MÓD.

III – COMUNICAÇÃO E DINAMIZAÇÃO DE GRUPOS DE FORMAÇÃO

PROPOSTA DE TRABALHO Nº1

A COMUNICAÇÃO E GESTÃO DE CONFLITOS

Objetivos: reconhecer a importância de um estilo de comunicação assertivo e de um estilo de liderança

democrática na resolução de conflitos.

Desenvolvimento: Leia o caso abaixo apresentado e apresente uma resolução (preenchendo o quadro
respetivo).

CASO

“Ontem a Manuela teve que sair 30 minutos mais cedo do trabalho porque lhe ligaram da escola do filho
a referir que, tinha fraturado o pulso no recreio, e tinha seguido para o hospital. Com pressa para sair,
a Manuela apenas avisou o seu chefe, esquecendo-se de avisar os seus colegas diretos. Hoje quando
chegou ao trabalho reparou que houve um atraso na entrega de um relatório e que ela é que foi
responsabilizada por esta situação.”

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Resolução do Caso

A Manuela não comunicou aos colegas de trabalho que iria ter que se ausentar mais cedo.
Fonte do Limitou-se a comunicar ao seu chefe o que se traduziu no atraso da entrega de um relatório.
Problema

Resolução
A Manuela deveria ter adotado outra postura e, por sua vez, ter comunicado aos colegas a
sua ausência antecipada. No entanto, o seu chefe também poderia ter optado por uma
postura menos agressiva e mais assertiva e ter compreendido que, por vezes, as emoções
sobrepõem-se à razão e que, no caso em concreto, tratando-se de um filho é natural que a
Manuela tenha ficado demasiado preocupada e, por lapso, não se tenha lembrado de
comunicar com todas as pessoas.
Na minha opinião, o facto da Manuela se ter esquecido de anunciar a sua ausência, é algo
irremediável e, portanto, o chefe não deveria fixar-se nesse facto nem impor a culpa do
atraso na entrega do relatório de forma tão precisa na mesma. Deveria sim, preocupar-se em
encontrar soluções para a situação que surgiu sem dar demasiada relevância à causa, mas
evidenciado as opções de resolução.
Por outro lado, a Manuela também não deveria submeter-se à autoridade do chefe adotando
uma postura passiva, deveria sim, ser mais assertiva e defender a sua posição enquanto ser
humano com sentimentos e emoções e que, portanto, comete falhas como todas as pessoas
e não poderá ser sacrificada por isso.
O chefe deveria colocar-se no lugar da Manuela, ser empático e compreender a sua posição,
não apenas como trabalhadora, mas como mãe. Deveria dar-lhe a oportunidade de se
pronunciar e se desculpar pela sua falha na comunicação, da mesma forma que a Manuela
não se deveria ter submetido a ficar com a culpa do atraso na entrega do relatório sem tentar
ter uma conversa com o seu chefe e com os seus colegas. Ambos deveriam conversar de
forma assertiva, com clareza na transmissão das suas ideias, sem acusações nem juízos de
valor, com base na mútua compreensão e de forma a, juntamente com os restantes colegas
de trabalho, encontrarem uma solução para o seu problema, permitindo que, mesmo
atrasado, o referido relatório seja entregue com a maior brevidade.

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