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Guia

de investimentos

PATROCÍNIO:
Para que a sua experiência
na Expert XP 2018 seja
completa, a XP Investimentos,
em parceria com o Portal
InfoMoney, criou este livro
com todas as informações
que você precisa sobre os
diferentes tipos de produtos,
além dos principais
termos e expressões
do mercado financeiro.

Utilize sempre que quiser


e bons investimentos.
Investir é a melhor maneira de fazer com que seu dinheiro se multiplique e trabalhe
para você ao longo dos anos. Quando você escolhe boas aplicações financeiras, tem
uma vantagem enorme, já que seu rendimento será maior e você precisará de menos
tempo e/ou dinheiro para conseguir acumular mais recursos e realizar todos os seus
sonhos, como uma aposentadoria tranquila, a compra de uma casa nova, um carro
e assim por diante.

Existem diversos produtos de renda fixa e de renda variável que você pode escolher
para que seu retorno seja maior e mais estável. Na renda fixa, aplicações como o CDB,
LCI, LCA e debêntures são muito procuradas e, quando bem escolhidas, costumam
gerar rendimentos bastante atrativos aos investidores. Existem ainda os fundos
de investimentos, que também podem obter rentabilidades muito interessantes.
O investidor mais arrojado ainda tem à sua disposição o mercado acionário, com
uma vasta gama de empresas cujas ações são negociadas na Bolsa de Valores e que
podem ser ótimas opções, principalmente no longo prazo.

Via de regra, uma das lições mais importantes para os investidores é a diversificação.
Colocar todo seu dinheiro em um único investimento costuma ser uma estratégia ruim
porque você corre mais riscos e seus ganhos ficam limitados a um único produto ou
PARTE 1 classe de ativos. Já quando opta por uma alocação de recursos diversificada entre
renda fixa, renda variável e fundos, seu risco é mitigado e seus rendimentos tendem

Invista
a ser mais estáveis e consistentes, especialmente no longo prazo. Pensando nisso,
a XP Investimentos, em parceria com o InfoMoney, criou este guia de investimentos
exclusivo para que você conheça os principais produtos disponíveis no mercado
financeiro e consiga montar uma carteira diversificada e rentável.

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PERFIL DO INVESTIDOR ANÁLISE PERIÓDICA DA CARTEIRA
O primeiro passo antes de fazer qualquer aplicação é descobrir qual o seu perfil de É importante fazer uma análise periódica de adequação da sua carteira ao seu perfil
investidor. Ter uma noção clara dos seus objetivos com o dinheiro aplicado, prazos e de risco. Isso porque, com o passar do tempo, o rendimento dos ativos pode fazer
riscos que está disposto a correr ajuda a delimitar se você é conservador, moderado com que a carteira fique desbalanceada e perca aderência ao seu modo de investir.
ou agressivo. Com isso em mente, é mais fácil escolher o investimento que atenderá
mais adequadamente aos seus objetivos.

Investidor conservador
Possui a segurança como referência para as suas aplicações, assumindo os
menores riscos possíveis. Em razão da sua baixa tolerância ao risco, mantém em
sua carteira um percentual reduzido de produtos de renda variável, dando preferência
aos produtos de renda fixa. Possui como objetivo a preservação de seu patrimônio.
Realizam investimentos sólidos e que buscam retorno a longo prazo.

Investidor moderado
Para o investidor moderado, a segurança é importante, mas ele busca retornos
maiores, aceitando, portanto, assumir algum risco. Aceita que parte de seu patrimônio
seja alocado em renda variável e o restante em aplicações mais estáveis. Além disso,
preza pela busca de ganhos no médio e longo prazo.

Investidor agressivo
Este perfil está associado a clientes que possuem total conhecimento e amplo
domínio do mercado de capitais. Busca retornos muito expressivos no curto prazo,
suportando quaisquer riscos. Tal modalidade de investidor realiza as chamadas
operações “alavancadas”, ciente das chances de perda não só dos recursos
investidos na operação, como, porventura, outros que tenham sido alocados em
outros investimentos.
INFORMAÇÕES E TERMOS QUE VOCÊ
PRECISA CONHECER
Selic
Por ser uma taxa de curtíssimo prazo, ela serve como referência para todas as taxas
da economia. É conhecida como a taxa básica de juros da economia. O Copom
define a Selic Meta a cada 45 dias. Nos investimentos, a Selic é uma das principais
referências para aplicações pós-fixadas. Um exemplo é o Tesouro Selic, que paga
exatamente o mesmo percentual da Selic aos investidores. O CDI (Certificado
de Depósito Interbancário) oscila sempre muito próximo da Selic.

CDI
O CDI foi criado para lastrear as operações de curtíssimo prazo entre os bancos.
Para o investidor, o importante é saber que o CDI funciona como uma taxa de
referência da renda fixa. Essa taxa oscila sempre muito próxima da Selic. A maioria
PARTE 2 das aplicações de renda fixa pós-fixadas referenciam a rentabilidade no CDI.

