(alve), na"uele momento, Dr. Lacerda n#o tivesse ideia de "uanto sua
técnica avan!aria e "uanto bene%ício traria * humanidade so%redora e
desesperan!ada.
JS Godinho
7
sta obra é a proposta terica de um modelo de tratamento "ue se encai'a
per%eitamente na terapêutica medianímica e na psicoterapêutica, melhorando sua
e%iciência.
JS Godinho
<
JS Godinho
APOMETRIA
CONFLITOS
CONSCIENCIAIS
PERSONALIDADES MÚLTIPLAS
& SUBPERSONALIDADES
$Con%litos Conscienciais$ %oi escrito com a participa!#o de 0dacira 8unes, "ue
colaborou ativamente no desenvolvimento de aluns trechos %undamentais no conte'to da
obra.
B
Obras de JS Godinho
DES'ENDANDO O PSI(UISMO
PSI(UISMO EM TERAPIA
APOMETRIA E MEDIUNIDADE
INICIA+,O APOM-TRICA
APOMETRIA E ANIMISMO
.CONFLICTOS CONSCIENCIAIS/
A0rade$ien1o
JS Godinho
?
A Ci#n$ia Es2iri13a%i4ada
O A31or
F
Coo 3a Or53es1ra
Rober1o Assa0io%i
G
)ndi$e
=omos parado'ais 1
-ntrodu!#o 1
A nomenclatura utili)ada 1F
0 Areado @umano H Conceito 1F
=tanislaus de Iuaita e Charles Lancelin 1F
.. da Eatta e =ilva 1G
Alice Kaile 7>
Allan Mardec 7>
(rabalhadores
J=Iodinho anonimos 717<
0 "ue est/ em cima é an/loo ao "ue est/ em bai'o 7
Ca2613%o
% 78
A verdade é sempre relativa 7
0desdobramentoeaproje!#odascentelhas <
Deus como Causa 2rimeira de todas as coisas
0sNenmenosepropriedadesestudadas <
Dividem+se em três cateorias os %enmenos "ue estamos estudando,
com seus desdobramentosO %enmenos anímicos, personímicos e espiríticos.<B
Características particulares de aluns %enmenos <
0 %enmeno do desdobramento do $Areado @umano$ em corpos. <
0 %enmeno de desdobramento dos corpos $mocional$
PAstral;, $Eental -n%erior$ e $Eental =uperior$ em $níveis$ e$subníveis$ <?
Nenmenos de =intonia Eental e -ncorpora!#o >
=intonia Eental >
-ncorpora!#o >
0 %enmeno de mani%esta!#o, sintonia e incorpora!#o de
espíritosPdesencarnados; 1
=íntese <
2ropriedades dos níveis e subníveis B7
1>
Ca2613%o
II 88
Persona%idades M9%1i2%as 8:
Conceito B
Iénese das personalidades mltiplas B?
2ropriedades das personalidades mltiplas BF
Nun!&es BG
Comportamentos prov/veis das personalidades Eltiplas >
=intomas "ue eram 7
0s $eus$ e suas leis 7
Prieira
%ei :;
Lei da Norma!#o
e Dissociação das Personalidades Eltiplas e =ubpersonalidades <
2arte
Lei
+ada
Norma!#o <
e Dissocia!#o das 2ersonalidades Eltiplas, sucessivas,
vividasemoutrase'istências. <
2arte b + Lei da Dissocia!#o da 2ersonalidade Nísica Patual;
em
=ubpersonalidades. <
tilidade
das
leis
As
leis
destinam
se aO
Se03nda
Lei :<
Lei da reintera!#o das personalidades mltiplas
e subpersonalidades. B
Ter$eira
Lei :8
Lei das 2ropriedades dos lementos do $Areado @umano$,
personalidades mltiplas e subpersonalidades. B
S3b2ersona%idades ::
Conceito
Iénesedas=ubpersonalidades ?
2ropriedadesdas=ubpersonalidades G
Nun!&es ?>
Comportamentosprov/veis dassubpersonalidades ?1
=intomas "ue eram ?<
Ainda sobre os desdobramentos e dissociac&es ?
0 comportamento inconse"uente ?
11
Ca2613%o
III ==
E3s >Persona%idades M9%1i2%as e S3b2ersona%idades? ?F
Ca2613%o
I' @8
-denti%icando incorpora!&es
2roje!&es F
G1
Eani%esta!#o e incorpora!#o de elementos anímicos e
personímicos desdobrados da consciência de pessoa encarnada G
As incorpora!&es das personalidades mltiplas e subpersonalidades GB
Ca2613%o
' :
Modo si2%ii$ado de a1endien1o e 1ra1aen1o das
>A? Persona%idades M9%1i2%as e >B? S3b2ersona%idades =
>A?Modo
de de a1endien1o
2ersona%idades9%1i2%as e 1ra1aen1o @
A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns
>in$or2orao 9%1i2%a se53en$iada 31i%i4ando!se 3 in$or2orador
e 3 do31rinador? antaens+Desvantaens GF
A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns >in$or2oraes
9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e "Hrios
in$or2oradores?
antaens+Desvantaens GG
O31ros1i2osdea1endien1os K7
17
Ca2613%o
'I K=
Aoriemdaspersonalidadesmltiplas 1>F
0bserva!&es sobre oautor espiritual das histrias. 1>G
-braim e Judith 11>
Iiuseppe e incen))a 11
Anton eLuene 17B
on Ribstein e Anne 1<>
An/lise das personalidades dos protaonistas 1<?
As cartas de Jo#o Lui) 1<F
2ara Ana Earia 1<F
Luene
2ara 11
0 sonho de Earia Lui)a 1<
A terapêutica empreada 1<
2alavras %inais de Jo#o Lui) 1?
2alavras %inais de Earia Lui)a 1B>
Conclus#o do Autor 1B7
Ananesees2iri13a% K8;
ANNEO
E1eriae1io%o0ia K8=
Kibliora%ia 1?1
1<
Soos 2aradoais
m um momento, podemos ser monistas1 "uando acreditamos "ue tudo vem de Deus.
Quando acreditamos "ue ns viemos de Deus, mas de Deus n#o nos desliamos. Apenas
recebemos uma aparente liberdade no air, interair, reair e até nos mostrar em suposta
oposi!#o ao nosso Criador, para "ue pudéssemos tomar consciência do $si mesmo$ e depois
voltar para Deus. Eera ilus#o6 8unca conseuiremos sair dos domínios e es"uemas "ue le
criou. Apenas, essa aparente liberdade tem a %inalidade de nos proporcionar o ensejo de %a)er
essa lona viaem de aprendi)ado Pevolu!#o;, mas, na verdade, a nossa realidade, nas suas
mltiplas e in%initas %ormas reveladas, mostra as %acetas multidimensionais de um mesmo =er
"ue a tudo orienta condu) e domina.
2odemos ser dualistas7, em outros momentos, "uando acreditamos "ue e'iste um Deus
"ue tudo criou e "ue, depois de reali)ada a cria!#o, desprendeu+a de =i e deu total liberdade as
suas criaturas. 2orém, assim "ue a criatura anhou essa liberdade, desprendida de seu Criador,
considerou+se autnoma para %a)er o "ue bem entendesse. Eas ser/ essa a verdadeS
Assim, iludimo+nos com a utopia de "ue somos livres e podemos %a)er a nossa
vontade. 8#o podemos, pois "uando a %a)emos, estamos em desarmonia e contradi!#o com o
Criador e o caos se desencadeia em nosso pe"ueno universo consciencial.
Recuperadalembrar
Eas precisamos a ra)#o,"ue
restabelecida
a harmoniaa harmonia,
verdadeiraread"uirimos novamente
est/ em Deus o e"uilíbrio.
e na intera!#o e
obediência aos es"uemas de sua cria!#o.
=omos como as al/'ias "ue têm sistemas di%erentesO os sistemas possuem estrelas
"ue di%erem umas das outras. ssas, por sua ve), s#o orbitadas por planetas di%erentes, com
temperatura, composi!#o %ísica, "uímica e atmos%érica di%erentes. 0s planetas têm habitantes,
topora%ia e revestimentos di%erentes, mas todos s#o in%luenciados pelo mesmo centro
ala'ial "ue, por sua ve), é orientado pela mesma %or!a, vontade e leis "ue procedem de
Deus, embora as enormes di%eren!as e as aparentes contradi!&es.
1
espiritual e o tempero das especiarias oriundas do aspecto espiritual, anímico<, personímico e
comportamental.
0 ncleo da obra é a proposta terica de um modelo terapêutico "ue tem apresentado
e'celentes resultados. 2retendo "ue essa proposta de trabalho seja e'perimentada nos diversos
rupos. , se aprovada, aprimorada e reparada, aí sim, talve), constitua+se em uma %orma de
atividade t#o valiosa e sini%icativa para esses rupos, como tem sido para ns "ue a
e'perimentamos h/ aluns anos. A obra viaja por aluns campos do psi"uismo e e'plora
alumas possibilidades "ue nos têm rendido resultados positivos e um rande aprendi)ado.
8osso objetivo é ver, reconhecer e utili)ar as e'periências oriundas das diversas %ontes
e, na %us#o de todas elas, observar e aproveitar o resultado dessa %us#o, aplicando+o na pr/tica
terapêutica do dia+a+dia.
Quanto *s desina!&es "ue daremos aos elementos pes"uisados, isso n#o importa.
2oderemos denomin/+los de $hoions$, $partículas conscienciais$, $personalidades mltiplas$,
$subpersonalidades$, $elementos da consciência$, etc, sem alterar+lhes em nada a sua
essência. ntretanto, os resultados bené%icos "ue podemos e'trair desse estudo e dessas
e'periências e aplica!&es, isso sim, é importantíssimo para todos ns.
1
Monismo: sistema que pretende reduzir o Universo a um único domínio, o da
substância cuos atributos insepar!veis são a mat"ria e a ener#ia$ Doutrina se#undo a qual
tudo o que e%iste se reduziria a uma entidade primordial permanente, in&initamente &ecunda$
'
Dualismo: teoria de que tudo o que e%iste se baseia em dois princípios ou
substâncias primordiais, opostos, não ori#inados um do outro, como unidade e
multiplicidade, Deus e mundo, espírito e mat"ria, corpo e alma$ (omo doutrina reli#iosa,
concebe o mundo na coe%ist)ncia de dois poderes ou princípios, como trevas e luz *P"rsia+,
masculino e &eminino *(ina+, santo e pro&ano *todas as reli#i-es+$
.
/nímico: concernente ou pertencente 0 alma$
Personímico: &en2meno psicol2#ico onde a pessoa e%prime seu estado de
consci)ncia *descontentamento, &rustração, repressão+ atrav"s de um tipo de desdobramento
e proecão da pr2pria personalidade$ 3 elemento desdobrado apresenta4se portando as
qualidades e a apar)ncia da pessoa$
1B
In1rod3o
Com o passar do tempo, sempre trabalhando com olhos voltados para novas
possibilidades, e atentos a novas revela!&es, observamos "ue havia alo mais "ue a suposta
$incorpora!#o$ de corpos. Consultamos os mentores e eles nos incentivaram a continuar
observando e pes"uisando, "ue teríamos randes surpresas. nt#o, passamos a uma nova %ase
muito importante e produtiva, "uando descobrimos "ue era possível desdobrar e incorporar
mais "ue os sete elementos Pcorpos; constituintes do areado. =uria para ns, do Irupo
spírita Ramatis,
simultUnea de Laes, =anta
das $personalidades Catarina,
mltiplas$ a técnica do desdobramento
e $subpersonalidades$. e incorpora!#o
(écnica essa "ue %oi sendo
estudada, desenvolvida e %undamentada com o passar do tempo.
2ortanto, neste livro, ampliaremos um pouco mais os estudos sobre esses elementos
chamados de $personalidades mltiplas$ e $subpersonalidades$, com seus traumas, apeos e
di%iculdades, "ue vem nos revelando randes possibilidades terapêuticas, muito pouco
e'ploradas.
Daí nasceu o desejo de elaborar uma e'plica!#o "ue pudesse enlobar esses dois
estudos e respectivas observa!&es. Dessa %orma, teríamos a condi!#o de apresentar uma
síntese, visando mostrar essas di%eren!as, de %orma simples e pr/tica, desenvolvendo
entendimento e uma compreens#o maior sobre o assunto. , com isso, au'iliar, mais
e%icientemente, *s pessoas interessadas no tema, como também aos companheiros desejosos
de reali)ar trabalhos %raternistas mais apro%undados, utili)ando+se do nosso modelo de
trabalho, o "ual tem apresentado e'celentes resultados.
1
0s objetos de estudo e de observa!#o mais especí%icos re%eridos neste trabalho s#oO os
corpos Eental =uperior, Eental -n%erior, mocional Pastral;V modalidades de comunica!#o
entre o mundo objetivo P%ísico; e subjetivo Pespiritual;V DesdobramentosV 2ersonalidades
Eltiplas e =ubpersonalidades.
+ o ser humano aceitar a e'istência das leis univers ais reulando e ajustando a vida
aos seus s/bios desínios e colaborar com elasV
5
/#re#ado 6umano ou /#re#ado Periespiritual: conunto &ormado pelos corpos e
demais componentes que servem de veículo ao 7spírito$
1?
A NOENCLATURA UTILI*ADA
7 ! Cor2o B9di$o sede das três almas PEoral, -ntuitiva e Consciencial;, tendo por
atributos a %un!#o de ser o banco de dados da consciência e impulsionador do constante
proredirV
; ! Cor2o Men1a% S32erior cujos atributos s#o a vontade e a imaina!#oV
< ! Cor2o Men1a% Inerior "ue tem por atributos a intelectualidade e os cinco
sentidosV
8 ! Cor2o As1ra% >eo$iona%? "ue tem por atributo orani)ar e modelar os corpos
%ísicos em cada e'istência e também é a sede das emo!&esV
1F
da Ma11a e Si%"a
Apesar das di%eren!as encontradas pelas escolas ou sementos %ilos%icos, com suas
di%erentes classi%ica!&es e nomenclaturas, n#o h/, em verdade, randes altera!&es em sua
essência e descri!#o mor%olica. 8a obra $A mbanda sotérica$ , . . da Eatta e =ilva,
no capítulo $Li!&es de mbanda Pe "uimbanda; na 2alavra de um 2reto elho$, 7 a parte,
p/inas B< a ?<, onde trata dos sete veículos do spírito, di) "ue, ao tomar contacto com a
nature)a da matéria ou eneria massa, o spírito precisou construir sete veículos, por"ue ele,
espírito, est/ por %ora de "ual"uer trans%orma!#o de eneria natural em estados, por mais sutis
"ue esses sejam, e descreve da seuinte %orma sua nomenclatura e constitui!#oO
< ! Cor2o As1ra% 23ro sede das sensa!&es Pperispíríto;. =empre oblí"uo * es"uerda
de ? a G cm do centro %ísico "uando em sono, transe e desdobramentoV
8
9/ Umbanda 7sot"rica9, $$ da Matta e ;ilva, <ivraria =reitas >astos, 1?81$
1G
A%i$e Bai%e
=eundo Alice Kaile, da escola teos%ica, em sua obra $(ratado do Noo Csmico$, a
descri!#o e nomenclatura dos corpos est/ assim constituídaO
K ! Cor2o 1i$o substUncia da ontade Divina. ste corpo envolve a EWnada ou
%ramento da Eente niversalV
7 ! Cor2o B9di$o veículo da e'press#o do Amor Divino, da consciência de CristoV
veículos:mais
! Cor2o
sutis.E1ri$o reae, como éum
le é essencialmente detransmissor
seu desínio, a todos
e n#o os estímulos
um erador. oriundos dos
9 o compensador
de todas as %or!as "ue cheam ao corpo %ísicoV
A%%an Warde$
7>
Traba%hadores anonios
71
CORPOS MATERIAS
C0R20 N-=-C0
C0R20 D2L0 (R-C0
CORPOS ESPIRITUAIS
C0R20 A=(RAL
C0R20 E8(AL -8NR-0R
C0R20 E8(AL =2R-0R
C0R20 KD-C0
C0R20 A(E-C0
EU SUPERIOR >Indi"id3%idade;
Corpo atmico
Corpo Kudico
Corpo =uperior ou Corpo Abstrato
EU INFERIOR >Personna%idade?
Corpo mental P -n%erior ou Concreto;
Corpo Astral
Corpo terico
Corpo Nisico
77
JS Godinho
tili)arei a nomenclatura
2or ltimo, utili)arei a nomenclatura a$esso en1a% para desinar a leitura "ue uma
pessoa ou médium pode %a)er, ao acessar as in%orma!&es contidas na mente da outra pessoa
ou espírito, a distUncia, sem elo de lia!#o %luídica ou enerética.
Dessa %orma, julamos %acilitar a compreens#o deste trabalho e clarear um pouco mais
as de%ini!&es sobre o assunto.
7<
"O que está em cima é análogo ao que está em
baixo"7
8#o é estranha para a rande maioria das pessoas a ideia inata "ue tra)emos, de "ue
somos centelhas criadas por Deus, projetadas ou arrojadas Dele, nurna %orma de
$desdobramento mltiplo$, com potencial criador seundo =ua imaem e semelhan!a, em
busca da consciência
radativamente do si.
vai sendo "ue
dada nessa
a essas lona $caminhada$
$centelhas$, evolutiva,
ou "ue elas pela liberdade
v#o con"uistando Plivre+"ue
arbítrio;, podem elas, em alum momento dessa trajetria, por tempo curto ou dilatado,
inorar totalmente o seu Criador, voltar+se contra le. 2odem desenvolver obediência ou
rebeldia *s =uas Leis. Eas um dia, "uando iluminadas pelo amor e o conhecimento
Pconsciência do si; , retornar#o ao Criador, acoplando+se ou interando+se totalmente a le,
pela obediência e harmoni)a!#o com suas Leis.
@
Princípio 6erm"tico$ 93 (aibalion9: 7studo da &iloso&ia 6erm"tica do anti#o 7#ito
e da Ar"cia$ ;ão Paulo, 7ditora: 3 Pensamento, 'BB'$
CAP)TULO K
7
Deus como Causa 2rimeira de todas as coisas
0s Nenmenos e propriedades estudadas
Dividem+se em três cateorias os %enmenos "ue estamos estudando,
com seus desdobramentosO %enmenos anímicos, personímicos e espiríticos.
Características particulares de aluns %enmenos
0 %enmeno do desdobramento do $Areado @umano$ em corpos.
0 %enmeno de desdobramento dos corpos $mocional$
PAstral;, $Eental -n%erior$ e $Eental =uperior$ em $níveis$ e$subníveis$
Nenmenos de =intonia Eental e -ncorpora!#o
=intonia Eental
-ncorpora!#o
0 %enmeno de mani%esta!#o, sintonia e incorpora!#o de
espíritos Pdesencarnados;
=íntese
2ropriedades dos níveis e subníveis
CAPITULO %
2ara muitas pessoas, as palavras dos $randes$ mestres e estudiosos do psi"uismo têm
sido tomadas como $verdades$ absolutas e imut/veis. s"uecem eles de "ue novas nuances
dessas $verdades$, e novas verdades, podem surir a cada momento, e surem, como j/ é
amplamente comprovado. 0corre "ue, no momento em "ue as novas verdades surem, s#o
inoradas nos primeiros momentos, ridiculari)adas e combatidas num seundo, criticadas
num terceiro, e s no "uarto momento é "ue s#o discutidas, debatidas e, ent#o, aceitas como
tal.
7B
8a medida em "ue essas verdades novas v#o anhando importUncia eram desespero
em aluns, descren!a em outros, medo em muitos, polémicas e irrita!&es em diversos.
0corrências essas, "ue desestabili)am as velhas verdades e conceitos estabelecidos, %or!am a
modi%ica!#o desses conceitos encar"uilhados e dos preconceitos amedrontadores e, por
conseuinte, desestabili)am também a seuran!a dos de%ensores e adeptos dessas $verdades$,
dei'ando+os inseuros, con%usos e perdidos.
Assim %oi sempre, e sempre ser/ assim. Neli)mente6 =e assim n#o %osse, estaríamos
habitando ainda as velhas cavernas empoeiradas, por"ue n#o teríamos criado ou descoberto
nada de novo e nada havia sido aprimorado. =e n#o houvesse contesta!#o, per"uiri!#o,
renova!#o e atritos de conhecimentos e "uestionamentos novos, n#o haveria evolu!#o.
Quem ensina revela parte da verdade "ue acredita ou dos conhecimentos "ue possui
na"uele determinado momento em "ue se e'pressa. A revela!#o interal di%icilmente se %a)
possível, ora por"ue o revelador n#o é compreendido, ora por n#o conseuir e'pressar tudo o
"ue sente ou sabe, ou por"ue seus leitores ou ouvintes n#o conseuem apanhar o alcance e o
sini%icado de suas palavras, ou ainda por"ue as palavras ou a %ria escrita n#o di)em tudo o
"ue ele sente.
ma tese tra) ilumina!#o a aluns, dei'a perple'o outros, entusiasma muitos, assusta
e con%unde outros tantos, contenta v/rios, porém, sempre descontenta aluns. 2or mais "ue se
%a!a o bem e se esteja movido das melhores inten!&es, nunca se satis%ar/ a todos. nt#o,
sendo assim, e é, estamos sempre dentro da mais absoluta normalidade.
7
apresentadas em aluns livros sobre assuntos psicolicos e espíritas, como os de autoria de
Jun, Joanna de Xnelis, André Lui) e muitos outros. Diante desse impasse, como é natural a
todos a"ueles "ue se dedicam * pes"uisa, e'perimenta!#o e observa!#o de aluma coisa ou
%enmeno, as dvidas %oram surindo e aumentando, e as respostas %oram se %a)endo com
mais clare)a, nos dando também a certe)a de "ue est/vamos no caminho certo.
2ercebo hoje, "ue nossos mentores haviam nos orientado acertadamente "uando nos
alertaram "ue est/vamos apenas 9descobrindo a ponta do &io de uma #rande meada9 C$ 0corre
"ue, diante de nossa inorUncia e condicionamentos sobre o tema, na"uele momento, n#o
conseuimos compreender o teor e o alcance da"uelas in%orma!&es "ue nos estavam sendo
repassadas. 2rovavelmente, na"uele momento, os mentores n#o encontraram as palavras
ade"uadas em nossos reistros mnemnicos para nos %a)er entender o "ue s seria conseuido
com os bene%ícios do tempo, da e'perimenta!#o, da observa!#o e do estudo.
2ara ser honesto comio mesmo, com minha e"uipe e com minha propo sta de
trabalho, eu estou re%ormulando $minhas certe)as$ e $minhas verdades$, e também, rande
parte do "ue havia escrito e proposto anteriormente, por ter cheado a novas conclus&es e ter
ad"uirido nova compreens#o sobre o tema, %ruto da observa!#o, re%le'#o, leituras e
e'perimenta!#o no campo de trabalho. 2or isso, admitindo um certo rau de e"uívoco inicial,
desta ve), vou tentar e'plicar o meu trabalho com a maior clare)a possível e %undament/+lo
com mais consistência.
C
7ssa a&irmação &oi &eita por rmã Eeresa, em conversa psico&Fnica, unto ao nosso
#rupo em 1??'$
Aprendemos com Dr. Lacerda "ue aluns corpos do Areado @umano eram
incorpor/veis PAstral e Eental -n%erior;. Quanto ao desdobramento e os atributos dos corpos,
j/ era velho conhecido dos psi"uistas e %oi bem e'plicitado por Charles Lancelin no livro $Da
Alma @umana$, Antnio J Nreire, NK, 1GBG.
7?
a; um rupo "ue apresentava problemas liados * emo!#o e * con%iura!#oV
nt#o, para "ue pudéssemos ter uma compreens#o mais pro%unda sobre os %enmenos
"ue est/vamos observando voltamos a rever as observa!&es do Dr. Lacerda e estabelecer
compara!&es entre o nosso e o seu trabalho. 2rocuramos con%rontar também as nossas
observa!&es com os estudos e a%irma!&es de outros pes"uisadores encarnados e
desencarnados. Assim, percebemos "ue além do "ue Dr. Lacerda descreveu, havia outros
aspectos a serem observados, estudados e relacionados.
Diante disso, como trabalh/vamos com a hiptese de "ue três corpos podiam ser
incorporados, e se cada corpo tinha sete camadas Pníveis;, e se cada uma dessas sete camadas
tinha mais sete subcamadas Psubníveis;, ent#o %atalmente o total de camadas por corpo teria
"ue ser sete, e o total de subcamadas "uarenta e nove, totali)ando 1? subunidades nos três
corpos estudados.
A partir daí, mantendo+nos dentro da tese do Dr. Lacerda de "ue eram os corpos "ue
incorporavam, dedu)imos "ue essas partes dos corpos as "uais denominamos níveis Pcamadas
de vibra!&es di%erenciadas; é "ue proporcionavam as incorpora!&es mltiplas e simultUneas,
com as mesmas características ou com características an/loas aos atributos dos corpos.
nt#o, passamos a trabalhar com a nova hiptese e os resultados melhoraram muito.
Dedu)imos ent#o "ue est/vamos no caminho certo.
7F
Resumindo, aprendemos com Dr. Lacerda "ue os corpos poderiam ser desdobrados,
incorporados e tratados, com nossas e'periências e observa!&es aprendemos "ue era possível
desdobrar os corpos em outras partes e trat/+las de %orma mltipla e simultUnea.
Quanto aos termos 9níve& e 9subnível9, j/ a%irmamos antes, derivaram das dedu!&es de
"ue os corpos se desdobravam em camadas. 8#o nos baseamos em teses de outros
pes"uisadores, bibliora%ias ou %undamenta!&es cientí%icas para desin/+los dessa %orma, nem
tampouco tivemos a pretens#o de dar conota!#o cientí%ica as nossas dedu!&es. , portanto,
n#o estamos amparados por nenhuma escola ou mestre, a n#o ser pelas instru!&es dos nossos
mentores, os "uais a%irmaram serem as incorpora!&es simultUneas providas ou in%luenciadas
por esses níveis dos corpos, e "ue deveríamos estud/+los e observar melhor suas
características, propriedades, comportamentos e atributos, "ue iríamos 9descobrir mais
coisas9$
2ela lica seten/ria, se o areado %or con%orme o descrito pelos mentores, o nmero
de camadas e subcamadas desses três corpos deve totali)ar 1?.
Até a"ui, pelo "ue entendemos hoje, estamos tratando do Areado @umano, n#o das
proje!&es
possam terdesse
seus areado P2ersonalidades
ar"uivos de Eltiplas ee devassados
in%orma!&es acessados =ubpersonalidades;,
pela menteembora os de
treinada níveis
um
médium, como se %osse uma incorpora!#o em sentido contr/rio, mas os níveis e subníveis n#o
s#o as personalidades.
=e "uisermos, poderemos redu)ir estas partes estudadas * desina!#o de perispírito e
somente estudar sua nature)a e propriedades. Eas se assim o %i)ermos, se abdicarmos de um
estudo mais minucioso desses elementos, por preui!a, preconceito ou conceitos anti"uados,
dei'aremos de conhecer particularidades e sutile)as importantes e perderemos a oportunidade
de aprender muito sobre eles. =o%reríamos, em ra)#o disso, rande prejuí)o terapêutico.
7G
personalidades mltiplas ou duplas, $eus$, etc.;. @avia também re%erências sobre seus
comportamentos, a!&es, propriedades e os distrbios "ue causavam ou "ue neles tinham
oriem, tanto na psicoloia "uanto no espiritismo.
Ao iniciar a pes"uisa, nossos mentores disseram "ue havia alo de novo, e "ue
precisaríamos pes"uisar muito para entender com mais clare)a o "ue a"uilo tudo sini%icava.
videntemente, na época em "ue inici/vamos os nossos estudos sobre o assunto, n#o
nos preocupamos em investiar e esclarecer em detalhes o sini%icado do "ue nos estava
sendo passado. 8a"uele momento, n#o percebemos sua importUncia e randiosidade. (udo
nos parecia muito simples e claro, mas aora percebemos "ue a comple'idade desses
elementos é bem maior do "ue imain/vamos.
Como Dr. Lacerda havia ensinado, para desdobrar era s direcionar a %or!a mental, dar
o comando de desdobramento por contaem e pulsos e o desdobramento e a incorpora!#o
aconteciam. disso n#o tínhamos dvida por"ue podíamos comprovar o %ato. Além do mais,
con%orme orienta!#o de nossos mentores, para se tirar "ual"uer dvida sobre o
desdobramento, bastava tracionar o cord#o prateado do médium e também os cord&es dos
chacras. =e o médium sentisse o tracionamento de %orma desarad/vel no campo %ísico, na
altura da nuca, ou ent#o nos três chacras superiores, dependendo do corpo "ue in%luenciasse a
incorpora!#o, o desdobramento estava comprovado.
Eas ns, deslumbrados com as novas possibilidades e movidos pelo entusiasmo, n#o
demos a devida aten!#o ao %ato, n#o observamos como devíamos e nem re%letimos com maior
cuidado sobre tudo o "ue ocorria na"uele momento. 2or %alta de e'periência e discernimento,
n#o coitamos de veri%icar com maior precis#o os detalhes do desdobramento, o "ue e o como
realmente era, sua importUncia na pr/tica, ou se haviam outras possibilidades além do "ue
est/vamos percebendo. Queríamos os resultados e eles estavam aparecendo, isso nos bastava.
(ra)íamos esses elementos para a incorpora!#o nos atendimentos, ou, de %orma
inversa, os acess/vamos mentalmente. Doutrin/vamos, trat/vamos com cromoterapia mental
e obtínhamos os resultados. 2ara ns, era o Desdobramento com -ncorpora!#o Eltipla e
simultUnea.
<>
%ora do areado. Apresentavam comportamentos e propriedades diversas das dos corpos
como também dos níveis e subníveis.
A %im de passarmos para a seunda etapa de estudo, precisamos dei'ar bem claro as
seuintes premissas baseadas em dois pontos principaisO
<1
além do mais, como é %ato bem conhecido, uma parte dos leitores entende o "ue
"uer entender e d/ ao "ue lê um sini%icado particular. Eas somente a aplica!#o pr/tica do
conhecimento e os resultados obtidos é "ue vai validar a interpreta!#o pessoal de cada um.
