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REDAÇÃO

EXERCÍCIOS DE ARGUMENTAÇÃO E TEMA SEMANAL 10


Exercícios de Argumentação

A seguir, faremos um exercício para treinarmos a argumentação.


Não precisam me enviar Introdução e Conclusão.
Somente os tópicos frasais com os argumentos desenvolvidos. Estes exercícios
devem ser feitos AGORA, em aula, em uma folha de caderno, como
rascunho. Depois, ele será devidamente revisado por você e passado a limpo
à caneta . Não se esqueça de colocar seu nome e turma.
A entrega será feita na SEXTA-FEIRA, dia 28 de abril, NA RECEPÇÃO.

Bom trabalho!
(Tema: Maus-tratos aos animais)

O filme “Rio” conta a história de “Blu”, uma ararinha traficada que corre o risco de
extinção. Fora da ficção e de maneira análoga, no Brasil, os animais têm sofrido diversos tipos
de violência. Desse modo, tanto o comércio ilegal quanto os maus-tratos aos pets são fatores
que prejudicam esses seres.

TF1 ________________________________________________________________

TF2 ________________________________________________________________

Fica claro, portanto, que, para combater essa problemática, medidas devem ser
tomadas. Assim, _____________________________________________________________
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Tema Semanal 10
A intolerância e o ódio

na esfera virtual
PASSO A PASSO

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SELECIONE A FAÇA BRAINSTORM TEXTOS


PALAVRA-CHAVE PERGUNTAS AO MOTIVADORES E
TEMA LINHA DE
RACIOCÍNIO
O Projeto de Lei Lucas Santos - em alusão ao filho da cantora paraibana
Walkyria Santos, encontrado morto em casa no último dia 3 deste mês - foi
aprovada nesta terça-feira (10), na Assembleia Legislativa da Paraíba. O
projeto cria o Dia Estadual de Combate ao Cyberbullying e monitoramento
de ofensas pela internet. Segundo Walkyria, Lucas Santos, de 16 anos,
sofreu ataques nas redes sociais após publicar um vídeo no TikTok. Em
vídeo publicado em uma rede social, Walkyria lamentou o "ódio destilado
na internet" e disse que precisava deixar um sinal de alerta para outras
famílias.
Walkyria e a família iniciaram uma campanha para aprovar um projeto de
lei na Câmara dos Deputados que criminaliza atuação de "haters" (pessoas
que destilam comentários de ódio) na internet. "Eu e toda a minha família
não vamos parar. Precisamos mudar, precisamos de leis, para que mais
nenhuma vida seja perdida. A morte do meu filho não pode passar em
branco", falou. O projeto também propõe a realização de ações educativas
para estudantes dos ensinos fundamental e médio, na rede pública
estadual e privada, pra orientar os jovens sobre como agir diante de
ataques virtuais. As vítimas de cyberbullying também terão acesso
prioritário a serviços públicos de assistência médica, social, psicológica e
jurídica, que poderão ser oferecidos através de parcerias e convênios.
O hate speech, ou discurso de ódio, como foi batizado este fenômeno
social aqui no Brasil, constitui um desafio para o Estado Democrático de
Direito, porque testa os limites da liberdade de expressão, colocando-a em
confronto direto com interesses ou direitos de grupos vulneráveis a esse
tipo de discurso.
Com o advento da internet e a popularização das mídias sociais, as
manifestações de ódio se potencializaram e disseminaram de tal maneira
que hoje muitos falam em uma “cultura do ódio” ou uma “era do ódio”.
Mensagens ofensivas e discriminatórias, antes restritas no espaço e no
tempo, passaram a ser disseminadas em altíssima velocidade e a ter
alcance global, superdimensionando a gravidade dessas manifestações.
A internet é plataforma amplamente utilizada para veicular o discurso de
ódio. Mensagens discriminatórias “pululam” nas redes sociais, em fóruns,
chats, blogs, vídeos e outros canais de comunicação digital. A possibilidade
de anonimato e a velocidade na disseminação das mensagens via internet
encoraja manifestações preconceituosas de todo tipo. Há uma sensação de
poder e de impunidade que, em conjunto com a ignorância e o
preconceito, além de outros sentimentos amalgamados, impulsiona o hater
a destilar a sua ira, em velocidade digital.
Para entender …
Entenda o que é violência simbólica

