05/05/2020

SEMIOLOGIA VETERINÁRIA
Professora: MV Carla Fabiana Gomes de Jesus

2
Sistema digestório
1

Sistema digestório

Preensão, digestão e
absorção

Sistema nervoso
Apetite e sede
Função digestória Localizar alimento
Peristaltismo
Sistema músculo esquelético
Buscar o alimento,
preensão, dilaceração,
mastigação e
deglutição

3 4

1
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Função: CONSTITUIÇÃO:
• Preensão, digestão e absorção de substâncias nutritivas • Boca, esôfago, estômago
• Pré-estômagos e abomaso (Ruminantes)

• Alças intestinais, reto e ânus

5 6

Diferença entre as espécies: Diferença entre as espécies:

Carnívoros Equino Ruminantes

7 8

2
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Preensão dos alimentos

Língua
Por que os ruminantes não têm os dentes
Lábios e os
incisivos superiores? dentes incisivos
Dentes e
membros
anteriores

9 10

Mastigação

HERBÍVOROS CARNÍVOROS

• Quase não mastigam

11 12

3
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Mastigação Deglutição
Líquidos/
Passagem Boca Faringe Esôfago Estômago
sólidos

Pré –
Abomaso
ruminantes

Ruminantes Rúmen

Disfagia - dificuldade durante o ato da deglutição

13 14

Alterações no apetite
APETITE CLASSIFICAÇÃO
NORMAL NORMORREXIA
AUMENTADO POLIFAGIA
A fome é um fenômeno físico, DIMINUIDO INAPETÊNCIA [parcial] / ANOREXIA [total]

enquanto o apetite é um fenômeno APETITE CAPRICHOSO

PERVERTIDO
INTERESSE OU INGESTÃO APENAS DE ALIMENTOS COM ALTA PALATABILIDADE

COPROFAGIA – fezes

psíquico, mental. OSTEOFAGIA – ossos

INFANTOLOGIA – canibalismo de filhotes
FITOFAGIA – plantas
TRICOFAGIA – pelos e lã
PTEROFAGIA – penas
XILOFAGIA – madeira
15 16
GEOFAGIA – terra, areia, pedras
AEROFAGIA – ar em equinos estabulados em virtude do estresse

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Alterações no consumo de água Termos essenciais para sistema digestório

APETITE CLASSIFICAÇÃO
NORMAL NORMODIPSIA
TERMO DEFINIÇÃO
AUMENTADO POLIDIPSIA
DIMINUIDO OLIGODIPSIA HALITOSE Odor alterado, desagradável ou fétido do ar expirado
SIALORREIA Salivação excessiva
DISFAGIA Dificuldade de deglutição
REGURGITAÇÃO Eliminação retrógrada e passiva do conteúdo esofágico
VÔMITO Ejeção forçada de conteúdo gástrico
HEMATÊMESE Existência de sangue no vômito

17 18

Termos essenciais para sistema digestório

TERMO DEFINIÇÃO
INCONTINÊNCIA FECAL Incapacidade de controlar a eliminação das fezes
DIARREIA Aumento anormal do volume, da frequência e do conteúdo
de líquido nas fezes
Em quais situações ocorre
TENESMO
DISQUEZIA
Esforços improdutivos e repetidos de defecação
Defecação dolorosa
MELENA e HEMATOQUEZIA??
HEMATOQUEZIA Sangue vivo nas fezes
MELENA Coloração escura das fezes, resultante de sangue digerido.

19 20

5
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Bos primigenius Bos indicus Bos taurus

Alimentavam-se exclusivamente Alimentados com rações concentradas e menos alimentos fibrosos

com alimentos fibrosos de alta qualidade.

Problemas digestivos raros Problemas digestivos comuns

Semiologia do Sistema
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Digestório de Ruminantes

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Desenvolvimento ruminal

• A digestão dos animais lactantes assemelha-se à dos animais monogástricos

Bos indicus Bos taurus
• Esses animais dispõem de sulco reticular ou goteira esofágica
SISTEMA DIGESTÓRIO:
• Abomaso é o maior compartimento
Difícil detectar a localização e a natureza do processo patológico

Importante considerar todos os aspectos:

Comportamento
Histórico
Sinais clínicos
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6
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Desenvolvimentos ruminal

O sulco se estende até o abomaso, fazendo

com que a alimentação líquida ultrapasse o
compartimento ruminal e não sofra ação
microbiana

25 26

Rúmen
• Função:
• Fermentação para obtenção de energia a partir dos AVG’s

• Degradação da fibra vegetal

• O tamanho da planta fragmentada nas fezes pode ser um indicador da função motora
dos pré-estômagos