Devemos ressaltar, ainda, "ue as e'periências sobre um mesmo tema, reali)adas por
rupos di%erentes, podem parecer semelhantes, entretanto, dependendo das cren!as dos
dirientes e de cada membro do rupo, as e'periências podem ocorrer de %orma muito distinta
com resultados semelhantes ou di%erentes.
nt#o, para "ue se possa ter uma de%ini!#o mais did/tica, mesmo "ue provisria,
ainda, é "ue precisamos denominar e de%inir, com as in%orma!&es possíveis e e'istentes, esses
elementos os "uais estamos estudando =abemos "ue e'iste uma imensa ama de
nomenclaturas para desinar cada um dos elementos do areado. =e %ormos veri%icar
cuidadosamente cada uma delas, possivelmente, encontraremos para cada desina!#o, v/rios
atributos, sini%icados ou aparências di%erenciadas, con%eridas pelo autor do estudo "ue
estabeleceu a desina!#o nomenclatural. 8os livros "ue estudam os chacras, os pes"uisadores
diverem nas descri!&es, nas cores, no sentido do iro ou rota!#o, nas propriedades, nas
con%iura!&es e detalhes da %orma, *s ve)es, bem di%erentes ou contr/rias *s descri!&es dos
outros. ssas diverências nas descri!&es e detalhamentos n#o nos autori)am a di)er "ue eles
est#o certos ou errados, "ue somente aluns est#o certos e os outros totalmente errados ou "ue
somente aluns est#o errados e os outros totalmente certos. m nosso modo de entender, cada
"ual percebeu uma parcela da verdade. Alum percebeu mais ou menos "ue o outro, e todos,
provavelmente, tem ra)#o ou parte dela na"uilo "ue a%irmam e descrevem. Eas n#o a ra)#o
toda.
<7
%a)endo, além do simples desejo de praticar o espírito %raterno e desenvolver a boa vontade.
2recisa se apro%undar no entendimento da %isioloia, mor%oloia e anatomia dos elementos
com os "uais vai trabalhar, precisa estudo, e'perimenta!#o, per"uiri!#o e debates sobre o
trabalho.
Com certe)a, h/ muito ainda para ser descoberto, pes"uisado, estudado, entendido,
conceituado, de%inido e nomenclaturado. =e os espíritos tivessem e'plicado tudo o "ue sabiam
ou toda a verdade, n#o precisavam ter dito "ue estamos submetidos *s leis do es%or!o prprio
e do proresso. 9 por causa dessas leis "ue os mentores em eral n#o nos passam tudo o "ue
sabem, nos orientam e nos incentivam *s per"uiri!&es, *s e'perimenta!&es e ao espírito de
pes"uisa, mas n#o %a)em o "ue ns cabe %a)er.
1B
/pometria 4 t"cnica desenvolvida por Dr$ Hos" <acerda de /zevedo em 1?85,
composta por 1. <eis e novas que completam as primeiras$ ;ea um total de 1@ <eis$
9 inata no ser humano a ideia de "ue somos centelhas criadas por Deus, projetadas 11
ou arrojadas17 Dele, numa espécie de desdobramento mltiplo, com potencial criador seundo
=ua imaem e semelhan!a, em busca da consciência do $si mesmo$. "ue, nessa lona
$caminhada$ evolutiva,
em alum momento pela
dessa liberdadepor
trajetria, "ue nos écurto
tempo dadaou
Pcerto rau inorar
dilatado, de livre+arbítrio;
totalmentepodemos,
nosso
Criador, voltar+se rebeldemente contra le ou desenvolver obediência *s =uas Leis. um dia,
"uando iluminados pelo conhecimento e o amor, retornarmos ao Criador, nos acoplando ou
interando a le, pela obediência e harmoni)a!#o com suas Leis.
<<
Da mesma %orma, ns, personalidades ou consciências saídas Dele, como centelhas
criadas "ue somos, tra)emos o mesmo poder e capacidade de produ)irmos desdobramentos, e
de arrojarmos e'ternamente alo semelhante, com um mesmo $certo rau de livre arbítrio9,
"ue por aluns instantes curtos ou dilatados, esse $alo$ pode, também, inorar a consciência
"ue lhes deu oriem, voltar+se contra ela, desenvolver rebeldia ou obediência aos ditames
dessa consciência, tanto em seu aspecto %ísico Pmani%estado na matéria;, "uanto no seu
aspecto espiritual Pmani%estado no mundo oculto;. Assim sendo, n#o h/ ra)#o para inorarmos
ou nearmos a e'istência das personalidades mltiplas e subpersonalidades, nem as suas
possibilidades positivas e neativas. 0s estudos e as constata!&es oriundas de diversas %ontes
e autores aí est#o para "uem delas "uiser %a)er bom uso. = n#o percebe e n#o compreende
"uem n#o "uer perceber e compreender, "uem n#o abriu, ainda, os $olhos de ver$.
11
Proetar 4 /tirar 0 distância, lançar lon#eJ arremessar$
1'
/rroar 4 <ançar com ímpeto e &orçaJ arremessar$
<
estudo. Apenas aconteceram em vidas anteriores. As 2ersonalidades Eltiplas apresentam+se
com a aparência, idade e costumes da época em "ue e'istiram.
8os três casos, vale lembrar "ue esses %enmenos podem, ou n#o, ocorrer
isoladamente. 2ode haver sempre uma maior ou menor inter%erência do pensamento, vontade,
emo!#o ou sentimento do prprio sujeito "ue erou o desdobramento ou de espíritos "ue
podem estar in%luenciando+o. -sto e"uivale di)er "ue podem ocorrer, concomitantemente,
%enmenos anímicos, personímicos e espírlticos. As vantaens e inconvenientes desse %ato
est#o e'aminados e e'plicados nas obras de AYsaco%.
<B
Cara$1er6s1i$as 2ar1i$3%ares de a%03ns enYenos
outra %orma,
inici/ticas o desdobramento
e %oi admiravelmentedos corpos esutis
estudado do areado,
pes"uisado é velho
por v/rios conhecido
psi"uistas das escolas
encarnados e
desencarnados. Dentre eles, destacamos Charles Lancelin, o "ual %oi um dos "ue melhor
pes"uisou e observou o re%erido %enmeno. -nclusive a teoria de incorpora!#o dos corpos
preada por Dr. Lacerda tem aí seu %undamento principal, e, por isso, n#o vamos tecer
maiores coment/rios sobre eles. Concentraremos nossa aten!#o no estudo dos corpos
$mocional$ PAstral;, $Eental -n%erior$ e $Eental =uperior$.
Dr. Lacerda, além do rande mérito de ter ampliado estudos sobre o assunto deu, aos
estudos j/ e'istentes, uma destina!#o til e terapêutica, criando a técnica apométrica,
revelando sua preocupa!#o com o so%rimento e proresso evolutivo humano, ao aplicar um
antio conhecimento de %orma inteliente e proveitosa, bene%iciando as criaturas através do
alívio de suas dores e so%rimentos. Noram muitos os "ue perceberam o %enmeno de
$%ramenta!#o$
independentementeperispiritual,
do semento mas poucos "ue
%ilos%ico os seuiam.
"ue o utili)aram de %orma
ao me re%erir proveitosa,
* $utili)a!#o de
%orma proveitosa$ estou %alando de bene%ício direto proporcionado *s pessoas, pelo
aproveitamento terapêutico.
8s do Irupo Ramatis, prosseuindo pela linha de estudos orientada por Dr. Lacerda
PApometria;, pudemos, através de observa!#o, e'perimenta!#o e orienta!#o da
espiritualidade, desenvolver uma maior e mais ampla compreens#o sobre a nature)a,
mor%oloia, dinamismo e propriedades de três dos corpos do Areado @umanoO $Corpo
Eental =uperior$, $Corpo Eental -n%erior$ e $Corpo mocional$ PAstral;.
<
de suporte para a mani%esta!#o do espírito eterno, em v/rias %ai'as de vida, com a!&es
mltiplas, simultUneas e di%erenciadas, podemos orani)/+los para e%eito de estudos da
seuinte maneiraO
> + Chacras maiores Psete principais com suas %re"uências variadas e prprias, porém,
trabalhando interados entre si e com os demais;V
>B + Chacras menores Pvinte e um secund/rios com suas %re"uências variadas, mas,
trabalhando iualmente interados com ao chacras principais e também com todos os demais,
em torno de <>;V
> + EeridianosV
1. meridiano do pulm#oV
B. meridiano do cora!#oV
<?
. meridiano do intestino deladoV
?. meridiano da be'iaV
F. meridiano do rimV
Do)e est#o associados aos r#os e dois s#o considerados e'tras, %uncionam como
reservatrio de eneria. 0s do)e meridianos s#o pares e simétricos, ou seja, reprodu)em+se
dos dois lados do corpo e respondem pelo %uncionamento dos chamados $do)e r#os
prim/rios$. 0s dois meridianos e'tras s#o ímpares, passando verticalmente pelo centro do
corpo e tendo como principal %un!#o reular o %lu'o enerético dos outros do)e. Cada um dos
cator)e meridianos possui um nmero invari/vel de pontos "ue podem ser trabalhados através
das aulhas.
0 caminho
0 aparecimento de para uma
alum vida saud/vel,
blo"ueio mente eou
nos meridianos corpo, dependerei#o
em aluma do e"uilíbrio da eneria.
pode promover a
en%ermidade dos r#os internos do corpo. A eneria demora em torno de 7 horas para
circular por todos os 1 canais chamados meridianos.
<F
>1 + Desdobramentos mltiplos do areado humano Pcorpos, níveis e subníveis;V
Sin1onia Men1a%
m termos de mani%esta!&es psí"uicas e medianímicas, entendemos por %enmeno de
sintonia mental, o acesso e a leitura de uma mente em rela!#o aos contedos da outra.
'plicando melhor, sintonia é o estado onde dois sistemas s#o suscetíveis de emitir e receber
<G
oscila!&es elétricas Pmentais; da mesma %re"uência. 0u ainda, sintonia é o estado ou condi!#o
de sintWnico, iualdade de %re"uência entre dois sistemas de vibra!&es, reciprocidade de
%re"uências, o "ue d/ condi!&es de uma mente interpretar o "ue est/ reistrado na outra.
In$or2orao
Dependendo do rau de inteliência utili)ado pela pessoa ela pode dar uma boa ou
uma m/ condu!#o a sua vida, no "ue tane a esse aspecto espiritual.
>
=er/ uma condu!#o mais proveitosa "uando a pessoa aplica seus recursos
medianímicos com maior inteliência e proveito, sini%icando "ue tem maior consciência e
maior rau de espirituali)a!#o. Revela maior rau de espirítuali)a!#o e maior consciência
"uando procura saber o "ue é a mediunidade e para "ue serve. , "uando descobre "ue a
mediunidade é urn valioso recurso "ue pode lhe tra)er harmonia, sade, %elicidade, proresso
e crescimento espiritual, aplica+a de %orma inteliente e proveitosa.
=er/ uma condu!#o mais danosa "uando a pessoa tem menor consciência de suas
possibilidades, "uando é rebelde, acomodada, inorante, irrespons/vel, temer/ria, imprudente,
incrédula ou %alaciosa, e desperdi!a esse dom precioso "ue a Kondade Divina colocou+lhe nas
m#os.
0 mesmo n#o acontece com um elemento desdobrado "ue sempre est/ preso a um
corpo %ísico por um cord#o chamado $cord#o prateado$.
1
@avendo rea!#o de descon%orto por parte do médium a esse método de veri%ica!#o, se
a incorpora!#o %or de um espírito, teremos uma incorpora!#o * distUncia, concreti)ada pelo
médium desdobrado.
1.
/llan Kardec, em 93 <ivro dos 7spíritos9, per#unta 5? 4 ;obre a in&lu)ncia dos
7spíritos em nossos pensamentos e atos$
1
7#o: em psican!lise, e#o " a parte da pessoa em contato direto com a realidade, e
cuas &unç-es são a comprovação e a aceitação dessa realidade$
15
Iuca: anatomicamente, a nuca situa4se na parte p2stero4in&erior do enc"&alo,
acima da ponte de Lar2lio e do quarto ventrículo$ (onsiste em um lobo m"dio e dois laterais$
li#ado com
li#ando4o com oasc"rebroJ
outras oporç-es do enc"&alo
m"dio, com porLar2lioJ
a ponte de tr)s pares de pedúnculos:
e o in&erior, o superior,
com a medula$ ;ua
&unção consiste em coordenar os músculos e manter o equilíbrio do corpo$
S6n1ese
7
(emos plena convic!#o "ue o nosso estudo n#o contradi) os estudos de outras
correntes, s amplia. 0 perispírito ou os corpos s#o somente instrumentos de mani%esta!#o do
spírito, s#o subordinados a esteV s#o perecíveis e descart/veis ao lono do processo
evolutivo. Canali)am para o spírito os reistros de todas as vivências passadas e da presente.
9 preciso "ue %i"ue claro "ue eu n#o atribuo %un!#o aluma aos corpos, apenas
observo suas %un!&es e pes"uiso sobre elas. =ei "ue as incorpora!&es "ue ocorrem nos
médiuns na mesa medinica, n#o s#o de corpos, e sim de alo "ue $saiu$ deles, e esse alo
s#o as personalidades ou subpersonalidades. Charles Lancelin e as escolas inici/ticas %alaram
dos atributos dos corpos e nossos mentores também. u, particularmente, acho "ue se esses
corpos s#o as %erramentas operatri)es do espírito. Revelam os atributos do prprio espírito e
sua nature)a, mesmo "ue em camadas ou pontos di%erentes, da mesma %orma "ue uma pessoa
sente o tato na pele, o sabor na línua, e ouve pelos ouvidos. As sensa!&es de pra)er est#o
mais concentradas em determinadas /reas do corpoO a vis#o nos olhos, a audi!#o nos ouvidos,
o ol%ato no nari). (odas as percep!&es est#o em locais di%erentes do corpo, mas se interam e
se complementam harmoniosamente. As personalidades se interam, por"ue elas representam
ou canali)am as e'periências ao espírito. 0s corpos, do %ísico até possivelmente o mental
in%erior ou mesmo o superior, aparentemente desinteram+se, mas na realidade se interam e
%undem+se nas di%erentes e'periências, enri"uecendo o eterno viajor chamado espírito. =eus
atributos e e'periências intercambiam+se, s#o absorvidas e interadas, por"ue s#o atributos e
e'periências do espírito, mas n#o suas con%iura!&es ou estruturas, vestimentas tempor/rias,
"ue se dissolvem ao lono do tempo e da evolu!#o.
0 $eu pessoal$ ou $personalidade %ísica$ é uma proje!#o, uma espécie de %iltro "ue
repassa, em sincronia com o corpo e cérebro %ísico, um misto de todas as vibra!&es dos
demais elementos mencionados, %ormando o "ue se denomina $"ualidades pessoais$ de uma
pessoa, o seu car/ter, os tra!os di%erenciais "ue a distinue de outra. 9 a sua estrutura de
h/bitos ad"uiridos na vida.
<
0 $eu pessoal$ ou uma $personalidade$ n#o é o areado, n#o é o corpo %ísico massa,
n#o é o cérebro. 0 $eu$ ou uma personalidade s#o os atributos mentais, morais, impulsos
automati)ados e ad"uiridos durante o processo evolutivo de uma criatura, seus interesses,
comple'os, sentimentos, aspira!&es e aptid&es. 8ada, além disso.
entendida a contento. Eesmo "uando a pessoa e'pressa verbalmente na %rente do interlocutor,
as palavras podem ser entendidas de uma %orma e a mensaem subjetiva pode ser recebida de
%orma di%erente. A compreens#o do "ue se escuta ou se lê, pode ser di%erente da ideia "ue o
comunicante ou o autor "uis passar e, até, totalmente contr/ria e e"uivocada, dependendo do
contedo intrínseco do ouvinte ou do leitor.
Assim, "uando "uero en%ati)ar uma ideia, re%or!/+la, utili)o+me de uma hipérbole.
'emplosO $senti uma &o#ueira no peito$, $%oi um mundo de espíritos$. Eas as palavras,
escritos e ên%ases precisam ser empreadas com cuidado. 8em todos conseuem entender e
tradu)ir ade"uadamente, e isso tem ocorrido com rela!#o ao meu trabalho. Quando eu dio
"ue os corpos ou níveis $uardam as memrias$, eu estou utili)ando a palavra $uardar$ em
sentido mais amplo. stou utili)ando um dos muitos sini%icados da palavra. Dentre esses
muitos sini%icados da palavra $uardar$, temosO viiar, acondicionar, arrecadar, conservar,
manter, depositar, de%ender, proteer, tomar, precaver, prevenir, reservar, procrastinar. u
utili)ei a palavra no sentido de $reter$. nt#o, sempre "ue lermos aluma coisa, devemos
veri%icar a amplitude da mensaem e, também, a mensaem subjetiva e'istente nas
entrelinhas. Devemos também observar todo o conte'to, pois é bastante comum leitores
e"uivocarem+se e destacarem uma %rase ou uma parte do te'to e atribuírem a esta parte, outro
sentido, de interpreta!#o bastante diverente a do escritor. 2ode ocorrer ainda dos leitores n#o
prestarem aten!#o no conte'to "ue est#o lendo e e'traírem dele uma interpreta!#o
e"uivocada. ou e'empli%icar, historiando hiptese em "ue se e'trai possibilidade de
interpreta!#o e"uivocadaO
$(endo sido perseuido e n#o tendo mais condi!&es de %uir e de se ocultar, n#o
restava outra saída a Dieo sen#o reair, caso contr/rio era a morte certa, e ele n#o "ueria
morrer. nt#o, armou+se de uma pedra e auardou a apro'ima!#o do desa%eto. Quando este
estava h/ poucos passos, acertou+lhe o crUnio com tamanha %or!a "ue o in%eli) tombou sern
um emido. Dieo respirou aliviado, sem culpas, estava livre da"uela amea!a. nterrou ali
mesmo o cad/ver e retornou para o seu caminho. =abia "ue tinha matado apenas em leítima
de%esa, n#o lhe restava outra saída, conhecia muito bem a perversidade e a truculência do seu
perseuidor.$
0ra, see eu
e"uivocadas tomar"ue
parecer apenas de éuma
Dieo um parte da histria
criminoso %rio epode
cruel,dar"uando,
maremnaa realidade,
interpreta!&es
o
criminoso %rio e cruel era o seu perseuidorO
$nt#o, armou+se de uma pedra e auardou a apro'ima!#o do desa%eto. Quando este
estava h/ poucos passos, acerto+lhe o crUnio com tamanha %or!a "ue o in%eli) tombou sem um
emido. nterrou ali mesmo o cad/ver e retornou para o seu caminho.$
Quem diria, ouvindo ou lendo somente esta parte do te'to, "ue Dieo é um homem
perseuido por um assassino, "ue é obriado air em leítima de%esa de sua vidaS A
impress#o "ue causa é muito di%erente da impress#o "ue temos ao ler o te'to por inteiro. 9 ou
n#o verdadeS
8os meus semin/rios sou "uestionado sobre o por"uê de eu pouco %alar sobre amor
%raterno. =empre respondo da mesma %orma. Quem est/ pensando em trabalhar ou j/ est/
trabalhando com Desdobramento Eltiplo ou "ual"uer recurso "ue au'ilie seu semelhante,
em tese, j/ est/ praticando esse amor e deve estar consciente de "ue, para se trabalhar
au'iliando aos outros, tem "ue se estar imbuído de amor %raterno. (em "ue ter um sentimento
de solidariedade ativo, impulsionando o seu desejo e suas a!&es.
B
Cada leitor ou ouvinte pode dar a interpreta!#o "ue "uiser as minhas palavras e
escritos, inclusive uma interpreta!#o contr/ria ao "ue é dito ou ao "ue escrevi, isso, porém,
n#o seria nenhuma novidade, pois sempre ocorreu, e ainda ocorre, até mesmo, com os
ensinamentos dos randes mestres, e, n#o raro, dentro dos arupamentos reliiosos "ue di)em
de%ender as ideias do mestre em "uest#o, como é o caso de Jesus.
8eles se uardam Pse retém; os ar"uivos das memrias do passado Pdas e'istências
vividas durante cada encarna!#o e também das vivências $entre vidas$ no mundo astral; "ue,
"uando neativas ou traum/ticas, podem dar oriem a desarmonias de toda a ordem. =#o estes
corpos com seus atributos impulsionadores "ue monitoram positiva ou neativamente a
constru!#o das personalidades de mani%esta!#o da individualidade no campo %ísico, podendo
ser divididas em $personalidade$ Patual;, $personalidades mltiplas$ Pantias; e
$subpersonalidades$ Pdesdobramentos da atual;.
0s corpos s#o muito importantes. =em eles o espírito n#o poderia estar mani%estado
a"ui na (erra, nem nas %ai'as vibratrias "ue a comp&em. Com certe)a s#o muito mais do "ue
instrumentos de mani%esta!#o do espírito. les, pela lica, tra)em um rande retorno de
aprendi)ado a este.
0s corpos n#o têm individualidade, mas com toda a certe)a, eles têm $certo rau de
autonomia individuali)ada$. -sso %ica evidente "uando, dependendo do prejuí)o causado pela
e'periência e"uivocada ou pelo apeo neativo de aluma personalidade, o corpo "ue a
impulsionou com seu atributo %ica lesado. A m/ utili)a!#o do recurso, pela personalidade
imprudente, ravar/
esse 9quantum9 de %ortemente a vibra!#o
eneria neativa neativa nele,
ar"uivada nesse automati)ar+se+/
corpo. , numa pr'ima
e ser/ e'istência,
remetido,
novamente, para a e'periência %ísica a %im de ser trabalhado. sse automatismo poder/ ser
en%ocado como sendo $certo rau de individualidade$ tempor/ria, certamente.
considerado como especula!#o, muito lone da verdade absoluta. Einhas in%orma!&es e
observa!&es, como também outras "ue e'istem por ai, podem estar e"uivocadas.
De certa %orma, esses envoltrios podem ser tratados de $roupas$ do espírito, mas s#o
roupas "ue lhe prestam ou lhe in%undem uma determinada característica ou personalidade,
como por e'emplo, um uni%orme "ue %ala por si mesmo di)endo "ual a %un!#o de "uem o
veste. As características ad"uiridas n#o se perdem e nem s#o abandonadas na medida em "ue
o espírito evolui, evoluem também e s#o interadas * individualidade.
0s corpos uardam Preistram ou detém; memrias e atributos "ue s#o também
memrias impulsionadoras. Da mesma %orma, n#o é estranho e nem desconhecido das pessoas
"ue estudem psi"uismo, "ue um objeto inanimado, um "uadro, um anel ou uma casa, uardam
memrias "ue podem ser lidas por um psicWmetra e "ue podem impressionar positiva ou
neativamente "uem lhes tocar ou permanecer nas pro'imidades. nt#o, da mesma %orma, os
corpos servem como ar"uivos de memria.
0s Corpos têm atributos bem conhecidos, os níveis e subníveis, sendo "ue as camadas
deles têm os mesmos atributos, porém, %uncionam como bancos de memrias tempor/rias, ou
seja, uardam os reistros de memrias do passado. 2ersonalidades têm apeos em
e'istências vividas ou memrias especí%icas, s#o %un!&es di%erentes. 9 por essa ra)#o "ue
precisamos de conceitos bem de%inidos, de%ini!&es claras, e de estudo e re%le'#o para poder
di%erenciar uma coisa da outra.
2ara chear a aluma conclus#o precisamos estudar, pes"uisar e buscar entender como
%unciona o objeto de estudo. Depois desse entendimento é "ue podemos concluir por aluma
coisa. Como eu ainda n#o tenho conclus#o de%initiva sobre o psi"uismo, estou revendo toda a
minha pes"uisa e tentando dar um entendimento mais claro aos elementos pes"uisados.
?
manter alertas contra "ual"uer interpreta!#o ou julamento apressado, vamos colocar a"ui
aluns te'tos de autores consaradosO
9I2s somos todos en&ermos e poucos t)m vontade de curar4se$$$ / dor, os problemas,
en&im, todos os tipos de in&ortúnios, v)m nos provar o que aprendemos$ 7stamos
constantemente com a cabeça ceia de teorias de todas as &ormas$ 7stamos com os ouvidos
carre#ados de conceitos e, na consci)ncia, amontoando um celeiro de advert)ncias$
7ntretanto, esquecemo4nos da melor parte: a viv)ncia9 P$Lancelin$, $Ciruria Eoral$, p.G<;.
Aos mais a%oitos eu ostaria de lembrar+lhes o "ue disse Eirame) no livro $Eédiuns$O
9Ião proibais os que estão &azendo o bem, mesmo que pertençam 0s escolas di&erentes da
vossa$ 3 amor não est! e não &ica preso 0s condiç-es umanasJ " a#ente divino, na divina
missão de universalizar as criaturas$ Nuem combate os outros por não comun#ar com as
ideias que esposam, " aquele ce#o, tanto lembrado no 7van#elo9 Pp.1<7;.
Acredito "ue os medos e os sustos "ue ocorrem por aí, s#o resultantes do
desconhecimento sobre os %enmenos psí"uicos. 0s "ue j/ assistiram ou acompanharam um
trabalho de desdobramento mltiplo e simultUneo, com médiuns respons/veis, estudiosos e
treinados, com, no mínimo, três duplas, desdobrando um paciente com v/rios sintomas e
incorporando simultaneamente as v/rias personalidades portadoras desses sintomas em
médiuns di%erentes, ver#o "ue tenho ra)#o. =e e'perimentarem, v#o se surpreender com o
%enmeno e com os resultados, "uando as duplas Pmédium e doutrinador; sabem utili)ar com
e%iciência os conhecimentos sobre o assunto e aplic/+los terapeuticamente de %orma ade"uada.
Eas, como di) Eirame)O 9pensar que somente n2s estamos certos, " o meio mais
certo de errar$ Ião e%iste per&eição, nem que as virtudes de todos os omens se conreuem$
PLivro Eédiuns + Eirame), p/.71<;.
9Ienuma reli#ião deve ostilizar ou e%i#ir que seus &i"is o &açam$ 6! espaço para
todos no cultivo do amor e do perdão$ Para a pr!tica dos bons atos não ! necessidade de
re#ramentos, seitas ou &2rmulas9 P-n"uisi!#o + A 9poca das (revas, Caibar =chutel, p/.
1B?;.
Como a%irmou Albert insteinO 9" mais &!cil desinte#rar um !tomo do que um
preconceito9$ /ssim, mesmo com alumas di%iculdades, ou contrariando alumas opini&es,
vamos construir o nosso modelo terapêutico.
F
0s estudos de alumas escolas podem, aparentemente, contrariar as nossas
observa!&es e e'periências. scolas como a 2rojecioloia e a (eoso%ia, trou'eram+nos rande
baaem de conhecimentos. Eas, se reconheceram alumas características dos corpos, talve)
n#o tivessem reconhecido outras, as "ue observamos aora. se observaram, n#o deram a
devida importUncia. Eas, provavelmente, n#o tenham percebido as propriedades "ue estamos
percebendo aora.
Allan Mardec, em sua obra $0 Livro dos Eédiuns$, Capítulo l, 7 a parte, p/ina ?7 da
B1a edi!#o, NK, onde trata da $Ac#o dos spíritos sobre a Eatéria$ a%irmaO 9somente
&aremos notar que no conecimento do perispírito est! a cave de inúmeros problemas at"
oe insolúveis$9
Dr. u\ne 0st, médico neuroloista de %ama internacional, %oi diretor do -nstituto
Eetapsí"uico da Nran!a. Reali)ou pes"uisas no campo e'perimental da %enomenoloia
espírita, tendo declarado, em sua obra 9<a (onnaissance ;upranormale9:
0 espírito comanda o areado "ue o serve das %ormas mais inimain/veis. (al
assertiva é conhecimento elementar para "uem pretende atuar com técnicas terapêuticas
anímicas. 0 comando do espírito sobre os corpos é obvio. para ns "ue estamos %alando de
alo dinUmico, vivo, inteliente, mas muito desconhecido ainda, n#o podemos estranhar os
%atos novos "ue v#o surindo.
J/ os psicloos como 2ierre Janet, illiam James e Jun n#o %alaram de areado
humano nem de corpos. Nalaram de personalidades mltiplas, personalidades secund/rias,
elementos antanicos e comple'os, separados ou dissociados da consciência.
Ambos os rupos re%eriram+se a coisas di%erentes. 0 primeiro rupo "ueria saber como
era constituído o areado homem+espírito. J/ o seundo, desejava entender os mecanismos
desse areado para entender o seu %uncionamento intrínseco, e, da mesma %orma, entender os
mecanismos utili)ados para se mani%estar em projec#o %ora de si mesmo.
m nosso caso, estamos estudando os corpos para entender melhor sua constitui!#o e
propriedades, e as personalidades anmalas "ue se dissociam e se projetam %ora do areado,
mantendo a aparência e apeos da época em "ue viveram, com o %im de construir um
instrumento terapêutico.
G
2ara o nosso propsito n#o estamos contando com o aval desses estudiosos do
passado, nem pedindo o aval de outros rupos "ue porventura estudem alo semelhante, e
nem di)endo "ue esses rupos devem utili)ar os mesmos recursos e a mesma nomenclatura
"ue utili)amos para veri%icar essa série de elementos e %enmenos mencionados. Apenas
estamos di)endo "ue esses estudiosos pes"uisaram coisas semelhantes ou di%erentes e até
deram nomes semelhantes para %enmenos di%erentes ou mesmo semelhantes, da mesma
%orma "ue ns estamos pes"uisando+os e denominando+os con%orme nos parece mais
ade"uado. (alve) ainda estejamos bem lone da verdade, mas de uma coisa temos absoluta
certe)a, as e'periências têm %uncionado muito bem e os resultados têm sido e'celentes.
2ortanto, para ns, esses %enmenos e descri!&es parecem de clare)a meridiana.
