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Capítulo 1 – Planejamento.................................................................................1
Capítulo 5 – Didática................................................................................................56
Capítulo 1 – Planejamento
Planejamento e Organização do Trabalho Pedagógico
Definir os objetivos e cada plano de ação para alcançá-los trará uma visão ampla do trabalho a ser
desenvolvido e a segurança de uma estrutura a ser seguida.
O planejamento é algo que está intimamente ligado ao dia-a-dia do professor e lidar com essa ferramenta
de apoio ajudará a definir a intencionalidade das ações e direcionar o foco durante a jornada.
Vamos elucidar e analisar os níveis de planejamento, como são divididos e a relevância de cada um deles
no processo, além de abordar o conceito de interdependência desses níveis de planejamento, que ao
serem usados de forma articulada garantem o sucesso no processo de ensino e aprendizagem.
O Planejamento
Planejamento é um conceito muito abrangente e não existe uma definição única ou universal, no entanto,
baseando-se no conceito de alguns autores educacionais, podemos definir como o processo de organizar,
classificar e racionalizar, tudo aquilo que será trabalhado durante o processo de ensino e aprendizagem.
Devem ser definidos os objetivos que serão o foco nessa abordagem (o que será realizado) a forma como
será organizado o trabalho para alcançar o objetivo (como será feito), quais serão os recurso s disponíveis
(com o que será feito), como será definido o processo de avaliação da aprendizagem de acordo com o
proposto, e a partir desse resultado definir novos insumos para o processo de planejamento (como será
avaliado, quais resultados desenvolvem novas ações para o processo de planejamento).
A Organização
Existem quatro principais frentes que fazem parte do planejamento do ensino aprendizagem,
inicialmente é preciso que haja uma comunicação ativa com a comunidade escolar, para
2
que se possa elucidar a função social da escola, os valores em que se baseiam e o tipo de formação
que se espera dos alunos, definir o marco situacional (onde estamos), o marco filosófico (onde queremos
chegar), lembrando que esse planejamento é integrado e elaborado com a participação de docentes,
discentes, pais, e todos envolvidos nesse processo. Também é necessário planejar oscurrículos escolares
que serão foco da escola, na sala de aula e fora de sala de aula, uma vez que que currículo pode ser
entendido como um conjunto de experiências, que se estendem a teoria e se baseiam no contexto social
e situacional do aluno além de fatos históricos acumulados pela história da humanidade de modo geral.
Outro importante passo é o planejamento pelo professor do roteiro do ensino pretendido, ou seja, o
conteúdo a ser desenvolvido para cada grupo de assuntos, em várias etapas no decorrer do ano letivo,
semestre ou bimestre.
Daremos uma ênfase maior a esse, que é um item de conhecimento essencial, e é encontrado em muitas
provas, ressaltando que o Planejamento de Ensino é um planejamento macro que depois será
desmembrado em planos de aula, que tem os mesmos conceitos aplicados de forma mais individualizada
para os objetivos de cada aula.
Planejar é organizar e prever os processos da prática docente, definir os objetivos fins e modo
de ação.
Para um bom planejamento é imprescindível que os recursos físicos e não físicos sejam
definidos e estejam disponíveis para o apoio da aprendizagem. Recursos tais como materiais
que serão utilizados nas atividades com os alunos, jogos pedagógicos, além daqueles recursos
não físicos como seminários, visitas à museus, teatros, etc.
O ciclo de planejar também deve conter o um processo definidos para avaliação, onde o
professor siga um método de como avaliar o aluno, levando em consideração suas
particularidades, e o processo de formação/evolução. Nesse caso pode se obter apoio de
portfólios com registros acadêmicos do aluno.
Sobre o planejamento, qual o papel deste com relação ao projeto político pedagógico?
Como realizar um planejamento adequado sem que a escola possua um projeto político
pedagógico?
Todas as escolas possuem um projeto político pedagógico, mesmo que ele não esteja formalizado
de forma documental, existem diretrizes gerais em todas as escolas que determinam esse projeto.
O mais aconselhável é que esteja documentado e quando da definição do planejamento anual,
essas diretrizes possam ser usadas como parâmetro direto para toda a comunidade escolar
4
entender o que está sendo planejado e como cada componente deste planejamento está alinhado
aos ideais políticos e pedagógicos.
O planejamento define as diretrizes da prática pedagógica, mas não é uma norma. Deve ser
encarado como uma ferramenta direcionadora, porém flexível, que permite um olhar crítico por
parte da comunidade escolar e ajustes de direcionamento. O planejamento deve ser utilizado com
um forte senso de intencionalidade e compromisso para com os resultados, mas preservando
também o dinamismo dos processos escolares.
ERRADO
Análise da questão
Não está correto classificar o planejamento como uma ação Neutra. O planejamento está
diretamente vinculado ao compromisso político da escola, e também a fatores do educando, como
seus conhecimentos prévios, história de vida e ambiente a qual está inserido.
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Considerando seu importante papel e suas características únicas, vamos tratar alguns conceitos
básicos do planejamento, que apoiam diretamente a ação docente e o sucesso escolar do educando
no decorrer do processo de ensino aprendizagem.
É Ponderado;
É Intencional;
É um processo intelectual;
É ponderado, pois traz uma reflexão e a possibilidade análise sobre o que se espera alcançar
durante o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, alunos com senso crítico, capacidade
analítica e de ponderação, aptos a realizar transformações em si próprios e em seu meio.
É um processo intelectual pois deve ser realizado conjuntamente entre educador e aluno. Precisa
ser organizado e distribuído em passos definidos, considerando os fatores básicos: Para que
(ensinar), O que (ensinar), Como (ensinar), Com o que (ensinar) e Como avaliar.
Tem previsão de uma ação porque para que haja resultados significativos, ou seja, uma
aprendizagem significativa vale ressaltar que a previsão da ação docente é primordial no processo
6
Objetivos do Planejamento
Dimensão política – toda ação humana é uma ação política. O planejamento ou a falta dele traduzem
uma escolha política, pois uma posição descompromissada também traz resultados e
consequências. A ação de planejar é por si só determinante de vários fatores, por isso, o
planejamento deve ser uma ação pedagógica ponderada, que agregue valor e tomada com
consciência do ambiente escola como um todo.
Dimensão técnica – O conhecimento e aplicação da técnica são os fatores que permitem viabilizar
a execução do ensino. Na prática do planejamento educacional, o saber técnico determina a
competência para organizar as ações que serão desenvolvidas para agregar conhecimento aos
alunos. Cabe ao professor o conhecimento da prática docente. A dimensão técnica é a segunda
aprendizagem: aprender a fazer - para poder agir sobre o meio. A dimensão técnica do
conhecimento é o aprender do aluno a fazer na prática pedagógica.
CERTO
O planejamento deve ser regido por intencionalidades e objetivos, nesse caso o sucesso escolar
dos estudantes e a melhoria na qualidade da prática docente, dessa forma o planejamento possui
duas dimensões: A política, visto que toda ação humana é uma ação política, e mesmo quando o
docente “não” planeja ali se traduz uma escolha política, e a dimensão técnica do conhecimento que
é a aprendizagem do aluno, e em se tratando do aprender ao executar se configura ação a prática
do processo de ensino e aprendizagem.
8
( ) CERTO ( ) ERRADO
2. Os níveis de preparo dos alunos bem como suas condições socioculturais e individuais não fazem
parte de fatores considerados no planejamento.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
6. Os únicos níveis de organização da prática educativa que influenciam no planejamento docente são o
planejamento do professor e o planejamento escolar, que devem ser articulados.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
8. O planejamento curricular é fruto de uma sucessão de etapas que vai desde as definições adotadas
pelo Ministério de Educação até a realização do trabalho docente em sala de aula.
( ) CERTO ( ) ERRADO
9. A prática educativa requer organização prévia por meio do planejamento das ações educativas e
pedagógicas da escola. Uma vez estabelecido, esse planejamento educacional não pode ser mudado,
pois constitui um documento formal.
( ) CERTO ( ) ERRADO
9
( ) CERTO ( ) ERRADO
1. RESPOSTA ERRADA
O preenchimento de formulários administrativos não faz parte do principal objetivo que se deseja alcançar
com o planejamento. A principal busca é pela determinação da intencionalidade do processo da educação
e da previsão da ação docente. A prática dos processos conforme planejamento é um fator muito
importante e deve ser acompanhado e mensurado para que não se torne apenas a realização de tarefas
burocráticas como o preenchimento das planilhas. O foco do planejamento é definir as diretrizes e articula-
las com a prática pedagógica para que se tenha como resultado a melhoria na qualidade do ensino
aprendizagem.
2. RESPOSTA ERRADA
O nível de conhecimento, preparação e as condições socioculturais e individuais dos alunos são fatores
determinantes para o planejamento. Essas condições são o ponto de partida para construir o
planejamento em seus diferentes níveis e etapas, desde o Planejamento Educacional até o Planejamento
em sala de aula, definindo inclusive os conteúdos mais específicos a serem inseridos no processo.
3. RESPOSTA CERTA
O planejamento não é neutro, deve ser definido com intencionalidade, é preciso racionalizar as ações
docentes, organizando-as de modo a considerar o contexto social dos educandos, o tempo e espaços
escolares, os recursos dentro da escola e também a ações educativas que vão além dos muros da escola.
4. RESPOSTA CERTA
O currículo deve ser formado em diferentes etapas, que vai desde as definições pelo Ministério de
Educação, Base Nacional Comum Curricular, Diretrizes Educacionais da Educação Básica, depois
definidos na Proposta Pedagógica da Escola o qual se materializa o currículo, conteúdos que farão
parte do processo de ensino e aprendizagem de docentes e discentes.
5. RESPOSTA ERRADA
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Planejamento do currículo não é o mesmo que planejamento de instrução, visto que essa concepção é
de caráter de modelo tecnicista, de caráter burocrático, onde o objetivo é modelar o comportamento
humano para o mercado de trabalho, professor e aluno são cumpridores de tarefa e os livros didáticos
são visto como manuais de instrução na qual o instrutor é o professor, entretanto, o modelo que se adota
hoje nas escolas públicas de ensino é um modelo de educação progressista, emancipatória e
transformadora defendida por vários teóricos críticos como Paulo Freire, Makarenko, Manacorda, Miguel
Arroyo e Saviani com contribuições de Gramsci e Vygotsky. Por isso o Planejamento não é neutro, não
tem caráter meramente de instrução, busca corrigir e inovar a prática docente, professor e aluno
contribuem no processo de planejar quando de trata de planejamento de ensino.
6. RESPOSTA ERRADA
Os planejamentos de ensino são interdependentes e são articulados, devendo obedecer a uma ordem
para que o ensino e aprendizagem se concretizem, o plano de aula não pode anteceder o plano de
unidade didática (ou plano de ensino ou plano de curso) que deve ser definido em um determinado período
letivo, visto que o plano de aula é para uma aula. O planejamento tem um mais sentido amplo, que vai
desde o Plano Nacional de Educação construído pelo CNE Conselho Nacional de Educação, seguido pela
Proposta Pedagógica, Plano Escolar, Plano de Ensino e depois o Plano de Aula.
7. RESPOSTA CERTA
O planejamento não deve ser encarado como algo normativo, requer certa flexibilidade para fazer
alterações nas diretrizes de ensino ou de aula, para que se alcance os resultados esperados. Na prática
podem ser observadas necessidades individuais e coletivas que devem ser consideradas, revendo e
alterando as estratégias de como ensinar e com o quais recursos ensinar.
8. RESPOSTA CERTA
O planejamento segue determinados níveis, tipos e etapas, sendo seus tipos de planejamento
Educacional, Escolar, Curricular, de ensino, (plano de unidade didática ou plano de curso) e de aula.
Todos possuem um papel importante e a falta de qualquer um desses traz um déficit no alcance dos
objetivos educacionais.
9. RESPOSTA ERRADA
A organização prévia por meio do planejamento das ações didáticas e pedagógicas da escola é item
fundamental para ao sucesso escolar, porém o planejamento pode ser alterado, não deve ser tratado
como um documento formal, rígido e inalterável, o planejamento como falamos é flexível e o foco deve
ser na qualidade de seu conteúdo e no alcance das metas e objetivos escolares.
Níveis de Planejamento
Estratégico Tático
Definição de missão, visão e
Planejamento específico para
valores da organização.
setores ou departamento.
Define metas macro, diretrizes e
Na educação esse
estratégias.
planejamento ocorre em órgãos
do governo como as secretarias
A definição ocorre no Plano
de educação.
Nacional de Educação
Operacional
Definido com a colaboração do
professor com objetivo de
facilitar a organização do
trabalho Pedagógico.
O planejamento Educacional é constituído pela intencionalidade e estratégias de cada governo para lidar
com as questões de ingresso e permanência dos alunos na escola, em especial no sistema público de
ensino. De acordo com Horta (1991), o planejamento educacional constitui uma forma específica de
alinhamento do Estado na educação, para a implantação de políticas educacionais do Estado, de modo
a cumprir protocolos que lhe são atribuídos em se tratando de instrumentos deste mesmo Estado.
Assim o planejamento educacional consiste, segundo Luckesi (2005, p.112), num processo de abordagem
racional e científica, dos problemas de educação, incluindo a definição de prioridades e levando em conta
a relação entre os diversos níveis do contexto educacional.
O Planejamento Educacional no Brasil, adotado pelo Plano Nacional de Educação, cujo define 10
diretrizes, 20 metas e 254 estratégias com o objetivo de melhor o acesso, permanência e qualidade social
da educação. Sendo assim, o Plano Nacional de Educação (PNE) é uma ferramenta de planejamento de
nível estratégico que orienta a execução e o aprimoramento eficaz de políticas públicas no âmbito da
educação em todo território brasileiro.
As escolas públicas utilizam o modelo de Planejamento Participativo, emancipatório, ou seja, todos fazem
parte da tomada de decisões na escola, em conjunto determinam a identidade da escola de acordo com
suas histórias e seus valores, e definem que tipo de aluno se espera formar de acordo com esse modelo.
Dentro do Planejamento Escolar que pode ser caracterizado no (PPP) chamado pela maioria dos autores
ou Proposta Pedagógica, temos um modelo de planejamento chamado Planejamento Participativo, toda
a comunidade escolar participa da elaboração da Proposta Pedagógica, contudo, não existe somente um
ponto de vista na elaboração do (PPP), além da perspectiva emancipatória, existe também a estratégia
empresarial.
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O nível operacional é voltado para a prática docente em sala de aula, é o planejamento dos conteúdos,
metodologias, recursos e a avaliação a ser aplicada. É o momento de colocar em prática todo o
planejamento.
O planejamento de nível tático envolve a educação como uma totalidade, abrangendo todos os recursos
e todas as áreas de atividade. Promove ações de nível intermediário que envolvem toda organização e
tem visão por unidades de negócios ou departamentos. Possui foco no médio prazo e a definição dos
objetivos e resultados são bem específicos.
No que se refere ao planejamento na área da educação podemos citar um exemplo como as secretarias
de educação, que são um departamento específico ou uma área específica, sendo seus objetivos
específicos definidos para aquela unidade que visa atender as necessidades de suas unidades de ensino
em nível intermediário, sendo o planejamento elaborado em um departamento, pelos diretores,
englobando a organização como um todo e sua interação com o ambiente é caracterizado como o nível
tático, lembre, se a questão abordar que o planejamento é elaborado dentro de um departamento ou
empresa e que seus objetos são definidos em caráter específico, pode se dizer que essas definições
correspondem ao nível tático de planejamento.
Algumas palavras podem ajudar a separar as definições e características de cada um dos níveis de
planejamento: Nível estratégico refere-se a longo prazo e é macro, amplo, a exemplo no Brasil temos o
(PNE) Plano Nacional de Educação. Para o nível tático há uma relação com objetivos específicos, dentro
de um departamento, por exemplo: as secretarias de educação dos estados e municípios e do distrito
federal, e nível operacional que se refere ao planejamento realizado nas instituições de ensino e pelo
docente, por exemplo: o (PPP), o plano de ensino e plano de aula.
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( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
7- (IADES- 2017)
Existe uma diferenciação na dimensão temporal do processo de planejamento estratégico e de
planejamento tático, já que o horizonte do planejamento estratégico é sempre maior que o do
planejamento tático.
( ) CERTO ( ) ERRADO
15
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
1- RESPOSTA CERTA
O planejamento operacional analisa cada aspecto isoladamente, pensado para as ações que ocorrem em
sala de aula e dentro dos espaços escolares ou não, com foco na eficiência e na execução que sedá
nos espaços educacionais.
2- RESPOSTA ERRADA
3- RESPOSTA ERRADA
No nível estratégico de planejamento não há um grau reduzido de incertezas, pois existem objetivos mais
amplos, como os gerais, pensando para todos os sistemas de ensino. Possui diretrizes, metas e
estratégias pensado para longo prazo.
4- RESPOSTA ERRADA
O planejamento tático é de nível intermediário, ou seja, médio prazo, e não de longo prazo como, esse
prazo se refere ao planejamento estratégico o qual é mas geral, sendo sua organização de forma pensada
para alcançar metas, diretrizes e estratégias para todos os sistemas de ensino.
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5- RESPOSTA CERTA
6 – RESPOSTA ERRADA
O planejamento estratégico não possui maior flexibilidade e nem apresentar menores riscos, visto que
possuem metas que precisam ser executadas e alcançadas em determinado período, ou seja, as metas
são quantificáveis e possuem tempo para serem alcançadas.
7- RESPOSTA CERTA
8- RESPOSTA ERRADA
O planejamento operacional não aborda a organização como todo, facilitando, dessa forma, que todos os
colaboradores possam visualizar as futuras ações essas características se refere ao nível mais
amplo de planejamento sendo o estratégico.
9- RESPOSTA CERTA
Os níveis de planejamento possuem distintos graus de execução sendo o estratégico o primeiro nível,
mais amplo sendo seu horizonte sempre maior, não é flexível pois visa alcançar as metas em determinado
período, em segundo plano aborda-se o nível tático é de nível intermediário são materializados dentro
dos departamentos\ empresas como exemplo temos as secretárias de educação, em último plano, o
planejamento operacional o qual é estabelecido das instituições de ensino e pelos docentes, sendo eles
o PPP o plano de ensino e plano de aula.
As decisões no nível operacional são de dimensão técnica, voltadas a execução do ensino, é o saber
fazer a atividade profissional, o saber técnico visando à aprendizagem dos alunos. Cabe ao professor
saber fazer, elaborar, organizar a prática docente. Em se tratando do nível estratégico, elas são de cunho
político – social o que quer dizer que toda ação humana é política, ou seja, a ação de planejar é carregada
de intencionalidades, por isso esse nível possui, diretrizes, metas e estratégias bem definidas para
alcançar resultados para uma sociedade como um todo.
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O planejamento participativo foi desenvolvido para grupos e instituições cujo objetivo não era pautado
no lucro financeiro e sim a transformação e construção de uma mudança social.
Nesse sentido ele envolve fatores do ambiente, transformando a realidade a partir da participação, análise
e reflexão de todos.
“A participação, sem seu sentido pleno caracteriza-se por uma força de atuação consciente, pelo qual os
membros de uma unidade social reconhecem e assumem seu poder de exercer influência na
determinação da dinâmica dessa unidade social, de sua cultura e de seus resultados, poder esse
resultante de sua competência e vontade de compreender, decidir e agir em torno de questões afetivas”.
