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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O ENSINO SUPERIOR NO

BRASIL

1
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................. 2
POLÍTICAS PÚBLICAS ................................................................................ 4
POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO A EDUCAÇÃO SUPERIOR
BRASILEIRA .......................................................................................................... 7
ANÁLISE DA LEI QUE INSTITUI PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA
TODOS - PROUNI ................................................................................................ 12
REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS 15
SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADO – SISU........................................... 16
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................... 19

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INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas grandes transformações ocorreram no cenário


educacional do Brasil. Pode-se perceber um considerável crescimento do sistema
educacional, com a criação diversificada de novos cursos e tipos de IES, para atender
uma demanda crescente de alunos

O ensino superior é um dos níveis de ensino que constitui o sistema


educacional brasileiro, possui particularidades que o distingue dos demais ensinos a
começar pela sua complexa constituição que envolve todas as instituições de ensino
superior do país, instituições governamentais, a representação política por meio de
deputados e senadores, entidades de representação profissional, os corpos docente
e discente e seus representantes. Evidentemente que estas peculiaridades lhe
atribuem um contorno próprio que demanda políticas públicas educacionais muitas
vezes específicas para regular a sua estrutura, gestão, avaliação, acesso, entre
outras atividades.

Buscando ampliar o acesso e alcançar a equidade baseada em uma formação


de qualidade, no ensino superior, é fundamental para o processo de desenvolvimento
econômico e social do nosso país, medidas que conduzam a criação de leis para
facilitar o acesso de um maior número de alunos ao ensino superior no Brasil.

Foi estabelecida no ano de 2005 a Lei n. 11.096/2005, que instituiu o


Programa Universidade para Todos (PROUNI) por se tratar de uma política de acesso
à educação superior que atua na inclusão de estudantes na rede particular de ensino
e que, em consonância com outras políticas – de cotas e o REUNI , contribuem para
a promoção da expansão do ensino superior.

Atualmente, o Brasil conta com 190 Universidades, 131 Centros Universitários,


2004 Faculdades Integradas, e 40 Institutos Superiores, Centros de Tec. e Educação
Tecnológicas, totalizando 2365 IES, segundo o Censo da Educação Superior de
2011. Ainda pode-se contar com novos tipos e modalidades de cursos, tanto
presencial como à distância, podendo-se considerar tudo isso como um amplo
conjunto de múltiplas propostas de políticas de inclusão social e ações afirmativas

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que foram e estão sendo implementadas, paulatinamente, na área da educação do
país.

Acredita-se que ampliar o acesso e alcançar a equidade baseada em uma


formação de qualidade, no ensino superior, é fundamental para o processo de
desenvolvimento econômico e social do nosso país. Embora a discussão sobre
qualidade do ensino superior é bastante complexa devemos tê-la sempre a frente de
qualquer debate sobre o assunto.

Segundo definições de qualidade definidas pela UNESCO, no Relatório


Conciso sobre o Imperativo da Qualidade de 2004, pode-se destacar:

Dois princípios caracterizam a maior parte das


tentativas de definir a qualidade na educação: o primeiro
deles identifica o desenvolvimento cognitivo dos alunos
como o grande objetivo explícito de todos os sistemas
educacionais. Dessa forma, o êxito alcançado por um
sistema com relação a esse objetivo é um dos indicadores
de sua qualidade. O segundo dá ênfase ao papel da
educação na promoção de valores e atitudes de cidadania
responsável e no cultivo do desenvolvimento criativo e
emocional (p. 2).

A UNESCO, portanto, defende a ideia de educação como um processo a ser


construído, logo, a qualidade desse processo irá depender de características
anteriores, atuais e posteriores ao processo. Também se entende que esse processo
ocorre inserido em um contexto que é relevante para o sucesso das ações realizadas,
assim como, as particularidades dos sujeitos envolvidos.

Pode-se perceber que a qualidade do ensino superior vem apresentando algumas


limitações inerentes à formação anterior dos alunos e ao mesmo tempo o processo
de avaliação da qualidade está praticamente centrado em um modelo único. Desta
forma faz-se necessário pensar e repensar novos modelos de instituições
direcionadas para receber alunos com déficit de formação e adotar estratégias no
sentido de superar tais limitações, visando com isso, atingir níveis mais adequados
de qualificação.