2odemos di)er "ue est/ coberto de ra)#o o spírito Camilo na obra $Corrente)a de
Lu)$, psicora%ada por Raul (ei'eira, no capítulo $2ropriedades do 2erispírito$ "uando se
re%ere ao tema. Di) eleO $... o perispírito, pela imponderabilidade que o assinala, demonstra
umas tantas propriedades, importantíssimas, respons!veis por enorme #ama de &en2menos
de pro&undidade, ine%plicados muitos, por causa da i#norância em torno do assunto$9 *$$$+
9$$$o corpo ener#"tico, por meio do qual o 7spírito se e%pressa nos diversos campos da vida,
em virtude da sua estruturação, #uarda condiç-es de participar de múltiplos &en2menos, em
cada um deles determinando uma &orma particular de mani&estação9$
Ainda bem "ue Camilo alertou sobre a $inorUncia em torno do assunto$. nt#o, o "ue
viemos estudando e e'perimentando h/ anos, juntamente com nossa e"uipe e outros rupos,
nos d/ plena convic!#o e certe)a, e vai ser di%ícil de ser neado ou redu)ido por rupos ou
pessoas "ue n#o estudaram a mesma coisa. para "ue aluém possa nos convencer do
contr/rio, ou a%irmar "ue estamos e"uivocados, dever/ apresentar provas sérias,
e'perimentais, convincentes e elaboradas sobre o assunto. Caso contr/rio, estar/ opinando
sobre o "ue n#o sabe.
ssa pessoa teria "ue e'plicar "uais seriam $umas tantas propriedades9, como
também deveria e'plicar "uais seriam os 9múltiplos &en2menos9 com 9&orma particular de
mani&estação9, de "ue %ala o spírito Camilo. Aí, talve), ante uma tese nova, mais bem
%undamentada e convincente, e "ue produ)isse os mesmos resultados ao lono de 1 anos
nt#o, mais uma ve), apelo para o spírito Camilo, no capítulo $2erispírito e suas
%un!&es$, onde nos convida a unir es%or!osO ]amos nos unir, empre#ando nossos es&orços
apenas na busca de um melor entendimento e de uma maior clareza sobre o nosso
psiquismo e a#re#ado espiritual, antes de ne#armos qualquer possibilidade9$
B>
Pro2riedades dos n6"eis e dos s3bn6"eis
0s $subníveis$ s#o as divis&es seten/rias de cada nível, com os mesmos atributos, mas
com rava!&es mais diluídas, e, eralmente, mais antias.
u entendo "ue n#o h/ nada de errado na elabora!#o dessa hiptese, n#o conhe!o
outro estudo sobre o assunto e o tema est/ aberto *s pes"uisas e *s e'perimenta!&es.
B1
9 %ato "ue viver n#o é ser, é estar. Quando %alo de e'istências vividas, %alo de
e'istências e'perienciadas pelo espírito Pindividualidade;, ocupando uma casa chamada corpo
e e'teriori)ando um conjunto de atributos "ue chamamos personalidade, %alo de viver, de
estar temporariamente vestindo urna personalidade.
ma casa tem suas particularidades, sua aparência, seus encantos e seus desencantos.
=eu tempo de dura!#o. =eu valor estimativo, utilit/rio, monet/rio e a%etivo. la tem uma
utilidade tempor/ria, "ue %ica na lembran!a, e "ue até pode ser reconstruída, atendendo o
saudosismo do possuidor, ou ao encantamento de um admirador. 8#o vamos con%undir o
morador com a casa, nem a casa com o seu dono.
8em sempre consio e'plicar claramente a"uilo "ue eu percebo e sinto e nem sempre
meus leitores conseuem entender o "ue eu e'plico. "uando isso acontece, cada um e'trai
suas prprias conclus&es. u estou procurando entender essas mani%esta!&es e sua nature)a,
seus atributos e propriedades. (enho %ortes indícios de "ue é assim, mas continuo pes"uisando
as suas %un!&es e propriedades.
Como j/ a%irmei antes, por seuir a linha de raciocínio do Dr. Lacerda, havia me
e"uivocado pensando "ue eram os corpos "ue incorporavam. Da mesma %orma, se níveis eram
divis&es dos corpos, achei "ue eles incorporavam também.
Quando utili)amos a palavra $%ocada$, "ueremos di)er, $tomada por %oco$, n#o
estamos di)endo ou sini%icando "ue a consciência esteja $presa$, $amarrada$, $atada$ ou
$%i'ada$ nos corpos ou em alum corpo. 8#o vamos con%undir consciência 1 com cérebro
%ísico1?. 8#o vamos con%undir limita!&es do corpo %ísico com limita!&es do espírito. 8#o
vamos con%undir divis&es do areado ou dos corpos com divis&es da consciência. 0s corpos
e níveis n#o se dividem, desdobram+se. A consciência n#o se divide, mas se projeta de %ormas
diversas com aparências e a!&es diversas, porém, continua inteira, mesmo projetada de %orma
mltipla, embora, con%orme in%orma!&es dos mentores "ue nos orientaram nessa pes"uisa,
essas proje!&es possam acontecer monitoradas e impulsionadas pelos atributos de um, dois ou
três corpos. 0 spírito n#o se %ramenta, a sua consciência sim, produ) proje!&es v/rias "ue
s#o entendidas como %ramenta!&es por"ue s#o di%erentes umas das outras, e, por %alta de
palavras ade"uadas, s#o desinadas de %ramentos, de %ormas pensamentos, de pensamentos,
de personalidades, de subpersonalidades. Eas estas desina!&es somente servem para um
entendimento did/tico, nada mais. 0 espírito é uno como o corpo %ísico também é, no entanto,
cada parte do corpo %ísico, chamado de sistema, é uma divis#o, tem %un!#o distinta, mas "ue
no %inal se intera ao todo, bene%icia ou prejudica o todo. 0 estWmao n#o pensa, mas ae
automaticamente como se tivesse autonomia, individualidade. Eas sabemos "ue sua
B7
individualidade e autonomia é relativa e n#o é comandada pelo cérebro "ue é o veículo do
pensamento, mas é comandado pela mente em seus automatismos instintivos e também pelo
aspecto consciente através do atributo da vontade.
videntemente, "ue um corpo sem espírito seria um $saco va)io$, n#o teria mais seus
atributos, sejam "uais %oremO automatismos, vontades ou relativa capacidade de air por si
mesmo. ^bvio. Eas nossa preocupa!#o é em rela!#o aos corpos animados e impulsionados
pelos inmeros e desconhecidos potenciais do espírito. Na!amos uma analoia entre o espírito
e suas decis&es, os corpos sutis e suas a!&es, e o corpo %ísico e suas %un!&es.
0 espírito anima os corpos e, através das condi!&es "ue esses corpos o%erecem, ele
pode decidir+se por mani%estar+se em um ou diversos luares, ao mesmo tempo, com
opera!&es semelhantes ou a!&es di%erenciadas.
0 Corpo %ísico, animado pelo espírito, mani%esta um mundo de %un!&es di%erentes, ate
tnesmo, "uando se di) "ue o espírito ou a consciência est/ ausente pelo sono %isiolico.
mesmo nesse caso, cada r#o do corpo continua com suas %un!&es prprias. 7 "uando, em
tese, o espírito est/ ausente do veículo %ísico, ainda assim, o corpo n#o est/ totalmente em
estado de inconsciência ou letaria, por"ue tem seus automatismos e %un!&es autnomas
independentemente do espírito estar presente ou distanciado. Com certe)a, os demais corpos
devem ter inmeras %un!&es "ue independem da a!#o direta do espírito, da mesma %orma "ue
o corpo %ísico.
B<
16
Consciência: percepção imediata da prpria experiência! capacidade de
percepção em geral
17
Cérebro #$sico: parte maior do encé#alo% separada do cerebelo% que ocupa a parte
anterior e superior do cr&nio e consiste em duas porç'es iguais% c(amadas (emis#érios
CAP)TULO II
Persona%idades M9%1i2%as
Conceito
Iénese das personalidades mltiplas
2ropriedades das personalidades mltiplas
Nun!&es
Comportamentos prov/veis das personalidades Eltiplas
=intomas "ue eram
0s $eus$ e suas leis
B
Prieira %ei
Lei da Norma!#o
e Dissociação das Personalidades Eltiplas e =ubpersonalidades
2arte a + Lei da Norma!#o
e Dissocia!#o das 2ersonalidades Eltiplas, sucessivas,
vividas em outras e'istências.
2arte b + Lei da Dissocia!#o da 2ersonalidade Nísica Patual;
em =ubpersonalidades.
tilidade das leis
As leis se destinam aO
Se03nda Lei
Lei da reintera!#o das personalidades mltiplas e subpersonalidades.
Ter$eira Lei
Lei das 2ropriedades dos lementos do $Areado @umano$,
personalidades mltiplas e subpersonalidades.
S3b2ersona%idades
Conceito
Iénese das =ubpersonalidades
2ropriedades das =ubpersonalidades
Nun!&es
Comportamentos prov/veis das subpersonalidades
=intomas "ue eram
Ainda sobre os desdobramentos e dissociac&es
0 comportamento inconse"uente
CAP)TULO II
Persona%idades M9%1i2%as
Con$ei1o
BB
2ersonalidades Eltiplas s#o as personalidades construídas e vividas em outras
e'istências, têm identidade prpria, aparência, h/bitos, idade e até polaridade se'ual distintas
da personalidade atual. (êm um momento de surimento, um tempo de e'istência "ue pode
ser de dias, meses, anos ou séculos. 2ertencem a cateoria dos %enmenos anímicos ou da
alma. Noram observadas e estudadas peio psicloo americano illiam James P1F7 +1G1>;,
um dos pioneiros na sua identi%ica!#o. Jun, em $Nundamentos de 2sicoloia Analítica$, ao
escrever sobre comple'os, também abordou o mesmo assunto, ampliando+lhe a compreens#o.
Eais tarde, os estudos dos espíritos André Lui), através da psicora%ia de Nrancisco CUndido
_avier, e Joanna de Anelis, através da psicora%ia de Divaldo 2ereira Nranco, vieram
esclarecer e complementar mais ainda a compreens#o do tema.
Assim, podemos di)er "ue uma 2ersonalidade Eltipla, em muitos aspectos, é uma
$pessoa$ ou uma $entidade$ "ue mani%esta e e'teriori)a um conjunto de "ualidades ou um
car/ter essencial e e'clusivo "ue a distinue de outra, com sua estrutura de h/bitos ad"uiridos,
interesses, comple'os, traumas, sentimentos, aspira!&es e uma orani)a!#o interada e
dinUmica de atributos.
ma personalidade
conhecimentos mltipla
diversos e %or!a é umbem
mental elemento com poder
desenvolvida. m demuitos
decis#o,casos,
autonomia deae
"uando a!#o,
sobre a parte encarnada passa a dominar a vontade da pessoa a%etada, "uando n#o a do prprio
doutrinador "ue tenta subju/+las.
Euitas, ao serem acessadas, amea!am+nos e até nos atinem com seus recursos
psí"uicos, aressividade, conhecimentos de hipnose ou outras técnicas de manipula!#o de
eneria, "uando inter%erimos em suas a!&es. Ieralmente, aem de %orma oculta.
0s e%eitos de suas a!&es s#o bem conhecidos e visíveis, dependendo do rau de
periculosidade "ue possuam. =e n#o soubermos lidar, ade"uadamente, com elas e neutrali)/+
las, da mesma %orma como se %ossem espíritos libertos da carne, podem até nos prejudicar
seriamente.
B
Quando despertam, podem se tornar mais ou menos ativas, reativas, cooperadoras,
omissas ou antanicas, di%icultando ou %acilitando a constru!#o da individualidade.
m dia, num pra)o indeterminado, pois "ue isso depende de diversas circunstUncias
"ue podem depender ou n#o do interessado, poder#o se interar totalmente * personalidade
csmica ou individualidade eterna, abrindo m#o dos individualismos erados pelas e'istências
vividas, com seus vícios, e"uívocos, traumas e apeos.
9 impossível determinar o seu nmero, dado "ue n#o se sabe "uantas e'istências
tivemos e também em "uais delas temos eventos a serem revistos e ressini%icados.
m aluns distrbios do psi"uismo como é o caso das depress&es, antes da %ase mais
auda da doen!a, a énese das personalidades mltiplas pode ser detectada. 0 doente
apresenta insatis%a!#o com a vida, desencanto em rela!#o ao viver, insatis%a!#o em rela!#o ao
si, descontentamento com a aparência, di%iculdade de memori)a!#o, di%iculdade de
concentra!#o, impulsos aressivos, revolta surda Praiva, dio ou rancor recalcado;, irrita!#o,
silenciar dos anseios, despre)o propositado pela realidade e ao mundo "ue considera hostil.
B?
mesmo indispor+se e rejeitar a sua nova personalidade encarnada, a nova %amília ou as novas
condi!&es de vida.
2odem erar problemas das mais variadas ordens por"ue e'traem eneria do prprio
corpo %ísico de seu areado.
ivem $dentro$ ou $%ora$ de ns, como se %ossem outras pessoas ou parte delas.
Euitas ve)es s#o mais intelientes do "ue a prpria personalidade encarnada, ou até
mesmo do "ue os doutrinadores e os terapeutas "ue tentam neutrali)/+los. Daí a di%iculdade
com a terapêutica psicolica, medicamentosa e mesmo a medianímica ou espiritual.
Ainda "ue por ticas di%erentes, %oram observadas e estudadas por pes"uisadores
como 2ierre Janet em 1FGF, "uando, inclusive cheou a propor um modelo dissociativo da
psi"ue, de%endendo a ideia de "ue 9a consci)ncia pode dividir4se em partes aut2nomas, de
so&isticação e abran#)ncia variadas9$
Jun ampliou este estudo, ao tratar o "ue ele denominou de comple'os. ntendia ele
"ueO $os v/rio s #rupos de conteúdos psíquicos ao desvincular4se da consci)ncia, passam
para o inconsciente, onde continuam, numa e%ist)ncia relativamente aut2noma, a in&luir
sobre a conduta9$
9/ psique,
onde cada tal como uma
ila representa se mani&esta, " menos
possibilidade um continente
aut2noma do que um
de or#anização daarquip"la#o,
e%peri)ncia
psíquica9$
As personalidades mltiplas, "uando possuem conhecimentos inici/ticos, têm ainda a
propriedade de air ocultamente, de %orma a di%icultar sua identi%ica!#o e n#o serem
percebidas pela consciência de viília ou pelos terapeutas "ue procuram identi%ic/+las.
BF
F3nes
=uas prov/veis %un!&es, mesmo "ue isso pare!a uma anomalia, s#oO air, reair ou
interair, individualmente ou em rupos, de %orma interadora ou desinteradora, entre seus
pares, dentro do campo vibracional dos corpos, níveis e subníveis, provocando rea!&es
positivas ou neativas em todo o cosmo consciencial, visando seu constante aprimoramento, e
conse"uentemente o aprimoramento do espírito.
BG
8o entanto, é importante lembrar "ue os corpos além de seus atributos, têm um papel
erenciador ou impulsionador, visando * reciclaem e melhoramento das e'periências
reistradas. J/ as e'periências vividas e os aprendi)ados, os conhecimentos arma)enados,
servem de lastro para "ue a personalidade mani%estada possa utili)ar, con%orme seu rau de
evolu!#o, necessidade e sabedoria, com maior ou menor proveito.
A reativa!#o
vibrar em %re"uênciadessas memrias
evolutiva ocorrer/
mais alta, em momento
%acilitando oportuno,o"uando
a compreens#o, a consciência
entendimento eo
en%rentamento das di%iculdades "ue essas memrias trar#o, de %orma orientada, proveitosa e
inteliente.
>
Quando apeada em um aspecto neativo sob o impulso de uma determinada
e'periência, de e'periências de uma ou mais e'istências, acordadas por eventos traum/ticos
ocorridos durante a atual encarna!#o, podem erar distrbios de variada ordem.
8#o se interam a atual personalidade por "ue n#o "uerem ou n#o sabem o "ue est/
acontecendo. 2odem se opor * polaridade se'ual da nova personalidade encarnada, rejeitando
e criando sérias di%iculdades como, por e'emplo, a %alta de identidade se'ual. Di%icultam a
in%Uncia, a maturidade, a velhice, a aparência, a %amília ou a condi!#o social. Koicotam
pro%iss&es, criam di%iculdades de toda a ordem, cheando a levar o encarnado a comprometer
o empreendimento encarnatrio, etc.
Euitas permanecem adormecidas por séculos até "ue alo as ative, ou ent#o, a prpria
necessidade evolutiva da pessoa as despertar/ para "ue ressini%i"uem seus conhecimentos e
contedos conscienciais.
1
Assim, o encarnado viciado, pela sua imprudência e incria, passa a paar a conta de
outro encarnado, ao manter o vício alheio, juntamente com o seu prprio, tendo sua
necessidade de satis%a!#o do vício, duplamente aumentada. Ae inconscientemente,
atendendo o domínio oculto do outro.
reidos 0s
porleitores
leis bemtambém sabem
de%inidas. "ue todos
Da mesma os %enmenos
%orma, da da
os %enmenos 8ature)a, cataloados,
consciência também os#o
s#o.
Prieira %ei
Lei da Forao
e )issociação das *ersonalidades M9%1i2%as e S3b2ersona%idadesK@
ssa Lei é dividida em duas partesO
7
e Disso$iao das Persona%idades M9%1i2%as s3$essi"as
"i"idas e o31ras eis1#n$ias
En3n$iado Ao reencarnar para nova e'periência evolutiva, o espírito necessita
%ormar, além de um novo corpo %ísico, uma nova personalidade. ssa nova personalidade
sobrevive
e'istência *carnal,
mortedesenvolve
do corpo %ísico
certo e, peladesua
rau consistênciaeepode
individualismo h/bitos ad"uiridos
demorar+se durante
nesta a
condi!#o
por tempo indeterminado aps a morte %ísica, in%luenciando %uturas personalidades até "ue
compreenda sua situa!#o diante do seu prprio areado espiritual com o "ual deve cooperar.
Depois de $despersonali)ar+se$, totalmente, é "ue aceitar/ interar+se * -ndividualidade
terna, reacoplar+se por completo.
1C
Primeira <ei 4 7ssa lei, como as demais, deve ser melor estudada, pesquisada e
desenvolvida, pois encerra potencial que nem ima#inamos$
U1i%idade das %eis
As %eis se des1ina a
<
dar énese a subpersonalidades distintas, "ue precisam de tratamento através da
doutrina!#o ou conscienti)a!#o Ppsicoterapia;, e reintera!#o ao bloco de eoV
Se03nda Lei
sta lei n#o precisa de maiores e'plica!&es, pois, como sabemos, tudo o "ue se
$desdobra$ desarmonicamente, deve retornar a condi!#o de $dobrado$, harmoni)ar+se. tudo
o "ue se $dissocia$ desarmonicamente, deve retornar a posi!#o harmoniosa de $associado$. ,
tudo o "ue se associa ou se arupa de %orma desarmWnica, indevida, deve retornar a posi!#o
anterior, de e"uilíbrio.
Ter$eira LeiK
personalidades mltiplas ou subpersonalidades dese"uilibradas, prprias ou de outros
indivíduos, podem estabelecer sintonias, incorpora!&es ou simbioses, e permanecer
conectadas a "ual"uer um de ns, erando desarmonias e perturba!&es de diversas ordens.
" 1+,eiterceira ,ei : essa ,ei de-e ser a .ltima deste ciclo de con(ecimento /
extremamente complexa e ampla 0ra grandes re-elaç'es 2 -ai transcorrer muito tempo
até que ela se3a totalmente compreendida e apro-eitada em toda a sua potenc ialidade
reati-adas% como também subpersonalidades desdobradas da atual personalidade #$sica
S3b2ersona%idades
Con$ei1o
B
Jun abordou o mesmo assunto em $Nundamentos de 2sicoloia Analítica$, ao estudar
os comple'os, como também os espíritos André Lui), através da psicora%ia de Nrancisco
CUndido _avier, e Joanna de Anelis, através da psicora%ia de Divaldo 2ereira Nranco, o "ue
veio a esclarecer muitos pontos obscuros sobre o instiante tema.
0 de%larador pode ainda ser a conten!#o de um vício, "uando a pessoa percebeu "ue
precisa abrir m#o dele, mas no %undo continua desejando mante+lo. nt#o, desdobra+se e vai
encontrar um hospedeiro inconsciente Pmédium;, "ue lhe dê uarida, "ue n#o o repila, "ue
atenda a sua necessidade reprimida, e aí %orma+se uma simbiose em "ue o primeiro, por
desdobramento inconsciente, satis%a)+se * custa do seundo, "ue mantém no campo %ísico o
mesmo vício.
0 nmero de subpersonalidade "ue poder#o surir n#o pode ser determinado, pois
"ue, o seu surimento, depende do rau de harmonia, consciência, e do controle da
personalidade %ísica. Depende ainda da %orma com "ue a pessoa trabalha as di%iculdades e os
desa%ios "ue a vida lhe o%erece.
?
Pro2riedades das S3b2ersona%idades
0bserva+se "ue pessoas com bom controle emocional e e"uilíbrio psicolico normal,
raramente d#o énese a subpersonalidades. J/ pessoas emotivas, temperamentais, autorit/rias,
ciumentas, controladoras, raivosas, melindradas ou odientas, %acilmente provocam o
aparecimento de subpersonalidades.
F
Quando as subpersonalidades s#o muito apeadas aos aspectos neativos "ue
de%endem, podem receber o impulso de uma personalidade de passadas encarna!&es
Ppersonalidade mltipla;, ou re%or!ar seu contedo pelo despertar de memrias de e'istências
passadas ou por despertar lembran!as de momentos traum/ticos vividos na atual encarna!#o.
=uas a!&es podem erar distrbios diversos na prpria pessoa ou nas outras.
8o meu caso pessoal, sinto e percebo a a!#o de pelo menos "uatro personalidades
mltiplas, com aspectos, conhecimento e a!&es positivas bem di%erentes, "ue colaboram,
associadas ao meu trabalho.
G
F3nes
?>
medo, por covardia, ou por estar cansado de tentar corriir as teimosias, desrespeitos e %alta
de coopera!#o dos demais %amiliares, ou por"ue n#o teve a permiss#o de se e'pressar com
liberdade.
9 importante lembrar "ue a personalidade %ísica mais evoluída, "ue visa * reciclaem
e melhoramento das e'periências reistradas, "ue d/ um sini%icado positivo e aceita com
tran"uilidade as contrariedades, as a%rontas, as %rustra!&es e os desejos mais viorosos, evita a
énese e a manuten!#o desses elementos, por ter o papel de erenciadora e impulsionadora
dos aprendi)ados no campo %ísico.
ma pessoa com essência neativa alberada no psi"uismo, pode n#o revel/+la no
campo e'terno, por"ue deseja permanecer ocultada e passar despercebida, parecendo
ino%ensiva, calculadamente. 0u ainda, por"ue essa essência %oi reprimida e recha!ada pela
vontade disciplinada e poderosa, en"uanto n#o houver um de%larador "ue a revele. Eas,
pode revelar+se ante uma provoca!#o mais intensa ou contundente, e mostrar toda a sua
crueldade, através da produ!#o de subpersonalidades viorosas.
Da mesma %orma "ue nas personalidades mltiplas, essa corre!#o depender/ ainda de
se ter conhecimentos su%icientes para se perceber essa realidade, de aceit/+la e de encar/+la
com determina!#o, disciplina e compreens#o. Depender/ da capacidade de cada um em %a)er
o seu auto+en%rentamento, de sua índole psicolica, dos seus conceitos e preconceitos, do seu
comodismo e das suas idiossincrasias.
?1
Euitas ve)es, apresenta+se anustiada, aressiva, vinativa, arredia e n#o entende
por"ue a pessoa %ísica, sua prpria parte encarnada, n#o tomou determinada atitude, e por
isso, atacam+na, ironi)am+na e a rejeitam, des"uali%icando+a.
?7
personalidade do terceiro pode ser in%luenciada e perturbada por essas subpersonalidades
dissociadas.
m certos distrbios do psi"uismo, como é o caso das depress&es, esses sintomas s#o
bem visíveis, e aparecem muito tempo antes da %ase mais auda da doen!a. A énese das
subpersonalidades pode ser percebida nas insatis%a!#o em rela!#o ao si, impulsos aressivos,
revolta surda Praiva, dio ou rancor recalcado;, irrita!#o, silenciar dos anseios, despre)o
propositado pela realidade e ao mundo "ue considera hostil.
As causas prov/veis podem provir ainda de insatis%a!#o na /rea se'ual, perdas
inevit/veis de a%etos, perdas de objetos de estima!#o ou valores monet/rios, autopuni!#o,
%rustra!#o, rejei!#o dos %amiliares, etc.
?<
Ainda seundo -rm# (eresa, isso mostra claramente "ue os corpos com seus níveis
%a)em parte do areado e estar#o sempre liados entre si e, temporariamente, ao corpo %ísico.
2odemos imainar isso da mesma %orma "ue imainamos uma pessoa colocando a m#o em
uma armadilha periosa, mas "ue ela ainda desconhece. Ao sentir o perio ou "ue alo ruim
pode acontecer, por automatismo, instinto e medo da dor, tende a um imediato recuo da m#o,
tentando escapar e a%astar+se da armadilha. 8o caso, o bra!o e a m#o n#o podem ser
dissociados ou desdobrados das demais partes do corpo, como os corpos e níveis, dado "ue a
m#o e o bra!o vibram em iual %re"uência "ue a armadilha, e no mesmo comprimento de
onda, emboscados pela mesma coes#o molecular. J/ entre os corpos e níveis e'istem randes
di%eren!as vibratrias com comprimentos de onda diversos, o "ue %aculta essa dissocia!#o,
como se %osse alo el/stico, mas com a propriedade de se tornar mais el/stico, na medida em
"ue aumenta a %re"uência. Eas corpos, níveis e subníveis aem por automatismo e por
controle da consciência. J/ a consciência se comp&e de personalidade %ísica, lcida, "ue dirie
rosseiramente o corpo %ísico e personalidades mltiplas e subpersonalidades "ue in%luenciam
viorosa, porém, sutilmente a personalidade %ísica, ditando comportamentos e %a)endo surir
sintomas, doen!as, desarmonias e impulsos de toda a ordem.
*$$$+
(onquistada a ra)#o, com a prerro#ativa de escola de nossos obetivo s, todo o alvo
de nossa atenção se converte em &ator indutivo, compelindo4nos a emitir valores de
pensamento
encontramos contínuos na combin!veis
os princípios direç)o em com
que os
se nossos,
nos &i%erazão
a ideia$ Direção
por que, essa na qual
automaticamente,
estamos li#ados em espírito com todos os encarnados ou desencarnados que pensam como
pensamos9$ P$Mecanismos da Mediunidade9, psico#ra&ia de =rancisco (ândido Oavier, pelo
espírito /ndr" <uiz+
?
ou consciência diretiva, criam con%us&es, desespero, anstia e con%litos de toda a espécie,
desarmoni)am o areado humano, suporte das mani%esta!&es do espírito, por sua autonomia
de a!#o Pmesmo "ue relativa;, rau de inteliência, manipula!#o e boicotes diversos.
Justo seria "ue cada corpo, nível, subnível e chacra, estivesse harmnico, "ue cada
personalidade mltipla, subpersonalidade ou pessoa, es%or!asse+se para %a)er as coisas certas,
por"ue se cada unidade estivesse harmnica, se cada unidade trabalhasse de %orma
cooperativa e harmoni)adora, au'iliaria no ree"uilíbrio do sistema e evitaria "ue o conjunto
%osse prejudicado pelos desvios e erros de aluns, coisa "ue "uase sempre acontece.
0utro aspecto "ue devemos comentar é o seuinteO mesmo n#o aceitando esses
estudos e nem tendo consciência de "ue somos mais do "ue imainamos, em termos de
comple'idade e possibilidades, n#o precisamos combater, near, nem nos atemori)ar ou nos
aterrori)ar com isso. amos estudar e buscar entender essa ama de novas possibilidades,
empreando+as, proveitosamente, em nosso bene%ício e em bene%ício dos outros, no socorro e
tratamento dos problemas de ordem anímica, personímica e espiritual.
O $o2or1aen1o in$onse53en1e
?B
"ue j/ cansaram de so%rer * toa e desejam solucionar os seus problemas, "ue j/ est#o dispostas a
tomar consciência, descobrir, en%rentar e corriir seus erros, visando bene%ício prprio, dos seus
%amiliares, presentes e %uturos, e também o bene%ício da comunidade onde vivem. 2ara a"ueles
"ue, mesmo ostando dos vícios aos "uais est#o apeados, j/ est#o prontos para alij/+los.
Di) um preceito hermético "ue $o "ue est/ em cima é an/loo ao "ue est/ embai'o$.
Assim, o "ue ocorre no mundo da consciência, re%lete+se também de %orma semelhante no $eu
pessoal$
aparecem,ouvibram
consciência %ísica.
de %orma As tendências
perceptível e os tra!os
na consciência %ísica,dedesde
car/ter neativos
"uando somosoucrian!as,
positivos
revelando nossas potencialidades neativas ou positivas. Ante isso, temos "ue nos es%or!ar para
ter uma vida e"uilibrada, temos "ue ter consciência "ue resatar erros "ue outras personalidades
vividas no passado praticaram, por"ue a"uelas pessoas Ppersonalidades; somos ns hoje, vestidos
com roupaens di%erentes, carreando as mesmas dívidas, culpas, e também os mesmos acertos e
apredi)ados. Devemos aceitar o passado e nos reciclar a cada dia, mesmos "ue esses erros de
passado tenham sido praticados sem o consentimento ou conhecimento da personalidade "ue
vivenciamos hoje. 2or isso, para "ue todos possam entender com clare)a esses pontos de vista e
mesmo os postulados da terapêutica medianímica, precisam estudar o espiritismo, espiritualismo e
psi"uismo com dedica!#o. = assim poder#o entender o sentido das leis csmicas "ue nos
reulam as decis&es e movimentos, o sentido superior da vida, a importUncia do conhecimento
sobre o carma e o como trans%orm/+lo, as vantaens da condu!#o inteliente do prprio processo
evolutivo.