(LÜCK, 1996, p.18).
O principal benefício desse modo de planejamento não é o resultado final e sim o desenvolvimento do
processo. Contemplar análises diferentes da realidade escolar permite a criação de vínculos entre pais,
alunos, professores e funcionários. Proporcionar um debate democrático auxilia na elaboração de critérios
na orientação do processo de planejamento, com significados comuns aos diferentes membros
educacionais, colaborando com a identificação desses com o trabalho realizado na escola. Quando não
existe a participação, ocorre a separação desses diferentes olhares sobre a escola.
O planejamento participativo visa à centralização de poder, visto que o poder de decisão cabe
exclusivamente aos gestores.
ERRADO
Análise da questão
De acordo com Ferreira (1979), podemos identificar três fases do processo de construção, dentro do
planejamento participativo:
3. A revisão do processo.
Podemos dizer que o planejamento pode ser visto como um ciclo de planejar, acompanhar, avaliar e gerar
novo ciclo de planejamento, tendo como papel principal a criação de nova realidade. Desse modo,
para a elaboração de um planejamento participativo, A ideia é que todos possam contribuir, transformando
a realidade de forma conjunta.
Professores, pais alunos e todos os envolvidos no ambiente escolar participam do processo, definindo a
teoria e prática e produzindo novos conhecimentos a partir da realidade atual. Reiterando que a ação de
planejar não pode ser neutra.
Amplia-se a possibilidade de ação com a de resolução de problemas, que serão discutidos a partir
de todos os pontos de vista.
São reunidas ideias, lançadas opiniões e compartilhadas as probabilidades, não deixando que
situações estáticas e engessadas perdurem, fazendo com que haja transformação e um trabalho
com maior qualidade.
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1. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional
O planejamento participativo contribui para que os envolvidos se sintam corresponsáveis pelo que
acontece na escola.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional – Secretário Escolar
Os sujeitos do planejamento participativo integram o objeto sobre o qual se propõem a refletir e sua
participação torna-os mais sensíveis para com as necessidades da escola.
( ) CERTO ( ) ERRADO
3. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional – Secretário Escolar
( ) CERTO ( ) ERRADO
4. Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF Prova: Técnico de Gestão Educacional –
Secretário Escolar
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
Marcelo Soares Pereira da Silva no seu texto – Planejamento: concepções – aponta que o planejamento
participativo não possui um caráter meramente técnico e instrumental. Parte de uma leitura de mundo
crítica e aponta para a construção coletiva da escola e da própria sociedade.
( ) CERTO ( ) ERRADO
A efetivação do Projeto Político Pedagógico da escola dá-se por meio da organização do currículo no
contexto educacional. Para que isso sejas possível, se faz necessária a prática do planejamento em seus
diferentes níveis. Acerca desse tema, julgue o próximo item.
O planejamento participativo requer uma integração entre a escola e a comunidade na qual ela está
inserida, tendo como fundamento a prática democrática.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
22
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
Julgue os itens a seguir, relativos a Projeto Político Pedagógico, que, nas empresas pode ser considerado
processo de permanente reflexão e discussão a respeito dos problemas da organização, com o propósito
de propor soluções que viabilizem a efetivação dos objetivos almejados.
A lógica estratégica e a visão emancipatória, perspectivas que podem orientar a construção de projetos
político pedagógicos em ambientes escolares ou corporativos, não afetam a essência desses projetos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
1. RESPOSTA CERTA
O planejamento participativo faz com que todos os participantes sejam responsáveis pelo
desenvolvimento do planejamento.
2. RESPOSTA CERTA.
A abertura para todos os sujeitos participarem, traz também uma variedade de possibilidades com
diferentes experiências e olhares sobre o assunto que está sendo abordado.
3. RESPOSTA ERRADA
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Esta é uma perspectiva errada sobre o planejamento participativo. Os gestores devem proporcionar a
participação dos demais nas decisões a serem tomadas visando sempre um melhor desenvolvimento do
trabalho educativo.
4. RESPOSTA ERRADA.
O planejamento participativo não impõe formas de controle e de avaliação, e sim propõe, sugere, levanta
meios de controle e gestão, visto que a perspectiva participativa traz a opinião de todos os envolvidos no
processo de tomada de decisão. Por isso a palavra impor anulou a resposta, deixou essa perspectiva com
caráter hierárquico, poder de decisão centralizado em uma única pessoa, essa é a concepção de
estratégico empresarial.
5. RESPOSTA CERTA.
6. LETRA C
A visão de mundo crítica faz com que a educação seja vista em uma perspectiva de transformação social,
sendo assim o planejamento participativo visa uma construção coletiva, ou seja, trabalho coletivo.
7. RESPOSTA ERRADA
A visão emancipatória participativa visa revelar os conflitos em uma visão crítica para depois superá-los,
ou seja, desvelar conflitos, visando a transformação.
8. RESPOSTA CERTA
O planejamento participativo requer a participação não só da equipe pedagógica, mas toda a comunidade
escolar envolvida no processo de tomada de decisões, para que o PPP seja emancipatório participativo
é necessário a participação de todos.
9. RESPOSTA ERRADA
O planejamento participativo, ao contrário do que diz a questão, depende do Projeto Político Pedagógico
pois é no planejamento participativo que se elabora a proposta pedagógica da escola.
A perspectiva emancipatória de elaboração do PPP é exatamente desvelar conflitos para depois superar
esses conflitos e não simplesmente eliminá-los como na perspectiva estratégico empresarial.
O PPP emancipatório visa superar conflitos, a perspectiva que visa eliminar os conflitos é a estratégico
empresarial.
Elucidado o conceito de Planejamento Participativo dentro do Planejamento Escolar que é o segundo tipo
de planejamento, vamos aprofundar o entendimento Projeto Político Pedagógico construído na
perspectiva de planejamento participativo.
Projeto Político Pedagógico (mais comumente chamado pelos autores) ou Proposta Pedagógica
(chamado pela maioria das legislações brasileiras como a LDB) possuem o mesmo significado e ambos
os termos devem ser considerados em questões de prova. Esse é o projeto responsável por unificar as
atividades e procedimentos a serem realizados durante um determinado período. Por isso ele é construído
e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola.
Para a Lei de Diretrizes e Bases da Educação se destacam três grandes polos diretamente relacionados
à construção do projeto pedagógico para a melhoria da qualidade de ensino, são eles:
Avaliação: aspecto importante a ser observado nos vários níveis do ensino (Artigo 9o, inciso VI).
Liberdade: âmbito do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas (Artigo 3o, inciso III) e
da proposta de gestão democrática do ensino público (Artigo 3o, inciso VIII), a ser definida em
cada sistema de ensino.
27
De acordo com o Artigo da Autora Hilma Passos Veiga o PPP possui cinco princípios para a construção
desse planejamento participativo.
IGUALDADE
LIBERDADE
QUALIDADE
GESTÃO DEMOCRÁTICA
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
IGUALDADE
Acesso e permanência na escola para todos, princípio esse expresso na LDB art 3.
LIBERDADE
Como a gestão democrática e está associada a ideia de autonomia, assim, a liberdade deve ser
considerada, também como liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber
direcionados para uma de forma intencional e definida coletivamente..
QUALIDADE
Relacionado a qualidade do ensino, segundo as DCNs uma escola de qualidade social visa a retenção,
não evasão e distorção ano e série, ou seja uma escola de qualidade social alcança o acesso e
permanência dos alunos na escola.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Reforça a necessidade de participação de toda a comunidade escolar, através dos pais, gestores,
orientadores, coordenadores, órgãos colegiados. Juntos buscam superar os conflitos existentes na
comunidade escolar.
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
Relacionado a formação continuada dos docentes, com o objetivo de continuação de seus estudos para
que possam aperfeiçoar sua prática docente, seus saberes didáticos acadêmicos em articulação com a
teoria e prática. O Projeto Político Pedagógico e suas Dimensões Quatro dimensões do projeto Po lítico
Pedagógico e suas autonomias.
PEDAGOGICA
Ações são definidas de acordo com a necessidade do ensino e aprendizagem.
ADMINISTRATIVA
Referente a organização como um todo da escola e suas formas de funcionamento.
FINANCEIRA
Escola com autonomia para administrar seus recursos que foram recebidos.
JURÍDICA
O funcionamento da escola depende das normais e as legislações.
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DIMENSÃO POLÍTICA
As ações humanas são políticas e intencionais. O planejamento não é em nenhum momento neutro ou
sem compromisso. O não planejamento traduz também algum tipo de escolha política. A ação de planejar
é carregada de intencionalidade, por isso, o planejamento deve ser uma ação pedagógica comprometida
e deve haver conscientização.
DIMENSÃO PEDAGÓGICA
Referente ao ensino e aprendizagem, as práticas docentes, é o saber fazer a atividade profissional. Em
se tratando da prática educacional, o saber técnico metodológico determina a competência para
organizar as ações que serão desenvolvidas visando a aprendizagem dos alunos. Nesse momento,
cabe o professor saber fazer, elaborar, organizar a prática docente. Vamos revisar sobre o que
aprendemos sobre as perspectivas do PPP.
Emancipatória
Empresarial
Descentralização de poderes.
Centralização de poder Considera as especificidades dos
Caráter normativo estabelecido por sujeitos.
poderes de nível superior. Busca a dialogo como ponto focal
Não existe um processo de É articulado com o PPP da escola
produção coletiva . A unicidade entre a dimensão
Preocupa-se mais com o produto do técnica e política é essencial.
que com o processo. Articulação escolar com a família e
O trabalho coletivo não está comunidade.
presente. O trabalho pedagógico é coletivo.
CESPE-2011- SAEB-BA
Na elaboração do projeto político pedagógico, a cargo de gestores e professores, devem ser consideradas
tanto as necessidades dos alunos quanto as de promoção do envolvimento de todos na melhoria da
qualidade da educação.
29
ERRADO
Análise da questão
Para se concretizar as intencionalidades da comunidade escolar quanto ao tipo de aluno se quer formar
e para resgatar a identidade da escola, é necessário abordar 7 elementos da concretização dos objetivos
educacionais. Sendo eles:
Finalidades
Estrutura Organizacional
Currículo
Tempo Escolar
Processo de Decisão
Relações de Trabalho
Avaliação
Deve se gravar esses conceitos para lembrar também como esses elementos são convertidos em ação
para o alcance da realização do PPP.
1. FINALIDADE
Se refere os objetivos, o que se quer alcançar, ou seja, os resultados os quais se incluem o sucesso
escolar, o ensino e aprendizagem.
conteúdos.
4. TEMPO ESCOLAR Para que o que está escrito no PPP seja concretizado através de ações
pedagógicas é preciso administrar os tempos escolares, lembrando sempre que o planejamento é flexível.
30
7. AVALIAÇÃO A avaliação é um ato complexo, mas também dinâmico deve estar de acordo com a
avaliação prevista no projeto político pedagógico, imprime uma direção as ações dos docentes e alunos.
Vamos entender como se dá a Elaboração e Execução do PPP, em se tratando dos marcos que foram
citados no processo de avaliação como elemento de ação do PPP.
MARCO
MARCO CONCEITUAL
SITUACIONAL Qual
Pergunta chave: metodologia
Onde estamos? iremos nos
embasar?
MARCO
OPERACIONAL
Onde chegar?
O que alcançar?
Quais resultados
almejar?
O grande desafio da escola, ao construir sua autonomia, deixando de lado seu papel de mera “repetidora”
de programas de “treinamento”, é ousar assumir o papel predominante na formação dos profissionais.
(1994, p. 50)
31
É construído
Marco situacional É a identidade da escola Coletivamente
Marco conceitual Dos alunos, professores com toda a
Marco operacional e comunidade escolar comunidade
escolar
Dimensão
Os sistemas de ensino,
Político e pedagógica
terão a incumbência de
Pedagógico Visa alcançar o
elaborar e executar sua
ensino e
proposta pedagógica.
aprendizagem
1. SELECON – 2018- Prefeitura de Cuiabá -MT – Professor Pedagogo Segundo Veiga (2007),
há vários caminhos para a construção do projeto político pedagógico e a autora enfatiza os movimentos
do processo de construção do projeto, marcado por três atos distintos e interdependentes – ato
situacional, ao conceitual, ato operacional. Quanto ao ato conceitual, pode-se afirmar que diz respeito á
concepção de sociedade, homem, educação, escola, currículo, ensino, aprendizagem.
( ) CERTO ( ) ERRADO
2. SELECON – 2018- Prefeitura de Cuiabá -MT – Professor Pedagogo Segundo Veiga (1996) “O projeto
político pedagógico, ao se construir em processo democrático de decisões deve ser construído primeiro
pelos gestores da escola”.
( ) ERRADO ( ) CERTO
( ) CERTO ( ) ERRADO
5. CESPE – 2011 - Correios – Analista de Correios- Pedagogo A respeito do projeto político pedagógico
(PPP), julgue os itens a seguir. O PPP caracteriza-se por ser um documento estritamente administrativo,
no qual devem estar expressos os objetivos de aprendizagem, as metas das instituições educativas bem
como os métodos pedagógicos para o cumprimento do currículo.
6. CESPE – 2011- Correios – Analista de Correios – Pedagogo A respeito do projeto político pedagógico
(PPP), julgue os itens a seguir.
A elaboração do PPP compete os gestores públicos, que devem observar não só a legislação educacional
vigente, mas também as aspirações da sociedade contemporânea, no estabelecimento das concepções
pedagógicas que fundamentam as ações educacionais, de cuja execução devem participar apenas os
profissionais das instituições educativas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
33
8. CESPE – 2011 – SAEB – BA – Todos os cargos – Ed. Física, Arte, Português, Inglês e Espanhol. O
projeto político-pedagógico resulta do agrupamento de diversos planos de ensino e atividades
orientadoras das ações sistemáticas de professores, gestores e alunos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
9. CESPE – 2011 – SAEB – BA – Todos os cargos – Ed. Física, Arte, Português, Inglês e Espanhol. Na
elaboração do projeto político-pedagógico, a cargo de gestores e professores, devem ser consideradas
tanto as necessidades dos alunos, quanto as da comunidade a que a escola pertence, como forma de
promoção do desenvolvimento de todos na melhoria da qualidade da educação.
( ) CERTO ( ) ERRADO
10. CESPE – 2011 – SAEB – BA – Todos os cargos – Ed. Física, Arte, Português, Inglês e Espanhol.
Trata-se de um documento oficial que orienta a gestão administrativa e financeira dos espaços escolares,
devendo ser do conhecimento de todos os atores do processo educativo.
( ) CERTO ( )ERRADO
11. CESPE – 2011 – SAEB – BA – Todos os cargos – Ed. Física, Arte, Português, Inglês e Espanhol.
Trata-se de um plano em que se detalham objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser
desenvolvido na escola, e com base no qual são tomadas as decisões, encaminhadas questões e
analisados os resultados alcançados tanto no plano administrativo quanto no plano pedagógico.
( ) CERTO ( ) ERRADO
1. RESPOSTA CERTA
O ato conceitual diz respeito a concepção de mundo, homem, sociedade, educação, lembrando que
conceituar é explicar algo é dá nome a algo.
2. RESPOSTA ERRADA
3. RESPOSTA CERTA
34
4. RESPOSTA CERTA
Para que o PPP alcance a eficiência e eficácia do seu trabalho é preciso desvelar os conflitos existentes
dentro de suas instituições para que posteriormente possa haver a superação desses conflitos.
5. RESPOSTA ERRADA
O PPP não é um documento estritamente administrativo, vai além de um simples agrupamento de planos,
visto que esse planejamento participativo visa a previsão dos objetivos, metas e ação do que será
realizado pela instituição escolar durante o período de sua execução.
6. RESPOSTA ERRADA
Para a construção do PPP é preciso que todos os envolvidos na comunidade escolar participem nas
tomadas de decisões, apontar conflitos para superá-los, definir objetivos, e estratégias para alcançá-los,
por isso é importante que esse planejamento seja feito coletivamente não apenas os profissionais das
instituições educativas, pais, alunos, órgãos colegiados também fazem parte desse processo de planejar.
7. RESPOSTA CERTA
8. RESPOSTA ERRADA
Como falamos anteriormente, o PPP vai além de um simples agrupamento de planos, não é voltado
somente para as ações dos professores e alunos, mas também para toda a comunidade escolar, todos
que fazem parte da instituição escolar, envolvem os órgãos colegiados, todos os profissionais de
educação como gestores, orientadores, coordenadores, professores, pais, alunos e os demais atores
envolvidos na comunidade escolar.
9. RESPOSTA ERRADA
Vamos sempre nos lembrar que o projeto político-pedagógico vai além de um simples agrupamento de
planos, vai além de um plano estritamente administrativo, ou seja não trata-se somente de um documento
oficial que orienta a gestão administrativa e financeira dos espaços escolares, vai além de
teoria é planejar a ação, devendo ser de conhecimento de todos os atores do processo educativo.
A questão estaria errada se abordasse o PPP como um simples agrupamento de planos, não dando
espaço para ser uma previsão da ação, de metas de objetivos a serem alca nçados, de definição da
identidade da escola, aliás o projeto político-pedagógico é a identidade da escola, nesse sentido o PPP
é um plano que deverá ser analisado os resultados alcançados tanto no plano administrativo quanto no
plano pedagógico.
36
O planejamento curricular se materializa no Projeto Político Pedagógico. Desse modo o currículo refere-
se a organização do conhecimento escolar, nesse sentido é preciso planejar os conteúdos que serão
ensinados e aprendidos durante o processo de execução do PPP, levando em consideração os conteúdos
advindos das experiências dos educandos, dos contextos sociais em que estão inseridos, que a
comunidade escolar está inserida, a ideia é articular os conteúdos cognitivos e simbólicos, ou seja,
historicamente acumulados pela humanidade, conteúdos sistematizados aos conteúdos advindos da
prática de vida do educando.
Desse modo o planejamento curricular abrange o planejamento das experiências vividas pelos alunos em
uma escola (PILETTI, 1991). É o processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da ação escolar. É
previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno. Portanto, essa modalidade de planejar
constitui um instrumento que orienta a ação educativa na escola, pois a preocupação é com a proposta
geral das experiências de aprendizagem que a escola deve oferecer ao estudante, através dos diversos
componentes curriculares (VASCONCELLOS, 1995, p. 56).
Cada escola deve elaborar seu planejamento de currículo, inserindo todos os componentes escolares
que, direta ou indiretamente, fazem parte do processo educativo, como diretor, supervisor pedagógico,
orientador educacional e professores. Assim, definirão juntos os objetivos finais, o conteúdo básico e
delinearão os métodos e as estratégias de avaliação. Nesse sentido o planejamento curricular se
materializa dentro do projeto político-pedagógico da instituição escolar, visto que nesse planejamento
participativo se planeja os currículos, ou seja, os conteúdos, os conjuntos de experiências dos alunos.
De acordo com Luckesi (2006, p.112), o planejamento curricular é uma tarefa multidisciplinar que tem por
objetivo a organização de um sistema de relações lógicas e psicológicas dentro de um ou vários campos
de conhecimento, de tal modo que se favoreça ao máximo o processo ensino-aprendizagem. É,dessa
forma, a previsão de todas as atividades que o educando realiza sob a orientação da escola para atingir
os fins da educação.
