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Curitiba
2016
Elisangela Soares de Almeida
Material Didático-Pedagógico –
Caderno Pedagógico, apresentado
ao Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE, da Secretaria
Estadual de Educação do Paraná –
SEED.
Orientadora: Prof.ª Drª Ângela
Massumi Katuta
IES: Universidade Federal do
Paraná – UFPR – Setor Litoral
Curitiba
2016
Ficha para Identificação – Produção Didático-Pedagógica:
Geografia
Disciplina/área (ingresso no PDE)
APRESENTAÇÃO............................................................................................................................. 7
UNIDADE I ................................................................................................................................... 10
Geograficidade – A Geografia da Vida de cada um..................................................................... 10
Atividade 1 .............................................................................................................................. 13
Entrevista com familiares – minhas origens. .......................................................................... 13
Atividade 2 .............................................................................................................................. 14
Meu bairro – Identificando meu atual território de vida ........................................................ 14
Atividade 3 .............................................................................................................................. 16
UNIDADE II .................................................................................................................................. 17
Somos realmente um continente independente? ...................................................................... 17
Atividade 1 – Analisando a canção! ........................................................................................ 20
Atividade 2 .............................................................................................................................. 21
Relato dos vencedores e dos vencidos ................................................................................... 21
Atividade 3 .............................................................................................................................. 22
WIPHALA: Bandeira dos povos Aymarás e Quíchua............................................................... 22
UNIDADE III ................................................................................................................................. 25
Povos tradicionais presentes no Paraná e Brasil......................................................................... 25
Complexo Hidrelétrico Tapajós .......................................................................................................... 26
Megaprojetos do Tapajós: ilusões por trás das promessas de desenvolvimento ..................... 26
ATIVIDADE 1 ............................................................................................................................ 29
O Povo Brasileiro ..................................................................................................................... 29
ATIVIDADE 2 ............................................................................................................................ 30
Nova cartografia Social............................................................................................................ 30
UNIDADE IV ......................................................................................Erro! Indicador não definido.
Povos Indígenas, Quilombolas e Faxinalenses: territórios de vida e re-existência presentes no
Paraná! ........................................................................................................................................ 32
Povos Indígenas:...................................................................................................................... 32
Guarani ................................................................................................................................ 34
KAINGANG ........................................................................................................................... 35
XETÁ .................................................................................................................................... 36
ATIVIDADE 1 – Presença indígena no PR................................................................................. 37
ATIVIDADE 2 – Kakané Porã .................................................................................................... 38
COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBOS - (CRQ) ................................................... 39
ATIVIDADE 1 – Presença quilombola no PR ............................................................................ 41
ATIVIDADE 2 – Comunidades Quilombolas ............................................................................. 43
ATIVIDADE 3 – Presença negra em Curitiba ............................................................................ 44
COMUNIDADES FAXINALENSES:.............................................................................................. 46
ATIVIDADES 1 .......................................................................................................................... 48
UNIDADE V .................................................................................................................................. 49
Danças Circulares e Criações Coreográficas ................................................................................ 49
ATIVIDADES – criando coreografias ........................................................................................ 53
DESCRIÇÃO DOS PASSOS BÁSICOS UTILIZADOS NAS DANÇAS CIRCULARES: .......................... 56
REFERÊNCIAS: .............................................................................................................................. 58
Figuras: .................................................................................................................................... 61
VÍDEOS: ................................................................................................................................... 64
MÚSICAS:................................................................................................................................. 65
ANEXO I ................................................................................................................................... 66
7
APRESENTAÇÃO
Viver o e no espaço, na compreensão de suas múltiplas escalaridades,
aparece como uma possibilidade de construção do saber geográfico, a fim de
que se possa transformá-lo ou mantê-lo em favor das resistências. Perceber-se
como parte e protagonista na (re) produção desse espaço traz a consciência da
responsabilidade de cada um para atuar no processo de democratização social
e consequentemente, dos territórios onde vivem as pessoas. “Na medida em
que os homens, dentro de sua sociedade, vão respondendo aos desafios do
mundo, vão temporalizando os espaços geográficos, [...] pela sua própria
atividade criadora” (FREIRE, 1986, p. 33).