• Fibras > 0,5 cm indicam ruminação inadequada e/ou anormalidade na motilidade dos
reservatórios gástricos

27 28

7
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Estrume com grãos e fibras Consistência ideal das fezes de bovinos

29 30

Consistência não desejáveis Ruminação

A presença de grãos indica Animais com caso de diarreia Os animais estão se

inadequado processamento. alimentando pouco e as
fezes estão ficando muito
tempo no intestino grosso

31 32

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Eructação

• Eliminação, pela boca e pelas narinas, dos

gases produzidos no rúmen

• A taxa aumenta ou diminui em proporção

conforme o grau de fermentação ruminal

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Anamnese | História clínica ANIMAL

• Os fatos atuais e passados do animal ou do rebanho devem ser lembrados -
• Durante a obtenção da anamnese, além das informações habituais, os proprietários de animais produtores de leite apresentam, na maioria das
devem ser considerados três aspectos fundamentais com relação aos
transtornos digestivos: vezes, uma narrativa mais rica em informações, pela facilidade de observação
rotineira
(1) o animal;

(2) o ambiente;

(3) a alimentação.
35 36

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AMBIENTE ALIMENTAÇÃO
• Houve mudança no tratamento alimentar?
• Suplementação inadequada de concentrados
• Fornecimento de alimentos mofados ou estragados
• Importante considerar a relação de volumoso/concentrado fornecida e a
• Ingestão de sal mineral molhado ou úmido frequência diária

• Ingestão de plantas tóxicas, água ou pasto contaminados por herbicidas e/ou • Verificar a existência de novos trabalhadores na propriedade
outros produtos tóxicos.

37 38

Anamnese | História clínica Exame físico geral

Identificação do paciente – raça, idade, sexo, procedência. • Condição corporal
• Comportamento e postura
• Tipo de alimentação • Linfonodos
• Pelame
• Ambiente de criação
• Ritmo respiratório
• Emagrecimento • Formato abdominal
• Coloração de mucosas
• Tempo de evolução • Secreções (olhos, boca, ânus, vulva...)
• Parâmetros vitais ( FR; FC; TPC; TR; Frequência dos ruídos ruminais)
• Características macroscópicas das fezes

39 40

10
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Exame físico geral Exame físico geral

• Paramentação
• Contenção
• Paciência
• Concentração
41 42

Contenção Contenção e derrubamento

Método italiano Método de Almeida Barros

43 Leia mais em: https://www.comprerural.com/tecnicas-anti-stress-de-contencao-ou- 44

derrubamento-de-bovinos-e-equinos/

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Qual a diferenças entre os métodos

Burley e nó Italiano ??

45 46

Exame físico específico Exame físico específico

BOCA
• Percussão ruminal – obtenção de sons anormais
• Palpação dolorosa – região abdominal anterior (xifoide)
• Apetite
• Apreensão
• Mastigação
• Deglutição
• Ruminação
• Defecação

47 48

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Exame físico específico Exame físico específico

RÚMEN e RETÍCULO
• Movimentos ruminais A cada 5 min:

• Bovinos – 7 a 12

• Ovinos – 7 a 14

• Caprinos – 6 a 12
• Auscultação
• Palpação
• Percussão Na rotina ausculta-se por cerca de 2 min e deve haver, pelo menos,
• Provas dolorosas de duas a quatro movimentações
49 50

Exames complementares Exames complementares

• Exame do líquido ruminal e peritoneal • Abdominocentese

• Laparatomia

• Hemograma

• Bioquímico

51 52

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Raramente Diminui a
Sinais indicadores de problemas digestórios apresenta produção
sinais

53 54

ASSIMETRIA DO CONTORNO ABDOMINAL ASSIMETRIA DO CONTORNO ABDOMINAL

• A inspeção do animal à distância é o primeiro passo; CAUSAS CARACTERÍSTICAS

• Em bovinos sadios, o lado esquerdo é mais proeminente

No início baula as porções superiores do flanco esquerdo;
• O aumento de volume abdominal em animal com história de anorexia ou GÁS Timpanismo
inapetência há 2 dias – patológico. Depois deforma, as porções ventrais e a cavidade abdominal direita

Normal LÍQUIDO Abdome adquire um aspecto de abdome caído Verminose

Deforma a porção mais ventral do abdome esquerdo nas fases iniciais Excesso de grãos
SÓLIDO
A presença de um feto grande ou de dois fetos no útero,
principalmente no terço final da gestação, tende a abaular o abdome Gestação
de maneira assimétrica,

