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) SUB
DESENVOl
.. ; "...,. .
Vl rfllENT O :
·fev/74· .
..
edicão
, do CCUL
/ND/CE
..
1. 2 CONCEITOS 3
1. 1 "Subdesenvolvimento" - C. Bettelheim 4
1.2 "Terc ei r o Mundo" - Pierre Jal~e 6
3. AS RAfzES DO SUBDE5ENVOL
\IT~rNTn - Pau l Baran 22
VImENTO" - C. Bett . 52
,.
~conceitos
-I
''SUBDESENVQLVlfv1ENTO''
Pessoe~J.omente, penso~ entretanto, que se os
- 4 - ,
ordem crescente ou de~rBscente dos níveis de vida,
deFormada" .
Charles 8ettelheim
Paul 8aran.
- 5 -
"TERCEIRO MUNDO;'
Pierre Jalée
Surgida pela primeira vez, ao que parece, em 1956,
- ($ -
está em causa, portanto, assimilar em .t .udo as
no~o
Uos textos que se seguem serao usados 1 f r e qu en-
Ler.<ente, os term c·s Hs ubdesenvo l vime nt o ~1 e f'te r cei ro
-- 8 -
· IMPERIALISMO
,
OS 1l0NOp6LIOS
12..
de acçao extremamente fortes que tornam a luta absoluta-
mente desigual. Os monopólios podem privar os concorren-
tes de matérias p~imas, arrebatar- lhes por vezes a mao-
-de-obra indispensável , privá- los de meios de transporte,
roubar-lhes clientela, quer por acordos com os comprado-
res, quer pela baixa de preços que uma empresa fraca não
, , ... ' .. "rÓ, '-' "
poder a suport ar durant·e muito".t'éillp6; "püd.em ainda, com a
ajuda dos banco s privá- las de crédito, etc. A concorrên-
c ia cont.inua a e xístir, ma s revest e novas f o rmas v iol en-
tas e irresis tiveiso
.F ~nalm0:n!.~__Ç>s mOP.2p_9.1)~~~~~~:~_~Gri s~~~2.
~ :i !~~et
Os monopólios s ao bast ante fortes para ext ürqui rem
ª
-e: ~u inhoes sup~ rio res à -~, .ci a da sua produç ão , e ,
evi d ent ement e , n ã o o podem f azer sen ão em det rim~nto dos
~. outros amado r es que não têm ;neios para lhes res i stir"
·Dc:ste modo , os monopó lios s u pr imem a c0ncol"r3~.1cia no j :.l -
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OS BANc6s
2r,;3v lrroq2.i: b 2l:E:t.i:qJS~F2:'Ob OB''::EsIIE." 3.
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mica; Mas não passa de uma Fui1ção fo;mal. ' p;;~que ;':~i"
- ... c'"-_
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tigos accionistas.
15
. I
,-_.'o capital financeiro realiza também lucros exce.E,
cionais pela especulação sobre os terrenos.
Em resWmo, pode dizer-se que o capital financeiro
toma uma forma tentacular , "abraça' milhões, penetra ~_ , '
inevitàvelment e em todos os domínios da vida social ,
independent emente do r eg ime ,político ou quais quer ouê ,-:
._- _. ~. -- -- ... -- " ~ . .. --
__' A EXPORTAÇÃO DO CAPITAL
Um outro aspecto do capitalismo monopolista, é a
i mportância totalmente nova que reves te com ele a expor
taçao dE! capital.
"O que caracterizava o antigo capitalismo , onde
reinava a livre · concorrênc ia, era a exportação de mer-
cadori as .. O que caracter i za o cap i talismo actual , onde
reinam os monopól i os , é -a exportação de capitais~' o
OS MONOPÓLIOS INTERNACIONAIS
A .FARTIlJIA DO l-IUNDO
r
é também a da
ocupação de todos os territórios d i sponíveis , da parti-
• lh~~.s~ do globoo A história das conquistas coloq.i-
ais, sobretudú depois da crise de 1873, ilustra essa
caracteristica do imperialisiTIoo Em alggmas dezenas de
anos , quase todos os territórios disponíveis foram
-- ocupadoso Pela primeira vez , foi partilhado o mundo l:i:1-
I muita particular.