A invasão e formação sócio espacial da América Latina, dentro do
contexto da colonização europeia, traz a falsa crença do que é evoluído,
moderno, civilizado, ou seja, o que tem as referências do continente europeu
ou, nos dias atuais também, da cultura estadunidense. Assim, brasileiros,
latino-americanos, assumem um modo de vida que não é seu, desconhecendo
(ou ignorando) suas origens e aquelas dos povos originários que constituíram a
nação brasileira.
Nesse contexto, somos constantemente surpreendidos por grupos de
pessoas que reivindicam o seu lugar no mundo. Muitas vezes, esses grupos,
se apresentam como novos, até por terem, de certa forma, comparados aos
povos atuais, modos de vida transformados em exóticos pela mídia
hegemônica e não abordagem dos mesmos nas escolas. GONÇALVES (2001,
p. 220) traz essa temática dizendo que não são povos novos, e sim que: “[...]
esses sujeitos põem em debate outras questões [...]; eles tiveram que se forjar
em situações assimétricas de poder, mas que nem por isso se anularam e,
mais do que resistir, R-Existiram, se reinventaram na sua diferença.” E
acrescenta: “ [...] são novas formas de significar nosso estar-no-mundo, de
grafar a terra, de inventar novas territorialidades, enfim de geo-grafar.”
(GONÇALVES, 2001, p. 226). E essa busca do re-existir em seus territórios de
vida, se dá no e com a (re) produção do espaço geográfico.
8
UNIDADE I
Geograficidade
– A Geografia
da Vida de
cada um
Despertar o olhar
geográfico sobre essas questões
no espaço de vida de cada um é
fundamental para que a realidade
seja melhor interpretada e
concebida. É necessário mudar o
foco: no lugar de história de vida,
<http://www.pavconhecimento.pt/roteiro2_biodivers
dizer, geografias de vidas!
idade/pt/home.html>
Tribo Araça-i
(Guarani)
Figura 2:
Piraquara - PR
<https://www.google.com.br/search?q=indios+gu
aranis+no+parana&biw=1366&bih=638&source=l
nms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiUppecs8L
PAhVGf5AKHZ38ACMQ_AUIBygC#imgdii=ogUs
xQJNPKixJM%3A%3BogUsxQJNPKixJM%3A%3
BCkjiKgcJUly8NM%3A&imgrc=ogUsxQJNPKixJ
M%3A>. Acesso em: 15/08/16
Faxinais em
Quitandinha e
Mandirituba – PR
Figura 3:
<http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/201
4/08/projeto-ambiental-revitaliza-faxinais-e-
beneficia-familias-na-grande-curitiba.html>.
Acesso em: 18/11/16
Comunidade
Quilombola Palmital
dos Pretos – Campo
Largo/PR.
Figura 4:
Fonte: <http://quilombospr.blogspot.com.br/>
Acesso em: 15/05/16
13
Atividade 1
Entrevista com familiares – minhas origens.
Saber de onde viemos e de quem descendemos, ou seja, nossa
ancestralidade, explica em parte, quem somos. Por isso, cada aluno deverá
realizar uma entrevista sobre as origens de sua família, registrando a sua
ancestralidade e ascendência. Se possível, entrevistar pelo menos quatro
integrantes para que se consiga o maior número de dados possíveis,
priorizando: pai, mãe, avós e bisavós (paternos e maternos), tentando chegar
nas mais antigas gerações que encontrar.
a) Entrevista:
1) Onde você nasceu? (cidade, estado e/ou país) _________ Em que ano?
_____________________________________________________________
2) Sabe dizer onde seus pais e avós nasceram (maternos e paternos)?
Tem referência de gerações anteriores a seus avós? O que faziam?
__________________________________________________________
3) Sobre sua etnia, sabe qual é? _________________________________
4) O que você lembra de sua infância e do (s) lugar (es) onde a viveu?
____________________ Cite-os: ______________________________
5) Se você nasceu em outra cidade, por que se mudou para cá? ________
Observação: O relato das memórias deverá ser arquivado para ser usado em
uma atividade posterior, na Unidade 5.