Informações Renda fixa


Renda fixa não é o nome de um investimento específico e, sim, de uma classe de

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ativos com a mesma característica – de remunerar os investidores com umas regras
predefinidas – que pode ser prefixada ou pós-fixada. Quando um investidor adquire um
título de renda fixa, ele se torna uma espécie de credor da instituição que emitiu aquele
ativo, emprestando o seu dinheiro em troca de uma remuneração.

TIPOS DE REMUNERAÇÃO
Cada investimento de renda fixa oferece um tipo de rentabilidade, que pode ser
prefixada, pós-fixada ou uma mistura de ambas. Entenda cada uma delas:

Prefixada
O investidor recebe uma taxa predefinida que ele já sabe no momento da compra.
Por exemplo: CDB que paga 10% ao ano. Neste caso, o investidor vai receber exatamente
essa taxa de retorno até o vencimento do título.
Pós-fixada FGC – FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS
Neste caso, a rentabilidade do investimento é baseada em alguma taxa de referência. O FGC foi criado em 1995 como uma forma de reduzir o risco dos pequenos investidores
A principal taxa utilizada como referencial é o CDI (Certificado de Depósito em caso de intervenção, liquidação ou falência de uma instituição financeira.
Interbancário), que está sempre muito próxima da Selic (taxa básica de juros). Ele garante aplicações até o limite de R$ 250 mil por CPF e instituição financeira. Caso
Isso quer dizer que o investidor não sabe exatamente qual será a sua rentabilidade, o investidor tenha um valor a aplicar superior aos R$ 250 mil, o ideal é dividir em vários
mas sabe que ela será igual ao índice de referência do período. bancos emissores. Desde 2018, com a mudança no FGC, o valor global de garantia
do fundo por investidor é de R$ 1 milhão.
Pré + pós-fixada O FGC é administrado pelos próprios bancos, que contribuem com uma parcela de
seus depósitos para compor o patrimônio do fundo. A associação dos bancos ao FGC
A rentabilidade pré + pós-fixada é vista nos títulos Tesouro IPCA+, do Tesouro Direto,
é obrigatória pelo Banco Central do Brasil.
e em outras aplicações de renda fixa – principalmente as debêntures. Neste caso,
o investidor recebe uma taxa pós fixada (normalmente algum índice de inflação,
como o IPCA ou o IGP-M) acrescido de uma taxa pré-fixada determinada na hora Aplicações garantidas
da compra do título.

TIPOS DE RISCO • Poupança


• CDB
• Letras Hipotecárias
• Operações Compromissadas
• Letras de Crédito do Agronegócio • RDB
Risco de crédito • Letras de Crédito Imobiliário • Depósitos à vista
• Letras de Câmbio • DPGEs
É o risco de “default” ou “calote” do emissor. Quando você adquire um título de renda fixa • Letras Imobiliárias
é como se emprestasse dinheiro para o emissor do título em troca de uma remuneração.
O risco é de não haver pagamento por parte da instituição por diversos motivos
possíveis, como falta de recursos ou mesmo uma intervenção do Banco Central.

Para se prevenir, você deve avaliar o rating do título, muitas vezes analisadas por
agências de classificação de risco. Quanto maior o rating, menor a chance do emissor
não honrar com aquele compromisso.

Risco de liquidez
É a dificuldade de transformar o investimento em dinheiro novamente. No caso de
títulos de renda fixa, é preciso observar dois itens principais: a data de vencimento
do título e se ele possui carência. A data de vencimento é quando o valor aplicado
é creditado automaticamente na conta do investidor, já com os juros do rendimento.
Já a data de carência se refere ao período no qual o investidor deve esperar até
que possa fazer um resgate daquela aplicação, mesmo antes do seu vencimento.

Risco de mercado
É o risco de oscilação de preços do papel, que pode trazer retornos positivos ou
negativos para o investidor. As ações têm risco de mercado porque o preço dos
papéis muda a todo momento, a cada negociação que é feita na Bolsa de Valores.
Já as aplicações de renda fixa apresentam risco de mercado quando o investidor
opta por vender o título antes do seu vencimento
RENDA FIXA
CDB
O CDB é um título que os bancos emitem para conseguir mais dinheiro para
financiar as suas principais atividades. Ao adquirir um CDB, o investidor está
efetuando uma espécie de empréstimo para a instituição bancária em troca de uma
rentabilidade mensal.

Normalmente, o CDB tem rentabilidade pós-fixada atrelada ao CDI (Certificado de


Depósito Interbancário), mas ele também pode ser pré-fixado ou até mesmo pagar
uma taxa pré mais a inflação do período.