8ossos mentores di)em "ue a consciência %ísica é a diretora da vida e pode impedir as
a!&es neativas dessas personalidades anmalas, "uando consciente dessa realidade. Eas mesmo
"ue n#o impe!a, se a pessoa estiver consciente dessa realidade, essas a!&es ter#o peso di%erente,
por"ue a consciência %ísica atual j/ recebeu novas orienta!&es reliiosas, novos conselhos e
estudos. 2or"ue j/ tem o conhecimento de novas leis, j/ recebeu novos princípios de moral e de
ética, coisa "ue uma personalidade antia certamente n#o recebeu no mesmo rau, por ter vivido
em época mais atrasada, ou por estar condicionada a um determinado apeo. nt#o, a
responsabilidade sobre a nossa vida e a con"uista da %elicidade, passa a ser de nossa absoluta
incumbência.
?
CAP)TULO III
CAP)TULO III
??
caras neativas produ)em sintomas e até doen!as raves de di%ícil dianstico e tratamento,
destruindo o e"uilíbrio emocional e o corpo %ísico.
7
Morbo es1ado 2a1o%Y0i$oV doena eneridade
Com certe)a, devemos esse descuido ao ceticismo da comunidade cientí%ica "ue n#o
considera cientí%ico o estudo desse aspecto, "uando na realidade é o "ue provoca a maior
parte dos e"uívocos, miséria, so%rimentos e dores da atual humanidade.
?F
representam o re%le'o vivo das mani%esta!&es ocorridas conosco na mesa medinica,
concernentes ao "ue denominamos $personalidades mltiplas$ e $subpersonalidades$.
Di) Joanna de Anelis "ue,$ illiam Hames, o psic2lo#o pra#matista americano, &oi
dos primeiros a re#istrar a ocorr)ncia desses elementos, con&orm e se deu com o &isíolo#ista
&ranc)s Pierre Hanet ao apresentar a tese das personalidades múltiplas ou secund!rias$9
*$$$+
93 Pro&$ Pierre Hanet, quando da identi&icação do subconsciente, nas e%peri)ncias
ipnol2#icas, realizadas pelo c"lebre Pro&$ Hean Martin (arcot, em <a >ic)tre
4Universidade de <a ;alpetriQrre, em Paris4 propFs a e%ist)ncia de personalidades múltiplas
ou an2malas, que se encontram adormecidas neste dep2sito de mem2rias, e que podem
assumir a corpori&ícação quando o paciente se encontra em estado de transe natural ou
provocado$9
*$$$+
97ssas personalidades secund!rias assomam com &requ)ncia, con&orme os estados
emocionais, dando ori#em a transtornos de comportamento e mesmo a alucinaç-es
psicol2#icas de natureza psic2tica e esquiz2ide9$
41
5oanna de ngelis "O despertar do 2spirito" 2ste esp$rito orienta o médium
)i-aldo *ereira ranco e é auto ra de in.meros li-ros sobre o assunto
Hun# '' Hun# descreve, com outras palavras, o que ele observou e que nos parece ser o
mesmo conunto de &en2menos por n2s estudados:
9$$$;enoras e senores, isto nos conduz a al#uma coisa realmente importante$ 3
comple%o, por ser dotado de tensão ou ener#ia pr2pria, tem a tend)ncia de &ormar, tamb"m
por conta pr2pria, uma pequena personalidade$ /presenta uma esp"cie de corpo e uma
determinada quantidade de &isiolo#ia pr2pria , podendo perturbar o coração, o estFma#o, a
pele$ (omporta4se en&im, como uma personalidade parcial$
$$$! subitamente uma interrupção, e a melor das intenç-es acaba por ser
perturbada, como se tiv"ssemos so&rido a inter&er)ncia de um ser umano ou de uma
circunstância e%terior$ ;ob essas condiç-es somos mesmo &orçados a &alar da tend)ncia dos
comple%os a#irem como se &ossem movidos por uma parcela de vontade pr2pria$
?G
/ personi&icação de comple%os não " em si mesma, condição necessariamente
patol2#ica$
Eudo isso se e%plica pelo &ato de a camada unidade da consci)ncia ser mera ilusão$
realmente um sono de deseo$ Aostamos de pensar que somos uni&icadosJ mas isso não
acontece nem nunca aconteceu$ Gealmente não somos senores dentro de nossa pr2pria
casa$ a#rad!vel pensar no poder de nossa vontade, em nossa ener#ia e no que podemos
&azer$ Mas na ora 6 descobrimos que podemos &az)4lo at" certo ponto, porque somos
atrapalados por esses pequenos dem2nios, os nossos comple%os$ 7les são #rupos aut2nomos
de associaç-es, com tend)ncia de movimento pr2prio, de viverem sua vida
independentemente de nossa intenção$ (ontinuo a&irmando que o nosso inconsciente pessoal
e o inconsciente coletivo constituem um inde&inido, porque desconecido, número de
comple%os ou de personalidades &ra#ment!rias$9
u ostaria "ue os leitores re%letissem com acuidade sobre as palavras do mestre Jun
e veri%icassem "ue, independentemente de sua op!#o %ilos%ica ou reliiosa, "uanto suas
a%irma!&es se assemelham com a"uilo "ue tra)emos * incorpora!#o na mesa medinica, e "ue
se mani%estam como personalidades mltiplas ou subpersonalidades, retratadas nos
comportamentos alternantes observados em nosso cotidiano.
(emos ainda os estudos e observa!&es de André Lui), "ue n#o %oem a rera e
esclarecem o assunto, dentro da mesma vis#o. m $Eecanismos da Eediunidade$, André
Lui) a%irma, no capítulo sobre $0bsess#o e Animismo$, p/ina 1BO
F>
num trabalho medianímico como esse, na identi%ica!#o desses elementos, %acilitando sua
identi%ica!#o, compreens#o e rau de periculosidade.
André Lui), na obra $Liberta!#o$, descreve uma visita %raterna ao lar de Ané)ia e
Jovino, em "ue ele participava como aprendi). m nosso entendimento, ali ocorria a
mani%esta!#o de uma subpersonalidade. Apresentava+se * vis#o deles um desdobramento do
$eu pessoal$ de uma mo!a inescrupulosa, interessada em namorar o marido de Ané)ia.
-n%orma André Lui) "ueO
9Rulus, 6il!rio e Eeonília, em caravana, deslocaram4se 0 resid)ncia do casal para
prestar assist)ncia &raterna$ (e#aram, ao anoitecer, no momento do antar$
/ esposa PAné)ia; triste não via com os olos a estrana e indese!vel visita, no
entanto, percebera4le a presença sob a &orma de tribulação mental$ 7, inesperadamente,
passou a emitir pensamentos tempestuosos$9
F1
As $=ubpersonalidades, devido a serem desdobramentos do $eu pessoal$,
$personalidade ou consciência %ísica$, apresentam a propriedade de, "uando colocadas em
reress#o, poderem transitar por v/rias encarna!&es passadas. 2orém, apesar dessa
propriedade, seu apeo e indina!#o se re%erem somente a uma situa!#o da vida atual, mas
para "ue possam compreender o erro em "ue laboram, e "ue n#o e'iste colheita sem
semeadura, é preciso reredi+las até o pretérito remoto, para "ue percebam as causas "ue
eraram a di%iculdade atual.
m sentido inverso, uma $personalidade mltipla$ tem seu apeo %ocado em memrias
e eventos de e'istências passadas. da mesma %orma "ue as subpersonalidades, podem ser
colocadas em reress#o ou proress#o sem nenhuma di%iculdade.
P...;
9/ pr2pria personalidade, não poucas vezes, apresentando4se &ra#ilizada, &ra#menta4
se e d! sur#imento
identidade a v!rios
dominante$9 eus que ora se sobrep-e ao e#o, ora se caracterizam com
Pp/. <?;
3 eu pessoal " consciente, não obstante, dei%a de ter lucidez quando se adormece,
quando se " vítima de um traumatismo craniano e se des&alece, quando se est! em transe
natural ou sob ação ipn2tica ou medicamentosa, reaparecendo quando do retorno 0
F7
consci)ncia lúcida, que decorre naturalmente de um outro 7u, certamente superior, que re#e
a or#anização e a atividade da consci)ncia$
7m realidade, não são dois eus independentes, separados, mas uma s2 realidade em
dois aspectos distintos de apresentação, con&orme ! ouvera identi&icado o psic2lo#o
americano illiam Hames, ao cuidar da an!lise das subpersonalidades9 *p!#$ <F;.
9Ia imensa !rea do e#o, sur#em as &ra#mentaç-es das subpersonalidades, que são
comportamentos di&erentes a se e%pressar con&orme as circunstâncias, apresentando4se com
&requ)ncia incomum$ Eodos os indivíduos, raras as e%ceç-es, e%perimentam este tipo de
conduta, mediante a qual, quando no trabalo se dei%am conecer pelo temperamento
e%plosivo, marcante, dominador e, em particular, s#o tímidos, mansos e receosos$ /s
variaç-es são muitas nesse campo das subpersonalidades9 *p!#s$ .?SB+$
*$$+
93 ser umano, mediante o 7u ;uperior, transita por inúmeras e%peri)ncias carnais,
entrando e saindo do corpo,na busca da individuação, da plenitude a que se destina,
conduzindo os tecidos sutis da realidade que ", todas as realizaç-es e viv)ncias que se
acumulam e constr2em o inconsciente pro&undo, de onde emer#em tamb"m as personalidades
que &oram vividas e cuas mem2rias não se encontram diluídas, permanecendo dominadoras,
&ace 0s ocorr)ncias que, de al#uma &orma, #eraram culpa, armonia, úbilo, #l2ria e
assomam, e%i#indo atenção$
*$$$+
Iesse imenso oceano 4 o inconsciente 4 movem4se os 9eus9 que emer#em ou
submer#em, necessitando de anulação e desaparecimento atrav"s das luzes do discernimento
da consci)ncia do ;i$
*$$$+
3s dias
distúrbios que atuais, portadores
preponderam com de press-es
vi#or tormentosas,
na conduta dos são desencadeadores
indivíduos, de
contribuindo
decisivamente para a &ra#mentação da personalidade em e%press-es de eus con&litantes$
Iessa aparente dicotomia dois eus, a ocorr)ncia se d!, porque um não toma
conecimento do outro de &orma consciente, podendo mesmo ne#ar4se ao outro$ 3 7u,
por"m, é único, indivisível, mani&estando4se, isto sim, em e%press-es di&erentes de
consci)ncia e de auto4realização$
Para o trabalo saud!vel para a inte#ração dessas vertentes do 7u são necess!rios o
transito por al#uns est!#ios terap)uticos, quais o conecimento de si mesmo, da pr2pria
personalidadeJ administração dos v!rios elementos que constituem esta personalidadeJ a
busca de um centro uni&icador, para que se d) a realização do verdadeiro 7u mediante a
reconstrução da personalidade em volta do rec"m &ormado &ulcro psicol2#ico$
(omo medidas au%iliares e recursos valiosos devem ser utilizados a meditação, a
visualização terap)utica, a oração 4 que canaliza &orças e ener#ias superiores para o =eT% +,
que contribuirão para a uni&icação dos eus, a armonização do indivíduo9 *p!#s$ 1S'+$
F<
CAP)TULO I'
F
-denti%icando incorpora!&es
2roje!&es
Eani%esta!#o e incorpora!#o de elementos anímicos e
personímicos desdobrados da consciência de pessoa encarnada
As incorpora!&es das personalidades mltiplas e subpersonalidades
CAP)TULO I'
Iden1ii$ando In$or2oraes
FB
a; a presen!a e sintonia comunica!#o de um espírito desdobrado. -sto ocorre "uando o
espírito tem um %orte poder mental bem desenvolvido e "uando deseja perturbar ou con%undir
os médiuns ou dirientes do trabalhoV
8ota+se "ue as duas classes de elementos desdobrados, em estudo, n#o s#o simples
autmatos ou %ormas pensamentos "ue uma pessoa, utili)ando+se de %or!a mental ou verbal
Pdoutrinador;, possa domin/+los, desinter/+los ou in%luenci/+los a seu bei pra)er.
-nvariavelmente, s#o elementos
diversos e %or!a mental com poderdeemdecis#o,
bem desenvolvida. autonomia
muitos casos, de ac#o,
passam conhecimentos
a dominar a vontade da
pessoa a%etada, "uando n#o a do prprio doutrinador "ue tenta subju/+los. Devido a isso,
a"ueles "ue se candidatam a trabalhar como terapeutas anímicos e em trabalhos medinicos,
precisam estar preparados para reconhecê+los e en%rent/+los com e%iciência e precis#o.
Euitos desses elementos, ao serem acessados, nos amea!am e até nos atinem com
seus recursos psí"uicos, conhecimentos de hipnose ou outras técnicas de manipula!#o de
eneria. Acredito "ue, "uando inter%erimos em suas a!&es ocultas, mas de e%eitos visíveis,
dependendo do rau de periculosidade "ue possuam, podem até nos prejudicar seriamente, se
n#o soubermos lidar ade"uadamente com eles e neutrali)/+los. Aem como se %ossem
espíritos libertos da carne.
F
0utro aspecto a ser observado é a ocorrência do %enmeno, independentemente de a
pessoa estar consciente ou inconsciente dele. 8o meu caso j/ pude observar+me em
desdobramento mltiplo, com duas personalidades antias e uma atual, cooperando num
socorro no astral, com bom rau de percep!#o de locali)a!#o e consciência com a!Qes
di%erenciadas. =entia+me na personalidade do padre JerWnimo, de um outro personaem de
estatura maior "ue a atual e "ue desconhe!o a identidade, e também em desdobramento da
minha personalidade atual, como se eu prprio estivesse l/. 8a"uele momento, eu tinha
percep!&es mltiplas de espa!o, de ac#o e da presen!a de inmeros coleas de socorro,
encarnados em desdobramento e também de desencarnados, no local onde acontecia o
socorro.
8o caso, estamos en%ocando %enmenos "ue n#o %oram devidamente observados antes,
embora n#o sejam novos, mas "ue precisam ser melhor estudados, observados,
e'perimentados. 2ara isso precisamos nos manter %ocados, sem nos desviar dos objetivos
escolhidos, e emprear o maior es%or!o possível no sentido de alcan!ar esse objetivo.
Recomendamos a aten!#o com o sini%icado das palavras para n#o erarmos mais
con%us#o conceituai. Assim n#o devemos con%undir $%ocados$ P%ocar, tomar por %oco; com
$preso$ Pamarrado, atado, liado, %i'o, preado, seuro, atarra'ado;V $consciência$ Ppercep!#o
imediata da prpria e'periênciaV capacidade de percep!#o em eral; com $cérebro %ísico$
Pparte maior do encé%alo, separada do cerebelo, "ue ocupa a parte anterior e superior do crUnio
e consiste em duas por!&es iuais, chamadas hemis%érios;V $limita!&es do corpo %ísico$ com
$limita!&es do espírito$V $divis&es do areado$ ou $dos corpos$ com divis&es da consciência.
0s corpos e níveis n#o se dividem, desdobram+se. A consciência n#o se divide mas se projeta
de %ormas diversas com aparências e a!&es diversas, porém continua inteira, mesmo projetada
de %orma mltipla, com a!&es di%erenciadas, embora, con%orme in%orma!#o dos mentores "ue
nos orientaram nessa pes"uisa, essas proje!&es possam acontecer monitoradas e
impulsionadas pelos atributos de um, dois ou três corpos.
0 spírito n#o se %ramenta, a sua consciência sim, produ) proje!&es v/rias "ue s#o
entendidas como %ramenta!&es, por"ue s#o di%erentes umas das outras, e "ue, talve) por %alta
de palavras mais ade"uadas, s#o desinadas de %ramentos, de %ormas pensamentos, de
pensamentos,
servem para umdeentendimento
personalidades, de subpersonalidades.
did/tico, nada mais. 8#o nosEas
d#o aestas desina!&es
percep!#o, somente
sentimento e
dimens#o da realidade total do espírito.
0 espírito é uno como o corpo %ísico também é. 8o entanto, cada parte do corpo %ísico,
chamada de sistema, é uma divis#o, tem %un!#o distinta, mas "ue no %inal se intera ao todo,
bene%icia ou prejudica o todo. 0 estWmao n#o pensa, mas ae automaticamente como se
pensasse, tivesse individualidade e autonomia de deliberar. =abemos, "ue sua individualidade
e autonomia é relativa e n#o é comandada pelo cérebro "ue é o veículo do pensamento, mas é
comandado pela mente em seu aspecto instintivo Pautomatismos; e também pelo seu aspecto
consciente Pvontade;.
F?
Quanto *s di%iculdades para a compreens#o desse tipo de trabalho eu suiro aos
coleas "ue assistam e acompanhem o %enmeno de desdobramento mltiplo e simultUneo.
Que observem o andamento do trabalho com um mínimo de três duplas de médiuns,
desdobrando um paciente, com v/rios sintomas, e incorporando simultaneamente as v/rias
personalidades portadoras desses v/rios sintomas. Ante %atos incontest/veis, "ual"uer
di%iculdade ou ceticismo se dissolve.
Iin#u"m sabe e nem pode saber o que nos espera ali adiante$
Pensar " bom, mas não esperar para pensar$ Pensem a#ora, o momento " este, a ora
" a#ora$ 7spíritas, companeiros queridos, Hesus &oi tão bom que nos avisou e, sobretudo,
apresentou4nos a necessidade de abastecer a candeia e conservar acesa a lâmpada da
verdade$ 3 insi#ne Mestre em certo momento orienta a todos dizendo: 9estea cin#idas as
vossas cintas e acesas as vossas candeias$$$
/bençoada Doutrina 7spírita, que nos ensina o camino e nos auda na marcaT
FF
2rudente e claro, Mardec %ormulou aos orientadores espirituais de sua obra a seuinte
interroa!#oV 9De que maneira pode o 7spiritismo contribuir para o pro#resso9 , na lica
de sempre, eis "ue eles responderamO
9Destruindo o materialismo, que " uma das ca#as da sociedade, ele &az que os
omens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses$ Dei%ando a vida
&utura de estar velada pela dúvida, o omem perceber! melor que, por meio do presente, le
" dado preparar o seu &uturo$ /bolindo os preuízos de seitas, castas e cores, ensina aos
omens a #rande solidariedade que os ! de unir como irmãos$9
8#o nos iludamos, com respeito *s nossas tare%as. =omos todos chamados pela Kên!#o
do Cristo a %a)er lu) no mundo das consciências + a come!ar de ns mesmos +dissipando as
trevas do materialismo ao clar#o da erdade, n#o pelo espírito da %or!a, mas pela %or!a do
espírito, a e'pressar+se em servi!o, %raternidade, entendimento e educa!#o.
FG
ProXees
Quando
so%rimentos esses elementos
passados, projetados
o corpo %ísico so%re est#o sintoni)ados
os danos causadosern umbrais
pelas ou apeados
vibra!&es em
desarmWnicas
desses so%rimentos e também dos locais umbralinos onde se sintoni)am.
Quando %alo de umbrais, %alo de duas instUncias, uma espécie de estado mental
em "ue alumas pessoas permanecem, e também uma rei#o do astral in%erior. =e uma
G>
pessoa vive um estado mental neativo, ele tem seu prprio umbral, seu prprio in%erno, e
tende a conectar+se com outras "ue vibram na mesma %re"uência e com eles %orma um
coletivo, daí %ormando uma rei#o com certo padr#o vibratrio, um umbral maior.
0s coleas trabalhadores da seara medianímica n#o desconhecem "ue e'istem crian!as "ue
nascem atormentadas por v/rios %antasmas di%erentes, por so%rimentos visivelmente
di%erentes. "uando se tra) esses $estados alterados de consciência$ para incorpora!#o,
percebemos as vivências di%erentes, os traumas diversos, com relatos desiuais, em diversas
%ai'as de vibra!#o, independentemente de %ai'a et/ria. = "uem trabalha com $desdobramento
mltiplo$ pode observar estes aspectos com mais precis#o e clare)a.
Aluns rupos "ue trabalham dessa %orma têm entendido claramente isso e conseuido
bons resultados nos atendimentos. 0s rupos ou pessoas "ue têm dvidas sobre o "ue
%a)emos, o "ue %alamos e o "ue escrevemos devem peruntar e esclarecer suas dvidas,
visando melhores resultados nos trabalhos evitando com isso conclus&es e"uivocadas.
De acordo com o "ue e'plica a Doutrina dos spíritos, n#o temos dvida de "ue é
sempre a alma "ue se mani%esta. 2orém, mani%esta+se por intermédio dos arti%ícios "ue
chamamos de $eu pessoal$ ou $personalidade$, $personalidades mltiplas$ e
$subpersonalidades$, e "ue antes, seundo a ideia de Dr. Lacerda, cham/vamos corpos, e
depois níveis e subníveis. Eas "ue, na verdade, s#o sempre proje!&es do espírito, ou da alma
encarnada.
Ao desencarnar, a alma retira+se do corpo %ísico levando a aparência com a "ual %oi
conhecida na (erra. A despeito de todas essas possibilidades de mani%esta!#o simultUneas,
raramente a pessoa perde a no!#o de sua realidade atual, a n#o ser nos casos desinados como
loucura ou es"ui)o%renia. 9 e'atamente nesse conjunto de %enmenos e'tra%ísicos, "ue reside
minha tese e meus "uestionamentos.
'istem tantos estudos sérios sobre esse assunto "ue n#o h/ nenhum absurdo
imainarmos ou aceitarmos esse rupo de elementos contraditrios "ue habitam em ns, e "ue
eram tantos con%litos e dvidas em nossa consciência. 8#o pode haver dvida, também, em
aceitarmos um elemento dissociado do seu rupo Peo;, "ue precisa reinterar+se e cooperar
%raternalmente com os demais. 9 como se esse elemento dissociado representasse um cidad#o,
membro de uma %amília ou comunidade, "ue houvesse se a%astado ou dissociado dos
propsitos da sua %amília ou da comunidade onde vivia. Quem %a) parte de uma comunidade
ou %amília, tem a obria!#o de contribuir para a harmonia, o proresso e o bem estar dessa
%amília ou comunidade, embora sua reconhecida autonomia para %a)er o "ue bem "uiser.
0 espírito comanda o areado "ue o serve das %ormas mais inimain/veis. (al
assertiva é conhecimento elementar para "uem pretende atuar no atendimento medinico, j/
"ue s#o estudos cientí%icos validados. 2orém, alo é certoO e'istem muitos elementos
desconhecidos nesse areado, os "uais muitas $escolas$, tomadas como modelo, n#o %alaram
e nem perceberam. Cada elemento tem atributos e %un!&es bem di%erenciadas entre si e essas
mani%esta!&es podem ocorrer de %orma simultUnea e em luares di%erentes. mbora sejam
G1
oriundos do mesmo espírito, esses elementos podem mani%estar+se de %orma antanica, como
se %ossem rivais. 2rovavelmente, %oi isso "ue Jun "uis di)er "uando escreveu o te'to a
seuir, tentado e'plicar essas mani%esta!&es "ue ele observava, embora talve) n#o tivesse o
discernimento para entender de onde isso provinha, bem como talve) n#o en%ocasse isso,
dentro da vis#o espírita ou espiritualistaO
9Eudo isso se e%plica pelo &ato de a camada unidade da consci)ncia ser mera ilusão$
realmente um sono de deseo$ Aostamos de pensar que somos uni&icadosJ mas isso não
acontece nem nunca aconteceu$ Gealmente não somos senores dentro de nossa pr2pria
casa$ a#rad!vel pensar no poder de nossa vontade, em nossa ener#ia e no que podemos
&azer$ Mas na ora 6 descobrimos que podemos &az)4lo at" certo ponto, porque somos
atrapalados por esses pequenos dem2nios, os nossos comple%os$ 7les são #rupos aut2nomos
de associaç-es, com tend)ncia de movimento pr2prio, de viverem sua vida
independentemente de nossa intenção$ (ontinuo a&irmando que o nosso inconsciente pessoal
e o inconsciente coletivo constituem um inde&inido, porque desconecido, número de
comple%os ou de personalidades &ra#ment!rias9 PJun, Cari Iustav. Nundamentos de
2sicoloia Analítica. ditora o)es, Z ed.p/s. ? e F;.
Iostei da %orma "ue Jun se e'pressouO 9continuo a&irmando que o nosso inconsciente
pessoal e o inconsciente coletivo constituem um inde&inido, porque desconecido, número de
comple%os ou de personalidades &ra#ment!rias$9
=abe+se "ue a alma n#o se divide. =abe+se também "ue esses %enmenos s#o
$e'plicados$ por muitas
"ue s eles est#o certosS escolas
=er/ "uee pessoas,
s eles j/mas ser/ "ue s
descobriram e'istem
tudo o "ue essas
havia e'plica!&esS =er/
para descobrirS
=er/ "ue, como aluns pensam, s e'istem espíritos, $imaens mentais$ e $%ormas+
pensamentos$S ser/ "ue essas $%ormas+pensamentos$ s#o todas da mesma nature)a e
propriedadesS sendo, como e'plicar as incorpora!&es intelientes dessas ditas $%ormas+
pensamentos$ e dessas $imaens mentais$S ssas podem ser alumas e'plica!&es, e e'istem
outras, mas ser#o as nicas e'istentesS 2odemos ainda descobrir outras propriedades do
mesmo %enmeno ou outros %enmenos com semelhantes propriedades, mas com nature)a
diversa, ou n#o podemosS -sso é possível ou j/ se descobriu tudo o "ue havia para ser
descobertoS
G7
sobre a nature)a e comportamento desse conjunto de elementos e de %enmenos e nem
encerram toda a verdade.
Manies1ao e in$or2orao
de e%een1os an6i$os e 2erson6i$os desdobrados
da $ons$i#n$ia de 2essoa en$arnada
G<
Da mesma %orma "ue no caso de incorpora!#o de espíritos, o %enmeno de
in%luencia!#o ou mani%esta!#o de personalidades mltiplas e subpersonalidades ocorre nas
pessoas em eral, independentemente, de idade, se'o, cor, rau de sensibilidade, cren!a ou
cultura. Quando a pessoa atuada possuir um rau de mediunidade mais ou menos acentuado,
essa in%luencia!#o poder/ ser mais ou menos intensa e, por isso, mais ou menos danosa e
prejudicial para a pessoa a%etada e também para as pessoas envolvidas. J/ "ue isso ocorre
intensamente entre o rupo %amiliar ou pro%issional Pirrita!&es e'temporUneas, aressividade,
descontentamento, descon%orto, antipatias, mudan!a e $transtorno de humor;.
Dependendo do rau de conhecimento sobre o assunto, pela pessoa in%luenciada, ela
pode perceber "ue est/ havendo aluma anormalidade. Da mesma %orma, se as pessoas
pr'imas têm alum conhecimento sobre o assunto, perceber#o a altera!#o de humor da
pessoa in%luenciada e se acautelar#o na lida com ela. =aber#o "ue n#o é $bem ela$ "ue est/ se
comportando da"uela %orma.
As in$or2oraes
das Persona%idades M9%1i2%as e S3b2ersona%idades
stes dois tipos de incorpora!#o podem ser identi%icados da seuinte maneiraO ao se
%ocar a aten!#o, utili)ando+se %or!a mental direcionada para o cord#o prateado do elemento e
médium em a!#o, e ao se tracion/+lo através de $pulsos$, o médium sentir/ uma rea!#o
descon%ort/vel, um tracionamento na rei#o da nunca .
G
1; -ncorpora!#o de elementos com comportamento, aparência, linuaem,
%rustra!&es, traumas, h/bitos e apeos de e'istências passadas denominados de
$personalidades mltiplas$V
CAP)TULO '
>A?
Modo de a1endien1o e 1ra1aen1o
de 2ersona%idades 9%1i2%as
A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns
>in$or2orao 9%1i2%a se53en$iada 31i%i4ando!se 3 in$or2orador e 3
do31rinador?
antaens+Desvantaens
GB
A1endien1o 31i%i4ando!se "Hrias d32%as de di3ns >in$or2oraes
9%1i2%as si3%1neas 31i%i4ando!se "Hrios do31rinadores e "Hrios
in$or2oradores?
antaens+Desvantaens
>B? e 1ra1aen1o
Modo de a1endien1o
de s3b2ersona%idades
A1endien1o 31i%i4ando!se 3a d32%a de di3ns
antaens+Desvantaens
A1endien1o $o%e1i"o
antaens+Desvantaens
CAPITULO '
Modo si2%ii$ado de a1endien1o e 1ra1aen1o das
G
>A? Persona%idades M9%1i2%as
>B? S3b2ersona%idades
>A?
G?
>in$or2orao 9%1i2%a se53en$iada 31i%i4ando!se 3 in$or2orador e 3
do31rinador?
2ara esse tipo de atendimento empreamos uma dupla de médiunsO um de
incorpora!#o e outro de doutrina!#o. 0 desdobramento mltiplo, como técnica, é
se"enciado, ou seja, busca+se uma incorpora!#o de cada ve), ou v/rias, mas em se"uência,
sobrepostas ou n#o.
2ara essa
incorpora!#o e de modalidade
doutrina!#o, de
e o atendimento empreamos
desdobramento v/rias duplas
mltiplo simultUneo, de médiuns,
ou seja, buscamosde
produ)ir v/rias incorpora!&es de uma s ve), podendo+se ainda sobrepor umas *s outras no
caso de haver mais partes desdobradas do "ue duplas de médiuns.
GF
'an1a0ens + 8esse caso teremos rande %acilidade em "uebrar resistências, romper
simbioses simples ou mltiplas, desdobrar, dissociar e incorporar personalidades associadas,
vencendo+lhes a %or!a de imantac#o, e desarticular rupos orani)ados "ue possam estar
atuando mentalmente juntos.
Des"an1a0ens + Di%iculta aos assistentes e atendidos a observa!#o dos di/loos, das
e'press&es e trejeitos, e mesmo do contedo ou tema revelado pelo comunicante incorporado.
>B?