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POLÍTICAS PÚBLICAS

As políticas públicas são parte da ciência política, estudada desde o início do


século passado. No entanto, só recentemente constituiu cursos de graduação e pós-
graduação no Brasil. É conceituado por muitos pesquisadores como um conjunto de
teorias que tentam explicar como se dá a construção e implementação de ações do
Estado, para alterar ou manter uma determinada realidade. É um esforço para
classificar, prever e melhorar processos políticos. Por exemplo: como se dá, no
âmbito do governo de uma prefeitura, o combate à dengue? Como o secretário
convence o prefeito de que é necessário mais dinheiro ou mais pessoal? Como as
organizações da sociedade ajudam na tarefa de combate à dengue? As ações da
prefeitura dão bons resultados?

Percebe-se, portanto, que as políticas públicas afetam a todos os cidadãos, de


todos os níveis de escolaridade, independente de sexo, raça, religião ou nível social.
Com a expansão da democracia, as responsabilidades dos representantes popular
se diversificaram, sendo assim comum dizer que sua função é promover a qualidade
de vida da sociedade. Essa qualidade de vida está intimamente relacionada a ações
bem desenvolvidas e a sua execução em áreas como saúde, educação, meio
ambiente, habitação, assistência social, lazer, transporte e segurança, ou seja, deve-
se contemplar a qualidade de vida como um todo.
É partindo desse princípio que, para atingir resultados satisfatórios em
diferentes áreas, os governos nas esferas federal, estaduais ou municipais, se
utilizam das políticas públicas.
Conceitua=se políticas públicas como conjuntos de programas, ações e
decisões tomadas pelos governos (nacionais, estaduais ou municipais) com a
participação, direta ou indireta, de entes públicos ou privados que visam assegurar
determinado direito de cidadania para vários grupos da sociedade ou para
determinado segmento social, cultural, étnico ou econômico. Sendo, portanto,
direitos assegurados na Constituição. Podem possuir dois sentidos diferentes:

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Político: encara-se a política pública como um processo de decisão, em que há
naturalmente conflitos de interesses. Por meio das políticas públicas, o governo
decide o que fazer ou não fazer.

Administrativo: as políticas públicas são um conjunto de projetos, programas e


atividades realizadas pelo governo.

A política pública pode tanto ser parte de uma política de Estado ou parte da
política de governo. Sendo que a política de Estado é toda política que independente
do governo e do governante deve ser realizada porque é amparada pela constituição.
Entretanto a política de governo pode depender da alternância de poder. Cada
governo tem seus projetos, que por sua vez se transformam em políticas públicas.

Vejamos alguns exemplos dessa distinção: é muito comum ouvirmos dizer que
a política externa do país deve ser uma política de Estado, ou seja, uma política
orientada por ideais que transcendem governos e que se mantêm no longo prazo.
Políticas públicas eficientes que têm continuidade de um governo para outro podem
se transformar em política de Estado. Um exemplo disso é o programa Bolsa Família,
criado e expandido no governo do PT, cujos bons resultados levaram o líder
oposicionista Aécio Neves a propor que o programa fosse transformado em política
de Estado; no ano de 2014 (a ideia seria incorporar o programa à Lei Orgânica da
Assistência Social).
Criar uma política pública, ou seja, um programa com vista a erradicar um
problema de ordem social, é muito mais complexo que que se possa imaginar,
uma vez que, mobiliza um número muito grande de pessoas: especialistas,
professores e outros funcionários públicos, em áreas muito extensas. Ainda se
faz necessário disponibilizar recursos financeiros públicos e ações bem
elaboradas para viabilizar o sucesso do programa, tais como:

. Planejamento de aplicação e fiscalização do investimento:

. Avaliação das práticas e aprimoramento constante para tornar essas ações


mais eficientes.

Tudo isso, seguindo uma série de regras e conhecimentos técnicos.

As políticas públicas dão forma ao País e por isso é tão importante que a
população as conheça. Se estabelecemos uma política pública de redistribuição

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de renda, por exemplo, estamos sinalizando o enfrentamento da dura
desigualdade econômica brasileira, de maneira mais imediata - o que é
importante para a parcela da população mais pobre, como os das milhões de
pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza.