55 56

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PERDA PARCIAL DE APETITE | ANOREXIA

• A falta de interesse pelo alimento pode ser

• Total (anorexia)

• Parcial (quando inapetência)

57 58

Cavalos selvagens Cavalos domesticados

Livres Estabulados

Alimentavam-se em pequenas porções Alimentados com ração

Movimentavam-se muito Movimentos restritos

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Semiologia do Sistema Problemas digestivos raros Problemas digestivos comuns
Digestório de Equinos
60

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• O homem é o principal responsável pelos casos de cólica nos equinos

• Manejo alimentar
• Características anatômicas
• Restrição ao exercício
• Contato com verminoses
O equino é um herbívoro de ceco funcional
Anamnese | História clínica
Identificação do paciente – raça, idade, sexo, procedência.
Síndrome cólica
• Manejo e alimentação
• Controle parasitário
• Início do processo
• Características da crise
• Manifestações de episódios anteriores
• Tratamentos anteriores
• Defecação e micção
• Ingestão hídrica
61 62

Exame físico geral Exame físico geral

• Condição corporal
• Comportamento e postura
• Linfonodos
• Pelame
• Ritmo respiratório
• Formato abdominal
• Coloração de mucosas
• Secreções (olhos, boca, ânus, vulva...)
• Estado de hidratação
• Parâmetros vitais ( FR; FC; TPC; TR; Frequência dos sons cecais)

63 64

16
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Exame físico geral Contenção

• Paramentação
• Contenção
• Paciência
• Concentração
65 66

Exame físico específico

• Percussão abdominal
• Palpação
• Apetite
• Apreensão
• Mastigação
• Deglutição
• Defecação

67 68

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Exame complementar

• Paracentese abdominal
• Outros: radiologia, ultrassonografia, endoscopia

69 70

Paracentese

• Nos cavalos com cólica, a análise do líquido peritoneal é um meio

indireto de avaliação das alças intestinais, pois, quando apresentam
hipoxia (em decorrência de torções, obstruções, infartos e/ou outras
alterações), ocorrerá passagem de células e proteína para o líquido
peritoneal, alterando sua composição normal.

A avaliação físico-química e citológica do líquido peritoneal

71 72

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Qual técnica é utilizada para a

realização da
paracentese em equinos ?

73 74

Manejo alimentar Sinais de dor abdominal

• Ração fornecida diretamente no solo • Bater com a pata no chão
• Forragens com altos teores de fibras de baixa digestibilidade/ mofado • Olhar/Morder para o flanco
• Ingestão exagerada de carboidratos • Escoicear o abdome
• Rolar
• Sudorese intensa /depressão

SABLOSE – ingestão e o acúmulo de areia no trato gastrointestinal do equino

75 76

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Graus de dor Distensão abdominal

• Envolvimento de ceco e cólon
Leve Moderada Grave
• Porção dorsal – gás
•Sem •Alteração •Sudorese
alteração respiratória • Porção ventral – ingesta ou líquido
•Rolar
circulatória •Cavar,
deitar, rolar

77 78

Ausculta abdominal Quais órgãos estão em cada quadrante?

• Deve ser efetuada cuidadosamente nos quatro quadrantes
• Pelo menos três pontos
• No mínimo, 30 s em cada um desses pontos

79 80

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Defecação e micção Parto

Indica ocorrência ou não do trânsito intestinal Restrição hídrica – compactações da flexura pélvica
Água gelada após o exercício – cólicas espasmódicas
81 82

Parto

Alimentação
Exercício

Água
Síndrome cólica ou parto? Verminose

83 84

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Sinai Vitais Sinai Vitais

Hipotermia Aumentada
• Normal • Doenças • Prognóstico
• Choque infecciosas • Dor desfavorável
• Hipovolemia
• Endotoxemia
Temperatura Frequência Após
Febre
retal cardíaca tratamento

85 86

Sinai Vitais Sinai Vitais

Aumentada Normal
• Alcalose • Dor
• Dor metabólica • 2–4a
• Hipovolemia cada 5
Frequência Descargas
minutos
Diminuída Diminuído
Respiratória ileocecal

87 88

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Sinai Vitais
• Pressione as gengivas

Pálidas • Aumentado
• Levante o dedo.

• Dor •  PA • O local pressionado primeiro ficará

• Hipovolemia pálido e, em seguida, a cor rosada deve
• vasoconstrição voltar.
Mucosas TPC • Conte os segundos que leva para as
gengivas retornarem à sua cor original.

