasse isso,
dentro da vis#o espírita ou espiritualistaO

9Eudo isso se e%plica pelo &ato de a camada unidade da consci)ncia ser mera ilusão$
 realmente um sono de deseo$ Aostamos de pensar que somos uni&icadosJ mas isso não
acontece nem nunca aconteceu$ Gealmente não somos senores dentro de nossa pr2pria
casa$  a#rad!vel pensar no poder de nossa vontade, em nossa ener#ia e no que podemos
&azer$ Mas na ora 6 descobrimos que podemos &az)4lo at" certo ponto, porque somos
atrapalados por esses pequenos dem2nios, os nossos comple%os$ 7les são #rupos aut2nomos
de associaç-es, com tend)ncia de movimento pr2prio, de viverem sua vida
independentemente de nossa intenção$ (ontinuo a&irmando que o nosso inconsciente pessoal
e o inconsciente coletivo constituem um inde&inido, porque desconecido, número de
comple%os ou de personalidades &ra#ment!rias9 PJun, Cari Iustav. Nundamentos de
2sicoloia Analítica. ditora o)es, Z ed.p/s. ? e F;.

Iostei da %orma "ue Jun se e'pressouO 9continuo a&irmando que o nosso inconsciente
pessoal e o inconsciente coletivo constituem um inde&inido, porque desconecido, número de
comple%os ou de personalidades &ra#ment!rias$9

2rincipalmente ostei das palavras $inde%inido$, $desconhecido$, $personalidades


%rament/rias$.

0s %atos demonstram as potencialidades do espírito. =e ele conseue mani%estar+se de


%orma mltipla e simultUnea, em v/rios centros espíritas, isso s pode ocorrer se ele se
dissociar ou desdobrar. A%irmamos isso, entendendo o %enmeno de dissocia!#o como o ato
ou e%eito de desdobrar, um e%eito mental, no "ual um ou mais rupos de elementos ou
processos mentais se separam da consciência normal, %ormando uma personalidade.

=abe+se "ue a alma n#o se divide. =abe+se também "ue esses %enmenos s#o
$e'plicados$ por muitas
"ue s eles est#o certosS escolas
=er/ "uee pessoas,
s eles j/mas ser/ "ue s
descobriram e'istem
tudo o "ue essas
havia e'plica!&esS =er/
para descobrirS
=er/ "ue, como aluns pensam, s e'istem espíritos, $imaens mentais$ e $%ormas+
pensamentos$S  ser/ "ue essas $%ormas+pensamentos$ s#o todas da mesma nature)a e
propriedadesS  sendo, como e'plicar as incorpora!&es intelientes dessas ditas $%ormas+
pensamentos$ e dessas $imaens mentais$S ssas podem ser alumas e'plica!&es, e e'istem
outras, mas ser#o as nicas e'istentesS 2odemos ainda descobrir outras propriedades do
mesmo %enmeno ou outros %enmenos com semelhantes propriedades, mas com nature)a
diversa, ou n#o podemosS -sso é possível ou j/ se descobriu tudo o "ue havia para ser
descobertoS

As e'plica!&es sobre perispírito dadas por Mardec, pareciam contrariar as outras


e'plica!&es dadas anteriormente sobre o areado humano. Eas n#o contrariavam. Apenas
ele e'plicou de %orma di%erente, visando uma ade"ua!#o e compreens#o maior. nt#o,
precisamos ler os te'tos e observar os %enmenos com $olhos de ver$ e descobrir as possíveis
novas %acetas, possibilidades ou propriedades dos corpos, níveis, personalidades mltiplas e
subpersonalidades, n#o apenas para near ou tentar redu)ir tudo ao "ue j/ %oi $e'plicado$
antes. As e'plica!&es e'istentes n#o s#o su%icientes para esclarecer tudo o "ue se observa

G7
sobre a nature)a e comportamento desse conjunto de elementos e de %enmenos e nem
encerram toda a verdade.

=eundo as e'plica!&es da Doutrina dos spíritos e de outras doutrinas, é o espírito


"uem reencarna, alma é espírito reencarnado.

Manies1ao e in$or2orao
de e%een1os an6i$os e 2erson6i$os desdobrados
da $ons$i#n$ia de 2essoa en$arnada

sta cateoria de %enmeno ou de mani%esta!#o e incorpora!#o de elementos anímicos


e personímicos, desdobrados da consciência de pessoas encarnadas, $2ersonalidades
Eltiplas$ e $=ubpersonalidades$, anteriormente era desinada, por ns, como incorpora!#o
de níveis e subníveis conscienciais.

As $2ersonalidades Eltiplas$ e $=ubpersonalidades$ s#o elementos desdobrados do


eo ou consciência de pessoa encarnada. =#o duas %ormas de mani%esta!#o %enomênica "ue se
constituem em $objeto direto$ e principal de nossos estudos, por serem os elementos com "ue
mais trabalhamos na mesa medinica. 2elo "ue observamos, parecem ser a causa principal das
desarmonias psí"uicas, psicolicas e comportamentais das pessoas. 9 "uase certo "ue as
auto+obsess&es ocorrem em escala muito superior as obsess&es provocadas por
desencarnados. Constata+se ainda "ue, na maioria das ve)es, "uando estas ocorrem, j/ havia
antes a auto+obsess#o, abrindo as portas para o acesso de espíritos obsessores.

G<
Da mesma %orma "ue no caso de incorpora!#o de espíritos, o %enmeno de
in%luencia!#o ou mani%esta!#o de personalidades mltiplas e subpersonalidades ocorre nas
pessoas em eral, independentemente, de idade, se'o, cor, rau de sensibilidade, cren!a ou
cultura. Quando a pessoa atuada possuir um rau de mediunidade mais ou menos acentuado,
essa in%luencia!#o poder/ ser mais ou menos intensa e, por isso, mais ou menos danosa e
prejudicial para a pessoa a%etada e também para as pessoas envolvidas. J/ "ue isso ocorre
intensamente entre o rupo %amiliar ou pro%issional Pirrita!&es e'temporUneas, aressividade,
descontentamento, descon%orto, antipatias, mudan!a e $transtorno de humor;.
Dependendo do rau de conhecimento sobre o assunto, pela pessoa in%luenciada, ela
pode perceber "ue est/ havendo aluma anormalidade. Da mesma %orma, se as pessoas
pr'imas têm alum conhecimento sobre o assunto, perceber#o a altera!#o de humor da
pessoa in%luenciada e se acautelar#o na lida com ela. =aber#o "ue n#o é $bem ela$ "ue est/ se
comportando da"uela %orma.

nt#o, dar uma boa ou uma m/ condu!#o ao problema, depende de conhecimento e


também do rau de aten!#o e espirituali)a!#o dos %amiliares e coleas da pessoa a%etada.

As in$or2oraes
das Persona%idades M9%1i2%as e S3b2ersona%idades
stes dois tipos de incorpora!#o podem ser identi%icados da seuinte maneiraO ao se
%ocar a aten!#o, utili)ando+se %or!a mental direcionada para o cord#o prateado do elemento e
médium em a!#o, e ao se tracion/+lo através de $pulsos$, o médium sentir/ uma rea!#o
descon%ort/vel, um tracionamento na rei#o da nunca .

=e houver essa rea!#o, poderemos ter as seuintes possibilidades de incorpora!#oO

a; -ncorpora!#o de uma personalidade mltipla ou subpersonalidade, desdobrada


ou dissociada do prprio médiumV

b; -ncorpora!#o de uma personalidade mltipla ou subpersonalidade, desdobrada


ou dissociada de outra pessoa.

ste dois tipos de incorpora!#o, tal como no desdobramento, apresentam %acetas e


aparências bem distintas, con%orme a nature)a dos elementos mani%estadosO

G
1; -ncorpora!#o de elementos com comportamento, aparência, linuaem,
%rustra!&es, traumas, h/bitos e apeos de e'istências passadas denominados de
$personalidades mltiplas$V

7; -ncorpora!#o de elementos com aparência, linuaem, comportamento,


h/bitos, apeos e %rustra!&es da atual e'istência aos "uais denominamos
$subpersonalidades$.
0 conhecimento e a observa!#o dessas características, nos elementos incorporados,
identi%icam+nos e essa identi%ica!#o %acilita o nosso trabalho, dando+nos maior seuran!a na
%orma de condu)ir o tratamento, mas, mesmo assim, devemos atentar para outras sutile)as e
%ormas de mani%esta!#o, pois este assunto é pouco estudado e esse %enmeno é
insu%icientemente conhecido.

CAP)TULO '

Modo si2%ii$ado de a1endien1o e 1ra1aen1o das


>A? Persona%idades M9%1i2%as e >B? S3b2ersona%idades

>A?
Modo de a1endien1o e 1ra1aen1o
de 2ersona%idades 9%1i2%as
A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns
>in$or2orao 9%1i2%a se53en$iada 31i%i4ando!se 3 in$or2orador e 3
do31rinador?
antaens+Desvantaens

GB
A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns >in$or2oraes
9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e "Hrios
in$or2oradores?
antaens+Desvantaens

>B? e 1ra1aen1o
Modo de a1endien1o
de s3b2ersona%idades
A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns
antaens+Desvantaens

A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns >in$or2oraes


9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e "Hrios
in$or2oradores?
antaens+Desvantaens

O31ros 1i2os de a1endien1os


A1endien1o 2ersona%i4ado $o a 2resena do a1endido
antaens+Desvantaens

A1endien1o 2ersona%i4ado se a 2resena do a1endido


antaens+Desvantaens

A1endien1o $o%e1i"o
antaens+Desvantaens

CAPITULO '
Modo si2%ii$ado de a1endien1o e 1ra1aen1o das

G
>A? Persona%idades M9%1i2%as

>B? S3b2ersona%idades

0 atendimento a estes elementos é semelhante ao "ue é %eito, normalmente, com


espíritos e com o desdobramento de corpos, níveis e subníveis, porém, devemos %icar mais
atentos *s revela!&es e também as sutili)as "ue apresenta, devido a oportunidade de
aproveitarmos melhor o atendimento, obtendo uma maior e%iciência de resultados. 2elo
desdobramento e incorpora!#o mltipla, podemos des%a)er associa!&es neativas com
espíritos, com encarnados e mesmo com outras personalidades mltiplas da mesma pessoa ou
de outras, além da %acilidade de se "uebrar resistências e se poder recuperar personalidades
de%ormadas por apeos neativos e hipnoses.

>A?

Modo de a1endien1o e 1ra1aen1o


de 2ersona%idades 9%1i2%as

8o caso das personalidades mltiplas devemos atentar para a possibilidade da


e'istência de uma ou v/rias, simultaneamente. 0 detalhe é "ue é bem rara a e'istência de uma
s. Quase sempre, ao se abrir a %re"uência de aluém, encontramos v/rias e atuantes,
associadas ou dissociadas, independentemente dos momentos, dos traumas, dos con%litos ou
di%iculdades "ue as eraram.

A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns

G?
>in$or2orao 9%1i2%a se53en$iada 31i%i4ando!se 3 in$or2orador e 3
do31rinador?
2ara esse tipo de atendimento empreamos uma dupla de médiunsO um de
incorpora!#o e outro de doutrina!#o. 0 desdobramento mltiplo, como técnica, é
se"enciado, ou seja, busca+se uma incorpora!#o de cada ve), ou v/rias, mas em se"uência,

sobrepostas ou n#o.

'an1a0ens + 8esse caso e'iste a possibilidade dos assistentes e assistidos poderem


observar as v/rias nuances do %enmeno, podendo ouvir claramente os di/loos entre
doutrinador e elemento incorporado, seu contedo, e observar as e'press&es e trejeitos de
cada personalidade "ue vai sendo incorporada, suas di%iculdades, apeos, "ualidades e
de%eitos.
Des"an1a0ens + 9 mais di%ícil conseuir "uebrar resistências de personalidades
associadas neativamente ou romper simbioses nos seus diversos raus e éneros.

A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns


>in$or2oraes 9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e
"Hrios in$or2oradores?

8esse modo, empreamos v/rias duplas de médiuns e o desdobramento mltiplo e


simultUneo como técnica.

2ara essa
incorpora!#o e de modalidade
doutrina!#o, de
e o atendimento empreamos
desdobramento v/rias duplas
mltiplo simultUneo, de médiuns,
ou seja, buscamosde
produ)ir v/rias incorpora!&es de uma s ve), podendo+se ainda sobrepor umas *s outras no
caso de haver mais partes desdobradas do "ue duplas de médiuns.

GF
'an1a0ens + 8esse caso teremos rande %acilidade em "uebrar resistências, romper
simbioses simples ou mltiplas, desdobrar, dissociar e incorporar personalidades associadas,
vencendo+lhes a %or!a de imantac#o, e desarticular rupos orani)ados "ue possam estar
atuando mentalmente juntos.
Des"an1a0ens + Di%iculta aos assistentes e atendidos a observa!#o dos di/loos, das
e'press&es e trejeitos, e mesmo do contedo ou tema revelado pelo comunicante incorporado.

>B?
Modo de a1endien1o e 1ra1aen1o
de s3b2ersona%idades

8o caso das subpersonalidades neativas devemos atentar para o detalhe de "ue é bem
mais rara a e'istência de subpersonalidades mltiplas. Quase sempre, h/ uma s %ocada no
problema momentUneo "ue a erou e a in"uieta.

A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns


2ara este tipo de atendimento, empreamos uma dupla de médiunsO um de
incorpora!#o e outro de doutrina!#o. Kusca+se a incorpora!#o da subpersonalidade e, depois
de tratada, veri%ica+se a possibilidade da e'istência de outras. =e houver, incorpora+se as
mesmas, na se"uência, sobrepostas a anterior ou n#o.

GG
'an1a0ens + 8esse caso, também h/ a possibilidade dos assistentes e assistidos
poderem observar as v/rias nuances do %enmeno, podendo ouvir claramente os di/loos
entre doutrinador e elemento incorporado, seu contedo, e observar as e'press&es e trejeitos
de cada subpersonalidade "ue vai sendo incorporada, suas di%iculdades, apeos, "ualidades e
de%eitos.
Des"an1a0ens + 9 mais di%ícil se conseuir "uebrar resistências no caso da
subpersonalidade estar associada, in%luenciada ou alimentada neativamente por uma
personalidade mltipla, por uma subpersonalidade de outra pessoa, ou por espíritos.

A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns >in$or2oraes


9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e "Hrios
in$or2oradores?

8esse modo, empreando+se v/rias duplas de médiuns Pno mínimo três duplas; e o
desdobramento mltiplo e simultUneo como técnica, poderemos tanto atender mais
e%icientemente a subpersonalidade ou subpersonalidades "uanto espíritos ou outros elementos
anímicos ou personímicos associados.

Kuscamos produ)ir v/rias incorpora!&es de uma s ve), podendo+se ainda sobrepor


umas *s outras no caso de haver mais partes desdobradas do "ue duplas de médiuns.

1>>
'an1a0ens + 8esse caso, teremos rande %acilidade em "uebrar resistências, romper
simbioses simples ou mltiplas, com encarnados ou desencarnados, desdobrar, dissociar e
incorporar subpersonalidades ou personalidades mltiplas associadas, vencendo+lhes a %or!a
de imanta!#o, e desarticular rupos orani)ados "ue possam estar atuando mentalmente
juntos.
Des"an1a0ens + Di%iculta aos assistentes e atendidos a observa!#o dos di/loos, das
e'press&es e trejeitos, e mesmo dos contedos ou temas revelados pelos comunicantes
incorporados.

O31ros 1i2os de a1endien1os

A1endien1o 2ersona%i4ado $o a 2resena do a1endido

Denominamos de atendimento personali)ado, com a presen!a do atendido, o


atendimento onde uma e"uipe medinica, com uma ou v/rias duplas, atende ao pedido de
socorro de uma pessoa "ue se %a) presente ao seu atendimento. 8esse caso, o ideal é "ue se
abra a %re"uência dos demais membros da %amília para "ue se possa veri%icar e acessar com
mais %acilidade as verdadeiras causas dos problemas apresentados pelo atendido. Ieralmente,
s#o raros os casos em "ue a problem/tica da pessoa n#o est/ liada aos problemas de um ou
de v/rios %amiliares ou até mesmo de terceiros.

1>1
'an1a0ens + sse tipo de atendimento apresenta as vantaens de se poder analisar
melhor os problemas revelados pelas incorpora!&es e sintonias. 8#o s pelo conhecimento,
investia!#o e an/lise de cada detalhe, mas pelo %ato de se poder atender com mais e%iciência
e precis#o cada aspecto patolico apresentado. 2ermite "ue se possa dar uma orienta!#o mais
acertada * pessoa presente, ampliando o le"ue de in%orma!&es e veri%icando, na hora, aspectos
novos "ue podem surir durante o atendimento.
Des"an1a0ens ! 8enhuma.

A1endien1o 2ersona%i4ado se a 2resena do a1endido

Denominamos de atendimento personali)ado sem a presen!a do atendido, o


atendimento onde uma e"uipe medinica, com uma ou v/rias duplas, atende ao pedido de
socorro de uma pessoa "ue n#o se %a) presente ao atendimento, e "ue, muitas ve)es, nem sabe
"ue est/ sendo atendida, dado "ue o atendimento pode estar ocorrendo por interven!#o de um
%amiliar "ue o represente ou "ue o solicitou. 8esse caso, devemos também abrir a %re"uência
de pessoas "ue possam estar liadas ao atendido, mesmo sem nome/+las, para "ue, da mesma
%orma
causas"ue
dos no caso anterior,
problemas possa+sepelo
apresentados veri%icar e acessar com mais %acilidade as verdadeiras
atendido.

'an1a0ens + sse tipo de atendimento apresenta bem menos vantaem do "ue no


caso anterior. A presen!a do interessado revela coopera!#o e boa vontade em ajudar a si

1>7
mesmo e %a) com "ue a pessoa perceba "ue, além de seus %amiliares, e'iste um rupo de
pessoas desconhecidas Pe"uipe medinica; interessadas em ajud/+la %raternalmente.

Des"an1a0ens + 8#o poder e'plorar melhor o caso e os problemas "ue s#o


revelados pelas incorpora!&es e sintonias e nem dar as orienta!&es ade"uadas para "ue o
paciente %aca sua re%orma íntima, re%ormule sua conduta e redirecione seu comportamento.

A1endien1o $o%e1i"o

J/ "ue estamos %alando de $modo de atendimento$ n#o poderíamos dei'ar de %alar,


também, do atendimento coletivo "ue reali)amos h/ mais de de) anos e "ue visa socorrer
espíritos e personalidades desdobradas, liadas *s %ai'as mais densas do umbral planet/rio.

sse tipo de atendimento é reali)ado duas ve)es por mês, em nossa casa espírita, e
conta com a coopera!#o simultUnea de, apro'imadamente, trinta duplas de médiuns e em
média oitenta doadores de eneria "ue %icam em prece permanente.

9 um atendimento em lara escala, totalmente diriido e orientado pelos mentores da


casa, onde, seundo eles, s#o socorridos e retirados dos umbrais milhares de espíritos e
personalidades mltiplas desdobradas, conectadas ou aprisionadas nesses luares de

1><
bai'íssima vibra!#o, em cada atendimento. Dio, orientado e diriido pelos mentores, por"ue
nos atendimentos convencionais, somos ns "uem orientamos e diriimos os trabalhos.
Assim, os mentores nos d#o cobertura, mas somos ns "uem reali)amos as triaens,
avaliamos e selecionamos "uais e "uantas pessoas devem ser atendidas por dia de trabalho.
8os atendimentos coletivos, somente nos colocamos * disposi!#o dos mentores para o
trabalho, dei'ando "ue eles o condu)am.

=eundo nossas observa!&es, esse trabalho é rejeitado pela maior parte dos rupos
socorristas, especialmente, por medo, desin%orma!#o e %alta de orani)a!#o.

2or medo, por"ue a maioria dos rupos socorristas temem a a!#o de espíritos
amea!adores, independentemente da denomina!#o "ue se lhes dêem. As condi!&es de
trabalho, a aparência deradada, a eneria neativa, a atmos%era carreada e habitantes
dese"uilibrados desses luares s#o, por si s, aterrori)antes.

2or desin%orma!#o, por"ue muitos rupos n#o concebem e nem imainam a e'istência
desses luares e muito menos a possibilidade de se %a)er esse tipo de socorro nesses luares.
2or %alta de orani)a!#o, por"ue para esse tipo de socorro, é necess/rio estar
orani)ado e também haver um comando destemido, incentivando, permanentemente, a
e"uipe para "ue esta n#o se atemori)e com as amea!as recebidas nem com as incorpora!&es
por ve)es viorosas e até aressivas "ue ocorrem.

Quem habita esses luares trevosos, eralmente n#o pode %a)er mais nada por si
mesmo, em virtude do seu estado de hipnose, %ra"ue)a, de%orma!#o, inorUncia, petri%ica!#o,
loucura, apeo a vícios, inani!#o, aressividade, medo, escravid#o. Dependem, totalmente, da
boa vontade e do espírito de %raternidade, para n#o %alar em caridade, da"ueles "ue se di)em
médiuns socorristas, apoiados por

seus mentores. -sso por"ue, "uando ocorre a incorpora!#o ou o cho"ue anímico


Ppor"ue muitas incorpora!&es ocorrem em outro plano onde os médiuns atuam desdobrados;
desses espíritos e personalidades, eles j/ vinham sendo preparados h/ meses por
amorosíssimos e compassivos socorristas desencarnados, "ue nos sustentam e d#o seuran!a
nessas rei&es tenebrosas e amea!adoras.
8esse trabalho s#o desmanteladas randes orani)a!&es ou bases umbralinas de todos
os mati)es. =#o tratados e encaminhados líderes e randes rupos de espíritos promotores de
uerras, prostitui!#o, se'olatria, vicia!#o, violência, e'plora!#o, corrup!#o, %anatismo
reliioso de todas as relii&es, inclusive espíritas, vampiros, etc. =#o socorridos e
encaminhados randes rupos de doentes Pespíritos, personalidades mltiplas e
subpersonalidades;, viciados de toda a ordem, ociosos, hipnoti)ados, petri%icados, rebeldes,
acomodados, e'plorados, etc.

2ensamos ser esse um trabalho maravilhoso de socorro %raterno, annimo, junto a


"uem nada pode %a)er por si mesmo, em virtude da loucura, desespero e estado em "ue se
encontram. 9 um trabalho "ue nos dei'a, aps reali)ado, um pro%undo sentimento de aleria e
de satis%a!#o. Que nos carrea e preenche a alma de enerias positivas, nos dei'ando plenos
de disposi!#o para o trabalho e para o en%rentamento das di%iculdades do dia+a+dia.

m nosso entender, todos os rupos deveriam %a)er esse trabalho. videntemente "ue
aos rupos novos, com pouca e'periência, os mentores n#o lhes dariam tare%as mais e'iidas,

1>
dei'ando+as para os mais calejados. 2ara se atender em %ai'as mais densas s#o necess/rios
médiuns treinados e e'perientes nessas empreitadas, pois precisam aprender a respirar o ar
viciado e denso desses luares, n#o temerem as aparências de%ormadas e nem as amea!as dos
espíritos "ue aí residemV estarem aptos a suportar o cheiro nauseante ou as%i'iante aí
e'istenteV terem mente treinada e desenvolvida para resistir a vibra!#o hipntica reinante
nesses sítiosV terem suporte para n#o se dei'arem contaminar nem atinir pelas densas nuvens
de vibri&es aressivos e %amélicos "ue in%estam esses luaresV e terem absoluta con%ian!a de
"ue para os trabalhadores imbuídos de amor %raterno e desejo de au'iliar, n#o lhes %altar/ o
Amor Divino e nem o amparo superior. Devem lembrar "ueO $onde houver duas ou mais
pessoas reunidas em meu nome, aí estarei$.

8esse trabalho, ainda, s#o tra)idos para atendimento espíritos representantes de


presídios, coléios, orani)a!&es criminosas, overnamentais e reliiosas, comunidades,
países, macumbeiros e até mesmo rupos espíritas e rupos apométricos.

8ossos atendimentos s#o reali)ados sempre com incorpora!#o, pois, somos de opini#o
"ue, através deste recurso, podemos estudar e entender melhor o conjunto de %enmenos
liados * mediunidade, psi"uismo e %uncionamento intrínseco do ser humano. Além disso,
sendo a incorpora!#o um $cho"ue anímico$ mais vioroso "ue o tratamento por sintonia
mental reali)ado no astral, sem incorpora!#o, os resultados s#o melhores. -sto se deve ao
impacto vibracional erado pelas enerias rosseiras do corpo %ísico, duplo etérico e corpo
emocional, "ue s#o mais compatíveis com as vibra!&es densas de espíritos perturbados e
perturbadores, ou mesmo de personalidades mltiplas e subpersonalidades.

'an1a0ens + 2odemos a%irmar "ue o atendimento coletivo apresenta v/rias


vantaens no sentido de "ue podemos atender um rande nmero de pessoas e espíritos em
tempo redu)ido, unir e criar a solidariedade e coopera!#o entre todos os rupos de
atendimento da casa.
=#o trabalhos com dura!#o de três horas, com uma hora de vanelho e
conscienti)ac#o sobre a nature)a do atendimento, a %raternidade e a coopera!#o, e duas horas
para o trabalho de recep!#o, doutrina!#o e atendimento dos espíritos e personalidades tra)idas
pela e"uipe espiritual.
9 interessante e dino de nota, o %ato de "ue nesse tipo de atendimento s#o tratados
desde os médiuns, seus %amiliares, assistentes e cooperadores, até as mais inimain/veis
situa!&es do mundo oculto encarnado e desencarnado. 8esse dia, a prpria casa é atendida
como um todo e, a"ueles espíritos, "ue se dedicam a combater os trabalhos medinicos e a
causa espírita ou apométrica s#o encaminhados para conscienti)ac#o e atendimento.
0utra rande vantaem, "uando o trabalho é bem preparado e condu)ido e "uando o
rupo de médiuns e assistentes est#o bem conscientes da responsabilidade e da importUncia do
momento e do trabalho, é a rande "uantidade de eneria liberada, "ue, se bem manuseada e
direcionada, produ) e%eitos e'traordin/rios no campo astral.

