Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
DE FORMADORES
MÓDULO IV
METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
MÓD IV – METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
Índice
OBJETIVOS PEDAGÓGICOS DO MÓDULO ............................................................................................... 3
APRENDIZAGEM DE ADULTOS ................................................................................................................. 4
MÉTODO PEDAGÓGICO............................................................................................................................. 5
TÉCNICA PEDAGÓGICA ............................................................................................................................. 5
MÉTODO EXPOSITIVO ........................................................................................................................... 6
MÉTODO DEMONSTRATIVO ................................................................................................................. 8
MÉTODO INTERROGATIVO ................................................................................................................. 11
MÉTODO ATIVO .................................................................................................................................... 14
TÉCNICA PEDAGÓGICA ........................................................................................................................... 16
BRAINSTORMING ................................................................................................................................. 17
ROLE PLAY ........................................................................................................................................... 18
TRABALHOS DE GRUPO ...................................................................................................................... 18
SIMULAÇÃO .......................................................................................................................................... 19
Fases da simulação................................................................................................................................ 19
Análise crítica ......................................................................................................................................... 19
JOGOS PEDAGÓGICOS ....................................................................................................................... 20
WORKSHOPS ........................................................................................................................................ 20
APRENDIZAGEM DE ADULTOS
A aprendizagem de adultos preconiza –se como sendo ativa, envolvendo o formando no seu processo de
aprendizagem, através da experimentação, manipulação, descoberta, etc...
Parte-se do principio que quanto mais ativo e participativo o formando se encontrar na formação, maior
será o seu interesse e, dessa forma, melhores resultados havemos de conseguir obter.
Com este tipo de formandos, com certas especificidades características, deve-se estimular a participação
de todos os membros, recorrendo-se o máximo possível a métodos ativos.
Devemos partir do pressuposto que devemos usar uma pedagogia e aprendizagens diferenciadas e
inclusivas.
Devemos provocar mudanças de ritmo ao longo da sessão, diversificando estratégias, recursos e meios
pedagógicos.
Deve-se trabalhar a relação mas sem se abdicar de fazer o apelo necessário à teoria.
Devemos sempre assegurar-nos que a comunicação foi efetiva e compreendida pelos formandos (O que
perceberam? Ficaram esclarecidos? Gostaram que reformulasse alguma questão?)
MÉTODO PEDAGÓGICO
Para escolhermos um determinado método para a dinamização das sessõpes de formação devemos ter
em conta:
Objetivos da formação;
Público-alvo (idade, género, necessidades, experiência.);
Características e capacidades do formador;
Recursos didáticos e meios ao dispor;
Condicionantes do espaço (sala, o ambiente, o equipamento)
Duração da formação
TÉCNICA PEDAGÓGICA
MÉTODO EXPOSITIVO
Quando fazemos uso desta metodologia de exposição de informação devemos utilizar recursos
audiovisuais, para tornar mais apelativa e interessante a apresentação. Devemos, constantemente
recorrer a outras técnicas de apoio para que as sessões sejam mais dinâmicas tentanto-se, dessa forma,
estimular a participação dos formandos. O que se pretende também passa por evitar a desmotivação e a
falta de participação na sessão por parte dos mesmos.
As principais características deste método passam pelas aulas/sessões de formação serem colectivas, o
tempo de formação é constante não havendo grande margem para divagações nem gastos de tempo
extra. O formador é visto e comporta-se como a autoridade na sessão assumindo, os formandos uma
postura passiva apenas de assimiladores de informação. O relacionamento formador-formando é muito
formal não havendo, por vezes, forma de se ultrapassar pois o tempo e as sessões estão de tal forma
estruturadas que não permitem um outro tipo de relação entre os intervenientes.
Como vantagens este método apresenta a permissão de se poder transmitir uma grande quantidade de
informação em pouco tempo. É cómodo e barato, dispensa muitas vezes o uso de auxiliares e materiais
pedagógicos e, possibilita a análise e a síntese de temas extensos e complexos que de outra forma
seriam de abordagem demasiadamente longa e problemática. São ainda percebidas como vantagens a
permissão de sessões de formação e de informação a um grande número de formandos. Podem vir a
servir de acicatamento e fonte de motivação para estudos mais detalhados e aprofundados de
determinados temas.