Nesse processo dinâmico e dialético, novo saberes e experiências são considerados na relação com os
conhecimentos produzidos pelas ciências, sendo educandos e educadores protagonistas na elaboração,
desenvolvimento e avaliação dos processos de ensinar, aprender, pesquisar e avaliar, tendo o currículo
como referência. Historicamente, o conceito de currículo expressa ideias como conjunto de
disciplinas/matérias, relação de atividades a serem desenvolvidas pela escola, resultados pretendidos
de aprendizagem, relação de conteúdos claramente delimitados e separados entre si, com períodos de
tempos rigidamente fixados e conteúdos selecionados para satisfazer alguns critérios avaliativos. Nessas
representações, os programas escolares e o trabalho escolar como um todo são tratados sem amplitude,
desprovidos de significados e as questões relacionadas à função social da escola são deixadas em plano
secundário, transformando o currículo num objeto que esgota em si mesmo, como algo dado e não como
um processo de construção social no qual se possa intervir.
37
Nesse sentido atualmente o planejamento curricular dá lugar ao contexto social em que os alunos estão
inseridos, seu contexto sociocultural, suas histórias, seus conhecimentos prévios para que posteriormente
possa planejar os currículos da instituição. Para que isso ocorra é importante abordar as manifestações
de currículos que podem ser classificadas em currículo oficial, formal ou prescrito, real e oculto. Vamos
entender cada um deles.
Primeiramente é importante abordar que o currículo, mais do que uma simples enumeração de conteúdos
e diretrizes a serem trabalhados em sala de aula pelos professores ao longo das diferentes fases da vida
escolar dos estudantes, é uma construção histórica e também cultural que sofre, ao longo do tempo,
transformação em suas definições. Por esse motivo, para o professor, é preciso não só conhecer os temas
concernentes ao currículo de suas áreas de atuação, como também o sentido expresso por sua orientação
curricular.
Por esse motivo, o conceito de currículo na educação foi se transformando ao longo do tempo, e diferentes
correntes pedagógicas são responsáveis por abordar a sua dinâmica e suas funções. Assim, diferentes
autores enumeram de distintas formas as várias teorias curriculares, de forma que abordaremos a seguir
as correntes apontadas por Silva (2003)¹. No entanto, vale ressaltar que existem outras formas e
perspectivas, a depender do autor escolhido.
A concepção de currículo na obra de Dermeval Saviani indica possibilidades reais para se pensar o
currículo, visando o desenvolvimento da pedagogia histórico-crítica como uma concepção de formação
humana na perspectiva da transição do capitalismo para o socialismo e, deste, para o comunismo. Nesse
sentido, iniciamos esse artigo explicitando alguns princípios curriculares para a seleção dos conteúdos do
ensino e para o trato com o conhecimento.
Na sequência, discutimos como esses princípios articulam-se à teoria marxista da liberdade. Afinal, na
sociedade capitalista o trabalho gera a anulação da liberdade do trabalhador, posto que este é obrigado,
pelas condições objetivas de vida, a vender sua atividade para poder sobreviver. Ao mesmo tempo e
contraditoriamente, o trabalho na 42 sociedade capitalista é a fonte de enormes avanços e m termos das
possibilidades de construção de uma sociedade na qual os seres humanos possam viver e atuar de
maneira livre e universal. , e que para que haja um currículo é preciso existir um planejamento curricular
e que esse planejamento curricular se materializa dentro do Projeto Político-Pedagógico, é importante
destacar que existem três tipos de manifestações de currículo que não se dá apenas explicitamente dentro
da escola, ou seja materializado no planejamento curricular. Desse modo inicialmente a pri meira
manifestação de currículo encontramos nos documentos oficiais a qual é prescrito o conjunto de
experiências conteúdos cognitivos e simbólicos que se quer através dos sistemas de educação,
encontramos o currículo oficial nas (DCNS) e na (BNCC) esses dois documentos possuem força de lei
por isso deve ser seguido por todas as instituições de ensino para que elaborem seu planejamento
curricular.
38
Depois do currículo oficial, destaca-se o currículo real que ocorre em sala de aula, conjunto de
experiências advindo da realidade dos alunos articulados com os conteúdos sistematizados. E vale
ressaltar ainda o currículo oculto o qual é implícito, passa despercebido da prática docente intencional,
são as regras, normas, relações hierárquicas, atitudes, formas de organização da sala de aula.
Para entendermos melhor cada um deles vamos separá-los em tópicos para que você não possa errar as
questões de prova e entender que dentro do planejamento curricular podemos encontrar dois tiposde
manifestações do currículo o real que ocorre na sala de aula e o implícito que passa despercebido, e para
que isso ocorra inicialmente é preciso existe a manifestação oficial, formal, explicita que advêm dos
documentos oficiais.
Os documentos oficiais que tratam sobre currículo, costumam assumir perspectivas crítica e pós -crítica
de currículo, ou seja, considera o campo de disputa em torno de sua construção, o que torna algo não
neutro, além da importância do debate em torno de questões indenitárias como sexualidade, etnia, raça,
religiosidade, multiculturalismo, diversidade.
Esses componentes que compõem a Base Nacional Comum são organizados pelos sistemas estaduais,
municipais e distritais de educação em forma de áreas de conhecimento, disciplinas, blocos temáticos,
preservando-se a singularidade dos diferentes campos do conhecimento, por meio dos quais se
desenvolvem o exercício da cidadania, considerando o tempo em que o aluno aprende. A parte
diversificada enriquece e complementa a base nacional comum, prevendo o estudo das características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade escolar, perpassando todos
os tempos e espaços curriculares constituintes do, independentemente do ciclo da vida no qual os sujeitos
tenham acesso à escola.
A parte diversificada pode ser organizada em temas gerais, na forma de temáticos e conteúdos
selecionados colegiadamente pelos sistemas educativos ou pela unidade escolar.
Art. 15. A LDB inclui o estudo de, pelo menos, uma língua estrangeira moderna na parte diversificada,
cabendo sua escolha à comunidade escolar, dentro das possibilidades da escola, que deve considerar
o atendimento das características locais, regionais, nacionais e transnacionais.
Art. 16. Leis específicas, que complementam a LDB, determinam que sejam incluídos componentes
não disciplinares, como temas relativos ao trânsito, ao meio ambiente e à condição e direitos do idoso.
40
A base nacional comum e a parte diversificada não podem se constituir em dois blocos distintos, com
disciplinas específicas para cada uma dessas partes, mas devem ser organicamente planejadas e
geridas de tal modo que as tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a
proposta curricular, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos
político-pedagógicos. Através da interdisciplinaridade e a contextualização devem assegurados a
transversalidade do conhecimento de diferentes disciplinas e eixos, passando por todo o currículo e
proporcionando a interlocução entre os conhecimentos e seus diferentes campos.
Interdisciplinaridade
O trabalho pedagógico pode ser desenvolvido por meio de uma abordagem teórico metodológica em que
a ênfase incide sobre o trabalho de integração de diferentes áreas do conhecimento, ou seja, as disciplinas
se articulam em torno de uma área do conhecimento, uma temática que contribuem para o ensino e
aprendizagem de ambas.
Transversalidade
É abordagem epistemológica dos objetos de conhecimento na prática educativa, uma articulação entre
aprender conhecimentos teoricamente acumulados (conteúdos acumulados pela humanidade) e assuntos
de relevância social que são trazidos da vida real.
Art. 13. §4º” A transversalidade é entendida como uma forma de organizar o trabalho didático pedagógico
em que temas e eixos temáticos são integrados às disciplinas e às áreas ditas convencionais, de forma
a estarem presentes em todas elas.
Com relação ás Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica, julgue os itens a seguir: A
política curricular é uma política de Estado e prioriza a sistematização de um currículo científico,
relegando para segundo plano as práticas sociais. Comentário da Questão
ERRADO
Análise da questão
A política curricular de estado não prioriza o currículo cientifico em detrimento das práticas sociais, visto
que a escola de Educação Básica é o espaço em que se ressignifica e se recria a cultura herdada,
reconstruindo-se as identidades culturais, em que se aprende a valorizar as raízes próprias das
diferentes regiões do País.
Para que o planejamento educacional se concretize, plano nacional de educação, suas metas e diretrizes,
é preciso que exista um planejamento curricular, ou seja, os conteúdos que serão ensinados e aprendidos
na relação professor e aluno. Desse modo o planejamento dos currículos, conteúdos, conjunto de
experiências, deve se materializado dentro do Projeto Político Pedagógico da escola, o qual identifica a
identidade da escola, seus objetivos, seus conjuntos de experiências, currículos. Por isso a instituição
escolar e os docentes precisam de um planejamento mais amplo o qual possam se basear para construir
seu próprio planejamento curricular. Os documentos oficiais como as Diretrizes Curriculares Nacionais e
a Base Nacional Comum Curricular subsidiam as instituições de ensino e os docentes para elaboração de
seus currículos. Nesse sentido os documentos oficiais entendidos como formal e prescrito o qual possuem
força de lei, a exemplo das DCN’s e a BNCC dão ênfase a um currículo que considere a
multidimensionalidade, o multiculturalismo, os temas relacionados as realidades sociais dos educandos,
desse modo enfatizam a articulação de uma base nacional comum, conhecimentos sistematizados, a uma
parte diversificada que contemple temas transversais os quais são voltados para temas da realidade social.
Falamos também que a BNCC e a parte diversificada não podem ser constituídas como dois blocos
distintos pois ambas complementam o conjunto de experiências (currículo), que envolvem o processo de
ensino e aprendizagem. Desse modo os currículos podem ser entendido como conjunto de experiências,
conjuntos de conteúdos cognitivos e simbólicos, conteúdos advindos da experiência dos educando, da vida
real, parte diversificado, com conteúdos acumulados pela humanidade, sistematizados.
42
TEÓRIAS DE CURRICULO
Para entender como o currículo é vivenciado atualmente é preciso compreender como se deu
historicamente. Nesse sentido é importante abordar que toda escola está inserida em uma determinada
sociedade, que por sua vez está situada em determinado contexto histórico, assim, os conceitos
educacionais são polissêmicos e variam de acordo com fatores históricos e sociais.
Tomas Tadeu Silva (2010) afirma que um discurso sobre o currículo, mesmo que pretenda apenas
descrevê-lo “tal como ele é realmente”, o que efetivamente faz é produzir uma noção particular de
currículo. Do ponto de vista pós-estruturalista a “teoria” descreve como uma descoberta algo que ela
própria criou, ela primeiro cria e depois descobre, aquilo que ela cria acaba aparecendo como uma
descoberta.
Assim, a “teoria” sobre currículo aparece pela primeira vez nos anos 1920 em conexão com o processo
de industrialização, encontrados sua máxima expressão no livro de Bobbitt, The Curriculum (1918). Sua
inspiração teórica é a administração científica de Taylor.
A partir daí vários estudos sobre currículo ganham espaços na academia, suscitando em três teorias no
decorrer da história: Tradicional, Crítico e Pós-crítico.
Segundo Silva (2009), a teoria tradicional de currículo busca a neutralidade, tendo como escopo principal
promover a identificação dos objetivos da educação escolarizada, formando o trabalhador especializado
ou, proporcionando uma educação geral e acadêmica.
Busca superar a concepção tradicional ao afirmar que há relações de poder envolvidas, é algo político.
Denuncia a escola como um instrumento de reprodução do status quo. O foco dessa corrente são as
desigualdades sociais provocadas pelas disputas de classes e reproduzidas no currículo escolar.
Para Silva (2009, p. 29-30), as teorias críticas do currículo efetuam uma completa inversão nos
fundamentos das teorias tradicionais. As teorias críticas sobre o currículo, em contrate, começam por
colocar em questão precisamente os pressupostos dos presentes arranjos sociais e educacionais. As
teorias críticas desconfiam do status quo, responsabilizando-o pelas desigualdades e injustiças sociais.
Veja o quadro de palavras que se relacionam com cada Teoria do currículo
43
MANIFESTAÇÕES DE CURRÍCULO
São os currículos – conteúdos, conjuntos de experiência- e elaborado pelos mais alto escalão, ou seja
pelo Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação, e são encontrados nos documentos
oficiais manifestados na Base Nacional Comum Curricular, nas Diretrizes Curriculares da Educação
Básica, são prescritos os conteúdos cognitivos e simbólicos, ou seja a Base Nacional Comum
articulados com a Parte Diversificada que é entendida pelos temas transversais advindos dos contextos
sociais dos educandos.
Diz respeito aos currículos que serão escolhidos para ser compostos no planejamento escolar (PPP)
lembrando que o planejamento curricular se materializa no projeto político pedagógico, desse modo a
comunidade escolar deve fazer um levantamento da realidade dos alunos para a escolha dos seus
currículos, lembrando que esses conjuntos de experiências deve estar de acordo com a Base Nacional
Comum Curricular e as Diretrizes Educacionais (DCNs).
Currículo Real
É aquele que ocorre dentro de sala de aula, são as experiências vividas os co njuntos de ensino e
aprendizagem, os conteúdos sistematizados acumulados pela humanidade articulados com o conjunto
experiências advindos da vida acadêmica do educando e do seu contexto social e sua prática vivida,
lembrando que o currículo deixou de ser meramente um conjunto de disciplinas/matérias para ser o que
44
realmente nasceu para ser na sociedade, um conjunto de experiências, saberes, práticas vividas, dentro
e fora de sala de aula, considerando a diversidade cultural e os direitos humanos, um curríc ulo inclusivo
que elimine a seletividade e considera a diversidade e os diretos humanos, sociais, culturais, políticos e
civis.
É aquele que está implícito nas práticas educativas, no processo ensino e aprendizagem, se refere as
atitudes, valores e comportamentos dos docentes e discentes, ou seja, as práticas e experiências
compartilhadas na escola e na sala de aula. São as normas, regras, rituais, hábitos do cotidiano escolar
que acabam por governar as relações hierárquicas. Podemos encontrar o currículo oculto em algumas
situações como:
• Imagens nos livros didáticos relacionado a determinado tema, são exemplos de um tipo de currículo
intitulado oculto, pois não estão explicitados em documentos.
• A forma de organização da sala de aula, em que as cadeiras estão enfileiradas, com o objetivo de romper
com o dialogo com os alunos são consideradas um exemplo de manifestações do currículo oculto. Desse
modo o currículo oculto diz respeito aquelas aprendizagens que fogem ao controle da própria escola e do
professor e passam quase despercebidas, mas que têm uma força formadora muito intensa. Segundo
LIBÂNEO (2001) o currículo oculto são as atividades que ocorrem na escola afetando a aprendizagem
dos alunos e o trabalho do professor, que se originam da experiência cultural, dos valores e significados
que as pessoas assumem do seu meio cultural e levam á escola.
b) Organização do ensino por meio de uma grade de conteúdos, na qual se define a quantidade de
aulas por disciplinas para cada ano de ensino.
d) Conjunto de objetivos a serem alcançados no final do ano, por meio dos conteúdos a serem
ensinados e aprendidos durante o processo de ensino.
e) Projeto político -pedagógico elaborado pelas escolas, com a colaboração dos professores e de
especialistas de ensino e aprovado pelos órgãos regionais de educação.
45
Letra A
Análise da questão
Letra A é a resposta correta, visto que currículo de forma geral pode ser entendido como um conjunto de
experiências escolares, experiências nas relações sociais, experiências que contribuem para a
construção das identidades dos estudantes, vai além de conteúdos de disciplinas existentes em uma
grade curricular.
CURRÍCULO
No Planejamento
Curricular da Escola
Teorias de Currículo
PÓS CRÍTICA
TRADICIONAL
(Pra quem se ensina isso ?)
(O QUE DEVE ENSINAR) ?
CRÍTICA
(Por que se ensina isso ?)
MANIFESTAÇÕES DE CURRICULO
O currículo refere-se aos programas e conteúdos de cada componente curricular e também expressa os
princípios e metas do projeto educativo de uma instituição. Considerando uma perspectiva crítica do
currículo, marque a alternativa correta.
A) O currículo deve ser utilizado para a reprodução de uma visão de mundo hegemônica.
B) O currículo é um documento formal e estabelecido pelo sistema educacional que deve ser seguido
pelas instituições de ensino, pois visa uma igualdade educacional.
E) É importante evitar, sistematicamente, que situações ocorridas na escola tragam contextos diferentes
daqueles que estão devidamente planejados e incluídos no currículo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) comportamental.
b) somativa
c) progressiva
d) diagnóstica
e) processual
As atividades educativas escolares caracterizam-se por serem atividades intencionais que respondem a
alguns propósitos e perseguem a consecução de algumas metas. Uma das tarefas do projeto curricular
é proceder análise, classificação, identificação e formulação das intenções que presidem o projeto
educacional. C. Coll.
48
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a multiplicidade de aspectos que ele suscita,
julgue os itens seguintes.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
7- O currículo oculto é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino nas propostas curriculares
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
9 – No currículo escolar está explicito os valores e atitudes desejadas pela comunidade escolar.
( ) CERTO ( ) ERRADO
10- Para entender o conceito de currículo, é preciso separá-lo da prática e do contexto em que se
encontra, pois ele é uma sistematização técnica de conteúdos institucionalizados.
( ) CERTO ( ) ERRADO
11- Entende-se por currículo silenciado tudo aquilo que poderia fazer parte do currículo, porém
foi negado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
12- No sentido etimológico currículo quer dizer: caminho, trajeto, percurso ou rota a seguir.
( ) CERTO ( ) ERRADO
13- O termo currículo vai muito além de uma simples grade curricular.
( ) CERTO ( ) ERRADO
14- O currículo real é aquele que foi estabelecido pelo MEC e tem que ser aplicado nas escolas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
16- Na perspectiva emancipatória de currículo, não é permitida a inclusão de atividades não previstas
inicialmente para não haver prejuízos em relações aos tempos planejados.
( ) CERTO ( ) ERRADO
50
1- Letra D
A organização curricular deve levar em consideração as relações entre os sujeitos e o espaço e tempo
em que se situam. Nesse sentido o planejamento curricular requer a articulação de conteúdos inseridos
no contexto dos educandos com os conteúdos sistematizados, considerar seu contexto sociocultural, sua
multiculturalidade, sua trajetória de vida.
2- RESPOSTA ERRADA
3- Letra C
4 – RESPOSTA ERRADA
5- RESPOSTA ERRADO
O currículo oficial entendido como formal ou prescrito atualmente é estabelecido pelas Diretrizes
Curriculares para Educação (DCN’s) articulada com a Base Nacional Comum Currícular ( BNCC) esses
dois normativos possuem forma de lei e as instituições escolares devem segui-lo e podem ser adaptado
pelas escolas de acordo com sua singularidades e peculiaridade, pois as instituições de ensino são
heterogêneas, diferentes, seu contexto sociocultural onde estão inseridos seus alunos, sua realidade,
sendo assim cada instituição irão adaptar seu planejamento curricular, de acordo como o currículo oficial
para entender as especificidades de sua comunidade escolar.
51
6 – CERTO
7 – ERRADO
O currículo oculto não é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino nas propostas curriculares dos
estados e munícipios, esse se chama currículo oficial\formal\prescrito tem força de lei e deve ser base
para que as instituições construam seu planejamento curricular. O currículo oculto está implícito, são as
normas, regras, hábitos, práticas relações hierárquicas, procedimentos, rituais, formas de organização da
sala, ou seja, maneira como as carteiras são arrumadas, organização do tempo espaços escolares, está
relacionado as atitudes e valores que acabam por inculcar ideologias.