2or n#o haver o atendimento personali)ado, n#o se poder de%inir


Des"an1a0ens
com clare)a + determinado ponto do atendimento. (udo é reali)ado coletiva e
a "uem se re%eria
anonimamente. 9 o verdadeiro $um por todos e todos por um$.
Ao %inal do trabalho, cabe ao diriente relatar, * assistência e a e"uipe medinica, a
essência do "ue %oi atendido, como %orma de aprendi)ado e conscienti)ac#o, visando sua
re%orma íntima e corre!#o de rumos.

1>B
CAP)TULO 'I

1>
A oriem das personalidades mltiplas
0bserva!&es sobre o autor espiritual das histrias.
-braim e Judith
Iiuseppe e incen))a
Anton eLuene
on Ribstein e Anne
An/lise das personalidades dos protaonistas
As cartas de Jo#o Lui)
0sonhode Earia Lui)a
A terapêutica empreada
2alavras %inais de Jo#o Lui)
2alavras %inais de Earia Lui)a
Conclus#o do Autor

A88_0 Oteriaetioloia
Kibliora%ia

CAPITULO 'I

A ORIGEM DAS PERSONALIDADES MÚLTIPLAS

8esta obra, além do conte'to %im, %oi ane'ado uma mensaem espiritual do mentor de
um dos personaens em %oco, Jo#o Lui). As demais psicora%ias %oram transmitidas pelo
spírito Lui) Roério, "ue relata a trajetria evolutiva de uma %amília de espíritos errante s.
Dois deles ter#o suas personalidades atuais e mltiplas analisadas, Earia Lui)a e Jo#o Lui),
n#o s por representarem os papéis principais no elenco desta $pe!a evolutiva$, mas também
por"ue nos permitiram narrar suas histrias.

1>?
ssa %amília %a) sua caminhada evolutiva lentamente, ora comportando+se com
inenuidade, ora revelando inorUncia, ora revelando aressividade ou imprudência, ora
mani%estando maldade, irresponsabilidade e inconse"uência, ora sob o império das pai'&es
ceas e avassaladoras.

Eas ao %inal de cada e'istência, ao iniciar de uma nova jornada, os erros do passado
os condu)em ao resate pelo so%rimento, pelas dores, pelas di%iculdades da pobre)a, pela
miséria escolhida, ou pelas tenta!&es da ri"ue)a. Eas sempre, em todas essas e'istências, os
acontecimentos também %oram permeados por momentos de muito amor.

8este capítulo, descreveremos resumidamente as características de suas atuais


personalidades com suas di%iculdades, seus recal"ues, seus medos e sintomas, procurando
demonstrar a cone'#o e'istente com as personalidades vividas em outros tempos, com os
traumas e'perimentados, em rela!#o aos sintomas "ue hoje mani%estam. Relataremos suas
lutas e seus proressos, em oposi!#o *s di%iculdades impostas pelos traumas, medos e apeos
do passado.

Cada evento passado, remoto ou recente, "ue n#o %oi devidamente solucionado, era
um novo desa%io, e o trauma causado por ele, con%iura+se como uma nova di%iculdade mais
viorosa, necessitando de aten!#o, trabalho e solu!#o ade"uada. (ra!os criados,
desenvolvidos ou revelados nas e'istências passadas, "uando n#o trabalhados, incorporam+se
ao car/ter e se tornam mais di%íceis de serem solucionados, tendem a cristali)a!#o e ao
automatismo, %ormando padr&es desarmoni)adores. -n%luenciam viorosamente os
comportamentos e a vida atual.

0 ser humano avan!a pela vida a%ora de %orma despreocupada ou preocupada com as
utilidades ou inutilidades, sini%icUncias e insini%icUncias, pe"uenas e randes, "ue a vida
apresenta. , invariavelmente, n#o percebe a rande)a, a multiplicidade, o encanto e a
comple'idade do %enmeno "ue est/ vivendo, por estar preso a conceitos, preconceitos,
$verdade$, modelos e h/bitos inteis ou anti"uados. Com isso, perde enorme tempo e
desperdi!a a valiosa oportunidade encarnatria com "ue %oi premiado.

As histrias
e s#o marcados pelasabai'o contam a saa
suas e'istências de dois
de %orma t#oespíritos
pro%unda"ue
"ueseaencontram
somatria em muitas
delas vidas
resulta em
$verdadeiro caso de estudo psí"uico$ personi%icado. mbora as re%eridas histrias sejam um
tanto romanceadas para atrair a aten!#o do leitor, demonstram, claramente, os tra!os de
car/ter ravados na memria de cada um dos nossos personaens, conse"uências de suas
escolhas.

0 objetivo da re%erida se"uência encarnatria é mostrar, de %orma simples, a oriem


das personalidades mltiplas, e a terapêutica empreada para sanar ma)elas delas resultantes.

Obser"ao sobre o a31or es2iri13a% das his1Yrias

Luis Roério %oi médico, advoado, escultor, parapsicloo, enenheiro e se dedicou a


muitas outras pro%iss&es em suas passaens pela (erra. Dotado de diversas e'periências
carnais, "uando no corpo %ísico, sempre teve pro%undo apeo * leitura, tendo trabalhado como
escritor. 8o plano espiritual, tem se dedicado aos estudos de psicora%ia e mediunidade.

1>F
Eembro de uma institui!#o denominada Casa do scritor, no astral, desenvolve trabalho,
junto aos médiuns a%ins, de conscienti)a!#o interior. (em por objetivo demonstrar *
humanidade "ue errar %a) parte da evolu!#o. Eas "ue. persistir no erro pelos séculos sem %im,
é provocar o e'ílio interior. A %elicidade, objeto de desejo do mundo, est/ dentro de cada um,
e pode ser obtida com o simples descortinar da realidade interior e com a busca incessante do
bem. =er %eli) é um dever de cada um.

Ibrai e J3di1h

0 retorno de -braim + =éculo --- a.C....

ra uma manh# ensolarada. A brisa matinal varria o deserto e turvava a vis#o de
-braim. @omem duro, acostumado *s lides da"uela terra, partia levando consio, em seus
ombros, mais uma de suas tare%as. -braim e%etuava o transporte de metais e outros materiais,
através do rande deserto, de sua oriem até o seu destino %inal. Caminhava solit/rio, passos
%irmes, pés calejados pela rossa areia desértica. 0 sol o castiava, porém era o nico brilho
"ue vislumbrava por a"uelas paraens distantes. Rosto emoldurado por cerrada barba,
adornado pelo turbante "ue lhe cobria a cabe!a, tornava sua %iura ainda mais pesarosa. =eu
olhar duro, porern, n#o ocultava as marcas "ue ja)iam * %ace. 0s tempos se iam lentos, os dias
transcorriam imp/vidos, e -braim permanecia em sua in%ind/vel jornada de idas e vindas

1>G
atravessando o deserto. 2or ve)es, envolveu+se em brias. 8#o era incomum, mesmo na
imensid#o do deserto, ser abordado por salteadores /vidos por locupletar+se a custa dos
desavisados.

8ada se alterava. 8enhuma mudan!a. =ua vida era um solit/rio ir e vir. 8#o tinha
%amília. 8#o se recordava de tê+la tido alum dia. 8unca se imainou em rupo.

Da pe"uena %ortuna amealhada durante o transcorrer sombrio dos anos, escondida em


montanha "ue se constitua verdadeiro o/sis, apenas dedicava aluns $%lancos$ * bebida
e'traída de cereais, tomada em randes vasos Pou ta!as; de estanho esmaltado, em noites
enluaradas. 8a taverna, belas sditas Pas rejeitadas pelo rei;, dan!avam ao som de espécie de
instrumento assemelhado * aita escocesa.

A dor da solid#o, pouco sentida, e recrudescida6 pela dure)a de seus sentimentos, era
aplacada, de %orma inconsciente, pelas raras noites de lascívia. 8em mesmo a balbrdia
da"uele ambiente %estivo, de intensa devassid#o, n#o era capa) de tocar seus sentimentos.
-braim havia se enrijecido pelo tempo. Apenas as marcas do /rduo trabalho se %a)iam sentir
na"uela %ace desastada.

m uma dessas noites, aps alumas ta!as de $shad$ 7<, "uando as horas j/ se iam ao
alvorecer, -braim, ao descer seu copo, observou, por detr/s das mesas, mesmo ante o ambiente
pouco iluminado, lonos cabelos escuros e o racejar da ponta de uma saia de seda de leve
estampado. 2or um seundo, -braim se deteve na"uela %iura lépida "ue sumia rapidamente
aos seus olhos, tomando, certamente, escada encoberta por e'tensa parede, a "ual %ormava um
balc#o.

Aluma %aulha de sentimento encravado crepitou em seu cora!#o.

-braim seuia com novo carreamento pelo deserto. %etuou a troca, em %ramento de
atual cidade, denominada, * época, Abdala, onde se locali)ava espécie de porto, o "ual
permitia o escoamento de mercadorias para outras localidades. Ao %inali)ar a entrea e
receber o paamento, -braim virou+se tomando seus pertences a %im de retornar ao seu
constante
constru!#odestino de partida. dos
de arma)enaem De relance,
produtospor
"ueum surpreendente
seriam enviados amomento, avistou,opr'imo
outros destinos, mesmo *
semblante %eminino "ue houvera avistado semanas antes e "ue, indevidamente, havia+o %eito
perceber. =en#o pela curiosidade, mas também pelo estranho to"ue de sensibilidade a "ue %oi
acometido o duro -braim, resolveu seuir *"uela silhueta. (#o loo se pWs a perpetrar os
mesmos caminhos "ue a enim/tica jovem seuia, a mesma se %e) desaparecer por entre os
muros e paredes "ue permeavam o local, sem "ue -braim pudesse descobrir onde ela havia
adentrado.

+ Como ostaria de ver o seu rosto, pensava -braim. 0ra, como poderia ter se enredado
por aba%ado anseio "ue se mani%estou em seu serS

mbora, pela primeira ve), ansiasse em permanecer na"uela embrion/ria cidadela,


resolveu partir rumo ao deserto, antes do anoitecer, a %im de se es"uivar das tempestades de
areia "ue assolavam viajantes incautos.

Judith tinha belos olhos neros amendoados, com brilho a)ulado, enim/tico,
pro%undo, intanível, imperme/vel. (antos descritivos n#o tradu)iam, ainda, as portas de sua

11>
alma. De silhueta lonilínea, cabelos lonos, passos /eis, Judith n#o se con%undia com as
personaens %emininas de sua época. Remanescente dos Atlantes, Judith encarnara apenas
com res"uícios do rande arsenal psí"uico de "ue era dotada, embora seus olhos o
denunciassem sem es%or!os.

Nilha de aricultores, sua %orma di%erente e estranha, impediu "ue %osse condu)ida a
plêiade do reino, a servi!o do sult#o.
7<
=hadO provavelmente esta re%erência di) respeito a uma bebida da época, embora
n#o tenhamos encontrado o real sini%icado da palavra.

Durante o dia, Judith passava pelo $porto$, carreando cesta, a %im de arrecadar aluns
pei'es para o jantar. =eu pai havia lhe dei'ado muitos irm#os.

Judith era uma mulher vivida. =abia como ludibriar um homem, arrancando+lhe parte
de suas economias. 8#o se dei'ava enredar pelos $aproveitadores$. Na)ia o "ue %osse
necess/rio para conseuir o sustento. Euitas ve)es contribuiu com os %orasteiros do deserto,
ao lhes prestar pe"uenos servi!os, como servir+lhes aluma bebida, comida, ou roupas limpas.
J/ havia se acostumado * violência do deserto.

-braim seuia pelo deserto com certa ailidade. J/ havia dei'ado as mercadorias no
porto e levava consio boa soma em dinheiro.

A areia desértica em movimentos helicoidais produ)ia sensa!&es e imaens irreais.


(odavia, uma era bastante real. De tr/s da duna, espreitando -braim, sure uma %iura %unesta,
enleado em tnica preta, cujos olhos de coiote, mal podiam ser percebidos sob o turbante e o
véu nero "ue cobriam sua %ace vil. =alteador contuma) da"uelas paraens, lan!ou+se sobre o
$solit/rio do deserto$, empunhando a adaa. -braim, cujas situa!&es similares j/ havia
anteriormente vivido, reaindo rapidamente, desta ve), mal conseuiu atinir a m#o es"uerda
do salteador, o "ual, num olpe desesperado, des%eriu a %acada na rei#o tor/cica, alvejando
-braim. Caído, sanrando, n#o teve o pobre -braim, percep!#o do tempo "ue l/ permaneceu...
=hade Ali era homem de poucas palavras. Justo aos e'tremos, lutava pelas suas
cren!as, de%endendo+as com sua prpria vida, se assim compreendesse necess/rio. Euitas
mortes decorreram de seus ideais. 8o seu ir e vir, n#o raramente, cru)ava com -braim, na
cheada do porto, embora mal trocassem olhares e seco cumprimento. =hade Ali dedicara
seus dias ao transporte de mercadorias, entretanto, n#o se entreava a solid#o como -braim.
Jamais dispensou os a%aos de uma bela mulher, e durante muitos dias, perdeu+se entre as
$odaliscas$.

Ao avistar o corpo caído, precipitou+se sobre o mesmo, notando, pelo "uase


imperceptível ar%ar dos pulm&es, res"uício latente de vida. (omou seu cantil, derramando
pe"uenas "uantidades de /ua nos l/bios machucados de -braim. rueu+o com di%iculdade e
lan!ou+o sobre o cavalo, descrente de sua sobrevivência, ante a "uantidade de sanue "ue
marcava sua tnica alva. 0 sol j/ havia se posto no momento em "ue =hade Ali alcan!ou o
porto, acompanhado pelo corpo inerte de -braim. =hade Ali, sem maior emo!#o, retirou
-braim do cavalo, dei'ando+o estirado ao solo. 8#o tardou aluns curiosos se apro'imarem.

111
Da pe"uena balbrdia, e entre o rupo, impulsionada pela curiosidade, sure Judith, cuja
morada se encontrava pr'ima.

Ao se deparar com a rotesca cena, Judith sentiu pro%und o arrepio a perpassar+lhe o


corpo. =em pestanejar, arremessou+se sobre -braim, olhou+o pro%undamente e e'clamouO +
ajudem+me a lev/+lo da"ui. ste homem est/ vivo6

m tanto contrariados, dois dos comerciantes de víveres ali presentes, "ue


circundavam -brahim, subindo as escadas, levaram+no até * $residência de Judith$ lan!ando+o
no leito "ue l/ se encontrava. Retiraram+se tecendo coment/rios sobre a vida $devassa$ a "ue
se entreara Judith, permitindo "ue estranho adentrasse o seu lar.

Irandes olhos neros se abriram lentamente e -braim, em seus parcos sentidos,


percebia vaa %iura de mulher, cujo per%ume o %a)ia pensar estar em alum luar sarado da
terra prometida, embora sua pouca reliiosidade n#o lhe permitisse tamanho devaneio.

Durante muitos dias, Judith colocou compressas sobre os %erimentos de -braim, na


esperan!a "ue sobrevivesse. Lutou contra a %ebre alta a "ue %oi acometido -braim e contra as
críticas de seus irm#os.

2or ve)es se detinha a observar o peito desnudo de -braim... + "uem seria a"uele
%orasteiroS + pensava.

-braim n#o conseuia deci%rar o "ue havia lhe acontecido. (inha a impress#o de "ue
havia sido a!oitado por uma tempestade do deserto ou arremessado a alum luar de "ue
%alavam as pro%ecias. + 8#o podia ser6 0 "ue lhe havia acontecidoS

Ninalmente, -braim balbuciou, com di%iculdade, alumas palavras, recebidas por Judith
com aleria. 8#o lhe era %/cil sentir+se debilitado sobre um leito. Ainda n#o inteiramente
consciente de sua condi!#o, Judith o socorreu em suas indaa!&es.

2ara -braim, entretanto, a vida parecia ter terminado, reiniciado, e sob todos os
Unulos
perdido, edi%erente,
aspectos,tocado,
en'erava em outra
comovido, dimens#o,
ausente... com=entia+se
con%uso. outras cores e %ormas. =entia+se
con%uso6

0s dias passavam lentamente... mas su%icientemente r/pidos para "ue -brahim se


restabelecesse, porém n#o totalmente. Caminhava com di%iculdade, %alava com olhar distante
e, certamente, a"uele n#o era o -braim de outros tempos. Restou+lhe se"uelas %ísicas.

m uma manh# "ue o sol tocava o oriente de %orma branda, -braim diriiu+se a Judith,
di)endo+lhe, numa de suas raríssimas mani%esta!&es verbaisO

+ ocê a"ui me acolheu de %orma hospitaleira. (rou'e+me pa). n%rentou a todos e me


manteve a"ui. n%rentou a si mesma e me manteve a"ui. =empre %ui homem de poucas
palavras e possuo aluma ri"ue)a onde cru)a a linha do hori)onte. A lei do deserto, cruel e
implac/vel, determina a escravid#o do vencido ao seu senhor, vencedor da luta. Declaro+me,
portanto, seu escravo, Judith. =alvaste+me a vida. =alvar+te+ei a tua vida. 8ada tens "ue te
prendes a"ui. Acompanhe+me em meu retorno. oltes comio para o local de onde vim.
2rometo+lhe %artura.

117
Judith olhou para a ponta da torre no porto, a "ual parecia tocar o sol, e, apesar de n#o
se dei'ar levar por emo!&es, sentiu uma l/rima rolar pela sua %ace morena. stendeu a m#o a
-braim, e, laconicamente, respondeu+lheO +(ens a"ui tua ama6

A brisa tra)ia areia e, levemente, salpicava o rosto de Judith pouco coberto pelo véu.
A cena "ue se desdobrava aos olhos do observador, tra)ia+lhe serenidade. 8o cavalo, em
passos lentos, iam -braim e Judith, enleada em seu manto, cumprirem os seus destinos... o sol
tocava o alto da torre, e o mar parecia inerte, no seu verde a)ulado pro%undo...

Gi3se22e e 'in$en44a
2elos aleres caminhos de ene)a7, no século _-, condu)ia+se Iiuseppe Earco,
jovem abastado, %ilho de %amília tradicional, "ue era composta por altos interantes do clero
e corte italiana.

Iiuseppe desenvolveu seus estudos em Roma. ra um especialista em cartas n/uticas,


e enenharia naval da época. =eus pais sonhavam "ue Iiuseppe7B seuisse a carreira política,
a e'emplo do pai, tornando+se, em breve, jovem senador.

'
;ereníssima Gepubblica di Lenezia 4 Leneza &oi &undada em 5', mas s2 começou
a ter importância em C1B, quando todas as comunidades e%istentes nas diversas ilas, at"
então aut2nomas, reuniram4se para &ormar a Gepública de Leneza, entre 11B e 118B, sob o
comando de um Duque, adotando mais tarde, como símbolo, o <eão /lado de ;ão Marcos$

11<
(idade comercial por e%cel)ncia prosperou rapidamente, sobretudo quando seu &ilo,
Marco P2lo, voltou de uma via#em ao oriente, trazendo #rande perspectiva de ne#2cios para
esse povo en#enoso e artístico$ / suntuosidade dos pal!cios, o &lorescimento do com"rcio, a
vida ale#re de LencSa, atraia para a Gepública #rande número de visitantes$ ;eus pr"dios
são construídos sobre toros de madeira, dentro dL!#ua ou em terreno pantanoso$ Leneza &oi
construída sobre uma s"rie de ilas, mais de cem pequenas ilas separadas pelos inúmeros
canais c interli#adas por centenas de pontes, e se tornou uma das maiores pot)ncias
marítimas da dade M"dia, al"m de um importante centro de intercâmbio comercial e
cultural com o 3riente$ 7m 1@?@, &oi tomada por Iapolcão >onapartc$ Nuase um s"culo
mais tarde, em 1C88, a cidade &oi ane%ada ao reino da t!lia, que avia nascido cinco anos
antes$ Leneza " uma cidade &ascinaste e, acima de tudo, românticaT Milares de becos e
ruelas com passa#ens pitorescas c di&erentes &acadas cm m!rmore, mas onde " quase
impossível depararmo4nos com a turbul)ncia dos carros e a#itação inerente$ Iesta cidade
italiana, o transporte " todo &eito por !#ua, o que não " para admirar dados os seus 15B
canais$ 6! centenas de pal!cios, i#reas e mosteiros$ 3 seu carnaval " mundialmente
conecido$ ;itua4se na re#ião do L)nelo, unlo ao Mar /dri!tico$
'5
7sse espirito *Aiuseppe Marco+, em sua roma#em terrena, por mais vezes inte#rou
a cúpula das cortes orientais e europeias, como tamb"m o alto clero romano c de outras
denominaç-es reli#iosas$ 7st! empenado na busca da compreensão de sua realidade
espiritual e no direcionamento de seu processo evolutivo , na tentativa de #al#ar patamares
mais altos na escala de sua transcend)ncia$ Mesmo assim, ainda " &ortemente atormentado
pelos apelos dos vícios do passado, pela atração das &utilidades e prazeres, e pelos traços
in&eriores de seu car!ter impetuoso$ H! sabe onde desea ce#ar, mas, ainda não se encontra
&orte o su&iciente para vencer todas as di&iculdades do 9camino9$ Ia arual encarnação, na
personalidade de Hoão <uiz, tem como tareia res#atar anti#os companeiros de desmandos
do passado, escudado nos ensinos da Doutrina 7spírita$ Precisa amenizar os traços
ne#ativos de seu car!ler na pr!tica da &raternidade e no e%ercício da umildade, mesmo que
&orçada, e sem poder utilizar recursos concedidos pelas &acilidades do ouro ou do poder em
qualquer es&era, nem dos seus dotes intelectuais e artísticos desenvolvidos em outras
e%ist)ncias$ Deve contar apenas com os recursos do pr2prio e limilado es&orço, visando sua
auto4superação
passado$ e a superação das in&luencias oriundas das personalidades vividas cm seu
Eas Iiuseppe, como todo jovem abastado, inveterado romUntico e sonhador, apenas
pensava em suas eternas noites boémias, acompanhado de belas mulheres e amios
alcooli)ados.

Nre"uentemente, punha+se a %a)er serenatas, sobre Wndolas, a %ormosas jovens, pelas


estreitas vielas e rios "ue cercaniavam a dita cidade. =empre seuido de perto pelo seu sé"uito
de amios prdios.

2aravam em pe"uenas ilhas de prostitui!#o e pra)er, iluminadas por inmeras tochas


de estilo reco+romano, a declamar lonos sonetos. Ali passavam a noite, entre msica, dan!a,
bebidas e mulheres.

Iiuseppe tinha cultura apurada e consider/vel senso de justi!a. =ua %iura delada e
tra!os %inos denunciavam sua índole inconse"uente, porém apai'onada.

11
8a peri%eria de ene)a, constituída de pe"ueno e %étido vilarejo, onde se alutinavam
mansardas in%ectas para a habita!#o dos menos proteidos pela sorte, crescia Catherine
incen))a, ou somente, incen))a como era chamada. Kela jovem, cujo tra!o de car/ter
palp/vel, era sua %ranca aleria estampada no rosto sorridente. 2ara incen))a n#o havia mau
tempo. (odo dia era um novo dia, e um dia de aleria. Andava despreocupada e descal!a
pelas ruas da velha cidade, e pelos vilarejos, vendendo doces e recolhendo roupas, de cuja
lavaem, a m#e de incen))a au%eria o sustento da humilde %amília. 0 pai de incen))a havia
%alecido "uando a mesma era crian!a, dei'ando+a desamparada, bem como a seus dois irm#os
menores.

A m#e havia arrumado um novo marido, o "ual, de car/ter duvidoso e maculado por
pensamentos inbeis, entreava+se ao comércio de armas e plvora, astando tudo "ue
anhava em bebidas e divers&es noturnas. (ratava diretamente com o comandante do
e'ército, "ue lhe dispensava a mesma aten!#o concedida a um animal 'ucro. (al %ato
adicionava ao temperamento de Ee))o, o padrasto de incen))a, ainda mais dio e desejo de
vinan!a, n#o importando contra "uem sua %ria seria des%erida.

2or ve)es, a m#e de incen))a, teve "ue, apossando+se de seus %ilhos pe"uenos, correr
para alum abrio até "ue as crises de raiva de Ee))o houvessem estancado.

Ee))o havia entrado para a casa de incen))a, "uando a mesma contava com 17 anos
de vida.  a vendo crescer bela, %ormosa e cobi!ada, ideias obscuras lhe atordoavam a mente
doentia. De car/ter en%ermi!o, era alvo apropriado a ser condu)ido por %or!as umbralinas.
=empre proteia incen))a com o intuito de toma+la em seus bra!os ou poder acariciar seu
corpo bem %ormado. incen))a es"uivava+se do terrível padrasto "ue subjuava sua m#e e
seus irm#os. mbora a m#e %osse condescendente com tal pr/tica, tendo em vista "ue se
entendia necessitada da %or!a do labor de um homem, incen))a achava "ue a m#e deveria
e'pur/+lo do convívio dos seus, ve) "ue suas repunantes atitudes causavam+lhe asco.