Atividade 2
Meu bairro – Identificando meu atual
território de vida
A correria do dia-a-dia, muitas vezes, não nos permite vivenciar
plenamente o local em que moramos. Construir um olhar apurado de nosso
espaço de vida, de nossa casa e quintal, nos permite senti-lo como parte
constituinte de nosso jeito de ser, nossa cultura.
15
Figura 6
16
Atividade 3
A frase a seguir foi dita por Ailton Krenak, considerado um dos principais
nomes da luta pela causa indígena no Brasil.
Faça uma reflexão relacionando-a com a importância de vivermos a
nossa geograficidade.
“Por isso que os nossos velhos dizem: “ Você não pode se esquecer de
onde você é e nem de onde você veio, porque assim você sabe quem é e
para onde você vai”. Isso não é importante só para a pessoa do
indivíduo, é importante para o coletivo, é importante para uma
comunidade humana saber quem ela é, saber para onde ela está indo.”
(Fonte: <https://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/narrativas-indigenas/narrativa-
krenak>. Acesso em: 29/09/2016)
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
Vejamos!!!
17
UNIDADE II
Somos realmente
um continente
independente?
No caso do Brasil,
Os povos originários do nosso país
chamavam a terra onde habitavam de
Pindorama. Em tupi-guarani significa
“terra das palmeiras”. Terra livre de
males.
Figura 7:
Fonte: Fonte:
<http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/nomes_do_b <http://blogs.piraidigital.com.br/es
rasil.htm>. Acesso em: 21/11/2016. peranca/2016/04/08/3215/>.
Acesso em: 21/11/16
Atividade 2
Relato dos vencedores e dos vencidos
Para manter a supremacia sobre os povos dominados, vários métodos
foram (e são) usados. Ainda hoje temos a presença do discurso do colonizador
nos livros didáticos, produções áudio-visuais, musicais, artes plásticas, etc. De
modo sutil, essas informações são impostas e pacificamente aceitas como
verdadeiras.
A seguir temos a pintura de Vitor Meireles (1860) retratando a primeira
missa rezada no Brasil, logo após o suposto descobrimento.
Procure encontrar nessa imagem ideias que remetem ao discurso do
colonizador.
Figura 10:
Fonte:
<https://www.google.com.br/search?q=primeira+missa+no+bras
il&espv=2&biw=1366&bih=589&source=lnms&tbm=isch&sa=X&
ved=0ahUKEwi8xraihrXPAhUCHZAKHeM6CMoQ_AUIBigB&dp
r=1#imgdii=grDy7txHtsQb3M%3A%3BgrDy7txHtsQb3M%3A%3
BLhPvzo44-uu0DM%3A&imgrc=grDy7txHtsQb3M%3A>.
Acesso em: 03/05/16
22
Atividade 3
WIPHALA: Bandeira
dos povos Aymarás e
Quíchua.
UNIDADE III
Povos tradicionais
presentes no
Paraná e Brasil
Complexo Hidrelétrico
Tapajós
11/02/16
ATIVIDADE 1
O Povo Brasileiro
Trata-se de um vídeo que ajuda a elucidar várias dúvidas sobre a
formação do povo brasileiro, baseado na obra do antropólogo
Darcy Ribeiro. Ele encontra-se dividido em matrizes étnicas. É
interessante assistir e estudar uma de cada vez.
Fonte:
<https://youtu.be/wfCpd4ibH3c>
(vídeo completo)
Figura 14
ATIVIDADE 2
Nova cartografia
Social
Figura 15 –
Fonte: <http://novacartografiasocial.com/apresentacao/>.
Acesso em: 09/07/16
- Fazer uma análise do modo como cada comunidade cartografou seu território
de vida, como os descreveu e como se autodenomina e as simbologias usadas
na legenda;
- Em um segundo momento, em duplas, (seguindo a orientação de fazer com
um colega que more próximo de você), fazer um mapa, seguindo o exemplo da
cartografia social, da região onde vocês moram.