É importante saber que os CDBs de grandes bancos pagam uma rentabilidade muito
menor quando comparados a CDBs emitidos por bancos menores. Isso acontece
porque os maiores bancos do país não encontram dificuldades em conseguir clientes
para seus produtos, mesmo que eles não sejam muito vantajosos financeiramente.
Além disso, por terem um risco de crédito menor, esses bancos aproveitam para
PARTE 3 oferecer um retorno baixo aos seus clientes.

Investimentos
Principais riscos
Crédito

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O CDB é um título de dívida emitido por um banco e, portanto, tem risco de crédito
– em caso do banco não pagar o que deve ao seu credor, neste caso, o investidor.
O investidor pode avaliar o rating (classificação de risco) do título antes de fazer
uma aplicação.

Liquidez
Para diminuir o risco de liquidez, o investidor deve ficar atento a duas informações:
data de vencimento e de carência. A data de vencimento é quando o título vence
e o resgate é feito automaticamente para a conta do investidor. Já a data de carência
é a partir de quando o dinheiro pode ser resgatado (parcial ou totalmente), mesmo
antes do vencimento do título.

Existem muitos CDBs com liquidez diária (que podem ser resgatados a qualquer
momento). Eles são ideais para aquele dinheiro usado na reserva de emergência.
Também existem CDBs que permitem resgate apenas em 1, 2 ou 3 anos, e que podem
pagar uma rentabilidade maior por conta disso.
LCI e LCA Existem diversos tipos de títulos que podem ser comprados pelos investidores,
cada um mais indicado para determinado cenário econômico. Conheça:
A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) é um título de renda fixa emitido por bancos
e lastreado por empréstimos imobiliários. Já a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) Tesouro Prefixado:
é um produto parecido, mas o seu lastro está nos créditos do agronegócio. Os dois
títulos costumam ter rendimento pós-fixado atrelado ao CDI (Certificado de Depósito Este título possui taxa predefinida no momento da compra. Isso quer dizer que, ao
Interbancário), mas também podem ser prefixados ou então pagar uma taxa pré mais adquirir o Tesouro Prefixado, o investidor já sabe qual será a taxa de juros paga no final
a inflação do período. do período de aplicação.

Entre as principais características destas duas aplicações está o fato delas serem Este título é indicado principalmente quando a taxa de juros está alta, mas existe
isentas de IR (Imposto de Renda) para pessoas físicas. Então, todo rendimento a tendência de que ela recue. Desta forma, o investidor “trava” a sua rentabilidade com
que o investidor tem é creditado na conta sem desconto de IR, enquanto em outras a Selic elevada e, depois, mesmo que ela caia, ele vai receber aquela rentabilidade
aplicações de renda fixa há cobrança de IR pela tabela regressiva. maior ao final do prazo do investimento.

A LCI e a LCA também são garantidas pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) para Tesouro Selic:
aplicações de até R$ 250 mil por instituição e CPF. Isso garante tranquilidade para
o investidor aplicar em títulos emitidos por bancos menores, já que, em caso de Ao investir no título Tesouro Selic o investidor não sabe exatamente qual será a sua
problemas de solvência da instituição, o FGC garante o pagamento de até este valor. rentabilidade no final do período. Isto porque ela vai depender da variação da taxa
básica de juros. Se a Selic subir, a remuneração será maior. Se ela cair, o investidor terá
Principais riscos uma rentabilidade menor.

Por isso, este título é mais indicado em caso de expectativa de que a taxa de juros
Crédito suba ou permaneça em um patamar elevado – assim, a remuneração também será
mais atrativa.
A LCI e a LCA têm risco de crédito – em caso do banco não pagar o que deve ao investidor.
Tesouro IPCA+:
Liquidez
O investidor que compra o Tesouro IPCA+ não sabe exatamente qual será a sua
Para diminuir o risco de liquidez, o investidor deve ficar atento a duas informações: remuneração no final do período de validade do título, já que a rentabilidade é baseada
data de vencimento e de carência. A data de vencimento é quando o título vence e o no IPCA, um índice que varia todo mês, acrescido de uma taxa de juros definida na
resgate é feito automaticamente para a conta do investidor. Já a data de carência é a hora da compra.
partir de quando o dinheiro pode ser resgatado (parcial ou totalmente), mesmo antes
do vencimento do título. O prazo mínimo de carência das LCI e da LCA é de três meses. Este tipo de título é indicado para quando existe a expectativa de que a inflação
Os vencimentos costumam variar entre 1 e 3 anos. aumente pois, assim, o investidor consegue ter um retorno mais elevado. Como estes
títulos garantem sempre ganho real (acima da inflação), eles são interessantes para
Tesouro Direto quem pensa em investir no longo prazo, com objetivo de aposentadoria, por exemplo.