2r'imo *"uele vilarejo, residia sua tia, prspera costureira, "ue havia alcan!ado
melhor situa!#o com a produ!#o de trajes destinados aos nobres a%ortunados da época. Iiullia
era sua prima, cuja idade semelhante, tornavam+nas desejosas das mesmas divers&es e
aspira!&es sentimentais.
Iiullia achava incen))a pobre em suas velhas vestes mal elaboradas. 8#o entendia
como incen))a podia ser cortejada sendo t#o mal arrumada. Achava+a insolente. 2or ve)es
di)iaO + incen))a acha "ue desperta a aten!#o dos mo!os da vila. 8a verdade, sentem pena
de sua pobre)a e inorUncia6

incen))a, em contrapartida, ria+se da estultice da prima. Chamava+a de $a %alsa %lor


de Li)$, entre outros adjetivos pejorativos. 8o %undo nutria por ela uma ponta de inveja.

Iiullia, desde cedo, através do sacri%ício dos pais, "ue destinavam renda derivada de
duros dias de trabalho ao aprimoramento e educa!#o dos %ilhos, con%ortavelmente, pode
estudar em escola de irm#s %ranciscanas, o "ue lhe permitiu anariar %inos modos, linuajar e
ostos mais re"uintados. De "uando em "uando, Iiullia era convidada a aluma %esta da vila,
sendo "ue %a)ia "uest#o "ue incen))a soubesse, mostrando+lhes ricos vestidos
con%eccionados pela m#e. Abusava dos adjetivos atribuídos a uma simples %esta, a %im de
trans%orm/+la, aos olhos de incen))a, numa noite de lu'o e lamour deleitada apenas pelos
abastados.

11B
incen))a, contorcendo+se de raiva, "uestionava os céus sem entender por"ue o
destino havia lhe reservado tamanha di%eren!a.

+ =ua prima n#o passava de uma pobre en%eitada, pensava.

2or"ue seus pais também n#o lhe puderam dar estudo e certo con%ortoS

0 "ue a tornava di%erente de IiulliaS

+ =em pensar, corria pelas vielas e procurava sorrir para o mundo para aliviar o
so%rimento "ue lhe ia pela alma a%lita. ram apenas %utilidades de mo!as sonhadoras, mas
incen))a ainda n#o estava apta a entender isto.

incen))a, habituada * rua, "uando crian!a costumava brincar animadamente com os


meninos "ue %uiam de suas pajens para se esconderem nos v#os e pe"uenos tneis %ormados
pela constru!#o irreular da cidade.

2unham as servi!ais em polvorosa, mas erarn %ilhos dos nobres, e seus ostos
imperavam. Desta %orma, ainda crian!a, incen))a havia conhecido Iiuseppe Earco. Ambos
sempre se entenderam bem nas brincadeiras, momento em "ue n#o havia desiualdade social.
mbora pe"ueninos, e unidos pelas tra"uinaens in%antis, reconheciam+se intimamente. A
lia!#o de icen))a e Iiuseppe era t#o antia "uanto a histria da humanidade. Atravessaram
diversos ciclos juntos, briando, lutando e, principalmente, amando+se.

Ao crescerem, %oram naturalmente desliados por interesses diversos. incen))a,


jovem %ormosa, cujos cabelos crespos e castanhos caiam+lhe revoltosamente sobre os ombros,
e olhos de tom a)ul "ue a tornavam instiante, havia, sem outra alternativa, dedicado+se a
contribuir com a m#e no sustento da %amília. Iiuseppe %ora, loo cedo, levado a Roma para
iniciar seus estudos mais raduados. =euiram os rumos ditados pelo destino.

8a"uela manh#, Iiuseppe estava totalmente alcooli)ado. ra sustentado por amio em
estado similar.
preocupa!#o oltava
* sua m#e. de outra noitada, t#o condenada por seu pai e %onte de e'trema
incen))a, na"uele dia, havia acordado ainda mais cedo. A cidade apresentava seus
primeiros sinais do despertar matinal. Caminhava apressadamente pelas ruelas irreulares,
recolhendo as roupas destinadas * lavaem. =ua m#e teria um lono dia, bem como ela. ra
comum, na época, *"ueles "ue possuíam melhores recursos, alutinarem roupas em um canto
da casa de pedras para serem lavadas por aluma pobre in%eli) "ue necessitasse de aluma
moeda de prata.

2r'imo * pra!a, sobre pe"uena ponte, incen))a avistou dois %an%arr&es, seurando
arra%a, apoiando+se um ao outro.

2ensavaO + estes nobres s#o pobres tolos como ns. =ua di%eren!a est/ no ouro "ue
carream no bolso e na hostilidade com "ue nos tratam, miser/veis6
mbora mantivesse distUncia, sentiu ímpetos de se apro'imar. Cautelosamente,
acelerou os passos.

11
Ao olhar Iiuseppe, sentiu pro%undo cala%rio. Conhecia+o. Eas de ondeS

Ao se deparar com incen))a, Iiuseppe calou+se, porém seu amio ritouO

+ enha c/ %lor bela, "ue o dia mal raiou6

incen))a pWs+se a correr, sumindo pela viela pr'ima. Eas, desde ent#o, n#o
conseuia es"uecer a %iura da"uele homem, "ue mesmo alcooli)ado, parecia+lhe t#o per%eita
e %amiliar.

ra manh# de %evereiro, e aiantavam+se os preparativos para as %estas de


$carnavalle$. A %esta da cidade era marcada por msica, em "ue belas mulheres cortes#s
tocavam instrumentos semelhantes a viol&es, dentro de Wndolas, "ue %lutuavam pelos canais
a"u/ticos da cidade. Kebidas, ritarias, joos, brias e homens "ue se atiram em destino *s
Wndolas, eram pontos comuns da %esta.

Com o passar dos séculos, a re%erida %esta tomou propor!&es, vindo a se tornar o
carnaval de m/scaras da renascen!a.

8a época era comum, aos abastados, encomendarem %inos trajes e belíssimas m/scaras
para des%ilarem pelas estreitas avenidas da cidade. 0s mal tratados pela sorte, miser/veis de
destino, ladr&es e outros tantos banidos sociais, aproveitavam+se, deste período, para
subtraírem pertences dos nobres embriaados. 0 comércio era %omentado pelos preparativos
de %evereiro.

A m#e de Iiullia costurava sem parar, bem como todas as demais senhoras artes#s "ue
para ela trabalhavam. 8esta época, o %aturamento representava a ascens#o material da %amília.
ram inmeros vestidos, m/scaras e trajes preparados para a esperada %esta. Do outro lado, no
astral umbralino, também havia a prepara!#o da %esta.

Compra)iam+se os espíritos vampíricos com a oria a "ue se dedicava rande parte


da"uela popula!#o e"uivocada. Aos olhos de "uem observava do plano espiritual, o umbral se
consolidava com os "ue ali habitavam. Di%ícil distinuir encarnados de desencarnados.
incen))a, pobre incen))a... observava tudo atentamente. J/ %ora in%ormada "ue
Iiullia %ora convidada a participar da %esta no castelo de um dos interantes do clero. L/
estariam muitos dos $bons partidos$ da cidade. 0 sonho de Iiullia e sua m#e era contrair um
e'celente matrimnio.  Iiullia estava preparada para isto.

Euitas ve)es, ouviu rumores acerca de Iiuseppe Earco, o %ilho do senador e sobrinho
de interantes do clero e da corte. =eu cora!#o palpitava mais %orte sempre "ue o via. Eas
Iiuseppe até ent#o, apenas se interessava em se divertir com as $%alsas damas da corte$.

A dita %esta arrastava+se por dias a %io. ra uma pe"uena multid#o de nobres
eleantemente trajados e mascarados, des%ilando pelas vielas e emitindo pensamentos bai'os,
os "uais alimentavam rande multid#o de desencarnados vampíricos. m meio * cena,
destacavam+se os marinali)ados "ue em comunh#o com as trevas esbaldavam+se em seus
delitos.

11?
incen))a enlevada pelos desejos juvenis e a emo!#o dos preparativos da %esta,
conseuiu "ue sua m#e e%etuasse reparo em um dos vestidos "ue havia $arrestado$ de uma
abastada senhora "ue se encontrava acamada e a beira da morte.

la jamais retornaria para cobrar+lhe +, pensava incen))a. Ademais, o vestido estava
desastado.

8este ínterim conseuiu m/scara no comércio da es"uina, convencendo o %ilho do


dono "ue era para sua patroa.

 na primeira manh# da %esta, l/ estava incen))a, irreconhecível, passeando entre os


nobres pelas ruas estreitas de ene)a, olhando atentamente tudo o "ue ocorria. Ria+se da
ousadia dos homens "ue se atiravam nos canais a %im de subir nas Wndolas.

ra+lhe tudo t#o novo e bonito6 stava embevecida. =empre havia ostado das %estas,
da arte, da msica. ra+lhe essencialmente instiante.

Claro "ue bastaria veri%ica!#o pouco mais auda para notar "ue incen))a n#o
pertencia *"uele lu'uoso mundo. Eas "uem daria aten!#o a isto, diante de tantos atrativosS

=obre a ponte principal, lono arco, do "ual era observado o principal canal da cidade,
deteve+se incen))a, pairando olhar atento a todos e oculto pela m/scara %urtiva.

8as brincadeiras, apro'imavam+se jovens "ue acenavam animadamente *s cortes#s


nas Wndolas. ntre pe"ueno tumulto, Iiuseppe tocou em incen))a pedindo+lhe escusasO

+ Desculpe madame, sou mesmo um monstro rosseiro. Jamais pretendia


tocar+lhe com violência. 0 "ue devo %a)er para merecer seu perd#oS

incen))a ria+se deliciosamente. stava %ascinada por a"uele mundo di%erente.

+ Acredito conhecer+te jovem senhor. 2erdoar+te+ei se te revelares a mim.

+ 2ois n#o, madame6  arrancando a m/scara, respondeu+lheO + =ou Iiuseppe


Earco, seu criado6
0 cora!#o de incen))a disparou violentamente. =entiu leve torpor e alo
ine'plic/vel tomou conta de si.

+ A"ueles olhos6 Eeu Deus, a"ueles olhos6

+ A senhorita est/ bemS 2osso ajud/+laS 2eruntava+lhe Iiuseppe, insistentemente.


+=im, sim.

Respondeu incen))a, a%lita.

+ Deu+me um susto.  para tanto s irei perdoar+te se também te revelares a mim.


incen))a, sem saber ao certo o "ue se passava consio, instintivamente, respondeuO

11F
+ Acho "ue j/ nos conhecemos, =r. Iiuseppe. 0 senhor talve) n#o esteja lembrado,
mas brincamos juntos "uando crian!as. ma ve) %uimos de sua pajem, pelo tnel de esoto,
lembraS

+ incen))a, é você incen))a, "uanto tempo6

 se precipitando em arrancar+lhe a m/scara, abra!ou+a, eruendo+a com so%reuid#o.


Aps a emo!#o inicial do encontro, deteve+se em seus olhos. Como incen))a havia se
trans%ormado6 Relu)ia entre o sol da manh# e as ondas cristalinas %ormadas pelo canal.

8a"uele momento, ali, ine'plicavelmente, apenas haviam os dois. Conversavam


animadamente e Iiuseppe "ueria saber tudo sobre a vida de incen))a. Achava "ue sua
%amília havia con"uistado aluma posi!#o melhor. 8#o se lembrava mais onde incen))a
morava. Nuindo de seus amios %an%arr&es "ue inutilmente tentavam retirar+lhe de perto de
incen))a, chamando+lhe a aten!#o para as cortes#s "ue ali se apresentavam, os dois
resolveram voltar ao tnel em "ue se escondiam "uando crian!a.

(ratava+se dê um recWncavo subterrUneo da cidade, onde escoava o esoto dos


castelos. mbora %étido e escuro, a aleria apresentava luares amplos em "ue se era possível
%icar. 0 sbito interesse despertado entre os dois n#o lhes permitiam pensar em nada.

Ao pular sobre detritos no tnel, seuida de Iiuseppe, incen))a ritou ao avistar um


rato "ue lepidamente atravessou a sua %rente. =eu rito ecoou, o "ue %e) incen))a rir
animadamente e ser abra!ada por Iiuseppe.

8o encontro dos corpos, a emo!#o. Iiuseppe sucumbindo ao desejo "ue a%lorou,


beijou incen))a demoradamente. 0 mundo se resumia aos dois. Amaram+se, encontraram+se
na pai'#o.

incen))a, com os sapatos na m#o, entrou em casa j/ ao escurecer. Nlutuava em seus


sonhos. A vida havia mudado. (udo era belo. @avia sido tomada de um sentimento de
plenitude. ra um misto de %elicidade e sonho. Ainda n#o havia se dado conta da ravidade da
situa!#o.
Ao ser indaada pelo padastro, respondeu "ue a sra. icentin, viva rica, porém
solit/ria, havia lhe re"uestado a companhia.
mbora n#o convicto, Ee))o a"uiesceu. (inha um cime insuport/vel de incen))a.

Iiuseppe e incen))a, loucamente apai'onados, marcavam encontros na"uele local,


seu ninho de amor, sempre em hora noturna, ao adormecer da cidade.

incen))a n#o era mais a mesma. Cantava aleremente durante o dia e es"uecia a
metade dos seus a%a)eres. =ua m#e di)iaO + sta menina est/ precisando de uma surra. 8#o sei
onde est/ com a cabe!a.

=eu padrasto, contudo, apresentava+se descon%iado. Dvidas e pensamentos hostis


assenhoravam+lhe a mente taciturna. =e aluém estive tomando o cora!#o de incen))a seria
capa) de matar. incen))a era sua.

11G
Certa noite, incen))a apresentava+se in"uieta. Amava Iiuseppe mais do "ue a si
mesma. Kem sabia das di%eren!as "ue e'istiam entre ambos e "ue n#o seria aceita %acilmente
pela %amília de Iiuseppe. 8#o se contendo, indaou+lheO

+ Iiuseppe, meu amor, você é minha vida e j/ n#o posso viver sem você. De aluns
dias para c/ tenho estado in"uieta e a%lita. (enho dvidas sobre ns. =e n#o
consorciar+me contio, n#o poderei ser desposada por outro. =erei releada publicamente *
m/cula de mulher da vida. (errível sorte me auarda. Além disto, tenho me sentido estranha.
Acredito "ue aluma mudan!a se apresentar/ em meu corpo.

Ao "ue Iiuseppe, sem delonas respondeuO

+ Juro+te desposar+te, t#o loo conversar com meu pai. 8#o estar/s desonrada. (ens+
me e sempre me ter/s. 0u!a incen))a, aconte!a o "ue acontecer eu jamais te perderei ou me
perder/s. is meu juramento. (ens minha palavra. =ou teu. starei contio eternamente. 
arrancando uma pe"uena pedra preciosa do bolso, entreou+a a incen))aO

+ (oma isto como símbolo de nossa uni#o.

Eal sabia Iiuseppe "ue a palavra tem %or!a vibracional "ue transcende os séculos,
capa) de alutinar eneria necess/ria a criar la!os intaníveis.

Condu)ia+se ao lar, %eli) com a promessa de Iiuseppe, porém ainda a%lita. +  se alo
acontecesse "ue impedisse Iiuseppe de despos/+laS

0lhava a pedra de tonalidade verde a)ulada, "uase lil/s, "ue relu)ia de acordo com a
lu) da lua e pensavaO +starei com ele pela eternidade. stou certa disto.

Ao chear em casa incen))a n#o percebeu "ue seu padrasto a espreitava. (eve
%inalmente a certe)a de "ue precisava. Com o peito ar%ado de dio pensouO + amanh#

incen))a n#o escapa6 Eat/+la+ei se %or necess/rio. la me pertence.

Com a mudan!a da lua, a maré estava alta. m determinados períodos havia cheias
"ue invadiam os luares mais bai'os da cidade. 0s ratos se reprodu)iam, multiplicando+se
incontrolavelmente.

ra, em verdade, a mani%esta!#o das %or!as das trevas, imprenadas e alimentadas por
a"ueles "ue ali habitavam.

2or todos os lados, via+se pessoas matando ratos, outros doentes e %ebris pelos cantos.
Aluns tossiam muito. m cen/rio terrível. ra o início da peste bubWnica. 0s nobres
re%uiavam+se em seus castelos e determinavam "ue os servi!ais %i)essem %oueiras
"ueimando os ratos "ue achassem. (anto "uanto os ratos, as pessoas "ue morriam da peste
eram cremadas. ia+se constantemente %oueiras.

8o dia seuinte, incen))a, sorrateiramente dei'ou sua casa * noite para encontrar
Iiuseppe no loca6 combinado.

17>
As cheias, a invas#o dos ratos e a conse"uente peste bubWnica estava tornando ainda
mais di%ícil o encontro de Iiuseppe e incen))a.

incen))a contava os seundos e minutos para encontrar Iiuseppe, e n#o tardou a


adentrar a alena e encontr/+lo na parte mais elevada, onde a /ua das cheias n#o havia
cheado.

Ee))o a seuia sem "ue ela notasse. spreitava+os. Assim "ue Iiuseppe dei'ou o
local, incen))a, "ue aceleradamente entrava em uma das ruelas a %im de se diriir para sua
casa, %oi violentamente abordada por Ee))o "ue, su%ocando+lhe, di)iaO

+ Ealdita, maldita6 8#o %ostes minha, n#o ser/s de ninuém. er/s o "ue %arei contio.
Iostas tanto da"uele %osso onde encontras teu amante. nt#o é l/ "ue %icar/s.

Arrastando+a pelos cabelos com a m#o prendendo sua boca, Ee))o a levou para a
aleria. Atou sua boca para "ue n#o ritasse e prendeu seus bra!os e pernas em uma das
paredes do tnel, local onde inmeros ratos abriavam+se das cheias.

(omado de pro%undo dio e condu)ido pelas trevas, dei'ou+a ali, entreue * prpria
sorte.

8#o tardou para "ue os ratos %amintos come!assem a morder o corpo debilitado de
incen))a.

Iiuseppe, na noite seuinte, procurou incen))a pr'imo ao local onde costumavam


se encontrar. @avia briado com seu pai, "ue o proibiu de %alar de seu amor pela pobre mo!a,
a "ual considerou tratar+se apenas de li'o social.

8#o a encontrando, retornou ao palacete, pensando "ue incen))a tivera alum


contratempo "ue a impossibilitara de l/ estar. 8a verdade, pretendia n#o encontr/+la na"uele
dia. 8#o sabia como iria lhe contar sobre sua %amília. =entia uma terrível anstia a invadir+
lhe o peito.

8o dia subse"uente, Iiuseppe, superando as di%iculdades das cheias, %oi até a aleria.
sperou por alum tempo e n#o tendo incen))a comparecido, come!ou a a%liir+se.

2ensou em ir até sua casa, mas como peruntaria por elaS (omou coraem. Ao chear
*"uela mansarda, %icou a imainar, diante do adiantado da hora, como %aria para chamar
incen))a. 2arado pr'imo, escutou velado choro, "ue o %e) arrepiar.

+ 0 "ue estaria acontecendoS 2ensou.

staria incen))a presa a cuidar de alum dos seus irm#osS

8isto, através da atua!#o do poder divino, o irm#o menor de incen))a abre a porta.
Iiuseppe n#o suportando a anstia, abordou+o, indaando+o acerca de sua amada.
+ ocê é IiuseppeS nt#o, por %avor, ajude+nos, %alou o menor. Einha irm#
desapareceu juntamente com meu padrasto desde a noite de ter!a+%eira. Eam#e est/
inconsol/vel. Acreditamos "ue alo tenha acontecido a ambos.

171
Iiuseppe n#o contou tempo. 2ensou em pedir ajuda, mas diante do drama "ue vivia a
cidade, correu so)inho até o local onde se encontravam. Come!ou a vasculhar todos os v#os
"ue era possível. m sentimento terrível tomava conta de si. incen))a j/ havia contado+lhe
alumas coisas sobre o terrível padrasto.  aora as cheias.  se houvesse %icado presa em um
dos tneisS 0 desespero lhe tomava a alma.

J/ "uase amanhecendo o dia, Iiuseppe escutou um sutil murmrio. Deparou+se com


incen))a, totalmente entreue a seu cruel destino. J/ contaminada pela peste bubWnica e com
alta %ebre, n#o conseuia mais %alar o "ue desejava.

Iiuseppe, sem atinar com o "ue estava sentindo, soltou+a das cordas, ajeitando+a no
ch#o. (inha medo de perder incen))a, raiva da situa!#o, medo de contrair a peste... estava
em estado de cho"ue.

+ Ni"ue calma "ue vou buscar um médico, disse Iiuseppe.

 incen))a ainda balbuciouO

+ 8#o me dei'e.

Quando Iiuseppe saiu, incen))a olhava transtornada o seu prprio corpo. 2ercebia
sua derada!#o, o aumento das /uas, e ao lone o es%or!o de Iiuseppe em buscar ajuda.
2ermaneceu em estado let/rico. (riste. aava. ia outras cenas ainda piores. 8#o sabia
precisar tempo e espa!o. 2essoas horríveis se arrastavam por toda a parte. =eus restos mortais
permaneciam em alum luar da aleria.

iu Iiullia consolando Iiuseppe. Di)endo "ue Deus "uis da"uela %orma. Que era a
principal amia de incen))a e "ue Iiuseppe podia con%iar nela para esvair sua m/oa.

Iiuseppe, com o passar do tempo, %oi se a%ei!oando a Iiullia "ue se desvelava em


aten!&es.

incen))a, mesmo atordoada, sentia os pensamentos de Iiullia, e vislumbrou cena em


"ue a mesma instiava o padrasto contra incen))a. Eais de uma ve) Iiullia procurou
Ee))o para contar "ue a mesma saia com homens da vila. Ee))o estava insu%lado de dio.
8os meses "ue se seuiram, mesmo um pouco contrariados, os pais de Iiuseppe
consentiram "ue o mesmo contraísse matrimnio com Iiullia.

incen))a participou da cerimnia, viu a noite de npcias, a vida em comum do casal.

=entia %ria incontrol/vel dentro de si. Desejava o so%rimento de Iiullia como a ta!a
da vitria.

+ Ealdita, maldita sejas6 @/s de me paar muito caro, di)ia incen))a a Iiullia.

incen))a apro'imava+se de Iiuseppe, transbordante de amor, e inconsol/vel


indaavaO

177
+ 2or"ue me enanastesS Jurastes "ue jamais ias me dei'ar. Como pudestes %a)er isto
comioS Iiullia nunca te amar/ sinceramente. Queria apenas um bom casamento.  euS 0
"ue ser/ de mim a"ui so)inhaS 2or"ue %i)estes isto comio, amor meuS

Iiuseppe reistrava a presen!a de incen))a com suaves cala%rios. =entia, no %undo


de sua alma, sua %alta. Eas loo "ue olhava para Iiullia, es"uecia+se do passado.

Iiullia por sua ve), cada dia apresentava um sintoma di%erente. 2ermanecia, por horas
a %io, atormentada.

icen))a participava de toda a vida do casal. Iiuseppe prometera n#o a dei'ar.


Deveria cumprir sua palavra.

Lonos rneses se passaram e Iiullia apresentava os primeiros sinais da esta!#o.


Luii estava a caminho.  icen))a consumia+se no dio. Iiullia seria a m#e de seu %ilho,
seu amado %ilho com Iiuseppe, o "ual estava esperando "uando %aleceu. -sto era a prpria
injusti!a. +Como Deus pode %a)er isto comioS + pensava.

A ravide) de Iiullia, intensamente obsedada por incen))a, %oi marcada por dor e
so%rimento.

8#o tardou a Luii abrir os olhos para o mundo.

incen))a n#o podia con%ormar+se.

Ao se apro'imar de Luii "ue, aps o aleitamento, permanecia em seu bercinho, o


bebé sorriu para incen))a, reistrando a presen!a materna de outra vida. incen))a,
comovida, n#o notou a apro'ima!#o de um homem "ue tra)ia consio suave brisa, iluminando
o ambiente.

+incen))a, e'clamou6

l/rimaincen))a
rolasse porolhando+o, apenas esbo!ou a tentativa de in"uirir+lhe, dei'ando "ue uma
sua %ace so%rida.

+ incen))a, olhe para Luii seu %ilho amado. 9 %ilho de Iiuseppe também. 8#o %oi
Iiullia "ue o tirou de você. Euito pelo contr/rio. la, deu a ele, novamente, a vida. 2or"ue
odi/+laS Luii é uma parte de você e Iiuseppe, e precisa dela. 2elo seu %ilho, incen))a,
acompanhe+me.

+ =ou seu amio e "uero sua %elicidade. ocê j/ so%reu demais. (odos so%reram
demais. Loo Iiuseppe estar/ com você em outro plano. Deus conceder+lhe+/s novas
chances. A vida é um eterno recome!o.

+ amos, incen))a, aceite meu abra!o %raterno, e sia comio.  lendo os


pensamentos de incen))a "ue pWs+se a chorar copiosamente, acrescentouO
+ =empre "ue puder, vir/ visitar Luii, prometo+lhe...venha6

17<
incen))a despediu+se de Luii osculando+lhe a %ace pueril, o "ual respondeu com
terno sorriso.

2assou pela sala e abra!ou, com toda a %or!a de seu amor, Iiuseppe, "ue
instintivamente, lembrando+se de Catherine incen))a, dei'ou rolar pe"uena l/rima, "ue ao
piscar de olhos trans%ormou+se na pedra verde+a)ulada, "uase lil/s, símbolo do rande amor
"ue os uniu.