89 90

Grau de desidratação nos equinos

Desidratação FC TPC Mucosa Turgor de pele Ht (%) Pt (g/dl)
4%-6% < 40 bpm 1-2 seg. úmida 2-3 seg. 40 - 50% 6,5 - 7,5
7%-9% 40 – 60 bpm 2-4 seg. pegajosa 3-5 seg. 50 - 65% 7,5 - 8,5
> 9% > 60 bpm >4 seg. seca > 5 seg. > 65% > 8,5
FC: frequência cardíaca; TPC: tempo de perfusão capilar; Ht: hematócrito; Pt: proteína total.
Fonte: Seahorn & Seahorn (2003).

91 92

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Anamnese | História clínica

Identificação do paciente – raça, idade, sexo, procedência, Nome e endereço do proprietário

• Queixa principal

• Tipo de alimentação – ração / caseira / petiscos / sobrecarga ou mudança brusca na dieta

• Ambiente – pessoas/ novos animais

• Tempo de evolução

93
Semiologia do Sistema • Sinais clínicos – vômito / inapetência / anorexia / prostração / dor adominal
Digestório de Cães e Gatos
• Características macroscópicas das fezes – duras /moles / pastosas / líquidas

94

Identificação do paciente Queixa principal

• Evitar apenas uma forma de identificação • Relacionada com os sinais mais evidentes apresentados pelo animal

• Adicionar último nome do tutor • Distúrbios do sistema digestório:

• Belinha silva • Vômito, diarreia ou perda de apetite

• Último nome do tutor + dia + ano de nascimento

• Belinha Silva 1288

95 96

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Queixa principal Ambiente

• O que está acontecendo? Por que trouxe o animal?
• Quando e como iniciou o problema? Há quanto tempo vem ocorrendo e qual a frequência dos
sintomas?
• Tem piorado, está estável ou vem melhorando?
• Relaciona o problema com algum fato ocorrido? Suspeita de alguma causa?
• Foi tentado algum tratamento? Qual ? Houve melhora?
• Apetite (normal, diminuído, aumentado, coprofagia, apetite pervertido)?
• Características fecais (conteúdo, cor, odor, consistência, volume, variações ligadas a alguma
situação específica)?
• Frequência de defecação (normal, aumentada, diminuída)?
• Postura e características ao defecar (dor, dificuldade etc.)?
• Se vomita: qual a frequência, conteúdo, sinais associados (sialorreia, alteração na frequência
respiratória, inquietaçãoetc.).Tem relação com a ingestão de alimentos ou água?
• Deve-se pesquisar a existência de algum fator ambiental que possa estar associado ao processo
(doença infecciosa, estresse...)
• Tipo de moradia (apartamento, casa com quintal, zona urbana, rural etc.)?
• Tem acesso à rua ou fugiu recentemente (frequência, tempo de permanência)?
• Método de higienização (produtos de limpeza, modo de aplicação, diluição)?
• Convive com outros animais? Quais? Como? São alimentados juntos? Manejo sanitário, doenças
pregressas e outras
• Convive com crianças (idade, como convivem etc.)?
• Viajou ou participou de exposição recentemente (local, tempo e condições de permanência etc.)?

97 98

Exame físico geral Exame físico geral

• Condição corporal
• Comportamento e postura
• Linfonodos
• Pelame
• Ritmo respiratório
• Coloração de mucosas
• Secreções (olhos, boca, ânus, vulva...)
• Parâmetros vitais ( FR; FC; TPC; TR)

99 100

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Exame físico geral

• Paramentação
• Contenção
• Paciência
• Concentração
101

Exame físico específico Incidência de problemas de acordo com as raças

• Avaliação e localização dos sinais clínicos específicos: • Raças grandes ou gigantes
• Vômito, diarreia, regurgitação,
• Constipação intestinal
• Dilatação abdominal [ ≠ de gestação] • Sujeitos à dilatação gástrica
ou vólvulo
• Palpação abdominal:
• epi, meso e hipogástrio

• Percussão abdominal

• Ausculta

103 104

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Incidência de problemas de acordo com as raças Incidência de problemas de acordo com as raças
• Raças braquicefálicas e
pequenas

• Vômito bilioso

105 106

Incidência de problemas de acordo com as raças Incidência de problemas de acordo com as raças

107 108

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Incidência de problemas de acordo com as raças Incidência de problemas de acordo com as raças
• Pastor alemão • Filhotes

• Problemas esofágicos e a • Corpo estranho

insuficiência pancreática
exócrina
• Doenças infecciosas

109 110

111 112

28
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Incidência de problemas de acordo com as raças Incidência de problemas de acordo com as raças
• Cadelas adultas • Cachorro idosos

• Piometra • Hiperplasia prostática

113 114

Exames complementares Exames complementares

Hemograma/bioquímico Parasitológico de fezes Raio – x

115 116

29
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Exames complementares
Ultrassom

Principais indicações para a utilização e

diagnósticos radiográficos

117 118

Exames complementares
Endoscopia

Principais indicações para a

utilização endoscopia.