O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas por


meio da internet. Para o investidor pessoa física, o Tesouro Direto é considerado uma
opção de investimento segura (já que os títulos públicos são considerados os ativos
mais seguros de um país) e de custo baixo, que pode garantir um retorno compatível
com os melhores investimentos de renda fixa.
Principais riscos Principais riscos
Crédito Crédito
Os títulos emitidos pelo Governo são considerados os ativos mais seguros do mercado As debêntures não possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), ou seja,
– afinal, é muito mais fácil um banco ou uma instituição privada quebrar do que um caso a empresa que emitiu a debênture tenha dificuldades financeiras, o investidor
país inteiro. Por isso, o risco de crédito dos títulos públicos é considerado muito baixo. corre o risco de perder o valor aplicado. Por isso, o risco de crédito precisa ser bem
analisado pelo investidor que pretende comprar uma debênture.
Mercado
Quanto maior o risco, maior costuma ser a rentabilidade. Por isso, debêntures de
Os títulos Tesouro Prefixado e Tesouro IPCA+ possuem volatilidade e o preço do título empresas menores ou com um rating (classificação de risco) mais baixo costumam
oscila durante o período da sua validade. Assim, se o investidor precisar resgatar o papel oferecer uma rentabilidade maior. Cabe ao investidor analisar antes de adquirir
antes do vencimento, pode conseguir um valor menor do que o aplicado – ou maior, determinado título, levando em consideração o seu apetite por risco e a sua expectativa
dependendo da variação do título. No entanto, se ficar com o papel até o seu vencimento, de remuneração.
o investidor vai receber exatamente aquilo que foi combinado, sem risco de perdas.
Liquidez
Liquidez
Estes papéis costumam ter validade de médio a longo prazo, por isso, é interessante
Os títulos do Tesouro Direto permitem resgates diariamente. adequar o prazo com o seu objetivo. O investidor pode negociar seu título antes
da data de vencimento por meio do mercado secundário.

Debêntures
Imposto de Renda – Renda Fixa
As debêntures são títulos de dívidas de empresas privadas. Assim como acontece
com os outros investimentos de renda fixa, ao adquirir um título deste tipo, Os investimentos de renda fixa, com algumas exceções, têm a sua rentabilidade
o investidor se torna credor da companhia. Na prática, quem compra uma debênture tributada com base nas seguintes alíquotas:
está emprestando dinheiro para uma empresa conseguir realizar seus planos
de expansão.

A remuneração pode variar, mas geralmente é atrelada a algum índice de inflação,


como o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou ao IGP-M (Índice Geral
de Preços-Mercado), acrescido de uma taxa fixa predefinida no momento da emissão
da debênture.

Existem ainda as debêntures de infraestrutura, que são papéis emitidos por empresas
que direcionam obrigatoriamente os recursos obtidos para projetos de infraestrutura
e que são isentas de Imposto de Renda para pessoa física.
FUNDOS DE INVESTIMENTO É uma boa opção para investidores de perfil moderado que têm dívida em moeda
estrangeira ou têm planos futuros de viajar para o exterior. Isso porque o fundo cambial
permite comprar euros e dólares com antecedência e manter o valor de compra
Os fundos de investimento são uma alternativa interessante para quem não tem muito
até a viagem ou o vencimento da dívida. Porém, é considerado bem arriscado para
tempo nem conhecimento para analisar o mercado e prefere deixar o dinheiro nas
pequenos investidores que buscam multiplicação do patrimônio, porque os valores
mãos de um profissional especializado. O responsável por escolher os ativos do fundo
para a conversão de moedas variam muito e são pouco previsíveis.
é o gestor, a quem caberá as decisões de compra e venda de ações ou títulos, sempre
respeitando as regras que estão descritas no regulamento do fundo.
Fundos de Ações
Para você entender melhor como funciona um fundo, vamos dar um exemplo bem
simples: você tem um dinheiro sobrando e resolve investir em ações. Sempre que Os fundos de ações são uma ótima opção para quem quer ter uma parte do capital
escolhe fazer isso por meio de um fundo, o gestor juntará seu dinheiro ao de outras investida no mercado acionário. Ao invés de ter todo o trabalho de selecionar as
pessoas que também fizeram o mesmo e comprará ações de empresas negociadas melhores ações para comprar, o investidor simplesmente delega esta tarefa para
na Bolsa de Valores. A rentabilidade desses títulos será dividida, proporcionalmente, o gestor do fundo, que investe nas empresas após uma análise aprofundada de toda
entre você e os demais investidores. a equipe.