Aconcheando+se nos bra!os do amio e ainda observando o brilho da pedra,


incen))a seuiu para local de repouso, con%iante no amor de Deus e no eterno amor "ue
sempre a uniu a Iiuseppe.

An1on e L3ene

Luene nasceu em um dos cant&es austríacos. Nilha de mascate %oi levada ainda crian!a
para outras terras. 2assou sua adolescência na -nlaterra, juntamente com sua m#e e seu
padrasto. ra admirada pela bele)a e cordialidade. =ua atitude sempre jovial encantava a
todos "ue a viam.

De bele)a rara e sinular, Luene era uma %iura anelical, embora em seu interior
"ueimasse o %oo de pai'&es ocultas. (inha desejos, sonhos dourados de ser %eli),
ilusoriamente %eli). =entia uma ine'plic/vel saudade de sal&es de %estas e lu'o, "ue sua
sinela e buclica vida de vila pastoril n#o lhe permitiria. 2r'imo aos seus 1F anos conheceu

17
Anton7, jovem %orte "ue se entreava *s lides do campo, mas "ue possuía o%ício mais
aprimorado como a escultura de pe!as e %abrica!#o de objetos de madeira. Anton adorava
escrever e, entre um trabalho e outro, seus poemas eram e'altados.
Ao se deparar com Luene, em uma %esta da vila, em meio a ala)arra e o vinho, %icou
deslumbrado. 0s cachos louros de Luene relu)iam como ouro atr/s das labaredas da %oueira
armada para diminuir o %rio "ue a brisa do outono produ)ia. Eal podia esperar para dan!ar
com a"uela jovem "ue, embora n#o morasse distante, era a primeira ve) "ue se deparava com
uma %iura t#o marcante.
=eus olhos a)uis "ue mais pareciam um peda!o do céu iluminado por lindas estrelas e
sua pele aveludada, levemente rosada, "ue na"uele momento apresentava+se a%oueada pelo
calor das emo!&es, era, sem dvida, a vis#o do paraíso. Eal sabia ele, "ue o destino os
enredava em uma trama %orte, cujos lan!os seriam rilh&es sem %im.
'8
/nlon " outra encarnação de Aiuseppe Marco$ Iessa obra não cuidamos de
observar nem determinar cronolo#icamente sua lina encarnat2ria$ 3 que nos interessa " o
estudo dos traços de car!ter que oe mani&esta e a in&lu)ncia das personalidades vividas em
outros tempos *personalidades múltiplas+, e o atrelamento, por comprometimentos
anteriores, com o espírito que vivenciou a personalidade de Lincenzza, que nessa ist2ria "
<uene$ / ist2ria desses dois espíritos, provavelmente e%ilados de um outro planeta, vem de
tempos imemoriais, desde os prim2rdios da vida umana na terra$

Aiuseppe MarcoS/nton ainda se encontram atívos no bloco de consci)ncia desse


espírito, aluando na nova personalidade em vi#or$ /nton traz muitas di&iculdades porque
ainda permanece &i%ado nos so&rimentos que e%perimentou naquela encarnação e permanece
preso a uma &rieza a&etiva descomunal$ Ião conse#ue livrar4se do temor de que as muleres
em #eral não são merecedoras de con&iança , porque a qualquer momento, podem trair essa
con&iança, tomando as mais perversas c indi#nas atitudes$ Iessa encarnação, na
personalidade de 9Hoão <uiz9, traz sua mem2ria impre#nada pelo trauma vivido, &azendo
com que so&ra muito com isto, pois não conse#ue con&iar em nin#u"m, depois que a sua
esposa, abandonou4o e &riamente, dei%ando bilete com a declaração 9;empre tua, <uene9$
Para ele, si#ni&icou a mais abeta declaração de &alsidade e per&ídia$ (ontudo, para ela,
trans&ormou4se em sentença condenat2ria, ! que essa declaração representa a corrente, a
al#ema da pr2pria
interm"dio$ redenção,
/ssim sendo, nemque
um anem
manter!
outropresa a /nlonviver
conse#uem at" que se re#enere porsempre
armoniosamente, seu
receosos um do outro$ 3s demais persona#ens da trama devem permanecer no anonimato,
mesmo sendo, al#uns, oe conecidos desse par evolutivo$

Luene e Anton j/ haviam se encontrado no passado, em sal&es de %estas, em orias, e


em templos de maia. Dotados de pro%undos conhecimentos ocultos, ali encarnados, tinham a
miss#o de se reenerar juntos. Anton, menos comprometido, deveria se desvencilhar do
passado de conhecimentos m/icos e do ceticismo de %alsa dedica!#o reliiosa e se dedicar a
uma vida %amiliar simples e cheia de amor, condu)indo a reenera!#o de Luene.

Luene, por sua ve), deveria se despir de suas ilus&es de orulho e lu'o e amainar a
riide) de seu cora!#o

con%uso. Desta ve), deveria se dedicar a uma vida simples, ao amor de um lar e dos
%ilhos Louis e Ear, "ue j/ estavam a caminho. Ambos, também comprometidos por passado

17B
escuso, deveriam ser recebidos no seio %amiliar, com a di%iculdade de uma simples vida
campestre.

Anton e Louis %oram randes rivais no passado e Ear j/ haviam traído e reneado
tanto Luene "uanto Anton.

Apai'onados e amarrados pelo %io do destino, Luene e Anton casaram+se numa manh#
de primavera, em "ue a brisa per%umada das %lores e o canto alere dos p/ssaros marcava o
início de uma rande e triste saa, cujas conse"uências da incria de Luene, re%letem+se, ainda
hoje, nos dias atuais.
Como todo rande amor do passado, Luene e Anton, entrearam+se um ao outro,
como o sol se entrea ao dia, e a lua se entrea * noite.

Luene, com sua encantadora %iura anelical e viva), tornava a vida de Anton uma tela
de pintura sedutora. A aleria pela vida, %urtada em tempos de solid#o reliiosa e %uas
homéricas do passado, tornavam a vida de Anton irrepreensível. Achava ele "ue nada poderia
alterar a"uele estado de ra!a permanente.

8#o tardou Louis a chear, em uma noite %ria de inverno, para completar a %elicidade
da"uela casa rstica e aconcheante. 2eda!os de madeira ardiam no %o#o de lenha, e Louis,
com seus bramidos estridentes, marcava uma nova etapa na"uele lar.

Eas Luene... Luene, embora amasse pro%undamente a"uele pe"uenino ser "ue ali se
instalara e "ue se utili)ara de seu corpo para vir * (erra, achava "ue nada compensava a dor
do parto e a des%iura!#o de seu corpo t#o belo. mbora Anton se desvelasse em cuidados
com ambos, Luene sentia uma %ria e um va)io interno "ue ensejou o assédio de alo) do
passado, "ue torcia por sua destrui!#o e de seu, ent#o, marido Anton. 8as sombras veladas do
umbral, desenla!ava+se imperiosa vinan!a "ue iria marcar para sempre a vida da"ueles seres.

Louis e Luene %oram amantes no passado. Dados a orias, eram liados por la!os
%ortes, porém e%émeros. Cabia a Luene devolver a Louis o e"uilíbrio de vida sadia e rerada
em um lar cheio de amor.

8o %undo de sua alma, Anton pressentia "ue alo estaria para acontecer, o "ue lhe
causava sérios momentos de in"uieta!#o.

Eas os abra!os amorosos de Luene, "ue se enroscava em seu pesco!o a sua cheada, e
os risinhos pueris de Louis, acalmavam+lhe a alma atormentada, o "ue por momentos, %a)ia+
lhe pensar "ue se tratava apenas de pensamentos lacnicos e nuvens passaeiras a atordoar
sua cabe!a.

(odavia, n#o %oi esse o %im. Luene, aastada pela vida simples e desejosa de ver o "ue
havia além da"ueles prados e seuros campos, estava atormentada e obcecada pela ilus#o de
vida lu'uosa, "ue no passado %ora sua. Ainda podia ouvir a msica dos sal&es, a bele)a das
roupas "ue trajava e as relu)entes jias "ue a cobriam. Ansiava por uma vida "ue nunca havia
tido.
=ua vi)inha, "ue havia vindo da cidade, e j/ encarreada pelas trevas de alimentar os
sonhos de Luene, contava+lhe a vida %ascinante dos teatros e cabarés. Luene encantava+se com
a narrativa e estava sempre pronta a ouvi+la mais. 2ara arrematar o embuste, visitava+lhe

17
mascate, manietado pelas %or!as umbralinas, "ue lhe apresentava sedas e produtos %inos,
vindos da cidade, a t#o sonhada cidade cheia de encantos...

Ao tentar convencer Anton de seus sonhos, e da vida tentadora da cidade, este n#o lhe
dava ouvidos, tamanho o cansa!o do trabalho e preocupa!&es de outra ordem, visando au'iliar
o movimento e estrutura!#o da vila, sempre pensando em conceder e %a)er o melhor * sua
pe"uena e linda %amília, o "ue erava em Luene, um sentimento de descaso. Achava+se
incompreendida e sem perspectivas, perdida num luar sem atrativos.
8#o tardou para "ue Luene estivesse totalmente tomada pelos ditames das sombras.

Certa manh#, levantou+se, preparou a mamadeira de Louis, o "ual j/ a auardava cheio


de entusiasmo em sua caminha, esperando por mais um dia de brincadeiras com seus
cavalinhos e bichinhos de madeira "ue Anton havia esculpido, e certi%icou+se "ue seu amado
marido j/ havia realmente tomado o caminho do campo, aps tê+lo sentido oscular+lhe a %ace,
como %a)ia todos os dias pela manh#, antes do labor.

8a"uele dia, o mascate retornaria, e j/ havia proramado tornar+lhe uma carona,


escondida na calessa, até a cidade. Juntou seus parcos pertences, veri%icou "ue Louis estava a
brincar e dei'ou sentidas e econmicas linhas a AntonO

$Nui em busca da %elicidade. Cuide de Louis. 8#o me espere. 8#o voltarei. =empre
tua... Luene.$

8este e'ato momento, Luene assinou sua senten!a de morte. Eal sabia ela, o terrível
%im "ue a auardava e os séculos de penria "ue sua atitude lhe acarretaria.

Anton, na"uele entardecer, cheou em casa, como sempre, /vido pelos abra!os
carinhosos de Luene e Louis, e o aconcheo "uente de sua casa. 8#o encontrou Luene.
Come!ou a bradar pelo seu nome. 0 desespero %oi tomando conta de sua alma, como se tudo
tivesse virado breu. 8#o via mais nada, n#o via mais ninuém. =eu cora!#o j/ denunciava o
ocorrido. iu a vi)inha vindo com um sorriso sarc/stico e com Louis nos bra!os. Eais "ue
depressa o tomou para si e peruntou sobre Luene. (alve) ela tivesse ido ao centro da vila
para
rumocomprar alo...
da cidade comEas sem avis/+loS
o mascate, Anton -n%ormado "ue a mesma
%icou transtornado. havia,
ntrou pelademanh#,
dentro casa etomado
n#o o
demorou a avistar o bilhete branco sobre a mesa de madeira enverada. (remia, suava,
chorava... leu+o. (eve ímpetos de morrer, tamanho era o amor "ue sentia, "ue na"uele
momento trans%ormava+se em dio. 8#o conseuia pensar, n#o conseuia air. stava preso
em alo terrível.

2arte da vinan!a de seu rival no espa!o j/ come!ara a se concreti)ar. ra o come!o


do %im.

2or dias, andou sem rumo atr/s de Luene. Eas cada ve) "ue cheava pr'imo ao seu
paradeiro, ela j/ havia partido.

Eeses sem %im se passaram. A casa, aora sombria, j/ nada mais representava para
Anton, "ue, aps receber proposta de trabalho em terras distantes, mudou+se com Louis para
outras paraens.

17?
Luene, ah, Luene6 Achava "ue havia encontrado o "ue sonhava. 8os primeiros
tempos, os homens a cortejavam, levavam+na para os sal&es e ela, %inalmente, usava lindos
vestidos. steve no teatro, nas %estas, mas era mal vista pelas senhoras da sociedade. (a'ada
de ladra, teve "ue %uir por mais de uma ve). Ainda assim, n#o havia dado tempo para o
arrependimento. Alumas ve)es, o brilho do seu olhar turvava ao pensar em Louis e Anton,
mas loo o barulho de talheres e aleres msicas a tra)iam para seu mundo ilusrio, certa de
"ue a"uela era a %elicidade "ue buscava.

0s dias %oram passando, e o tempo... o tempo é alo imbatível. Convidada por um


eleante senhor, o "ual ocultava mente pervertida e trevosa, e "ue representava seu verduo
encarnado, Luene aceitou %a)er parte de um teatro da noite e... das trevas. (ratava+se, em
verdade, de um bordel. 8#o tardou para "ue caísse a m/scara do in%eli) propriet/rio do bordel,
travestido de eleante %iura social.

Luene %oi vilmente subjuada e submetida *s piores humilha!&es. Euitos %oram os


homens "ue dela se aproveitaram sem "ue a nada tivesse direito. Anos se passaram na"uele
local de penumbra, de medo, e de violências.

=ua consciência a torturava abruptamente. Quase cheou as raias da loucura. =omente


conseuia pensar em Anton e Louis a "uem abandonara, e a "ue, a estas alturas, j/ era um
jovem pai de %amília, elo"uente e audacioso como a m#e.

Luene tentou em v#o saber de ambos. mbora estivesse presa na"uele local imundo,
tentou inteis contatos e soube através de conhecidos "ue ambos haviam se mudado da vila,
aps sua %ua. Euitos anos se passaram e nenhum contato mais tivera com seus amores.

=o%ria tremendamente e de %orma t#o violenta, "ue n#o tardou a contrair doen!a
in%ecto+contaiosa. Joada em mido por#o, entre os ratos e baratas, ouvia o distante barulho
das %estas do cabaré. Eas n#o era a doen!a "ue a consumia.  sim a culpa. 2edia perd#o sem
%im a ambos, seus amores "ue dei'ou por uma ilus#o.

0 arrependimento era tamanho "ue desencarnou vitimada pelo peso da consciência


atormentada.
(amanho %oi o seu martírio "ue permaneceu no mundo espiritual no mesmo bordel,
so%rendo ainda mais, com sua aparência monstruosa.

8enhum so%rimento pode ser maior do "ue a consciência do erro irrepar/vel6

Luene "ueria em v#o voltar. 2assou todos a"ueles anos tentando voltar. Kradava pelo
seu amado marido e %ilho, em v#o. m resposta, ouvia o eco da consciência, e os risos
amea!adores das trevas. As marcas deste so%rimento %oram t#o abrasivas "ue a redu)iram a
um trapo, a um objeto de utili)a!#o das trevas.

2ara aravar ainda mais sua dor, Ear, a %ilha "ue n#o pode encarnar, a torturou de
todas as %ormas. A perseuiu por tempos sem %im, juntamente com seu verduo, mao das
trevas "ue se divertia com a consecu!#o de seus objetivos.

Anton, "ue sentiu pro%undamente o abandono, releou+se a uma vida solit/ria, ve) "ue
n#o conseuia nenhum envolvimento duradouro. A %iura de Luene esteve+lhe presente por

17F
todos os dias de sua vida. Ao desencarnar de %orma r/pida, e j/ puri%icado pelo so%rimento de
seus anos solit/rios de trabalho, tentou, inutilmente, resatar Luene.

Luene, porém, j/ n#o podia mais en'erar a vida, tamanho o calabou!o de culpas "ue
adentrou. A providência divina, visando o e"uilíbrio da"uele espírito, determinou sua
imediata reencarna!#o, para um período de alentado descanso mental, encarcerado em um
corpo de carne sem emo!&es. 0 tempo, como sempre, tratou de suavi)ar a culpa, permitindo
"ue Luene retornasse ao mundo espiritual, com maior capacidade de assumir novas
responsabilidades e resatar o passado, conscientemente.

8ovamente au'iliada pelo tempo, utensílio %iel utili)ado por nosso 2ai para a reden!#o
de nossos erros, Luene reencarnou, desta ve), tra)endo a marca do passado indelével em sua
consciência de encarnada, "ue lhe avisa ininterruptamenteO + 8#o posso errar6

@oje, %ortalecida e disposta a vencer na personalidade de Earia Lui)a, resolveu


procurar au'ílio para suas crises de pUnico, conse"uências dos anos de erros pretéritos.

8a"uele local, onde viveu um rande amor "ue terminou em traédia, ainda h/ uma
inscri!#o apaada pelo tempo, esculpida em um carvalho, por Anton, para a amada Luene.

'on Ribs1ein e Are

A brisa %ria da noite de outono, tornava o castelo de on Ribstein, ainda mais élido.

Anne olhava, embevecida, do alto do corredor para o rande sal#o, onde se encontrava
o homem "ue marcou sua vida.

Nriederich on Ribstein nasceu na ustria, em =alt)bur 7?. ra um homem de bela
aparência e %ino trato. =ua altura e imponência impunham respeito aos tantos "uantos lhe

17G
cru)assem o caminho. Noi criado por seu avW, militar, destacando+se por sua rande a%ei!#o
aos livros. =ob ríidas ordens e severa disciplina, Nriederich cresceu num ambiente de alto
padr#o, porém, %rio e destituído de sensibilidade. Assim, a sua essência também era
constituída da mais pura %rie)a.

Nriederich7F, "ue mais tarde reencarnaria na Nran!a, descendendo de sua prpria


linhaem, tra)ia consio, o estima do abandono, e a %rie)a desenvolvida pelos séculos de
isolamento. -ntrospectivo, solit/rio e dotado de pro%undo e irretoc/vel raciocínio, assim se
caracteri)ava on Ribstein.

Nriederich se destacou no e'ército como major de alta radua!#o. mbora suas


"ualidades pessoais derivassem para a vida militar, on Ribstein pre%eriu a%astar+se,
recolhendo+se a seu Neudo, onde a cria!#o de animais e vasta planta!#o rendiam+lhe randes
somas, acrescidas da %arta heran!a %amiliar dos on Ribstein.

=ua vida solit/ria, por ve)es, erava coment/rios menos dinos. Nriederich, no
passado, so%rera rande decep!#o, "ue somadas a outras tantas, bem como a uma vida
mon/stica "ue havia %icado para tr/s, rendiam+lhe laros momentos de re%le'#o. =entia %alta,
rande nostalia de aluém7G, de alum luar e época, "ue n#o saberia e'primir com palavras.
(al sentimento permanecia amar%anhado em seu peito, tal "ual, seredo oculto em ba.

Ao lono de sua vida, dedicou+se aos mais variados estudos, desde estratéias de
uerra até *s artes. (inha amor vivo pela msica erudita e cl/ssica. 8#o %oram poucas as
ve)es "ue se permitiu ao concurso de %amosos or"uestristas. Deliciava+se ao som de valsas
vienenses e das noites artísticas. 2orém seu car/ter imperme/vel e seu semblante sisudo, n#o
lhe permitiam sorrisos. Iuardava dentro de si uma ausência "ue n#o sabia e'plicar.
'@
;alzbur# " o local do nascimento de Mozart$ =oi por centenas de anos um rico
principado dos arcebispos que dominaram as rotas de comercio entre Liena e Leneza$
;alzbur# " uma cidade medieval com todas suas características: ruas estreitas, i#reas
imponentes por toda parte, &ortalezas, pal!cios barrocos e um castelo no alto do morro
dominando o bur#o$
'C
=riederic *braim, Aiuseppe Marco, /nton, =rederic+$ /p2s sua vida no oriente,
renasceu em Leneza na &i#ura de Aiuseppe Marco e &oi &erido pela tr!#ica perda$ 7m nova
e%ist)ncia na Rustria, distanciou4se novamente de sua amada ao ser assassinado$ Genasceu
na =rança descendendo e prosse#uindo em lina#em nobre, tendo servido a corte de <uís OL
e <uís OL$ (omo os demais nobres do reinado de <uiz OL, &oi tra#a do pelo turbilão
devastador da revolução &rancesa$ Desencarnou #uilotinado, aos 8C anos de idade$

2ouco distante dali, crescia Anne, %ilha de um dos arrendadores de parcela do Neudo, o
"ual se mostrava de relativa con%ian!a a @err on Ribstein. Anne havia crescido num lar
humilde. =ua m#e havia %alecido "uando ainda crian!a e seu pai, homem rude "ue se
entreava *s lides do campo, n#o dispunha de tempo para dar+lhe aten!#o e maiores cuidados.
2ossuía irm#os menores, e Anne, embora aparentasse resinada, tra)ia dentro de si, revolta e
medo. 2orém, ao reencarnar, optou por re%uiar+se em local distante de suas ilus&es interiores.

Anne contava com 1? anos e na metade do pr'imo inverno completaria 1F. (inha
cabelos castanhos ondulados "ue %ormavam pe"uenos cachos e olhos esverdeados "ue

1<>
contrastavam com sua pele alva. Ainda, no aue de seus devaneios e sonhos juvenis,
alimentava leve pai'#o por Robert, jovem de sua idade, "ue residia na vila. 8#o embalava
randes sonhos, mas tra)ia em seu seio o medo da in%elicidade. =em o saber, achava, em seu
mundo íntimo, "ue se escondendo em uma vida simples e sem emo!&es, apaaria o rastro
neativo arremessado pelo passado.

8a"uele ano, todavia, o inverno castiara as planta!&es. A pastaem, trans%ormada


]em placas de elo, n#o alimentava o ado "ue padecia de %ome, erando ainda mais miséria
na rei#o.

0 pai de Anne, /vido por melhores anhos, havia investido todas as suas economias
na planta!#o e na e'tens#o do arrendamento do Neudo.

A crise "ue se abateu sobre a rei#o, tornou invi/vel o paamento do arrendamento,


nada restando a %amília de Anne. 0 pai, doente de desespero, %oi ter junto a @err von Ribstein.
=eu orulho e sua ambi!#o permitiam+lhe "ual"uer empreitada.

=abendo "ue on Ribstein, do alto de seus B anos, permanecia envolto em sua
solid#o, o%ereceu+lhe, sutilmente, a companhia de sua jovem %ilha Anne, di)endo+a
desamparada, juntamente com seus irm#os menores, diante da di%ícil crise "ue se abatera e se
projetara sobre toda a vasta rei#o de terra da"uela buclica província austríaca. Amea!ava
subtrair a prpria vida ante o in%ortnio "ue o acometera. on Ribstein, inconscientemente
movido por lembran!as pretéritas, repudiou a ideia t#o loo e'posta. A%irmou+lhe "ue n#o era
homem de trocas e "ue dívida deveria ser paa com empenho de mercadorias e valores. 8#o
com pessoas.

0 pai de Anne desculpou+se, objetando "ue n#o pretendia a o%ensa de on Ribstein e
sim, o bem estar de sua amada %ilha, a "ual se veria, desde ent#o, entreue * prpria sorte.

0s dias passaram+se, e as palavras de seu servi!al, arrendat/rio do %eudo, n#o lhe


saiam da mente, como o eco entre randes colinas. =entia+se tocado por alo especial,
encoberto por sua constante %rie)a.

2remeditadamente, e envolto por escusas inten!&es, o pai de Anne, con%iou+lhe


importante tare%a, de levar *s m#os de on Ribstein, documento "ue aleava ser secreto e de
importUncia m/'ima, somente devendo ser entreue ao senhor do castelo.  assim cumpriu
Anne. Com custo, e seuindo os e'atos ditames de seu pai, %oi condu)ida a @err on
Ribstein.

A porta da Kiblioteca estava entreaberta, permitindo+lhe avistar parte do bra!o de


Nrederich, o "ue lhe causou pro%undo arrepio, sendo tomada de sensa!&es mltiplas. 0
aspecto %rio do local se duali)ava com o medo e a ansiedade de Anne.

Ao levantar a cabe!a sem vontade, Nrederich deparou+se com Anne, sendo arrebatado
por estranha sensa!#o de desespero. A"uele rosto, a"uela e'press#o, era+lhe pro%undamente
%amiliar. Eanteve+se e'teriormente inalterado. Determinou "ue Anne se retirasse, a%irmando
"ue mandaria correspondente enviando a resposta * carta e documentos de seu pai. Eal
conseuiu %alar, causando em Anne impress#o desarad/vel.

1<1
Eas "uem era AnneS + pensava. Quem era a"uela arota simples, de tra!os comuns,
"ue lhe adentrara o castelo sem cerimniasS  a estas alturas havia lhe adentrado o ríido
pensamento e o intoc/vel cora!#o.

=em mais pensar, determinou "ue o pai de Anne viesse ao castelo para audiência
particular.

=ete dias aps, em cerimnia simples, Nrederich contraiu matrimnio com Anne, "ue,
discretamente, seurava as l/rimas. +  seu RobertS + nunca mais o veria.

Nrederich, mostrando+se intanível, desinou am/vel serva, para "ue a condu)isse a


seus novos aposentos. Ainda, na"uele entardecer, determinou "ue Anne %osse preparada para
a noite de npcias.

s 77 horas, sem delonas, Nrederich adentrou o recinto onde se uardava Anne,


diriindo+se * alcova. =em palavras, e sem maiores preparativos, entreou+se ao momento, ao
"ue Anne, em contido e velado pranto, pensavaO + Acabou+se. Nato consumado.

Nrederich, embora tivesse se doado a momentos amorosos ante o insistente assédio de


pretendentes a esposa, nunca suportou a ideia de %teis companhias, pre%erindo a de seus
livros.