A avaliação, on-line dos formandos, é nula ou reduzida, em tempo útil, já que o feedback existente é
muito pequeno ou desatempado.
Trata-se de um método que não respeita o ritmo de aprendizagem de cada um dos formandos.
No uso do método expositivo existem algumas questões que devemos ter em conta por forma a aumentar
a sua rentabilidade e qualidade. Deve haver uma definição clara dos objetivos, uma apresentação dos
pontos-chave em sequência lógica. O formador deve ter um prévio conhecimento da especificidade dos
formandos e das suas necessidades e apetências fundamentais e, garantir uma atitude reflexiva e de
“movimento” cerebral dos formandos.
O formador deve tentar amenizar a aridez da exposição com outros meios (gravuras, paineis, gráficos,
situações problemáticas, filmes, diagramas, linguagem gestual, etc.), deve facilitar e promover “intervalos”
de discussão e/ou levantamento de questões e, explorar a experiência e vivência dos formandos.
O método expositivo deve servir para suscitar dúvidas, criar expectativas e fomentar a curiosidade.
Durante as sessões deve-se efectuar periodicamente recapitulações e sínteses, promover, sempre que
possível, exercícios rápidos e objectivos, saber fazer uso do humor pedagógico e, no final de cada
exposição de temática, deve-se fazer um trabalho de síntese com a participação dos formandos.
A linguagem oral é o principal recurso do método expositivo. Torna-se por isso importante colocar-se um
maior cuidado no uso da linguagem para que o método não perca a sua utilidade e eficácia. Nesse
sentido, deve-se ter em conta 5 aspectos fundamentais: o vocabulário; o tom de voz; a
concentração/atenção dos formandos; os auxiliares pedagógicos; e, a apresentação.
O vocabulário deve ser adequado ao assunto, acessível aos formandos, claro, respeitador de
idiossincrasias, motivador; sem "rodriguinhos ou barroquismos" desnecessários, pragmático, e
suficientemente técnico.
O tom de voz deve ser coloquial, não monocórdico e acompanhado de linguagem gestual
Na concentração/atenção dos formandos o formador deve ter em atenção a curva de concentração dos
formandos, as flutuações naturais e previsíveis em relação ao tempo e assunto, possíveis desmotivações,
cansaço, etc., para, de facto, fazer uma gestão eficaz e inteligente do método expositivo. Nestes
momentos o formador terá que ter a capacidade, sensibilidade e habilidade de introduzir pequenas
nuances ou técnicas de forma a garantir o regresso dos formandos ao nível de concentração/atenção
desejados.
Os auxiliares pedagógicos o formador deve saber utilizar os que se encontram disponíveis por forma a
amenizar insuficiências e eventuais pontos de aridez do método (usar, p.e. o quadro de papel para se ir
colocando palavras chave dos assuntos entretanto abordados).
Na apresentação da sessão deve-se iniciar a apresentação com uma introdução onde se pretende
fundamentalmente apresentar o tema, contextualizar o assunto, definir objectivos, clarificar as regras do
jogo, motivar os formandos.
Deve-se desenvolver o tema através de um raciocínio lógico, repartido por pontos-chave assimiláveis e
diferenciados entre si e, em momentos oportunos, deve fazer-se uma síntese integradora (e se possível
com a participação dos formandos).
Em suma:
A utilização deste métodos o imprescindível e extremamente útil, no entanto deve ser conjugado com
outros métodos por forma a aumentarmos a quantidade de informação que os formandos poderão
adquirir.
Não podemos nunca deixar de parte que só retemos 20% daquilo que ouvimos e, por esse motivo,
devemos tentar estimular os outros sntidos que nos restam. Cabe, por isso, ao formador fazer uso de
outros métodos estimulando, dessa forma, a aprendizagem.
