No começo, lançam inúmeros discursos em prol da antiga
capital, os quais primavam por argumentos a favor da tradição e da importância histórica da cidade para a identidade de Minas Gerais. Entre os ouropretanos, o medo e a insegurança grassam a partir das ameaças da transferência da capital. As perdas seriam imensas com o abandono da cidade pelo governo, que levaria junto de si muitos comerciantes, profissionais liberais, negociantes, todo o funcionalismo público exigido pela máquina estatal, enfim, uma grande parte da população deixaria Ouro Preto com a transferência do centro administrativo mineiro. As vozes em prol de Ouro Preto não tardaram a vir à tona, denunciando as propostas de mudança da capital como ilegítimas.