Modo de a1endien1o e 1ra1aen1o
de s3b2ersona%idades
8o caso das subpersonalidades neativas devemos atentar para o detalhe de "ue é bem
mais rara a e'istência de subpersonalidades mltiplas. Quase sempre, h/ uma s %ocada no
problema momentUneo "ue a erou e a in"uieta.
GG
'an1a0ens + 8esse caso, também h/ a possibilidade dos assistentes e assistidos
poderem observar as v/rias nuances do %enmeno, podendo ouvir claramente os di/loos
entre doutrinador e elemento incorporado, seu contedo, e observar as e'press&es e trejeitos
de cada subpersonalidade "ue vai sendo incorporada, suas di%iculdades, apeos, "ualidades e
de%eitos.
Des"an1a0ens + 9 mais di%ícil se conseuir "uebrar resistências no caso da
subpersonalidade estar associada, in%luenciada ou alimentada neativamente por uma
personalidade mltipla, por uma subpersonalidade de outra pessoa, ou por espíritos.
8esse modo, empreando+se v/rias duplas de médiuns Pno mínimo três duplas; e o
desdobramento mltiplo e simultUneo como técnica, poderemos tanto atender mais
e%icientemente a subpersonalidade ou subpersonalidades "uanto espíritos ou outros elementos
anímicos ou personímicos associados.
1>>
'an1a0ens + 8esse caso, teremos rande %acilidade em "uebrar resistências, romper
simbioses simples ou mltiplas, com encarnados ou desencarnados, desdobrar, dissociar e
incorporar subpersonalidades ou personalidades mltiplas associadas, vencendo+lhes a %or!a
de imanta!#o, e desarticular rupos orani)ados "ue possam estar atuando mentalmente
juntos.
Des"an1a0ens + Di%iculta aos assistentes e atendidos a observa!#o dos di/loos, das
e'press&es e trejeitos, e mesmo dos contedos ou temas revelados pelos comunicantes
incorporados.
1>1
'an1a0ens + sse tipo de atendimento apresenta as vantaens de se poder analisar
melhor os problemas revelados pelas incorpora!&es e sintonias. 8#o s pelo conhecimento,
investia!#o e an/lise de cada detalhe, mas pelo %ato de se poder atender com mais e%iciência
e precis#o cada aspecto patolico apresentado. 2ermite "ue se possa dar uma orienta!#o mais
acertada * pessoa presente, ampliando o le"ue de in%orma!&es e veri%icando, na hora, aspectos
novos "ue podem surir durante o atendimento.
Des"an1a0ens ! 8enhuma.
1>7
mesmo e %a) com "ue a pessoa perceba "ue, além de seus %amiliares, e'iste um rupo de
pessoas desconhecidas Pe"uipe medinica; interessadas em ajud/+la %raternalmente.
A1endien1o $o%e1i"o
sse tipo de atendimento é reali)ado duas ve)es por mês, em nossa casa espírita, e
conta com a coopera!#o simultUnea de, apro'imadamente, trinta duplas de médiuns e em
média oitenta doadores de eneria "ue %icam em prece permanente.
1><
bai'íssima vibra!#o, em cada atendimento. Dio, orientado e diriido pelos mentores, por"ue
nos atendimentos convencionais, somos ns "uem orientamos e diriimos os trabalhos.
Assim, os mentores nos d#o cobertura, mas somos ns "uem reali)amos as triaens,
avaliamos e selecionamos "uais e "uantas pessoas devem ser atendidas por dia de trabalho.
8os atendimentos coletivos, somente nos colocamos * disposi!#o dos mentores para o
trabalho, dei'ando "ue eles o condu)am.
=eundo nossas observa!&es, esse trabalho é rejeitado pela maior parte dos rupos
socorristas, especialmente, por medo, desin%orma!#o e %alta de orani)a!#o.
2or medo, por"ue a maioria dos rupos socorristas temem a a!#o de espíritos
amea!adores, independentemente da denomina!#o "ue se lhes dêem. As condi!&es de
trabalho, a aparência deradada, a eneria neativa, a atmos%era carreada e habitantes
dese"uilibrados desses luares s#o, por si s, aterrori)antes.
2or desin%orma!#o, por"ue muitos rupos n#o concebem e nem imainam a e'istência
desses luares e muito menos a possibilidade de se %a)er esse tipo de socorro nesses luares.
2or %alta de orani)a!#o, por"ue para esse tipo de socorro, é necess/rio estar
orani)ado e também haver um comando destemido, incentivando, permanentemente, a
e"uipe para "ue esta n#o se atemori)e com as amea!as recebidas nem com as incorpora!&es
por ve)es viorosas e até aressivas "ue ocorrem.
Quem habita esses luares trevosos, eralmente n#o pode %a)er mais nada por si
mesmo, em virtude do seu estado de hipnose, %ra"ue)a, de%orma!#o, inorUncia, petri%ica!#o,
loucura, apeo a vícios, inani!#o, aressividade, medo, escravid#o. Dependem, totalmente, da
boa vontade e do espírito de %raternidade, para n#o %alar em caridade, da"ueles "ue se di)em
médiuns socorristas, apoiados por
m nosso entender, todos os rupos deveriam %a)er esse trabalho. videntemente "ue
aos rupos novos, com pouca e'periência, os mentores n#o lhes dariam tare%as mais e'iidas,
1>
dei'ando+as para os mais calejados. 2ara se atender em %ai'as mais densas s#o necess/rios
médiuns treinados e e'perientes nessas empreitadas, pois precisam aprender a respirar o ar
viciado e denso desses luares, n#o temerem as aparências de%ormadas e nem as amea!as dos
espíritos "ue aí residemV estarem aptos a suportar o cheiro nauseante ou as%i'iante aí
e'istenteV terem mente treinada e desenvolvida para resistir a vibra!#o hipntica reinante
nesses sítiosV terem suporte para n#o se dei'arem contaminar nem atinir pelas densas nuvens
de vibri&es aressivos e %amélicos "ue in%estam esses luaresV e terem absoluta con%ian!a de
"ue para os trabalhadores imbuídos de amor %raterno e desejo de au'iliar, n#o lhes %altar/ o
Amor Divino e nem o amparo superior. Devem lembrar "ueO $onde houver duas ou mais
pessoas reunidas em meu nome, aí estarei$.
8ossos atendimentos s#o reali)ados sempre com incorpora!#o, pois, somos de opini#o
"ue, através deste recurso, podemos estudar e entender melhor o conjunto de %enmenos
liados * mediunidade, psi"uismo e %uncionamento intrínseco do ser humano. Além disso,
sendo a incorpora!#o um $cho"ue anímico$ mais vioroso "ue o tratamento por sintonia
mental reali)ado no astral, sem incorpora!#o, os resultados s#o melhores. -sto se deve ao
impacto vibracional erado pelas enerias rosseiras do corpo %ísico, duplo etérico e corpo
emocional, "ue s#o mais compatíveis com as vibra!&es densas de espíritos perturbados e
perturbadores, ou mesmo de personalidades mltiplas e subpersonalidades.
1>B
CAP)TULO 'I
1>
A oriem das personalidades mltiplas
0bserva!&es sobre o autor espiritual das histrias.
-braim e Judith
Iiuseppe e incen))a
Anton eLuene
on Ribstein e Anne
An/lise das personalidades dos protaonistas
As cartas de Jo#o Lui)
0sonhode Earia Lui)a
A terapêutica empreada
2alavras %inais de Jo#o Lui)
2alavras %inais de Earia Lui)a
Conclus#o do Autor
A88_0 Oteriaetioloia
Kibliora%ia
CAPITULO 'I
8esta obra, além do conte'to %im, %oi ane'ado uma mensaem espiritual do mentor de
um dos personaens em %oco, Jo#o Lui). As demais psicora%ias %oram transmitidas pelo
spírito Lui) Roério, "ue relata a trajetria evolutiva de uma %amília de espíritos errante s.
Dois deles ter#o suas personalidades atuais e mltiplas analisadas, Earia Lui)a e Jo#o Lui),
n#o s por representarem os papéis principais no elenco desta $pe!a evolutiva$, mas também
por"ue nos permitiram narrar suas histrias.
1>?
ssa %amília %a) sua caminhada evolutiva lentamente, ora comportando+se com
inenuidade, ora revelando inorUncia, ora revelando aressividade ou imprudência, ora
mani%estando maldade, irresponsabilidade e inconse"uência, ora sob o império das pai'&es
ceas e avassaladoras.
Eas ao %inal de cada e'istência, ao iniciar de uma nova jornada, os erros do passado
os condu)em ao resate pelo so%rimento, pelas dores, pelas di%iculdades da pobre)a, pela
miséria escolhida, ou pelas tenta!&es da ri"ue)a. Eas sempre, em todas essas e'istências, os
acontecimentos também %oram permeados por momentos de muito amor.
Cada evento passado, remoto ou recente, "ue n#o %oi devidamente solucionado, era
um novo desa%io, e o trauma causado por ele, con%iura+se como uma nova di%iculdade mais
viorosa, necessitando de aten!#o, trabalho e solu!#o ade"uada. (ra!os criados,
desenvolvidos ou revelados nas e'istências passadas, "uando n#o trabalhados, incorporam+se
ao car/ter e se tornam mais di%íceis de serem solucionados, tendem a cristali)a!#o e ao
automatismo, %ormando padr&es desarmoni)adores. -n%luenciam viorosamente os
comportamentos e a vida atual.
0 ser humano avan!a pela vida a%ora de %orma despreocupada ou preocupada com as
utilidades ou inutilidades, sini%icUncias e insini%icUncias, pe"uenas e randes, "ue a vida
apresenta. , invariavelmente, n#o percebe a rande)a, a multiplicidade, o encanto e a
comple'idade do %enmeno "ue est/ vivendo, por estar preso a conceitos, preconceitos,
$verdade$, modelos e h/bitos inteis ou anti"uados. Com isso, perde enorme tempo e
desperdi!a a valiosa oportunidade encarnatria com "ue %oi premiado.
As histrias
e s#o marcados pelasabai'o contam a saa
suas e'istências de dois
de %orma t#oespíritos
pro%unda"ue
"ueseaencontram
somatria em muitas
delas vidas
resulta em
$verdadeiro caso de estudo psí"uico$ personi%icado. mbora as re%eridas histrias sejam um
tanto romanceadas para atrair a aten!#o do leitor, demonstram, claramente, os tra!os de
car/ter ravados na memria de cada um dos nossos personaens, conse"uências de suas
escolhas.
1>F
Eembro de uma institui!#o denominada Casa do scritor, no astral, desenvolve trabalho,
junto aos médiuns a%ins, de conscienti)a!#o interior. (em por objetivo demonstrar *
humanidade "ue errar %a) parte da evolu!#o. Eas "ue. persistir no erro pelos séculos sem %im,
é provocar o e'ílio interior. A %elicidade, objeto de desejo do mundo, est/ dentro de cada um,
e pode ser obtida com o simples descortinar da realidade interior e com a busca incessante do
bem. =er %eli) é um dever de cada um.
Ibrai e J3di1h
ra uma manh# ensolarada. A brisa matinal varria o deserto e turvava a vis#o de
-braim. @omem duro, acostumado *s lides da"uela terra, partia levando consio, em seus
ombros, mais uma de suas tare%as. -braim e%etuava o transporte de metais e outros materiais,
através do rande deserto, de sua oriem até o seu destino %inal. Caminhava solit/rio, passos
%irmes, pés calejados pela rossa areia desértica. 0 sol o castiava, porém era o nico brilho
"ue vislumbrava por a"uelas paraens distantes. Rosto emoldurado por cerrada barba,
adornado pelo turbante "ue lhe cobria a cabe!a, tornava sua %iura ainda mais pesarosa. =eu
olhar duro, porern, n#o ocultava as marcas "ue ja)iam * %ace. 0s tempos se iam lentos, os dias
transcorriam imp/vidos, e -braim permanecia em sua in%ind/vel jornada de idas e vindas
1>G
atravessando o deserto. 2or ve)es, envolveu+se em brias. 8#o era incomum, mesmo na
imensid#o do deserto, ser abordado por salteadores /vidos por locupletar+se a custa dos
desavisados.
8ada se alterava. 8enhuma mudan!a. =ua vida era um solit/rio ir e vir. 8#o tinha
%amília. 8#o se recordava de tê+la tido alum dia. 8unca se imainou em rupo.
A dor da solid#o, pouco sentida, e recrudescida6 pela dure)a de seus sentimentos, era
aplacada, de %orma inconsciente, pelas raras noites de lascívia. 8em mesmo a balbrdia
da"uele ambiente %estivo, de intensa devassid#o, n#o era capa) de tocar seus sentimentos.
-braim havia se enrijecido pelo tempo. Apenas as marcas do /rduo trabalho se %a)iam sentir
na"uela %ace desastada.
m uma dessas noites, aps alumas ta!as de $shad$ 7<, "uando as horas j/ se iam ao
alvorecer, -braim, ao descer seu copo, observou, por detr/s das mesas, mesmo ante o ambiente
pouco iluminado, lonos cabelos escuros e o racejar da ponta de uma saia de seda de leve
estampado. 2or um seundo, -braim se deteve na"uela %iura lépida "ue sumia rapidamente
aos seus olhos, tomando, certamente, escada encoberta por e'tensa parede, a "ual %ormava um
balc#o.
-braim seuia com novo carreamento pelo deserto. %etuou a troca, em %ramento de
atual cidade, denominada, * época, Abdala, onde se locali)ava espécie de porto, o "ual
permitia o escoamento de mercadorias para outras localidades. Ao %inali)ar a entrea e
receber o paamento, -braim virou+se tomando seus pertences a %im de retornar ao seu
constante
constru!#odestino de partida. dos
de arma)enaem De relance,
produtospor
"ueum surpreendente
seriam enviados amomento, avistou,opr'imo
outros destinos, mesmo *
semblante %eminino "ue houvera avistado semanas antes e "ue, indevidamente, havia+o %eito
perceber. =en#o pela curiosidade, mas também pelo estranho to"ue de sensibilidade a "ue %oi
acometido o duro -braim, resolveu seuir *"uela silhueta. (#o loo se pWs a perpetrar os
mesmos caminhos "ue a enim/tica jovem seuia, a mesma se %e) desaparecer por entre os
muros e paredes "ue permeavam o local, sem "ue -braim pudesse descobrir onde ela havia
adentrado.
+ Como ostaria de ver o seu rosto, pensava -braim. 0ra, como poderia ter se enredado
por aba%ado anseio "ue se mani%estou em seu serS
Judith tinha belos olhos neros amendoados, com brilho a)ulado, enim/tico,
pro%undo, intanível, imperme/vel. (antos descritivos n#o tradu)iam, ainda, as portas de sua
11>
alma. De silhueta lonilínea, cabelos lonos, passos /eis, Judith n#o se con%undia com as
personaens %emininas de sua época. Remanescente dos Atlantes, Judith encarnara apenas
com res"uícios do rande arsenal psí"uico de "ue era dotada, embora seus olhos o
denunciassem sem es%or!os.
Nilha de aricultores, sua %orma di%erente e estranha, impediu "ue %osse condu)ida a
plêiade do reino, a servi!o do sult#o.
7<
=hadO provavelmente esta re%erência di) respeito a uma bebida da época, embora
n#o tenhamos encontrado o real sini%icado da palavra.
Durante o dia, Judith passava pelo $porto$, carreando cesta, a %im de arrecadar aluns
pei'es para o jantar. =eu pai havia lhe dei'ado muitos irm#os.
Judith era uma mulher vivida. =abia como ludibriar um homem, arrancando+lhe parte
de suas economias. 8#o se dei'ava enredar pelos $aproveitadores$. Na)ia o "ue %osse
necess/rio para conseuir o sustento. Euitas ve)es contribuiu com os %orasteiros do deserto,
ao lhes prestar pe"uenos servi!os, como servir+lhes aluma bebida, comida, ou roupas limpas.
J/ havia se acostumado * violência do deserto.
-braim seuia pelo deserto com certa ailidade. J/ havia dei'ado as mercadorias no
porto e levava consio boa soma em dinheiro.
111
Da pe"uena balbrdia, e entre o rupo, impulsionada pela curiosidade, sure Judith, cuja
morada se encontrava pr'ima.
2or ve)es se detinha a observar o peito desnudo de -braim... + "uem seria a"uele
%orasteiroS + pensava.
-braim n#o conseuia deci%rar o "ue havia lhe acontecido. (inha a impress#o de "ue
havia sido a!oitado por uma tempestade do deserto ou arremessado a alum luar de "ue
%alavam as pro%ecias. + 8#o podia ser6 0 "ue lhe havia acontecidoS
Ninalmente, -braim balbuciou, com di%iculdade, alumas palavras, recebidas por Judith
com aleria. 8#o lhe era %/cil sentir+se debilitado sobre um leito. Ainda n#o inteiramente
consciente de sua condi!#o, Judith o socorreu em suas indaa!&es.
2ara -braim, entretanto, a vida parecia ter terminado, reiniciado, e sob todos os
Unulos
perdido, edi%erente,
aspectos,tocado,
en'erava em outra
comovido, dimens#o,
ausente... com=entia+se
con%uso. outras cores e %ormas. =entia+se
con%uso6
m uma manh# "ue o sol tocava o oriente de %orma branda, -braim diriiu+se a Judith,
di)endo+lhe, numa de suas raríssimas mani%esta!&es verbaisO
117
Judith olhou para a ponta da torre no porto, a "ual parecia tocar o sol, e, apesar de n#o
se dei'ar levar por emo!&es, sentiu uma l/rima rolar pela sua %ace morena. stendeu a m#o a
-braim, e, laconicamente, respondeu+lheO +(ens a"ui tua ama6
A brisa tra)ia areia e, levemente, salpicava o rosto de Judith pouco coberto pelo véu.
A cena "ue se desdobrava aos olhos do observador, tra)ia+lhe serenidade. 8o cavalo, em
passos lentos, iam -braim e Judith, enleada em seu manto, cumprirem os seus destinos... o sol
tocava o alto da torre, e o mar parecia inerte, no seu verde a)ulado pro%undo...
Gi3se22e e 'in$en44a
2elos aleres caminhos de ene)a7, no século _-, condu)ia+se Iiuseppe Earco,
jovem abastado, %ilho de %amília tradicional, "ue era composta por altos interantes do clero
e corte italiana.
'
;ereníssima Gepubblica di Lenezia 4 Leneza &oi &undada em 5', mas s2 começou
a ter importância em C1B, quando todas as comunidades e%istentes nas diversas ilas, at"
então aut2nomas, reuniram4se para &ormar a Gepública de Leneza, entre 11B e 118B, sob o
comando de um Duque, adotando mais tarde, como símbolo, o <eão /lado de ;ão Marcos$
11<
(idade comercial por e%cel)ncia prosperou rapidamente, sobretudo quando seu &ilo,
Marco P2lo, voltou de uma via#em ao oriente, trazendo #rande perspectiva de ne#2cios para
esse povo en#enoso e artístico$ / suntuosidade dos pal!cios, o &lorescimento do com"rcio, a
vida ale#re de LencSa, atraia para a Gepública #rande número de visitantes$ ;eus pr"dios
são construídos sobre toros de madeira, dentro dL!#ua ou em terreno pantanoso$ Leneza &oi
construída sobre uma s"rie de ilas, mais de cem pequenas ilas separadas pelos inúmeros
canais c interli#adas por centenas de pontes, e se tornou uma das maiores pot)ncias
marítimas da dade M"dia, al"m de um importante centro de intercâmbio comercial e
cultural com o 3riente$ 7m 1@?@, &oi tomada por Iapolcão >onapartc$ Nuase um s"culo
mais tarde, em 1C88, a cidade &oi ane%ada ao reino da t!lia, que avia nascido cinco anos
antes$ Leneza " uma cidade &ascinaste e, acima de tudo, românticaT Milares de becos e
ruelas com passa#ens pitorescas c di&erentes &acadas cm m!rmore, mas onde " quase
impossível depararmo4nos com a turbul)ncia dos carros e a#itação inerente$ Iesta cidade
italiana, o transporte " todo &eito por !#ua, o que não " para admirar dados os seus 15B
canais$ 6! centenas de pal!cios, i#reas e mosteiros$ 3 seu carnaval " mundialmente
conecido$ ;itua4se na re#ião do L)nelo, unlo ao Mar /dri!tico$
'5
7sse espirito *Aiuseppe Marco+, em sua roma#em terrena, por mais vezes inte#rou
a cúpula das cortes orientais e europeias, como tamb"m o alto clero romano c de outras
denominaç-es reli#iosas$ 7st! empenado na busca da compreensão de sua realidade
espiritual e no direcionamento de seu processo evolutivo , na tentativa de #al#ar patamares
mais altos na escala de sua transcend)ncia$ Mesmo assim, ainda " &ortemente atormentado
pelos apelos dos vícios do passado, pela atração das &utilidades e prazeres, e pelos traços
in&eriores de seu car!ter impetuoso$ H! sabe onde desea ce#ar, mas, ainda não se encontra
&orte o su&iciente para vencer todas as di&iculdades do 9camino9$ Ia arual encarnação, na
personalidade de Hoão <uiz, tem como tareia res#atar anti#os companeiros de desmandos
do passado, escudado nos ensinos da Doutrina 7spírita$ Precisa amenizar os traços
ne#ativos de seu car!ler na pr!tica da &raternidade e no e%ercício da umildade, mesmo que
&orçada, e sem poder utilizar recursos concedidos pelas &acilidades do ouro ou do poder em
qualquer es&era, nem dos seus dotes intelectuais e artísticos desenvolvidos em outras
e%ist)ncias$ Deve contar apenas com os recursos do pr2prio e limilado es&orço, visando sua
auto4superação
passado$ e a superação das in&luencias oriundas das personalidades vividas cm seu
Eas Iiuseppe, como todo jovem abastado, inveterado romUntico e sonhador, apenas
pensava em suas eternas noites boémias, acompanhado de belas mulheres e amios
alcooli)ados.
Iiuseppe tinha cultura apurada e consider/vel senso de justi!a. =ua %iura delada e
tra!os %inos denunciavam sua índole inconse"uente, porém apai'onada.
11
8a peri%eria de ene)a, constituída de pe"ueno e %étido vilarejo, onde se alutinavam
mansardas in%ectas para a habita!#o dos menos proteidos pela sorte, crescia Catherine
incen))a, ou somente, incen))a como era chamada. Kela jovem, cujo tra!o de car/ter
palp/vel, era sua %ranca aleria estampada no rosto sorridente. 2ara incen))a n#o havia mau
tempo. (odo dia era um novo dia, e um dia de aleria. Andava despreocupada e descal!a
pelas ruas da velha cidade, e pelos vilarejos, vendendo doces e recolhendo roupas, de cuja
lavaem, a m#e de incen))a au%eria o sustento da humilde %amília. 0 pai de incen))a havia
%alecido "uando a mesma era crian!a, dei'ando+a desamparada, bem como a seus dois irm#os
menores.
A m#e havia arrumado um novo marido, o "ual, de car/ter duvidoso e maculado por
pensamentos inbeis, entreava+se ao comércio de armas e plvora, astando tudo "ue
anhava em bebidas e divers&es noturnas. (ratava diretamente com o comandante do
e'ército, "ue lhe dispensava a mesma aten!#o concedida a um animal 'ucro. (al %ato
adicionava ao temperamento de Ee))o, o padrasto de incen))a, ainda mais dio e desejo de
vinan!a, n#o importando contra "uem sua %ria seria des%erida.
2or ve)es, a m#e de incen))a, teve "ue, apossando+se de seus %ilhos pe"uenos, correr
para alum abrio até "ue as crises de raiva de Ee))o houvessem estancado.
Ee))o havia entrado para a casa de incen))a, "uando a mesma contava com 17 anos
de vida. a vendo crescer bela, %ormosa e cobi!ada, ideias obscuras lhe atordoavam a mente
doentia. De car/ter en%ermi!o, era alvo apropriado a ser condu)ido por %or!as umbralinas.
=empre proteia incen))a com o intuito de toma+la em seus bra!os ou poder acariciar seu
corpo bem %ormado. incen))a es"uivava+se do terrível padrasto "ue subjuava sua m#e e
seus irm#os. mbora a m#e %osse condescendente com tal pr/tica, tendo em vista "ue se
entendia necessitada da %or!a do labor de um homem, incen))a achava "ue a m#e deveria
e'pur/+lo do convívio dos seus, ve) "ue suas repunantes atitudes causavam+lhe asco.
2r'imo *"uele vilarejo, residia sua tia, prspera costureira, "ue havia alcan!ado
melhor situa!#o com a produ!#o de trajes destinados aos nobres a%ortunados da época. Iiullia
era sua prima, cuja idade semelhante, tornavam+nas desejosas das mesmas divers&es e
aspira!&es sentimentais.
Iiullia achava incen))a pobre em suas velhas vestes mal elaboradas. 8#o entendia
como incen))a podia ser cortejada sendo t#o mal arrumada. Achava+a insolente. 2or ve)es
di)iaO + incen))a acha "ue desperta a aten!#o dos mo!os da vila. 8a verdade, sentem pena
de sua pobre)a e inorUncia6
Iiullia, desde cedo, através do sacri%ício dos pais, "ue destinavam renda derivada de
duros dias de trabalho ao aprimoramento e educa!#o dos %ilhos, con%ortavelmente, pode
estudar em escola de irm#s %ranciscanas, o "ue lhe permitiu anariar %inos modos, linuajar e
ostos mais re"uintados. De "uando em "uando, Iiullia era convidada a aluma %esta da vila,
sendo "ue %a)ia "uest#o "ue incen))a soubesse, mostrando+lhes ricos vestidos
con%eccionados pela m#e. Abusava dos adjetivos atribuídos a uma simples %esta, a %im de
trans%orm/+la, aos olhos de incen))a, numa noite de lu'o e lamour deleitada apenas pelos
abastados.
11B
incen))a, contorcendo+se de raiva, "uestionava os céus sem entender por"ue o
destino havia lhe reservado tamanha di%eren!a.
2or"ue seus pais também n#o lhe puderam dar estudo e certo con%ortoS
+ =em pensar, corria pelas vielas e procurava sorrir para o mundo para aliviar o
so%rimento "ue lhe ia pela alma a%lita. ram apenas %utilidades de mo!as sonhadoras, mas
incen))a ainda n#o estava apta a entender isto.
2unham as servi!ais em polvorosa, mas erarn %ilhos dos nobres, e seus ostos
imperavam. Desta %orma, ainda crian!a, incen))a havia conhecido Iiuseppe Earco. Ambos
sempre se entenderam bem nas brincadeiras, momento em "ue n#o havia desiualdade social.
mbora pe"ueninos, e unidos pelas tra"uinaens in%antis, reconheciam+se intimamente. A
lia!#o de icen))a e Iiuseppe era t#o antia "uanto a histria da humanidade. Atravessaram
diversos ciclos juntos, briando, lutando e, principalmente, amando+se.
8a"uela manh#, Iiuseppe estava totalmente alcooli)ado. ra sustentado por amio em
estado similar.
preocupa!#o oltava
* sua m#e. de outra noitada, t#o condenada por seu pai e %onte de e'trema
incen))a, na"uele dia, havia acordado ainda mais cedo. A cidade apresentava seus
primeiros sinais do despertar matinal. Caminhava apressadamente pelas ruelas irreulares,
recolhendo as roupas destinadas * lavaem. =ua m#e teria um lono dia, bem como ela. ra
comum, na época, *"ueles "ue possuíam melhores recursos, alutinarem roupas em um canto
da casa de pedras para serem lavadas por aluma pobre in%eli) "ue necessitasse de aluma
moeda de prata.
2r'imo * pra!a, sobre pe"uena ponte, incen))a avistou dois %an%arr&es, seurando
arra%a, apoiando+se um ao outro.
2ensavaO + estes nobres s#o pobres tolos como ns. =ua di%eren!a est/ no ouro "ue
carream no bolso e na hostilidade com "ue nos tratam, miser/veis6
mbora mantivesse distUncia, sentiu ímpetos de se apro'imar. Cautelosamente,
acelerou os passos.
11
Ao olhar Iiuseppe, sentiu pro%undo cala%rio. Conhecia+o. Eas de ondeS
incen))a pWs+se a correr, sumindo pela viela pr'ima. Eas, desde ent#o, n#o
conseuia es"uecer a %iura da"uele homem, "ue mesmo alcooli)ado, parecia+lhe t#o per%eita
e %amiliar.
Com o passar dos séculos, a re%erida %esta tomou propor!&es, vindo a se tornar o
carnaval de m/scaras da renascen!a.
8a época era comum, aos abastados, encomendarem %inos trajes e belíssimas m/scaras
para des%ilarem pelas estreitas avenidas da cidade. 0s mal tratados pela sorte, miser/veis de
destino, ladr&es e outros tantos banidos sociais, aproveitavam+se, deste período, para
subtraírem pertences dos nobres embriaados. 0 comércio era %omentado pelos preparativos
de %evereiro.
A m#e de Iiullia costurava sem parar, bem como todas as demais senhoras artes#s "ue
para ela trabalhavam. 8esta época, o %aturamento representava a ascens#o material da %amília.
ram inmeros vestidos, m/scaras e trajes preparados para a esperada %esta. Do outro lado, no
astral umbralino, também havia a prepara!#o da %esta.
Euitas ve)es, ouviu rumores acerca de Iiuseppe Earco, o %ilho do senador e sobrinho
de interantes do clero e da corte. =eu cora!#o palpitava mais %orte sempre "ue o via. Eas
Iiuseppe até ent#o, apenas se interessava em se divertir com as $%alsas damas da corte$.
A dita %esta arrastava+se por dias a %io. ra uma pe"uena multid#o de nobres
eleantemente trajados e mascarados, des%ilando pelas vielas e emitindo pensamentos bai'os,
os "uais alimentavam rande multid#o de desencarnados vampíricos. m meio * cena,
destacavam+se os marinali)ados "ue em comunh#o com as trevas esbaldavam+se em seus
delitos.