Essa visão do que são e para que se faz políticas públicas devem estar presente
na vida de toda a população em todo tempo e não apenas durante os períodos
eleitorais. Quanto mais democráticos e técnicos forem os processos das políticas
públicas, maiores as chances de os resultados serem positivos para toda a
sociedade. Como os recursos financeiros do país são limitados, as políticas
públicas desempenham a importante papel de organizar para onde vai esse
montante de dinheiro público.
Existem quatro tipos de políticas públicas que impactam nossas vidas
diariamente:

. Políticas públicas distributivas: sua a principal função é distribuir certos

serviços, bens ou quantias a apenas uma parcela da população. Um exemplo


seria o direcionamento de dinheiro público para áreas que sofrem com
enchentes; na Educação, seriam as cotas.

. Políticas públicas redistributivas: sua principal função é redistribuir bens,

serviços ou recursos para uma parcela da população, retirando o dinheiro do


orçamento de todos. Um exemplo disso seria o sistema previdenciário; na
Educação seria a política de financiamento educacional, onde há um fundo em
que todos os municípios e estados colocam dinheiro, mas que depois é repartido
conforme as matrículas e não de acordo com a contribuição de cada um.

. Políticas públicas regulatórias: Essas medidas estabelecem regras para


padrões de comportamento. São bastante conhecidas, pois tomam a forma de
leis. Um exemplo muito comum são as regulações do trânsito; na Educação,
podemos citar a lei que organiza a área, como a LDB (Lei de Diretrizes e Bases
da Educação).

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. Políticas públicas constitutivas: elas estabelecem as “regras do jogo”.

Isto é, elas que dizem como, por quem e quando as políticas públicas podem ser
criadas. O conceito pode parecer obscuro, mas quer saber uma que atinge a vida
de todos nós? A distribuição de responsabilidade entre municípios, estados e
governo federal. Na Educação, por exemplo, municípios são responsáveis pela
Educação Infantil e Ensino Fundamental 1; estados pela Ensino Fundamental 2
e Ensino Médio; e o Governo Federal pela Educação Superior.

POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO A EDUCAÇÃO


SUPERIOR BRASILEIRA

A Declaração Mundial sobre a Educação Superior


afirma, no seu preâmbulo, que: ...sem uma educação superior
adequada e instituições de pesquisa que formem massa
critica de pessoas qualificadas e cultas, nenhum país pode
garantir genuíno desenvolvimento endógeno e sustentável e,
em particular, os países em desenvolvimento e os países de
menor desenvolvimento relativo não poderão reduzir o hiato
que os separa dos países desenvolvidos industrializados.
(Org. Bernheim e Chauí, 2008).

Nos anos 90, todo o espectro de políticas sociais e econômicas esteve sob a
influência da chamada Agenda Neoliberal. O conjunto de propostas assumiu um
caráter abrangente, com implicações para além das fronteiras nacionais, o que
confere especificidade à década. Daí a relevância de uma investigação que procure
apreender a singularidade deste momento histórico, no que concerne à política
pública para o ensino superior e suas tentativas de reformas educativas.

Nesta década o Banco Mundial passou a exercer influência efetiva na política


educacional. Os documentos oficiais apontavam-se a necessidade de nova reforma,
no sentido de dar racionalidade e eficiência ao sistema, princípios fundamentais da
agenda governamental estabelecida durante o regime militar.

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No governo FHC a modernização administrativa associada aos princípios
neoliberais daria nova imagem à visão eficientista e produtivista dos anos 60. Novos
conceitos foram introduzidos à agenda de reformas: avaliação, autonomia
universitária, diversificação, diferenciação, flexibilização, privatização.

Uma das críticas essenciais do governo FHC é a ineficiência da universidade


pública e sua inadequação ao mercado de trabalho como resultado do modelo
concebido pela Reforma Universitária de 1968, que estabeleceu a indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão.

Não houve documento oficial único - como a Lei nº 5.540/68 - que refletisse
uma reforma do ensino superior, mas uma série fragmentada de texto legais, projetos
e programas. Isto ocorreu como uma estratégia governamental para o enfrentamento
parcial de problemas e de adversários. (Cunha, 2003). No entanto, alterou-se a lógica
organizativa dos sistemas público e privado. (Dourado, 2005).

