DIRETORIA DE ENSINO

CENTRO SUL

PROJETO DE TRABALHO

PROFESSOR COORDENADOR DE GESTÃO PEDAGÓGICA

ANOS INICIAIS

E.E. OSWALDO CRUZ

SÃO PAULO

2022
 PROJETO DE TRABALHO
PROFESSOR COORDENADOR DE GESTÃO PEDAGÓGICA

1. PROPONENTE
Ariane Paiva, 34 anos, casada
Endereço: Rua dos Trilhos, 909, apto 13-3 - Mooca - São Paulo/SP
Cel: (11) 99699-0333
E-mail: arianepaiva@prof.educacao.sp.gov.br
Licenciada em Pedagogia pela Universidade Paulista - UNIP;
Licenciada e bacharela em Educação Física pela Universidade Paulista -
UNIP.

2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Professora de Educação Básica - PEB I - Atualmente como titular de cargo
na Escola Estadual Oswaldo Cruz - São Paulo desde 2016.
Professora Contratada de 2014 à 2015.
Agente de Organização Escolar - de 2009 a 2013, na E.E. Prof. Antônio
Firmino de Proença e E.E. Oswaldo Cruz.
Realizei as diversas formações oferecidas pela Secretaria de Educação do
Estado de São Paulo, dentre elas, as formações do EMAI - Educação Matemática
dos Anos Iniciais; Formação INOVA, Projeto de Vida, Eletivas e Tecnologias e
inovações; Uso da internet e suas tecnologias; Tecnologias na prática; Grêmio
Estudantil, entre outras.

3. JUSTIFICATIVA
Diante das necessidades e dos desafios trazidos à educação num cenário
“pós-pandemia”, com resultados abaixo do esperado e defasagem na alfabetização,
faz-se necessário e urgente a tomada de ações que viabilizem os novos rumos para
a melhoria da educação pública. Nossas ações precisam estar focadas para a
urgência em diminuir o quadro discrepante em que se encontra a educação,
principalmente os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, que muitas
vezes, são encaminhados para os anos finais ainda não alfabetizados ou em
processo de alfabetização, com falta de autonomia na escrita e produção textual,
sendo um dos grandes motivos para o abandono escolar, diminuindo o percentual
de conclusão do Ensino Médio.
A escolha de trabalhar junto ao Ensino Fundamental Anos Iniciais se faz da
constatação de que, para se alcançar bons resultados, é preciso formar parceiros na
educação para um avanço real, objetivo e duradouro, priorizando o diálogo,
comprometimento e confiança em todos os aspectos, estimulando o trabalho em
equipe e apoio de todos os profissionais envolvidos.
Diante deste cenário, e baseando-se nos resultados das avaliações externas
(Prova Brasil, SARESP, Avaliação da Aprendizagem em Processo, Avaliação
Diagnóstica de Entrada e Sequências Digitais das plataformas Caed), proponho que
as ações sejam tomadas, partindo do trabalho em conjunto com toda a comunidade
escolar, com objetivos e metas a curto, médio e longo prazos, visando o
comprometimento com o processo de alfabetização dos estudantes, priorizando a
formação e a capacitação dos profissionais da educação para lidarem com a
realidade em que os alunos estão inseridos.