8 – CERTO
O currículo escolar representa o cruzamento de culturas, ou seja, ele é multicultural, além de considerar
o contexto social em que sua instituição está inserida, também considera a heterogeneidade dos
educandos e suas singularidades. Na teoria pós crítica de currículo a pergunta é: para quem ensinar, daí
a importância do cruzamento de culturas, a ênfase nas raças, etnias, gênero, alteridade, subjetividade,
multiculturalismo.
9 – CERTO
10- ERRADO
Para entender o conceito de currículo, não é preciso separá-lo da prática e do contexto em que se
encontra, é imprescindível que ambos estejam articulados, pois ele não é uma sistematização técnica de
conteúdos institucionalizados, é flexível, ou seja, pode ser adaptado para atender as demandas da
sociedade em que a instituição escolar está inserida com o objetivo de se alcançar o sucesso escolar.
11- CERTO
Entende-se por currículo silenciado tudo aquilo que poderia fazer parte do currículo, porém foi negado,
exatamente, ou seja, algo que se tornou inoportuno ou inconveniente, visto que o currículo ser adaptado
para atender a real necessidade dos seus educandos.
52
12- CERTO
No sentido etimológico currículo quer dizer: caminho, trajeto, percurso ou rota a seguir. Etimologia é o
estudo gramatical da origem e história das palavras, de onde surgiram e como evoluíram ao longo dos
anos.
13 – CERTO
O termo currículo vai muito além de uma simples grade curricular, esse conceito de currículo cai m uito em
prova induzindo o candidato ao erro, se disser que o currículo se resume a uma simples grade curricular
o item estará errado, a questão disse que o currículo vai muito além de uma grade curricular e está certo,
entende-se por currículo por conjunto de experiências que os educandos já possuem ou estão em
processo de construção.
14- ERRADO
O currículo real não é aquele que foi estabelecido pelo MEC e tem que ser aplicado nas escolas, esse
conceito se trata do currículo oficial entendido também como formal ou prescrito, em se tratando do
currículo real entende-se por aquilo que de fato é trabalhado em sala de aula, em decorrência da
efetivação do que foi planejado.
15- CERTO
Como estudamos anteriormente as teorias de currículo são tradicional, critica e pós critica. Sendo a
tradicional dá ênfase nos conteúdos, ou seja, o que ensinar? a crítica ênfase nos questionamentos por
que esse conteúdo e não outro?, possuem relações de poder, e por fim a pós critica se preocupam pra
quem ensinar, ênfase no multiculturalismo, raça , etnia, gênero.
16- ERRADO
Agora que entendemos sobre o Planejamento Educacional que corresponde ao Plano Nacional de
Educação, ou seja, é uma política de Estado, que possuem metas, objetivos, e diretrizes pensadas para
dez anos, esse planejamento é nível estratégico, ou seja, é amplo de longo prazo, sendo decenal,
posteriormente temos o planejamento escolar\institucional é o Projeto Político Pedagógico que
corresponde os objetivos da instituição, define sua identidade e o rumo e a direção a seguir, é de nível
tático, ou seja, não é de longo prazo e nem de pequeno prazo é pensado para um determinado período
e define objetivos com a comunidade escolar, sendo ele: que tipo de alunos se quer formar, onde a
instituição está e aonde quer chegar, falamos sobre o planejamento curricular o qual se materializa no
PPP da escola, pois nele se define o conjunto de experiência que o educando irá conhecer e aprender
durante o processo de ensino e aprendizagem e durante o período letivo , também considerado de nível
tático agora vamos conhecer o planejamento de ensino o qual é feito pelo professor.
Pode-se dizer que o planejamento de ensino é uma especificação do planejamento curricular, já que
traduz em termos mais concretos o que o professor irá realizar em sala de aula e como irá alcançar os
objetivos educacionais propostos, seu nível de planejamento é o operacional, pois se materializa dentro
da sala de aula, através do ensino e aprendizagem, através das experiências entre professor e aluno e
aluno e aluno.
O professor, ao realizar seu planejamento de ensino, antecipa de forma coerente e organizada todas as
etapas do trabalho escolar, não permitindo que as atitudes propostas percam sua essência, ou seja, o
seu trabalho a ser realizado encaixa-se em uma sequência, uma linha de raciocínio, em que o professor
tem a real consciência do que ensina e quais os objetivos que espera atingir, para que nada fique disperso
ao acaso.
O planejamento de ensino passa a ser compreendido de forma estreitamente vinculada às relações que
se produzem entre a escola e o contexto histórico-cultural em que a educação se realiza. Desse modo,
o planejamento de ensino é um elemento integrador entre a escola e o ambiente social em que a escola
e seus alunos estão inseridos.
- conteúdos a serem adquiridos pelos alunos no sentido determinado pelos objetivos; - metodologias e
recursos de ensino que estimulam as atividades de aprendizagem e;
- procedimento de avaliação que possibilitem verificar, de alguma forma, até que ponto os objetivos foram
alcançados. Nessa forma de planejamento de ensino, a avaliação da aprendizagem adquire especial
relevância, uma vez que não pode constituir-se unicamente em forma de verificação do que o aluno
aprendeu. Antes de qualquer coisa, deve servir como parâmetro de avaliação do trabalho do próprio
professor.
dados coletados, podemos propor o que é possível alcançar pelos alunos e até mesmo o que lhes
interessa aprender.
A elaboração do plano de ensino é a segunda etapa que devemos percorrer. Nessa etapa estaremos
determinando o que é possível alcançar, como fazer para alcançar, e o que julgamos possível alcançar,
e ainda como avaliar os resultados. Para a elaboração desse plano seguem-se seis passos que são a
determinação dos objetivos, seleção e organização dos conteúdos, seleção e organização dos
procedimentos de ensino, seleção de recursos, seleção de procedimentos de avaliação e estruturação do
plano de avaliação.
O terceiro passo a ser percorrido pelo professor é a execução do plano, sendo que esse consiste no
desenvolvimento das atividades previstas. Algumas vezes é necessário fazer alterações no planejamento,
devido a reações dos alunos ou mesmo devido a circunstâncias do ambiente, mas isso é normal. Assim
uma característica de um bom planejamento é a flexibilidade.
Por último devemos realizar a avaliação e o aperfeiçoamento do plano. Nessa etapa a avaliação toma um
sentido diferente da avaliação do ensino-aprendizagem, pois procuramos avaliar, além dos resultados do
ensino-aprendizagem, avaliar a qualidade do nosso plano, nossa eficiência como professor e a eficiência
do sistema escolar.
Segundo Nervi (1967, p. 56, apud GAMA; FIGUEREDO, s/d), estas são as características essenciais do
bom plano de ensino:
Coerentes: as atividades planejadas devem manter perfeita coesão entre si de modo que não se
dispersem em distintas direções; de sua unidade e correlação dependerá o alcance dos objetivos
propostos.
Sequenciais: deve existir uma linha ininterrupta que integre gradualmente as distintas atividades
desde a primeira até a última de modo que nada fique jogado ao acaso.
Flexíveis: é outro pré-requisito importante que permite a inserção sobre a marcha de temas
ocasionais, subtemas não previstos e questões que enriqueçam os conteúdos por desenvolver,
bem como permitir alteração, de acordo com as necessidades ou interesses dos alunos.
Agora que entendemos melhor o que é o planejamento de ensino, o qual é de nível operacional, pois se
materializa nas práticas e experiências vividas e compartilhadas na sala de aula, para que esse
planejamento se torne real é preciso definir seus componentes que farão parte desse processo,
lembrando que o planejamento de ensino é pensado para um determinado período letivo, semestre ou
bimestre. Desse modo os componentes do processo de ensino são: objetivo, conteúdos, metodologia,
recursos e avaliação, todos devem estar articulados para que haja sucesso no processo de ensinar e
aprender. Vamos fazer um quadro exemplificando como pode ser feito o planejamento de ensino:
55
Qual o objetivo que o Quais os Qual a metodologia Que recurso vou Como o docente vai
docente alcançar; conteúdos que que irá facilitar o usar na aula. avaliar os alunos.
Qual o resultado se deseja ensino para que o Ex. Quebra cabeça. Ex. Registros de
esperado. ensinar e aluno aprenda. Com palavras atividades no
Ex. Formar frases aprender. caderno.
com dissílabas. Ex. Dissílabas
56
Capítulo 5 – Didática
A teoria empirista
O modelo de aprendizagem estímulo-resposta. Substitui respostas erradas por certas;
O aluno é vazio, mas vai ser preenchido pelas experiências com o mundo. Ele vai
acumulando as informações. (Paulo Freire chama isso de Educação bancária);
A aprendizagem é o acumulo de informações;
O processo de ensino é caracterizado pela cópia - questionário – repetições;
O ensino se dá através da memorização;
O aluno precisa memorizar e fixar as informações, que seguem das mais simples às mais
complexas. (A decorreba da tabuada, sem saber o que está decorando, é exemplo disso).
Construtivismo
O conhecimento pressupõe uma atividade que organiza e integra os novos conhecimentos
aos já existentes (Conhecimentos Prévios);
O conhecimento prévio é a base da aprendizagem;
O conhecimento é uma transformação do que já existe. Precisa ser algo apreensível;
O aluno é um sujeito ativo que para aprender: reflete e interage com outras pessoas. Ele
precisa transformar a informação para poder assimilar;
A idéia distorcida do construtivismo levou professores a deixar o aluno livre, construindo sem
próprios conhecimentos, sem a importante intervenção pedagógica;
O professor deve atuar o tempo inteiro, propondo atividades, encorajando os alunos em suas
ousadias, desafiando. A intervenção do professor é determinante no processo de
aprendizagem;
O modelo de ensino se dá através de resolução de problemas, onde o professor também é
57
aprendiz;
O professor deve tomar cuidados com os erros cometidos pelos alunos (não deixar o aluno
“fazer do seu jeito” sem corrigir os erros) e ir montando as atividades que levam a construção
do conhecimento.
OS MÉTODOS DE ENSINO
2. Método de trabalho independente: (Uma das formas didática desse método é o estudo dirigido).
Atividades realizadas pelos alunos, dirigidas e orientadas pelo professor. Para que esse método seja
eficiente, o professor precisa:
Dar tarefas claras e acessíveis;
Assegurar condições de trabalho (silêncio, material, etc);
Acompanhar de perto;
Aproveitar o resultado da tarefa para toda classe.
4. Método de trabalho em grupo: Sua finalidade é obter a cooperação dos alunos para realização
de uma tarefa.
Debate – os debatedores devem defender uma posição;
Philips 66 – seis grupos de seis pessoas discutem uma questão em poucos minutos e
apresentam a conclusão. (Verifica o nível de conhecimento da turma antes ou depois de uma
explicação);
Tempestade mental – escrever no quadro o que vem em mente sobre determinado assunto,
destacar o mais relevante e discutir;
Grupo de verbalização – grupo de observação (GV-GO) – uma parte da turma forma um
círculo central para discutir o tema, outra parte fica em volta observando se o que está sendo
apresentado tem coerência;
Seminário – pode ser exposição ou conversação sobre determinado assunto previamente
estudado pelo grupo.
O Estudo do meio não se limita só aos passeios, mas a todos os procedimentos que possibilitem a
discussão e compreensão do cotidiano. São necessárias 3 fases:
Planejamento – o que observar? Que perguntas poderão ser feitas? (O professor deverá fazer
conhecer o local);
Execução – observar, tomar nota, conversar com as pessoas, etc;
Exploração dos resultados e avaliação – relatório, redação, sistematização pelo professor.
Utilidade do estudo.
OS 4 PILARES DA EDUCAÇÃO
Cabe a educação, de forma competente, fornecer os saberes que contribuam para a compreensão e
vivência no mundo atual, cheio de complexidade. Os conhecimentos precisam sempre estar
atualizados devendo ser, ao longo da vida, aprofundados e enriquecidos, para isso, a educação deve
organizar-se em torno de 4 aprendizagens fundamentais:
Aprender a Conhecer
Combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em
profundidade um pequeno numero de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para
beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.
Aprender a Fazer
Afim de adquirir qualificação profissional e competências que tornem a pessoa apta a enfrentar as
situações e a trabalhar em equipes. Também aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências
sociais ou de trabalho que se oferecem, quer espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional,
quer formalmente, graças ao desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.
Aprender a viver junto
Desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências - realizar projetos
comuns e preparar-se para gerir conflitos - no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão
mutua e da paz.
Aprender a ser
Para melhor desenvolver a sua personalidade e estar a altura de agir com cada vez maior
capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal. Para isso, não
negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo: memória, raciocínio,
sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se.
62
C) Escola.
D) Didática.
Ano: 2020 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Jaguapitã – PR Prova: Professor
Questão 02
A didática tem como objeto de estudo:
A) As ações docentes restritas ao Ensino Fundamental.
Questão 03
Leia os trechos de Schneider, In: Bacich, Tanzi e Trevisani (2015): “… Significa que as
atividades a serem desenvolvidas devem considerar o que o aluno está aprendendo, suas
necessidades, dificuldades e evolução – ou seja, significa centrar o ensino no aprendiz …
Acontece nos diferentes espaços escolares, entre eles – e talvez em primeiro lugar – a sala de
aula.”
Os trechos referem-se à presença do ensino híbrido no processo de otimização do espaço escolar
por meio
A) de portfólio individual.
B) da personalização do ensino.
63
Questão 04
O plano de ensino é um roteiro das unidades didáticas para o professor ministrar as aulas.
Desse modo, o plano de ensino deve ser composto por:
A) objetivos gerais, avaliação, princípios do professor, questões para provas e nome das disciplinas.
B) tempo, metodologias, biblioteca, leituras e atitudes do professor.
C) atividades extraclasse, calendário e sistema de organização da classe.
D) justificativa da disciplina, objetivos gerais e específicos, conteúdos, tempo, metodologias e
avaliação.
E) objetivos gerais e específicos, conteúdos, trabalho de grupo, provas e lançamento de notas.
Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Novo Hamburgo – RS Prova:
Professor – Educação Básica I
Questão 05
Para Libâneo (1985), os enfoques sobre o papel da didática na atividade escolar variam de
acordo com as tendências pedagógicas. Uma dessas tendências refere-se à didática
assentada na transmissão cultural, concebendo o aluno como um ser receptivo/passivo,
atribuindo um caráter dogmático aos conteúdos e métodos da educação.
Assinale a alternativa correta da tendência pedagógica descrita.
A) Escolanovista.
B) Tradicional.
C) Sociopolítico.
D) Renovado-tecnicista.
E) Técnico-crítico.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Morro Agudo – SP Prova: Professor –
Educação Especial
Questão 06
A formação profissional é um processo pedagógico, intencional e organizado, de preparação
teóricocientífica e técnica do professor para dirigir competentemente o processo de ensino.
Nessa perspectiva, sobre a didática e a formação profissional do professor, assinale (C) para
alternativa CORRETA e (I) para alternativa INCORRETA:
( ) O processo didático efetiva a mediação escolar de objetivos, conteúdos e métodos das matérias
de ensino.
C) C, C, C, C.
D) C, C, C, I.
E) I, I, C, C.
Ano: 2020 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Arapongas – PR Prova: Professor – Educação
Física
Questão 07
O objeto da Didática diz respeito ao processo de compreensão, problematização e proposição
acerca do ensino, sendo este entendido como o processo de fazer aprender alguma coisa a
alguém, marcado pela mediação e pela dupla transitividade. Dessa forma, o processo de
ensinar incorpora em si mesmo o processo de aprender, constituindo-se como um único
processo com movimentos distintos (ensinagem e aprendizagem), porém indissociáveis.
Trata-se de favorecer ao professor em formação e em atuação condições de propor formas de
mediação da prática pedagógica, fundamentadas por concepções que permitam situar a
função social de tais mediações. Não se trata, pois, de enfatizar o como fazer, porém o como
fazer (mediação) em articulação ao por que fazer (intencionalidade pedagógica), condição
intrínseca da Didática fundamental.
(Adaptado de: CRUZ, G. B.; André, M. E. D. A. “Ensino de didática: um estudo sobre concepções e
práticas de professores formadores”. Educação em Revista, vol. 30, n. 4, out.-dez. 2014.)
Na situação exposta pelo texto,
A) dupla transitividade corresponde à definição didática de que o professor ensina e o aluno aprende.
B) concepções que permitam situar a função social de tais mediações (linhas 5 e 6) é equivalente à
intencionalidade pedagógica implicada na didática.
C) propor formas de medição da prática pedagógica (linha 5) significa que o professor mediador é
aquele que propõe formas de mediação de conflitos no ambiente pedagógico.
D) como fazer e por que fazer constituem dois movimentos dissociados na aprendizagem de um
conteúdo.
Questão 08
O conhecimento sobre as didáticas específicas – verdadeira matéria-prima do trabalho do
professor – existe e começa a ser incorporado às escolas. Hoje, sabe-se que os alunos sempre
têm alguma, ou muita, informação sobre o objeto de ensino que será trabalhado em classe.
Portanto, é preciso levar isso em conta na hora de planejar e propor atividades – em vez de
ficar simplesmente reproduzindo um mesmo método como se a turma fosse 100% homogênea,
tanto em termos de conhecimentos prévios, como na capacidade de avançar.
Ou seja, há didáticas específicas porque não apenas o jeito de ensinar Geografia é diferente do de
ensinar História, por exemplo, mas porque:
A) cada área do conhecimento tem uma estrutura diferente que requer atividades de ensino também
diferentes. 65
D) devem-se utilizar metodologias diferentes para cada turma, mesmo estas sendo de séries
equivalentes.
E) dentro da própria disciplina há formas mais eficientes de trabalhar cada conteúdo.
Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Linhares – ES Prova: Técnico Pedagógico
Questão 09
Para Lerner (2002), uma das formas para conciliar as necessidades inerentes à instituição
escolar com o propósito educativo de formar leitores e escritores, o possível é gerar
condições didáticas que permitam por em cena uma versão escolar da leitura e da escrita mais
próxima da versão social dessas práticas. Para tal, a autora sugere, como uma das
possibilidades,
A) o teatro introduzido na escola.
B) os saraus, contemplando toda comunidade.
C) as histórias em quadrinhos.
D) os projetos de produção-interpretação ou trabalho por projeto.
E) o jornal falado e escrito.
Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Piracicaba – SP Prova: Professor de Ensino
Fundamental
Questão 10
Analise as afirmativas a seguir:
I. Expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias
públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos coerentes e coesos, é um dos objetivos do
ensino de língua portuguesa no Ensino Fundamental.
GABARITO:
1. D
2. D
3. B
4. D
5. B
6. A
7. B
8. E
9. D
10. D
67
Entendemos por aula toda situação didática na qual põem objetivos, conhecimentos,
problemas, desafios com fins instrutivos e formativos, que incitam as crianças e
jovens a aprender. Cada aula é única, pois ela possui seus próprios objetivos e
métodos que devem ir de acordo com a necessidade observada no educando. O
planejamento de ensino e a aula é norteada por uma série de componentes, que vão
conduzir o processo didático facilitando tanto o desenvolvimento das atividades
educacionais pelo educador como a compreensão e o entendimento pelos indivíduos
em formação; ela deve, pois, ter uma estruturação e organização, a fim de que sejam
alcançados os objetivos de ensino. Ao preparar uma aula o professor deve estar
atento às quais interesses e necessidades almejam atender, o que pretende com a
aula, quais seus objetivos e o que é de caráter urgente naquele momento. Sendo
assim a organização e estruturação didática da aula têm por finalidade proporcionar
um trabalho mais significativo e bem elaborado para a transmissão dos conteúdos.