Fundos de Renda Fixa Este tipo de fundo deve possuir, no mínimo, 67% da carteira em ações negociadas no
mercado à vista de Bolsa de Valores ou entidade do mercado de balcão organizado.
Dependendo da denominação, um fundo de ações pode acompanhar ou superar
Os fundos de renda fixa são aplicações consideradas conservadoras ou moderadas
a variação de um índice do mercado acionário, ter foco em empresas pertencentes
e devem ter pelo menos 80% de seus recursos aplicados em títulos dessa classe de
a um mesmo setor, ser composto por companhias com histórico de elevadas
ativos. Nestes fundos, a rentabilidade pode ser beneficiada pela inclusão de títulos
distribuições de dividendos etc.
que apresentem maior risco de crédito, como as debêntures (títulos de dívida emitidos
por empresas).
Fundos Imobiliários
Os gestores normalmente priorizam a inclusão de determinados tipos de títulos.
É comum, por exemplo, fundos que investem prioritariamente em títulos atrelados São condomínios de investidores que têm por objetivo aplicar recursos no
à inflação, com objetivo de ganhar com as variações nas perspectivas futuras dos desenvolvimento de empreendimentos imobiliários ou imóveis prontos, como hotéis,
índices de preços. shoppings centers, edifícios comerciais, escolas, loteamentos etc.

Fundos Multimercados Estes fundos têm suas cotas negociadas na Bolsa de Valores e o investidor pode
comprar e vender como se fosse uma ação negociada na Bolsa. O objetivo do fundo
é conseguir retorno por exploração da locação, arrendamento, venda do imóvel
Como o próprio nome indica, os fundos multimercados podem investir em diversos
e demais atividades do setor imobiliário.
ativos, como ações, dólar, juros e até mesmo commodities. Cabe ao gestor analisar
o cenário e compor a carteira com os ativos que ele acredita serem os mais adequados
O retorno pode se dar pela distribuição de resultados mensais de receitas de aluguéis
para o momento. Porém, ele deve sempre seguir o que está estabelecido no prospecto
(que é isento de Imposto de Renda para pessoas físicas) ou pela venda das cotas
e no regulamento do fundo. Considerada uma boa maneira de dispersar os riscos,
na Bolsa de Valores.
os fundos multimercados são uma boa opção para os investidores que querem
dar o primeiro passo em direção à renda variável.

Fundos Cambiais
Com objetivo de acompanhar a variação de moedas estrangeiras, os fundos cambiais
aplicam os recursos dos investidores em títulos emitidos em dólares ou euros por
bancos e empresas. Este tipo de fundo precisa aplicar pelo menos 80% de sua carteira,
via derivativos, em dólar ou euro. O restante deve ser investido em títulos e operações
de renda fixa.
Custos de investir em fundos Já os fundos de curto prazo possuem a seguinte tabela:

Confira as principais taxas cobradas pelos gestores de fundos de investimento:

Taxa de administração
Cobrada pelo gestor do fundo. Em fundos DI ou de curto prazo, é importante que o
investidor busque aqueles com as menores taxas, já que todos investem basicamente
nos mesmos ativos. Já nos demais tipos de fundo, pode ser mais inteligente investir
naquele que tenha um excelente histórico de rentabilidade, ainda que as taxas sejam
mais elevadas que a média.
Os fundos de ações, por sua vez, seguem uma regra mais simples: independente
Taxa de performance do prazo de aplicação, a alíquota do IR é 15%, cobrada sobre o lucro.

Se estiver estabelecido no estatuto do fundo, o gestor cobrará a taxa sempre


que superar as metas de rentabilidade pré-acordadas. Esse pode ser um incentivo Come-cotas
interessante para alinhar os interesses do gestor e do investidor na busca pela melhor
rentabilidade possível. O come-cotas incide semestralmente sobre os fundos de curto e longo prazo de renda
fixa e multimercados. Ele antecipa a cobrança de parte do imposto destes fundos
sempre no último dia útil do mês de maio e de novembro, reduzindo a quantidade
Imposto de Renda nos fundos de investimentos de cotas dos clientes.

Os fundos de investimento de renda fixa, DI e multimercado seguem a seguinte tabela A cobrança do come-cotas é sempre a menor alíquota do Imposto de Renda em cada
de tributação: tipo de fundo. Portanto, em fundos de curto prazo, o come-cotas fica com 20% dos
ganhos e, nos de longo prazo, com 15%. Quando o investidor de fato resgata o dinheiro
do fundo é feito o cálculo da diferença entre valor antecipado pelo come-cotas
e a alíquota do Imposto de Renda em que o fundo se enquadra.
PREVIDÊNCIA PRIVADA É importante procurar planos com taxas de administração mais baixas, para que
a rentabilidade líquida seja maior. No longo prazo, uma taxa um pouco menor pode
fazer uma grande diferença no valor total acumulado no final do plano.
Ter renda suficiente para se aposentar sem ter de abrir mão do padrão de vida é o sonho
de muita gente. Mas como atingir esse objetivo? Se depender apenas da Previdência
Social, você, provavelmente, terá uma redução drástica da renda, já que o teto para Taxa de carregamento
trabalhadores da iniciativa privada é de apenas R$ 5.645. Por isso, optar por um plano
de previdência complementar vai possibilitar que você consiga aproveitar esta fase A taxa de carregamento é o valor descontado das contribuições aos planos
da vida sem passar por apertos financeiros. de previdência. O investidor deve fugir de seguradoras que cobram esta taxa, que tem
um impacto significativo no acúmulo de capital.
É importante lembrar que o investimento em previdência deve começar o quanto antes.
Assim, é possível juntar mais dinheiro sem fazer um esforço tão grande e garantir Tributação
no futuro uma rentabilidade compatível com o seu padrão de vida atual. Lembre-se
sempre: alguns anos a mais investindo podem fazer uma grande diferença no valor Ao optar por um plano de previdência complementar, você deve ter em mente vários
total do benefício. aspectos, como o seu objetivo final, por quanto tempo assumirá o investimento, qual
o valor que pretende acumular, entre outros pontos. Não menos importante do que
Quem optar pela previdência precisa ter em mente alguns pontos. O primeiro é o tudo isso é o regime de tributação a escolher. Afinal, sobre o dinheiro investido, é
tipo de plano, que pode ser o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o PGBL preciso recolher Imposto de Renda. Existem duas formas de tributação e cabe a você
(Plano Gerador de Benefício Livre). A principal diferença entre os dois está nos decidir, no momento de contratação do plano, qual a melhor opção para o seu caso.
benefícios fiscais.

