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O futuro do pescador

Finalmente deixei de ser ilha


Aprendi a respeitar a maré,
Navegar sem aguardar
A sereia voltar

Há tempos não me vejo Colombo,


Lembro-me apenas do esboço
De um mapa com futuro inquietante
Agora, já não mais tão distante.

Ao meu passo, encontrei uma ilha


Dificil dela zarpar,
Parece uma maravilha
Mas necessito continuar.
Não posso ser mais inconsequente
Ela tambem precisa de libertar.

E a moça das águas?


Nem falar sobre, sei.
Se manteve na memória
Das profundezas de meu peito.
Porém, está a viajar
Sem receio, vai a todo canto
Gosta de perambular.

O acaso tratará do reencontro.


Espero vê-la livre à nadar
Nada de ilhas, apenas ondas
Afinal, agora ambos somos mar.

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