4- Formação de uniões internacionais Jnonopoli~
tas de capitiüistas que partilham o mundo entre . si.
5- Termo da partilha territorial do glono ~O
AS RAIZES DO SUB
DESENVOLVIMENTO
:
,
0 ."
I
abstrair das peculiaridades dos casos indivi duais
23
-.
gresso segundo es linhas do desenvolvimento capi-
usurários ll •
28
transferiu, gradativamente, para empreendimentos
d e transiçio" . (3)
."
29
a criação de o bstáculos ao d eso nvolvimento ec o nô- t
mico de o ut~ cs país e s. Emb o ra estes não est i vessem
~ ,
~ ___ malgrado as decantadas façanhas de Davy
su~ em
l
espaço de tempo, própria sociedade um solo
-
•
~ a o pleno desenvolviment o de seus reC é rS GS produ-
32-
d o domíni o estrangeiro e criar em uma est rutura
--.,.. .....,
."
p o lítica a d eq uad a ao desenvolviment o do capita -
l i smo.
33
eram primitivas e tribais, as condições gerais
e o clima em particular___ eram t8is que impe-
ta}".
-
I
•
,,
mc çe o de gr o nd a pa rc a l a d o eXCGde nt 8 e con omic o
,
I p~imitiv a d e c apita l. A circunstanci a d e que p 8 S-
'.
mais profundo atrazo.
, ." 41
ESTRLJTURA
COLONIAL
.
•
."
,
"
--
51
t
NEO-COLO/V/AL/SIV10 E
SUB-DESEfVVOLV/MENTO
A. A d e p e n de nci a
· Um d o ~~ ca ra ct e r e s e s se nci a is da s i tu -
a ç ão d o s p.a í s e s .1 ~ su b d 8 s e nv o lvid o sll é a s ua si t u a -
,
-
çã o d e .d ep end e ncia. Es ta s e manif es ta e m .d ois n l-
.
v e is : n o nív e l p o lític o e n o nív e l e c on ô mi c a .
-
É Bss e o tip a d e d ~s o nv o limento que e st3
-
ta mbem na' oF i gem do esgundo tip o d e d e pendªncia :
a d8p8nd~ncia eco n ~m ic 3 q u e .~ uma das caract e r! s -
tic as esse ~ci ais dos pa í ses I lsubdesenvolvidos~
2) A dependi ~ -i a 8con&mica
t ·") ~ ....
ses produtos por uma única grande , sociedade capitalista
estrange ira ou por quaisquer das grandes sociedades que
se entendem entre si.
raçaoo
.
paises âependentes em consequência dessa forma de expIo
-
Os mecanismos postos em prática pelo imperialis-
mo funcionam, aliás, de tal modo que as rec e itas obt i das
pelos paises dependentes em consequênCia das suas expl.2
raçoes difi cilmente aumentamo Com frequência, quando o
volume dos produtos exportáveis por esses pai ses aurnen-
ta, os preços pagos por estes ' produtos ea~" bastante p~
c --- o b l oqueio
•
A lentidão com que se desenvol vem as forças pro-
dut i vas dos "países subdesenvol vidos " ·é = f ato. de ob-
ser vação ord i nár i a. Lembramos qRe alguns economi stas
burgues.es têm tentado exp licar essa tendênc i a de maneira
superfi c i al ao se refer i rem ao que chamam de ~'o · círculo
vicioso do subdesenvolvimento" . Essa expl i cação é tão:
pouco científica como a noção de !~subdesenvol vimento r9 o
O fato da lentidão extrema do desenvolvimento dos países
dependentes, contudo, por isso , não é menos exatao Exi-
ge t portanto , lli~a . explicaçãoo
2) Os fatores internos
Charles Bettelhei m
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O SUBDESENVOLVIMENTO NlIO ~ POI5 UM
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