Quem contrata um PGBL consegue deduzir até 12% da renda tributável ao ano da base Tabela progressiva
de cálculo do Imposto de Renda. Isso significa que a pessoa poderá pagar menos
IR agora, colocar o dinheiro para render e só acertar as contas com o Leão lá Na tabela progressiva, a alíquota do Imposto de Renda segue as mesmas regras
na frente. O benefício, no entanto, só é concedido para quem entrega a declaração aplicadas aos salários e aumenta de acordo com o valor que você vai receber do plano.
completa do IR.
Tributação regressiva
Já o VGBL não oferece nenhuma vantagem de dedução durante a fase de acumulação
- ou seja, a fase em que ainda está aplicando no plano. Em compensação, tem este Já a tributação regressiva foi criada justamente para estimular as aplicações de longo
benefício no momento do resgate. Isso porque, no VGBL, o imposto incide apenas prazo – que devem ser o objetivo dos planos de previdência. Neste caso, a alíquota
sobre os rendimentos obtidos e não sobre o valor total acumulado, como acontece diminui com o tempo e é calculada de acordo com a data de cada contribuição ou aporte.
no PGBL. Confira a tabela regressiva:

Outro ponto importante que precisa ser analisado é o planejamento sucessório.


Quem já tem uma idade avançada pode optar pelo VGBL, já que apenas este
plano oferece a opção de incluir os beneficiários e, em caso de falecimento,
o valor acumulado não entra no inventário – o que evita uma grande dor de cabeça
e gastos com os honorários dos advogados.

Com o VGBL, em pouco tempo, independentemente de serem ou não herdeiros,


os beneficiários receberão o valor acumulado pelo titular, sem burocracia.

Principais taxas
Taxa de administração
É a taxa cobrada pela administração de um fundo de investimento.
Ou seja: se você optar pela tabela regressiva e resgatar o plano em até dois anos 2) Partilha de Herança: Muito ligado ao processo de planejamento sucessório, em
(o que não é aconselhado se tratando de previdência privada), vai pagar um imposto especial para indivíduos que possuem filhos de 2 ou mais relacionamentos distintos.
bem alto por isso (alíquota de 35%). O seguro de vida pode, neste caso, auxiliar o indivíduo a garantir um determinado
valor de herança para herdeiros de casamentos anteriores, nomeando as pessoas
Já se fizer aportes por mais de 10 anos, o imposto será muito menor, de apenas 10%. interessadas deste primeiro relacionamento como beneficiários
Pense nisso antes de fechar um plano, pois, apesar de parecer pequena, esta diferença
garante um valor líquido muito maior para o titular. 3) Proteção Pessoal: As situações acima, em geral, são relacionadas a indivíduos
que possuam um determinado patrimônio e desejam garantir a sucessão do que
foi conquistado ao longo de sua vida. Porém, mesmo possuindo dependentes
SEGUROS financeiros, muitas pessoas contratam seguros de vida. O principal motivo para
isso: durante a fase de acumulação, uma invalidez ou uma doença grave pode
Seguro de vida forçar um indivíduo a dilapidar seu patrimônio. Um seguro de vida pode trazer
proteções que, em caso de acidentes ou doenças, o indivíduo consegue manter
É muito comum que os brasileiros de uma forma geral se perguntem: “Porque eu o seu patrimônio acumulado até então e utilizar do benefício pago como forma de
preciso de um Seguro de Vida?” A resposta é: Depende. manter o padrão de vida e se restabelecer no mercado de trabalho, quando possível.

