Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
← Mais simulados
Simulado: Exercícios sobre Flexão de Voz (ativa, passiva, reflexiva) com Gabarito
10 questões | Português, Flexão Verbal, Ensino Médio
Simulado Concurso Público com Questões da Prova - Exercícios sobre Flexão de Voz (ativa, passiva, reflexiva) com
Gabarito. Resolva Online ou Baixe o PDF Grátis!
6 gabaritaram 18 péssimo
Educação familiar
A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje,
repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”.
Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos
jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.
Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se
esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares
hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência
atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de
preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.
O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição
familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a
família se torna.
(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p.
143)
Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância na frase:
a) As funções educativas que em nossos dias deveriam assumir a família do jovem passaram a ocupar um plano
inteiramente secundário.
b) No caso de ser assumido pelas famílias seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários
dessa iniciativa.
c) Assumir a família um papel complementar no processo educacional corresponde a uma das iniciativas de que não
podem se esquivar.
d) Ainda que não caibam às famílias assumir o protagonismo do processo educacional, não há como se furtarem a
participar desse processo.
e) Imagina-se que em algum momento as famílias venham a assumir o papel que delas se esperam ao longo de um
processo educacional.
2 Q55089 | Português, Flexão Verbal, Ensino Médio
TEXTO I
Troca de notícias falsas em aplicativo aumenta significativamente em períodos próximos às eleições, diz pesquisa.
Após analisar por um ano 120 grupos de WhatsApp, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
descobriram que as correntes de mensagens que continham fake news sobre política atingiam mais usuários do que as
conversas com desinformação de outros assuntos. O conteúdo enganoso de política também suscitou discussões mais
longas e mais duradouras no aplicativo.
Os autores da pesquisa identificaram ainda um aumento significativo nas conversas políticas com dados falsos perto das
eleições. "Teve um pico enorme. O momento político favoreceu a discussão com fake news no WhatsApp", disse um dos
coautores do estudo, Josemar Alves, pesquisador de Ciência da Computação da UFMG.
Estudos sobre desinformação no WhatsApp ainda são raros por causa da natureza privada do aplicativo. As mensagens
enviadas são criptografadas de ponta a ponta, o que quer dizer que não podem ser lidas por terceiros. Para driblar essa
dificuldade, os pesquisadores selecionaram aleatoriamente na internet links de grupos públicos - aqueles em que qualquer
um pode participar com uma URL de convite.
Os autores de "Caracterizando cascatas de atenção em grupos de WhatsApp" coletaram 1,7 milhão de mensagens trocadas
por 30,7 mil usuários nesses grupos entre outubro de 2017 e novembro de 2018. A maioria tinha discussão com temática
política: 78 dos 120 grupos. Estes espaços virtuais foram monitorados de outubro de 2017 a novembro de 2018.
Os pesquisadores perceberam que, em grupos de WhatsApp, a função de responder diretamente a uma mensagem criava
um encadeamento nas conversas. Eles chamaram essas correntes de mensagens de "cascatas de atenção". Durante o
período de análise, os autores identificaram mais de 150 mil discussões desse tipo.
O próximo passo do estudo foi comparar as mensagens enviadas nessas cascatas a textos de seis sites de fact
checking brasileiros - incluindo o Comprova, coalizão de 24 veículos de mídia da qual faz parte o jornal O Estado de São
Paulo. Os autores encontraram 666 discussões com conteúdo comprovadamente falsos, 92% delas com teor político.
Os resultados seguem a mesma linha de descoberta de outros trabalhos sobre desinformação, segundo o professor da
UFMG Virgílio Almeida, coautor do estudo e associado ao Berkman Klein Center for Internet & Society, da Universidade de
Harvard.
Uma pesquisa publicada em 2018 na revista americana Science mostrou que, no Twitter, a desinformação, especialmente
sobre política, viaja mais rápido e atinge mais usuários que qualquer outra categoria de informação.
O estudo americano também mostrou que conteúdo falso inspirava medo, nojo e surpresa em seus consumidores. Almeida
diz que essa característica pode apontar para uma possível interpretação dos dados levantados pela UFMG. "Uma
conjectura é a situação polarizada do país, a situação política refletindo no mundo online. O que alguns estudos de
interpretação dessa questão têm mostrado é que as pessoas aparentemente têm a atenção mais chamada por sentimentos
negativos e falsidades que expressam essas questões".
