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Carolina Irurita-Ballesteros
University of Central Florida
10.37885/210805828
RESUMO
Palavra s- chave: Saúde Mental Materna, Relac ionamento mãe - Bebê, Desenvol -
vimento Infantil.
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Saúde da Mulher e do Recém-Nascido: políticas, programas e assistência multidisciplinar - Volume 2
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
Este estudo constitui-se como parte de uma pesquisa matriz, cujo objetivo foi investigar
o efeito de alterações na saúde mental materna em marcadores inflamatórios e hormonais,
durante a gestação, no peso ao nascer, crescimento físico, composição corporal e desen-
volvimento neuropsicológico nos dois primeiros anos de vida.
Delineamento Experimental
Esta pesquisa foi dividida em duas fases. A Fase 1 trata-se de um estudo prospectivo
que acompanhou o estado de saúde mental materna durante a gestação e no puerpé-
rio. As gestantes foram acompanhadas no Centro Municipal de Saúde Heitor Beltrão (HB)
localizado na cidade do Rio de Janeiro, de novembro de 2009 a outubro de 2011. Os critérios
de elegibilidade para esta fase foram: (a) a mulher estar da 5ª-13ª semana de gestação,
no momento do recrutamento; (b) ter entre 20-40 anos de idade; (c) ser livre de qualquer
doença crônica, como hipertensão e diabetes (exceto obesidade); (d) residir na área de
estudo; e (e) ter a intenção de manter o pré-natal no HB. Convidou-se o total de 322 mães
para participarem do estudo, mas somente 299 aceitaram o convite. No entanto, houve 82
perdas justificadas pelos seguintes motivos: desistência em participar do estudo, retirada do
termo de consentimento, mudança de residência para fora da área de estudo, faltas às en-
trevistas, abandono e transferência espontânea do pré-natal para outro centro. Além dessas
perdas, foram excluídos 89 casos por motivos de doença parasitária, gravidez avançada,
gestação gemelar, doenças infecciosas (HIV, sífilis ou toxoplasmose) e aborto; totalizando
uma amostra final de 128 gestantes.
A Fase 2 refere-se a um estudo transversal no qual foram avaliados os filhos das gestan-
tes da fase 1 do estudo de junho de 2012 a dezembro de 2014. Os critérios de elegibilidade
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Saúde da Mulher e do Recém-Nascido: políticas, programas e assistência multidisciplinar - Volume 2
foram os seguintes: a) participação das mães na Fase 1, b) a mãe ter sido avaliada pela
escala EPDS nos três pontos de seguimento durante a gestação e no pós-parto e respondido
o roteiro de entrevista socioeconômico e; c) concordância da mãe em realizar a avaliação
neuropsicológica da criança. Todas as mães que participaram da fase 1 foram convidadas
para a fase 2, contudo, somente 50 díades mãe-criança concordaram em participar da fase 2.
Participantes
A amostra total foi composta por 50 díades mãe-bebê, sendo 24 bebês do sexo femi-
nino e 26 do sexo masculino submetidos a avaliação do desenvolvimento neuropsicológico.
Instrumentos
Fase 1
Fase 2
Procedimentos
Fase 1
Fase 2
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Saúde da Mulher e do Recém-Nascido: políticas, programas e assistência multidisciplinar - Volume 2
Análise Estatística
RESULTADOS
Fase 1
Os dados socioeconômicos das 50 gestantes avaliadas revelaram que 74% delas esta-
vam na faixa etária entre 20 e 29 anos, e 26% entre 30 e 40 anos. Quanto ao nível de esco-
laridade os dados mostraram que 30% das gestantes não concluíram o Ensino Fundamental
enquanto 22 % concluíram esta etapa do ensino, e ainda que 44% completaram o Ensino
Médio e 4% concluíram o Ensino Superior.
Quanto à incidência de DPN, os dados revelaram que 38% das mulheres apresentaram
indicativo de depressão no primeiro, 20% no segundo, 28% no terceiro trimestre da gesta-
ção e 14% no puerpério. O teste de Spearman apontou uma correlação entre os escores
de depressão destas mulheres nos três trimestres de gestação (T1, T2, T3) e no Puerpério
(p<0,01) revelando que aquelas que apresentaram maiores escores na EPDS no T1 conti-
nuaram apresentando os maiores valores nas avaliações nos demais trimestres.
Fase 2
Aos seis meses de idade, os bebês do grupo 1 (filhos das mulheres com indicativo de
depressão) apresentaram menores escores na escala cognitiva da BSID-III do que bebês
do grupo 2 (filhos das mulheres sem indicativo de depressão), quando as gestantes apre-
sentaram escores indicativos de sintomas depressivos na EPDS, no primeiro e no terceiro
trimestres da gestação (p<0,01).
Já aos 12 meses de idade, os bebês do grupo 1 apresentaram escores menores do
que os do grupo 2 na escala motora fina da BSID-III quando as mães apresentaram escores
indicativos de sintomas depressivos na EPDS somente no puerpério (p<0,01). Nenhum efei-
to de correlação foi encontrado entre a presença de depressão da mãe nos três trimestres
de gestação e o desenvolvimento neuropsicológico das crianças nesta idade (Tabela 1).
