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Violência infantil

APRENDA A IDENTIFICAR

É muito importante que pais, cuidadores e professores mantenham-se atentos aos sinais,
já que dificilmente a criança irá expor de forma clara e direta o seu sofrimento. Na
maioria das vezes, os indicativos são:

- Choro frequente

- Irritabilidade

- Piora no desempenho escolar

- Desânimo e falta de energia

- Agressividade

- Mentira

- Problemas de linguagem

Sintomas psicológicos também são comuns em casos de violência infantil. Ansiedade,


estresse, medo excessivo, transtornos alimentares, comportamento obsessivo, tiques e
manias, retraimento social, baixa autoestima e até depressão podem se manifestar.

Além dos sintomas comportamentais e psíquicos, há as manifestações físicas, como


alergias de pele, baixa imunidade e aumento de doenças sem justificativa.

Como vimos, são muitas as sequelas da violência. Diante de sinais muitas vezes
subjetivos, cabe, mais uma vez, ao círculo de convivência da criança manter o olhar
atento e vigilante. Os responsáveis devem monitorar por onde andam e quem se
aproxima.

QUANDO HÁ SUSPEITA

Se houver suspeita de maus tratos, o primeiro passo é ouvir o que a criança tem a dizer.
Perguntas fáceis, como por exemplo: “como foi o seu dia?”, dando a liberdade da
criança falar livremente e sem colocar palavras na sua boca.

Recursos lúdicos também são bem-vindos. Crianças costumam usar o desenho como
forma de expressão. Além disso, brincadeiras, livros e filmes podem ser uma forma de
captar alguma informação.

Nesses casos, buscar ajuda especializada também é importante. Através do


acompanhamento terapêutico, é possível obter uma análise sem vínculos emocionais e
bem mais assertiva. Muitas vezes, os pais acreditam que podem resolver sozinhos, mas,
provavelmente, não saberão lidar com possíveis traumas no futuro.

Denúncias podem ser feitas no Disque Direitos Humanos ou ‘Disque 100’ e em


conselhos tutelares.

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