O que a pesquisa brasileira tem de novidade é principalmente a ambientação no WhatsApp. Diferentemente do Twitter,
Facebook e outras redes sociais, o aplicativo não tem algoritmos que influenciam o que os usuários veem primeiro. A ordem
de leitura das mensagens é cronológica; é o próprio usuário que define o que quer discutir e o que chama mais sua atenção
- o que lhe dá papel fundamental na propagação das fake news. "O conteúdo daquela fake news está de acordo com o que a
pessoa acredita e faz com que ela passe para frente aquele conteúdo", disse Josemar Alves.
O fato de o WhatsApp ser fechado também pode facilitar a disseminação de conteúdo falso. Outro estudo citado pelos
pesquisadores brasileiros indica que um "custo social" maior de compartilhar uma falsidade pode fazer o usuário esperar e
observar o grupo antes de repassar algo.
O WhatsApp poderia tomar algumas medidas para elevar o custo de repassar fake news no aplicativo. Alves diz que a
plataforma poderia criar uma função para que moderadores ou usuários denunciassem pessoas que enviassem conteúdo
indevido ou falsificado.
Recentemente, a empresa dificultou o encaminhamento de mensagens, limitando o número de repasses que podem ser
feitos de uma só vez.
Agora, os pesquisadores da UFMG dizem que vão continuar a fazer pesquisas sobre desinformação no WhatsApp, voltando
a atenção também para entender como o discurso de ódio se propaga no aplicativo. Alves ressalta que são necessários
outros estudos para comparar resultados.
"É fundamental entender como o WhatsApp é usado pelas pessoas e como ela impacta a sociedade e questões da
sociedade e política. Tem poucos trabalhos na literatura pela questão da criptografia e também por ser uma ferramenta
mais nova", diz ele.
Além de Alves e Almeida, o estudo também é assinado por Gabriel Magno, pesquisador de Ciência da Computação da
UFMG, Marcos Gonçalves e Jussara Almeida, professores de Ciência da Computação da UFMG, e Humberto Marques-Neto,
professor de Ciência da Computação da Pontifícia Universidade Católica de Minas (PUC-Minas).
TEXTO 7
Medo da Eternidade
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia
bem de que espécie de bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo
dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
– Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.
[...]
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha
cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. [...]
– E agora que é que eu faço? – perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
– Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí
mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado do chicle era
bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
Assustei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de
borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava
gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da ideia de
eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava
obedientemente, sem parar.
Até que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
– Olha só o que me aconteceu! – disse eu em fingidos espanto e tristeza. – Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
– Já lhe disse – repetiu minha irmã – que ela não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente pode ir
mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou outro, e esse
você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que o chicle caíra
na boca por acaso.
Adaptação de Clarice Lispector. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p. 289-291.
Transpondo a frase “... parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas.” para a voz ativa,
obtém-se a construção
Olhador de anúncio
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs e malhas. O que é o
desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja e adquiria os seus agasalhos. Hoje são os
agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens coloridas.
E nunca vêm sós. O cobertor traz consigo uma linda mulher, que se apresenta para se recolher debaixo de sua “nova textura
antialérgica”, e a legenda: “Nosso cobertor aquece os corpos de quem já tem o coração quente”. A mulher parece convidar-
nos: “Venha também”. Ficamos perturbados. (...)
Não, a mulher absolutamente não faz parte do cobertor, que é que o senhor estava pensando? Nem adianta telefonar para a
loja ou agência de publicidade, pedindo o endereço da moça do cobertor antialérgico. Modelo fotográfico é categoria
profissional respeitável, como qualquer outra. Tome juízo, amigo. E leve só o cobertor.
São decepções do olhador de anúncios. Em cada anúncio uma sugestão erótica. Identificam-se o produto e o ser humano. A
tônica do interesse recai sobre este último? É logo desviada para aquele. Operada a transferência, fecha-se o negócio. O
erotismo fica sendo agente de vendas. Pobre Eros! Fizeram-te auxiliar de Mercúrio (*).
(*) Eros e Mercúrio são, respectivamente, o deus do amor e o deus dos negócios na mitologia clássica.