Antes de entramos nos motivos que fazem com que o seguro se faça necessário em Nomeamos aqui 3 dos principais motivos onde um seguro se faz necessário, porém
um planejamento patrimonial de longo prazo, é importante entender o que de fato as alternativas e necessidades em que um seguro pode auxiliar no planejamento
é um seguro de vida. financeiro de longo prazo são inúmeras.

De forma geral, o seguro de vida é uma proteção que um indivíduo ou uma empresa Um seguro bem dimensionado e atendendo às necessidades de um indivíduo e/ou
contratam para dar à família do segurado um benefício. Ou seja, por trás de um sua família pode ser determinante para que eventos inesperados não comprometam
seguro existe um valor de benefício, que comumente chamado de Capital Segurado. o planejamento financeiro de longo prazo, trazendo mais tranquilidade aos segurados
Ao contratar essa proteção, o segurado paga um determinado valor mensal (ou e seus respectivos beneficiários.
anual, dependendo da cobertura) que garante a ele ou à família dele o pagamento do
benefício no caso de um sinistro (nome técnico dado ao evento que gera o pagamento Seguro patrimonial
do benefício. Por exemplo, o falecimento de um segurado).
Assim com o seguro de vida, o seguro patrimonial é um veículo que pode ajudar
E entender melhor o que cada seguro de fato oferece de proteção é vital para ter a indivíduos a proteger algum bem de valor. O mais comum seria o exemplo do seguro
certeza de que aquele seguro é adequado para aquele indivíduo. Chamamos os tipos de automóvel, um dos ramos mais disseminados na população brasileira.
de proteção de Coberturas. Alguns seguros, por exemplo, cobrem um diagnóstico de
doenças graves, outros cobrem invalidez do segurado. Em outras palavras, apesar A comercialização de outros tipos de seguros como o seguro residencial e até mesmo
do nome Seguro de Vida, o veículo pode ser utilizado para outros tipos de proteção de aparelhos celulares vêm crescendo muito nos últimos anos, mas ainda coloca o
do segurado, especialmente para ocorrências em vida. Brasil em um patamar consideravelmente inferior aos que países desenvolvidos se
encontram. De qualquer forma, o objetivo é sempre o mesmo: evitar que um indivíduo
Com os esclarecimentos dos pontos acima, é possível explorar um pouco mais quais ou uma família tenham que dilapidar o patrimônio para custear certos eventos.
são as situações onde um Seguro se faz necessário.
Nos casos dos seguros patrimoniais, exemplos para a utilização seriam o roubo de um
1) Planejamento Sucessório: Talvez o motivo mais claro para se ter um seguro de vida, veículo, o furto de um aparelho celular, um incêndio em uma residência, entre outros.
o planejamento sucessório muitas vezes é deixado de lado, e o assunto geralmente O quanto cada um destes itens pode influenciar na dilapidação patrimonial determinam
vem à tona quando já é tarde demais. Não são poucos os casos de familiares de quais os seguros mais adequados para cada caso. Por conta disto, é muito importante
pessoas bem-sucedidas e com patrimônio acumulado passarem grandes dificuldades contar com um corretor habilitado e especializado para determinar o veículo mais
financeiras para manter o padrão de vida, pois sem o planejamento adequado, a família adequado e que não onere demasiadamente as finanças daquele indivíduo.
pode não ter liquidez imediata no montante necessário para arcar com os custos de
um processo de inventário. Aqui, o seguro de vida garante o valor necessário para esse
processo, e a liquidez gerada pelo seguro evita que esta família passe por dificuldades
financeiras durante o processo de transferência de bens
COE (CERTIFICADO DE OPERAÇÕES AÇÕES
ESTRUTURADAS) Ação é a menor parcela do capital social das companhias ou sociedades anônimas.
Ao comprar uma ação, o investidor se torna sócio da empresa e, portanto, pode ganhar
Já pensou em combinar a proteção oferecida pela renda fixa com a possibilidade de com o crescimento e a distribuição dos seus lucros.
ganhos mais robustos proporcionada pela renda variável? Essa é a proposta dos COE
(Certificados de Operações Estruturadas). Lançada em 2014, a aplicação ganhou um A grande vantagem do mercado de ações em relação a abrir o próprio negócio é que
novo impulso em outubro de 2015, quando a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) o investidor pode se tornar sócio de empresas bastante sólidas, com posição de
regulamentou as ofertas públicas de COE. liderança de mercado, barreiras de entrada a novos concorrentes e enorme potencial
de crescimento. É por esse motivo que muita gente acha que investir na Bolsa é menos
O COE é um investimento que permite ao pequeno investidor lucrar em cenários em arriscado do que se tornar empresário ou empreendedor.
que dificilmente ele obteria ganhos sem correr grandes riscos. Sua rentabilidade é
atrelada a índices como o Ibovespa, a variação cambial de moedas como o dólar ou As ações podem ser de dois tipos, ordinárias ou preferenciais, sendo que a principal
