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2022
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 3
2. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................... 3
4. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 10
1.INTRODUÇÃO
Este trabalho tem a finalidade de apresentar Prática como Componente Curricular da Disciplina
Gestão Escolar: Teoria e Prática. A disciplina tem como objetivo promover a observância da prática
profissional crítica com o intuito de unir as teorias do curso e o cotidiano de um ambiente educativo,
propondo maior contato com a equipe gestora para promover uma visão prática da realidade da gestão
escolar, objetivando contribuir para a formação de futuros professores com maior capacidade para
analisar as questões que se apresentam no cotidiano da gestão escolar em toda sua complexidade.
Cabe, então, aqui uma diferenciação entre gestão escolar e gestão educacional. Para Lück (2006)
Para compor esta atividade, foi realizado um breve estudo da política pública implementada
pela cidade de Nova Iguaçu, nominada como Planejamento Educacional Individualizado (PEI), na
unidade educacional Escola Municipal Meninos de Deus, localizada na cidade já citada, situada na
Rua Carlos Ribeiro Costa, 112, bairro da Prata. As informações foram fornecidas pelos elementos da
equipe gestora desta unidade, assim como as observações das práticas, fazendo um paralelo com o
conhecimento teórico. Esta atividade está organizada em torno das questões já propostas e das
informações dadas sobre a política pública implementada na unidade educacional citada. Tal
conhecido pode ser afirmado como um período que contribuiu de maneira muito positiva o
desenvolvimento da prática do profissional que aqui escreve.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 TEXTO I
2.2 META 4
2.3 TEXTO II
A rede municipal de ensino de Nova Iguaçu, segundo dados fornecidos pela Secretaria
Municipal de Educação (SEMED/NI), presta serviços a cerca de 61.139 (sessenta e um mil, cento e
trinta e nove) alunos no Ensino Fundamental, em 134 (cento e trinta e quatro) instituições de ensino,
que estão distribuídas em 116 (cento e dezesseis) escolas de ensino fundamental e 18 (dezoito) creches,
mais conhecidas como Escolas Municipais de Educação Infantil. A Educação Especial foi instituída
pelo município em 2003, a partir da criação de um setor específico na Secretaria Municipal de
Educação- SEMED, para lidar com os temas relacionados ao atendimento e inclusão, em sua rede
regular, de pessoas com necessidades educacionais especiais. Antes da instituição destes
procedimentos específicos na rede municipal, estes alunos eram conduzidos à escolas da rede estadual
de educação, a fim de receberem atendimento educacional especializado. Com a instituição, em 2008,
do Sistema Municipal de Educação, através da Lei nº 3.881, ocorreu o início da normatização da
Educação Especial (NOVA IGUAÇU, 2008).
Os artigos 24 e 25 da lei supracitada tratam sobre como entendimento do município as
demandas Educação Especial é realizado, definindo-a como modalidade de ensino. Abaixo se reproduz
os artigos citados, primeiro o artigo 24:
Entende-se por Educação Especial, para efeitos desta Lei, a modalidade
de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com necessidades especiais.
§1º. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na
escola regular, para atender às peculiaridades;
§2º. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou
serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
E, continuando, no artigo 25
Atualmente, a estrutura oferecida para a escolarização desses alunos conta com as seguintes
modalidades de atendimento: classes 77 especiais, classe hospitalar, núcleo de cegueira, polo de
surdez, salas de recursos multifuncionais, professores itinerantes e núcleos de apoio à inclusão. O
quadro a seguir explica cada uma das modalidades citadas:
Dessa maneira, procede o arcabouço legal para universalizar o atendimento escolar aos
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento na rede municipal de Nova
Iguaçu. Sobre as questões relativas à superdotação e altas habilidade, essa rede, através da Resolução
SEMED/NI nº 009 de 02 de dezembro de 2020, fixa normas para o processo destinados aos alunos
compreendidos nessas categorias citadas. A Resolução é composta de 12 (doze) artigos que dispõem
sobre a identificação desses alunos, seu acompanhamento educacional, sua inclusão e formação dos
professores que atuem durante esse processo. Cabendo a unidade escolar, no seu artigo 11:
Os dados abaixo foram fornecidos pela professora Selma Moura Sobrinho, professora de
Matemática das turmas de 7º, 8º e 9º anos de Escola Municipal Meninos de Deus, uma escola pública
em Nova Iguaçu/RJ, bairro Prata e essa escola oferece educação especial, ensino fundamental, ensino
fundamental - anos finais 6ᵒ ao 9ᵒ e ensino fundamental - anos iniciais 1ᵒ ao 5ᵒ. Localizada na Rua
Carlos Ribeiro Costa, 112, possui aparelho de dvd, banda larga, copiadora, cozinha, impressora,
internet, quadra de esportes, sala da diretoria, sala de leitura, sala de professores, banheiros e outras
dependências
O que condiciona a inclusão de um aluno no PEI nessa unidade é:
• A informação da necessidade especial no ato da matrícula;
• Informação vinculada na transferência entre escolas
O PEI é o relatório anual de acompanhamento do desenvolvimento do aluno na escola,
considerando aspectos cognitivos, psicomotores e atitudinais. Quando no preenchimento do PEI os
professores descrevem as atividades propostas em acordo com as necessidades individuais de cada
estudante e realizadas pelos alunos com suas considerações. No geral, os alunos têm promoção
automática amparada por determinações do próprio Ministério da Educação e Cultura (MEC)
Nas turmas de 7°, 8° e 9° ano, do corrente ano de 2022, há 6 alunos em acompanhamento, o que
corresponde a 4%. Uma avaliação apurada do programa dependerá de uma série histórica,
especialmente devido aos 2 últimos anos terem sido período de pandemia, uma avaliação especifica
do programa fica comprometida.
Quanto aos aspectos negativos, apontamos a dificuldade dos professores em elaborar e
acompanhar atividades diferenciadas, o que é minimizado através de trocas de experiências e
capacitações no tema. Quanto aos aspectos positivos, destacamos o instrumento em si (o plano), com
suas possibilidades de acolher a necessidade do aluno de modo singular e adaptado as suas
características. Uma outra dificuldade é que a carga horária regular e sem um tempo diferenciado para
o planejamento das atividades e a carência de recursos (didáticos e estruturais) para atender as
demandas dos alunos do PEI.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do material que foi ao longo deste trabalho, se espera que o plano municipal para a
inclusão do município de Nova Iguaçu continue a sua implementação, sendo avaliado e acompanhado
de perto pela sociedade civil local, qualificando ainda mais essas políticas de educação inclusiva e o
ensino público na região. Todavia, fica mais evidente a necessidade da ampliação do debate para
políticas que politicas como essa garantam, de fato e de direito, o acesso de todos os alunos com e sem
deficiências aos processos de ensino e aprendizagem, a fim de universalizar o que há de melhor na
educação brasileira, como mencionado na meta 4, citada no texto I. Cabe ainda mencionar que os
questões educacionais na microrregião analisada são extensivos às redes educacionais em geral, na sua
dificuldade em universalizar o seu atendimento ao público em geral.
Sendo assim, não basta apenas implementar diretrizes políticas, é preciso também melhorar e
ampliar o investimento financeiro na educação, para que este possa promover a igualdade de
oportunidades no desenvolvimento de seus educandos, como demandada no texto II. Se faz necessário
também ampliar o volume de pesquisas que tratem dos processos de escolarização voltados para os
alunos com deficiências. Não se pode negar os avanços legais e sociais que ocorreram nesses últimos
anos no Brasil, mas ainda há muito que se caminhar até que o país e suas redes de ensino estejam
suficientemente capacitadas para assim garantir mudanças que possam ser sentidas com mais
intensidade no cotidiano de grande parcela da população. Dessa maneira, no que se trata da educação,
a implementação dos Planos Municipais de Educação, que mesmo com um modesto, porém inegável
avanço, se torna muito necessário para o pleno desenvolvimento do potencial do aluno e do seu senso
de dignidade e estima, além da consolidação do respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades
fundamentais e pela diversidade humana, como anunciado na meta já citada.
4. REFERÊNCIAS
MORAES, L. A educação especial no contexto do Plano Nacional de Educação. Brasília, DF: Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2017 (adaptado).
NOVA IGUAÇU. Lei municipal nº 3.881 de 05 de novembro de 2008. Institui o Sistema Municipal
de Educação, 2008.
SOUSA, I. V. de. Educação especial no Brasil: percursos e avanços. In: SOUSA, I. V. de. (org.).
Educação Inclusiva no Brasil: história, gestão e políticas. Jundiaí: Paco Editorial, 2019, p. 16