A ação governamental direcionada às universidades públicas federais de maior


importância foi o projeto de autonomia apresentado, em 1995, pelo Ministério da
Administração e da Reforma do Estado - MARE. Esta reforma consistia em
transformar o status jurídico das universidades públicas para organizações sociais,
entidades públicas não estatais, fundações de direito privado ou sociedades civis sem
fins lucrativos.

A interação entre o Estado e estas organizações sociais se daria, por meio de


um contrato de gestão, no qual estariam previstos os serviços que seriam prestados,
as metas a serem atingidas e os recursos financeiros que deveriam ser transferidos
a cada ano, do governo para a organização. O documento preconizava a adoção de
um modelo de administração gerencial para as instituições públicas.

Em 1996 foi sancionada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional


(LDB), após oito anos de longa tramitação no Congresso Nacional, foi a principal
iniciativa legislativa implementada. A interação dos atores políticos e os conflitos de
interesses produziram um texto que, em linhas gerais, combinava a coexistência entre
instituições públicas e privadas de ensino e a manutenção da gratuidade do ensino
público em estabelecimentos oficiais.

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Entretanto, a política concretizou-se pelo sucateamento do segmento público,
devido à redução drástica do financiamento do governo federal11 e à perda de
docentes e de funcionários técnico-administrativos, associados à compressão de
salários e orçamentos. A situação tornou-se mais crítica, pois o crescimento da
produtividade ocorreu, através de abertura de turmas no período noturno e do
aumento de alunos em sala de aula, sem a reposição adequada do quadro funcional.
Esse cenário estimulou a privatização no interior das instituições, por meio da
disseminação de parcerias entre as universidades públicas e as fundações privadas
destinadas à complementação salarial docente12 e à oferta de cursos pagos de
extensão.

O segmento particular sofreu alteração legislativa mais significativa, e, que


recebeu severas críticas das associações de classe que defendem os interesses
privados, foi a diferenciação institucional intra-segmento privado. Até 1997, todos os

estabelecimentos particulares de ensino usufruíram imunidade tributária sobre a


renda os serviços e o patrimônio. A partir de então, as instituições passaram a ser
classificadas em privadas stricto sensu e sem fins lucrativos (confessionais,
comunitárias e filantrópicas). As primeiras deixaram de se beneficiar diretamente de
recursos públicos e indiretamente da renúncia fiscal, enquanto que as demais
permaneceram imunes ou isentas da incidência tributária.

As matrículas particulares apresentaram trajetória ascendente nos governos


de FHC, principalmente, a partir de 1998. No entanto, a alternativa privada - exaltada
pelo BIRD como solução mais eficiente para a expansão acelerada na oferta de vagas
– tem encontrado limites estruturais no poder aquisitivo de sua clientela. (Corbucci,
2002). Considerando as restrições econômicas características dos anos 90, tais como
o baixo e oscilante crescimento econômico e suas consequências tais como o
desemprego e queda na renda real média, dando exceção aos primeiros anos do
Plano Real. O crescimento da oferta de vagas foi mais acelerado que a evolução na
procura pelas instituições particulares, reduzindo a relação candidato/vaga de 2,2 em
1998 para 1,6 em 2002.

Pode-se observar, portanto, que a política pública que privilegia a


democratização pela via privada não encontra como principal entrave a oferta
insuficiente de vagas, mas a natureza dessas vagas e/ou a capacidade dos

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candidatos em as ocupar. (Corbucci, 2002). Neste contexto, o programa crédito
educativo (FIES) – recomendado de forma recorrente pelo Banco Mundial -
direcionado aos alunos de baixa renda deixou de ser uma alternativa viável, face à
defasagem entre o aumento da taxa de juros do empréstimo e a taxa de crescimento
da renda do recém-formado, combinada à elevada taxa de desemprego na população
com diploma de terceiro grau.

A política pública para o ensino superior, principalmente no segundo mandato


de FHC, parece indicar maior aproximação com os preceitos neoliberais, mostrando
coerência entre o discurso e a prática política.