Assim, por semanas, Anne recolhia+se a seu leito, em recinto destacado no interior do
castelo, sendo visitada de tempos em tempos, por on Ribstein, "ue se sentia con%uso com a
situa!#o, nutrindo por Anne, estranhas emo!&es e sentimentos, os "uais n#o sabia identi%icar,
tamanho os anos de inércia sentimental.

-nicialmente, Anne havia se resinado ao seu triste %im, mas aos poucos... aos poucos,
Anne %oi nutrindo %orte sentimento por von Ribstein, a ponto de esper/+lo ansiosamente. =em
Nrederich, as noites eram, verdadeiramente, escuras.

Durante o dia, Anne indaava os servi!ais sob os h/bitos e ostos de seu desconhecido
marido.
visitava a2rocurava,
biblioteca,ocultamente, descobrir
empenhando+se todas
em captar as as
todas suas pre%erências.
in%orma!&es "ue m sua ausência
a levassem a
Nriederich.

Anne, "ue chorara no dia de seu neociado matrimnio, j/ n#o podia mais viver sem
Nrederich.

0 amor do passado a%lorara e tomara randes propor!&es. 2orém Nriederich n#o podia
concebê+lo.

8o dia seuinte, on Ribstein receberia eleantes convidados da sociedade vienense.


Dentre eles, um se destacava em especial. Jovem, eleantemente trajado, mantinha necios
de alta importUncia com on Ribstein, ntretanto, sentimentos escusos, %rutos de sua mente
sub+reptícia, apoderavam+no. Auust invejava o poderio econmico, bem como a altive) de
Nriederich.

on Ribstein, pela primeira ve), apresentar+se+ia aos convidados, ao lado de Anne.
mbora acobertasse seus sentimentos, mostrava+se reticente com a apari!#o pblica de Anne,

1<7
diante da di%eren!a social e dos anos "ue os distanciavam. Além disto, on Ribstein sempre
se manteve distante de "ual"uer envolvimento pblico.

(odavia, Anne, cujos meses de empenho, trans%rmaram+na, ou melhor, resataram+na


de sua verdadeira oriem, caminhava pelo sal#o com desenvoltura e eleUncia, despertando a
aten!#o de todos "uanto ali estavam. Anne apenas tinha olhos para on Ribstein, "ue,
intrinsecamente, mostrava+se surpreso com a intelectualidade e capacidade de Anne, "ue j/
%ora literata e antia companheira do passado. =inceramente, ele havia subestimado a"uela
mulher.

+ Eas "uem era ela, meu DeusS + pensava Nriederich.

Anne, inconscientemente, sentia+se culpada por havê+lo dei'ado em alum passado


distante, e se punha de corpo e alma a servi+lo e admir/+lo. Acompanhava+o com os olhos e
procurava a todos os instantes estar ao seu lado. 8enhuma conversa a motivava. 2rocurava os
olhos de Nriederich por toda a parte. Como o amava6 Iostaria de enla!/+lo para si e nunca
mais solt/+lo. ra %eli) por poder compartilhar "ual"uer momento com Nrederich, por ín%imo
"ue %osse. Acalentava o sonho de dar+lhe um herdeiro.

-n%eli)mente, o destino j/ ocultava triste trama.

Auust, ao perceber "ue Nriederich, mais uma ve) anariava alerias, com sua nova e
dedicada esposa, contorcia+se de inveja. Anne, para a época, n#o se poderia classi%icar como
uma mulher atraente, porém havia alo nela, "ue atraia sua aten!#o. =ua cea dedica!#o a
Nrederich o incomodava. 0bviamente "ue Auust, num passado n#o lonín"uo, v/rias ve)es
havia rivali)ado on Ribstein e pretendido o amor, ou melhor, a pai'#o es%u)iante de Anne,
"ue na presente encarna!#o, a %im de recuperar+se, mostrava+se passiva e %ielmente a%eita a
Nriederich.

Auust aproveitara momento de descontra!#o e se reunira na biblioteca com


Nriederich, objetivando comunicar+lhe a cheada, em poucos dias, de um carreamento de
mercadorias e produtos arícolas "ue seriam vendidos nas pro'imidades.

Anne desaprovava a presen!a de Auust. Alo a incomodava "uando o mesmo se


apro'imava de Nriederich +Eas o "ue di)erS Auust era amio e devotado scio comercial de
Nriederich.

Euitas ve)es, ao entardecer, Anne debru!ava+se sob o esteio do me)anino olhando


para bai'o, para o rande sal#o, onde lindas pedras de m/rmore %ormavam imperioso
desenho. De l/, Anne avistava Nriederich sentado em sua %ormosa cadeira, entreue a leitura,
pr'imo a lareira.

+ Como era belo, Nriederich6 Como lhe era importante6 A vida de on Ribstein era sua
prpria vida. Apesar da dis%ar!ada %rie)a de seu marido, Anne sabia "ue dentro da"uele peito
%orte, pulsava um cora!#o em chamas. =abia "ue seu amor era correspondido.

Nriederich percebia o devotamento de Anne, mas custava+lhe acreditar "ue a di%eren!a


entre ambos pudesse despertar em Anne sincero amor. 8a verdade, um pertencia ao outro. 
se Anne n#o podia viver sem Nrederich, ele também j/ n#o poderia viver sem Anne.

1<<
8a"uele dia, ao entardecer, Anne, como de pra'e, procurava, de cima do me)anino, a
%iura de seu amado Nriederich, prestes a levar+lhe uma bebida "uente e sentar+se ao seus pés,
acarinhando+o em silêncio por horas a %io. ra+lhe a suprema d/diva.

2orém a porta da biblioteca estava encostada.  pela %resta, Anne apenas conseuia
ver a movimenta!#o de aluém "ue estava a discutir com Nrederich. Anne permaneceu
parada, apenas observando, ve) "ue respeitava os necios do marido e "ual"uer de suas
decis&es.
L/ dentro, Nriederich repudiava a atitude de Auust, "ue havia se aproveitado do nome
e boa %ama de on Ribstein, para promover o contrabando de armamentos e outras
mercadorias coibidas pelo rei. Auust, e'tremamente ambicioso, h/ muito planejava apossar+
se dos bens de Nriederich. Au'iliado por %orcas neativas, "ue por milénios demandam e
investem contra Nriederich e Anne, j/ tramava a "ueda de on Ribstein. Ao ser descoberto,
%ato "ue n#o podia esperar, Auust tentava inutilmente convencer Nriederich de sua boa
índole. A%irmava também ter sido enanado e ludibriado e "ue t#o loo estivesse com o rei e
seus ministros, esclareceria o ocorrido.

ntretanto, diante da acalorada discuss#o, Nriederich n#o aceitava as desculpas de


Auust, "ue se vendo desmascarado e prestes a perder o "ue havia con"uistado, sacou de
revlver escondido em suas vestes e des%eriu contra on Ribstein, acertando+o no peito.
n"uanto Nriederich permanecia caído, banhado em sanue, Auust o contemplava
perdidamente, tendo sido %/cil objeto de uso das trevas, ante seus bai'os sentimentos. m
seuida, %uiu pelos %undos do castelo, re%uiando+se em cabana de campo, pr'ima *
localidade.

Anne, "ue a tudo presenciou do andar superior, ao escutar o barulho dos tiros, voou
pela escada, e imbuída de%orte como!#o, deteve+se sobre o peito de Nrederich, "ue j/ n#o mais
vivia.

A dor e o cho"ue so%ridos por Anne %oram t#o violentos "ue por meses vaava pela
mans#o sem "ual"uer auspício de vida normal. 0s dolorosos so%rimentos vividos ali,
serviram+lhe de intenso
universais. Clamava resatedivino
o au'ílio do seue, passado.
ao mesmoAmava
tempo,Nrederich
duvidadasob todos os prismas
da e'istência de Deus,
ante o so%rimento "ue estava sendo submetida.

Anne %icou so)inha. A dor do desamparo a consumia.

+ 0nde estava NriederichS


+ 2or"ue merecera pena t#o duraS

2lanejava morrer ao lado de Nriederich, servindo+lhe até seus derradeiros minutos.

+ Como o destino poderia ter+lhe sido t#o cruelS

8os primeiros tempos, acompanhada pelos servos da residência de on Ribstein,


Anne bradava por justi!a, acusando Auust, o mostro "ue subtraíra a vida de Nrederich.

1<
m seuida, na presen!a de autoridade da época, também envolvida com o
contrabando e orientada pelas trevas, Anne %oi aconselhada a se calar, a %im de poupar a
prpria vida e de seus sditos, bem como viver dinamente por mais aluns anos.

=o)inha, completamente so)inha, na"uele élido castelo, provava o amaro osto do


abandono e da penria.

Auust por sua ve), escusara+se de "ual"uer culpa, %icando impune perante as
autoridades locais, as "uais a%irmaram "ue a morte de on Ribstein, tratava+se de um acidente
com arma de ca!a.

Eas Auust, n#o se con%ormava apenas em ter arrecadado rande parte dos bens de
Nriederich, tendo em vista "ue era scio do mesmo. Queria mais. Queria Anne. 8#o por"ue a
amava. Eas por"ue sempre desejou a vida de Nrederich para si. Achava+o mais privileiado,
até mesmo pela nature)a, diante do seu belo porte %ísico.

2assados lonos meses, Anne caminhava pr'imo ao celeiro do castelo, perdida em


sua rande triste)a, pensando como iria se manter ante a inevit/vel perda de Nriederich e de
todos os bens "ue possuíam, "uando %ora subitamente aarrada pelo bra!o e impedida de se
movimentar.

Auust ali se ocultava, a espreita de Anne, pretendendo convencê+la de seu %also


amor. Eais uma ve) havia planejado um belo discurso. =e Anne resistisse sabia bem como
proceder, pois nada mais restava a pobre e in%eli) viva de Nriederich.

Anne sentiu um pavor a lhe percorrer o corpo. m seu íntimo e inconscientemente,


percebia "ue j/ havia alimentado alum sentimento de arnor por a"uele ser. Eas na"uele
momento, ele era apenas o assassino de Nriederich, o seu rande amor e companheiro.

Auust a impedia de ritar. Nalava compulsivamente sobre a rande dupla "ue


poderiam %ormar. =obre o amor "ue nutria por Anne e sobre seus planos de aumentar a
%ortuna para ambos.

Anne, enlou"uecida de pavor, num sobressalto conseuiu se desvencilhar de Auust


"ue tentava beij/+la a %or!a, e correu desabaladamente para dentro do celeiro, onde havia alta
torre "ue se unia ao castelo.

Auust, tentando aarr/+la, correu atr/s de Anne "ue subia as escadas %reneticamente.
Ao chear na torre, Anne %oi prensada na pe"uena janela por Auust, "ue e'pressando %ace
aterrori)ante, totalmente atuado por espírito trevoso, aconselhava+a a aceitar sua proposta sob
pena de terrível tortura e so%rimento. Anne, impensadamente, e'clamouO + ocê jamais ser/
Nrederich6

8este momento, e seuindo impulso irracional, Auust empurrou Anne pela abertura
da janela, cujo corpo permaneceu entreue ao local por v/rios dias.

8enhuma testemunha. 8inuém para ajud/+la. Anne %oi retirada de seu corpo %ísico e
vaueou alum tempo no mbral, ante o peso de passado desonroso. Nrederich encontrava+se
distante, em ambiente de repouso espiritual.

1<B
Eais tarde, em %utura e'istência, Nrederich receberia Auust em seu seio %amiliar, a
%im de salutar resate para ambos.

8a"uela e'istência %ísica, e perante a justi!a terrena, Auust permaneceu sem "ual"uer
apena!#o, vivendo soberbamente. =omente com a morte %ísica, Auust pode sentir o peso de
seus crimes.

Anne, hoje reencarnada, ainda tra) em suas lembran!as de passado, a pai'#o pela
valsa vienense, "ue, ao dan!/+la com Nrederich, en'erava o universo em seus olhos,
sentindo+se nicos no mundo, apenas embalados pelo som do amor...

AnH%ise das 2ersona%idades dos 2ro1a0onis1as

Earia Lui)a e Jo#o Lui) reencarnados, encontraram+se, apai'onaram+se, casaram+se e


desenvolveram uma série de problemas, traumas das vidas passadas acima descritas. 0
reencontro %e) a%lorar o amor, mas também as reminiscências eradoras das crises íntimas.
2rocuraram au'ílio e receberam as respostas através do desdobramento mltiplo e da terapia
de vida passada.

1<
Durante o estudo desse caso, tivemos a oportunidade de observar os comportamentos e
as rea!&es dos protaonistas dessa caminhada evolutiva.

Judith, incen))a, Luene, Anne, Earia Lui)a na atual encarna!#o, é indecisa,


inseura, inconse"uente, e parado'al. =o%re muito pela indecis#o. =o%re por"ue tem medo de
errar, e o medo de errar lhe causa indecis#o.

Ainda hoje, na atual e'istência, em seu interior, "ueima o %oo de pai'&es, o "ual
re%reia e controla com inteliência. 0s sal&es e as %estas ainda lhe atraem. Revela impulsos
neativos "ue, como brasas, ardem nas pro%unde)as do seu psi"uismo, dominados pela
vontade consciente, por j/ ter incorporado em sua vida, princípios mais condi)entes com sua
necessidade evolutiva.

-brahim, Iiuseppe Earco, Anton, Nrederich, Jo#o Lui) na e'istência atual também se
interou *s lides do campo e, por reminiscência do passado, voltou a esculpir pe"uenas pe!as,
entalhando objetos de madeira. =empre ostou de escrever poemas e histrias. ncantou+se
com Earia Lui)a loo a primeira vista, porém n#o a reconheceu de pronto, sentindo+a muito
%amiliar. 2ossui os mesmos tra!os de car/ter do passado, "ue marcaram sua trajetria
evolutiva. 9 con%iante, porém %rioV é determinado, mas sempre cauteloso, descon%iado,
distante, com receio de se entrear e so%rer. (ra) ainda ravado na alma as marcas eradas
pelos so%rimentos do abandono passado. , por isso, n#o con%ia em Earia Lui)a, da mesma
%orma "ue descon%ia das mulheres em eral. Carrea em seu íntimo, a sensa!#o de "ue pode
ser traído.

As crises e problemas de nossos protaonistas os levaram a buscar ajuda. A


investia!#o dos seus passados, buscando as causas de seus problemas, mostrou+nos, com
bastante ri"ue)a de detalhes, as causas de suas di%iculdades atuais.  por estarmos munidos de
instrumentos como a Apometria e o Desdobramento Eltiplo, pudemos desenvolver a
terapêutica ade"uada para o tratamento das personalidades mltiplas dissociadas, em
desarmonia.

As $ar1as de Joo L3i4


Jo#o Lui), aluns anos antes do reencarne de Earia Lui)a, sentia, por ve)es, pro%unda
anstia. ivia em Unsias de um amor "ue n#o conseuia encontrar. Eas sabia "ue ele havia
e'istido em alum tempo.  com isso, suas in"uietudes se tornavam mais %ortes, na medida
em "ue os anos passavam. 2or isso escrevia cartas para sua amada de outros tempos, "ue
intuía e'istir em alum luar. (odavia, as cartas apresentavam uma particularidadeO ora eram
para Luciana, ora, para Ana Earia. Ambos os nomes suriam+lhe * mente, sem saber "ue
escrevia para uma mesma pessoa, em épocas di%erentes, com nomes di%erentes, Ana

1<?
EariaTAnne + LucianaTLuene. =entia "ue elas, ou ela, e'istiam, mas n#o sabia onde encontr/+
la Ps;.

Para Ana Maria

93nde est!s a#ora, ano meu Dormes ;onas 3u est!s acordada pensando em
al#uma coisa

3nde est!s a#ora que te procuro e não consi#o te encontrar

/T ;e voc) soubesse o que sinto a#ora$$$ ;abesT 3 meu pensamento busca
eternamente voc), num doce transporte de ternura e amor$$$

7 Hoão <uiz, em sono, v) sua amada no doce sono da madru#ada$$$

Geclinado, beia seus cabelos de ouro, acaricia suavemente seu rosto


adorado e, tamb"m, beia suas p!lpebras cerradas, dedicando um beio a cada um dos
seus maravilosos olos ternos e mei#os$
3bserva seu corpo adormecido e delicia4se na visão de seu inatin#ível amor &ísico
distante, que ressona ali tão perto$

;ente o pr2prio coração batendo &orte e descompassado l! ao lon#e, no corpo que


escreve estas linas e pensa$$$ aT como seria &eliz, loucamente &eliz, se pudesse transportar,
no tempo e no espaço, a criatura amada at" os seus braços$ 7 ela dorme$$$ dorme
pro&undamente$$$ 7m seu pensamento a&etuoso, num #esto de carino e proteção, aeita os
lenç2is cobrindo a delicada mão que est! e%posta ao &rio da noite, osculand o4a suavemente
com medo de perturb!4la$

Iota que ! um assomo de movimento e um pro&undo suspiro escapa por entre seus
doces l!bios entreabertos$ (oncomitantemente, uma cristalina l!#rima escapa e desliza
suavemente pela sua &ace adormecida$ 7m #esto instintivo e carinoso, debruçado sobre o
corpo da muler amada, meu pensamento recole nos l!bios tr"mulos a preciosa p"rola que
acabara de brotar$

Uma dor le &ere o peito por ima#inar o que se passa nas pro&undezas da alma de sua
tão amada e querida criaturina$ /o perscrutar os se#redos que se escondem nos recFnditos
do seu coração, perde4se nos encantos e mist"rios que envolvem e se escondem em meio a
tanta beleza$ Mas mesmo assim, não dei%a de perceber a nuvem de so&rimento e incertezas
que rondam aquele terno e inocente coração$ 7, nesses instantes de sono e embevecimen to,
milares de questionamentos le al&inetam a curiosidade$$$

4 3 que se passa na pro&undeza da alma de sua amada Porque ela cora quando
deveria estar tão &eliz
+ Porque so&re tanto este coração tão amado quando deveria s2 ter lu#ar para a
&elicidade

1<F
4 Porque tanta incerteza quando somente a ventura de sentir4se amada deveria &lorir
e ale#rar tão mei#o coração

7, debruçado sobre sua amada, observando as suas l!#rimas, tamb"m cora$$$

/oela4se ali mesmo e, de mãos postas, em pro&unda meditação, volta4se ao (riador


e, por estar consciente de ;ua sabedoria e per&eição, na mais di#na atitude de respeito,
mer#ula em sentida oração$
;enorT Nue tua imensa bondade e in&inita sabedoria permita que essa umilde alma,
aqui voltada para tua #randeza e aoelada ao lado da criatura amada, possa servir de
instrumento de alívio para sua alma dorida$ ;ei que tua esclarecida sabedoria viu por bem
desvi!4la do meu triste camino, dei%ando apenas que eu vislumbrasse e sentisse a &orça
poderosa e inalien!vel de seu tocante amor, mas que, inapelavelmente, a mant"m em
separação tempor!ria, que ul#as necess!ria$

Nue tua in&inita bondade permita nos reunirmo s um dia, para que, untos, possam os
ter paz e viver no Eeu amor e no Eeu serviço$

Lolta Eeus olos paternos e alivia o so&rimento que ora se estampa nesta alma pura, e
a&asta, se possível, o c!lice da dor, para que o so&rimento não macule a beleza do seu rosto e
não a&ete a per&eição de seus olos$

(ompadece4te de tua &ila e, d) a mim, toda a dor que oprime sua alma sensível$ =aze
com que a vida le sea suave e amena$ Pois sinto, ;enor, que tamb"m ! le &ui a causa de
tantos so&rimentos$ =aze tamb"m, ;enor, com que eu possa compreender mais para dar
mais amorT Nue eu possa ser mais umilde para perdoar maisT /mpara4me para que eu
tena entendimento e possa aceitar Eeus desí#nios$ Nue eu possa ser um instrumento a teu
serviço e que eu saiba amar sem e#oísmo esta tua &ila tão cara a meu coração, mas
temporariamente tão distante de mim$ =aze tamb"m, ;enor, que o companeiro que vier le
compartilar as e%peri)ncias sea compreensivo e bom, que não a &aça so&rer mais$

culpadaPerdoa, ;enor,talvez
e i#norante, se estou pedindo
eu não tanto,
tena mas diante que
compreendido de mina pequenezal"m
nada mereço, de alma
da
oportunidade que me destes de t)4la encontrado em sono, sem saber onde ela realmente
est!$

=aze, ainda, ;enor que eu tena &orças para suportar tão triste provação e que eu
aprenda a am!4la 0 distância e na incerteza, quando #ostaria de t)4la pertino de mim, em
meus braços, como a#ora$

Perdoa4me ;enorT Mas eu a amo tanto, tantoT

Mais uma vez peco4Ee perdão, ;enorT ;e &ui a causa do so&rimento de mina doce e
terna amadaT

As l/rimas rolavam abundantemente e o pensamento n#o procurou en'u/+las.


Apenas, o%ereceu+as a sua doce amada "ue dormia pro%undamente. , silenciosamente, em
recolhida atitude de respeito, pois as lu)es espirituais ainda brilhavam no recinto dei'ando
pro%unda sensa!#o de pa) e harmonia, o seu pensamento %oi se a%astando silenciosamente.

1<G
Aos poucos, um pro%undo consolo vai se %a)endo em seu ser, ao sentir a emana!#o
luminosa atuando sobre a sua estrutura espiritual, e, também, sobre sua amada.

m sonho, beija mais uma ve) os l/bios, os olhos, os cabelos e a brancura das m#os de
Ana Earia, sua doce amada, e, em um lapso de tempo, retorna a seu corpo adormecido,
tra)endo inolvid/veis e indeléveis recorda!&es, "ue se perpetuariam pela eternidade.$

Coment/rio atual de Jo#o Lui)O

Acordei com as imaens de Ana Earia PAnne, na verdade; %lutuando em minha mente,
sem saber "ue minha amada, acabava de embarcar em nova romaem terrena, e "ue, s muito
mais tarde eu iria encontr/+la.$

Para L3ene
9Nuerida <ucianaT

/mor do meu coraçãoT

H! &az tanto tempo que te &ostesT Partistes 0s ocultas em busca do teu sono ilus2rio e
não mais tivemos noticias de ti$ 7u so&ri demais com tua &u#a, e o abandono a que me

1>
rele#astes quase me levou a loucura$ Procurei4te tanto, mas tanto e por tanto tempo, por
tantos lu#ares, mas sempre me escapavas$ Iada, nada de nada adiantou, naquela e%ist)ncia
nunca mais conse#ui te encontrar$

Depois de 9s"culos9 intermin!veis, encontro4me com o coração macucado ainda,


embora menos dorido e mais con&ormado$ Mas a dor e a saudade que nos dei%astes ainda
não me dão tr"#ua por nenum momento, e me &azem so&rer muito ainda$ Eentei te esquecer e
não conse#uiT Procurei amar outras muleres, mas de nada adiantou$ / &erida que dei%astes
em meu peito tornou4s e incur!vel e essa dor se eternizou sem mais me dar tr"#uas$ Por &im,
depois de muito tempo, compreendi que te encontrar era impossível, mas eu não conse#uia
parar de tentar$ ;ei que a tristeza, que desde então me acompana, amais me dei%ar!$

Iosso &ilo que dei%astes pequeno naquela e%ist)ncia, tamb"m não sei por onde anda,
mas sinto que ele tamb"m so&re com o que aconteceu$

<embro com saudades do nosso casamento, do nosso sono ceio de esperanças e de


tantas promessas de ventura e &elicidade$$$ e ainda não consi#o aceitar, nem entender,
porque tudo &oi terminar naquela terrível tra#"dia e naquele inomin!vel so&rimento$ (om tua
aus)ncia, mer#ulei num mar de desespero e tristeza que nunca poder!s sequer ima#inar$

Iunca pude esquecer o amor de mina vida, seu sorriso lindo, sua doce voz e seus
beios acalentadores$ Loc) era tudo o que eu sonava e tina encontrado em mina vida$$$

;e eu soubesse onde estas, com certeza, ainda oe, passado tantos s"culos, iria te
procurar$$$ pois est!s completamente viva, muito viva ainda na mina alma dorida, que
clama o tempo todo por voc)$

Muitas vezes, nos meus momentos de solidão, quedo4me olando para estrada que
mar#eia a casa onde moro, esperando ver sur#ir tua ima#em no orizonte$ Mas o tempo,
impassível e eterno, não se preocupa com mina tristeza$ Mina esperança de cada dia se
desvanece porque sei que voc) não mais voltar!$ /T como eu queria que voltassesT Nue &alta
voc) me &az$$$

(ertamente encontrastes o brilo dos sal-es, das luzes, das 2ias e das &estas que
tanto #ostavas$$$ (ertamente encontrastes a vida rica que ima#inavas, as companias
interessantes, a &ama e o prestí#io da proeçâo social que eu não pude te dar$ (ertamente
deves estar casada com outro$ 3 outro que, sem dúvida, deu4te tudo o que eu não pude e que
atendeu o teu ideal de muler$ 7m mina pobreza e simplicidade, o&ereci a ti o amor que
sentia, mas não pude o&erecer4te o lu%o com que sonavas e, por isso, abandonastes4me$$$
&ostes embora dei%ando4nos o vazio, a tristeza, a dor, a solidão e a ver#ona do abandono$$$
esquecestes nosso sono dourado, nossa casina e abandonastes nosso &ilo tão pequeno,
rele#ando4o ao desamparo do teu carino de mãe$$$ Ião ima#inas o quando so&remos pela
tua aus)ncia e pela saudade que nos dei%ou$$$

6oe, depois de tantos anos de so&rimento, sem conse#uir compreender como pudestes
&azer aquilo, ! mais maduro e so&rido, entendo melor a vida e ! não mais te recrimino nem
te condeno$ /pesar das marcas indel"veis que #ravastes a &o#o e pranto em meu coração,
entendi que não tinas &orças, nem #arra para viver uma vida modesta, lon#e das sedas e das
luzes &e"ricas dos &estivais das #randes cidades, aquilo que eu não podia te o&erecer$ De
mina parte, tens mina compreensão e est!s totalmente perdoada$

11
Ião posso ne#ar que ainda so&ro pelo amor que " s2 teu e nunca mais conse#ui amar
nin#u"m por mais que tivesse tentado$

/ntes de encerrar meus tristes dias, espero ainda saber de ti, do que &izestes por todos
esses anos, e se conse#uistes realizar teus sonos dourados$ ;ei que não ,terei paz enquanto
não te encontrar e mais uma vez te peço, se puderes volta para n2sT

Para te tranquilizar eu preciso te dizer: voc) continua sendo a mina amada <uciana,
o amor da mina vida e dos meus sonos douradosT

PerdFo4te e te amo in&initamenteT9

Anton Pcuriosamente Jo#o Lu) assinou este nome;.