O NUPAUB (Núcleo de apoio à pesquisa sobre Populações Humanas em Áreas Úmidas Brasileiras),
da USP, traz em sua biblioteca virtual, várias produções interessantes sobre os povos que habitam
localidades que, periodicamente, sofrem inundações. Seja curioso e visite o site:
<http://nupaub.fflch.usp.br/apresentacao>
Povos Indígenas:
todos são índios, sem especificidades, pensamento que perdura até os dias
atuais, haja vista a forma como foram delimitadas as terras indígenas.
Mesmo sendo os povos mais antigos de nosso estado, pouco se sabe
sobre suas culturas Na maioria das vezes ainda se tem uma imagem
estereotipada e preconceituosa, de não civilizados, que só existem em tribos,
isolados de tudo e de todos. Isso faz com que as pessoas que hoje vivem em
grandes centros urbanos, já sem nenhuma ligação com seu passado longínquo
familiar, se reconheçam descendentes desses ou, sabendo de suas origens,
não se manifestem ou assumam sua ancestralidade.
A seguir, são explanadas características de cada povo para nos auxiliar
na compreensão de seus modos de vida.
Guarani
Figura 20
Fonte:
<https://www.google.com.br/search?q=indios+guaranis+no+parana&biw=
1366&bih=638&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiUppecs8L
PAhVGf5AKHZ38ACMQ_AUIBygC#imgdii=ogUsxQJNPKixJM%3A%3Bo
gUsxQJNPKixJM%3A%3BCkjiKgcJUly8NM%3A&imgrc=ogUsxQJNPKixJ
M%3A>. Acesso em: 30/09/16
população desta etnia de todo sul e sudeste [...]” (Caderno Guarani, 2016, s.
p.).
KAINGANG
Figura 21
Fonte:
<http://tabajaramarques.blogspot.com.br/2014_12_01_archive.html
.>. Acesso em: 16/08/16
Povos do tronco linguístico Macro-Jê. “São caracterizados como
sociedades sociocêntricas que reconhecem princípios sociocosmológico
dualistas, apresentando um sistema de metades”. (BAPTISTA, 2012, p.10).
36
XETÁ
Figura 22
Fonte:
<http://www.museuparanaense.pr.gov.br/modules/conteudo/c
onteudo.php?conteudo=97>. Acesso em: 08/10/16
Pertencentes ao tronco linguístico Tupi-Guarani. Ultima etnia a ter
contato com o governo do país.
Foram contatados em 1949 e em 1976 se encontravam dizimados. O
território ocupado pelos Xetás fica onde hoje atualmente é chamado
de Serra dos Dourados, a terra onde estavam distribuídos era objeto
37
Figura 23:
Fonte: <http://www.indigena.mppr.mp.br/modules/noticias/article.php?storyid=16>. Acesso em:
02 ago. 2016
Acesse o link que se segue e leia a reportagem do CGN Uol que relata como
se deu a criação desse aldeia.
<http://cgn.uol.com.br/noticia/173796/curitiba-tem-primeira-aldeia-indigena-
urbana-do-sul-do-pais>
1 – O que você acha dessa alternativa (aldeia urbana) encontrada pelo governo
de integrar os povos indígenas?
2 – São três etnias diferentes partilhando de um mesmo espaço. Pesquise se
essa convivência é tranquila? Como você imagina que se dê essas relações?
3 – Quais os desafios que esses povos enfrentam para preservar a sua cultura
e terem uma vida digna dentro de uma cidade, como Curitiba?
COMUNIDADES REMANESCENTES DE
QUILOMBOS - (CRQ)
Figura 26
Fonte: <https://cartografiaescolar.wordpress.com/mapa-mundi-3d/>. Acesso em:
23/10/16
Figura 27:
Fonte: <http://gralhaazulcultural.blogspot.com.br/2015/08/a-colonizacao-paranaense-as-
diversas.html>. Acesso em: 05/09/16
Localização (município)
Como surgiu?