11?
incen))a enlevada pelos desejos juvenis e a emo!#o dos preparativos da %esta,
conseuiu "ue sua m#e e%etuasse reparo em um dos vestidos "ue havia $arrestado$ de uma
abastada senhora "ue se encontrava acamada e a beira da morte.
la jamais retornaria para cobrar+lhe +, pensava incen))a. Ademais, o vestido estava
desastado.
ra+lhe tudo t#o novo e bonito6 stava embevecida. =empre havia ostado das %estas,
da arte, da msica. ra+lhe essencialmente instiante.
Claro "ue bastaria veri%ica!#o pouco mais auda para notar "ue incen))a n#o
pertencia *"uele lu'uoso mundo. Eas "uem daria aten!#o a isto, diante de tantos atrativosS
=obre a ponte principal, lono arco, do "ual era observado o principal canal da cidade,
deteve+se incen))a, pairando olhar atento a todos e oculto pela m/scara %urtiva.
11F
+ Acho "ue j/ nos conhecemos, =r. Iiuseppe. 0 senhor talve) n#o esteja lembrado,
mas brincamos juntos "uando crian!as. ma ve) %uimos de sua pajem, pelo tnel de esoto,
lembraS
incen))a n#o era mais a mesma. Cantava aleremente durante o dia e es"uecia a
metade dos seus a%a)eres. =ua m#e di)iaO + sta menina est/ precisando de uma surra. 8#o sei
onde est/ com a cabe!a.
11G
Certa noite, incen))a apresentava+se in"uieta. Amava Iiuseppe mais do "ue a si
mesma. Kem sabia das di%eren!as "ue e'istiam entre ambos e "ue n#o seria aceita %acilmente
pela %amília de Iiuseppe. 8#o se contendo, indaou+lheO
+ Iiuseppe, meu amor, você é minha vida e j/ n#o posso viver sem você. De aluns
dias para c/ tenho estado in"uieta e a%lita. (enho dvidas sobre ns. =e n#o
consorciar+me contio, n#o poderei ser desposada por outro. =erei releada publicamente *
m/cula de mulher da vida. (errível sorte me auarda. Além disto, tenho me sentido estranha.
Acredito "ue aluma mudan!a se apresentar/ em meu corpo.
+ Juro+te desposar+te, t#o loo conversar com meu pai. 8#o estar/s desonrada. (ens+
me e sempre me ter/s. 0u!a incen))a, aconte!a o "ue acontecer eu jamais te perderei ou me
perder/s. is meu juramento. (ens minha palavra. =ou teu. starei contio eternamente.
arrancando uma pe"uena pedra preciosa do bolso, entreou+a a incen))aO
Eal sabia Iiuseppe "ue a palavra tem %or!a vibracional "ue transcende os séculos,
capa) de alutinar eneria necess/ria a criar la!os intaníveis.
Condu)ia+se ao lar, %eli) com a promessa de Iiuseppe, porém ainda a%lita. + se alo
acontecesse "ue impedisse Iiuseppe de despos/+laS
0lhava a pedra de tonalidade verde a)ulada, "uase lil/s, "ue relu)ia de acordo com a
lu) da lua e pensavaO +starei com ele pela eternidade. stou certa disto.
Ao chear em casa incen))a n#o percebeu "ue seu padrasto a espreitava. (eve
%inalmente a certe)a de "ue precisava. Com o peito ar%ado de dio pensouO + amanh#
Com a mudan!a da lua, a maré estava alta. m determinados períodos havia cheias
"ue invadiam os luares mais bai'os da cidade. 0s ratos se reprodu)iam, multiplicando+se
incontrolavelmente.
ra, em verdade, a mani%esta!#o das %or!as das trevas, imprenadas e alimentadas por
a"ueles "ue ali habitavam.
2or todos os lados, via+se pessoas matando ratos, outros doentes e %ebris pelos cantos.
Aluns tossiam muito. m cen/rio terrível. ra o início da peste bubWnica. 0s nobres
re%uiavam+se em seus castelos e determinavam "ue os servi!ais %i)essem %oueiras
"ueimando os ratos "ue achassem. (anto "uanto os ratos, as pessoas "ue morriam da peste
eram cremadas. ia+se constantemente %oueiras.
8o dia seuinte, incen))a, sorrateiramente dei'ou sua casa * noite para encontrar
Iiuseppe no loca6 combinado.
17>
As cheias, a invas#o dos ratos e a conse"uente peste bubWnica estava tornando ainda
mais di%ícil o encontro de Iiuseppe e incen))a.
Ee))o a seuia sem "ue ela notasse. spreitava+os. Assim "ue Iiuseppe dei'ou o
local, incen))a, "ue aceleradamente entrava em uma das ruelas a %im de se diriir para sua
casa, %oi violentamente abordada por Ee))o "ue, su%ocando+lhe, di)iaO
+ Ealdita, maldita6 8#o %ostes minha, n#o ser/s de ninuém. er/s o "ue %arei contio.
Iostas tanto da"uele %osso onde encontras teu amante. nt#o é l/ "ue %icar/s.
Arrastando+a pelos cabelos com a m#o prendendo sua boca, Ee))o a levou para a
aleria. Atou sua boca para "ue n#o ritasse e prendeu seus bra!os e pernas em uma das
paredes do tnel, local onde inmeros ratos abriavam+se das cheias.
(omado de pro%undo dio e condu)ido pelas trevas, dei'ou+a ali, entreue * prpria
sorte.
8#o tardou para "ue os ratos %amintos come!assem a morder o corpo debilitado de
incen))a.
8o dia subse"uente, Iiuseppe, superando as di%iculdades das cheias, %oi até a aleria.
sperou por alum tempo e n#o tendo incen))a comparecido, come!ou a a%liir+se.
2ensou em ir até sua casa, mas como peruntaria por elaS (omou coraem. Ao chear
*"uela mansarda, %icou a imainar, diante do adiantado da hora, como %aria para chamar
incen))a. 2arado pr'imo, escutou velado choro, "ue o %e) arrepiar.
8isto, através da atua!#o do poder divino, o irm#o menor de incen))a abre a porta.
Iiuseppe n#o suportando a anstia, abordou+o, indaando+o acerca de sua amada.
+ ocê é IiuseppeS nt#o, por %avor, ajude+nos, %alou o menor. Einha irm#
desapareceu juntamente com meu padrasto desde a noite de ter!a+%eira. Eam#e est/
inconsol/vel. Acreditamos "ue alo tenha acontecido a ambos.
171
Iiuseppe n#o contou tempo. 2ensou em pedir ajuda, mas diante do drama "ue vivia a
cidade, correu so)inho até o local onde se encontravam. Come!ou a vasculhar todos os v#os
"ue era possível. m sentimento terrível tomava conta de si. incen))a j/ havia contado+lhe
alumas coisas sobre o terrível padrasto. aora as cheias. se houvesse %icado presa em um
dos tneisS 0 desespero lhe tomava a alma.
Iiuseppe, sem atinar com o "ue estava sentindo, soltou+a das cordas, ajeitando+a no
ch#o. (inha medo de perder incen))a, raiva da situa!#o, medo de contrair a peste... estava
em estado de cho"ue.
+ 8#o me dei'e.
Quando Iiuseppe saiu, incen))a olhava transtornada o seu prprio corpo. 2ercebia
sua derada!#o, o aumento das /uas, e ao lone o es%or!o de Iiuseppe em buscar ajuda.
2ermaneceu em estado let/rico. (riste. aava. ia outras cenas ainda piores. 8#o sabia
precisar tempo e espa!o. 2essoas horríveis se arrastavam por toda a parte. =eus restos mortais
permaneciam em alum luar da aleria.
iu Iiullia consolando Iiuseppe. Di)endo "ue Deus "uis da"uela %orma. Que era a
principal amia de incen))a e "ue Iiuseppe podia con%iar nela para esvair sua m/oa.
=entia %ria incontrol/vel dentro de si. Desejava o so%rimento de Iiullia como a ta!a
da vitria.
+ Ealdita, maldita sejas6 @/s de me paar muito caro, di)ia incen))a a Iiullia.
177
+ 2or"ue me enanastesS Jurastes "ue jamais ias me dei'ar. Como pudestes %a)er isto
comioS Iiullia nunca te amar/ sinceramente. Queria apenas um bom casamento. euS 0
"ue ser/ de mim a"ui so)inhaS 2or"ue %i)estes isto comio, amor meuS
Iiullia por sua ve), cada dia apresentava um sintoma di%erente. 2ermanecia, por horas
a %io, atormentada.
A ravide) de Iiullia, intensamente obsedada por incen))a, %oi marcada por dor e
so%rimento.
+incen))a, e'clamou6
l/rimaincen))a
rolasse porolhando+o, apenas esbo!ou a tentativa de in"uirir+lhe, dei'ando "ue uma
sua %ace so%rida.
+ incen))a, olhe para Luii seu %ilho amado. 9 %ilho de Iiuseppe também. 8#o %oi
Iiullia "ue o tirou de você. Euito pelo contr/rio. la, deu a ele, novamente, a vida. 2or"ue
odi/+laS Luii é uma parte de você e Iiuseppe, e precisa dela. 2elo seu %ilho, incen))a,
acompanhe+me.
+ =ou seu amio e "uero sua %elicidade. ocê j/ so%reu demais. (odos so%reram
demais. Loo Iiuseppe estar/ com você em outro plano. Deus conceder+lhe+/s novas
chances. A vida é um eterno recome!o.
17<
incen))a despediu+se de Luii osculando+lhe a %ace pueril, o "ual respondeu com
terno sorriso.
2assou pela sala e abra!ou, com toda a %or!a de seu amor, Iiuseppe, "ue
instintivamente, lembrando+se de Catherine incen))a, dei'ou rolar pe"uena l/rima, "ue ao
piscar de olhos trans%ormou+se na pedra verde+a)ulada, "uase lil/s, símbolo do rande amor
"ue os uniu.
An1on e L3ene
Luene nasceu em um dos cant&es austríacos. Nilha de mascate %oi levada ainda crian!a
para outras terras. 2assou sua adolescência na -nlaterra, juntamente com sua m#e e seu
padrasto. ra admirada pela bele)a e cordialidade. =ua atitude sempre jovial encantava a
todos "ue a viam.
De bele)a rara e sinular, Luene era uma %iura anelical, embora em seu interior
"ueimasse o %oo de pai'&es ocultas. (inha desejos, sonhos dourados de ser %eli),
ilusoriamente %eli). =entia uma ine'plic/vel saudade de sal&es de %estas e lu'o, "ue sua
sinela e buclica vida de vila pastoril n#o lhe permitiria. 2r'imo aos seus 1F anos conheceu
17
Anton7, jovem %orte "ue se entreava *s lides do campo, mas "ue possuía o%ício mais
aprimorado como a escultura de pe!as e %abrica!#o de objetos de madeira. Anton adorava
escrever e, entre um trabalho e outro, seus poemas eram e'altados.
Ao se deparar com Luene, em uma %esta da vila, em meio a ala)arra e o vinho, %icou
deslumbrado. 0s cachos louros de Luene relu)iam como ouro atr/s das labaredas da %oueira
armada para diminuir o %rio "ue a brisa do outono produ)ia. Eal podia esperar para dan!ar
com a"uela jovem "ue, embora n#o morasse distante, era a primeira ve) "ue se deparava com
uma %iura t#o marcante.
=eus olhos a)uis "ue mais pareciam um peda!o do céu iluminado por lindas estrelas e
sua pele aveludada, levemente rosada, "ue na"uele momento apresentava+se a%oueada pelo
calor das emo!&es, era, sem dvida, a vis#o do paraíso. Eal sabia ele, "ue o destino os
enredava em uma trama %orte, cujos lan!os seriam rilh&es sem %im.
'8
/nlon " outra encarnação de Aiuseppe Marco$ Iessa obra não cuidamos de
observar nem determinar cronolo#icamente sua lina encarnat2ria$ 3 que nos interessa " o
estudo dos traços de car!ter que oe mani&esta e a in&lu)ncia das personalidades vividas em
outros tempos *personalidades múltiplas+, e o atrelamento, por comprometimentos
anteriores, com o espírito que vivenciou a personalidade de Lincenzza, que nessa ist2ria "
<uene$ / ist2ria desses dois espíritos, provavelmente e%ilados de um outro planeta, vem de
tempos imemoriais, desde os prim2rdios da vida umana na terra$
Luene, por sua ve), deveria se despir de suas ilus&es de orulho e lu'o e amainar a
riide) de seu cora!#o
con%uso. Desta ve), deveria se dedicar a uma vida simples, ao amor de um lar e dos
%ilhos Louis e Ear, "ue j/ estavam a caminho. Ambos, também comprometidos por passado
17B
escuso, deveriam ser recebidos no seio %amiliar, com a di%iculdade de uma simples vida
campestre.
Anton e Louis %oram randes rivais no passado e Ear j/ haviam traído e reneado
tanto Luene "uanto Anton.
Apai'onados e amarrados pelo %io do destino, Luene e Anton casaram+se numa manh#
de primavera, em "ue a brisa per%umada das %lores e o canto alere dos p/ssaros marcava o
início de uma rande e triste saa, cujas conse"uências da incria de Luene, re%letem+se, ainda
hoje, nos dias atuais.
Como todo rande amor do passado, Luene e Anton, entrearam+se um ao outro,
como o sol se entrea ao dia, e a lua se entrea * noite.
Luene, com sua encantadora %iura anelical e viva), tornava a vida de Anton uma tela
de pintura sedutora. A aleria pela vida, %urtada em tempos de solid#o reliiosa e %uas
homéricas do passado, tornavam a vida de Anton irrepreensível. Achava ele "ue nada poderia
alterar a"uele estado de ra!a permanente.
8#o tardou Louis a chear, em uma noite %ria de inverno, para completar a %elicidade
da"uela casa rstica e aconcheante. 2eda!os de madeira ardiam no %o#o de lenha, e Louis,
com seus bramidos estridentes, marcava uma nova etapa na"uele lar.
Eas Luene... Luene, embora amasse pro%undamente a"uele pe"uenino ser "ue ali se
instalara e "ue se utili)ara de seu corpo para vir * (erra, achava "ue nada compensava a dor
do parto e a des%iura!#o de seu corpo t#o belo. mbora Anton se desvelasse em cuidados
com ambos, Luene sentia uma %ria e um va)io interno "ue ensejou o assédio de alo) do
passado, "ue torcia por sua destrui!#o e de seu, ent#o, marido Anton. 8as sombras veladas do
umbral, desenla!ava+se imperiosa vinan!a "ue iria marcar para sempre a vida da"ueles seres.
Louis e Luene %oram amantes no passado. Dados a orias, eram liados por la!os
%ortes, porém e%émeros. Cabia a Luene devolver a Louis o e"uilíbrio de vida sadia e rerada
em um lar cheio de amor.
8o %undo de sua alma, Anton pressentia "ue alo estaria para acontecer, o "ue lhe
causava sérios momentos de in"uieta!#o.
Eas os abra!os amorosos de Luene, "ue se enroscava em seu pesco!o a sua cheada, e
os risinhos pueris de Louis, acalmavam+lhe a alma atormentada, o "ue por momentos, %a)ia+
lhe pensar "ue se tratava apenas de pensamentos lacnicos e nuvens passaeiras a atordoar
sua cabe!a.
(odavia, n#o %oi esse o %im. Luene, aastada pela vida simples e desejosa de ver o "ue
havia além da"ueles prados e seuros campos, estava atormentada e obcecada pela ilus#o de
vida lu'uosa, "ue no passado %ora sua. Ainda podia ouvir a msica dos sal&es, a bele)a das
roupas "ue trajava e as relu)entes jias "ue a cobriam. Ansiava por uma vida "ue nunca havia
tido.
=ua vi)inha, "ue havia vindo da cidade, e j/ encarreada pelas trevas de alimentar os
sonhos de Luene, contava+lhe a vida %ascinante dos teatros e cabarés. Luene encantava+se com
a narrativa e estava sempre pronta a ouvi+la mais. 2ara arrematar o embuste, visitava+lhe
17
mascate, manietado pelas %or!as umbralinas, "ue lhe apresentava sedas e produtos %inos,
vindos da cidade, a t#o sonhada cidade cheia de encantos...
Ao tentar convencer Anton de seus sonhos, e da vida tentadora da cidade, este n#o lhe
dava ouvidos, tamanho o cansa!o do trabalho e preocupa!&es de outra ordem, visando au'iliar
o movimento e estrutura!#o da vila, sempre pensando em conceder e %a)er o melhor * sua
pe"uena e linda %amília, o "ue erava em Luene, um sentimento de descaso. Achava+se
incompreendida e sem perspectivas, perdida num luar sem atrativos.
8#o tardou para "ue Luene estivesse totalmente tomada pelos ditames das sombras.
$Nui em busca da %elicidade. Cuide de Louis. 8#o me espere. 8#o voltarei. =empre
tua... Luene.$
8este e'ato momento, Luene assinou sua senten!a de morte. Eal sabia ela, o terrível
%im "ue a auardava e os séculos de penria "ue sua atitude lhe acarretaria.
Anton, na"uele entardecer, cheou em casa, como sempre, /vido pelos abra!os
carinhosos de Luene e Louis, e o aconcheo "uente de sua casa. 8#o encontrou Luene.
Come!ou a bradar pelo seu nome. 0 desespero %oi tomando conta de sua alma, como se tudo
tivesse virado breu. 8#o via mais nada, n#o via mais ninuém. =eu cora!#o j/ denunciava o
ocorrido. iu a vi)inha vindo com um sorriso sarc/stico e com Louis nos bra!os. Eais "ue
depressa o tomou para si e peruntou sobre Luene. (alve) ela tivesse ido ao centro da vila
para
rumocomprar alo...
da cidade comEas sem avis/+loS
o mascate, Anton -n%ormado "ue a mesma
%icou transtornado. havia,
ntrou pelademanh#,
dentro casa etomado
n#o o
demorou a avistar o bilhete branco sobre a mesa de madeira enverada. (remia, suava,
chorava... leu+o. (eve ímpetos de morrer, tamanho era o amor "ue sentia, "ue na"uele
momento trans%ormava+se em dio. 8#o conseuia pensar, n#o conseuia air. stava preso
em alo terrível.
2or dias, andou sem rumo atr/s de Luene. Eas cada ve) "ue cheava pr'imo ao seu
paradeiro, ela j/ havia partido.
Eeses sem %im se passaram. A casa, aora sombria, j/ nada mais representava para
Anton, "ue, aps receber proposta de trabalho em terras distantes, mudou+se com Louis para
outras paraens.
17?
Luene, ah, Luene6 Achava "ue havia encontrado o "ue sonhava. 8os primeiros
tempos, os homens a cortejavam, levavam+na para os sal&es e ela, %inalmente, usava lindos
vestidos. steve no teatro, nas %estas, mas era mal vista pelas senhoras da sociedade. (a'ada
de ladra, teve "ue %uir por mais de uma ve). Ainda assim, n#o havia dado tempo para o
arrependimento. Alumas ve)es, o brilho do seu olhar turvava ao pensar em Louis e Anton,
mas loo o barulho de talheres e aleres msicas a tra)iam para seu mundo ilusrio, certa de
"ue a"uela era a %elicidade "ue buscava.
Luene tentou em v#o saber de ambos. mbora estivesse presa na"uele local imundo,
tentou inteis contatos e soube através de conhecidos "ue ambos haviam se mudado da vila,
aps sua %ua. Euitos anos se passaram e nenhum contato mais tivera com seus amores.
=o%ria tremendamente e de %orma t#o violenta, "ue n#o tardou a contrair doen!a
in%ecto+contaiosa. Joada em mido por#o, entre os ratos e baratas, ouvia o distante barulho
das %estas do cabaré. Eas n#o era a doen!a "ue a consumia. sim a culpa. 2edia perd#o sem
%im a ambos, seus amores "ue dei'ou por uma ilus#o.
Luene "ueria em v#o voltar. 2assou todos a"ueles anos tentando voltar. Kradava pelo
seu amado marido e %ilho, em v#o. m resposta, ouvia o eco da consciência, e os risos
amea!adores das trevas. As marcas deste so%rimento %oram t#o abrasivas "ue a redu)iram a
um trapo, a um objeto de utili)a!#o das trevas.
2ara aravar ainda mais sua dor, Ear, a %ilha "ue n#o pode encarnar, a torturou de
todas as %ormas. A perseuiu por tempos sem %im, juntamente com seu verduo, mao das
trevas "ue se divertia com a consecu!#o de seus objetivos.
Anton, "ue sentiu pro%undamente o abandono, releou+se a uma vida solit/ria, ve) "ue
n#o conseuia nenhum envolvimento duradouro. A %iura de Luene esteve+lhe presente por
17F
todos os dias de sua vida. Ao desencarnar de %orma r/pida, e j/ puri%icado pelo so%rimento de
seus anos solit/rios de trabalho, tentou, inutilmente, resatar Luene.
Luene, porém, j/ n#o podia mais en'erar a vida, tamanho o calabou!o de culpas "ue
adentrou. A providência divina, visando o e"uilíbrio da"uele espírito, determinou sua
imediata reencarna!#o, para um período de alentado descanso mental, encarcerado em um
corpo de carne sem emo!&es. 0 tempo, como sempre, tratou de suavi)ar a culpa, permitindo
"ue Luene retornasse ao mundo espiritual, com maior capacidade de assumir novas
responsabilidades e resatar o passado, conscientemente.
8ovamente au'iliada pelo tempo, utensílio %iel utili)ado por nosso 2ai para a reden!#o
de nossos erros, Luene reencarnou, desta ve), tra)endo a marca do passado indelével em sua
consciência de encarnada, "ue lhe avisa ininterruptamenteO + 8#o posso errar6
8a"uele local, onde viveu um rande amor "ue terminou em traédia, ainda h/ uma
inscri!#o apaada pelo tempo, esculpida em um carvalho, por Anton, para a amada Luene.
A brisa %ria da noite de outono, tornava o castelo de on Ribstein, ainda mais élido.
Anne olhava, embevecida, do alto do corredor para o rande sal#o, onde se encontrava
o homem "ue marcou sua vida.
Nriederich on Ribstein nasceu na ustria, em =alt)bur 7?. ra um homem de bela
aparência e %ino trato. =ua altura e imponência impunham respeito aos tantos "uantos lhe
17G
cru)assem o caminho. Noi criado por seu avW, militar, destacando+se por sua rande a%ei!#o
aos livros. =ob ríidas ordens e severa disciplina, Nriederich cresceu num ambiente de alto
padr#o, porém, %rio e destituído de sensibilidade. Assim, a sua essência também era
constituída da mais pura %rie)a.
=ua vida solit/ria, por ve)es, erava coment/rios menos dinos. Nriederich, no
passado, so%rera rande decep!#o, "ue somadas a outras tantas, bem como a uma vida
mon/stica "ue havia %icado para tr/s, rendiam+lhe laros momentos de re%le'#o. =entia %alta,
rande nostalia de aluém7G, de alum luar e época, "ue n#o saberia e'primir com palavras.
(al sentimento permanecia amar%anhado em seu peito, tal "ual, seredo oculto em ba.
Ao lono de sua vida, dedicou+se aos mais variados estudos, desde estratéias de
uerra até *s artes. (inha amor vivo pela msica erudita e cl/ssica. 8#o %oram poucas as
ve)es "ue se permitiu ao concurso de %amosos or"uestristas. Deliciava+se ao som de valsas
vienenses e das noites artísticas. 2orém seu car/ter imperme/vel e seu semblante sisudo, n#o
lhe permitiam sorrisos. Iuardava dentro de si uma ausência "ue n#o sabia e'plicar.
'@
;alzbur# " o local do nascimento de Mozart$ =oi por centenas de anos um rico
principado dos arcebispos que dominaram as rotas de comercio entre Liena e Leneza$
;alzbur# " uma cidade medieval com todas suas características: ruas estreitas, i#reas
imponentes por toda parte, &ortalezas, pal!cios barrocos e um castelo no alto do morro
dominando o bur#o$
'C
=riederic *braim, Aiuseppe Marco, /nton, =rederic+$ /p2s sua vida no oriente,
renasceu em Leneza na &i#ura de Aiuseppe Marco e &oi &erido pela tr!#ica perda$ 7m nova
e%ist)ncia na Rustria, distanciou4se novamente de sua amada ao ser assassinado$ Genasceu
na =rança descendendo e prosse#uindo em lina#em nobre, tendo servido a corte de <uís OL
e <uís OL$ (omo os demais nobres do reinado de <uiz OL, &oi tra#a do pelo turbilão
devastador da revolução &rancesa$ Desencarnou #uilotinado, aos 8C anos de idade$
2ouco distante dali, crescia Anne, %ilha de um dos arrendadores de parcela do Neudo, o
"ual se mostrava de relativa con%ian!a a @err on Ribstein. Anne havia crescido num lar
humilde. =ua m#e havia %alecido "uando ainda crian!a e seu pai, homem rude "ue se
entreava *s lides do campo, n#o dispunha de tempo para dar+lhe aten!#o e maiores cuidados.
2ossuía irm#os menores, e Anne, embora aparentasse resinada, tra)ia dentro de si, revolta e
medo. 2orém, ao reencarnar, optou por re%uiar+se em local distante de suas ilus&es interiores.
Anne contava com 1? anos e na metade do pr'imo inverno completaria 1F. (inha
cabelos castanhos ondulados "ue %ormavam pe"uenos cachos e olhos esverdeados "ue
1<>
contrastavam com sua pele alva. Ainda, no aue de seus devaneios e sonhos juvenis,
alimentava leve pai'#o por Robert, jovem de sua idade, "ue residia na vila. 8#o embalava
randes sonhos, mas tra)ia em seu seio o medo da in%elicidade. =em o saber, achava, em seu
mundo íntimo, "ue se escondendo em uma vida simples e sem emo!&es, apaaria o rastro
neativo arremessado pelo passado.
0 pai de Anne, /vido por melhores anhos, havia investido todas as suas economias
na planta!#o e na e'tens#o do arrendamento do Neudo.
=abendo "ue on Ribstein, do alto de seus B anos, permanecia envolto em sua
solid#o, o%ereceu+lhe, sutilmente, a companhia de sua jovem %ilha Anne, di)endo+a
desamparada, juntamente com seus irm#os menores, diante da di%ícil crise "ue se abatera e se
projetara sobre toda a vasta rei#o de terra da"uela buclica província austríaca. Amea!ava
subtrair a prpria vida ante o in%ortnio "ue o acometera. on Ribstein, inconscientemente
movido por lembran!as pretéritas, repudiou a ideia t#o loo e'posta. A%irmou+lhe "ue n#o era
homem de trocas e "ue dívida deveria ser paa com empenho de mercadorias e valores. 8#o
com pessoas.
0 pai de Anne desculpou+se, objetando "ue n#o pretendia a o%ensa de on Ribstein e
sim, o bem estar de sua amada %ilha, a "ual se veria, desde ent#o, entreue * prpria sorte.
Ao levantar a cabe!a sem vontade, Nrederich deparou+se com Anne, sendo arrebatado
por estranha sensa!#o de desespero. A"uele rosto, a"uela e'press#o, era+lhe pro%undamente
%amiliar. Eanteve+se e'teriormente inalterado. Determinou "ue Anne se retirasse, a%irmando
"ue mandaria correspondente enviando a resposta * carta e documentos de seu pai. Eal
conseuiu %alar, causando em Anne impress#o desarad/vel.
1<1
Eas "uem era AnneS + pensava. Quem era a"uela arota simples, de tra!os comuns,
"ue lhe adentrara o castelo sem cerimniasS a estas alturas havia lhe adentrado o ríido
pensamento e o intoc/vel cora!#o.
=em mais pensar, determinou "ue o pai de Anne viesse ao castelo para audiência
particular.
=ete dias aps, em cerimnia simples, Nrederich contraiu matrimnio com Anne, "ue,
discretamente, seurava as l/rimas. + seu RobertS + nunca mais o veria.
Assim, por semanas, Anne recolhia+se a seu leito, em recinto destacado no interior do
castelo, sendo visitada de tempos em tempos, por on Ribstein, "ue se sentia con%uso com a
situa!#o, nutrindo por Anne, estranhas emo!&es e sentimentos, os "uais n#o sabia identi%icar,
tamanho os anos de inércia sentimental.
-nicialmente, Anne havia se resinado ao seu triste %im, mas aos poucos... aos poucos,
Anne %oi nutrindo %orte sentimento por von Ribstein, a ponto de esper/+lo ansiosamente. =em
Nrederich, as noites eram, verdadeiramente, escuras.
Durante o dia, Anne indaava os servi!ais sob os h/bitos e ostos de seu desconhecido
marido.
visitava a2rocurava,
biblioteca,ocultamente, descobrir
empenhando+se todas
em captar as as
todas suas pre%erências.
in%orma!&es "ue m sua ausência
a levassem a
Nriederich.
Anne, "ue chorara no dia de seu neociado matrimnio, j/ n#o podia mais viver sem
Nrederich.
0 amor do passado a%lorara e tomara randes propor!&es. 2orém Nriederich n#o podia
concebê+lo.
on Ribstein, pela primeira ve), apresentar+se+ia aos convidados, ao lado de Anne.
mbora acobertasse seus sentimentos, mostrava+se reticente com a apari!#o pblica de Anne,
1<7
diante da di%eren!a social e dos anos "ue os distanciavam. Além disto, on Ribstein sempre
se manteve distante de "ual"uer envolvimento pblico.
Auust, ao perceber "ue Nriederich, mais uma ve) anariava alerias, com sua nova e
dedicada esposa, contorcia+se de inveja. Anne, para a época, n#o se poderia classi%icar como
uma mulher atraente, porém havia alo nela, "ue atraia sua aten!#o. =ua cea dedica!#o a
Nrederich o incomodava. 0bviamente "ue Auust, num passado n#o lonín"uo, v/rias ve)es
havia rivali)ado on Ribstein e pretendido o amor, ou melhor, a pai'#o es%u)iante de Anne,
"ue na presente encarna!#o, a %im de recuperar+se, mostrava+se passiva e %ielmente a%eita a
Nriederich.