As cartas oriinais est#o uardadas, a %im de comprovarem a veracidade dos


%atos narrados.

O Sonho de Maria L3i4a


Earia Lui)a durante toda a sua vida teve sonhos reveladores.

Ao acordar, tra)ia imprenado em sua memria inmeras e'periências vividas durante


o sono. Contava com 1B anos, em uma noite de ver#o, "uando ao adormecer %oi levada por
uma senhora, cujo semblante n#o se recorda, a uma clareira, em "ue a lu) de uma %oueira se
%a)ia sentir. ` %rente, encontrava+se um homem de apro'imadamente <B anos, alto, maro,
seurando um palet sobre o ombro direito, e a m#o es"uerda no bolso.

17
=ua $uia espiritual$ apontou+lhe o re%erido homem e disse+lheO + Ali est/ o seu
marido. ocê se casar/ com ele. Lembre+seO ele é do sino de $escorpi#o$.

Earia Lui)a sempre teve vida aitada, conheceu muitas pessoas e namorou aluns
candidatos ao matrimnio. 2orém, em nenhum momento, conheceu alum jovem senhor do
sino de $escorpi#o$, embora essa %osse uma de suas primeiras peruntas aos seus ilustres
candidatos.
2or muitos anos, ansiou em conhecer seu $par evolutivo$. Certo dia, "uando nada mais
esperava, encontrou Jo#o Lui), e ao sentir o to"ue de suas m#os, n#o teve dvidas de "ue o
havia encontrado. Ninalmente encontrara o $homem da %oueira$, cujo sino era escorpi#o.

A 1era2#31i$a e2re0ada ! a1endien1os di"ersos

m determinado momento da atual encarna!#o, Earia Lui)a apresentou problemas


com a trompa
triste)a, dor dees"uerda, com %ortesetc.
cabe!a, pesadelos, dores abdominais, manchas escuras pelo corpo, anstia,

m sess#o medinica reali)ada em um rupo apométrico na Capital 2aulista, em 1? de


mar!o de 7>><, compareceu, espontaneamente, uma $personalidade mltipla$, di)endo+se
encarnada, e incorporou solicitando ajuda. -mediatamente, a médium "ue lhe deu canali)a!#o,
descreveu a entidade como uma mulher de apro'imadamente <> anos, mani%estando %ortes
dores abdominais, mais precisamente na trompa es"uerda, e n/usea. Di)ia estar
desencarnando, por causa de uma ravide) mal sucedida. (udo indicava "ue a mo!a era
vítima de uma ravide) ectpica <>, numa época de poucos conhecimentos e escassos recursos
médicos.

Ao identi%icar a pessoa desdobrada, "ue dera oriem * personalidade mltipla


mani%estada, descobrimos "ue era nossa paciente Earia Lui)a, "ue se encontrava h/ F>> Ym
de distUncia, sem saber o "ue estava acontecendo. Curiosamente, por ser nossa paciente, ela
nos havia in%ormado "ue estava apresentando os tais sintomas, e principalmente as manchas
pelo corpo, "ue o médico n#o estava identi%icando a causa, temendo ser leucemia.
.B
Aravidez tub!ria: desenvolvimento do teto na trompa de =al2pio$

2orém, a médium "ue a recebera, n#o sabia da e'istência da pessoa "ue dera oriem *
mani%esta!#o, nem dos seus problemas. Euito menos, a pessoa em %oco, sabia "ue estava
sendo atendida, t#o pouco sabia da e'istência do rupo e da reuni#o medinica.

De volta ao sul, resolvemos %a)er um outro atendimento apométrico para a re%erida


paciente, pois a mesma continuava reclamando das tais dores abdominais e das estranhas
manchas pelo corpo, acrescidos de outros sintomas, como anstia, triste)a, dor de cabe!a,
pesadelos, etc.
0 atendimento ocorreu em Laes no dia 77 de marco do mesmo ano.

1<
Aberta a %re"uência, vieram para atendimento uma série de personalidades mltiplas
com perturba!&es variadasO três personalidades com retardo mental e de%iciências %ísicas
variadasV duas personalidades altamente in%antili)adas e apeadas a essa condi!#oV uma
personalidade "ue %ora um orulhoso cientista, apeado as suas e'periênciasV uma
personalidade "ue %ora em e'istência posterior a do cientista, vítima de e'periências com
seres humanosV uma personalidade leprosa e imantada a um rupo de espíritos leprosos em
uma cavernaV v/rias personalidades em disputa com personalidades de $outra pessoa$ erando
irrita!#o e dor de cabe!a.
8esse trabalho, apareceu também a prpria personalidade Luene, "ue em encarna!#o
passada abandonou Anton com um %ilho pe"ueno, movida pela ilus#o de prestíio social e das
%estas, atuada por uma obsess#o pertina). Luene apresentava+se desesperada e so%redora,
envolta em dura e tena) $casca enerética$, onde tentava ocultar+se de si mesma, e e'piar as
suas culpas do passado. =entia e'trema sensa!#o de %rio, erada pelo sentimento de abandono,
pela consciência atormentada pelo remorso erado pela culpa, e pela necessidade de
autopuni!#o.

Chorava desesperadamente, clamando pelo perd#o de seu antio amor abandonado,


in%ormando "ue durante o tempo em "ue viveu %ora de casa, aps a %ua %atídica, %i)era aluns
abortos por"ue n#o admitia ter mais %ilhos. Di)ia "uê nunca mais teria %ilhos com ninuém, a
n#o ser do homem abandonado a "uem amava, por"ue devia isso a ele, embora o tivesse
abandonado. Desesperada e so%redora, ela clamava pelo seu perd#o.

=omente depois de um bom tempo, onde o consolo da doutrina!#o amia e da prece


lhe %oi ministrado, é "ue conseuiu se acalmar. A doutrina!#o parecia impossível, devido a
sua impermeabilidade e desespero. Com di%iculdade, conseuimos "ue ouvisse a nossa
palavra. (ratamos sua %orte dor de cabe!a, sua consciência perturbada pela loucura, e
dissolvemos uma eneria densa conelada na rei#o do epi/strio, "ue lhe provocava e'tremo
descon%orto e dor no estWmao. 2rovavelmente, esse acmulo de eneria %osse %ormado por
ectoplasma n#o utili)ado na"uela encarna!#o, por rejei!#o * mediunidade ou pelo dever n#o
cumprido. 0 ectoplasma é uma poderosa eneria e viorosa %onte de cura "uando utili)ada
devidamente. ntretanto, trans%orma+se veneno devastador, se soneada pelo possuidor
PRamatis em $Eediunidade de Cura$;.
Depois de um bom tempo de tratamento, de acalmar o desespero da"uela
personalidade, em plena ressonUncia com a médium, provocando nessa um %orte e
insuport/vel processo nauseante, a tal $casca$ %oi se %endendo, e liberando a personalidade da
terrível constri!#o. Com isso, o ectoplasma conelado no estWmao e na aranta %oi se
dissolvendo, e a personalidade acalmou+se. Concomitantemente, %oram se apresentando
antias vítimas da paciente, tra)idas para serem tratadas, bem como outros na condi!#o de
comparsas e alo)es. -nclusive alumas personalidades mltiplas de encarnados, sendo "ue
um deles era o dono do antio bordel, onde ela desencarnou, joada entre os ratos e as
baratas, em in%ecto por#o, por ter contraído doen!a e n#o servir mais aos interesses da casa e
"ue a e'plorou impiedosamente.

Apareceram, também, outras personalidades "ue, aiantadas, atormentavam+na


movidos por surda e implac/vel revolta.

1
8este atendimento, conseuimos também contacto com a personalidade %eminina, "ue
havia se apresentado espontaneamente em =#o 2aulo, sem "ue a paciente soubesse, e "ue
havia desencarnado aos <> anos, por ravide) ectpica, n#o tratada devidamente.

2or ltimo, apareceu antio comparsa e alo) desencarnado, "ue ria debochadamente,
amea!ando+a de %orma impiedosa, a%irmando "ue ela era sua escrava, e "ue jamais a liberaria.
Depois de doutrinado, teve sua con%iura!#o alterada e condu)ido para %ai'a encarnatria, por
estar em %orte simbiose com a paciente. 2or outro lado, em obsess#o recíproca, era também
obsedado por ela, através de uma personalidade mltipla com polaridade masculina, mao de
outrora, iualmente poderoso e %orte.

Depois ent#o, j/ calma e implorando o perd#o de seu amado de outros tempos, pediu
"ue n#o a abandonasse ao desamparo. Ainda sob %orte emo!#o clamavaO$+ preciso "ue você
dia "ue me ama, "ue me ama muito, "ue dia mil ve)es "ue me ama6 2reciso do seu perd#o e
do seu amor, para "ue eu possa me curar.$

Depois desses atendimentos, as melhoras %oram imediatas, e os sintomas


desapareceram "uase "ue completamente.

Quanto a Jo#o Lui), desde crian!a teve di%iculdade de relacionamento com o se'o
oposto, como também muita in"uietude, dispers#o e perturba!&es diversas. 8#o sabia ele "ue
essas di%iculdades estavam relacionadas com memrias e traumas herdados de e'istências
passadas.

Desde cedo, %oi encaminhado para uma maior convivência com o espiritualismo, pois,
era acometido de pesadelos cruéis e também, %re"uentemente, sentia+se deslocado no tempo,
como se vivesse em outra época.

8a busca de tratamento para suas di%iculdades acabou por encontrar na Apometria e na


(2 Pterapia de vida passada; as respostas para os seus dramas pessoais.

2ersonalidade $seca$, silenciosa, determinada e investiadora, n#o se con%ormava com


oaluém
"ue a "ue
vidan#o
lhe sabia
apresentava.
de%inir. =entia+se
=empre "ueperdido no mundoante
se encontrava e estava sempre em de
um arupamento busca de
pessoas,
"uedava+se, inconscientemente, a procurar um rosto ou um olhar "ue lhe %osse %amiliar,
independentemente de onde estivesse.

8a medida em "ue a vida evolveu+o nos relacionamentos a%etivos, sempre


encontrando di%iculdades, a descon%ian!a e a %rie)a, mesclada de aressividade, %oi a%lorando.

Earcado pela dure)a rude consolidada no passado remoto pela ríida disciplina,
perdas e traumas de outros tempos, n#o conseuia se interar numa vida de normalidade.
Aos poucos, na medida em "ue o tempo %e) revelar os contedos ar"uivados no
subconsciente, é "ue percebeu o "uanto precisava de ajuda especiali)ada para poder ter uma
vida normal.

Quando encontrou Earia Lui)a, Jo#o Lui) j/ havia tratado alumas di%iculdades. A
Apometria, o Desdobramento Eltiplo e as reress&es, tinham+lhe sido de rande ajuda. Eas
a cheada de Earia Lui)a em sua vida, acordara+lhe, com mais intensidade, os traumas
vividos em seu passado.

1B
Euitas ve)es, os tormentos erados pelas decep!&es do passado vividas junto dela e
reprimidas no subconsciente, a%loraram viorosos, produ)indo e%eitos devastadores. m
muitas oportunidades, a dor, o so%rimento e as anstias "ue lhe invadiam a alma, pareciam
ser insuper/veis. mbora hoje, pelas in%orma!&es "ue detém sobre sua caminhada evolutiva,
sabe "ue ter/ "ue reciclar suas memrias passadas, para "ue possa viver com normalidade.

Como na vida atual est/ trabalhando as memrias de v/rias e'istências, muitas das
"uais n#o puderam ser reveladas nem relatadas a"ui, essas memrias con%litantes têm sido
causa da énese de v/rias personalidades mltiplas, como também de subpersonalidades.

As terapêuticas do Desdobramento Eltiplo e também da (erapia de ida 2assada


têm lhe sido de rande valia e os resultados positivos s#o consider/veis. A %rie)a a%etiva, a
tendência ao isolamento e a descon%ian!a, vêm diminuindo radativamente.

-nteressante observar "ue, Jo#o Lui) $criou$ uma subpersonalidade, ve) "ue projetada
de sua prpria personalidade atual, a %im de obter seuran!a e aumentar sua auto+estima. 8ela
se escudava de seu prprio íntimo. Desde cedo, como j/ comentado, Jo#o Lui), pretendia ter
sucesso e alcan!ar seus objetivos. (odavia, sentia+se, por si prprio, incapa). Assim, moldou+
se a sua proje!#o mental de pessoa seura e bem sucedida. Eanteve+se assim por muito
tempo, porém so%ria e ainda so%re por n#o conseuir liberar sua real e atual personalidade,
sentindo+se reprimido pela subpersonalidade "ue arrojou de si. Ao se permitir observar e
analisar esse %ato, "ue até ent#o Jo#o Lui) n#o admitia, come!ou a se revelar di%erente,
%a)endo com "ue as pessoas a sua volta percebessem a rande mudan!a. 8este caso, o prprio
Jo#o Lui), através da conscienti)a!#o, pode tratar sua subpersonalidade, harmoni)ando+a e
harmoni)ando+se.

Pa%a"ras inais de Joo L3i4

8asci, atravessei a in%Uncia e j/ nos primeiros anos comecei a sentir a anstia e o


descontentamento "ue me acompanhou pela vida por muito tempo. =entia+me um e'ilado de
um mundo lonín"uo, com a sensa!#o de me %altava alo "ue eu n#o conseuia de%inir.
Nre"uentemente, suria ern minha tela mental ou no meu campo visual, em %orma de
proje!#o, uma imaem de mulher, loura, de olhar inde%inido, meia e sorridente. 8unca
conseui de%inir "ual a verdadeira cor de seus olhos e nem "uem era ela. ncantado com
minha visitante $imain/ria$, desde cedo ensaiei escrever+lhe alumas linhas. Dentre as

1
muitas "ue escrevi, restaram duas cartas com dois nomes di%erentes, anteriormente
apresentadas. ma para a "ue me parecia ter olhos verdes, a "ual chamei de Ana Earia, e
outra para * "ue me parecia ter olhos a)uis a "ual denominei Luciana. 8o %undo eu tinha a
impress#o de "ue as duas eram uma mesma pessoa, em dois momentos di%erentes.

8a"uela época, n#o sabendo da possibilidade da reencarna!#o, eu n#o conseuia


compreender bem o %enmeno "ue testemunhava. (ambém n#o compreendia  por"uê da
impress#o de conhecer a"uelas ou a"uela criatura imainada, "ue me verastava e martiri)ava
a alma numa saudade %unda, doída e inde%inida. 8o entanto, sabia e sentia na alma, "ue eu a
amava muito.

Eais tarde, decididamente, adentrei os portais inici/ticos da Doutrina dos spíritos e


do psi"uismo humano, esse randioso e rico ar"uivo de memrias milenares e surpreendentes,
sem imainar "uantas surpresas e "uanto aprendi)ado estavam+me reservados.

A vida %oi passando velo)mente. 'perimentei o sabor doce e amaro das e'periências
a%etivas "ue muito me ensinaram. 2or isso, sou e'tremamente rato * vida e *s pessoas "ue
amei, e também pelo muito "ue %ui e tenho sido amado.

Quanto a antia anstia e nostaliaO ah6 essas duas, nunca me abandonaram6 8o


%undo da alma, jamais pude es"uecer nem dei'ar de procurar a %iura representada pela
imaem de Ana Earia e pelas apari!&es de Luciana, das minhas vis&es da juventude. u sabia
"ue ela estaria em alum luar, e um dia, um dia "ual"uer, eu iria encontr/+la.

Eas a vida nos ensina, surpreende+nos com seus seredos e nos brinda com novas
e'periências, con%orme nossas necessidades e merecimento, consoante a a%irma!#o do
vanelho. 8uma noite serena, aps os trabalhos espirituais, em processo de desdobramento,
%ui condu)ido por um espírito amio a uma sala de proje!#o no mundo espiritual. L/, um
%ilme sobre meu passado, %oi+me apresentado. 8#o lembro das imaens projetadas, mas
uardo o sentimento e a certe)a de tudo o "ue me aconteceu e de tudo o "ue me %oi mostrado.
Acordei com certa triste)a, mas, ao mesmo tempo, tra)endo um sentimento de pro%unda pa) e
a certe)a de como deveria condu)ir a minha vida.

Ni"uei com a impress#o de "ue o espírito "ue me orienta a e'istência estava ao meu
lado, %alando+me. De sua %ala, duas palavras %icaram vibrando mais intensamente em minha
acstica mentalO $renncia e e'empli%ica!#o$.

Assim ravei e relatei tudo o "ue me %oi revelado.

9Preste atenção a tudo que ser! te repassado aqui, porque " muito importante e
decisivo para sua proposta espiritual$ 7videntemente, não conse#uir!s reter tudo o que te
ser! mostrado e dito, mas, a ess)ncia de tudo ser! preservada em tua mente e mem2ria
espiritual$

7m passado distante ! reencarnastes com a missão de renunciar ao que #ostavas


para, em bene&ício de ti mesmo, &azer o que devias, mas não &oi assim que aconteceu$$$
/#ora, novamente te encontras diante do mesmo impasse, renunciar para
e%empli&icar$

1?
(umpristes parte da tare&a, mas ainda te &alta cumprir uma importante etapa$
;osse#a teu espírito atormentado, disciplina e direciona corretamente a tua vontade e
e%ist)ncia, e não e%ia dos outros o que voc) mesmo ainda tem di&iculdades de realizar: &alo
de renúncia e abne#ação$

(ada pessoa que te " encaminada traz a tare&a de ministrar4te uma parte da lição,
visando lapidar4te as arestas que ainda enodoam a tua alma, e colaborar com o que podem e
querem para te &acilitar a caminada$ /ssim &oi e assim continuar! sendo:
Durante o con#resso em que participastes, percebestes al#o di&erente que te
impressionou e, mesmo sem de&inir claramente o que estava acontecendo, sentistes
&ortemente a nossa presença ao ouvir as palavras de certo palestrante$ Iaquele momento te
questionastes se estavas &azendo o certo ou o errado$ 7 con&orme voc) mesmo concluiu,
tamb"m comun#amos da conclusão a que ce#astes: tens acertado muito, mas tamb"m tens
errado$ Muita ener#ia e tempo preciosos t)m sido #astos improdutivamente, quando te
permites consumir as oras, permanecendo mer#ulado nos tormentos das dúvidas e das
vacilaç-es$

7nquanto te des#astas querendo encaminar aqueles que ainda não estão prontos
para receber nosso concurso, milares de criaturas so&redoras esperam4te o au%ilio e a
colaboração, mer#uladas nos mais variados tipos de an#ústia, dor e so&rimento$ Ião
dever!s mais perder tempo com aqueles que se comprazem na rebeldia e que ainda não
deseam colaborar para serem e&etivamente audados$ Ião e%iste coleita sem o es&orço da
semeadura e, portanto, s2 se pode coler aquele que e&etivamente semeou, e, s2 coler! o
resultado do que &oi e&etivamente semeado$

<embre4te do que te dissemos: 9aconteça o que acontecer, não desista da propostaT


Desta vez não dever!s mais desviar4te do caminoT9

De a#ora em diante, dever!s intensi&icar seu trabalo, contando com a colaboração e


boa vontade daqueles que se apresentarem para te au%iliar$ Dever!s visitar a todos os que
esperam pelo teu concurso e colaboração$ De nossa parte, não te &altar! o amparo
necess!rio$
<embre4seT H! tentastes audar as pessoas a quem deseavas socorrer, mas nem todas
aceitaram o que o&erecias$ Ião te esqueças que todas t)m seu livre arbítrio e, como voc), o
direito de escoler as provas que desearem$

;e deseas socorrer convenientemente, não te atreles a preocupaç-es inúteis, as


discordâncias e anta#onismos daqueles que tem outras propostas, ou ainda, os comodismos
de al#uns &amiliares e cole#as$

Iem sempre os nossos deseos podem ser realizados$

I2s mesmos, na condição de espíritos desencarnados, muitas vezes, ainda so&remos


ao ver a rebeldia de nossos prote#idos, mas esperamos at" que eles compreendam e atendam
suas ilus2rias necessidades e percebam o que " realmente importante$ 7nquanto isso,
procuramos desenvolver paci)ncia e compreensão$

1F
<embra4te das preciosas liç-es de tua colaboradora espiritual quando te dizia
9renunciar não " perder, " #anar9$ =az o que tens de &azer$

Nuanto 0s di&iculdades, ! devias ter aprendido que os so&redores atormentados a


quem te cabe esclarecer e amparar, invariavelmente são rebeldes, descon&iados e in#ratos$ 3
estado de i#norância em que ainda se encontram mer#ulados não les permite ver com
clareza a importância do au%ilio que les est! sendo prestado$ Ião importam as cicatrizes da
luta, importam os resultados$ 3 diamante bruto muitas vezes &ere a mão do lapidârio com
suas arestas cortantes$ Mas este, pacientemente, suporta4le os maus tratos e as di&iculdades
da lapidação com vistas 0 2ia valiosa que obter! como resultado$

Por sua vez, o diamante rebelde e endurecido, impre#nado da #an#a in&erior que le
caracteriza a esp"cie, tamb"m ter! que suportar da mão do lapidârio, a dolorosa ação de
des#aste a que ser! submetido$ Mas ao &inal, brilar! re&letindo a luz, em toda a sua beleza,
colorido e intensidade$

Para &inalizar, lembremos Hesus que recebeu com amor o au%ilio das pessoas rudes
com quem pode contar, utilizando com proveito e sabedoria os recursos que estavam
disponíveis, &azendo o melor ao seu alcance$ (omo 7le, o&erece teu e%emplo de trabalo,
es&orço e cooperação, dando o amor que puderes, sem e%i#ir o que não te podem dar$

Nue Hesus te ilumine sempreT9

Pa%a"ras inais de Maria L3i4a

@/, em ns, muitos $eus$. Euitas personalidades ocultas e ocultadas. 0ra aimos de
uma %orma, ora de outra. 0ra pensamos de um modo, ora de outro. (al varia!#o parece
normal no ser humano. ntretanto, denota as muitas vidas vividas e o res"uício de todas elasV
os bons e maus momentos ravados em cada uma de nossas vivências.
;aint47%up"rV.1, autor de 93 Pequeno Príncipe9 dei'ou consinado em seus versosO

1G
9(ada um que passa em nossa vida, passa sozino, mas não vai s2, nem nos dei%a
s2s$ <eva um pouco de n2s mesmos, dei%a um pouco de si mesmo$9

m nenhuma de nossas encarna!&es %omos ss. Levamos um pouco da"uela


personalidade vivida, e dei'amos imprenado nela, características de tantas outras
personalidades j/ e'perimentadas.

 "uem somos nsS =omos o resultado de nossos pensamentos e a!&es vividas em


cada vida na matéria e também no espa!o.

 se tivéssemos a oportunidade de olharmos para dentro de ns e revisarmos nossas


personalidadesS Conhecendo+nos, descobrindo+nos, descobrimos o universo, encontramos a
$pedra %iloso%al$, trans%ormamos problemas em solu!&es.

8ossas escolhas determinam nosso destino. =omos senhores de nossas vidas. =e


tivesse eu, nesse ciclo evolutivo, %eito melhores escolhas, n#o estaria a"ui, padecendo pelos
meus erros pretéritos.

=o%ri de crises de pUnico e medos in%undados. Chorei e sorri em iual propor!#o.


2rocurei au'ílio e descobri a mim mesma. Quantas descobertas6 Quantas pessoas dentro de
mim, %a)endo parte de minha vida, e escrevendo parte da minha histria. =omos muitos e
somos um.

=o%ri e so%ro por n#o con%iar nos desínios divinos e n#o entrear ao 2ai minha vida
com convic!#o e %é. Eas como centelha do amor divino, a le retornarei e n#o me cumpre
determinar data. ssa é uma incumbência do meu prprio es%or!o em me manter no caminho
do bem.

8ossas histrias demonstram "ue os erros do passado, os "uais se re%letem e, de certa


%orma, perpetuam+se no presente, %a) com "ue o e'ílio esteja dentro de ns. Lutemos contra
ele e sejamos %eli)es.

.1
ntoine de =aint>2xupér? nasceu em <Von, =rança em '?SB8S1?BB e morreu em
1? *local i#norado+$ =oi aviador de pro&issão e escritor por devoção$ ;eu livro mais
conecido 43 Pequeno Príncipe 4 " um convite 0 re&le%ão para que as pessoas se umanizem,
cativem4se e se percebam$

Ao meu amor, Jo#o Lui), $o sol do meu amanhecer$, dedico o colorido dos meus dias
e o sonho das minhas noites. Arade!o ao Criador a oportunidade de tê+lo reencontrado a"ui e
roo "ue essa oportunidade se repita, muitas ve)es, en"uanto durar a $eternidade$,
multiplicando+se nossas personalidades mltiplas, pelas mltiplas e'istências, unidos num
mesmo ideal.