Figura 28
Fonte: Figura 29
<http://familiapetroski.blogspot.com.br/2011/1 Fonte: <http://specialparana.com/lista-
2/igreja-de-nossa-senhora-do-rosario- conheca/curitiba-pr/>. Acesso em: 17/10/16
de.html>. Acesso em: 17/10/16
3 - Túmulo Maria Bueno 4 - Maria Lata d´água
Figura 30
Figura 31 Fonte:
Fonte:
<http://jornalggn.com.br/noticia/campcamp-da-
<https://blogdomaizeh.wordpress.com/2012/0
sabesp-de-racionamento-de-agua-foi-
1/>. Acesso em: 17/10/16
barrada>. Acesso em: 17/10/16
5 - Praça Zumbi dos Palmares 6 - Sociedade Treze de Maio
Figura 32
Fonte: Figura 33
<http://grupomourasantos.com/site/fotos.php? Fonte: <https://kekanto.com.br/biz/sociedade-
o=4C308416AD53ACDCD38780BB7108D61D treze-de-maio-2/fotos/252326>. Acesso em:
&id=391>. Acesso em: 17/10/16 17/10/16
46
Trago como sugestão de vídeo, para aprimorar o conhecimento sobre a presença negra
em Curitiba, o documentário: “Sob a Estrela de Salomão”. Ele narra a história da
Sociedade Treze de Maio e a participação do negro na cidade.
Disponível em: <https://youtu.be/wzKQY9Tr_Gs>
COMUNIDADES FAXINALENSES:
ATIVIDADES 1
UNIDADE V
Danças
Circulares e
Criações
Coreográficas
Objetivos: - Coreografar as experiências culturais dos povos tradicionais em
estudo, a partir da compreensão dos alunos.
Figura 37 Figura 38
Fonte: Fonte:
<https://www.slyzor.com/i/negopanther>. <http://ospontosdevista.blogs.sapo.pt/bob-
Acesso em: 06/10/16 marley-no-facebook-se-todos-nos-665113>.
Acesso em: 06/10/16
Motivados por essas palavras, crie você também, uma frase e um desenho que
representem a importância do “dar as mãos” na promoção de uma cultura de
paz e partilha da sabedoria popular
ideias...
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2 - Para nos ajudar a conhecer como vivem esses povos, vamos usar dos
recursos disponibilizados no youtube.
Veja os vídeos que nos ajudarão a visualizar o dia-a-dia dessas comunidades,
presentes no Paraná.
POVOS
Dia-a-dia Educação
<https://youtu.be/0vdY34XLOr0>
Kaingang
<https://youtu.be/8mq0bbF0RtY> Indígenas
Guarani – S. Miguel do Iguaçu
<https://youtu.be/Zcpnqm4Azmw>
MEU PARANÁ
<https://youtu.be/6zeZ3fLfPSw>
3 – Criando coreografias!!!
Essa atividade vai necessitar que alguém (seja você, professor de geografia,
ou de outra disciplina, ou um aluno) que tenha alguma noção musical, tempo
rítmico. Não que seja imprescindível mas que, com certeza, facilitará o
trabalho.
Vamos organizar essa atividade por etapas:
a) Após estudar os modos de vida das comunidades em estudo (indígenas,
quilombolas e faxinalenses), fazer um levantamento das principais
características presente no seu cotidiano;
b) Identificar gestos e movimentos corporais que representem esses
modos de vida;
c) Realizar uma coleta de sugestões de músicas que retratem e/ou
identifique cada povo;
d) Selecionar as músicas mais representativas;
e) Assistir, via YouTube, danças circulares já existentes, para servir de
inspiração para a criação coreográfica.
OBSERVAÇÃO: aqui deixo livre para que a pesquisa seja iniciativa dos
próprios alunos. É só pedir no YouTube por danças indígenas e negras.
Das comunidades faxinalenses não há registro.
No link a seguir está um vídeo didático com os passos básicos das danças
circulares. Ele auxiliará na composição coreográfica. Escolha os passos que
encaixem com o ritmo musical escolhido.
Link: <https://youtu.be/WqOeNAUFp80>
56
4) Passo de ciranda: E . D . E . D
f v t v
7) Passo Iemenita: E . D . E : D . E . D
t j f t j f
57
Figura 40
Fronte: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24644>. Acesso em:
21/11/16
58
REFERÊNCIAS:
ALBÓ, X. O grande desafio dos indígenas nos países andinos: seus
direitos sobre os recursos naturais. Cadernos IHU ideias. Ano 13, nº 225,
vol. 13, 2015, p. 04.