+ Como era belo, Nriederich6 Como lhe era importante6 A vida de on Ribstein era sua
prpria vida. Apesar da dis%ar!ada %rie)a de seu marido, Anne sabia "ue dentro da"uele peito
%orte, pulsava um cora!#o em chamas. =abia "ue seu amor era correspondido.
1<<
8a"uele dia, ao entardecer, Anne, como de pra'e, procurava, de cima do me)anino, a
%iura de seu amado Nriederich, prestes a levar+lhe uma bebida "uente e sentar+se ao seus pés,
acarinhando+o em silêncio por horas a %io. ra+lhe a suprema d/diva.
2orém a porta da biblioteca estava encostada. pela %resta, Anne apenas conseuia
ver a movimenta!#o de aluém "ue estava a discutir com Nrederich. Anne permaneceu
parada, apenas observando, ve) "ue respeitava os necios do marido e "ual"uer de suas
decis&es.
L/ dentro, Nriederich repudiava a atitude de Auust, "ue havia se aproveitado do nome
e boa %ama de on Ribstein, para promover o contrabando de armamentos e outras
mercadorias coibidas pelo rei. Auust, e'tremamente ambicioso, h/ muito planejava apossar+
se dos bens de Nriederich. Au'iliado por %orcas neativas, "ue por milénios demandam e
investem contra Nriederich e Anne, j/ tramava a "ueda de on Ribstein. Ao ser descoberto,
%ato "ue n#o podia esperar, Auust tentava inutilmente convencer Nriederich de sua boa
índole. A%irmava também ter sido enanado e ludibriado e "ue t#o loo estivesse com o rei e
seus ministros, esclareceria o ocorrido.
Anne, "ue a tudo presenciou do andar superior, ao escutar o barulho dos tiros, voou
pela escada, e imbuída de%orte como!#o, deteve+se sobre o peito de Nrederich, "ue j/ n#o mais
vivia.
A dor e o cho"ue so%ridos por Anne %oram t#o violentos "ue por meses vaava pela
mans#o sem "ual"uer auspício de vida normal. 0s dolorosos so%rimentos vividos ali,
serviram+lhe de intenso
universais. Clamava resatedivino
o au'ílio do seue, passado.
ao mesmoAmava
tempo,Nrederich
duvidadasob todos os prismas
da e'istência de Deus,
ante o so%rimento "ue estava sendo submetida.
1<
m seuida, na presen!a de autoridade da época, também envolvida com o
contrabando e orientada pelas trevas, Anne %oi aconselhada a se calar, a %im de poupar a
prpria vida e de seus sditos, bem como viver dinamente por mais aluns anos.
Auust por sua ve), escusara+se de "ual"uer culpa, %icando impune perante as
autoridades locais, as "uais a%irmaram "ue a morte de on Ribstein, tratava+se de um acidente
com arma de ca!a.
Eas Auust, n#o se con%ormava apenas em ter arrecadado rande parte dos bens de
Nriederich, tendo em vista "ue era scio do mesmo. Queria mais. Queria Anne. 8#o por"ue a
amava. Eas por"ue sempre desejou a vida de Nrederich para si. Achava+o mais privileiado,
até mesmo pela nature)a, diante do seu belo porte %ísico.
Auust, tentando aarr/+la, correu atr/s de Anne "ue subia as escadas %reneticamente.
Ao chear na torre, Anne %oi prensada na pe"uena janela por Auust, "ue e'pressando %ace
aterrori)ante, totalmente atuado por espírito trevoso, aconselhava+a a aceitar sua proposta sob
pena de terrível tortura e so%rimento. Anne, impensadamente, e'clamouO + ocê jamais ser/
Nrederich6
8este momento, e seuindo impulso irracional, Auust empurrou Anne pela abertura
da janela, cujo corpo permaneceu entreue ao local por v/rios dias.
8enhuma testemunha. 8inuém para ajud/+la. Anne %oi retirada de seu corpo %ísico e
vaueou alum tempo no mbral, ante o peso de passado desonroso. Nrederich encontrava+se
distante, em ambiente de repouso espiritual.
1<B
Eais tarde, em %utura e'istência, Nrederich receberia Auust em seu seio %amiliar, a
%im de salutar resate para ambos.
8a"uela e'istência %ísica, e perante a justi!a terrena, Auust permaneceu sem "ual"uer
apena!#o, vivendo soberbamente. =omente com a morte %ísica, Auust pode sentir o peso de
seus crimes.
Anne, hoje reencarnada, ainda tra) em suas lembran!as de passado, a pai'#o pela
valsa vienense, "ue, ao dan!/+la com Nrederich, en'erava o universo em seus olhos,
sentindo+se nicos no mundo, apenas embalados pelo som do amor...
1<
Durante o estudo desse caso, tivemos a oportunidade de observar os comportamentos e
as rea!&es dos protaonistas dessa caminhada evolutiva.
Ainda hoje, na atual e'istência, em seu interior, "ueima o %oo de pai'&es, o "ual
re%reia e controla com inteliência. 0s sal&es e as %estas ainda lhe atraem. Revela impulsos
neativos "ue, como brasas, ardem nas pro%unde)as do seu psi"uismo, dominados pela
vontade consciente, por j/ ter incorporado em sua vida, princípios mais condi)entes com sua
necessidade evolutiva.
-brahim, Iiuseppe Earco, Anton, Nrederich, Jo#o Lui) na e'istência atual também se
interou *s lides do campo e, por reminiscência do passado, voltou a esculpir pe"uenas pe!as,
entalhando objetos de madeira. =empre ostou de escrever poemas e histrias. ncantou+se
com Earia Lui)a loo a primeira vista, porém n#o a reconheceu de pronto, sentindo+a muito
%amiliar. 2ossui os mesmos tra!os de car/ter do passado, "ue marcaram sua trajetria
evolutiva. 9 con%iante, porém %rioV é determinado, mas sempre cauteloso, descon%iado,
distante, com receio de se entrear e so%rer. (ra) ainda ravado na alma as marcas eradas
pelos so%rimentos do abandono passado. , por isso, n#o con%ia em Earia Lui)a, da mesma
%orma "ue descon%ia das mulheres em eral. Carrea em seu íntimo, a sensa!#o de "ue pode
ser traído.
1<?
EariaTAnne + LucianaTLuene. =entia "ue elas, ou ela, e'istiam, mas n#o sabia onde encontr/+
la Ps;.
93nde est!s a#ora, ano meu Dormes ;onas 3u est!s acordada pensando em
al#uma coisa
/T ;e voc) soubesse o que sinto a#ora$$$ ;abesT 3 meu pensamento busca
eternamente voc), num doce transporte de ternura e amor$$$
Iota que ! um assomo de movimento e um pro&undo suspiro escapa por entre seus
doces l!bios entreabertos$ (oncomitantemente, uma cristalina l!#rima escapa e desliza
suavemente pela sua &ace adormecida$ 7m #esto instintivo e carinoso, debruçado sobre o
corpo da muler amada, meu pensamento recole nos l!bios tr"mulos a preciosa p"rola que
acabara de brotar$
Uma dor le &ere o peito por ima#inar o que se passa nas pro&undezas da alma de sua
tão amada e querida criaturina$ /o perscrutar os se#redos que se escondem nos recFnditos
do seu coração, perde4se nos encantos e mist"rios que envolvem e se escondem em meio a
tanta beleza$ Mas mesmo assim, não dei%a de perceber a nuvem de so&rimento e incertezas
que rondam aquele terno e inocente coração$ 7, nesses instantes de sono e embevecimen to,
milares de questionamentos le al&inetam a curiosidade$$$
4 3 que se passa na pro&undeza da alma de sua amada Porque ela cora quando
deveria estar tão &eliz
+ Porque so&re tanto este coração tão amado quando deveria s2 ter lu#ar para a
&elicidade
1<F
4 Porque tanta incerteza quando somente a ventura de sentir4se amada deveria &lorir
e ale#rar tão mei#o coração
Nue tua in&inita bondade permita nos reunirmo s um dia, para que, untos, possam os
ter paz e viver no Eeu amor e no Eeu serviço$
Lolta Eeus olos paternos e alivia o so&rimento que ora se estampa nesta alma pura, e
a&asta, se possível, o c!lice da dor, para que o so&rimento não macule a beleza do seu rosto e
não a&ete a per&eição de seus olos$
(ompadece4te de tua &ila e, d) a mim, toda a dor que oprime sua alma sensível$ =aze
com que a vida le sea suave e amena$ Pois sinto, ;enor, que tamb"m ! le &ui a causa de
tantos so&rimentos$ =aze tamb"m, ;enor, com que eu possa compreender mais para dar
mais amorT Nue eu possa ser mais umilde para perdoar maisT /mpara4me para que eu
tena entendimento e possa aceitar Eeus desí#nios$ Nue eu possa ser um instrumento a teu
serviço e que eu saiba amar sem e#oísmo esta tua &ila tão cara a meu coração, mas
temporariamente tão distante de mim$ =aze tamb"m, ;enor, que o companeiro que vier le
compartilar as e%peri)ncias sea compreensivo e bom, que não a &aça so&rer mais$
culpadaPerdoa, ;enor,talvez
e i#norante, se estou pedindo
eu não tanto,
tena mas diante que
compreendido de mina pequenezal"m
nada mereço, de alma
da
oportunidade que me destes de t)4la encontrado em sono, sem saber onde ela realmente
est!$
=aze, ainda, ;enor que eu tena &orças para suportar tão triste provação e que eu
aprenda a am!4la 0 distância e na incerteza, quando #ostaria de t)4la pertino de mim, em
meus braços, como a#ora$
Mais uma vez peco4Ee perdão, ;enorT ;e &ui a causa do so&rimento de mina doce e
terna amadaT
1<G
Aos poucos, um pro%undo consolo vai se %a)endo em seu ser, ao sentir a emana!#o
luminosa atuando sobre a sua estrutura espiritual, e, também, sobre sua amada.
m sonho, beija mais uma ve) os l/bios, os olhos, os cabelos e a brancura das m#os de
Ana Earia, sua doce amada, e, em um lapso de tempo, retorna a seu corpo adormecido,
tra)endo inolvid/veis e indeléveis recorda!&es, "ue se perpetuariam pela eternidade.$
Acordei com as imaens de Ana Earia PAnne, na verdade; %lutuando em minha mente,
sem saber "ue minha amada, acabava de embarcar em nova romaem terrena, e "ue, s muito
mais tarde eu iria encontr/+la.$
Para L3ene
9Nuerida <ucianaT
H! &az tanto tempo que te &ostesT Partistes 0s ocultas em busca do teu sono ilus2rio e
não mais tivemos noticias de ti$ 7u so&ri demais com tua &u#a, e o abandono a que me
1>
rele#astes quase me levou a loucura$ Procurei4te tanto, mas tanto e por tanto tempo, por
tantos lu#ares, mas sempre me escapavas$ Iada, nada de nada adiantou, naquela e%ist)ncia
nunca mais conse#ui te encontrar$
Iosso &ilo que dei%astes pequeno naquela e%ist)ncia, tamb"m não sei por onde anda,
mas sinto que ele tamb"m so&re com o que aconteceu$
Iunca pude esquecer o amor de mina vida, seu sorriso lindo, sua doce voz e seus
beios acalentadores$ Loc) era tudo o que eu sonava e tina encontrado em mina vida$$$
;e eu soubesse onde estas, com certeza, ainda oe, passado tantos s"culos, iria te
procurar$$$ pois est!s completamente viva, muito viva ainda na mina alma dorida, que
clama o tempo todo por voc)$
Muitas vezes, nos meus momentos de solidão, quedo4me olando para estrada que
mar#eia a casa onde moro, esperando ver sur#ir tua ima#em no orizonte$ Mas o tempo,
impassível e eterno, não se preocupa com mina tristeza$ Mina esperança de cada dia se
desvanece porque sei que voc) não mais voltar!$ /T como eu queria que voltassesT Nue &alta
voc) me &az$$$
(ertamente encontrastes o brilo dos sal-es, das luzes, das 2ias e das &estas que
tanto #ostavas$$$ (ertamente encontrastes a vida rica que ima#inavas, as companias
interessantes, a &ama e o prestí#io da proeçâo social que eu não pude te dar$ (ertamente
deves estar casada com outro$ 3 outro que, sem dúvida, deu4te tudo o que eu não pude e que
atendeu o teu ideal de muler$ 7m mina pobreza e simplicidade, o&ereci a ti o amor que
sentia, mas não pude o&erecer4te o lu%o com que sonavas e, por isso, abandonastes4me$$$
&ostes embora dei%ando4nos o vazio, a tristeza, a dor, a solidão e a ver#ona do abandono$$$
esquecestes nosso sono dourado, nossa casina e abandonastes nosso &ilo tão pequeno,
rele#ando4o ao desamparo do teu carino de mãe$$$ Ião ima#inas o quando so&remos pela
tua aus)ncia e pela saudade que nos dei%ou$$$
6oe, depois de tantos anos de so&rimento, sem conse#uir compreender como pudestes
&azer aquilo, ! mais maduro e so&rido, entendo melor a vida e ! não mais te recrimino nem
te condeno$ /pesar das marcas indel"veis que #ravastes a &o#o e pranto em meu coração,
entendi que não tinas &orças, nem #arra para viver uma vida modesta, lon#e das sedas e das
luzes &e"ricas dos &estivais das #randes cidades, aquilo que eu não podia te o&erecer$ De
mina parte, tens mina compreensão e est!s totalmente perdoada$
11
Ião posso ne#ar que ainda so&ro pelo amor que " s2 teu e nunca mais conse#ui amar
nin#u"m por mais que tivesse tentado$
/ntes de encerrar meus tristes dias, espero ainda saber de ti, do que &izestes por todos
esses anos, e se conse#uistes realizar teus sonos dourados$ ;ei que não ,terei paz enquanto
não te encontrar e mais uma vez te peço, se puderes volta para n2sT
Para te tranquilizar eu preciso te dizer: voc) continua sendo a mina amada <uciana,
o amor da mina vida e dos meus sonos douradosT
17
=ua $uia espiritual$ apontou+lhe o re%erido homem e disse+lheO + Ali est/ o seu
marido. ocê se casar/ com ele. Lembre+seO ele é do sino de $escorpi#o$.
Earia Lui)a sempre teve vida aitada, conheceu muitas pessoas e namorou aluns
candidatos ao matrimnio. 2orém, em nenhum momento, conheceu alum jovem senhor do
sino de $escorpi#o$, embora essa %osse uma de suas primeiras peruntas aos seus ilustres
candidatos.
2or muitos anos, ansiou em conhecer seu $par evolutivo$. Certo dia, "uando nada mais
esperava, encontrou Jo#o Lui), e ao sentir o to"ue de suas m#os, n#o teve dvidas de "ue o
havia encontrado. Ninalmente encontrara o $homem da %oueira$, cujo sino era escorpi#o.
2orém, a médium "ue a recebera, n#o sabia da e'istência da pessoa "ue dera oriem *
mani%esta!#o, nem dos seus problemas. Euito menos, a pessoa em %oco, sabia "ue estava
sendo atendida, t#o pouco sabia da e'istência do rupo e da reuni#o medinica.
1<
Aberta a %re"uência, vieram para atendimento uma série de personalidades mltiplas
com perturba!&es variadasO três personalidades com retardo mental e de%iciências %ísicas
variadasV duas personalidades altamente in%antili)adas e apeadas a essa condi!#oV uma
personalidade "ue %ora um orulhoso cientista, apeado as suas e'periênciasV uma
personalidade "ue %ora em e'istência posterior a do cientista, vítima de e'periências com
seres humanosV uma personalidade leprosa e imantada a um rupo de espíritos leprosos em
uma cavernaV v/rias personalidades em disputa com personalidades de $outra pessoa$ erando
irrita!#o e dor de cabe!a.
8esse trabalho, apareceu também a prpria personalidade Luene, "ue em encarna!#o
passada abandonou Anton com um %ilho pe"ueno, movida pela ilus#o de prestíio social e das
%estas, atuada por uma obsess#o pertina). Luene apresentava+se desesperada e so%redora,
envolta em dura e tena) $casca enerética$, onde tentava ocultar+se de si mesma, e e'piar as
suas culpas do passado. =entia e'trema sensa!#o de %rio, erada pelo sentimento de abandono,
pela consciência atormentada pelo remorso erado pela culpa, e pela necessidade de
autopuni!#o.
1
8este atendimento, conseuimos também contacto com a personalidade %eminina, "ue
havia se apresentado espontaneamente em =#o 2aulo, sem "ue a paciente soubesse, e "ue
havia desencarnado aos <> anos, por ravide) ectpica, n#o tratada devidamente.
2or ltimo, apareceu antio comparsa e alo) desencarnado, "ue ria debochadamente,
amea!ando+a de %orma impiedosa, a%irmando "ue ela era sua escrava, e "ue jamais a liberaria.
Depois de doutrinado, teve sua con%iura!#o alterada e condu)ido para %ai'a encarnatria, por
estar em %orte simbiose com a paciente. 2or outro lado, em obsess#o recíproca, era também
obsedado por ela, através de uma personalidade mltipla com polaridade masculina, mao de
outrora, iualmente poderoso e %orte.
Depois ent#o, j/ calma e implorando o perd#o de seu amado de outros tempos, pediu
"ue n#o a abandonasse ao desamparo. Ainda sob %orte emo!#o clamavaO$+ preciso "ue você
dia "ue me ama, "ue me ama muito, "ue dia mil ve)es "ue me ama6 2reciso do seu perd#o e
do seu amor, para "ue eu possa me curar.$
Quanto a Jo#o Lui), desde crian!a teve di%iculdade de relacionamento com o se'o
oposto, como também muita in"uietude, dispers#o e perturba!&es diversas. 8#o sabia ele "ue
essas di%iculdades estavam relacionadas com memrias e traumas herdados de e'istências
passadas.
Desde cedo, %oi encaminhado para uma maior convivência com o espiritualismo, pois,
era acometido de pesadelos cruéis e também, %re"uentemente, sentia+se deslocado no tempo,
como se vivesse em outra época.
Earcado pela dure)a rude consolidada no passado remoto pela ríida disciplina,
perdas e traumas de outros tempos, n#o conseuia se interar numa vida de normalidade.
Aos poucos, na medida em "ue o tempo %e) revelar os contedos ar"uivados no
subconsciente, é "ue percebeu o "uanto precisava de ajuda especiali)ada para poder ter uma
vida normal.
Quando encontrou Earia Lui)a, Jo#o Lui) j/ havia tratado alumas di%iculdades. A
Apometria, o Desdobramento Eltiplo e as reress&es, tinham+lhe sido de rande ajuda. Eas
a cheada de Earia Lui)a em sua vida, acordara+lhe, com mais intensidade, os traumas
vividos em seu passado.
1B
Euitas ve)es, os tormentos erados pelas decep!&es do passado vividas junto dela e
reprimidas no subconsciente, a%loraram viorosos, produ)indo e%eitos devastadores. m
muitas oportunidades, a dor, o so%rimento e as anstias "ue lhe invadiam a alma, pareciam
ser insuper/veis. mbora hoje, pelas in%orma!&es "ue detém sobre sua caminhada evolutiva,
sabe "ue ter/ "ue reciclar suas memrias passadas, para "ue possa viver com normalidade.
Como na vida atual est/ trabalhando as memrias de v/rias e'istências, muitas das
"uais n#o puderam ser reveladas nem relatadas a"ui, essas memrias con%litantes têm sido
causa da énese de v/rias personalidades mltiplas, como também de subpersonalidades.
-nteressante observar "ue, Jo#o Lui) $criou$ uma subpersonalidade, ve) "ue projetada
de sua prpria personalidade atual, a %im de obter seuran!a e aumentar sua auto+estima. 8ela
se escudava de seu prprio íntimo. Desde cedo, como j/ comentado, Jo#o Lui), pretendia ter
sucesso e alcan!ar seus objetivos. (odavia, sentia+se, por si prprio, incapa). Assim, moldou+
se a sua proje!#o mental de pessoa seura e bem sucedida. Eanteve+se assim por muito
tempo, porém so%ria e ainda so%re por n#o conseuir liberar sua real e atual personalidade,
sentindo+se reprimido pela subpersonalidade "ue arrojou de si. Ao se permitir observar e
analisar esse %ato, "ue até ent#o Jo#o Lui) n#o admitia, come!ou a se revelar di%erente,
%a)endo com "ue as pessoas a sua volta percebessem a rande mudan!a. 8este caso, o prprio
Jo#o Lui), através da conscienti)a!#o, pode tratar sua subpersonalidade, harmoni)ando+a e
harmoni)ando+se.
1
muitas "ue escrevi, restaram duas cartas com dois nomes di%erentes, anteriormente
apresentadas. ma para a "ue me parecia ter olhos verdes, a "ual chamei de Ana Earia, e
outra para * "ue me parecia ter olhos a)uis a "ual denominei Luciana. 8o %undo eu tinha a
impress#o de "ue as duas eram uma mesma pessoa, em dois momentos di%erentes.
A vida %oi passando velo)mente. 'perimentei o sabor doce e amaro das e'periências
a%etivas "ue muito me ensinaram. 2or isso, sou e'tremamente rato * vida e *s pessoas "ue
amei, e também pelo muito "ue %ui e tenho sido amado.
Eas a vida nos ensina, surpreende+nos com seus seredos e nos brinda com novas
e'periências, con%orme nossas necessidades e merecimento, consoante a a%irma!#o do
vanelho. 8uma noite serena, aps os trabalhos espirituais, em processo de desdobramento,
%ui condu)ido por um espírito amio a uma sala de proje!#o no mundo espiritual. L/, um
%ilme sobre meu passado, %oi+me apresentado. 8#o lembro das imaens projetadas, mas
uardo o sentimento e a certe)a de tudo o "ue me aconteceu e de tudo o "ue me %oi mostrado.
Acordei com certa triste)a, mas, ao mesmo tempo, tra)endo um sentimento de pro%unda pa) e
a certe)a de como deveria condu)ir a minha vida.
Ni"uei com a impress#o de "ue o espírito "ue me orienta a e'istência estava ao meu
lado, %alando+me. De sua %ala, duas palavras %icaram vibrando mais intensamente em minha
acstica mentalO $renncia e e'empli%ica!#o$.
9Preste atenção a tudo que ser! te repassado aqui, porque " muito importante e
decisivo para sua proposta espiritual$ 7videntemente, não conse#uir!s reter tudo o que te
ser! mostrado e dito, mas, a ess)ncia de tudo ser! preservada em tua mente e mem2ria
espiritual$
1?
(umpristes parte da tare&a, mas ainda te &alta cumprir uma importante etapa$
;osse#a teu espírito atormentado, disciplina e direciona corretamente a tua vontade e
e%ist)ncia, e não e%ia dos outros o que voc) mesmo ainda tem di&iculdades de realizar: &alo
de renúncia e abne#ação$
(ada pessoa que te " encaminada traz a tare&a de ministrar4te uma parte da lição,
visando lapidar4te as arestas que ainda enodoam a tua alma, e colaborar com o que podem e
querem para te &acilitar a caminada$ /ssim &oi e assim continuar! sendo:
Durante o con#resso em que participastes, percebestes al#o di&erente que te
impressionou e, mesmo sem de&inir claramente o que estava acontecendo, sentistes
&ortemente a nossa presença ao ouvir as palavras de certo palestrante$ Iaquele momento te
questionastes se estavas &azendo o certo ou o errado$ 7 con&orme voc) mesmo concluiu,
tamb"m comun#amos da conclusão a que ce#astes: tens acertado muito, mas tamb"m tens
errado$ Muita ener#ia e tempo preciosos t)m sido #astos improdutivamente, quando te
permites consumir as oras, permanecendo mer#ulado nos tormentos das dúvidas e das
vacilaç-es$
7nquanto te des#astas querendo encaminar aqueles que ainda não estão prontos
para receber nosso concurso, milares de criaturas so&redoras esperam4te o au%ilio e a
colaboração, mer#uladas nos mais variados tipos de an#ústia, dor e so&rimento$ Ião
dever!s mais perder tempo com aqueles que se comprazem na rebeldia e que ainda não
deseam colaborar para serem e&etivamente audados$ Ião e%iste coleita sem o es&orço da
semeadura e, portanto, s2 se pode coler aquele que e&etivamente semeou, e, s2 coler! o
resultado do que &oi e&etivamente semeado$
1F
<embra4te das preciosas liç-es de tua colaboradora espiritual quando te dizia
9renunciar não " perder, " #anar9$ =az o que tens de &azer$
Por sua vez, o diamante rebelde e endurecido, impre#nado da #an#a in&erior que le
caracteriza a esp"cie, tamb"m ter! que suportar da mão do lapidârio, a dolorosa ação de
des#aste a que ser! submetido$ Mas ao &inal, brilar! re&letindo a luz, em toda a sua beleza,
colorido e intensidade$
Para &inalizar, lembremos Hesus que recebeu com amor o au%ilio das pessoas rudes
com quem pode contar, utilizando com proveito e sabedoria os recursos que estavam
disponíveis, &azendo o melor ao seu alcance$ (omo 7le, o&erece teu e%emplo de trabalo,
es&orço e cooperação, dando o amor que puderes, sem e%i#ir o que não te podem dar$
@/, em ns, muitos $eus$. Euitas personalidades ocultas e ocultadas. 0ra aimos de
uma %orma, ora de outra. 0ra pensamos de um modo, ora de outro. (al varia!#o parece
normal no ser humano. ntretanto, denota as muitas vidas vividas e o res"uício de todas elasV
os bons e maus momentos ravados em cada uma de nossas vivências.
;aint47%up"rV.1, autor de 93 Pequeno Príncipe9 dei'ou consinado em seus versosO
1G
9(ada um que passa em nossa vida, passa sozino, mas não vai s2, nem nos dei%a
s2s$ <eva um pouco de n2s mesmos, dei%a um pouco de si mesmo$9
=o%ri e so%ro por n#o con%iar nos desínios divinos e n#o entrear ao 2ai minha vida
com convic!#o e %é. Eas como centelha do amor divino, a le retornarei e n#o me cumpre
determinar data. ssa é uma incumbência do meu prprio es%or!o em me manter no caminho
do bem.
.1
ntoine de =aint>2xupér? nasceu em <Von, =rança em '?SB8S1?BB e morreu em
1? *local i#norado+$ =oi aviador de pro&issão e escritor por devoção$ ;eu livro mais
conecido 43 Pequeno Príncipe 4 " um convite 0 re&le%ão para que as pessoas se umanizem,
cativem4se e se percebam$
Ao meu amor, Jo#o Lui), $o sol do meu amanhecer$, dedico o colorido dos meus dias
e o sonho das minhas noites. Arade!o ao Criador a oportunidade de tê+lo reencontrado a"ui e
roo "ue essa oportunidade se repita, muitas ve)es, en"uanto durar a $eternidade$,
multiplicando+se nossas personalidades mltiplas, pelas mltiplas e'istências, unidos num
mesmo ideal.
Jo#o Lui),
1B>
93la nos meus olos
;il)ncio e sentimento$$$
$$$Lem comi#o
@4
"0udo o que se quer" > 9ernica =abino e 2m$lio =antiago
Con$%3so do a31or
Ao %inali)ar essa obra, temos a certe)a de "ue tudo o "ue estudamos, pes"uisamos e
aprendemos em matéria de espiritualidade e psi"uismo, é muito pouco, ainda, diante do
imenso universo "ue precisa ser estudado, pes"uisado e e'perimentado. =em dvida, o
so%rimento e a dor "ue assola a humanidade é inerente a sua condi!#o evolutiva e devida ao
prprio desinteresse em se auto+conhecer e, em conhecer sua oriem divina, seus potenciais,
sua destinac#o superior, e a verdade "ue a libertar/ para sempre da $roda de samsara$.
1B1
= o conhecimento dos imensos potenciais psí"uicos, do correio %uncionamento da
$m/"uina humana$, dos seus elementos constitutivos, e o domínio desses elementos com seus
incalcul/veis recursos, j/ libertaria a humanidade da maioria das suas dores e so%rimentos.
8#o podemos concluir até "ue em nosso planeta tenha cessado toda a dor, todo o
so%rimento e, a nossa humanidade tenha con"uistado, pelo prprio es%or!o, estudo e
determina!#o, a perene %elicidade.
JS Godinho
1B7
*rimeira parte Adenti#icar a obsess ão e com a quantidade de entidades
3bsess-es simples: ou
3bsess-es comple%as: *M/A/ I7AG/+
1+ Mono4 obsessão simples ou * UM 3>;7;;3G+
'+ Poli4obsessão simples *D3; 3>;7;;3G7; 3 M/; +
2BouB
2BouB
0erceira parte Adenti#icar o tipo de ação ! por o paciente ou por um outro ser
0erceira parte
D *acienteE Eipos de accão obsessiva classi&icacao ' 18 EP3;
auto obsessão$ *&enFmenos anímicos auto4obsessivos+
1B<
18+ 6ipnotismo usado na obsessão$
2 BouB
D0erceira
Gm outroparte
ser E F Eipos de ação obsessiva classi&icação . ? EP3;
Por um outra persona
1+ndução 7spiritual
'+ 3bsessão 7spiritual
.+ Pseudo43bsessão
+ ;imbiose
5+ Parasitismo
8+ Lampirismo
@+ ;indrome dos /parelos Parasitos no (orpo /stral
C+ /rquepadias * ma#ia oriunda de um passado remoto+
?+ Ma#ia Ie#ra
GLOSSRIO
DE ETERIAETILOGIA
ETERIAETILOGIA
A'ISO
1B
ste lossario é uma apresenta!#o de alumas indica!&es da etioloia , visto ao nivel
da e'plica!#o espiritual "ue n#o deve de nenhum jeito estar aceitado ao pé da letra , ma s
servir de indica!#o depois de veri%icada.
Do "ue pode mos di)er da teriaetiloiaf é "ue ela va demo ra "uando as suas
applicac&es e pes"uisas até "ue o ser humano desperta da sua ceueira espiritual , ma ela est/
j/ se desenvolvendo, pelo intermediairo de rupos medicos e paramedicos isolados e
espalhados .0 caminho da cura espiritual das era!oes da 8ova ra entrar/ depois na %ase da
recti%ica!#o pelas manipula!&es eneticas inacessiveis aos cerebros humanos de hoje
distorcidos das valores etico espirituais da convivencia cosmica .