Jo#o Lui),

1B>
93la nos meus olos

7squece o que passou

/qui neste momento

;il)ncio e sentimento$$$

$$$Lem comi#o

Meu amado ami#o

Iesta noite clara de verão

;ea sempre meu melor presente

;ea tudo sempre como "

 tudo que se quer9.'$

@4
"0udo o que se quer" > 9ernica =abino e 2m$lio =antiago

Con$%3so do a31or

Ao %inali)ar essa obra, temos a certe)a de "ue tudo o "ue estudamos, pes"uisamos e
aprendemos em matéria de espiritualidade e psi"uismo, é muito pouco, ainda, diante do
imenso universo "ue precisa ser estudado, pes"uisado e e'perimentado. =em dvida, o
so%rimento e a dor "ue assola a humanidade é inerente a sua condi!#o evolutiva e devida ao
prprio desinteresse em se auto+conhecer e, em conhecer sua oriem divina, seus potenciais,
sua destinac#o superior, e a verdade "ue a libertar/ para sempre da $roda de samsara$.

1B1
= o conhecimento dos imensos potenciais psí"uicos, do correio %uncionamento da
$m/"uina humana$, dos seus elementos constitutivos, e o domínio desses elementos com seus
incalcul/veis recursos, j/ libertaria a humanidade da maioria das suas dores e so%rimentos.

8#o podemos concluir até "ue em nosso planeta tenha cessado toda a dor, todo o
so%rimento e, a nossa humanidade tenha con"uistado, pelo prprio es%or!o, estudo e
determina!#o, a perene %elicidade.

JS Godinho

namnese Como estabelecer a namnese


3 mais di&ícil em razão da comple%idade do obsessão aonde podemos encontrar múltiplas Eipos de
ação obsessiva Wme%idosX , o apropriamente sutilmente inter li#ados entre eles " de estabelecer a
/namnese $
Lamos tentar de colocar um modelo a&im de estabelecer um e%emplo W%X que poderia audar o
praticante, leitor, o iniciante $$ $
(lassi&icaç-es que podem ter intercambio entre eles$

/I/MI7;7$ E/>7</ D7 (</;;=(/YZ7; $


1. denti&icar o obsessão S simples , comple%a 7 Nuantidade de entidades J uma , dois$$$

2. denti&icar o tipo de cone%ão S Nuem com quem 7[7ncarnado D[ Desencarnado

3. Eipos de ação obsessiva S por o paciente e S ou por um outro ser

A) Por o paciente auto obsessão$ *&enFmenos anímicos auto4obsessivos+


Eipos de ação obsessiva classi&icação ' 18 EP3;
7 Sou
B) Por uma outra pessoa
Eipos de ação obsessiva classi&icação . ? EP3;

1B7
*rimeira parte Adenti#icar a obsess ão e com a quantidade de entidades
3bsess-es simples: ou
3bsess-es comple%as: *M/A/ I7AG/+
1+ Mono4 obsessão simples ou * UM 3>;7;;3G+
'+ Poli4obsessão simples *D3; 3>;7;;3G7; 3 M/; +

1 + Mono4 obsessão comple%a ou * UM 3>;7;;3G+


' + Poli4obsessão comple%a *D3; 3>;7;;3G7; 3 M/; +

2BouB

=egunda parte Adenti#icar o tipo de conex ão! quem com quem


22ncarnado ) desencarnado
D4 D ou D47 ou 74D ou 747 ou Gecíproca ou
D sobre ele mesmo *auto obsessão+ ou7 sobre ele mesmo *auto obsessão+ ou /rquepadia

2BouB
0erceira parte Adenti#icar o tipo de ação ! por o paciente ou por um outro ser

0erceira parte 
D *acienteE Eipos de accão obsessiva classi&icacao ' 18 EP3;
auto obsessão$ *&enFmenos anímicos auto4obsessivos+

1+Gessonância com o passado$


'+ Gecordação tormentosa, &ra#ment!ria, de encarnação anterior$
.+ (orrentes mentais parasitos auto induzidos
+ 7sti#mas \!rmicos &ísicos &ormando núcleos obsessivos$
5+ 7sti#mas \!rmicos psíquicos &ormando núcleos obsessivos$
8+ Desaustes reencarnat2rios$
@+ Liciação mental4emocional$
C+ /nimismo descontrolado$
?+ /rquepadia
1B+ Mediunidade descontrolada
11+ reprimida
1'+ 7&eito de arraste] do espírito desdobrado
1.+ =i%ação de desequilíbrio mentais
1+ 7&eito de ^&ranas de onda] mal"&ica sobre encarnados$
15+ 7&eito de re&ração de ondasX de natureza mal"&ica$

1B<
18+ 6ipnotismo usado na obsessão$

2 BouB

D0erceira
Gm outroparte
ser E F Eipos de ação obsessiva classi&icação . ? EP3;
Por um outra persona
1+ndução 7spiritual
'+ 3bsessão 7spiritual
.+ Pseudo43bsessão
+ ;imbiose
5+ Parasitismo
8+ Lampirismo
@+ ;indrome dos /parelos Parasitos no (orpo /stral
C+ /rquepadias * ma#ia oriunda de um passado remoto+
?+ Ma#ia Ie#ra

GLOSSRIO
DE ETERIAETILOGIA

Ca3sas Si0nos Sin1oas Trans1ornos Pa1o%o0ias


"is1o do Lado Es2iri13a% 

ETERIAETILOGIA

studos da pes"uisa da etioloia espiritual medico+obsessiva. A pes"uisa da etioloia


espiritual é indispensavel ao %uturos tratamentos dos seres vivantes e é uma nova ciencia
indispensavel as era!oes da 8ova ra .

A'ISO

1B
ste lossario é uma apresenta!#o de alumas indica!&es da etioloia , visto ao nivel
da e'plica!#o espiritual "ue n#o deve de nenhum jeito estar aceitado ao pé da letra , ma s
servir de indica!#o depois de veri%icada.

=e deve utilisar o arsenal do saber medical , o conhecimento ad"uirido con suas


applicac&es praticas antes de %a)er "ual"uer dianostico %ora dos padroes classicos da escola
de @ipocrate.

A maioria de nossas patoloias , se elas nao est#o in%eciosas , parasitas , resultante de


aluns tipos de tratamentos P rea!&es ana%ilaticas+ e%eitos seundarios+,reac&es post
operatorias ...; incluido diversos casos como acidentes de encaminhamento encarnatorio
etc...tem uma o umas %ontes locali)adas no nosso espirito milenar provocador de doen!as
%isicas e psicoloicas "uando n#o é Yarmicas pela rande maioria dos casos .

ste "uantum eneretico neativo deve ser drenado de "ual"uer maneira, e é


unicamente pela parte corporal, o corpo %isico , "ue se elabore este procedimento alumas
ve)es de maneira muito dolorosa e por aluns até ao paro'ismo du suportavel.

8o inde' do 80RD P8ational 0ranisation Nor Rare Disorders ; , onde s#o


repertoriados mais de 11B> doen!as raras, podemos observar "ue os e%eitos das causas s#o
"uasi todos totalmente Yarmicas e de desordens de comportamentos espirituais .

8osso estado atual est/ a conse"uencia de nossos propios erros e comportamentos


passados e presentes . Quando o nosso padr#o evolutivo %icar maior , de vibra!oes suteis mais
elevados , %icaremos "uasi %ora de "ual"uer risco de adoecer .

Do "ue pode mos di)er da teriaetiloiaf é "ue ela va demo ra "uando as suas
applicac&es e pes"uisas até "ue o ser humano desperta da sua ceueira espiritual , ma ela est/
j/ se desenvolvendo, pelo intermediairo de rupos medicos e paramedicos isolados e
espalhados .0 caminho da cura espiritual das era!oes da 8ova ra entrar/ depois na %ase da
recti%ica!#o pelas manipula!&es eneticas inacessiveis aos cerebros humanos de hoje
distorcidos das valores etico espirituais da convivencia cosmica .

Ao dever de elaborar a nova nomenclatura das patoloias de "uatros ordens di%erentes


a saber .

K ZPa1o%o0ias [\ de orde a1eria%


7 ZPa1o%o0ias [\ de orde es2iri13a%
; ZPa1o%o0ias [\ de orde a1eria%!es2iri13a%
< Pa1o%o0ias [ de orde dieren$ia%V 0eobio%o0i$as  $%ia1i$as a0ne1i$as$osi$as
>eV odii$a$es e%i21i$as 2eranen1es in1era$es a0ne1i$as dos $or2os
as1rais ?

A nosso alcance de utilisar o arsenal de tratamentos a nossa disposi!#o como a


ciruria, a, as
=chussler "uimica debach
%lores de primeira urencia, a, acupunctura
, as vitaminais as auas termais,
etc... ,aa Apometria
homeopatia, os sais
, a (2 dea
etc...
Re%orma -ntima desde "ue se trata a causa primeiramente e n#o o e%eito , o tratamento
devendo estar %eito de %ora para dentro em medica!#o P o caso de terapias de Eedicina
Chinesa no Eundo 0riental, da @omeomopatia e das %lores de bach no Eundo occidental ;e
de dentro para %ora pelo ser ele mesm o e 3ni53aen1e por ele mesmo , pela postura da

1BB
Re%orma -nterior e, n#o o contrario como se %a) aora nas universitarias e escritorios
cartesiano+radico+tradicionais .

Doen!as multiplas , "ue sejamV conenitais, hereditarias, psicoloicas, somaticas...


s#o resultantes de vicios e erros de comportamento "ue a lei de causa a e%eito isto "uer di)er
Yarmica nos imp&e de corriir por uma postura seundo os ensinamentos de Jesus "ue é
Amar. Amamos passando pela Re%orma -nterior e por nossos compotamentos , assim em
parte as doen!as e os so%rimentos desaparecer#o .
0 objetivo %uturo vai ser de tratar o ser rencarnante antes da sua propias
rencarna!ao,isto "uer di)er na Zase 2re!rein$arna1oria\ em atendimento con seus pais
pelos meios de tecnicas apometricas P como o desdobramento , a incorpora!#o entre outros ;,
durante a %ase de vida intra+uterina in%antil , e talve) até a idade adulta .

8o dia de hoje n#o sabemos absolutamente "uase nada en rela!#o a etioloia espiritual
medico+obsessiva Pteriaetiloia; e muitas raras s#o os estudos %eitos . 2es"uisas e trabalhos
unicamente elaborados por rupos individuais sem troca de in%orma!#o por"ue restritos
possuem in%orma!oes valiosas .

Abordamos um lossario estando a parte nascente da teriaetioloia "ue como a


Apometria caminham juntos para a medicina da 8ova ra .

A
ETERIAETILOGIA
BORTO
Quando o aborto é espontUneo , "uase h/ ocorrência de rejei!#o inconsciente provocada pelos
pais , "ue mesmo desejando um %ilho , n#o "uerem a"uele espírito "ue se apro'imou , por ser
ele um antio desa%eto ou vitima.
(ambém , o aborto
antias vitimas pode ser provocado
ou desa%etos , recusasse pelo espírito
a vestirf reencarnante
o novo "uemedo
corpo , por , percebendo nos pais,
de en%rent/+los
por receio da prpria vida ou por apeo em vivencias no mundo espiritual.

ADINAMIAV
Apro'ima!#o de entidadePs; carente Ps ;, de%icientePs; , alumas ve)es sem inten!#o de
prejudicar ma por alivio .
RessonUncia vibratria com o passado . 2rocessos obsessivos lonos .ampirismo
.Eaia nera .

AGRESSI'IDADE
8ormalmente tem oriem em medo ocultado em alum nível de consciência onde a
criatura %oi obriada a suportar maus tratos , humilha!&es e hostilidade de modo eral, sem
poder revidar . 8ível de Eental =uperior apeado em momento de vivencia de mando e
poder e'ercidos em pretéritas e'istências , em con%ronto com di%iculdades vividas no
momento atual.

ALCOOLISMO >'ER TABAGISMO TAMBEM?

1B
(odo alcolatra tra) em si pro%undas les&es de passado , tais %orte sentimento de perda
e incapacidade . (ambém , pais viciados indu)em automaticamente os %ilhos aos vícios , pois
a memria pretérita impressa no D8A vem carreada de predisposi!#o , recessiva ou
dominante e detona por estímulos . sse estimulo pode se a inocente cervejinha .

ALERGIA
Euitas ve)es s#o provocadas por rea!&es * presen!a de pessoas ou espíritos "ue se
apro'imam e permanecem junto a pessoa ou espíritos "ue se apro'imam e permanecem junto
a pessoa , por eclos#o de lembran!as de e'istências passadas, onde a criatura desencarnou
sem curar doen!as na pele como hanseníase , etc...

ANGUSTIA
Apeos a vivencias de passado , boas e mas , no plano %ísico e espiritual .
2resen!a de espíritos "ue esperam ajuda , "uando a criatura tra) mediunidade
socorrista e n#o a desenvolveu , na a!#o de espíritos cobradores de dividas pretéritas
Culpas e remorsos n#o compridos ...

ANSIEDADE
Resultante de vivencia anustiante onde %icou , por certo temo , auard ando em
ansiosa e'pectativa , resolu!#o , julamento ou acontecimento %unesto .

ARREPIOS
Ierado pela apro'ima!#o de entidades encarnadas como desencarnadas .

ARTRITE ARTROSE  DORES NAS ARTICULA+OES 


stana!#o e decomposi!#o de eneria %isiomaneticas acumuladas Pmediunidade
curadora n#o trabalhada; .

ASMA
m muitos casos é de nature)a alérica , mas em outro s tem a oriem espiri tual ou em
reminiscências "ue brotam de e'istências passadas , onde a criatura suicidou por en%orcamento ,
o por a%oamento , tabaismo etc...

ATA(UE EPILEPTICO
A convuls#o pode ser provocada por ata"ue de espíritos vinadores, por emers#o de
lembran!as traum/ticas de passado ou por descara de enerias neativas usinadas em nível de
Corpo Eental =uperior , pela rebeldia de ser diante das injun!&es a "ue est/ submetido na vida
atual . ssa enerias deletérias muitas ve)es descem em dire!#o ao Corpo Nísico . 0 Duplo
terico , "ue é respons/vel pela preserva!#o da sade e vitalidade de todos os sistemas "ue o
comp&e , reae construindo uma espécie de %io terra a partir do chaYra esplênico , provocando
ent#o o ata"ue epiléptico . 0 verdadeiro ata"ue epiléptico seria a"uele em "ue o paciente
convulsionado enrola a línua . 0s demais s#o %alsos e provocados por espíritos ou outras causas .

AUTISMO
Alta dissocia!#o dos níveis perispirituais "ue n#o se comunicam entre si , provocando um
desliamento da realidade %ísica e também da realidade espiritual . spírito normalmente rebelado
e autopunitivo.

BAIA ESTIMA
Lembran!a de encarna!&es onde a pessoa %oi portadora das seuintes "ualidades ou
des%eitos Vrande bele)a , coisa "ue hoje n#o possui , vitima do desamor, de%iciência %ísica,

1B?
de%ormidades %ísicas, %eira e'aerada, doen!a contaiosa e de%ormante, discrimina!#o de
aluma %orma , etc...

BRON(UITE
@/bitos neativos desta e de outras e'istências , tais como o vicio do tabaismo,
habito de isolar+se , ressentimento etc.

EFALEIA
2ossibilidade da pessoa estar vibrando em ressonUncia com o passado . Eomentos
traum/ticos e dolorosos "ue possa ter vivido , onde ravou pro%undas se"gelas psicolicas ,
di%íceis de serem es"uecidas ou dissolvidas, mas "ue podem ser removidas , como é o caso
dos traumas ocasionados por aparelhos usados pela =anta -n"uisi!#o Po capacete com catracas
, ou arrote de aperto , "ue por prensaem esmaava a cabe!a da pessoa;, est#o ravados até
hoje no psi"uismo de "uem passou por essa torturas , provocando en'a"uecas incur/veisf
pelos tratamentos convencionais . As mesmas dores podem ser provocadas por outros tipos de
les&es , como pancadas, per%ura!&es , escalpos, cortes, certos tipos de vibra!&es ou sons
repetitivos , etc.

CALAFRIOS
Apro'ima!#o de espíritos amea!adores

CANSA+O
2rocesso de vampirismo enerético por obsess#o ou n#o , obsess#o compartilhada,
auto+obsess#o "ue é sempre e'tremamente lesiva , por"ue abre campo para o aparecimento de
doen!as raves como cUncer e doen!as deenerativas e auto+imunes das mais variadas
espécies .

8íveis consciências vibrando %ora do ei'o encarnatorio também produ)em essas


desarmonias , como é o caso dos "ue permanecem em rei&es como o vale das droas ,
embora hoje a pessoa n#o seja mais to'icomania . 8íveis liados a bordeis na vale do se'o,
embora a pessoa tenha comportamento se'ual correto e até muitas ve)es seja totalmente
desliada a disso hoje. 8esses casos , independente de idade , alem do cansa!o %ísico , é
comum a pessoa ter di%iculdades para levantar da cama , olheiras escuras, aparência
desvitali)ada , doen!as recorrentes na rei#o pélvica , como V cistite, candidiase, secre!#o
vainal, tumor de prstata e outras . 2essoas também "ue no passado %oram mumi%icadas
estando ainda vivas, anestesiadas, catalépticas ou n#o , desprendidas totalmente do corpo
%ísico ou o "ue é pior , propositadamente tendo aluns níveis imantados / mmia , por
maldade , vinan!a de desa%etos . 2essoas "ue %oram santi%icadas ou homenaeadas , e por
vaidade cultuam as prprias estatuas, permanecendo presas a elas e apreciando seus
admiradores . 8esse a%# de culturar o personalismo e a prpria imaem , acabam imantando H
se a essas estatuas e tornando+se um tanto ríidas , so%rendo o e%eito constritivo dessa
imanta!#o e ,perdendo
dianosticar imensa
por"ue tem causa"uantidade de eneriaEe
rara e insuspeitada. . sses
e'istecasos sempre
de)enas s#o di%ícil
encontradas porde
atendimentos .

CEGUEIRA

1BF
2ode ser maldade praticada no passado , em rela c#o a vis#o alheia , ou uso de belos
olhos para sedu)ir incautos .

CIUME DAS PESSOAS AMADAS 


-nseuran!a provocada normalmente pela presen!a e assedio de espíritos de se'o
oposto, junto ao la!o a%etivo ou níveis consciências a%astados do ei'o encarnatorio , vivendo
no vale do se'of, namorando outros parceiros na %orma de espíritos ou níveis
conscienciais ,ssas pessoas tem níveis de consciência em apeo desarmWnico , em certas
rei&es de vibra!#o muito bai'a . 0 tratamento consiste na locali)a!#o , recolhimento e
doutrina!#o desses níveis consciências viciados em se'o e de seus comparsas.

As ve)es s#o níveis conscienciais do prprio par conjual , também viciados e


desvirtuados.

CLEPTOMANIA
8ormalmente é erada por perdas na in%Uncia ou em e'istências passadas. Desde a
perda de um %amiliar , até a perda do pai ou da m#e "ue se ausentam por alumas horas ou
mesmo minutos , para atender os compromissos "ue a vida imp&e .

COLUNA > DOR NA?


Eediunidade n#o trabalhada etc...
Como canal enerético de alta potencial é local pre%erido por espíritos vampiros "ue
se alimentam das enerias alheias. Ali eles conectam seus plus parasitas . Local pre%erido
por espíritos vinadores para o implante dos chips PAparelhos desorani)adores Aparelhos .

COMIDA  POR COMPULS,O


Lembran!a de passada e'istência onde a criatura passou %ome , viveu na miséria ou
desencarnou com ou de %ome .

CULPA
mers#o >SENSAS,O
de lembran!a DE?
de erros pretéritos em rela!#o da atual convivência , ou
compromisso espiritual vincendo , assumido na carta encarnatoriaf e n#o iniciado ainda.

DEPRESS,O
8o seu desenvolvimento , se ela n#o est/ parada , ela se torna um procedimento
obsessivo di%ícil de estar tratado .

DESCONFIAN+A
Lembran!as de vidas passadas onde a criatura viveu %orte tens#o por temor de ser descoberta ,
como o caso de pessoas "ue %oram perseuidas, espi#s, e'ecutoras da lei , ladras, etc. @oje temem
inconscientemente de ser descobertas, roubadas, assaltadas, perseuidas tocaiadas etc...
DESLEALDADE AFETI'A
Euito comum em pessoas "ue vem de recentes encarna!&es de prostitui!#o , independente de
se'o, encarna!#o entre os povos políamos e %orte tendência / homosse'ualidade .

1BG
DIABETES
Aluns casos s#o resultantes de prorama!#o encarnatoria , spíritos indisciplinados
necessitam dessa doen!a para lhe impor disciplina . nt#o a pedem antes de nascer . i

DIFICULDADE DE LE'ANTAR DA CAMA


8íveis de consciência vivenciado intensa atividade neativa noite , como noitadas de bebida ,
%arras, visitas a antros de prostitui!#o nos vale do se'o ou da droa .

pessoas (ambém pessoas estardevoltando


%a)endo atendimentos a sua
assistência atividade. pro%issional por desdobramento a noite,
de caridade

DORES
A oriem de uma dor pode ser a mais estranha , remota e inverossímil possível .
Qual"uer dor %antasma tem sua causa %antasma .
=e deve encontra + l/ Ponde se aloja a %erra ; , isto é identi%ica + l/ , elimin/+la ou domestic/+
la .
DROGAS TOICOMANIA
Remanescente de velhos h/bitos vividos no oriente ou na década de sessenta , junto ao
movimento hippie . 0u ainda , obsess#o e %orte carência a%etiva , sensa!#o de perda, incapacidade de
en%rentar a vida ou rebeldia diante da mesma , "ue levaram a criatura a uma busca desesperada de
alheamento da realidade , "ue ela jula n#o poder en%rentar .

ES(UI*OFRENIA
Euita rebeldia e incon%ormismo diante dos propsitos encarnatrios .Rejei!#o aos pais
, / vida, ao rau de inteliência , / posi!#o social, / aparência %ísica, etc. spíritos em
reencarna!#o compulsria , tendo de abrir m#o de poder , mando, prestiio, aparência e outra
realias a "ue estavam apeados .

Es1oa0o
As mais comum em se tratando de reminiscências de passado s#o suicídio por
envenenamento, onde o veneno %icou depositado no estomao , les&es erais, tais como
per%ura!&es, cortes etc...

FORMIGAMENTOS NAS MAOS


2essoas portadoras de mediunidade curadora .

FRIGIDE*
(em como pano de %undo repress#o ou violência se'ual no período de in%Uncia ,
estupro, torturas , e'comunh&es, condena!&es , aborto ou prostitui!#o no passado. 9 comum o
parceiro conjual de hoje , ser a mesma criatura "ue violentou a outra no passado .

G RA'IDE* >FALSA?  GRA'IDE* PSICOLOGICA  GRA'IDE*


NE'OSA OU PSEUDOCIESE
Ieralmente h/ alojado no tero materno um %eto+espírito, "ue pode provocar rea!&es
como sanramento, incha!o, dores, endurecimento ou dores nas mamas e outros sintomas da

1>
ravide) , independente de idade ou se'o . J/ %oi atendido pacientes de se'o masculino com
estes sintomas .

HALITO MAU
2ode ser resultante de níveis conscienciais habitando rei&es de astral in%erior , ou
obsess#o praticada por espíritos interessados em a%astar a pessoa de seus la!os a%etivos ou
ami)ades .
EMORROIDAS
Deriva da vivencias em antros de prostitui!#o sediadas no astral in%erior , onde a
homosse'ualidade é praticada em lara escala. Euitas criaturas , independentemente de
comportamento , s#o portadoras desta di%iculdade e nem imainam a causa . les tem níveis
consciênciais vivendo no ale do =e'of e l/ praticam a homosse'ualidade o atos se'uais
desviados . Quase sempre é %ruto de apeo em e'istências anteriores, onde adotaram esta
pratica ou mesmo por obsess#o .

EPATITE
m eral níveis conscienciais liados ao alcoolismo ou vicio de droa , ou seja a
pessoa j/ %oi viciada em outra reencarna!&es . Aora re%a)+se espiritualmente , drenando a
eneria acumulada no perispírito , para o corpo %ísico lesionando+o ravemente .

IPERTENSAO
2acientes so%rendo a in%luência de lembran!as pretéritas em estado de emers#o , onde
desencarnaram sob violenta press#o emocional , provocada por dor ou medo e ainda em
vivenciais no mundo espiritual in%erior , em intervalo entre encarna!&es , onde so%reram
traumas , em intervalo entre encarna!&es , onde so%reram traumas provocados por medo,
terror e so%rimentos dolorosos .

IDEIA FIA
Auto obsess#o ou obsess#o . 9 a cristali)a!#o ou %i'a!#o de aten!#o em uma idéia ou
determinado clichê neativo . Altamente desarmoni)adora e eradora de depress#o .

IDEIAS SUICIDAS
2ossível obsess#o de alum espírito vinador "ue atua na sua vitima por meios
hipnticos , através de seus pontos %racos , tais como vícios "uímicos, imoralidade ,
pessimismo ,medo etc...

IMPOTENCIA SEUAL
Recorrente de abusos da se'ualidade em e'istências pretéritas .