Os principais elementos da política para o ensino superior durante o Governo


Lula foram, em especial, o Programa Universidade para Todos (ProUni) e nas três
versões do anteprojeto da reforma do ensino superior. Sendo relevante investigar até
que ponto há traços de ruptura ou continuidade na política pública no Governo Lula
em relação aos dois mandatos de FHC, e à agenda sistêmica neoliberal dos
documentos do BIRD. A reforma mais ampla permanece indefinida, mas, a estratégia
de fragmentação do texto legal, comum ao governo anterior parece ser, também, a
praxe do atual governo.

No ano de 2003, o primeiro governo de esquerda brasileiro assumiu o poder,


representado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva do Partido dos Trabalhadores
– PT. O governo de esquerda assumi o poder no momento em que o pais vive um
novo contexto econômico promovido pelas alterações ocorridas na gestão da política
fiscal, a partir do acordo firmado, em 1998, entre o governo de FHC e o FMI, com
elevação do superávit devido o aumento da carga tributária (30% do PIB, em 1998,
para 35% em 2003) e cortes nos gastos públicos, acarretando cortes de despesas,
sobretudo, em custeio e capital.

Ocorrendo dessa forma, arrocho salarial, o corte das verbas de custeio com
saúde, educação e outros, bem como a redução dos gastos com investimentos. Não
é de se surpreender que os investimentos públicos sejam os mais baixos da história
recente do País e, após as privatizações das empresas estatais promovidas pelo
governo FHC, perderam o papel de articuladores das condições de crescimento.

O governo esquerdista deu iniciou ao Plano de Desenvolvimento da Educação


(PDE) com o intuito de melhorar a Educação no País, em todas as suas etapas, em

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um prazo de quinze anos. A prioridade é a Educação Básica, que vai do Ensino Infantil
ao Médio.

O PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação, foi um conjunto de


programas que visaram melhorar a educação no Brasil, em todas as suas etapas.
Foi lançado em 24 de abril de 2007, durante o governo do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT), na gestão do então ministro da Educação Fernando Haddad
(PT). Foi lançado em conjunto com o Plano Metas Compromisso Todos pela
Educação, instituído pelo Decreto Lei nº 6.094.
O eixo norteador das políticas públicas de incentivo à educação superior no
Brasil passa, necessariamente, pelo Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)
e este foi concebido com base nos princípios da Declaração Mundial sobre a
Educação Superior. Dentre as principais metas do Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE), destacam-se:

- Expandir a oferta de educação superior para jovens de 18 a 24 anos, entre


o período de 2011 a 2020 em pelo menos 33%.

- Expandir a educação superior para que 40% das matrículas estejam nas
instituições públicas.

- Elevar o volume de recursos financeiros aplicados em educação para atingir


o patamar de 10% do PIB.

São princípios básicos do PDE, a educação sistêmica, ordenação


territorial e desenvolvimento. Como resultado, o plano busca o enlace entre
Educação, território e desenvolvimento. Como propósito o PDE visa a qualidade,
equidade e potencialidade, e se estrutura em cinco eixos principais: Educação
Básica; Educação Superior; Educação Profissional, alfabetização e d iversidade.
O PDE define como suas razões constitutivas a melhoria da qualidade da
Educação e a redução de desigualdades relativas às oportunidades educacionais
– em outras palavras, o direito de aprender.
O PDE previa várias ações que visavam identificar e solucionar os
problemas que afetam diretamente a Educação brasileira. Também incluiu ações
de combate a problemas sociais que inibem o ensino e o aprendizado com
qualidade, como o saúde nas escolas, entre outros. O plano priorizou o

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desenvolvimento conjunto das ações pela articulação entre a União, estados e
municípios.
Até o ano 2010, o plano contava com 130 programas distribuídos nas
áreas: Educação Básica, Educação profissional e tecnológica, Educação
Superior, alfabetização e diversidade. Foram elaborados alguns programas para
cada área específica.
A Educação Superior foi formada por alguns princípios complementares
entre si, como a expansão da oferta de vagas; a garantia de qualidade; a
promoção de inclusão social pela Educação; a ordenação territorial, permitindo
que o ensino de qualidade seja acessível às regiões mais remotas do país e o
desenvolvimento econômico e social. O plano tinha como objetivo fazer da
Educação Superior um elemento-chave da integração e da formação do Brasil
como nação. Criaram várias iniciativas para o ensino superior:
- aumento das vagas de ingresso e a redução das taxas de evasão nos cursos
presenciais de graduação por meio do Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni);
- Sustentação à adoção de políticas afirmativas através do Plano Nacional de
Assistência Estudantil (Pnaes);
- Alteração do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies),
ampliando o prazo para o aluno quitar o empréstimo após a conclusão do curso
Neste contexto, a política do ensino superior trata-se não mais de priorizar a
expansão de matrículas, cursos e instituições particulares, mas de criar condições
para a sustentação financeira dos estabelecimentos já existentes.