Você está indo a uma festa de aniversário, nenhum traje foi determinado. O evento
será realizado no horário da tarde, você resolve ir de short ou bermuda, um look
mais descontraído. Ao chegar no local, as demais pessoas estão usando roupas
sociais, vestidos longos, gravatas e blazers. Instantaneamente, você fica
incomodado, não se sente adequado para frequentar o espaço. Já parou para pensar
por que estar trajado diferente, nesse contexto, provoca um desconforto pessoal,
social e até mesmo emocional? Isso pode ser traduzido como um simples caso de
violência simbólica. Esse tipo de agressão se torna muito mais danosa quando
situado em questões de raça, gênero, etnia e classe social.
O que é violência simbólica?

Para Pierre Bourdieu, sociólogo francês, os seres humanos possuem quatro tipos de
capitais, são eles:
1) o capital econômico, a renda financeira;
2) o capital social, suas redes de amizade e convívio;
3) o cultural, aquele que é constituído pela educação, diplomas e envolvimento com
a arte;
4) capital simbólico, que está ligado à honra, ao prestígio e ao reconhecimento.

É através desse último capital que determinadas diferenças de poder são definidas
socialmente. Por meio do capital simbólico, é que instituições e indivíduos podem
tentar persuadir outros com suas ideias.
A violência simbólica se dá justamente pela falta de equivalência desse capital entre
as pessoas ou instituições. O conceito foi definido por Bourdieu como uma violência
que é cometida com a cumplicidade entre quem sofre e quem a pratica, sem que,
frequentemente, os envolvidos tenham consciência do que estão sofrendo ou
exercendo.
Onde está o agravante?

A ilustração do traje de festa no início da explicação é muito pequena se comparada


aos níveis que a violência simbólica pode atingir. Mais que um caso individual
relacionado a uma roupa, o alcance dos meios de comunicação, por exemplo, pode
ser usado como instrumento para execução da violência simbólica em grande escala.
Isso é feito através da propagação de ideias que pertencem às camadas dominantes
(que, usualmente na sociedade capitalista, são as de maior capital econômico) para
as camadas minoritárias, a fim de que a ordem social se mantenha.
Vamos
escrever?
Repertórios:
Declaração Universal dos Direitos Humanos;
Constituição Federal de 1988;
Gilberto Dimenstein – “O Cidadão de Papel”;
Émile Durkhein – “Corpo biológico”;
Thomas More – “Utopia”;
Pierre Bourdieu – “Violência Simbólica”;
Revolução Francesa – “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”;
Sites de notícias: G1, El Pais, Radis, Folha de S. Paulo etc.;
A Revolução Francesa, ocorrida no final do século XVIII, com o lema “Liberdade,
Igualdade e Fraternidade”, foi um marco disjuntor para a sociedade moderna, uma vez que o
movimento consolidou os princípios sociais, como a liberdade. Entretanto, pode-se observar
que as discussões sobre tal conceito, não ficaram restrita ao período abordado, tendo em vista
que os debates permanecem até os dias atuais, principalmente no que tange ao direito à
expressão. __________________________________________________________________
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TF1 ________________________________________________________________

TF2_________________________________________________________________

Fica claro, portanto, que, para combater essa problemática, medidas devem ser
tomadas. Para isso, ___________________________________________________________
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FAÇA O PASSO A PASSO

Escreva o rascunho.
Copie o tema Engavete.
Mude a área do cérebro.

Aguarde Com a caneta colorida, releia, revise,


algumas horas. reescreva, corrija os erros. Só então,
passe a limpo à caneta! Não esqueça
de colocar o nome e a turma!
Até
semana
que vem!!!

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