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond. O poder ultrajovem. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 167)
Há emprego de verbo na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e modos verbais na frase:
a) Sempre ficaria decepcionado aquele consumidor que vier a esperar que uma propaganda só estampasse verdades.
b) Por mais honestos que pareçam os propósitos de uma propaganda, o consumidor deve acautelar-se para não ser por
ela seduzido.
c) Caso a propaganda não se valesse de artifícios maliciosos, é possível que muitos consumidores não lhes deem tanta
atenção.
d) Não é de se crer que a propaganda venha a se ater exclusivamente às qualidades reais do produto que tivesse
anunciado.
e) Se as qualidades do cobertor fossem proporcionais à beleza da modelo talvez possam valer o preço que estejam
cobrando.
Disseminação da violência
A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a
adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir
que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a
uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder
hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social,
de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da
lei do mais forte.
Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a
favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a
violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito
cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser.
Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar
acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.
(Aníbal Tolentino, inédito)
a) Seria desejável que a caminhada civilizatória possa dar vazão às nossas melhores qualidades naturais.
b) Esperava-se que em nosso atual estágio civilizatório hão de prevalecer o bom senso e a racionalidade.
c) Às redes sociais devem-se tanto o mérito de uma ampla comunicabilidade como os abusos implicados.
d) Os “supremacistas” haverão de contar com a benevolência daqueles que não lhes resistissem.
e) Os preconceitos que muitos vierem a cultivar impediriam a supremacia dos bons valores.
Ao desembarcar no litoral brasileiro em 1832, na baía de Todos os Santos, o grande cientista Darwin deslumbrou-se com a
natureza nos trópicos e registrou em seu diário: “Creio, depois do que vi, que as descrições gloriosas de Humboldt* são e
sempre serão inigualáveis: mas mesmo ele ficou aquém da realidade”. Mas a paisagem humana, ao contrário, causou-lhe
asco e perplexidade: “Hospedei-me numa casa onde um jovem escravo era diariamente xingado, surrado e perseguido de
um modo que seria suficiente para quebrar o espírito do mais reles animal.”
O mais surpreendente, contudo, é que a revolta não o impediu de olhar ao redor de si com olhos capazes de ver e constatar
que, não obstante a opressão a que estavam submetidos, a vitalidade e a alegria de viver dos africanos no Brasil traziam em
si a chama de uma irrefreável afirmação da vida. Darwin chegou mesmo a desejar que o Brasil seguisse o exemplo da
rebelião escrava do Haiti. Frustrou-se esse desejo de uma rebelião ao estilo haitiano, mas confirmou-se sua impressão: a
África salva o Brasil.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 167/168)
Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e observação das normas de concordância verbal na frase:
a) As impressões da realidade brasileira que foram recolhidas por Darwin ocorreram em dois planos bem distintos de
observação.
b) Darwin não deixou de notar as discrepâncias que lhes saltou à vista em face de uma dupla visão de realidade que o
Brasil lhe oferecia.
c) É de se concluírem que as impressões de Darwin levaram-no a sentir emoções opostas em sua passagem pelo Brasil.
d) Não ocorreram ao grande cientista que as realidades do Brasil e do Haiti, no que dizem respeito ao regime
escravocrata, eram bem distintas.
e) A muitos viajantes e exploradores estrangeiros impressionaram, quando no Brasil, a disparidade entre as belezas
naturais e uma sociedade opressiva.
1 Por boa parte da história humana, a privacidade estava pouco presente na vida da maioria das pessoas. Não existiam
expectativas de que uma porção significativa da vida transcorresse distante dos olhares alheios.
2 A difusão da privacidade em escala maciça, com certeza uma das realizações mais impressionantes da civilização
moderna, dependeu de outra realização, ainda mais impressionante: a criação da classe média. Só nos últimos 300 anos,
quando a maior parte das pessoas obtiveram os meios financeiros para controlar o ambiente físico, as normas, e
eventualmente os direitos, de privacidade vieram a surgir.
3 A conexão histórica entre a privacidade e a riqueza ajuda a explicar por que a privacidade está sob ataque hoje. A
situação nos faz recordar que ela não é um traço básico da existência humana, mas sim um produto de determinado arranjo
econômico - e portanto um estado de coisas transitório.
4 Hoje as forças da criação de riqueza já não favorecem a expansão da privacidade, mas trabalham para solapá-la.
Testemunhamos a ascensão daquilo que a socióloga Shoshanna Zuboff define como "capitalismo de vigilância" - a
transformação de nossos dados pessoais em mercadoria por gigantes da tecnologia. Encaramos um futuro no qual a
vigilância ativa é uma parte tão rotineira das transações que se tornou praticamente inescapável.