FREIRE, P. Educação e Mudança. 12ª ed. Rio de Janeiro : Paz e Bem, 1986
Figuras:
1 – Mapa das comunidades tradicionais:
Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?q=Mapa+das+comunidades+tradicionais+d
o+Paran%C3%A1&espv=2&biw=1366&bih=589&tbm=isch&imgil=x95YiuK51aip
RM%253A%253Bk5avyar2jqcZDM%253Bhttps%25253A%25252F%25252Fcon
fins.revues.org%25252F11000&source=iu&pf=m&fir=x95YiuK51aipRM%253A
%252Ck5avyar2jqcZDM%252C_&usg=__nPxHkbOVyrtq4fQvOdfvoc_dwLE%3
D&ved=0ahUKEwjS3ebiu7rPAhXIFJAKHXUvAjoQyjcIPQ&ei=eh_wV9K4Ocipw
AT13ojQAw#imgrc=x95YiuK51aipRM%3A>. Acesso em: 01/10/2016.
7 – Pindorama
Disponível em: <http://blogs.piraidigital.com.br/esperanca/2016/04/08/3215/.>.
Acesso em: 21/11/16.
8 – Pau – Brasil
Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/ciclo-do-pau-brasil/.>. Acesso
em: 20/11/16.
9 – Antônio Nóbrega
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-
91573/>. Acesso em: 22/11/16.
Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?q=primeira+missa+no+brasil&espv=2&biw
=1366&bih=589&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi8xraihrXPAhU
CHZAKHeM6CMoQ_AUIBigB&dpr=1#imgdii=grDy7txHtsQb3M%3A%3BgrDy7t
xHtsQb3M%3A%3BLhPvzo44-uu0DM%3A&imgrc=grDy7txHtsQb3M%3A>.
Acesso em: 03/05/16.
11 – Bandeira Wiphala
Disponível em: <http://espiritu-viajero.com/2015/07/01/wiphala-historia-
significado-bandera/>. Acesso em: 02/07/16.
12 – Bandeira do Brasil
Disponível em: <http://www.opanal.org/estados-miembros/>. Acesso em:
22/11/16.
13 – Charge Estudo ambiental
Disponível em:
<https://centrodeestudosambientais.wordpress.com/tag/charge/page/2/>.
Acesso em: 24/08/16.
14 – O povo brasileiro – Darcy Ribeiro
Disponível em:
<http://cineaprendizagem.blogspot.com.br/2010_09_01_archive.html.>. Acesso
em: 07/09/16.
15 – Nova Cartografia Social
Disponível em: <http://novacartografiasocial.com/apresentacao/>. Acesso em:
18/04/16.
16 – Nova Cartografia Social – fascículo 5
Disponível em: <http://novacartografiasocial.com/apresentacao/>. Acesso em:
18/04/16.
17 – Nova cartografia Social – fascículo 11
Disponível em: <http://novacartografiasocial.com/apresentacao/>. Acesso em:
18/04/16.
18 - Nova Cartografia Social – fascículo 3
Disponível em: < http://novacartografiasocial.com/apresentacao/>. Acesso em:
18/04/16.
19 – Mapa do Paraná. Rota do caminho de Peabiru, segundo Maack.
Disponível em: <http://www.jws.com.br/2016/08/memoria-o-caminho-do-
peabiru/>. Acesso em: 30/07/16.
20 – Guarani
Disponível em:
<https://www.google.com.br/search?q=indios+guaranis+no+parana&biw=1366&
bih=638&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiUppecs8LPAhVGf5AK
HZ38ACMQ_AUIBygC#imgdii=ogUsxQJNPKixJM%3A%3BogUsxQJNPKixJM%
3A%3BCkjiKgcJUly8NM%3A&imgrc=ogUsxQJNPKixJM%3A>. Acesso em:
30/09/16.
63
21 – Kaingang
Disponível em:
<http://tabajaramarques.blogspot.com.br/2014_12_01_archive.html.>. Acesso
em: 16/08/16.
22 – Xetá
Disponível em:
<http://www.museuparanaense.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?cont
eudo=97>. Acesso em 08/10/16.
