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EDUARDA HESSEL ROSCHEL

LEITURA PROGRAMADA 3
CARTA DE VENEZA

CARTA DE VENEZA

Em 1964, no II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos dos


Monumentos Históricos, foi elaborado a Carta de Veneza a partir da ideia de que
os princípios de conservação e restauração de monumentos deveriam ser
formulados em um plano internacional, em que cada nação poderia aplicá-los no
contexto de sua própria cultura.
A partir do texto da Carta de Veneza, entende-se a importância da conservação
e restauro dos monumentos como guardiões de obras de arte e testemunho
histórico, já que que o monumento é inseparável da história. Nesse sentido, a
carta traz o repudio ao deslocamento de um monumento sem razões de
interesse de proteção.
No texto, a restauração é apresentada como uma operação excepcional, com o
objetivo de conservar valores estéticos e históricos dos monumentos. Assim, a
restauração deve sempre ser precedida e acompanhada de um estudo
arqueológico e histórico. Nesse contexto, os elementos de substituição de partes
faltantes devem integrar-se harmoniosamente ao conjunto, mas distinguindo-se
das partes originais para que a restauração não tente falsificar o documento
monumental.
Com relação aos sítios monumentais, a carta destaca que devem ser cuidados
especialmente para salvaguardar sua integridade e saneamento, manutenção e
valorização. Destaque também é dado para escavações, ao propor que as ruínas
devem ter as devidas manutenções e medidas necessárias à conservação e
proteção dos elementos arquitetônicos. Por fim o texto trata das documentações
e publicações enfatizando a importância de os trabalhos serem acompanhados
pela elaboração de uma documentação em forma de relatórios.

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