O estabelecimento desses caminhos proporciona ao professor um maior controle de
processo e aos alunos uma orientação mais eficaz, que vá de acordo com previsto.
A RELAÇÃO PROFESSOR\ALUNO
68
crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de
construção de conhecimento. Assumindo o educador um papel fundamental nesse processo, como um
individuo mais experiente. ” (VIGOTSKI)
Relações socioafetivas.
Aspectos Existe dialogo
Socioemocionais Vínculos afetivos
ERRADO
Análise da questão
A banca inverteu as perspectivas de relação professor e aluno, para induzir o candidato ao erro, fique
atento! Essas características correspondem aos aspectos cognoscitivos, pois seu objetivo é o
70
planejamento das ações que serão realizadas com vista a alcançar o resultado que é a aprendizagem
dos alunos, em detrimento dos aspectos socioemocionais que correspondem as relações pessoais
estabelecidas entre o educador e a turma, a afetividade e o diálogo são características da perspectiva de
relação professor\aluno socioemocional.
Agora que entendemos os elementos que deve se dar importância no processo de Planejamento de
ensino do docente, vamos entender melhor a função de cada componente que faz parte desse
planejamento e do processo de ensino e aprendizagem.
OBJETIVOS GERAIS
Se refere ao resultado que pretendo alcançar com a prática docente com apoio dos componentes que
compõem o planejamento de ensino, é a primeira definição dentro de um planejamento, pois visa alcançar
um objetivo, é um norte, um rumo a seguir.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
É o momento de detalhamento dos objetivos gerais, ou seja, fazer levantamentos de cada objetivo que
se quer alcançar, está relacionado aos alunos e o resultado que esperamos alcançar em relação aos
educandos, o que queremos ensinar e aprender.
CONTEÚDOS
É o componente o qual se define que conteúdos queremos incluir no processo de ensino e aprendizagem,
lembrando que conteúdos não se restringe a uma lista de conteúdos inseridas em uma grade curricular,
é conjunto de experiência, conjunto de conteúdos cognitivos e simbólicos, segundo Antônio Zabala os
conteúdos podem ser divididos em factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais.
Conteúdos factuais
Conteúdos conceituais e princípios “os conceitos e os princípios são termos abstratos. Os conceitos se
referem ao conjunto de fatos, objetos ou símbolos que têm características comuns, e os princípios se
referem às mudanças que produzem num fato, objeto ou situação em relação a outros fatos, objetos ou
situações que normalmente descrevem relações de causa-efeito ou de correlação.” (ZABALA, p.42, 2010).
Conteúdos procedimentais “um conteúdo procedimental (...) é um conjunto de ações ordenadas e com
um fim, quer dizer, dirigidas para a realização de um objetivo. São conteúdos procedimentais: ler,
71
desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir, espetar, etc.” (ZABALA, 1998,
p.43)
Conteúdos atitudinais: Comportar-se (de acordo com), respeitar, tolerar, apreciar, ponderar (positiva
ou negativamente), aceitar, praticar, ser consciente de, reagir a, conformar-se com, agir, conhecer,
perceber, estar sensibilizado, sentir, prestar atenção à, interessar por, obedecer, permitir, preocupar-se
com, deleitar-se com, recrear-se, preferir, inclinar-se a, ter autonomia, pesquisar, estudar. O termo
conteúdos atitudinais engloba valores, normas e atitudes. (ZABALA, 1998, p.43) Os tipos de conteúdos
estão geralmente associados a verbos que caracterizam habilidades e competências (BERNINI, 2012).
Na área meio ambiente, todos os tipos de conteúdos são importantes, mas destacam-se os atitudinais.
São necessárias a conscientização e mudança de postura em relação aos problemas ambientais. Existe
a preocupação em promover o desenvolvimento de valores e atitudes em prol de uma sociedade pautada
por novos patamares civilizacionais (LOUREIRO, 2009; GUIMARÃES, 2010).
Análise da questão
O erro está em conteúdos reais, este não faz parte da tipologia de conteúdos definida por Zaballa, o certo
seria conteúdos factuais no qual é identificar, classifica ou descrever algo, algum assunto que é estudado,
o conhecimento de fatos, acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e singulares na
maioria das vezes não precisa entender o assunto mais sim decorá-lo.
72
1- Faz parte do planejamento de ensino selecionar material didático, identificar tarefas a serem
executadas pelo professor e pelos alunos e replanejar o trabalho docente conforme situações ocorridas
nas salas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
4- A tipologia dos conteúdos defende que para que os conteúdos a serem ensinados em sala de aula se
diferenciem da forma tradicional é preciso pensar em um conjunto de aprendizagens que sejam
designadas como factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais. Os conteúdos conceituais
relacionam-se conceitos propriamente ditos e referem-se ao conjunto de fatos objetos ou símbolos que
possuem características comuns.
( ) CERTO ( ) ERRADO
5- O plano de ensino deve ter coerência quanto a seus objetivos e aos meios para alcançá-los.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
7- Os objetivos específicos dosam o grau de dificuldades dos conteúdos que serão trabalhados na prática
pedagógica, de forma a explicitar, também, os resultados a serem atingidos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
9- Considera-se recurso didático todo material audiovisual utilizado pelo professor no processo de ensino
e aprendizagem exceto passeio e visitas a museus e zoológicos, que são atividades pedagógicas
vivenciais.
( ) CERTO ( ) ERRADO
74
10- Os métodos de ensino são ações por meio das quais os professores organizam as atividades de
ensino com o intuito de atingir objetivos. Considerando essa informação, assinale a alternativa correta.
11- O planejamento de ensino corresponde ao conjunto de ações previsto para ser desenvolvido pelos
professores com a colaboração dos alunos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
12- A avaliação formativa deve ser utilizada ao longo do ano letivo, permitindo o acompanhamento
contínuo do processo de aprendizagem.
( ) CERTO ( ) ERRADO
13- Entre os componentes do processo ensino e aprendizagem, envolvendo docente e aluno, temo: o
, que deve responder a pergunta: “Para que ensinar? Os , que deve
responder a pergunta: “O que aprender” ?; e o , que deve responder a pergunta: ”Com o quê
aprender?” Assinale a opção cujo os itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima. A -
recursos, conteúdos, objetivos B- objetivo, conteúdo, recurso C- recurso, conteúdo, método
1- RESPOSTA CERTA
O planejamento existe para que se organize previamente o que será feito na prática docente, como:
selecionar o material de didático com vista a atender as necessidades dos educandos, replanejar seu
trabalho docente para que haja sucesso escolar no ensino e aprendizagem.
2- RESPOSTA ERRADA
A questão não trouxe em uma perspectiva tradicional o qual é planejamento é rígido e absoluto, abordou
de forma ampla o qual o planejamento deve ser flexível e pode ser alterado e adaptado para atender as
necessidades do educando o qual é o foco principal no processo de ensino e aprendizagem.
3- RESPOSTA ERRADA
4- RESPOSTA CERTA
75
Para que ocorra a diferença entre ensinar de forma tradicional é preciso pensar em conjunto de conteúdos,
Zabala trouxe esse conjunto de conteúdos como factuais, conceituais, procedimentais 69 e atitudinais.
Os conteúdos conceituais se relacionam a conjunto de fatos, objetos ou símbolos situações que
normalmente descrevem relações de causa-efeito ou de correlação.
5- RESPOSTA CERTA
Para que se possa iniciar um planejamento é imprescindível que se defina inicialmente o componente
objetivo, pois nele se define quais os resultados se quer alcançar com o processo de ensino e
aprendizagem. Não se pode planejar sem definir primeiramente um objetivo um norte a seguir.
6- RESPOSTA ERRADA
Todos os elementos devem estar interligados no planejamento de ensino até mesmo as estratégias que
fazem parte da metodologia, ou seja, todos os componentes devem estar interligados, sendo assim se
um componente faltar haverá defict no planejamento causando fracasso no ensino e aprendizagem.
7- RESPOSTA CERTA
Os objetivos gerais vão definir quais resultados se quer alcançar, em se tratando dos objetivos
específicos dosam o grau de dificuldades dos conteúdos que serão trabalhados durante o processo, ou
seja, como será a dificuldade para resolver ou elaborar a atividade, visando alcançar um objetivo.
8- RESPOSTA ERRADA
Como falamos todos os componentes do processo de ensino e aprendizagem devem estar articulados
entre si, nesse sentido os objetivos gerais devem necessariamente estar vinculados entre si.
9- RESPOSTA ERRADA
Os recursos didáticos não são somente encontrados na escola, mas precisamente na sala de aula,
podemos encontrar recursos didáticos além da instituição escolar, como visitas a museus e zoológicos,
teatros e outros locais que possam contribuir e facilitar a compreensão da experiência escolar, ou seja
conteúdo.
10- Letra B
O método de ensino deve corresponder á necessária unidade objetivos, ou seja, os objetivos vêm
inicialmente e posteriormente se define o método que será utilizado para a concretização dos objetivos.
Muitos candidatos que não conhecem a profundo os estudos sobre planejamento acabam errando
questões como essa, ou seja, que o planejamento é realizado somente pelo professor, porém o
planejamento de ensino é realizado pelo professor com a colaboração dos alunos, pois as necessidades
dos educandos devem ser sanadas de acordo com o planejamento de ensino.
A avaliação formativa, ocorre durante todo o processo, seus aspectos são qualitativos sobre os
quantitativos, podem ser avaliados através de portfólios de registros da criança, das atividades do
caderno, atividades realizadas dentro e fora da sala de aula, a participação dos alunos e em grupo na
realização das atividades e projetos, lembrando que a avaliação formativa visa formar os alunos em sua
76
integralidade, não tem como objetivo a classificação a retenção e seleção dos educandos mais sim a
formação da cidadania e suas multidimensionalidade como todo.
Vamos revisar o que aprendemos sobre os componentes do planejamento de ensino crucial para
o processo de ensino e aprendizagem: Primeiramente traçamos os objetivos que se quer
alcançar, ou seja, o resultado, a definição dos objetivos nos remete a pergunta sobre: Para que
ensinar Todos os elementos devem estar articulados uns aos outros e primordialmente aos
objetivos, pois sem objetivos não há definição de um rumo a seguir para o alcance do resultado
final. A metodologia é definida conforme os objetivos a serem alcançados, desse modo devem
selecionar quais os recursos melhores que facilitaram o processo de ensino e aprendizagem,
lembrando que os recursos não se restringem somente a livros didáticos, podendo ser
explorados tanto na escola como fora da instituição. A avaliação é o último componente crucial
para a verificação do que foi ensinado e aprendido, serve para avaliar o aluno, o que ele
aprendeu, e a prática docente para que possa ser revista se necessário o planejamento com a
finalidade de adequar as necessidades reais de aprendizagem dos educandos. Lembre-se
sempre, todos os componentes devem estar articulados e devem ser abordados dentro do
planejamento de ensino.
77
Plano de Aula
O plano de aula é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e subunidades (tópicos) que foram
previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas para uma situação didática real. A
preparação de aulas é uma tarefa indispensável e , assim como o plano de ensino, devem resultar em um
documento escrito que servirá não só para orientar ações do professor como também para possibilitar
constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano. Em todas as profissões o aprimoramento
profissional depende de acumulação de experiências conjugando a prática e reflexão criteriosa sobre ela,
tendo em vista uma prática constantemente transformadora para melhor.
Ao adentrar em uma sala de aula o professor deve sempre ter em mente o que irá lecionar para aquela
turma, ele deve saber o conteúdo, de que maneira vai abordar o assunto, quais os recursos didáticos
necessários para aquela aula e, acima de tudo, ter uma aula bem preparada. Todo esse preparo tem um
nome específico e chama-se plano de aula. Um plano de aula é um instrumento de trabalho do professor,
nele o docente especifica o que será realizado dentro da sala, buscando com isso aprimorar a sua prática
pedagógica bem como melhorar o aprendizado dos alunos.
O plano de aula funciona como um instrumento no qual o professor aborda de forma detalhada as
atividades que pretende executar dentro da sala de aula, assim como a relação dos meios que ele utilizará
para realização das mesmas. De maneira bem sintetizada pode-se dizer que o plano de aula é uma
previsão de tudo o que será feito dentro de classe em um período determinado. É importante lembrar ao
professor que a elaboração de um plano de aula não o isenta de preparar as aulas a serem ministradas,
pelo contrário, ele deve sempre preparar uma boa aula, apresentando um esquema e uma sequência
lógica dos temas trabalhados.
Um plano de aula tem como principal objetivo fazer a distribuição do conteúdo programático que será
trabalhado durante uma única aula diferente do plano de ensino o qual é pensado para um determinado
período letivo, bimestre o semestre este diferente do plano de aula que ainda deverá constar o número
de aula e o tempo necessário para cada assunto abordado dentro da disciplina. É importante ressaltar
que o plano de aula deve ser encarado como uma necessidade e não como exigência ou obrigação
imposta pela coordenação do colégio.
De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das
atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto
a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto, o planejamento de aula é um
instrumento essencial para o professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser alcançado,
tendo que ser criteriosamente adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite
de alterações.
Porém, apesar da grande importância do planejamento de aula, muitos professores optam por aulas
improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as
atividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim, compatibilidade com o tempo
disponível.
Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (filmes, mapas,
poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui para a
realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam estimulados, tornando o
conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão, esses se tratam de recursos que
facilitaram o processo de ensino e aprendizagem pensado para uma aula.
Segundo Libâneo: “O planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das
atividades em termos de organização e coordenação em face dos objetivos, propostos, quanto a sua
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Nesse caso, não é diferente com o plano de
aula, pois nele esta constituído todos os componentes que é abordado também no planejamento de ensino
como: objetivos, conteúdos, metodologias, recursos e avaliação, porém pensado para uma únicaaula,
para que haja organização da prática docente em sala de aula, ou seja, na rotina diária. Pois não existe
planejamento neutro, é político no sentido de ser intencional.
Existe uma diferença entre planejamento e plano, o planejamento é a prática de planejar as ações
previstas para alcançar resultado. Diferente do plano que é um documento, expressando o trabalho que
será realizado para alcançar esses resultados, o sucesso escolar.
Para entendermos melhor sobre o Plano de aula vamos abordar os planejamentos que já estudamos
anteriormente em sequência e conhecer os planejamentos que ocorrem na instituição de ensino (escola)
e a diferença entre esses planejamentos e o plano:
79
Planejamento de Ensino
Plano de Ensino
Se refere a ação do
planejamento docente ( do
É o documento do que
professor)e nele consta todos
foi definido no
os componentes que farão
planejamento de ensino,
parte do processo de ensino e
pode ser chamado de
aprendizagem, sendo eles:
unidade didática, onde o
objetivos gerais, objetivos
docente define quais
específicos, conteúdos,
conteúdos serão
métodos\estratégias, recursos
ensinados e aprendidos
e avaliação. Lembrando que
em uma ordem lógica,
todos esses componentes
podendo ser adaptados
estão articulados e devem
e alterados para atender
obedecer a sua ordem de
as necessidades dos
definição para que haja
educandos.
sucesso.
80
Planejamento Escolar Plano da Escola
Agora que entendemos que o planejamento escolar, de ensino, de aula se referem a ação de planejar o
que se espera alcançar, os planos de ensino, de curso e de aula se refere a um documento onde são
definidas as suas intencionalidades.
Lembrando que o planejamento não deve ser feito com a finalidade de apenas obedecer as normais
expressas nas legislações para posteriormente ser engavetado ou silenciado, visto que o planejamento
norteia a prática docente, o ensino e a aprendizagem e alcançar o sucesso escolar.
Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação, devem ser como guia de orientação e
devem apresentar ordem sequencial, objetividade, coerência, flexibilidade.
É um documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado, as ligações da
escola com o sistema escolar mais amplo e, de outro, as ligações do projeto político pedagógico da escola
com os planos de ensino propriamente ditos.
2º PLANO DE CURSO
Vimos anteriormente que é um documento pensado para um tipo de curso, série\ ano como por exemplo:
um plano de curso para o 1º ano do ensino fundamental, 1º ano do ensino médio, 1º semestre do curso
de pedagógica. Diferente do planejamento curricular que é pensado para um determinado período letivo,
semestre ou bimestre o plano de curso é um documento pensado para um tipo de série, ano ou até mesmo
semestre de uma faculdade. Nele se define integração sequencial dos conteúdos didáticos, detalhamento
da proposta pedagógica pensados para o curso, objetivos gerais e específicos pensados para um tipo de
curso, ano ou série.
2º PLANO DE ENSINO
82
Ou plano de unidade didática é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para o ano ou
semestre; é o documento maios elaborado, dividindo por unidades sequenciais, no qual aparecem
objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimentos metodológicos.
3º PLANO DE AULA
Como falamos anteriormente, é o detalhamento do plano de ensino, porém pensado para uma aula, as
unidades que foram prevista em linhas gerais, plano de ensino, são previstas agora especificadas e
sistematizadas para uma única aula, com vista a organizar os conteúdos, tempos e espaços escolares.
O Plano de Curso corresponde a um documento no qual é descrito o trabalho a ser realizado por docente
e discente em determinado período letivo, é um instrumento de trabalho que possui o objetivo de
referenciar os conteúdos, as metodologias, os procedimentos e as técnicas a serem utilizadas no
processo de ensino-aprendizagem concernentes às unidades. Entendendo melhor o plano de curso
escolares. Sejam estas de ensino fundamental e médio, instituições de ensino superior e cursos técnicos
de qualquer nível. A confecção do plano deve ocorrer na presença do grupo pedagógico da unidade
escolar, atendendo à característica interdisciplinar e contextualizada estabelecida pelas (DCNs) Diretrizes
Curriculares e BNCC). A construção desse material gera entre os profissionais uma nova postura,
ocasionando debates voltados para a satisfação em promover ações norteadoras, visando a um melhor
nível de ensino dos conteúdos programáticos. Constituído, o plano de curso orienta o profissional no
decorrer das atividades escolares, sequenciando os conteúdos primordiais, os eventos escolares, os
materiais a serem utilizados, os procedimentos avaliativos, entre outros. Devido à evidência do processo
organizacional desse instrumento, as instituições educacionais vêm exigindo de seus colaboradores, a
elaboração do mesmo.
Portanto devemos salientar que o plano de curso é um instrumento flexível, pois no decorrer do ano letivo,
de acordo com o surgimento de novas situações metodológicas, estas poderão ser inseridas e registradas.
Algumas unidades escolares adotam dois tipos de trabalho, um ligado à coletividade de todos os
professores e outro individual, o qual fornece as particularidades de cada disciplina.
83
Aprendemos que o plano de aula é o detalhamento do plano de ensino e que ambos possuem
os mesmos componentes que fazem parte do processo de ensino e aprendizagem. Sendo eles os
objetivos, conteúdos, métodos, avaliação. Lembrando que o planejamento de ensino é para determinado
período letivo, semestre ou bimestre e que o plano de aula é para uma única aula. Desse modo o plano
de aula busca orientar a prática docente na rotina diária, organizando o tempo e espaços escolares, os
recursos didáticos a serem usados na aula, organizar as atividades que serão realizados durante a aula.