23 – Mapa: Presença indígena no estado do Paraná
Disponível em:
<http://www.indigena.mppr.mp.br/modules/noticias/article.php?storyid=16>.
Acesso em: 22/08/16.
24 – Tribo urbana Kakané Porã
Disponível em: <http://www.bemparana.com.br/noticia/254772/aldeia-indigena-
de-curitiba-luta-para-preservar-cultura.>. Acesso em: 20/11/16.
25 – População negra e comunidades quilombolas no estado do Paraná
Disponível em:
<http://www.itcg.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=32>.
Acesso em: 09/09/16.
26 – Mapa físico do Paraná – relevo
Disponível em: <https://cartografiaescolar.wordpress.com/mapa-mundi-3d/>.
Acesso em: 23/10/16.
27 – Feira das nações – algumas nacionalidades que imigraram para o Paraná
Disponível em: <http://gralhaazulcultural.blogspot.com.br/2015/08/a-
colonizacao-paranaense-as-diversas.html>. Acesso em: 05/09/16.
28 – Igreja do Rosário
Disponível em: <http://familiapetroski.blogspot.com.br/2011/12/igreja-de-nossa-
senhora-do-rosario-de.htm>. Acesso em: 17/10/16.
29 – Estátua do homem nu
Disponível em: <http://specialparana.com/lista-conheca/curitiba-pr/>. Acesso
em: 17/10/16.
30 – Túmulo de Maria Bueno
Disponível em: <https://blogdomaizeh.wordpress.com/2012/01/>. Acesso em:
17/10/16.
31 – Maria Lata d´água
Disponível em: <http://jornalggn.com.br/noticia/campanha-da-sabesp-de-
racionamento-de-agua-foi-barrada>. Acesso em: 17/10/16.
32 – Praça Zumbi dos Palmares
Disponível em:
<http://grupomourasantos.com/site/fotos.php?o=4C308416AD53ACDCD38780
BB7108D61D&id=391>. Acesso em: 17/10/16
33 – Sociedade Treze de maio
64
VÍDEOS:
- Faxinais do Paraná. Globo Rural. Disponível em:
<https://youtu.be/xk5XQBsDNRI>. Acesso em: 22/10/16.
- Indígenas no Paraná: Disponível em: <https://youtu.be/0vdY34XLOr0>.
Acesso em: 30/10/16.
- Guarani – São Miguel do Iguaçu. Disponível em:
<https://youtu.be/Zcpnqm4Azmw>. Acesso em: 24/10/16.
- MEU PARANÁ – QUILOMBOLA. Disponível em:
<https://youtu.be/6zeZ3fLfPSw>. Acesso em: 19/10/16.
- Passos básicos das Danças Circulares. Disponível em:
<https://youtu.be/WqOeNAUFp80>. Acesso em: 16/11/16.
65
MÚSICAS:
Nóbrega A. Chegança. Disponível em: <https://youtu.be/vIwP2TsKee4>.
Acesso em: 21/11/16.
66
ANEXO I
Le g e nd a – 1 a pa rt e : ( s eg u ndo Wi lli a m V al le )
D : p é d ir e i to ; E: p é e s qu er do
f : p a s so p ar a fr e n t e
t : p a s so p ar a tr á s
b : b a t er o p é no ch ão
ba l : b al a nço
l : p a s so l at er al
e sc : e sco v ar o c h ão co m o p é
j : tr a z er o p é p ar a j u nt o do ou tr o
p : p ulo
lv : l e v a nt ar a p er n a
fl : fl e x io n ar jo e lho s
ch : l e v e c hu t e
c : coloc ar o c alc a nh ar no ch ão
chx : c hu t e cr u z a do à fr e n t e
xf : cr u z ar a p er n a n a fr e n t e d a ou tr a
xt : cr u z ar a p er n a a tr á s d a ou tr a
pf : col o c ar a p o nt a do p é n a fr e n t e do co r po
pj : c olo c ar a po nt a do p é ju n to do o u tr o p é
pl : colo c ar a po n t a do p é ao l a do do o utr o p é
toq : to qu e
· : no l ug ar
67
Legenda – 2 a parte:
: Passos para dentro com a frente : Passos para fora com a frente
voltada para o centro. voltada para o centro.