MÉTODO DEMONSTRATIVO
O método demonstrativo, como o nome indica, baseia-se na demonstração. Ao utilizarmos este método
devemos dominar plenamente o assunto, para que consigamos estabelecer o objetivo de demonstrar
eficazmente a tarefa.
Dominar o saber-fazer é crucial e imperativo neste método e é, precisamente, a valência que mais
estimula.
Este método permite a aprendizagem de tarefas manuais ou psicomotoras uma vez que existe a partilha
de um determinado tipo de saber ou saber-fazer.
A aplicação do método passa pela elaboração e demonstração, por parte do formador, da sequência das
operações segundo uma determinada lógica da tarefa levando, posteriormente (ou no momento da
demosntração) os formandos a repetirem o modelo da sua execução.
Trata-se de um método que apela à participação dos formandos, e que os auxilia na descoberta do saber-
fazer, favorecendo os processos de aprendizagem.
Em suma:
O método expositivo consiste numa explicação teórica ou prática de um determinado saber acompanhado
de uma comprovação. Tem grande aplicação quando esse saber a apreender não é susceptível de fácil
compreensão intuitiva, quando, ao fim e ao cabo, o formando precisa de ver para crer.
Ao utilizarmos este método devemos explicar globalmente o conteúdo e o processo, dividir o todo em
partes e partir sempre do mais simples para o mais complicado. De seguida devemos explicar e
demonstrar todas as operações necessárias, permitir que todos os formandos pratiquem todas as etapas,
supervisionando o treino da execução da tarefa aprendida.
1. Preparação
Do equipamento:
2. Apresentação
Sincrética:
Dar ao formando uma visão geral da operação que está a ser aprendida e do tempo que se gasta para
realizá-la/ ritmo normal)
Analítica:
Sintética:
4. Verificação
O formador deve verificar geralmente por meio de perguntas, os conhecimentos relativos à prática da
operação demonstrada, que foram adquiridos pelos formandos.
• O formando está em contacto com a demonstração e pode colocar as dúvidas que pretender.
• Actua, para além da memória auditiva, ao nível da memória visual, o que garante e permite uma
maior assimilação da matéria em causa.
• A interiorização dos conteúdos é feita de forma natural e com maior eficácia, devido à actividade
inerente à demonstração.
• Permite dotar, rapidamente, os formandos de um saber-fazer com grande eficácia, que se traduz
numa automização posterior de procedimentos.
• É necessário muito tempo para a execução deste método, pois as várias fases fazem com que
ele se torne mais demorado.
• Faz apelo fundamental à memória visual (às vezes pode conduzir à não necessidade de
compreensão).
MÉTODO INTERROGATIVO
Este método baseia-se na formulação da pergunta. Esta formulação de perguntas é o busílis deste
método e permite estabelecer uma relação pedagógica entre formador e formando de maior proximidade.
É um método que se baseia da Maiêutica Socrática onde se parte da ideia de que o Mestre é o detentor
do saber e vai transmitir esse saber através de sequências pertinentes e ordenadas de perguntas que
levam o formando a descobrir conteúdos. Dessa forma, o saber não é transmitido como um produto
acabado mas, isso sim, vai ser resultado dum esforço de descoberta do formando.
É um método que se pode usar isoladamente sendo mais comum usar-se em conjunto com outros
métodos. Podemos usa-lo para fazer uma avaliação diagnóstica, para se fazer um balanço final ou, por
exemplo, para garantir o controlo do processo expositivo.
Não se deve fazer uso excessivo deste método pois poderá consumir muito tempo na ação e os
resultados a alcançar serem parcos pois implica, sempre, que os formandos tenham conhecimentos
prévios dos temas a tratar.
Devemos utilizar este método quando queremos controlar um conhecimento adquirido, quando se
pretende levar os formandos ao desenvolvimento de atitudes mais autónomas, colocando-os numa
situação de descoberta ativa de respostas.
Principais características:
Devemos evitar:
1. Motivação inicial – o formador faz uma pequena introdução com o intuito de motivar os
formandos e, simultaneamente, definir objectivos; deve também indicar ou fornecer os elementos
necessários para a preparação das perguntas.