ANÁLISE DA LEI QUE INSTITUI PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA


TODOS - PROUNI

O governo federal brasileiro, tomando como modelo um programa de isenção


parcial do Imposto sobre Serviços (ISS), utilizado inicialmente pela Prefeitura do São
Paulo, apresentou o projeto de Lei 3.582/2004, pelo qual instituições de ensino
superior privado ofereceriam bolsas de estudo a alunos oriundos da rede pública
recebendo em troca isenção fiscal.

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Num primeiro momento, o Programa seria instituído por Medida Provisória,
mas sofreu pressão de entidades representativas do setor privado de educação, como
a Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES), o Sindicato
das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de
São Paulo (Semesp), a Associação Brasileira das Universidades Comunitárias
(Abruc), a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), a Associação
Nacional dos Centros Universitários (Anaceu), e o Conselho Nacional de Igrejas
Cristãs do Brasil (Conic), dentre outras.

Assim, o projeto foi encaminhado em regime de urgência ao parlamento. Já


na Câmara, o projeto sofreu 292 emendas, entre substitutivas, modificadas, aditivas
e supressivas. Ainda antes da Revista Política Hoje, Vol. 18, n. 2, 2009, 288 votações,
o governo fechou um acordo com IES privadas que se comprometeram a participar
do programa para que os bolsistas fossem contemplados já no primeiro semestre de
2005. Segundo a própria ABMES (2004, p. 9), “paralelamente às emendas
apresentadas pelos parlamentares, dava-se continuidade ao processo de negociação
com o Ministério da Educação, com o escopo da melhoria ao projeto de lei”.

As entidades envolvidas encontraram parlamentares que atuaram como verdadeiros


representantes. Segundo levantamento feito pelo Jornal do Brasil, publicado em sua
edição de 3 de março de 2006, a Comissão de Educação da Câmara possui quatro
membros que são proprietários de IES privadas: Átila Lira (PSDB/PI), Bonifácio de
Andrada (PMDB/MG), Clóvis Fecury e Murilo Zauith (PFL-MS).

O deputado Corauci Sobrinho (PFL/SP) e João Matos (PMDB/SC), além dos


parlamentares donos de IES que compõem a CEC, participaram da Comissão
Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei do ProUni (3582/2004). Várias
emendas sofreram alterações, dentre elas cita-se:

- Emenda 149, que propõe que “as instituições de educação superior que não
gozem de autonomia para a fixação do número de vagas em seus cursos de
graduação e aderirem ao PROUNI poderão acrescentar duas vagas para cada dez
vagas autorizadas, na data desta Lei”.

- Emenda 151, o deputado propõe que mesmo as IES que possuem débitos a
Secretaria da Receita Federal ou à Procuradoria–Geral da Fazenda Nacional, com

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vencimento até 30 de abril de 2004, podem aderir ao PROUNI em troca do
oferecimento de bolsas nos mesmos percentuais e condições previstas na lei.

- Emenda 175, Átila Lira também propôs a modificação do art. 1.º do Projeto
de Lei. No momento da justificativa da emenda, o deputado argumentou que a nova
redação dada ao artigo tem por objetivo ampliar o universo de estudantes a serem
beneficiados, mediante:

a) A concessão de bolsa parcial ao aluno cuja renda familiar per capita se situe
na faixa de mais de um até três salários mínimos;

b) previsão, na apuração da renda per capita, da compensação de gastos


familiares com o sustento de pessoas portadoras necessidades especiais ou de
doenças crônicas, enquanto perdurarem. Também deixa claro que a renda familiar
per capita é a renda mensal.