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Nenhum efeito de depressão foi identificado no segundo trimestre (T2) e Puerpério (P) nas
mães dos bebês avaliados aos seis meses de idade.
Adicionalmente, a análise não apontou correlações significativas entre os índices de
depressão materna no T1, T2, T3 e P e o desenvolvimento cognitivo, da linguagem ou motor
das crianças aos 18 e 24 meses de idade.
Tabela 1. Desenvolvimento neuropsicológico das crianças aos 6 e 12 meses de idade. Grupo 1 - filhos de mães com
indicativo de depressão e Grupo 2 - Filhos de mães sem indicativo de depressão nos três trimestres de gestação - T1, T2
e T3 e no puerpério - P.
GRUPO 1 GRUPO 2
T1 T2 T3 P T1 T2 T3 P
Escala Cognitiva
DISCUSSÃO
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de vida para o cuidado do bebê, evidenciando que a saúde mental materna deve receber
atenção desde o início da gestação.
A presença de sintomas depressivos nas mães em T1 e T3 levando a prejuízos no
desenvolvimento cognitivo dos bebês aos 6 meses revelou-se inédito na investigação da
depressão gestacional. Prejuízos neste aspecto do desenvolvimento haviam sido aponta-
dos somente para crianças cujas mães apresentaram depressão pós-parto (ALI, MAHMUD,
KHAN, & ALI, 2013).
De outro modo, no que tange o desenvolvimento da linguagem nos bebês de 6 me-
ses, os dados não apontaram impacto da presença de indicativos de depressão materna
na gestação ou no puerpério, contrapondo-se ao estudo de Ali, Mahmud, Khan e Ali (2013)
para este período. Inferimos que a oferta de cuidado e o acompanhamento da mulher du-
rante a gestação em nosso estudo, bem como a possibilidade de atendimento no momento
das avaliações ofertado à criança ao longo dos dois primeiros anos de vida, embora sejam
insuficientes para garantir prevenção e promoção de saúde adequados, tenham contribuído
como estratégias motivacionais para a procura de aliados (vizinhos, amigos e familiares),
que pudessem auxiliar no cuidado de seus bebês (BRONFENBRENNER, 2011), comuni-
cando-se e interagindo com eles e melhorando de modo não específico o desenvolvimento
da linguagem (PRATES et al., 2015). Adicionalmente, os bebês continuaram apresentando
desenvolvimento adequado da linguagem aos 12 meses de idade, embora outras investiga-
ções tenham demonstrado atrasos neste domínio em decorrência da depressão gestacional
e puerperal (QUEVEDO et al., 2012).
Os prejuízos no desenvolvimento motor fino causados pela depressão puerperal nos
bebês aos 12 meses de idade, apontam para a necessidade de intervenções que atuem de
fato em realizar a efetiva interação para mães-pais- crianças-família, numa ação de promoção
de saúde, uma vez que estes atrasos podem ser gerados por dificuldades ambientais, baixa
interação e estimulação entre mães com depressão puerperal e seus filhos (GALBALLY,
LEWIS & BUIST, 2011), e foram evidenciados em outros estudos que avaliaram o desen-
volvimento infantil com diferentes escalas de avaliação (GALBALLY, LEWIS & BUIST, 2011;
RIBEIRO, PEROSA & PADOVANI, 2014; ALI, MAHMUD, KHAN, & ALI, 2013).
Reunidos, esses resultados corroboram à perspectiva bioecológica do Desenvolvimento
Humano (BROFENBRENNER, 2011), pois retratam a influência que conexões a nível de
microssistema, neste caso entre mãe e bebê, exercem no desenvolvimento infantil.
Por outro lado, a depressão materna gestacional ou puerperal em mulheres deste
estudo não teve impacto sobre os domínios do desenvolvimento infantil nas crianças ava-
liadas pela BSID-III aos 18 e 24 meses de idade e estão em acordo com Piteo, Yelland e
Markides (2012), que atribuíram tal achado ao curto período de incidência da DPP nas mães.
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Entretanto, há controvérsias nestes campos de estudos apontando prejuízos nos domínios
socioemocional, cognitivo, de linguagem, motor fino e grosso em bebês aos 6, 12, 24 e 30
meses de idade (ALI, MAHMUD, KHAN, & ALI, 2013).
Cabe reconhecer que seria desejável utilizar uma amostra maior por grupo estudado,
bem como, propor um delineamento prospectivo também para as crianças e não somente
para as mães, a fim de identificar os efeitos da depressão materna ao longo do desenvol-
vimento dos bebês, através de análises mais elaboradas. Contudo, deve ser salientado
que foram encontradas correlações significativas entre as variáveis estudadas, permitindo
rastrear os efeitos da depressão gestacional, nos diferentes trimestres, e puerperal no de-
senvolvimento na primeira infância.
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao professor Dr. Gilberto Kac (UFRJ) por possibilitar a realiza-
ção das avaliações neuropsicológicas em bebês em um estudo sob sua coordenação e a
colaboração em estudos de interesses convergentes entre a UFRJ, a UFRRJ e a PUC-Rio.
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