INFELICIDADE
2ro%undas raí)es encravada s em e'istenciais de opulência no passado. Apeo em vivenciais
pra)erosas de ociosidade , con%orto, prestiio, controle de a%eto e pessoas, poder erador de o)o , a
acomoda!#o , etc...2erdida esta condi!#o pela morte do corpo %ísico , o ser , em nova encarna!#o ,
ressente+se dessa perda e passa a viver um estado de incon%ormismo , tornando+se in%eli) .
INFERIORIDADE
8ormalmente este recal"ue é decorrente de vivenciais passadas onde os impedimentos
, as repreens&es , as humilha!&es , os maus tratos , a escravid#o , a miséria , a doen!a
de%ormante e as de%iciências %ísicas lesaram ravemente a criatura .

11
INFERTILIDADE
Abortos praticados em e'istências passadas .

INSATISFA+,O
Quase sempre níveis de consciência rebelados diante dos desa%ios da vida atual .

INSEGURAN+A
Ierada por %racassos vividos em outras e'istências , e'cesso de cuidados e
preocupa!&es dos pais durante a in%Uncia impedindo as iniciativas da crian!a ou
amedrontando+a com advertências in%undadas ou condu)idas pelo prprio medo vibrado dos
pais .

INSOMNIA
Eedo de dormir e se atacado por espíritos "ue se aproveitam do desdobramento para
aterrori)ar a pessoa, lembran!a de e'istência passada , onde alum evento ruim aconteceu
durante o sono da criatura .

INTESTINOS
2roblemas intestinais , muitas ve)es tem sua rai) nos estados nervosos provocados
pelos medos e receios .

INTRO'ERS,O
=ubmiss#o a vivencias humilhantes no passado .

IRRITA+A]
Assedio de espíritos necessitados de ajuda , atuando no campo enerético da pessoa
"ue tra) mediunidade socorrista . 0utras provocadas por lembran!as de passado , onde a
criatura %oi hospitali)ada , provocada ou imobili)ada durante um tempo prolonado , sem
poder reair ou de%ender+se .

LABIRINTITE

2ano de
pelas pernas %undo
e de suicidios
cabe!a para com
baio tiro
em no ouvido , tortura
movimento onde a criatura
de penduloV %icava pendurada
aprisionamento em roda
detortura "ue era irada em alta velocidade V li"uido "uente derramado dentro do ouvidoV
momentos de medo e pavor vividos em tempestade em alto mar , com ou sem desencarne .

LEPRA > MAL DE ANSEN?


Irande orulho e vaidade de pessoas tinhando cultivado e abusado do culto e'aerado
da pess#o , da bele)a %isica .

8ivel Ps; consciencial Piais; portadores de hanseniase e apeado Ps; ao passado ,


tambem entidades portadores deste mal perto da pessoa .

MAGOAS
Desosto, pesar amarura ou triste)a uardada por alum motivo , e "ue se n#o %or
eliminada , poder/ erar v/rios sintomas "ue se trans%ormar#o em doen!as raves de di%ícil
dianostico e tratamento , por"ue a m/oa uardada por muito tempo se torna uma vibra!#o
automati)ada "ue rava+se nas estruturas perispirituais, %icando di%ícil remove+la sem dor . 9

17
por essa ra)#o "ue o Eestre Jesus recomendava o 2erdoa setenta ve)es sete ve)esf ,pois sabia
doa danos "ue esse sentimento provoca na criatura maoada.
MEDO DA AGUA V
Resultante de acidentes de /ua , tempestades no mar , a%oamento por acidentes,
assassinatos ou suicídio

MEDO DE ACIDENTE
8ormalmente V acidente com alum meio de locomo!#o , de cavalo a
resultante de
avi#o.

MEDO DE ALTURA V
Resultante de "ueda de luares altos seja por acidente , suicídio ou assassinato .

MEDO DE AMBIENTES FECADOS V


=oa pessoas "ue em outras e'istências %oram sepultadas vivas , em estado de
catalepsia ou por vinan!a criminosa , emparedadas Ppuni!#o bastante comum no passado; .

=uicidas "ue n#o conseuiram desliar+se do corpo %ísico , vitimas de acidente onde
%icaram aprisionadas em veículos .itima de aprisionamento em luares %echados , apertados ,
su%ocantes etc...
MEDO DE ANIMAIS V
Resultante de ata"ue de animais ou de maus tratos aos mesmos.
Casos de pessoas "ue trabalhavam com maia nera em seus passad os , utili)ando
sanue vísceras animais etc... nessas tare%as ne%andas e aora temem+nos por"ue se sentem
culpadas .

MEDO DE AUTORIDADE V
2essoas "ue em passado recente ou remoto cometeram crimes e permaneceram
acobertas da lei humana , %uitivos "ue conseuiram ocultar+se , passando impunes . Aora ,
padecem o e%eito dos remorsos e o medo inconsciente de serem descobertos , pois talve) no
passado , tenham
abusando sido proteidos
da condi!#o por aluma
de autoridade da "ualestrutura
estavam de poder , %a)endo
investidos ma usopelos
, acobertados do mesmo
mais ,
variados títulos , proteidos pela prpria institui!#o da "ual %a)iam parte ou por comparsas
raduados e in%luentes. @oje , temem+nas , com medo de "ue ajam com a mesma violência e
desrespeito pelo semelhante , assim como eles aiam .

em também de recal"ues ravados na in%Uncia em virtude de terem sido criados por
pais muito severos .

MEDO DE CACORRO V
Lembran!as traum/tica de ata"ue canino ou de lobos selvaens

MEDO DE DECIDIR V
Eedo de tomar decis&es erradas , resultado de culpa por erros pretéritos , onde a
decis#o tomada pela criatura redundou em desastre , e ela culpou+se ou %oi culpada pelo
ocorrido .

MEDO DE NA] AGRADAR V

1<
'istências onde %oram de%icientes %ísicos discriminados , portadores de doen!as
de%ormantes ou contaiosas "ue provocaram e'clus#o do meio em "ue viviam , perturbados
mentais, %ilhos pretéritos etc...

MEDO DE COBRA V
2essoas "ue %oram atacadas por cobras, so%reram muito ou desencarnaram.
Lembran!as de vivencias nos países orientais , onde era comum se lan!ar os desa%etos no
po!o de serpentes , ou de se presentear aluém com um cesto , ou bu"uê de %lores , recheado
com uma víbora venenosa , ou colocar a cobra venenosa por entre os len!is do desa%eto.

MEDO DE DIRIGIRV
Quase sempre resulta de alum tipo de acidente na in%Uncia ou em passadas
e'istências , com "ual"uer tipo de veiculo , de carruaem a avi#o .

MEDO DO ESCURO V
Quase sempre resultante de presen!a de espirito amea!adoresi .

MEDO DE ESPA+O FECADO V


Reminiscencia de passado onde a criatura %oi sepultada viva, emparedada ou mantida
em carcere estreito e escuro .
MEDO DE EPOR!SE V
Euito comum em pessoas "ue %oram amea!adas, juladas, "uestionadas, ridiculi)adas
ou e'ecutadas emTpelo publico .

MEDO DE FUTUROV
2essoas "ue permaneceram por certo tempo em tensa , incerta e dolorosa e'pectativa
de um evento atemori)ante.
'emploV prisioneiros "ue auradam julamento, prisioneiros de campos de
concentra!#o , soldados de vespera de uma ata"ue , e'ecu!#o com torturas , etc.

MEDO DE
2essoas "ue GATOV
so%reram ata"ue desse animal ou mesmo assedio de espirios obsessores
em %orma )oantropica . les recobrem este trans%uo para melhor assustar , impressionar a
pessoa....

MEDO DE JULGAMENTO
(rauma erado em momento de julamento , condena!#o, di%ama!#o ou e'posi!#o ao
ridiculo diante da sociedade onde vivia .

MEDO DE LIDERAR
(rauma decorrente do e'cesso de controle dos pais ou preceptores , "iue pensando
estar educando a crian!a , estavam na realidade boicotando sua capacidade de tomar iniciativa
, eliminando sua autocon%ian!a. 2ode ser decorrente ainda de lideran!a %racassada, resultando
em pesadas desculpas , em passadas e'istencias .
MEDO INDEFINIDO
n eral resultantes da presen!a ou amea!a de espirtios vinadores "ue espreitam a
criatura , auardando momento oportuno para atacar . Amea!a de niveis de conscienciais

1
aiantados ou de%ormados , desostosas com os rumos "ue a consciencia %isica esta dando a
sua e'istencia.

MEDO DO PUBLICO
Resultante de reminiscencias de passado em momentos em "ue a criatura %oi julada,
hostili)ada, condenada, humilhada, linchada, torturada ou submetida ao ridiculo diante do
publico . Lembran!a de e'istencias onde a craitura %oi portadora de de%iciencia %isica, mental
ou doen!a de%ormante e contaiosa , sendo e'cluida ou hostili)ada .
As repreens&es domesticas e escolares diantedde outras pessoas , durante a primeira
in%ancia , tambem aparecem com muita reularidade .

MEDO DE TEMPESTADE
m vidas passadas a pessoa %oi vitima de tempestade ou perdeu %amiliares .

MEDO DE TIROTEIRO OU ESTAMPIDO


Resultante de morte por tiro , e'plos&es ou pessoas "ue so%reram ao presenciar um
tiroteiro , uma batalha ou %oram assaltadas sob amea!a de armas. 0s suicidas por tiro tambem
temem n#o s o estampido , como tambem as armas .
MEDO DE 'IAGENS
2essoas , "ue em vidas passadas , haviam sido assaltadas , violentadas ou mortas
durante um viaem e outras so%reram accidentes raves, perdendo a vida, %icando de%icientes
ou vendo %amiliares perderem a vida diante de si , n#o importando o tipo de veiculo a ser
utili)ado hoje, nem em "ue veículo so%reram o trauma no passado .

MELINDRES
=uscetibilidade ou %acilidade em o%ender+se , abespinhar+se . Res"uicio de vivencia em
passado recente ou remoto , onde a craitura %oi ridiculi)ada , escravi)ada e humilhada sem
poder reair . Raiva contida "ue pode eclodir de um momento para outro .

NAUSEA

passadoComum em pessoas
ou por rejei!#o "ue se desdobram
e di%iculdade de %orma dos
de en%rentamento desarmonica , seja
desa%ios da vidapor apeos
atual . no
8ecessiadae de %ua

NUCA Psensa!#o de calor ou riide) na;


Desdobramentos desarmonicos .

OBESIDADE
Resonancia com passadas e'istencias , onde a criatura morreu de %ome ou passou
muita na miseria . 8ecessiade de compens#o por aluma perda ocorrida no passado recente ou
remoto , necessidad de autode%esa contra decadencia ou "uedas morais motivadas por
lembran!a de passado "uanto tinha um belo corpo e se dei'ou prostituir ou ser e'plorada ,
usada se'ualmente ou violentada por isso , por ter comprometido através da vaidade , soberba
ou e'ibicionismo ,etc...

OLOS

1B
Nruto de vis#o distorcida diante da vida , "uando a pessoa n#o "uer ver o obvio e
insiste em permanecer cea, ou "uando distorce a realidade . (ambem ac#o vinativa de
espiritos obsessores , ou pela presen!a , em %orma de encosto , de um espirito ceo , ou ainda
pela pro'imidade de um nivel de consciencia portador de ceueira .

PANICO >SINDROME DO PANICO?

Nre"uentemente, causa na presen!a de espiritos aiantados , de%ormados e


amae!adores , ou em lembran!as de viven!ias passadas em processo de dolorosas torturas , ou
na iminencia de um acontecemento aterrori)ante al doloroso . tambem pode ser V nivel de
consciencia de%ormado em %orma )oantropica assutadora "ue e'iste no passado , sini%icando
a pratica da maia nera pelo paciente .

PARALISIA
8iveis conscienciais portadores de de%iciencia , acumulo de bioeneria destinada a
mediumnidade de cura n#o utili)ada , %alta o atro%ia de membros nos niveis do Corpo Astral ,
rejei!#o a vida e aos movimentos por autopuni!#o , simbiose com espiritos paralisados ou
com niveis de consciencia de outros encarnados .

PARWINSON > MAL DE ?


icio do alcoolismo e raiva contida .

PERDA >SENSA+AO DE PERDA?


ibra!#o "ue brota das pro%unde)as do mundo incionsciente , erando sensa!#o de
perda inde%inida . 8ormalemente tem sua rai) em vivencias passads e s#o causadas por perda
dela!os a%etivos, perda de bens, da liberdade , de randes oportunidades de reali)a!#o ou de
autoconstru!#o .

PESADELOS
Euitas ve)es é um enendr#o de nossa consciencia tentando nos alertar para alum
acontecimento espiritual importante ou aluma vivencia "ue precisa ser veri%icada . -sto "uer
di)er V enendr#o da consciencia "ue e'ie reparo , para "ue os %atos do passado se
aclarassem
entidades ene rela!#o
%osem e'pliacados
ao caso . e tambem %a)er o perd#o , o resate , a cura, dar e'plica!oes *
(ambem pode ser presen!a de obsessores

PESIMISMO
Nracasso dos emprendimentos levados a e%eito em outros tempos . Aprisionamento de
niveis conscienciais em vivencia de escravid#o , de%iciencia %isica , doen!a incuravel ,
desesperan!a , velhice avan!ada.

PRESEN+AS
0corre em pessoas sensitivas e sini%ica presen!a de obsessores, espiritos em busca
de ajuda , ou pessoas "ue carream descon%ian!a por terem sido traidas , perseuidas ,
espionadas ou "ue espionaram , trairam ou perseuiram .

PRESSA
8ormalmente resultante do apeo em a%litivo momento de uma vivência de passado ,
onde a pessoa %oi colhida por morte subita em momento de pressa em levar um recado , uma
in%orma!#o ou salvar aluem , ou ainda "uando cheou atrasado em serio compromisso , n#o

1
podendo %a)er mais nada . 2ode ser resultante de compromisso n#o comprido com a
mediumnidade . Quanto mais o tempo passa r maoir sera a nossa pressa e a sensa!#o "ue
estamos dei'ando de %a)er alo .

PRIS,O > SENSA+,O DE ?


Rai) plantada no aprisionamento de niveis consciencias em reioes do Astral
-n%eriror . 8este caso a pessoa pode ter perda de eneria , cansa!o , medo inde%inido , olheiras
, di%%iculdade para levantar+se da cama pela manh# , sensa!#o de %rio etc...
PROSTITUI+AO >TENDENCIA A?
Norte apeo em passada e'istencia Pauto+obsess#o; , onde %e) sucessso e ad"uiriu %ama
e %ortuna na prostitui!#o . 0bsess#o ou acompanhamento de iras . 8iveis conscienciais
habitando bordeis em reioes do vale do =e'o no Astral in%erior .

PSICOSE MANIACO!DEPRESSI'A
2essoas apeadas em encarna!&es onde o poder e a rande)a eram a tonica . Reminiscencias
de passado , obses#o e auto+obsess#o , desalinhamento dos niveis de consciencia .

PSORIASE
Doen!a dos incendiarios , dos "ue torturavam os outros utili)ando o %oo , a aua %ervente, o
estanho derretido e o acido . 2rocesos autodestrutivos , os descuidados ao manusear material
incandescente ou "ue contenha acide) .
Rai) no remorso , produ)idos pelos desmandos em vidas passadas

REUMATISMO
Nre"uentemente tem a causa espiritual no acumulo de enerias , "ue estanadas por %alta de
cirrcula!#o e uso , emtram em processo de conelamento ou decomposi!#o .

RIDICULO >SENSA+,O DE?


Rai)es em e'istencias passadas "uando a pessoa %oi obriada a desempenhar papeis ridiculos
para divertir poderosos sem escrupulos , como é o caso dos "ue %oram bu%&es ou "ue tiveram "ue
mani%estar+se em %rente ao publico totalmente despidos e em posic&es humilhante .
RIGIDE*
Apeo em vivencia passada dentro de moldes muito austeros, riorosos com muit e'iencia .

RINITE
Carencia a%etiva, erada pelo aband ono ou da perda a%etiva nesta e em outras e'isten cias .
0correm em pessoas "ue %oram mal aceitaas pelos pais antes e durante a esta!#o , em criamn!as "ue
%oram abandonadas , em adultos abandonados por doen!a , de%iciencia, amor n#o correspondido,
velhice desamparada.

RINS
'iste muitas causas spirituales , ma uma %ica bastante evidenteV o medo consciente ou
inconsciente , rande em
causador de di%%iculdades
Alcoolismo e'istencia passada. renais ,notadamente os calculos .

SENELIDADE  DECREPITUDE  E'ELECIMENTO PRECOCE


Quando a criatura apresenta em seu corpo %isoco este aspecto , em desacordo com a idade
cronoloica , com certe)a , e'iste nivel consciencial apeado em vivencia com idade avan!ada .

1?
SEUALIDADE > DIFICULDADES COM A ?
0s blo"ueios relacionados com a se'ualidade tais como impotencia , %riide), di%iculdade em
rela!#o a determinada pessoa, podem ter rai) em vivências passadas , "uando a criatura so%reu
violencias se'uasi , condena!#o relacionada com a mani%esta!#o da se'ualidade , votos de castidade ,
apeo em vida reliiosa, conceitos ou preconceitos distorcidos , prostitui!#o ,etc.
Euitos dos problemas se'uais entre casias tem sua causa em violencia se'ual praticada no

passado , por um dos membros do par conjual .


SINDROME DE DON
De%iciencia imposta a espiritos rebeldes , ou solicitada por espiritos desejosos de
colocar em ordem suas mentes viciadas por comportamentos desarmWnicos em vivências
anteriores .

SINUSITE
0bstru!#o dos canais de liacoes entre os chaYra %rontal e coronario.

SONOS RECORRENTES
Revela necessidade de corrienda em alunm ponto neativo da vida encarnada, em
alum aspecto do campo consciente ou inconsciente .

SOMNOLENCIA
Revela pess&a desdobrada, com aluns corpos desdobrados .
2ode ser um desdobramento desarmonico , processo de vampirismo eneretico , niveis
no vale do se'o e droa , niveis hipnoti)ados etc....

SUICIDIO  > DESEJO DE ?


Reminiscencias de outras e'istencias onde a criatura ja praticou o suicidio , auto+
obsess#o ou obsess#o por a%eto ou vinan!a, onde o obsessor tenta iludir o obsedado. Com
promessas %alacioasas de liberta!a& , descanso , %eliciade , etc.  muito di%icil a um e'+suicida
en%rentar a vida .

TABAGISMO
0bsess#o e maus h/bitos ad"uiridos no passado .
m dos dano s mais lesivo s e imediatos para o %umante e o alcolatra seja a presen!a
constante de espíritos viciados junto dele , "ue aos poucos ou de imediato , v#o estabelecendo uma
%orte sintonia , produ)indo um processo de in%luenciar#o enerético+mental em seu patrocinador .
sses entidades viciados e portadores de doen!as raves v#o e'ercendo %orte press#o psicolica em
seu hospedeiro , e'iindo+lhe a manuten!#o do vicio, e por isso , é sempre di%ícil um viciado conseuir
lar/+lo. Quando conseue abandon/+lo por alum tempo , essa press#o invisível se torna t#o %orte "ue
o e'+viciado passa a %icar irritado , nervoso, aressivo, in%eli) .
8a medida "ue as imanta!&es mento+enereticas v#o ocorrendo, o encarnado vai perdendo o
auto controle , e se alum desses espíritos %or portador de uma doen!a rave, um cUncer por e'emplo,
o encarnado principia a mani%estar os sintomas dessa doen!a , eralmente no r#o correspondente ao
"ue estiver a%etado no espírito . Ao mesmo tempo ele , o paciente , passa a re%letir o conjunto das
anustias , so%rimentos, triste)as e desencantos da"uele rupo espiritual "ue ele escolheu , pelo vicio ,
como companhia espiritual. m sua casa come!am a aparecer as desaven!as, o ambiente %ica pesado ,
perturbado, com m certo tom de ar irrespir/vel.

TA(UICARDIA
Eedo o ansiedade provocada pela apro'ima!#ode espiritos , ou niveis conscienciais da
propia pessoa ou de outras , aiantados e amea!adores .

1F
TONTURAS
=#o provocadas por desdobramento anormal , e se %a)em acompanhar de dor de
cabe!a , nausea e de uma sens#o estranha na coluna cervical  0u ainda aparelhos
desorani)adores implantados na cabe!a .

TRISTE*A

2ode ser apeo de um o mais niveis em e'istencia passada , onde a criatura pode ter
sido abandonada , doente , de%iciente , escrava, etc...

TUMOR NA PROSTATA
'istencia de niveis conscienciais habitando o ale do =e'of em vivencia de
desmandos da se'ualidade .

U RINA TUR'A ESPESSA


Sin1oa da o$orren$ia de en$os1o es2iri13a% $ons$ien1e o3 in$ons$ien1e 

UTERO 'IRADO 
tero antero verso %letido .Rejei!#o a maternidade , seja por polaridades invertidas,
niveis de polaridade masculina ou por n#o aceita!#o da pro'imidade do espirito reencarnante .

 A*IO > SENSA+,O DE ?

Nalta de objetivo superior .

'INGAN+A  >SENTIMENTOS DE ?
=entimento "ue vibra no cora!#o de pessoas primarias ou na"uelas "ue muitas ve)es
%oram terrivelmente maltratadas no passado e impotentes , por suas propias %ra"ue)as ,
manietas, cristali)aram esse desejo em si mesmas .

1G
1?>
1?1
1?7
1?<
1?
1?B
1?
1??
1?F
CAP)TULO K

Ca2613%o
% 78

A verdade é sempre relativa 7B


0desdobramentoeaproje!#odascentelhas <<
Deus como Causa 2rimeira de todas as coisas
0sNenmenosepropriedadesestudadas <
Dividem+se em três cateorias os %enmenos "ue estamos estudando,
com seus desdobramentosO %enmenos anímicos, personímicos e espiríticos.<
Características particulares de aluns %enmenos <B
0 %enmeno do desdobramento do $Areado @umano$ em corpos. <B
0 %enmeno de desdobramento dos corpos $mocional$
PAstral;, $Eental -n%erior$ e $Eental =uperior$ em $níveis$ e$subníveis$ <
Nenmenos de =intonia Eental e -ncorpora!#o <G
=intonia Eental <G
-ncorpora!#o <G
0 %enmeno de mani%esta!#o, sintonia e incorpora!#o de
espíritosPdesencarnados; >
=íntese 7
2ropriedades dos níveis e subníveis B1

1?G
CAP)TULO ;

Ca2613%o
III =8
us ?B

1F>
CAP)TULO <

Ca2613%o
I' @7
-denti%icando incorpora!&es F7
2roje!&es
Eani%esta!#o e incorpora!#o de elementos anímicos e F?
personímicos desdobrados da consciência de pessoa encarnada G>
As incorpora!&es das personalidades mltiplas e subpersonalidades G1

Ca2613%o '
Modo si2%ii$ado de a1endien1o e 1ra1aen1o das
>A? Persona%idades M9%1i2%as e >B? S3b2ersona%idades

>A?Modo de a1endien1o e 1ra1aen1o


de 2ersona%idades 9%1i2%as
A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns
>in$or2orao 9%1i2%a se53en$iada 31i%i4ando!se 3 in$or2orador
e 3 do31rinador?
antaens+Desvantaens
A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns >in$or2oraes
9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e "Hrios
in$or2oradores?
antaens+Desvantaens

>B?Modo de a1endien1o e 1ra1aen1o


de s3b2ersona%idades
A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns
antaens+Desvantaens
A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns >in$or2oraes
9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e "Hrios
in$or2oradores?
antaens+Desvantaens
O31ros 1i2os de a1endien1os
A1endien1o 2ersona%i4ado $o a 2resena do a1endido
antaens+Desvantaens
A1endien1o 2ersona%i4ado se a 2resena do a1endido
A1endien1o $o%e1i"o
antaens+Desvantaens

1F1
CAP)TULO :

Ca2613%o 'I

A oriem das personalidades mltiplas


0bserva!&es sobre o autor espiritual das histrias.
-braim e Judith
Iiuseppe e incen))a
Anton eLuene
on Ribstein e Anne
An/lise das personalidades dos protaonistas
As cartas de Jo#o Lui)
0sonhode Earia Lui)a
A terapêutica empreada
2alavras %inais de Jo#o Lui)
2alavras %inais de Earia Lui)a
Conclus#o do Autor

A88_0 Oteriaetioloia
Kibliora%ia

1F7
CAPITRE 8

Persona%idades M9%1i2%as
Conceito
Iénese das personalidades mltiplas
2ropriedades das personalidades mltiplas
Nun!&es
Comportamentos prov/veis das personalidades Eltiplas
=intomas "ue eram
0s $eus$ e suas leis

Prieira %ei
Lei da Norma!#o
e Dissociação das Personalidades Eltiplas e =ubpersonalidades
2arte a + Lei da Norma!#o
e Dissocia!#o das 2ersonalidades Eltiplas, sucessivas,
vividas em outras e'istências.
2arte b + Lei da Dissocia!#o da 2ersonalidade Nísica Patual;
em =ubpersonalidades.
tilidade das leis
As leis se destinam aO

Se03nda Lei
Lei da reintera!#o das personalidades mltiplas e subpersonalidades.
Ter$eira Lei
Lei das 2ropriedades dos lementos do $Areado @umano$,
personalidades mltiplas e subpersonalidades.

S3b2ersona%idades
Conceito
Iénese das =ubpersonalidades
2ropriedades das =ubpersonalidades
Nun!&es
Comportamentos prov/veis das subpersonalidades
=intomas "ue eram
Ainda sobre os desdobramentos e dissociac&es
0 comportamento inconse"uente

1F<
1F

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