- Emenda 178, Lira sugere a utilização de outros mecanismos de seleção além


do ENEM, e que estes sejam desenvolvidos por cada instituição, sob a justificativa de
“preservar a autonomia universitária e o disposto no art. 44, I e II, da LDB. É
expressiva a clientela destinatária do Programa, o que impõe um processo seletivo
mínimo, capaz de assegurar que a qualidade do ensino superior não seja agredida
de forma radical”.

A questão das bolsas foi talvez a maior vitória das IES privados em relação ao
projeto de Lei inicial. Com tal advento, aumentam o número beneficiados pelo ProUni,
contribuindo para diminuir o problema crônico das instituições privadas: o alto número
de vagas ociosas.

O Programa Universidade para Todos (ProUni) surgiu, em 2003, acompanhado


por um discurso de justiça social, que encobriu a pressão das associações
representativas dos interesses do segmento particular, justificada pelo alto grau de
vagas ociosas.

A trajetória expansiva, entre 1998 e 2002, resultou em um número excessivo


de vagas, que, segundo informações recentes do INEP, é superior aos formandos no
ensino médio. Embora, a demanda potencial por ensino superior não se restrinja ao
número de concluintes do ensino médio, é muito difícil estimar o total de pleiteantes.
Neste cálculo inclui-se não apenas parte dos recém-formados, como também aqueles

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que retornam tardiamente aos bancos escolares. No entanto, este fenômeno dá
indícios que o segmento privado disponibiliza vagas não procuradas pelos
estudantes.

REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DAS UNIVERSIDADES


FEDERAIS

A preocupação do governo com a necessidade da expansão do ensino nas


Universidades Públicas Federais conduziu a criação do programa chamado REUNI –
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, visando com isso buscar
ampliar o acesso e a permanência na educação superior. A meta era chegar a 40%
de alunos matriculados nos cursos de graduação no ensino presencial e à distância
até 2020. Esperava-se com isso aproximadamente um total de 4.890.350 alunos
matriculados.

Com base em projeções realizadas e apresentadas no seminário promovido


pela ANDIFES-MEC (2010), para atender a essa meta, somente nas Universidades
Federais, serão necessários investimentos da ordem de, aproximadamente, R$ 50,8
bilhões, ou 1,2% do Produto Interno Bruto do Brasil (PIB), conforme demostrado no
gráfico 5. Com esse investimento em 2020 somente as Universidades Federais
poderão atender 2.083.322 estudantes sendo 75% no ensino presencial e 25% no
ensino à distância.

A seguir destacam-se, pontualmente as principais metas a serem atingidas


com as ações do governo federal voltadas para a educação superior na esfera das
Universidades Federais.

• Expandir, ampliar, interiorizar e consolidar a rede de Institutos e


Universidades Federais, democratizando e ampliando o acesso de vagas na
Educação Profissional, Tecnológica e Superior;

• Promover a formação de profissionais qualificados, fomentando o


desenvolvimento regional e estimulando a permanência de profissionais qualificados
no interior do Brasil;

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• Potencializar a função social e o engajamento dos Institutos e Universidades
como expressão das políticas do Governo Federal na superação da miséria e na
redução das iniquidades sociais e territoriais.

Além disso o governo visa ampliar a abertura de cursos noturnos, o aumento


do número de alunos por professor, a redução do custo por aluno, a flexibilização de
currículos e o combate a evasão

Para definir o número de campus universitários e de escolas


de educação profissional por estado, o governo federal
orientou-se por uma série de critérios, entre os quais estão os
baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb)
e a porcentagem de jovens de 14 a 18 anos nas séries finais
do ensino fundamental. Na escolha dos municípios a serem
contemplados, considerou a universalização do atendimento
aos territórios da cidadania, a alta porcentagem de extrema
pobreza, municípios ou microrregiões com população acima
de 50 mil habitantes e os municípios com arranjos produtivos
locais. (http://portal.mec.gov.br:novasuniversidades).

SISTEMA DE SELEÇÃO UNIFICADO – SISU

Para acelerar o processo de inclusão de alunos nas IES Públicas o governo


federal criou um sistema de gestão inteligente informatizado chamado – SISU -
Sistema de Seleção Unificado gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC) no qual
instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes
do Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM).