119 120

30
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Exames complementares Sinais de problemas gastrintestinais

Laparotomia exploratória
• HALITOSE

121 122

Sinais de problemas gastrintestinais Sinais de problemas gastrintestinais

• HALITOSE Solicitar hemograma e bioquímico • HALITOSE
para descartar doença renal

123 124

31
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Sinais de problemas gastrintestinais Sinais de problemas gastrintestinais

• DISFAGIA, REGURGITAÇÃO, HEMATÊMESE E VÔMITO • DISFAGIA, REGURGITAÇÃO, HEMATÊMESE E VÔMITO

125 126

Sinais de problemas gastrintestinais Sinais de problemas gastrintestinais

• DISFAGIA, REGURGITAÇÃO, HEMATÊMESE E VÔMITO • CONSTIPAÇÃO
• Caracterizada pelo esforço ao defecar e retenção de fezes secas e
endurecidas no cólon e reto.

• Causas:
• Desidratação grave
• Doenças musculoesqueléticas,
• Fraturas pélvicas, afecções ósseas degenerativas (displasia coxofemoral)
• Enfermidades de disco intervertebral ou qualquer outra que resulte em dor

127 128

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Sinais de problemas gastrintestinais Sinais de problemas gastrintestinais

• CONSTIPAÇÃO • INCONTINÊNCIA FECAL
• Palpação abdominal • Incapacidade de controlar a eliminação das fezes
• Não tem percepção da defecação
• O toque retal - busca de processos obstrutivos na ampola retal
• Causas:
• O estudo radiográfico - auxilia no diagnóstico de alterações • Doenças neuromusculares
anatômicas ou obstruções • Danos ao esfíncter anal
• Danos aos nervos espinais com raiz em S1 a S3.

129 130

Sinais de problemas gastrintestinais

• DIARREIA
• Aumento anormal do volume fecal, da frequência de defecação e do
conteúdo de líquido nas fezes.

• Causas:
• Doença intestinal primária (parasitismo, infecciosos, neoplasias)
• Distúrbios hepáticos ou pancreáticos que interfiram nos processos
• Doenças sistêmicas (insuficiência renal, hipoadrenocorticismo)
• Administração de fármacos

131 132

33
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Sinais de problemas gastrintestinais Sinais de problemas gastrintestinais

• TENESMO E DISQUEZIA • HEMATOQUEZIA
• esforços improdutivos e repetidos de defecação, • Sangue vivo nas fezes
• Disquezia define a defecação dolorosa
• Causas:
• Causas: • Lesões hemorrágicas focais no cólon distal, reto e região do períneo,
• Colites e retocolites, • Frequentemente associadas ao tenesmo e disquezia
• Constipação intestinal, hérnias perianais e doença prostática.

133 134

Sinais de problemas gastrintestinais Sinais de problemas gastrintestinais

• MELENA • DOR ABDOMINAL Postura de prece

• Sangue digerido nas fezes

• Fezes enegrecidas

• Causas:
• Os sangramentos gástrico e/ou duodenal
• Lesões hemorrágicas na boca, nos lábios, nos dentes, na faringe e no trato
respiratório
• Animais submetidos a dietas ricas em ferro

135 136

34
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Sinais de problemas gastrintestinais Sinais de problemas gastrintestinais

• DOR ABDOMINAL Postura arqueada • DOR ABDOMINAL

137 138

Palpação abdominal
• Região epigástrica

Identificação dos órgãos durante a

palpação na região epigástrica.

139 140

35
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Palpação abdominal
• Região mesogástrica

Identificação dos órgãos durante a

palpação na região mesogástrica.

141 142

Palpação abdominal
• Região profunda
A palpação abdominal é um método de exploração semiológico de
fundamental importância; contudo, a obtenção de informações relevantes
vai depender de qualidade, minúcia e paciência na execução da técnica,
assim como do conhecimento adequado da anatomia da cavidade

143 144

36
 05/05/2020

SEMIOLOGIA VETERINÁRIA
Professora: MV Carla Fabiana Gomes de Jesus

146
Sistema Circulatório
145

147

37