2. Estudo do tema - pode ser individual ou em grupo e, preferencialmente, durante o tempo de
formação. Poderá ocorrer, em situações específicas, que esta fase seja desenvolvida fora do
tempo de formação.
3. Sessão de perguntas - é a fase mais rica do método e em que se materializam os dois pontos
anteriores.
4. Síntese - o formador deve sempre efectuar uma síntese conclusiva e, preferencialmente, com a
ajuda e participação de todos os formandos
5. Avaliação - visa-se concluir acerca do alcance dos objectivos previamente definidos e
clarificados.
Em suma:
É crucial que se faça uso deste método, sendo mesmo imprescindível, no entanto, não é aconselhado o
seu uso em exagero. Devemos utilizar este método objectivando a verificação dos níveis de
conhecimento dos formandos, para rever temáticas e assuntos, diagnoses e, para captar e gerir a
atenção dos formandos.
MÉTODO ATIVO
Proporciona-se ao formando um real confronto com este ou aquele problema para que o próprio possa
descobrir, por meios próprios, a solução.
Este método suscita a comunicação em vários sentidos, provocando uma troca de informações, de
opiniões ou experiências resultantes das vivências particulares.
O formando tem de estar activamente envolvido numa determinada atividade e, há que proporcionar
problemas verdadeiros que funcionem como estímulo fornecendo, ou sabendo de antemão, que o
formando tem de dispor de informação suficiente para a execução da mesma.
O formando tem de sentir a liberdade de fazer observações que achar pertinentes visando a solução do
seu problema. Deve ir apresentando soluções intermédias e percebendo que é responsável pela sua
coordenação e, o formador tem de dar ao formando todas as possibilidades de submeter as suas ideias à
prova, podendo descobrir, constatando, o seu alcance e validade.
O papel do formador neste método passa por explica o enquadramento, sem grande especificação.
Propor trabalhos e tarefas de manifesto interesse para os grupos em formação. Deve proporcionar
situações de aprendizagem estimulantes e disponibilizar a informação e os recursos necessários. Deve
criar espaços de liberdade para que os grupos desenvolvam a sua autonomia. Deve ajudar a encontrar
soluções em momentos críticos de tensão ou esforço excessivo e sensibilizar o grupo para a necessidade
de equilíbrio entre as funções de relação e produção.
Em suma:
Neste método o papel do formador é mais de orientador, facilitador, observador e mediador da formação.
TÉCNICA PEDAGÓGICA
OU
OU
As técnicas pedagógicas devem estimular a participação dos formandos, permitir a criação de um clima
psicológico favorável, regulando a participação de todos, dirigindo a actividade que os grupos de
formação têm de desempenhar permitindo o resumo das conclusões obtidas na mesma.
• Brainstorming
• Role-play
• Simulação
• Jogos Pedagógicos
• Workshops
BRAINSTORMING
Técnica de dinâmica de grupos, intencionalmente não inibitória, que tem como objectivo geral o maior
número possível de soluções criativas para um problema.
Consiste em lançar, sobre um tema proposto, o maior número de ideias, num período limitado de tempo.
Nº de participantes – 12 a 15 formandos
Local: espaço suficientemente espaçoso para permitir o conforto, mas não demasiado para que
não dificulte a formação de um pensamento de grupo
Tempo – varia de acordo com os objectivos do animador. Uma sessão muito curta pode ser
improdutiva. O tempo óptimo varia entre os 10 minutos e as 2 horas. Cabe ao formador interromper,
prorrogar o terminar quando achar conveniente
Regras - Cabe ao formador salvaguardar o seu cumprimento. Não se permitem juízos críticos.
Encorajar a imaginação livre. Promover o maior número de ideias possível. Promover o
agrupamento/combinações/adaptações de ideias.
• Todo o grupo lança o maior número de ideias que serão alteradas ou alvo de apartes críticos
pelo formador.
Dependendo dos objectivos visados e do tempo previsto para este exercício, o formador pedirá ao grupo
que proponha uma estratégia para analisar e arrumar aquelas ideias, ou faz ele a proposta.