5 Como nossas experiências com a mídia social têm deixado claro, agimos diferente quando sabemos estar sendo
observados. A privacidade é a liberdade de agir sem ser observado, e assim, em certo sentido, de sermos quem realmente
somos - não o que desejamos que os outros pensem que somos. A maioria deseja maior proteção à sua privacidade.
Porém, isso requererá a criação de diversas leis.
(Adaptado de: The New York Times. Tradução de Paulo Migliacci. Disponível em: www.folha.uol.com.br)
a) A privacidade, que está sob ataque hoje, não é um traço básico da existência humana.
b) Podemos constatar que vem aumentando a presença do que a socióloga Shoshanna Zuboff define como "capitalismo
de vigilância".
c) A expansão da privacidade, hoje, já não é favorecida pelas forças da criação de riqueza.
d) A difusão da privacidade em escala maciça foi certamente uma das grandes realizações da civilização moderna.
e) Na vida da maioria das pessoas não havia a presença da privacidade.
Inovação sempre foi algo fundamental para o sucesso das empresas. Na atualidade, a capacidade de inovação se tornou
questão de sobrevivência para a maioria das empresas, independentemente da atividade da organização. Não me refiro
apenas àquelas empresas ligadas à tecnologia que notoriamente possuem inovação em seu DNA. Supermercados estão
inovando. Empresas de construção civil estão inovando. Seja em relação ao produto ou ao serviço, à maneira de interagir
com os clientes ou às estratégias que serão implementadas para conquistar mercado, todas as empresas que pretendem
crescer buscam inovar.
Ao contrário do que possa parecer, a habilidade de inovar requer muita disciplina. A ideia de que a inspiração precisa
“baixar" para se poder inovar ou ser criativo é um mito. Mesmo parecendo um contrassenso, você pode desrespeitar todas
as regras, porém de maneira disciplinada.
O compositor austríaco Schoenberg desafiou todas as convenções da composição quando criou, no início do século XX,
uma nova maneira de compor que se tornou conhecida como dodecafonismo. Mesmo que as composições de Schoenberg
possam a princípio parecer difíceis de apreciar, a história da música reservou-lhe um lugar de destaque como um dos
grandes compositores do século XX. Para desenvolver seu método revolucionário de compor, Schoenberg estudou com
muita disciplina todas as técnicas de composição tradicionais e foi testando novas possibilidades até chegar ao
dodecafonismo. Não foi algo que simplesmente aconteceu da noite para o dia.
(Adaptado de: GRINBERG, Renato. A excelência do olho de tigre. São Paulo: Editora Gente, 2016. edição digital).
Máxima latina antiga, sábia, “a gota escava a pedra". Se há algo absolutamente frágil rente a uma rocha é uma gota d’água.
Não é à toa que circula o ditado "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. A persistência pode estar no campo
positivo, isto é, a capacidade de ir adiante, de não desistir, mas também, no negativo: persistir em algo que está equivocado,
persistirem algo que seja um desvio de rota.
A noção de persistência, quando colocada gota a gota, traz uma indicação muito séria da forma como a paciência deve
entrar na persistência. Paciência não é lerdeza. E a capacidade de admitir a maturação e dar o tempo necessário aos
nossos processos de conceber, de fazer, seja na nossa carreira, seja no nosso trabalho, seja na família, seja no atingimento
de algum objetivo,
A máxima latina “a gota escava a pedra" é uma orientação da natureza para mostrar o valor da persistência quando ela é
positiva, é capaz de ajudar a chegar ao lugar a que se deseja passo a passo.
Não de maneira lerda, não de maneira demorada, mas não desistindo, ou seja, não deixar de lado aquilo que necessita de
fôlego, no estudo, na organização da vida, na certeza daquilo que se precisa conseguir.
(CORTELLA, Mário Sérgio. Pensar bem nos faz bem! Vozes p.99)
Texto 1
“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do
vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter
depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É
uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.
“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do
vestibular...”; esse segmento (texto 1) mostra uma forma de voz passiva - “são direcionados” - sem que haja menção do
agente dessa ação.
O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:
Corrigir o simulado
Salvar PDF
Exercícios sobre Flexão Verbal de Pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa) com Gabarito