A prova também é feita por pessoas com interesse em ganhar bolsa integral
ou parcial em universidade particular através do Programa Universidade para Todos
(Prouni). Desde 2014 serve também para obtenção de financiamento através do
fundo de Financiamento do Ensino Superior (FIES).

É uma plataforma digital no ar desde janeiro de 2010, desenvolvida pelo


Ministério da Educação brasileiro - MEC e utilizada pelos estudantes que realizaram
o Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, para se inscreverem nas instituições de

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ensino superior que aderiram totalmente ou parcialmente, com uma certa
porcentagem de suas vagas, à nota do Enem como forma de ingresso, em
substituição ao vestibular.

Os alunos que prestaram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) e tiveram


nota maior que zero na redação podem se inscrever, no Sistema de Seleção Unificado
(SISU). No primeiro semestre foram ofertadas quase 130 mil vagas em instituições
federais de Ensino Superior. Depois do período de inscrição, o sistema seleciona
automaticamente os alunos que tiveram a maior pontuação.

O resultado da prova é a pontuação utilizada para selecionar os candidatos


nas vagas escolhidas. Apesar de todos os problemas ocorridos no passado nas
provas do Enem fica claro que esse modelo de avaliação não traz benefícios só para
o estudante, ele também serve como indicador de qualidade para as escolas
brasileiras.

E cabe esclarecer que, até o presente momento, nem todas as universidades


públicas e privadas aderiram totalmente ao Enem como critério único de seleção, mas
grande parte já o utiliza ao menos como parte do processo seletivo. Atualmente as
instituições que integram o sistema unificado são 94 universidades estaduais e
federais, todos os 35 institutos federais e os 2 centros federais de educação
tecnológica. Em 2016, foram abertas cerca de 228 mil vagas em 131 instituições
públicas no primeiro semestre, além de outras 55 mil vagas em 42 instituições.

A evolução do número de vagas se deu seguinte forma: na edição de 2011/1


foram oferecidas 83 125 vagas em 83 instituições públicas de ensino superior. A
oferta representou um aumento de 77% em relação à edição do primeiro semestre de
2010, quando 47 mil vagas foram disponibilizadas pelo sistema.[1] Na primeira edição
de 2012 foram oferecidas 108 552 vagas oferecidas por 92 instituições em 3 327
cursos.[2] Já em 2013 foram oferecidas 129 319 vagas em 101 instituições. O número
de vagas cresceu 18% em relação ao ano anterior. Em 2014 teve o oferecimento de
171 401 vagas em 4 723 cursos de 115 instituições públicas de educação superior na
primeira edição[4] e 51 412 vagas em 1 447 cursos, distribuídos em 67 instituições
federais e estaduais na segunda edição. Na primeira edição de 2015 foram oferecidas
205 514 vagas. Em 2016 houve um crescimento de 10,9%, tendo o Sisu oferecido

17
228 071 vagas em 6 323 cursos de 131 instituições.[6] Já em 2017 foram oferecidas
238 397 vagas no mesmo número de instituições.

O processo de seleção acontece duas vezes ao ano e o candidato pode


escolher até duas opções de curso, sendo permitidas alterações durante o período
de inscrições. As instituições podem estabelecer pesos diferentes por matéria para
cada curso e nota mínima por curso.

A nota de corte é a menor nota para ficar entre os selecionados em um curso,


com base no número de vagas e no total de candidatos. Uma vez por dia, o Sisu
calcula e divulga a nota de corte para cada curso.

O SISU tem por base o mesmo projeto do Programa Universidade para Todos,
e sua dinâmica é por turnos. Durante o dia, fica aberto a seleção e modificação por
parte dos estudantes e na madrugada (23h:59min às 01h:59min) é fechado à edições.
Neste momento o sistema gera o ranking classificatório. No próximo dia, o sistema é
reaberto para os estudantes verificarem sua classificação no curso escolhido e se
desejarem alterarem o curso e a universidade. A prova também é feita por pessoas
com interesse em ganhar bolsa integral ou parcial em universidade particular através
do Programa Universidade para Todos (Prouni). Desde 2014 serve também para
obtenção de financiamento através do fundo de Financiamento do Ensino Superior
(FIES).

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