4. OBJETIVOS
● Valorizar a experiência, tirando o que de melhor tenha, agregando a ela
inovações que potencialize o trabalho docente;
● Intensificar o melhor relacionamento entre os professores e alunos;
● Promover um trabalho conjunto entre os educadores da escola, trocas de
diferentes experiências e respeito à diversidade dos pontos de vista;
● Proporcionar práticas inovadoras aos professores; (pesquisando, estudando,
fazendo cursos, oferecendo atividades);
● Estabelecer vínculo e parceria com os alunos visando melhorias: tanto na
sala de aula quanto fora dela;
● Incentivar e prover condições para a elaboração de projetos de
alfabetização, leitura, saúde e higiene, informática e outros mais que se
fizerem necessários;
● Acompanhar e avaliar o processo de ensino e de aprendizagem e contribuir
positivamente para a busca de soluções para os problemas de
aprendizagens identificados;
● Promover um clima escolar favorável à aprendizagem e ao ensino, a partir do
entrosamento entre os membros da comunidade escolar e da qualidade das
relações;
● Aproximar escola e comunidade escolar, a saber, famílias dos alunos, devido
a importância e responsabilidade das mesmas como parte importante do
processo de aprendizagem;
● Reavaliar as estratégias utilizadas até aqui, compartilhar as que obtiveram
bons resultados e buscar outras;
● Incitar a real inclusão, para que todos tenham as mesmas oportunidades;
● Elevar a capacitação docente;
● Encorajar o trabalho por projetos, visando à interdisciplinaridade.
● Ter como prioridade o planejamento, a organização e o desenvolvimento de
atividades pedagógicas, utilizando os materiais didáticos impressos e os
recursos tecnológicos, sobretudo os disponibilizados pela Secretaria da
Educação;
● Apoiar a análise de indicadores de desempenho e frequência dos estudantes
para a tomada de decisões visando favorecer melhoria da aprendizagem e a
continuidade dos estudos;
● Orientar o trabalho dos docentes, nas reuniões pedagógicas e no horário de
trabalho coletivo, de modo a apoiar e subsidiar as atividades em sala de aula,
observadas as sequências didáticas de cada ano, curso e ciclo;
● Decidir, juntamente com a equipe gestora e com os docentes das classes
e/ou dos componentes curriculares, a conveniência e oportunidade de se
promoverem intervenções imediatas na aprendizagem, a fim de sanar as
dificuldades dos alunos, mediante a aplicação de mecanismos de apoio
escolar, e a formação de classes de recuperação contínua e/ou intensiva.
 5. ESTRATÉGIAS
Contando com os resultados das recentes avaliações e o IDESP alcançado
no ano de 2021 (4,73), torna-se necessário um novo diagnóstico, junto ao corpo
docente, alunos e família, para que se obtenha informações de grande valia no que
concerne a visão geral das necessidades e expectativas, visando retornar ao
parâmetro da escola anterior a pandemia (7,0).

Otimizar o espaço das reuniões de ATPC para suprimir dúvidas, adquirir

informações, ouvir o corpo docente, levantar dados relevantes para direcionar
futuras ações. Escutar a comunidade escolar, de modo a refletir e eleger
prioridades.
Utilizar as ações elaboradas para o MMR, buscando atingir os objetivos para
sanar a causa raiz, acompanhando e elaborando, se necessário, mais ações de
forma conjunta, buscando atingir as necessidades dos estudantes como um todo.
Estar a disposição para o aprendizado, de modo a capacitar o corpo docente,
dividindo o conhecimento e aprendendo durante todo o processo. Estimular a
confiança e o otimismo durante todo o processo para transpor os obstáculos,
priorizando o aluno, buscando recursos para melhor atender as reais necessidades.
Após o diagnóstico, será necessário estabelecer prioridades, estabelecendo
parcerias, captação de recursos e disponibilização de materiais, tais como livros,
vídeos, revistas, artigos, sites, etc.
 6. RESULTADOS ESPERADOS
● Ter um corpo docente melhor preparado, coeso, confiante e parceiro;
● Engajar o corpo discente na missão de serem protagonistas do processo
ensino-aprendizagem;
● Melhoria do ambiente escolar (disciplina, participação, respeito);
● Criar oportunidades iguais quanto ao direito de aprender;
● Repensar coletivamente a Proposta Pedagógica da Escola;
● Harmonizar as disciplinas e as atividades escolares com aquilo que se
espera que os alunos aprendam.

7. AVALIAÇÃO
A avaliação contínua de nosso trabalho é primordial para esclarecimento de
dúvidas, incertezas, falhas e acertos. Desta forma se faz mais clara a solução de
problemas.
No trabalho coletivo sempre haverá divergências e convergências, permitindo
um diagnóstico do curso de nossas ações voltadas para o direito de aprender.
Para entendermos os vários motivos do sucesso e a falta dele, temos que
nos desafiar a refletir sobre a nossa prática, com humildade necessária para
assumir os erros e a segurança para compartilhar acertos.
É no coletivo que se constrói uma escola comprometida com sua Proposta
Pedagógica, encarnando em sua prática seus objetivos e trabalhando para cumprir
suas metas.
As avaliações externas serão um parâmetro para aferirmos a extensão de
nossas ações, no entanto, é necessário priorizar as avaliações internas, realizadas
no decorrer do processo, buscando o desenvolvimento real do aluno e não somente
o produto final expresso em uma avaliação.