De acordo com o objectivo pedagógico visado pelo exercício, o formador procurará concretizar com o
grupo a selecção da ideia ou ideias.
ROLE PLAY
Em contexto pedagógico, consiste numa maneira de aprender princípios gerais de acção, numa situação
particular que é vivida dramaticamente, mas que pode acontecer na vida real.
É uma técnica activa centrada nas relações interpessoais, que visa a aprendizagem da gestão de
relações e de grupos, e a resolução de situações problema de ordem prática, que possam ser
transferíveis, preferencialmente para situações de desempenho pessoal.
Consiste em fazer representar de improviso uma situação previamente descrita, dando aos participantes
determinados papéis.
Visa essencialmente, sensibilizar para as interacções na relação entre 2 ou mais pessoas e para os
efeitos das nossas atitudes nos comportamentos das pessoas com as quais nos relacionamos.
O formador deverá contextualizar muito bem a situação que pretende explorar e definir com cuidado os
papéis a atribuir aos formandos.
Operacionalização do role-play:
Preparação: do grupo e definição de situações, os objectivos a tratar no contexto e o tempo previsto para
o seu desenvolvimento.
Análise e discussão – neste momento os formandos estão sob a condução e orientação do formador e
tomam consciência dos resultados da actividade.
É importante debater as reacções dos formandos, as suas emoções, dificuldades, soluções encontradas,
etc.
A palavra deve ser dada em primeiro lugar aos atores, depois aos participantes e finalmente ao formador.
TRABALHOS DE GRUPO
É uma técnica eficaz para a construção dos grupos, pois existe a maturação das ideias, o
desenvolvimento da capacidade de comunicação, flexibilidade e trabalho em equipa, etc.
FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INCIAL DE FORMADORES FORMADOR/A: PÁGINA 18 de 20
MÓD IV – METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
SIMULAÇÃO
O método consiste em reproduzir uma situação de trabalho na qual se introduzem o maior número
possível de variáveis ou problemas-tipo, no sentido de testar as capacidades técnicas ou os
conhecimentos obtidos pelos formandos.
Fases da simulação
Planeamento
Preparação
O grupo deve ser informado dos objetivos e do conteúdo da simulação. Escolhe entre si os atores da
simulação. Estabelece-se um contrato entre eles se for uma simulação em formação pedagógica. Prepara
a simulação.
Análise da simulação
Análise crítica
Esta metodologia é considerada, entre todas, das mais ativas, envolventes e eficazes. A sua aplicação
em formação exige treino e conhecimentos sólidos por parte do formador. Torna-se desvantajosa se os
formandos a encararem, apenas, como avaliação e não como instrumento formativo.
JOGOS PEDAGÓGICOS
São técnicas de animação pedagógica que, como qualquer outro jogo, tem por trás uma componente
lúdica e, muitos deles, a competição pelo sucesso (da equipa ou individual).
O prazer e satisfação gerados pelos jogos desempenham um papel preponderante na identificação dos
participantes, aumentando a coesão do grupo e criando sinergias que muito facilitam a tarefa do formador
enquanto gestor de percursos de aprendizagem.
A observação do desenvolvimento do jogo e da postura dos formandos no início, durante e após o jogo,
fornecem ao formador informações de grande valor quer de nível cognitivo, quer de nível afectivo, quer
ainda de nível sensório-motor. Ao vivenciar (em simulação) situações cuja solução terão de encontrar e
que dependem das suas capacidades de perspectivar os problemas nas suas múltiplas facetas, os
formandos/jogadores tomam consciência de que a sua actuação influencia os resultados finais, o que,
normalmente, os leva a alterações profundas das suas atitude.
WORKSHOPS
Temos de definir um tempo previamente estabelecido para a execução do trabalho. Esgotado o tempo,
reúnem-se de novo em plenário para ouvir e discutir as conclusões apresentadas pelos porta-vozes
nomeados. Finda esta discussão a mesa do plenário apresentará, após a discussão, as conclusões finais.