Vimos a diferença de planejamento e de plano, sendo o primeiro uma ação de planejar resultados que
queremos alcançar, e o segundo sendo um documento no qual se materializa o planejamento. Nesse
sentido o planejamento é a ação e o plano é um documento na qual se materializa o planejamento,
lembrando que o plano não pode se restringir a obedecer uma norma de fazer um documento para ser
posteriormente silenciado e esquecido, mas sim para fazer cumprir o que está previsto no plano com o
objetivo de alcançar o sucesso escolar e a melhoria doo trabalho pedagógico.
Falamos também sobre o plano de curso o qual é previsto para uma determinada turma, como por
exemplo: 1º ano do ensino fundamental, 1º ano do ensino médio, 1º semestre do curso de pedagogia. Se
refere a materialização do planejamento no plano de um curso determinado. Posteriormente falamos
sobre o plano de unidade didática que é a mesma nomenclatura chamada plano de ensino, visa seguir
uma sequência ordenada de conteúdos, elevando seus níveis e graus de dificuldades para que o aluno
possa compreender e colocar em prática tudo que envolveu dentro do processo de ensino e
aprendizagem, muitas instituições de ensino adotam o plano de ensino também chamado plano de
unidade didática no lugar do plano de aula pois facilita o processo de ensino e aprendizagem em
sequência didáticas de aulas, mas lembre-se o plano de aula também facilita a execução da prática
docente tanto dentro como fora dos espaços escolares. Todos os planejamentos buscam alcançar um
resultado positivo em relação a aprendizagem dos educandos e que o plano é a materialização desses
planejamentos em forma de documentos que posteriormente servem de consulta aos docentes para que
realizem sua prática docente, os alunos também participam na elaboração dos planejamentos, quando
expressam suas dificuldades e dúvidas estão contribuindo para que o professor identifique quais os
conjuntos de experiências que faram parte dos planos para serem executados posteriormente.
Portanto, planejar não é algo burocrático e nenhum planejamento é neutro, pois possuem uma
intencionalidade, possuem uma escolha teórico metodológica, nem mesmo o método tradicional de
ensino, pois possuem a intencionalidade de conservar a sociedade.
84
Em se tratando de conceito etimológico de avaliação se refere a um substantivo feminino que significa ato
de avaliar, ou remete para efeito essa avaliação. Pode ser sinônimo de estimativa ou apreciação. Uma
avaliação pode ser a estimativa do valor de alguma coisa ou de algum trabalho. No mercado imobiliário,
por exemplo, uma avaliação é feita por um avaliador e consiste no valor comercial de uma propriedade.
Segundo Cipriano C. Luckesi, a avaliação é uma análise quantitativa dos dados relevantes do processo
de ensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada de decisões. Os dados relevantes aqui se
referem as ações didáticas. Com isto, nos diversos momentos de ensino a avaliação tem como tarefa: a
verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa.
Para Vasconcellos (1995) “a avaliação é, na prática, um entulho contra o qual se esboroam muitos
esforços para pôr um pouco de dignidade no processo escolar”.
LIBÂNEO, 1994, P. 195 A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e
atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma
apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnostico e de
controle em relação as quais se recorrem a instrumentos de verificação do rendimento escolar. (LIBÂNEO,
1994, p. 195)
(GIL, 2006, p. 247). “Constitui-se num levantamento das capacidades dos estudantes em relação aos
conteúdos a serem abordados, com essa avaliação, busca-se identificar as aptidões iniciais,
necessidades e interesses dos estudantes com vistas a determinar os conteúdos e as estratégias de
ensino mais adequadas
Kraemer (2006) avaliação vem do latim, e significa valor ou mérito ao objeto em pesquisa, junção do ato
de avaliar ao de medir os conhecimentos adquiridos pelo individuo. È um instrumento valioso e
indispensável no sistema escolar, podendo descrever os conhecimentos, atitudes ou aptidões que os
alunos apropriaram. Sendo assim a avaliação revela os objetivos de ensino já atingidos num determinado
ponto de percurso e também as dificuldades no processo de ensino
Um professor que não avalia constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo, do
termo, instala sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminais. (p. 17)
85
A avaliação é reflexão transformada em ação. Ação essa que, nos impulsiona para novas ref lexões.
Reflexão permanente do educador sobre a realidade, e acompanhamento, passo a passo do educando,
na sua trajetória de construção de conhecimento (p.18)
De acordo com a LDB 9394\96, artigo 24 inciso V. A verificação do rendimento escolar observará os
seguintes critérios:
ENTENDENDO MELHOR
Em relação no que consta na LDB, a avaliação precisa dar primordial importância nos aspectosqualitativos
em detrimento dos quantitativos, visto que a qualidade da avaliação deve ser apreciada, ou seja, o que
os educando conseguiram aprender e colocar em prática em suas práticas escolares e de vida durante
todo o processo de ensino e aprendizagem.
Avaliar não se restringe a obedecer uma ordem direta e vencer todo o conteúdo proposta na grade
curriculares, esse modelo de avaliação corresponde a metodologia tradicional, ainda existente nas
práticas docente, porém os normativos dão ênfase que as instituições de ensino deem prevalência dos
aspectos qualitativos da avaliação. Que a avaliação tenha como objetivo formar os educandos em sua
multidimensionalidade, em todos seus aspectos, pois não basta formar o aluno somente no aspecto
cognitivo, os aspectos multidimensionais contemplam o socioafetivo, físico motor, sociocultural dentre
outros.
NÍVEIS DA AVALIAÇÃO
Assim como existem vários níveis de planejamento, não é diferente com a avaliação podendo avaliação
da aprendizagem, institucional e de larga escala ou de redes.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Acontece na sala de aula. Na maioria das vezes o professor tem a intenção de avaliar a aprendizagem
dos estudantes. É um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente
relacionado á gestão da aprendizagem dos alunos. Ou seja, o professor ministrou a aula e precisa saber
se o conhecimento foi construído pelo aluno ou não. Neste nível, o professor não deve permitir que os
resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em
detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico. Assim, não se deve supervalorizar a
avaliação somativa, mas sim a formativa.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
86
É a avaliação que acontece na instituição de ensino, ou seja, na escola. Tem a função de construir,
reconstruir e aperfeiçoar o Projeto politico pedagógico (PPP), promovendo melhorias de qualidade,
atendendo quatro objetivos diretos e básicos:
Divulgar os resultados para prestar contas á sociedade. É importante que essa avaliação deve ser
contínua a fim de verificar o que foi planejado e o que é executado dentro da escola, provendo um
feedback e uma retroalimentação do que foi proposto para acontecer dentro do espaço.
Ocorre em um sistema e pode ser conhecida também como avaliação de rede\externa. Geralmente é feita
em larga escala e têm objetivos e procedimentos diferenciados das avaliações realizadas pelos
professores nas salas de aula.
Esse nível de avaliação é tão importante que pode inclusive ajudar a criar novas políticas públicas. Por
exemplo, a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), trouxe a informação de q ue nossos estudantes
não estavam sendo alfabetizados até os oito anos. A partir deste dado, estratégias foram definidas e
políticas públicas criadas para que as crianças pudessem ser alfabetizadas até os oito anos. Uma delas,
inclusive foi antecipar a alfabetização para a educação infantil.
Freitas (2009),p. 47) esclarece que “a avaliação em larga escala[..] é um instrumento de acompanhamento
global de redes de ensino com o objetivo de traçar séries históricas do desempenho dos sistemas, que
permitam verificar tendências ao longo do tempo, com a finalidade de reorientar políticas públicas.”
87
NÍVEIS
A avaliação da aprendizagem: tem caráter formal é materializada nas provas, nas atividades, visa
alcançar os aspectos cognitivos dos alunos.
A avaliação para as aprendizagens: possui caráter formativo, ou seja, visa formar os educandos
em todos seus aspectos, como: cognitivo, sócio emocional, afetivo, físico motor, dentre outros. Essa
avaliação não tem como principal objetivo classificar nem reter o aluno, mas sim formá-lo como um
todo.
88
Vamos conhecer algumas avaliações de larga escala\de redes\externa
SAEB Segundo o INEP o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é um conjunto de avaliações
externas em larga escala que permite ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica brasileira e de
fatores que podem interferir no desempenho do estudante.
Por meio de testes e questionários, aplicados a cada dois anos na rede pública e em uma amostra d a
rede privada, o Saeb reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelos estudantes avaliados,
explicando esses resultados a partir de uma série de informações contextuais.
O Saeb permite que as escolas e as redes municipais e estaduais de ensino avaliem a qualidade da
educação oferecida aos estudantes. O resultado da avaliação é um indicativo da qualidade do ensino
brasileiro e oferece subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas
educacionais com base em evidências. As médias de desempenho dos estudantes, apuradas no Saeb,
juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem
o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Segundo o INEP Às vésperas de completar três décadas de realização, o Saeb passa por uma nova
reestruturação para se adequar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC torna-se a referência na
formulação dos itens do 2º ano (língua portuguesa e matemática) e do 9º ano do ensino fundamental, no caso
dos testes de ciências da natureza e ciências humanas, aplicados de forma amostral.
As siglas ANA, Aneb e Anresc deixam de existir e todas as avaliações passam a ser identificadas pelo nome
Saeb, acompanhado das etapas, áreas de conhecimento e tipos de instrumentos envolvidos.
A avaliação da alfabetização passa a ser realizada no 2º ano do ensino fundamental, primeiramente de forma
amostral. Começa a avaliação da educação infantil, em caráter de estudo-piloto, com aplicação de
questionários eletrônicos exclusivamente para professores e diretores. Secretários municipais e estaduais
também passam a responder questionários eletrônicos.
O SAEB não tem os seus resultados vinculado a alguma política meritocrática, mas a sua política norteia os
currículos escolares, consequentemente influenciam a organização do trabalho nas escolas e também instaura
um clima de competitividade em as escolas/sistemas, pois os seus resultados fazem parte do IDEB, que é
amplamente divulgado pela mídia. ENADE
89
O projeto das avaliações em larga escala tem em princípio o interesse de zelar pela qualidade da
educação e a sua melhora, mas no “contexto da prática” essas políticas são interpretadas, e produz
efeitos/consequências diferentes e significativas do planejado pela política original, tornando -se uma
política transversal nas instituições e sistemas de ensino que passa a balizar a suas ações. Podemos dar
o exemplo do currículo da educação básica embasado nos descritores do IDEB, o treino para a prova
Brasil, no ensino superior a preocupação em preparar o aluno para o ENADE. Este fator negativo do
desdobramento das políticas de avalição em larga escala no contexto escolar
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Podemos entender por avaliações institucional aquela realizado na escola, a instituição estabelece metas
e ações no seu Plano de Desenvolvimento Escolar. A avaliação institucional tem sua legitimidadequando
a escola estabelece a relação entre a sua política educacional, o Projeto Pedagógico, sua organização,
suas ações definidas no Plano de Desenvolvimento da Escola e a prática do dia a dia da instituição.
A escola tem sua autonomia administrativa garantida na forma da LDB/96 e com isso deve articular
mecanismos para garantir tomadas de decisões fundamentadas.
Atualmente a política de avaliação externa do Ministério da Educação, gerenciada pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), aplica os instrumentos de avaliação do
rendimento dos alunos nas escolas, como a Prova Brasil, que geram o Índice de Desenvolvimento da
Escola (IDEB), esta avaliação é conhecida como sendo de larga escala.
Este Índice serve como parâmetro para a escola verificar o rendimento escolar dos alunos, além de que
a escola deve ter também sua própria forma de mensuração e acompanhamento da aprendizagem do
aluno.
Porém ainda falta a avaliação que lhe proporcionará a visão do funcionamento de todos os aspectos da
escola e de suas relações; aspecto importante para garantir a democracia na escola e assegurar a
participação. A avaliação institucional proporciona esta visão.
A avaliação institucional é uma das formas da gestão conhecer o que pensam os diferentes segmentos,
seus anseios, fragilidades e pontos fortes.
Com as análises que os resultados da aplicação da avaliação institucional permitem, o gestor tem
condições de promover e estimular a melhoria do desempenho de toda a equipe escolar, estabelecendo
a sintonia do trabalho e entre as pessoas.
90
Com esse processo a escola estabelece condições necessárias para a superação dos problemas e
conflitos internos, em prol da melhoria do processo educativo.
Com os resultados da avaliação institucional, o gestor viabiliza o acompanhamento das ações previstas
no PDE, estabelecendo a coerência entre essas e sua política educacional constante no Projeto
Pedagógico.
Heloisa Lück (2009) propõe uma série de competências para a efetivação do acompanhamento, que
denomina de monitoramento de processos educacionais e deve ser aliado à avaliação institucional.
Destaca que os dois procedimentos são aspectos do mesmo processo, qual seja, qualificar o trabalho
da escola.
Há várias maneiras para se organizar a aplicação de instrumentos que compõem o processo deavaliação
institucional, alguns aspectos, porém, são de relevância comum a qualquer tipo de organização: a garantia
de que todos os segmentos da escola sejam avaliados e se auto avaliem, bem como o gestor escolar; a
cientificidade do processo seguindo etapas como a coleta de dados, 85 de maneira fidedigna, sigilosa,
preservando o autor das informações; a divulgação e utilização dos resultados da avaliação.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem ocorre na sala de aula e sob orientação do professor, é uma tarefa complexa
que não se resume á realização de provas e atribuições de notas.
Diagnóstica Ocorre no inicio avaliação diagnóstica, durante o processo, avaliação formativa e no final,
avaliação somativa.
Controle refere-se aos meios e a frequência das verificações e de qualificação dos resultados escolares,
e sistemático e contínuo que ocorre no processo de interação professor-aluno, através de uma variedade
de atividades diz respeito também a avaliação formativa.
Segundo Libaneo a avaliação possuem dois tipos: FORMAL É intencional e organizada, ocorre
primordialmente nos espações escolares, através de provas, testes, questionários e exercícios, são
alguns exemplos da materialização da avaliação formal. INFORMAL Não é intencional, ocorre através
das relações socioafetivas, do diálogo, nas rodas de conversas, na família, na sociedade de até mesmo
nos espaços escolares, porém não visa somente os aspectos cognitivos.
Os elementos formais que compõem a avaliação são os mais conhecidos por serem os que têm
visibilidade. São considerados procedimentos\instrumentos formais de avaliação os que deixam claro para
os estudantes e seus familiares que, por meio deles, a avaliação está acontecendo: testes, provas, listas
de exercícios, deveres de casa, formulários, relatórios e outros. De modo geral a escola dá ê nfase aos
procedimentos formais. Contudo, os que compõem a avaliação informal merecem nossa reflexão por
exercerem forte influência sobre os resultados do processo avaliativo. São constituídos pelos juízos
91
que os professores fazem sobre os estudantes e vice-versa. Estudos recentes apontam que a avaliação
informal pode ser utilizada a favor do estudante, do docente e das aprendizagens ou, ao contrário,
contra todos eles. Diz-se que seu uso formativo e, portanto, recomendável, ocorre quando identificamos
as fragilidades e as potencialidades desses atores e as utilizamos em favor deles, sem compará-los com
outros.
O ponto de partida e de chegada é fruto da avaliação diagnóstica, que deve ser permanente. Alertamos
que seu uso negativo e, portanto, contraproducente ocorre quando a avaliação informal gera rótulos como
mau aluno, lento, preguiçoso, entre outros, que nada contribuem para a melhoria do processo nem para
o desenvolvimento do estudante. Mesmo quando não elogiamos publicamente um estudante, isso nem
sempre é válido porque pode cumprir uma agenda subliminar para comparar e intimidar os demais que
não se encontram no nível esperado ou desejado por quem elogia. A intenção é que, ao realizar esse
filtro ético, o processo e o produto dessa avaliação não sejam minados por elementos negativos oriundos
da avaliação informal.
Mesmo quando não proferidos verbalmente, os elementos da avaliação informal demarcam fortemente a
relação diária dos docentes com os estudantes e, em consequência, influenciam os processos de ensino
e aprendizagem que daí decorrem. Os estudantes que têm tempo maior de convivência escolar com seus
professores estão mais sujeitos ás consequências negativas da avaliação informal. O que levará o
proposito formativo da avaliação é a maneira como serão utilizadas tais informações surgidas nessas
convivências. As reuniões pedagógicas como os conselhos de classes são momentos propícios a
ocorrência de avaliação informal.
É preciso que se reflita sobre seus benefícios, de modo que se possa tirar proveito delas e não usá-las
para desvalorizar a imagem dos estudantes frente a todos os presentes. A avaliação informal deve ser
sempre encorajada e jamais servir para constranger e punir o estudante. Afinal de contas, o papel da
escola é contribuir para a formação do cidadão capaz de inserção social crítica, o que somente será obtido
se a avaliação estiver a serviço das aprendizagens de todos. Portanto, a avaliação informal formativa visa
incluir, incluir para aprender e aprender para desenvolver-se. O feedback ou retorno de informações aos
aprendizes é indispensável para o processo avaliativo formativo, sejam em sala de aula, seja fora dos
espaços escolares.
CASUAL
Não é organizada, são formadas pelas experiências fora da escola que acabam por desenvolver a
aprendizagem do aluno
ORGANIZADA
Aspecto socioemocional
Existem três classificações de avaliação na prática docente, sendo elas a diagnóstica, formativa e
somativa. Vamos entender melhor cada uma dessas avaliações e sua importância na educação dos
educandos.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Se refere a avaliação que ocorre no início do ano letivo. Esta forma de avaliação é utilizada objetivando
pré-determinar a maneira pela qual o educador deverá encaminhar, através do planejamento, a sua ação
educativa. Terá como função estabelecer os limites para tornar o processo de aprendizagem mais
eficiente e eficaz. Esta didática pode ser considerada como o ponto de partida para todo trabalho a ser
desenvolvido durante o ano pelo educador.
Não é organizada, são formadas pelas experiências fora da escola que acabam por desenvolver a
aprendizagem do aluno. É transmitida pela escola, é intencional, é planejada, é sistemática. ou seja passa
de um saber sincrético para um saber sintético, uma aprendizagem bagunçada para organizada.
O terceiro objetivo está relacionado com a identificação das causas, de dificuldades recorrentes
na aprendizagem. Assim é possível rever a ação educativa para sanar os problemas.
93
É adequada para o início do o período letivo, porém não se restringe somente a esse período, podendo
ocorre no inicio de vários períodos, como inicio de um bimestre, semestre, inicio de cada processo de
ensino e aprendizagem, pois permite conhecer a realidade na qual o processo de ensino -aprendizagem
vai acontecer. O professor tem como principal objetivo verificar o conhecimento prévio de cada aluno,
tendo como finalidade de constata os pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades
imprescindíveis de que os estudantes possuem para o preparo de uma nova etapa de aprendizagem.
De acordo com Luckesi 2003 "Para que a avaliação diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e
realizá-la comprometida com uma concepção pedagógica. No caso, considerarmos que ela deva estar
comprometida com uma proposta pedagógica histórico crítica, uma vez que esta concepção está
preocupada com a perspectiva de que o educando deverá apropriar-se criticamente de conhecimentos e
habilidades necessárias à sua realização como sujeito crítico dentro desta sociedade que se caracteriza
pelo modo capitalista de produção. A avaliação diagnostica não se propõe e nem existe uma forma solta
isolada. É condição de sua existência e articulação com uma concepção pedagógica progressista".