1BB
Re%orma -nterior e, n#o o contrario como se %a) aora nas universitarias e escritorios
cartesiano+radico+tradicionais .
8o dia de hoje n#o sabemos absolutamente "uase nada en rela!#o a etioloia espiritual
medico+obsessiva Pteriaetiloia; e muitas raras s#o os estudos %eitos . 2es"uisas e trabalhos
unicamente elaborados por rupos individuais sem troca de in%orma!#o por"ue restritos
possuem in%orma!oes valiosas .
A
ETERIAETILOGIA
BORTO
Quando o aborto é espontUneo , "uase h/ ocorrência de rejei!#o inconsciente provocada pelos
pais , "ue mesmo desejando um %ilho , n#o "uerem a"uele espírito "ue se apro'imou , por ser
ele um antio desa%eto ou vitima.
(ambém , o aborto
antias vitimas pode ser provocado
ou desa%etos , recusasse pelo espírito
a vestirf reencarnante
o novo "uemedo
corpo , por , percebendo nos pais,
de en%rent/+los
por receio da prpria vida ou por apeo em vivencias no mundo espiritual.
ADINAMIAV
Apro'ima!#o de entidadePs; carente Ps ;, de%icientePs; , alumas ve)es sem inten!#o de
prejudicar ma por alivio .
RessonUncia vibratria com o passado . 2rocessos obsessivos lonos .ampirismo
.Eaia nera .
AGRESSI'IDADE
8ormalmente tem oriem em medo ocultado em alum nível de consciência onde a
criatura %oi obriada a suportar maus tratos , humilha!&es e hostilidade de modo eral, sem
poder revidar . 8ível de Eental =uperior apeado em momento de vivencia de mando e
poder e'ercidos em pretéritas e'istências , em con%ronto com di%iculdades vividas no
momento atual.
1B
(odo alcolatra tra) em si pro%undas les&es de passado , tais %orte sentimento de perda
e incapacidade . (ambém , pais viciados indu)em automaticamente os %ilhos aos vícios , pois
a memria pretérita impressa no D8A vem carreada de predisposi!#o , recessiva ou
dominante e detona por estímulos . sse estimulo pode se a inocente cervejinha .
ALERGIA
Euitas ve)es s#o provocadas por rea!&es * presen!a de pessoas ou espíritos "ue se
apro'imam e permanecem junto a pessoa ou espíritos "ue se apro'imam e permanecem junto
a pessoa , por eclos#o de lembran!as de e'istências passadas, onde a criatura desencarnou
sem curar doen!as na pele como hanseníase , etc...
ANGUSTIA
Apeos a vivencias de passado , boas e mas , no plano %ísico e espiritual .
2resen!a de espíritos "ue esperam ajuda , "uando a criatura tra) mediunidade
socorrista e n#o a desenvolveu , na a!#o de espíritos cobradores de dividas pretéritas
Culpas e remorsos n#o compridos ...
ANSIEDADE
Resultante de vivencia anustiante onde %icou , por certo temo , auard ando em
ansiosa e'pectativa , resolu!#o , julamento ou acontecimento %unesto .
ARREPIOS
Ierado pela apro'ima!#o de entidades encarnadas como desencarnadas .
ASMA
m muitos casos é de nature)a alérica , mas em outro s tem a oriem espiri tual ou em
reminiscências "ue brotam de e'istências passadas , onde a criatura suicidou por en%orcamento ,
o por a%oamento , tabaismo etc...
ATA(UE EPILEPTICO
A convuls#o pode ser provocada por ata"ue de espíritos vinadores, por emers#o de
lembran!as traum/ticas de passado ou por descara de enerias neativas usinadas em nível de
Corpo Eental =uperior , pela rebeldia de ser diante das injun!&es a "ue est/ submetido na vida
atual . ssa enerias deletérias muitas ve)es descem em dire!#o ao Corpo Nísico . 0 Duplo
terico , "ue é respons/vel pela preserva!#o da sade e vitalidade de todos os sistemas "ue o
comp&e , reae construindo uma espécie de %io terra a partir do chaYra esplênico , provocando
ent#o o ata"ue epiléptico . 0 verdadeiro ata"ue epiléptico seria a"uele em "ue o paciente
convulsionado enrola a línua . 0s demais s#o %alsos e provocados por espíritos ou outras causas .
AUTISMO
Alta dissocia!#o dos níveis perispirituais "ue n#o se comunicam entre si , provocando um
desliamento da realidade %ísica e também da realidade espiritual . spírito normalmente rebelado
e autopunitivo.
BAIA ESTIMA
Lembran!a de encarna!&es onde a pessoa %oi portadora das seuintes "ualidades ou
des%eitos Vrande bele)a , coisa "ue hoje n#o possui , vitima do desamor, de%iciência %ísica,
1B?
de%ormidades %ísicas, %eira e'aerada, doen!a contaiosa e de%ormante, discrimina!#o de
aluma %orma , etc...
BRON(UITE
@/bitos neativos desta e de outras e'istências , tais como o vicio do tabaismo,
habito de isolar+se , ressentimento etc.
EFALEIA
2ossibilidade da pessoa estar vibrando em ressonUncia com o passado . Eomentos
traum/ticos e dolorosos "ue possa ter vivido , onde ravou pro%undas se"gelas psicolicas ,
di%íceis de serem es"uecidas ou dissolvidas, mas "ue podem ser removidas , como é o caso
dos traumas ocasionados por aparelhos usados pela =anta -n"uisi!#o Po capacete com catracas
, ou arrote de aperto , "ue por prensaem esmaava a cabe!a da pessoa;, est#o ravados até
hoje no psi"uismo de "uem passou por essa torturas , provocando en'a"uecas incur/veisf
pelos tratamentos convencionais . As mesmas dores podem ser provocadas por outros tipos de
les&es , como pancadas, per%ura!&es , escalpos, cortes, certos tipos de vibra!&es ou sons
repetitivos , etc.
CALAFRIOS
Apro'ima!#o de espíritos amea!adores
CANSA+O
2rocesso de vampirismo enerético por obsess#o ou n#o , obsess#o compartilhada,
auto+obsess#o "ue é sempre e'tremamente lesiva , por"ue abre campo para o aparecimento de
doen!as raves como cUncer e doen!as deenerativas e auto+imunes das mais variadas
espécies .
CEGUEIRA
1BF
2ode ser maldade praticada no passado , em rela c#o a vis#o alheia , ou uso de belos
olhos para sedu)ir incautos .
CLEPTOMANIA
8ormalmente é erada por perdas na in%Uncia ou em e'istências passadas. Desde a
perda de um %amiliar , até a perda do pai ou da m#e "ue se ausentam por alumas horas ou
mesmo minutos , para atender os compromissos "ue a vida imp&e .
CULPA
mers#o >SENSAS,O
de lembran!a DE?
de erros pretéritos em rela!#o da atual convivência , ou
compromisso espiritual vincendo , assumido na carta encarnatoriaf e n#o iniciado ainda.
DEPRESS,O
8o seu desenvolvimento , se ela n#o est/ parada , ela se torna um procedimento
obsessivo di%ícil de estar tratado .
DESCONFIAN+A
Lembran!as de vidas passadas onde a criatura viveu %orte tens#o por temor de ser descoberta ,
como o caso de pessoas "ue %oram perseuidas, espi#s, e'ecutoras da lei , ladras, etc. @oje temem
inconscientemente de ser descobertas, roubadas, assaltadas, perseuidas tocaiadas etc...
DESLEALDADE AFETI'A
Euito comum em pessoas "ue vem de recentes encarna!&es de prostitui!#o , independente de
se'o, encarna!#o entre os povos políamos e %orte tendência / homosse'ualidade .
1BG
DIABETES
Aluns casos s#o resultantes de prorama!#o encarnatoria , spíritos indisciplinados
necessitam dessa doen!a para lhe impor disciplina . nt#o a pedem antes de nascer . i
DORES
A oriem de uma dor pode ser a mais estranha , remota e inverossímil possível .
Qual"uer dor %antasma tem sua causa %antasma .
=e deve encontra + l/ Ponde se aloja a %erra ; , isto é identi%ica + l/ , elimin/+la ou domestic/+
la .
DROGAS TOICOMANIA
Remanescente de velhos h/bitos vividos no oriente ou na década de sessenta , junto ao
movimento hippie . 0u ainda , obsess#o e %orte carência a%etiva , sensa!#o de perda, incapacidade de
en%rentar a vida ou rebeldia diante da mesma , "ue levaram a criatura a uma busca desesperada de
alheamento da realidade , "ue ela jula n#o poder en%rentar .
ES(UI*OFRENIA
Euita rebeldia e incon%ormismo diante dos propsitos encarnatrios .Rejei!#o aos pais
, / vida, ao rau de inteliência , / posi!#o social, / aparência %ísica, etc. spíritos em
reencarna!#o compulsria , tendo de abrir m#o de poder , mando, prestiio, aparência e outra
realias a "ue estavam apeados .
Es1oa0o
As mais comum em se tratando de reminiscências de passado s#o suicídio por
envenenamento, onde o veneno %icou depositado no estomao , les&es erais, tais como
per%ura!&es, cortes etc...
FRIGIDE*
(em como pano de %undo repress#o ou violência se'ual no período de in%Uncia ,
estupro, torturas , e'comunh&es, condena!&es , aborto ou prostitui!#o no passado. 9 comum o
parceiro conjual de hoje , ser a mesma criatura "ue violentou a outra no passado .
1>
ravide) , independente de idade ou se'o . J/ %oi atendido pacientes de se'o masculino com
estes sintomas .
HALITO MAU
2ode ser resultante de níveis conscienciais habitando rei&es de astral in%erior , ou
obsess#o praticada por espíritos interessados em a%astar a pessoa de seus la!os a%etivos ou
ami)ades .
EMORROIDAS
Deriva da vivencias em antros de prostitui!#o sediadas no astral in%erior , onde a
homosse'ualidade é praticada em lara escala. Euitas criaturas , independentemente de
comportamento , s#o portadoras desta di%iculdade e nem imainam a causa . les tem níveis
consciênciais vivendo no ale do =e'of e l/ praticam a homosse'ualidade o atos se'uais
desviados . Quase sempre é %ruto de apeo em e'istências anteriores, onde adotaram esta
pratica ou mesmo por obsess#o .
EPATITE
m eral níveis conscienciais liados ao alcoolismo ou vicio de droa , ou seja a
pessoa j/ %oi viciada em outra reencarna!&es . Aora re%a)+se espiritualmente , drenando a
eneria acumulada no perispírito , para o corpo %ísico lesionando+o ravemente .
IPERTENSAO
2acientes so%rendo a in%luência de lembran!as pretéritas em estado de emers#o , onde
desencarnaram sob violenta press#o emocional , provocada por dor ou medo e ainda em
vivenciais no mundo espiritual in%erior , em intervalo entre encarna!&es , onde so%reram
traumas , em intervalo entre encarna!&es , onde so%reram traumas provocados por medo,
terror e so%rimentos dolorosos .
IDEIA FIA
Auto obsess#o ou obsess#o . 9 a cristali)a!#o ou %i'a!#o de aten!#o em uma idéia ou
determinado clichê neativo . Altamente desarmoni)adora e eradora de depress#o .
IDEIAS SUICIDAS
2ossível obsess#o de alum espírito vinador "ue atua na sua vitima por meios
hipnticos , através de seus pontos %racos , tais como vícios "uímicos, imoralidade ,
pessimismo ,medo etc...
IMPOTENCIA SEUAL
Recorrente de abusos da se'ualidade em e'istências pretéritas .
INFELICIDADE
2ro%undas raí)es encravada s em e'istenciais de opulência no passado. Apeo em vivenciais
pra)erosas de ociosidade , con%orto, prestiio, controle de a%eto e pessoas, poder erador de o)o , a
acomoda!#o , etc...2erdida esta condi!#o pela morte do corpo %ísico , o ser , em nova encarna!#o ,
ressente+se dessa perda e passa a viver um estado de incon%ormismo , tornando+se in%eli) .
INFERIORIDADE
8ormalmente este recal"ue é decorrente de vivenciais passadas onde os impedimentos
, as repreens&es , as humilha!&es , os maus tratos , a escravid#o , a miséria , a doen!a
de%ormante e as de%iciências %ísicas lesaram ravemente a criatura .
11
INFERTILIDADE
Abortos praticados em e'istências passadas .
INSATISFA+,O
Quase sempre níveis de consciência rebelados diante dos desa%ios da vida atual .
INSEGURAN+A
Ierada por %racassos vividos em outras e'istências , e'cesso de cuidados e
preocupa!&es dos pais durante a in%Uncia impedindo as iniciativas da crian!a ou
amedrontando+a com advertências in%undadas ou condu)idas pelo prprio medo vibrado dos
pais .
INSOMNIA
Eedo de dormir e se atacado por espíritos "ue se aproveitam do desdobramento para
aterrori)ar a pessoa, lembran!a de e'istência passada , onde alum evento ruim aconteceu
durante o sono da criatura .
INTESTINOS
2roblemas intestinais , muitas ve)es tem sua rai) nos estados nervosos provocados
pelos medos e receios .
INTRO'ERS,O
=ubmiss#o a vivencias humilhantes no passado .
IRRITA+A]
Assedio de espíritos necessitados de ajuda , atuando no campo enerético da pessoa
"ue tra) mediunidade socorrista . 0utras provocadas por lembran!as de passado , onde a
criatura %oi hospitali)ada , provocada ou imobili)ada durante um tempo prolonado , sem
poder reair ou de%ender+se .
LABIRINTITE
2ano de
pelas pernas %undo
e de suicidios
cabe!a para com
baio tiro
em no ouvido , tortura
movimento onde a criatura
de penduloV %icava pendurada
aprisionamento em roda
detortura "ue era irada em alta velocidade V li"uido "uente derramado dentro do ouvidoV
momentos de medo e pavor vividos em tempestade em alto mar , com ou sem desencarne .
MAGOAS
Desosto, pesar amarura ou triste)a uardada por alum motivo , e "ue se n#o %or
eliminada , poder/ erar v/rios sintomas "ue se trans%ormar#o em doen!as raves de di%ícil
dianostico e tratamento , por"ue a m/oa uardada por muito tempo se torna uma vibra!#o
automati)ada "ue rava+se nas estruturas perispirituais, %icando di%ícil remove+la sem dor . 9
17
por essa ra)#o "ue o Eestre Jesus recomendava o 2erdoa setenta ve)es sete ve)esf ,pois sabia
doa danos "ue esse sentimento provoca na criatura maoada.
MEDO DA AGUA V
Resultante de acidentes de /ua , tempestades no mar , a%oamento por acidentes,
assassinatos ou suicídio
MEDO DE ACIDENTE
8ormalmente V acidente com alum meio de locomo!#o , de cavalo a
resultante de
avi#o.
MEDO DE ALTURA V
Resultante de "ueda de luares altos seja por acidente , suicídio ou assassinato .
=uicidas "ue n#o conseuiram desliar+se do corpo %ísico , vitimas de acidente onde
%icaram aprisionadas em veículos .itima de aprisionamento em luares %echados , apertados ,
su%ocantes etc...
MEDO DE ANIMAIS V
Resultante de ata"ue de animais ou de maus tratos aos mesmos.
Casos de pessoas "ue trabalhavam com maia nera em seus passad os , utili)ando
sanue vísceras animais etc... nessas tare%as ne%andas e aora temem+nos por"ue se sentem
culpadas .
MEDO DE AUTORIDADE V
2essoas "ue em passado recente ou remoto cometeram crimes e permaneceram
acobertas da lei humana , %uitivos "ue conseuiram ocultar+se , passando impunes . Aora ,
padecem o e%eito dos remorsos e o medo inconsciente de serem descobertos , pois talve) no
passado , tenham
abusando sido proteidos
da condi!#o por aluma
de autoridade da "ualestrutura
estavam de poder , %a)endo
investidos ma usopelos
, acobertados do mesmo
mais ,
variados títulos , proteidos pela prpria institui!#o da "ual %a)iam parte ou por comparsas
raduados e in%luentes. @oje , temem+nas , com medo de "ue ajam com a mesma violência e
desrespeito pelo semelhante , assim como eles aiam .
em também de recal"ues ravados na in%Uncia em virtude de terem sido criados por
pais muito severos .
MEDO DE CACORRO V
Lembran!as traum/tica de ata"ue canino ou de lobos selvaens
MEDO DE DECIDIR V
Eedo de tomar decis&es erradas , resultado de culpa por erros pretéritos , onde a
decis#o tomada pela criatura redundou em desastre , e ela culpou+se ou %oi culpada pelo
ocorrido .
1<
'istências onde %oram de%icientes %ísicos discriminados , portadores de doen!as
de%ormantes ou contaiosas "ue provocaram e'clus#o do meio em "ue viviam , perturbados
mentais, %ilhos pretéritos etc...
MEDO DE COBRA V
2essoas "ue %oram atacadas por cobras, so%reram muito ou desencarnaram.
Lembran!as de vivencias nos países orientais , onde era comum se lan!ar os desa%etos no
po!o de serpentes , ou de se presentear aluém com um cesto , ou bu"uê de %lores , recheado
com uma víbora venenosa , ou colocar a cobra venenosa por entre os len!is do desa%eto.
MEDO DE DIRIGIRV
Quase sempre resulta de alum tipo de acidente na in%Uncia ou em passadas
e'istências , com "ual"uer tipo de veiculo , de carruaem a avi#o .
MEDO DO ESCURO V
Quase sempre resultante de presen!a de espirito amea!adoresi .
MEDO DE FUTUROV
2essoas "ue permaneceram por certo tempo em tensa , incerta e dolorosa e'pectativa
de um evento atemori)ante.
'emploV prisioneiros "ue auradam julamento, prisioneiros de campos de
concentra!#o , soldados de vespera de uma ata"ue , e'ecu!#o com torturas , etc.
MEDO DE
2essoas "ue GATOV
so%reram ata"ue desse animal ou mesmo assedio de espirios obsessores
em %orma )oantropica . les recobrem este trans%uo para melhor assustar , impressionar a
pessoa....
MEDO DE JULGAMENTO
(rauma erado em momento de julamento , condena!#o, di%ama!#o ou e'posi!#o ao
ridiculo diante da sociedade onde vivia .
MEDO DE LIDERAR
(rauma decorrente do e'cesso de controle dos pais ou preceptores , "iue pensando
estar educando a crian!a , estavam na realidade boicotando sua capacidade de tomar iniciativa
, eliminando sua autocon%ian!a. 2ode ser decorrente ainda de lideran!a %racassada, resultando
em pesadas desculpas , em passadas e'istencias .
MEDO INDEFINIDO
n eral resultantes da presen!a ou amea!a de espirtios vinadores "ue espreitam a
criatura , auardando momento oportuno para atacar . Amea!a de niveis de conscienciais
1
aiantados ou de%ormados , desostosas com os rumos "ue a consciencia %isica esta dando a
sua e'istencia.
MEDO DO PUBLICO
Resultante de reminiscencias de passado em momentos em "ue a criatura %oi julada,
hostili)ada, condenada, humilhada, linchada, torturada ou submetida ao ridiculo diante do
publico . Lembran!a de e'istencias onde a craitura %oi portadora de de%iciencia %isica, mental
ou doen!a de%ormante e contaiosa , sendo e'cluida ou hostili)ada .
As repreens&es domesticas e escolares diantedde outras pessoas , durante a primeira
in%ancia , tambem aparecem com muita reularidade .
MEDO DE TEMPESTADE
m vidas passadas a pessoa %oi vitima de tempestade ou perdeu %amiliares .
MELINDRES
=uscetibilidade ou %acilidade em o%ender+se , abespinhar+se . Res"uicio de vivencia em
passado recente ou remoto , onde a craitura %oi ridiculi)ada , escravi)ada e humilhada sem
poder reair . Raiva contida "ue pode eclodir de um momento para outro .
NAUSEA
passadoComum em pessoas
ou por rejei!#o "ue se desdobram
e di%iculdade de %orma dos
de en%rentamento desarmonica , seja
desa%ios da vidapor apeos
atual . no
8ecessiadae de %ua
OBESIDADE
Resonancia com passadas e'istencias , onde a criatura morreu de %ome ou passou
muita na miseria . 8ecessiade de compens#o por aluma perda ocorrida no passado recente ou
remoto , necessidad de autode%esa contra decadencia ou "uedas morais motivadas por
lembran!a de passado "uanto tinha um belo corpo e se dei'ou prostituir ou ser e'plorada ,
usada se'ualmente ou violentada por isso , por ter comprometido através da vaidade , soberba
ou e'ibicionismo ,etc...
OLOS
1B
Nruto de vis#o distorcida diante da vida , "uando a pessoa n#o "uer ver o obvio e
insiste em permanecer cea, ou "uando distorce a realidade . (ambem ac#o vinativa de
espiritos obsessores , ou pela presen!a , em %orma de encosto , de um espirito ceo , ou ainda
pela pro'imidade de um nivel de consciencia portador de ceueira .
PARALISIA
8iveis conscienciais portadores de de%iciencia , acumulo de bioeneria destinada a
mediumnidade de cura n#o utili)ada , %alta o atro%ia de membros nos niveis do Corpo Astral ,
rejei!#o a vida e aos movimentos por autopuni!#o , simbiose com espiritos paralisados ou
com niveis de consciencia de outros encarnados .
PESADELOS
Euitas ve)es é um enendr#o de nossa consciencia tentando nos alertar para alum
acontecimento espiritual importante ou aluma vivencia "ue precisa ser veri%icada . -sto "uer
di)er V enendr#o da consciencia "ue e'ie reparo , para "ue os %atos do passado se
aclarassem
entidades ene rela!#o
%osem e'pliacados
ao caso . e tambem %a)er o perd#o , o resate , a cura, dar e'plica!oes *
(ambem pode ser presen!a de obsessores
PESIMISMO
Nracasso dos emprendimentos levados a e%eito em outros tempos . Aprisionamento de
niveis conscienciais em vivencia de escravid#o , de%iciencia %isica , doen!a incuravel ,
desesperan!a , velhice avan!ada.
PRESEN+AS
0corre em pessoas sensitivas e sini%ica presen!a de obsessores, espiritos em busca
de ajuda , ou pessoas "ue carream descon%ian!a por terem sido traidas , perseuidas ,
espionadas ou "ue espionaram , trairam ou perseuiram .
PRESSA
8ormalmente resultante do apeo em a%litivo momento de uma vivência de passado ,
onde a pessoa %oi colhida por morte subita em momento de pressa em levar um recado , uma
in%orma!#o ou salvar aluem , ou ainda "uando cheou atrasado em serio compromisso , n#o
1
podendo %a)er mais nada . 2ode ser resultante de compromisso n#o comprido com a
mediumnidade . Quanto mais o tempo passa r maoir sera a nossa pressa e a sensa!#o "ue
estamos dei'ando de %a)er alo .
PSICOSE MANIACO!DEPRESSI'A
2essoas apeadas em encarna!&es onde o poder e a rande)a eram a tonica . Reminiscencias
de passado , obses#o e auto+obsess#o , desalinhamento dos niveis de consciencia .
PSORIASE
Doen!a dos incendiarios , dos "ue torturavam os outros utili)ando o %oo , a aua %ervente, o
estanho derretido e o acido . 2rocesos autodestrutivos , os descuidados ao manusear material
incandescente ou "ue contenha acide) .
Rai) no remorso , produ)idos pelos desmandos em vidas passadas
REUMATISMO
Nre"uentemente tem a causa espiritual no acumulo de enerias , "ue estanadas por %alta de
cirrcula!#o e uso , emtram em processo de conelamento ou decomposi!#o .
RINITE
Carencia a%etiva, erada pelo aband ono ou da perda a%etiva nesta e em outras e'isten cias .
0correm em pessoas "ue %oram mal aceitaas pelos pais antes e durante a esta!#o , em criamn!as "ue
%oram abandonadas , em adultos abandonados por doen!a , de%iciencia, amor n#o correspondido,
velhice desamparada.
RINS
'iste muitas causas spirituales , ma uma %ica bastante evidenteV o medo consciente ou
inconsciente , rande em
causador de di%%iculdades
Alcoolismo e'istencia passada. renais ,notadamente os calculos .
1?
SEUALIDADE > DIFICULDADES COM A ?
0s blo"ueios relacionados com a se'ualidade tais como impotencia , %riide), di%iculdade em
rela!#o a determinada pessoa, podem ter rai) em vivências passadas , "uando a criatura so%reu
violencias se'uasi , condena!#o relacionada com a mani%esta!#o da se'ualidade , votos de castidade ,
apeo em vida reliiosa, conceitos ou preconceitos distorcidos , prostitui!#o ,etc.
Euitos dos problemas se'uais entre casias tem sua causa em violencia se'ual praticada no
SINUSITE
0bstru!#o dos canais de liacoes entre os chaYra %rontal e coronario.
SONOS RECORRENTES
Revela necessidade de corrienda em alunm ponto neativo da vida encarnada, em
alum aspecto do campo consciente ou inconsciente .
SOMNOLENCIA
Revela pess&a desdobrada, com aluns corpos desdobrados .
2ode ser um desdobramento desarmonico , processo de vampirismo eneretico , niveis
no vale do se'o e droa , niveis hipnoti)ados etc....
TABAGISMO
0bsess#o e maus h/bitos ad"uiridos no passado .
m dos dano s mais lesivo s e imediatos para o %umante e o alcolatra seja a presen!a
constante de espíritos viciados junto dele , "ue aos poucos ou de imediato , v#o estabelecendo uma
%orte sintonia , produ)indo um processo de in%luenciar#o enerético+mental em seu patrocinador .
sses entidades viciados e portadores de doen!as raves v#o e'ercendo %orte press#o psicolica em
seu hospedeiro , e'iindo+lhe a manuten!#o do vicio, e por isso , é sempre di%ícil um viciado conseuir
lar/+lo. Quando conseue abandon/+lo por alum tempo , essa press#o invisível se torna t#o %orte "ue
o e'+viciado passa a %icar irritado , nervoso, aressivo, in%eli) .
8a medida "ue as imanta!&es mento+enereticas v#o ocorrendo, o encarnado vai perdendo o
auto controle , e se alum desses espíritos %or portador de uma doen!a rave, um cUncer por e'emplo,
o encarnado principia a mani%estar os sintomas dessa doen!a , eralmente no r#o correspondente ao
"ue estiver a%etado no espírito . Ao mesmo tempo ele , o paciente , passa a re%letir o conjunto das
anustias , so%rimentos, triste)as e desencantos da"uele rupo espiritual "ue ele escolheu , pelo vicio ,
como companhia espiritual. m sua casa come!am a aparecer as desaven!as, o ambiente %ica pesado ,
perturbado, com m certo tom de ar irrespir/vel.
TA(UICARDIA
Eedo o ansiedade provocada pela apro'ima!#ode espiritos , ou niveis conscienciais da
propia pessoa ou de outras , aiantados e amea!adores .
1F
TONTURAS
=#o provocadas por desdobramento anormal , e se %a)em acompanhar de dor de
cabe!a , nausea e de uma sens#o estranha na coluna cervical 0u ainda aparelhos
desorani)adores implantados na cabe!a .
TRISTE*A
2ode ser apeo de um o mais niveis em e'istencia passada , onde a criatura pode ter
sido abandonada , doente , de%iciente , escrava, etc...
TUMOR NA PROSTATA
'istencia de niveis conscienciais habitando o ale do =e'of em vivencia de
desmandos da se'ualidade .
UTERO 'IRADO
tero antero verso %letido .Rejei!#o a maternidade , seja por polaridades invertidas,
niveis de polaridade masculina ou por n#o aceita!#o da pro'imidade do espirito reencarnante .
'INGAN+A >SENTIMENTOS DE ?
=entimento "ue vibra no cora!#o de pessoas primarias ou na"uelas "ue muitas ve)es
%oram terrivelmente maltratadas no passado e impotentes , por suas propias %ra"ue)as ,
manietas, cristali)aram esse desejo em si mesmas .
1G
1?>
1?1
1?7
1?<
1?
1?B
1?
1??
1?F
CAP)TULO K
Ca2613%o
% 78
1?G
CAP)TULO ;
Ca2613%o
III =8
us ?B
1F>
CAP)TULO <
Ca2613%o
I' @7
-denti%icando incorpora!&es F7
2roje!&es
Eani%esta!#o e incorpora!#o de elementos anímicos e F?
personímicos desdobrados da consciência de pessoa encarnada G>
As incorpora!&es das personalidades mltiplas e subpersonalidades G1
Ca2613%o '
Modo si2%ii$ado de a1endien1o e 1ra1aen1o das
>A? Persona%idades M9%1i2%as e >B? S3b2ersona%idades
1F1
CAP)TULO :
Ca2613%o 'I
A88_0 Oteriaetioloia
Kibliora%ia
1F7
CAPITRE 8
Persona%idades M9%1i2%as
Conceito
Iénese das personalidades mltiplas
2ropriedades das personalidades mltiplas
Nun!&es
Comportamentos prov/veis das personalidades Eltiplas
=intomas "ue eram
0s $eus$ e suas leis
Prieira %ei
Lei da Norma!#o
e Dissociação das Personalidades Eltiplas e =ubpersonalidades
2arte a + Lei da Norma!#o
e Dissocia!#o das 2ersonalidades Eltiplas, sucessivas,
vividas em outras e'istências.
2arte b + Lei da Dissocia!#o da 2ersonalidade Nísica Patual;
em =ubpersonalidades.
tilidade das leis
As leis se destinam aO
Se03nda Lei
Lei da reintera!#o das personalidades mltiplas e subpersonalidades.
Ter$eira Lei
Lei das 2ropriedades dos lementos do $Areado @umano$,
personalidades mltiplas e subpersonalidades.
S3b2ersona%idades
Conceito
Iénese das =ubpersonalidades
2ropriedades das =ubpersonalidades
Nun!&es
Comportamentos prov/veis das subpersonalidades
=intomas "ue eram
Ainda sobre os desdobramentos e dissociac&es
0 comportamento inconse"uente
1F<
1F