(LUCKESI 2003, p.82).
A avaliação formativa ocorre durante todo o ano letivo, durante o processo de ensino e aprendizagem.
Essa avaliação é privilegiada tanto pelas legislações como LDB, como nas instituições de ensino e pelo
docente, pois visa forma os educando em sua integralidade, multidimensionalidade, seu instrumento de
avaliação são os registros de tudo que o educando faz durante o processo, incluindo sua participação
nesse processo como forma de avaliar a sua evolução. A avaliação formativa não se caracteriza como
classificar o aluno ou reprová-lo, mas sim de avaliar o que foi ensino e aprendido tanto pelo docente como
pelo discente (educando).
Permite que o aluno toma conhecimento dos seus erros e acertos e encontra estimulo para
continuar os estudos de forma sistemática.
Permite ao professor detectar e identificar deficiências na forma de ensinar, auxiliando na
reformulação do seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-lo.
Suas finalidades
Para que esta forma de avaliação ocorra é necessário que seja controlada, porque orienta o estudo
do aluno ao trabalho do professor, também podemos dizer que é motivadora porque evita as
tensões causadas pela as avaliações tradicionais.
Para que seja realizada com eficiência, ela deve ser planejada em função de todos os objetivos,
deste modo o instrutor continuará seu trabalho ou irá direcionar de modo que a maioria dos alunos
alcance plenamente todos os objetivos propostos.
Por depender mais da sensibilidade e do olhar técnico do educador, esse formato de avaliação fornece
mais informações que permitem a customização do trabalho do professor com base nas necessidades
94
de cada aluno. Nesse sentido a avaliação é um instrumento de controle da qualidade, tendo como maior
objetivo um ensino de excelência em todos os níveis.
Estabelece um feedback
O retorno de verificação de resultados é contínuo sobre o andamento do processo de ensino e
aprendizagem.
Busca subsídios
Para a busca de informações para solução de problemas. os fatores endógenos são levados em conta se
refere aos fatores internos situação educacional são levados em conta para proceder à avaliação.
Ou seja, os fatores internos permite ao docente avaliar o desempenho dos estudantes e também o seu
próprio trabalho.
Devemos avaliar de forma diferente, a avaliação não pode ser igual, visto que cada estudando tem suas
peculiaridades e singularidades, uma turma nunca é homogênea e sim heterogênea, diferente, os alunos
possuem culturas diferentes, dificuldades diferentes e estão inseridos em um contexto diferente.
Os resultados da avaliação formativa servirão de base para identificar como o processo de aprendizagem
tem acontecido. As informações que essa avaliação revela permitem o planejamento, o ajuste, o
redirecionamento das práticas pedagógicas no intuito de aprimorar as aprendizagens dos alunos. Ou seja,
seus resultados servem para apoiar, compreender, reforçar, facilitar, harmonizar as competências e
aprendizagens dos alunos.
95
ERRADO
Análise da questão
É imprescindível que o componente avaliação, dentro dos planejamento e planos, esteja articulado entre
objetivos, conteúdos, métodos ou procedimentos, sendo a avaliação interligada a esses componentes,
por isso é necessário adequá-lo a todos os outros elementos, para que ocorra o sucesso do ensino e
aprendizagem.
Tem como função básica a classificação dos alunos, sendo realizada ao final de um curso ou unidade de
ensino. Classificando os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente
estabelecidos. Atualmente a classificação dos estudantes se processa segundo o rendimento alcançado,
tendo por base os objetivos previstos. Para Bloom (1983), a avaliação somativa "objetiva avaliar de
maneira geral o grau em que os resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e final de um
curso". É através deste tipo de avaliação que são fornecidos aos estudantes os chamados feedback que
informa o nível de aprendizagem alcançado, se este for o objetivo central da avaliação formativa; e presta-
se à comparação de resultados obtidos, visando também a atribuição de notas Características da
avaliação somativa ✓ É expressa nas provas ✓ Ocorre no final do processo ✓ Temo objetivo de
classificar o aluno para uma série ou etapa. ✓ A avaliação somativa não ocorre na pré- escola
96
Vimos que a avaliação possui três níveis sendo eles: da aprendizagem, que ocorre na sala de aula é mais
corriqueira, avaliação institucional, que ocorre na escola com objetivo de fazer levantamentos sobre a
capacidade de funcionamento da instituição e se essa é capaz de desenvolver a prática educacional,
docente, momento de auto avaliação e falamos da avaliação de larga escola, que possui o objetivo de
subsidiar na elaboração da proposta pedagógica da escola e elaborar suas avaliações tanto institucional
como da aprendizagem, é um suporte para fazer levantamentos de como se encontra a situação dos graus
de aprendizagem dos educandos em sentido amplo, contribuindo para desenvolver percentuais de
qualidade da educação como o IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
Abordamos sobre os tipos de avaliação. A partir dos estudos de Bloom, a avaliação possui três funções
principais, que consiste em função de diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos, para planejar
incutindo o conhecimento anterior de cada um, também tem como função a avaliação formativa que preza
controlar verificando se os alunos estão atingindo os objetivos propostos anteriormente auxiliando o
professor na identificação de deficiências, e por último temos a função somativa que tem como objetivo a
classificação dos alunos no final de um módulo ou curso de acordo com o rendimento de cada aluno.
Essas três funções da avaliação devem ser vinculadas ou conjugadas para se garantir a eficiência e eficácia
do sistema de avaliação e assim tendo como resultado final a excelência do processo ensino -
aprendizagem. Por outro lado, é importante lembrar, que é necessário em todos os casos levar em conta
a realidade administrativa da instituição como, por exemplo, o número de alunos, objetivos, conhecimento
técnico do professor, materiais, etc.
97
FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO SEGUNDO BLOOM Bloom Diagnóstica que ocorre o início de cada
período, como ano letivo, bimestre,
Pode ter três funções sendo elas
semestre, tem função de sondar
diagnóstica (analítica), formativa
conhecimentos prévios dos alunos.
(controladora) e somativa
Formativa tem a função de controlar os
(classificatória).
processos de ensino e aprendizagem, é
continua e cumulativa, processual.
Somativa tem a função de classificar
DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO
através de notas, com o objetivo de
SEGUNDO JUSSARA HOFFMAN
verificar se o aluno tem condições de
1 dimensão: contexto sócio
passar para uma série ou etapa
cultural do aluno. subsequente.
2º dimensão: saberes
significativos.
3º dimensão: questões
epistemológicas se refere a
HOFFMAM
DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO
gênese do conhecimento e as
1º Quem é esse aluno?, de onde
teorias de aprendizagens;
vem?, com e com quem convive?
4 dimensão: articulado aos 2º Que saberes estão sendo
saberes significativos se refere ao
desenvolvidos? buscam a formação de
cenário educativo\avaliativo.
um aluno pesquisador?
3º Como sem aprende? Em que idade,
tempo e momento?
98
TENDÊNCAS LIBERAIS
Defende a predominância da liberdade e dos interesses individuais na sociedade, assim como, estabelece
uma organização social baseada na propriedade privada. A pedagogia liberal sustenta a ideia de que a
escola tem por função preparar o indivíduo para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as
aptidões individuais. Para isso, os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos vários valores e às
normas vigentes na sociedade de classes, por meio de desenvolvimento da cultura individual. A ênfase
no aspecto cultural esconde a realidade das diferenças de classes, pois, embora difundida a ideia de
igualdade de oportunidades, não leva em conta a desigualdade de condições. Segundo Luckesi (2005),
a educação brasileira, pelo menos nos últimos 50 anos, tem se identificado fortemente com as tendências
liberais. Esta influência não necessariamente é percebida por muitos professores. A pedagogia liberal tem
como fundamento a preparação do indivíduo para a sociedade, porém, como uma visão restrita sobre as
diferenças de classe.
Consiste na preparação intelectual e moral dos alunos para assumir uma posição na sociedade. O
compromisso da escola é com a cultura, fatores de ordem social pertencem exclusivamente à sociedade.
O caminho educacional dos alunos é o mesmo, desde que se esforcem. Assim, os menos capacitados
devem lutar para chegar ao nível dos melhores, caso não consigam, devem se contentar com uma
escolarização inferior. Valores acumulados ao longo da história pelas gerações adultas são a base do
conteúdo programático. Devido a isto, a educação tradicional é tida como intelectualista e, às vezes, como
enciclopédica. Os métodos de ensino são expositivos com ênfase nos exercícios, na repetição de
conceitos ou fórmulas de memorização, tendo como objetivo disciplinar a mente e formar hábitos. Os
pressupostos de aprendizagem se baseiam na ideia de que o ensino consiste em repassar os
conhecimentos para o espírito da criança, assim como, a capacidade de assimilação da criança é idêntica
à do adulto (sendo apenas menos desenvolvida). Os programas devem ser dado s em uma progressão
lógica, estabelecida pelo adulto, sem levar em conta as características próprias de cada idade. A avaliação
se dá por verificações de curto prazo (interrogatórios orais, exercícios de casa) e de prazo mais longo
(provas escritas e trabalhos de casa).
A necessidade da escola é adequar as necessidades individuais ao meio social e, para isso, ela deve se
organizar de forma a retratar, o quanto possível, a vida. Tais integrações se dão por meio de experiências
que devem satisfazer ao mesmo tempo, os interesses do aluno e as exigências sociais. Nesta concepção,
dá-se muito mais valor aos processos mentais e habilidades cognitivas do que a conteúdos organizados
racionalmente. Trata-se de “aprender a aprender”, ou seja, é mais importante o processo de aquisição do
saber do que o saber propriamente dito. A ideia de “aprender fazendo” está sempre presente, valoriza-se
as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social, o método de
solução de problemas. Diferente da abordagem tradicional, aqui não há um local privilegiado para o
professor, antes seu papel é auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo da criança. Pertencem,
também, à tendência progressivista muitas das escolas denominadas “experimentais” e as escolas
“comunitárias”.
Acentua-se nesta tendência o papel da escola na formação de atitudes, razão pela qual deve estar mais
preocupada com os problemas psicológicos do que com o pedagógico. Os adeptos desta metodologia
alegam que o ensino é uma atividade bastante valorizada; para eles os procedimentos didáticos, a
competência na matéria, as aulas, os livros, tudo tem muita pouca importância, face ao propósito de
favorecer à pessoa, o que implica estar bem consigo próprio e com seus semelhantes. A pedagogia não
diretiva propõe uma educação centrada no aluno, visando formar sua personalidade por meio de
experiências significativas que lhe permitam desenvolver características inerentes à sua natureza. No
quesito avaliação, o teste formal acaba perdendo seu sentido, sendo substituído pela autoavaliação.
100
Tal sistema é regido por leis naturais (mesma regularidade encontrada nos fenômenos da natureza),
cientificamente descobertas; basta aplicá-las. As descobertas educacionais devem ser restritas aos
técnicos “especialistas”. A escola atua para o aperfeiçoamento da ordem vigente, neste caso o sistema
capitalista, articulando-se com o sistema produtivo. Para isso, se utiliza da ciência comportamentalista
ou behaviorismo O objetivo principal desta didática é a formação de mão de obra “competente” para o
mercado de trabalho, transmitindo informações precisas, objetivas e rápidas. Os conteúdos de ensino
tratam de princípios científicos, leis etc., estabelecidos e ordenados em uma sequência lógica e
psicológica por especialistas. As relações entre docente e discente são bem estruturadas e objetivas, com
papeis bem definidos: o professor administra as condições de transmissão da matéria, conforme um
sistema instrucional e “eficiente”. O professor é apenas um elo de ligação entre a verdade científicae o
aluno, cabendo-lhe empregar o sistema instrucional previsto. O ensino é um processo de
condicionamentos por meio do uso de reforços das respostas que se quer obter. Faz-se da educação uma
experimentação da psicologia, isto é, cria-se um estudo científico do comportamento, com o intuito de
descobrir as leis naturais que presidem as reações físicas do organismo que aprende, a fim de aumentar
o controle das variáveis que o afetam.
PEDAGOGIA PROGRESSISTA
Correntes educacionais que, partindo de uma análise crítica da sociedade, defendem finalidades
sociopolíticas da educação. Libâneo (1990) defende que a pedagogia progressivista não tem como
institucionalizar-se numa sociedade capitalista; daí ela ser um instrumento de luta dos professores ao lado
de outras práticas sociais. Três pedagogias despontam como críticas: a libertadora, mais conhecida como
pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-
social dos conteúdos que, diferentemente das outras, acentua a primazia dos conteúdos no confronto com
as realidades sociais. As versões libertadoras e libertárias têm em comum o antiautoritaríssimo, a
valorização da vivência do educando, assim como, a autogestão. Sendo assim, esta prática somente faz
sentido junto ao povo, razão pela qual preferem as modalidades de ensino “não formal”. A tendência
crítico-social dos conteúdos entende a escola com mediação entre o individuale o social, exercendo ali a
articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um aluno concreto.
Para esta corrente, a educação é uma atividade em que professores e alunos, mediatizados pela realidade
atingem um nível de consciência desta mesma realidade, a fim de nela atuarem em um sentido de
transformação social. Tanto a pedagogia tradicional, quanto a renovada (escolanovista) são
domesticadoras, pois em nada cooperam para revelar a opressão das classes populares. A educação
freireana, pelo contrário, desperta o lado crítico voltado para os problemas sociais vigentes na sociedade.
Temas geradores são extraídos e utilizados de parâmetros de ensino. O importante não é a transmissão
de conteúdos específicos, mas despertar uma nova forma de relação com a experiência vivida. Em
nenhum momento o inspirador e mentor da pedagogia libertadora, Paulo Freire, deixa de mencionar o
caráter essencialmente político de sua pedagogia, o que, segundo suas próprias palavras, impede que
ele seja posto em prática, em termos sistemáticos nas instituições oficiais, antes da transformação da
sociedade. Daí porque sua atuação se dá mais na educação extraescolar. O que não tem impedido, por
outro lado, que seus pressupostos sejam adotados e aplicados por numerosos professores. O método de
ensino é sempre mediatizado pelo diálogo, aquele em que os sujeitos do ato de conhecer se encontram
em favor do objeto a ser conhecido. A forma de trabalho educativo é o grupo de discussão. O professor é
um animador que, por princípio, deve “descer” ao nível dos alunos, adaptando-se à cultura do educando.
Pela dialética é abolida toda forma de autoridade, a relação é horizontal. Aqui temos uma ação “não
diretiva”, não no sentido de professor que se ausenta, mas sim, como um vigilante para assegurar ao
grupo um espaço humano para “dizer sua palavra”, para se exprimir sem se neutralizar.
Esta pedagogia espera que a escola exerça uma transformação na personalidade dos alunos em um
sentido libertário e autogestionário. Há, portanto, um sentido expressamente político, à medida que se
afirma o indivíduo como produto do social e que o desenvolvimento individual somente se realiza no
coletivo. As matérias são colocadas à disposição dos alunos, no entanto, não são exigidas. O importante
é o conhecimento que resulta das experiências vividas pelo grupo. “Conhecimento” aqui não é a
investigação cognitiva do real, para extrair dele um sistema de representações mentais, mas a descoberta
de respostas às necessidades e às exigências da vida social. A pedagogia institucional visa em primeiro
lugar, transformar a relação professor-aluno no sentido da não diretividade, isto é, considerar desde o
início a ineficácia e a nocividade de todos os métodos à base de obrigações e ameaças. Cabe ao professor
a função de “conselheiro” ou monitor à disposição do grupo. A ênfase na aprendizagem informal, via
grupo, e a negação de toda forma de repressão visam favorecer o desenvolvimento de pessoas mais
livres. A pedagogia libertária abrange quase todas as tendências antiautoritárias em educação, entre elas
a anarquista, a psicanalista e dos professores progressistas.
A difusão de conteúdos é a tarefa primordial. Não conteúdos abstratos, mas vivos, concretos e, portanto,
indissociáveis das realidades sociais. Acredita-se que a própria escola pode contribuir para eliminar a
seletividade social e torná-la democrática. Se o que define uma pedagogia crítica é a consciência de seus
condicionantes histórico sociais, a função da pedagogia “dos conteúdos” é dar um passo à frente no papel
transformador da escola, mas a partir das condições existentes. Assim, a condição para que a escola
sirva aos interesses populares é garantir a todos um bom ensino, isto é, a apropriação dos conteúdos
escolares básicos que tenham ressonância na vida dos alunos.
102
Em síntese, a atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas
contradições, fornecendo-lhes um instrumental, por meio de aquisições de conteúdos e da socialização,
para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.
A maneira de conceber os conteúdos do saber não estabelece oposição entre cultura popular e cultura
erudita. O que se prega é uma relação de continuidade em que, progressivamente se passa da
experiência imediata e desorganizada ao conhecimento sistematizado. Os métodos de uma pedagogia
crítico-social dos conteúdos não partem de um saber artificial, depositado a partir da exterioridade; nem
do saber espontâneo, mas de uma relação direta com a experiência do aluno, confrontada com o saber
trazido de fora.
O papel de mediação exercido em torno da análise dos conteúdos exclui a não diretividade como forma
de orientação do trabalho escolar, porque o diálogo adulto-aluno é desigual. O adulto tem mais
experiência acerca das realidades sociais, dispõe de uma formação para ensinar, possui conhecimentos
e a ele cabe fazer a análise dos conteúdos em confronto com as realidades sociais.
Sabemos que as tendências espontâneas e naturais são “naturais”, antes são tributárias das condições
de vida e do meio. Não são suficientes o amor, a aceitação, para que os filhos dos trabalhadores adquiram
o desejo de estudar mais, de progredir; é necessária a intervenção do professor para levar o aluno a
acreditar nas suas possibilidades, a ir mais longe, a prolongar a experiência vivida.
Na Tendência Liberal Renovadora não diretiva (Escola Nova) a escola tem o papel de
formação de atitudes, baseia-se na busca dos conhecimentos pelos próprios alunos através da
facilitação da apresentação da aprendizagem. A educação é centralizada no aluno e o professor
é quem garantirá um relacionamento de respeito. Tem como filosofia aprender ao modificar as
percepções da realidade e é encontrada em escolas Carl Rogers, "Sumermerhill" escola de A.
Neill.
103
A Tendência Progressista Libertadora não atua em escolas, porém visa levar professores e
alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da transformação
social, através de temas geradores de discussões em grupos. Entende-se o papel do aluno
professor como uma relação de igual para igual e o foco é na resolução da situação problema.
( ) CERTO ( ) ERRADO
3- O Planejamento estratégico é utilizado como metodologia para efetivar a participação dos diferentes
segmentos da comunidade educativa no processo de construção do planejamento participativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
5- O planejamento da ação docente deve ser articulado com o planejamento escolar e institucional.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
10 -Os únicos níveis de organização da prática educativa que influenciam no planejamento docente são
o planejamento do professor e o planejamento escolar, que devem ser articulados.
( ) CERTO ( ) ERRADO
11- Segundo a abordagem tradicional de planejamento, que se apoia na teoria positivista, as ações de
planejamento cabem aos especialistas que ocupam os mais elevados níveis hierárquicos.
13- O planejamento independe do nível de preparo e das condições socioculturais e individuais dos
alunos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
16- O planejamento curricular define a seleção de conteúdos a serem ministrados em sala de aula. ( )
CERTO ( ) ERRADO
17- O planejamento diz respeito á função de formar progressivamente o currículo em diferentes etapas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
18- O planejamento escolar expressa as funções da instituição em dado momento histórico e social.
19- Atualizar o conteúdo e facilitar a preparação de aulas são funções do planejamento escolar.
106
( ) CERTO ( ) ERRADO
20- O planejamento eficaz deve ser um instrumento rígido e absoluto para direcionar a prática docente.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
24- O planejamento de ensino restringe-se ao momento de elaboração dos planos de trabalho pelo
educador.
CERTO ( ) ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
27-O planejamento participativo contribui para que os envolvidos se sintam corresponsável pelo que
acontece na escola.
29-A convivência harmoniosa entre os membros de uma comunidade escolar constitui um principio do
planejamento participativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
107
( ) CERTO ( ) ERRADO
32- Atualmente, o planejamento nas escolas tem sido executado sob a forma de projeto político
pedagógico, modalidade de planejamento resultante de uma construção coletiva em que se negligenciam
o diagnóstico e as avaliações da realidade.
( ) CERTO ( )ERRADO
33- O planejamento curricular, que apresenta alto grau de incerteza, é um elemento pertinente ao nível
estratégico de planejamento escolar.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
35- O desafio da escola, em uma perspectiva empresarial, é garantir a qualidade formal por meio de um
planejamento eficaz.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
37- Por considerarem a organização em sua totalidade, o planejamento institucional e o nível estratégico
estão diretamente relacionados.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
40- No que se refere ao planejamento curricular, julgue o próximo item. O planejamento curricular é o
mesmo que planejamento da instrução.
1- E 21-E
2- E 22-C
3- C 23-E
4- E 24-E
5- C 25-E
6- C 26-E
7- C 27-C
8- E 28-C
9- C 29-E
10- E 30-C
11-C 31-C
12-C 32-E
13- E 33-C
14- E 34-E
15-C 35-C
16- E 36-E
17-C 37-C
18-C 38-E
19-C 39-C
20- E 40-E
109
Segundo Veiga (2007) o projeto de construção do projeto é mercado por três atos distintos e
interdependentes- o ato situacional, o conceitual, ato operacional. Quanto ao ato conceitual, pode-se
afirmar que diz respeito á concepção de sociedade, homem, educação, escola, currículo , ensino e
aprendizagem.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
CESPE-2008-TJ-DFT-ANALISTA JUDICIÁRIO-PEDAGOGIA
( ) CERTO ( ) ERRADO
5- Fonseca (2001),ao refletir sobre PPP das escolas, seu significado e sentido, com vistas ao sucesso
escolar deve ser entendido como o conjunto articulado de propostas e planos em função de finalidades
fundadas em valores previamente explicitado e assumidos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
COPEVE-UFAL-2011-PEDAGOGO
( ) CERTO ( ) ERRADO
7- O PPP caracteriza-se por ser um documento estritamente administrativo, no qual devem estar
expressos os objetivos de aprendizagens, as metas das instituições educativas bem como os métodos
pedagógicos para o cumprimento do currículo.
110
( ) CERTO ( ) ERRADO
A elaboração do PPP compete aos gestores públicos, que devem observar não só a legislação
educacional vigente, mas também as aspirações da sociedade contemporânea, no estabelecimento das
concepções pedagógicas que fundamentarão as ações educacionais, de cuja, execução devem participar
apenas os profissionais das instituições educativas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
9- A lógica estratégica e a visão emancipatória, perspectivas que podem orientar a construção de projetos
político-pedagógico em ambientes escolares ou corporativos, não afetam a essência desses projetos. ( )
CERTO ( ) ERADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
12- Na elaboração do PPP, a cargo dos gestores e professores, devem ser consideradas tanto as
necessidades dos alunos quanto as da comunidade a que a escola pertence, como forma de promoção
do envolvimento de todos na melhoria da qualidade da educação.
( ) CERTO ( ) ERRADO
13- Trata-se de documento oficial que orienta a gestão administrativa e financeira dos espaços escolares,
devendo ser do conhecimento de todos os atores do processo educativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
14- Trata-se de um plano em que se detalham objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a ser
desenvolvido na escola, e com base no qual são tomadas as decisões, encaminha das questões e
analisando os resultados alcançados tanto no plano administrativo quanto no pedagógico.
( ) CERTO ( ) ERRADO
IF-PR-2010-PEDAGOGO15- O Projeto Político Pedagógico deve estabelecer uma relação distinta entre
a dimensão política e a dimensão pedagógica da escola.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
18- Toda ação pedagógica é, também, uma ação política, não no sentido de uma doutrina ou partido, mas
no sentido da busca do bem comum e coletivo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
19- O projeto político-pedagógico da escola deve ser construído e vivenciado por todos os envolvidos no
processo educativo da escola. É uma ação intenciona, com objetivos implícitos e um compromisso
definido coletivamente.
( ) CERTO ( ) ERRADO
112
CESPE-DPU-TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS-2016
20- O PPP é um guia para ação, que prevê e fornece uma direção política e pedagógica para o trabalho
educativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
1-C 11-E
2-E 12-E
3-C 13-E
4-E 14-C
5-C 15-E
6-E 16-C
7-E 17-C
8-E 18-C
9-C 19-E
10-D 20-C
113
O currículo é o resultado de uma seleção que opera, em relação á cultura de uma sociedade, a partir de
critérios neutros e objetivos, pelos quais se determina os conteúdos a serem priorizados para transmissão
ás novas gerações.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) A organização curricular deve levar em consideração as relações entre os agentes sociais que dela
participam num espaço e num tempo determinado e a definição de um suporte teórico que a sustente.
b) O currículo escolar é responsável pela produção do conhecimento neutro entre o sujeito individual e o
sujeito da comunidade.
c) O currículo caracteriza-se como o conjunto de disciplinas que compõem um curso organizadas em uma
matriz curricular.
e) O currículo não deve contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento de identidades culturais, pois
dessa forma não estará situando os alunos como sujeitos conscientes dentro do universo simbólico que
os constitui sujeitos e cidadãos.
O currículo é um dos locais privilegiados onde se entrecruzam saber e poder, representações e domínio,
discurso e regulação. É também no currículo que se condensam relações de poder e subjetividades
sociais.
( ) CERTO ( ) ERRADO
114
110
5-CESPE-SEDU-ES-PEDAGOGO-2010-ADAPTADA
6-AOCP-PEDAGOGO-2012-ADAPTADA
A palavra currículo associa-se distintas concepções, que derivam dos diversos modos de como a
educação é concebida historicamente, bem como das influências teóricas que a afetam e se fazem
hegemônicas em um dando momento.
( ) CERTO ( ) ERRADO
7-A palavra currículo tem sido também utilizada para indicar efeitos alcançados na escola, que não
estão explicados nos planos e nas propostas, não sendo sempre, por isso, claramente percebidos pela
comunidade escolar.
8-O currículo é o coração da escola, o espaço central em que todos atuamos, o que nos torna, nos
diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração.
( ) CERTO ( ) ERRADO
9-O currículo constitui um dispositivo em que se concentram as relações entre a sociedade e a escola,
entre os saberes e as práticas socialmente construídos e os conhecimentos escolares.
( ) CERTO ( ) ERRADO
FGV-PEDAGOGO-2012-ADAPTADA
10-O currículo pode ser pensado apenas como um rol de conteúdos a serem transmitidos para um sujeito
passivo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
TEORIA DE CURRICULO
12- CESPE-SEMEC-TERESINA-PEDAGOGO-2008-ADAPTADA
( ) CERTO ( ) ERRADO
13- Eficiência e poder são conceitos que a teoria crítica do currículo enfatiza.
( ) CERTO ( ) ERRADO
115
110
14-Relações sociais e poder são conceitos que a teoria crítica de currículo enfatiza.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CESPE-DETRAN-DF-PEDAGOGO-2009
15-A eficiência é a diretriz que conduz todo o planejamento da organização do trabalho pedagógico.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
17-A subjetividade e o multiculturalismo são traços marcantes das teorias baseadas nessa concepção.
( ) CERTO ( ) ERRADO
18-A neutralidade dos saberes é defendida para a garantia da cientificidade de seleção de conteúdos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
19- A analise de relações de produção, busca da emancipação e da libertação das classes dominadas
direciona a organização curricular.
( ) CERTO ( ) ERRADO
20- Ensino, planejamento e eficiência são conceitos enfatizados pela teoria tradicional de currículo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
22- Os conceitos de ideologia, emancipação e reprodução cultural são próprios da teoria póscritica.
( ) CERTO ( ) ERRADO
IF BA-PREF-IRECÊ-BA-PEDAGOGO-2010-ADAPTADA
23- A teoria pós critica de currículo Põe em relevo temas como gênero, raça, etnia, sexualidade,
subjetividade e multiculturalismo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
MANIFESTAÇÕES DE CURRICULO
116
110
24-FGV-ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-RO-ANALISTA LEGISLATIVO-PEDAGOGIA-2018- ADAPTADA
O currículo real é aquele que se materializa dentro do espaço da sala de aula, com professores e
alunos, a cada dia.
( ) CERTO ( ) ERRADO
25-O currículo formal refere-se ás influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos
professores provenientes da experiência cultural de cada um.
( ) CERTO ( ) ERRADO
26-O currículo oculto é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino expresso em diretrizes
curriculares.
( ) CERTO ( ) ERRADO
27- Currículo real é aquele que de fato é trabalhado em sala de aula, em decorrência da efetivação do
que foi planejado.
( ) CERTO ( ) ERRADO
28- As imagens de família presentes em determinados livros didáticos são exemplos de um tipo de
currículo intitulado oculto, pois não são explicitados em documentos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
29-O currículo pode ser compreendido em três dimensões, sendo a dimensão real a que reflete o que
acontece no dia a dia da sala de aula.
( ) CERTO ( ) ERRADO
CESPE-IPOJUCA-PEDAGOGO-2009
30-O currículo oculto é aquele estabelecido pelos sistemas de ensino nas propostas curriculares dos
estados e municípios.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
117
110
QUADRIX-SEEDF-PROFESSOR SUBSTITUTO-2018- ADAPTADA
32-Currículo oculto é um conceito do qual fazem parte rituais, relações hierárquicas, regramentos e
organização dos tempos e espaços escolares.
( ) CERTO ( ) ERRADO
FUNIVERSA-SESI-DF-PROFESSOR 1º AO 5º ANO-2010-ADAPTADA
33-O currículo oculto é constituído por todas aqueles aspectos que, sem fazer parte do currículo oficial,
explícito, contribuem, de forma nítida e transparente, para aprendizagens sociais relevantes.
( ) CERTO ( ) ERRADO
34-O currículo oculto reproduz, por meio da cultura escolar, as estruturas sociais e a ideologia dominante
do capitalismo. Por isso, o currículo oculto não interfere na subjetividade dos alunos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
35-A disposição das carteiras em filas indianas, em que cada aluno tem sua atenção voltada sempre para
frente, com o fim único de interromper toda e qualquer forma de comunicação entre os alunos, não pode
ser considerada um exemplo de aspecto do currículo oculto.
( ) CERTO ( ) ERRADO
QUADRIX-SEEDF-PROFESSOR SUBSTITUTO-2018-ADAPTADA
36-O currículo formal constitui o conjunto das aprendizagens construídas e das experiências vividaspelo
estudante.
( ) CERTO ( ) ERRADO
37- São manifestações de currículo: o currículo formal, o currículo real e o currículo oculto.
( ) CERTO ( ) ERRADO
38- Fazem parte do currículo oculto; rituais e práticas; relações hierárquicas; regras e procedimentos,
modos de organizar o espaço e o tempo da escola, a maneira como arrumamos as carteiras na sala de
aula.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
40-Há uma distinção estabelecida entre vários níveis de currículo, cada qual com suas especificidades.
Sobre o currículo formal, pode-se afirmar que são diretrizes normativas prescritas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
118
110
1-E 21-E
2-C 22-E
3-A 23-C
4-C 24-C
5-E 25-E
6-C 26-E
7-C 27-C
8-C 28-E
9-C 29-C
10-E 30-E
11-E 31-C
12-C 32-C
13-E 33-C
14-C 34-E
15-E 35-C
16-C 36-E
17-E 37-C
18-E 38-C
19-C 39-E
20-C 40-C
119
110
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
7- Ao planejar sua disciplina, o professor conta com recursos didáticos que podem ser materiais e (ou)
humanos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
10- Na elaboração do planejamento, a etapa na qual se busca conhecer a realidade a ser modificada
chama-se classificação.
( ) CERTO ( ) ERRADO
120
110
11- Planejar é, sobretudo, preencher formulários para o controle administrativo da ação educativa.
( ) CERTO ( ) ERRADO
12- O planejamento independe do nível de preparo e das condições socioculturais e individuais dos
alunos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
13- Faz parte do planejamento de ensino selecionar material didático, identificar tarefas a serem
executadas pelo professor e pelos alunos e replanejar o trabalho docente conforme situações ocorridas
nas aulas
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
16- O planejamento diz respeito á função de formar progressivamente o currículo em diferentes etapas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
17-O planejamento curricular expressa as funções da escola em dado momento histórico e social
( ) CERTO ( ) ERRADO
18-No plano de aula, o professor deve especificar o que será realizado na sala, buscando aprimorar a
sua prática pedagógica, bem como melhorar o aprendizado dos alunos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
20-O planejamento curricular é fruto de uma sucessão de etapas que vai desde as definições adotadas
pelo Ministério da Educação até a realização do trabalho docente em sala de aula.
( ) CERTO ( ) ERRADO
121
110
1-C 11-E
2-C 12-E
3-E 13-C
4-C 14-E
5-C 15-C
6-C 16-C
7-C 17-C
8-C 18-C
9-C 19-E
10-E 20-C
122
110
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
3-A avaliação diagnóstica deve ser realizada ao final do ano letivo para contribuir com a avaliação final
do aluno.
( ) CERTO ( ) ERRADO
4-A avaliação formativa deve ser utilizada ao longo do ano letivo, permitindo o acompanhamento
contínuo do processo de aprendizagem.
( ) CERTO ( ) ERRADO
5-A avaliação por certificação de competências deve ser realizada para medição do que os alunos
conseguiram construir ao longo de um ano letivo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
6-A avaliação classificatória deve ser uma prática das escolas, pois informa, de modo seguro, as
habilidades desenvolvidas por cada aluno.
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) Recurso-conteúdo-objetivo
b) Objetivo-conteúdo-recurso
c)Conteúdo-recurso-objetivo
d) Recurso-conteúdo-método
123
IDECAN-2016-UFPB-PEDAGOGO 110
8- Os objetivos educacionais constituem de uma ação intencional e sistemática e são exigências que
requerem do professor um posicionamento reflexivo, que o leve a questionamentos sobre a sua própria
prática.
( ) CERTO ( ) ERRADO
9- Os conteúdos não precisam fazer parte dos saberes advindos do conjunto social formado pela
cultura, ciência, técnica e arte, sendo ainda o elemento de mediação no processo de ensino.
( ) CERTO ( ) ERRADO
10- O método constitui as formas que o professor organiza suas atividades de ensino e de seus alunos
e regula as formas de interação entre ensino e aprendizagem, na qual os resultados obtidos é assimilação
consciente de conhecimentos e desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
IF-PE-2016-PROFESSOR-INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
11- Conteúdos, objetivos e métodos constituem uma unidade, não podendo ser considerados
isoladamente sendo o ensino inseparável das condições concretas de cada situação didática.
( ) CERTO ( ) ERRADO
12- Os conteúdos mesmo desvinculados dos objetivos, são insuficientes para efetivação do trabalho
docente e asseguram a assimilação de habilidades e conhecimentos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
14- Metodologia e todo material utilizado como auxílio no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto
para ser aplicado pelo professor a seus alunos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
15- Na relação dos objetivos devem se observar se a relação objetivo-conteúdo expressa finalidades
sociais e pedagógicas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
16- Os objetivos devem abranger critérios para a seleção de outros elementos que constituem o
planejamento de ensino, como, por exemplo, conteúdos, procedimentos, recursos e processos de
avaliação.
( ) CERTO ( ) ERRADO
124
110
17- A metodologia centrada na compreensão reflexão e ação caracteriza a tendência educacional
libertadora de Paulo Freire.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
FUNDAB-2013-IF-RR-PROFESSOR-PEDAGOGIA
a) comportamental
b) somativa
c) progressiva
d) diagnóstica
e) processual
125
110
1-C 11-E
2-E 12-E
3-E 13-C
4-C 14-E
5-E 15-C
6-E 16-C
7-B 17-C
8-C 18-E
9-E 19-E
10-C 20-B
126
110
1) CESPE-UNB (Adaptadas)
( ) CERTO ( ) ERRADO
2-A avaliação diagnóstica é utilizada quando se pretende encaminhar o aluno para a avaliação do
psicopedagogo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
3-A avaliação da aprendizagem contribui para o planejamento do ensino, cujo foco é a avaliação dos
alunos e, para o planejamento do ensino, cujo foco é a avaliação do trabalho do professor.
( ) CERTO ( ) ERRADO
4-A função da avaliação formativa é checar se os objetivos das políticas públicas foram atendidos. ( )
CERTO ( ) ERRADO
5-A avaliação da aprendizagem pode assumir diversas funções, como a diagnóstica, a formativa e a
somativa, ocorrendo preponderantemente, antes, durante e depois do processo formativo.
6-A avaliação somativa é uma avaliação de aprendizagem de acordo com a qual as notas e conceitos
são atribuídos ao aluno.
( ) CERTO ( ) ERRADO
7-A avaliação somativa funciona como parâmetro para checagem das metas que a direção da escola
ainda necessita alcançar.
( ) CERTO ( ) ERRADO
8- A avaliação do ensino consiste em os alunos atribuírem notas e conceitos aos desempenhos dos
professores.
( ) CERTO ( ) ERRADO
9-A avaliação diagnóstica revela apenas os conhecimentos que o aluno não aprendeu.
( ) CERTO ( ) ERRADO
10-A avaliação da aprendizagem aplicada a um aluno jamais deve ser usada para informar os
professores da escola como é o desempenho escolar dele.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
127
110
12-A avaliação da aprendizagem não pode interferir no modo como o professor planeja sua prática
pedagógica, pois seu foco é o desempenho do aluno, e não o do professor.
( ) CERTO ( ) ERRADO
13-A avaliação escolar ocorre sempre de forma explicita em função da necessidade de registro dos
resultados.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
15-A avaliação formativa visa acompanhar, de forma contínua, o desempenho do aluno durante o
processo de ensino-aprendizagem.
( ) CERTO ( ) ERRADO
16-A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que norteia a reflexão do aluno
sobre seus acertos, de fundamental importância para a formação do cidadão.
( ) CERTO ( ) ERRADO
17-A avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, adota uma estratégia de
progresso individual e contínuo que favorece o crescimento do educando, preservando a qualidade
necessária para sua formação escolar, sendo organizada de acordo com as regras comuns a essasduas
etapas.
( ) CERTO ( ) ERRADO
18-O uso de um currículo crítico e transformador possibilita uma prática avaliativa classificatória e
autoritária.
( ) CERTO ( ) ERRADO
19-A função classificatória da avaliação tem o propósito de identificar as causas de repetidas dificuldades
na aprendizagem.
( ) CERTO ( ) ERRADO
20-A avaliação institucional deve ser realizada com base