ainda a mercados em que o brasileiro médio está pouco habituado a investir, como diferença é que as ordinárias dão ao seu detentor direito de voto nas assembleias
commodities, índices de Bolsas estrangeiras ou ações de empresas de outros países. de acionistas e as preferenciais permitem o recebimento de dividendos em valor superior
ao das ações ordinárias, bem como a prioridade no recebimento de reembolso do capital.
No COE, tanto as perdas quanto os ganhos do investimento costumam ser limitados.
Dessa forma, quem aplica hoje já tem noção de quanto dinheiro terá ao final do O primeiro lançamento de ações no mercado é chamado de Oferta Pública Inicial
investimento. Apesar de, na teoria, os COEs poderem ser estruturados de forma que (também conhecido pela sigla em inglês IPO – Initial Public Offer). Após a abertura de
o investidor possa perder parte do capital investido, na prática, a imensa maioria dos capital e a oferta inicial, a empresa poderá realizar outras ofertas públicas, conhecidas
títulos emitidos é de capital protegido – ou seja, na pior das hipóteses, quem investir como “Follow on”.
vai sair com o mesmo dinheiro que entrou, perdendo apenas o rendimento que obteria
se tivesse escolhido um ativo que apresentou retornos maiores. As ofertas públicas de ações (IPO e Follow on) podem ser primárias e/ou secundárias.
Nas ofertas primárias, a empresa capta recursos novos para investimento e
Principais riscos reestruturação de passivos, ou seja, ocorre efetivamente um aumento de capital
da empresa. As ofertas secundárias, por sua vez, proporcionam liquidez aos
empreendedores, que vendem parte de suas ações, num processo em que o capital
Crédito da empresa permanece o mesmo, porém ocorre um aumento na base de sócios.
Como tem capital protegido, o principal risco desse investimento é justamente Investir diretamente em ações costuma ser uma boa opção para aqueles que podem
o da instituição financeira que emite o COE, uma vez que usualmente a parte de renda acompanhar de perto o dia a dia da Bolsa e dispõem de tempo para estudar e avaliar
fixa do papel é constituída por um título de crédito emitido por um banco. Assim, fatores que influenciam as empresas e os setores da economia. A seleção das
é importante para o investidor conhecer bem o banco que emite o título antes de melhores ações e o timing de sair e entrar no mercado estão sob a responsabilidade
comprá-lo, uma vez que ele não é protegido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). do próprio investidor. Se por um lado, é preciso lidar com todos os riscos da aplicação,
Em caso de falência da instituição financeira, portanto, o investidor pode perder todo por outro, os custos costumam ser menores do que no investimento via fundos.
o dinheiro que aplicou.
Existem duas maneiras de analisar o mercado de ações: na ótica fundamentalista,
Liquidez observa-se os dados econômicos, indicadores de mercado financeiro, balanços
e resultados das empresas, além de métodos próprios a fim de identificar
Os COEs têm um vencimento definido no momento de sua emissão. A possibilidade perspectivas e oportunidades; já na ótica técnica, estuda-se os movimentos
de o investidor resgatar o capital antes do vencimento até existe, mas ele correrá do mercado, principalmente pelo uso de gráficos, com propósito de prever futuras
o risco de embolsar um prejuízo que não era esperado por ser obrigado a revender tendências no preço.
o papel ao banco com deságio. Outro problema é que o capital só é 100% garantido
na data do vencimento. Então, o ideal é que o investidor só compre um COE com Na compra direta de ações, o investidor precisa abrir conta em uma corretora, que
prazo de vencimento de dois anos, por exemplo, se planejar usar o dinheiro depois fará a ponte de suas ordens com a Bolsa. A negociação de ações é feita pela internet,
desse período. usando o home broker.
Além do mercado à vista, existem instrumentos conhecidos por derivativos, que Plataformas
permitem mitigar riscos de oscilação de preço, de modo a oferecer um mecanismo
de proteção ao mercado contra possíveis perdas, além de servir para criar estratégias Plataformas de negociação são softwares que permitem ao investidor acessar
especulativas em relação a trajetória de preço e permitem a ampliação da exposição o mercado através de um ambiente seguro, estável e com agilidade. Com elas, é
de risco e retorno esperado do investidor, já que o capital inicialmente investido para possível realizar operações de compra e venda de ativos na bolsa de valores, consultar
comprar uma opção é relativamente pequeno. cotações em tempo real, acessar o book de ofertas, realizar análises, controlar o risco
da operação e otimizar o seu operacional.
Tritutação das ações
Vantagens
Mercado à vista
• Oportunidade de realizar os mais diversos tipos de análises técnicas;
O Imposto de Renda sobre ganhos com ações é de 15%. Porém, o investidor está • Uso das ferramentas que proporcionam maior velocidade no fechamento
isento quando a soma de suas vendas mensais de ações forem inferiores a R$ 20 mil. de negócios e captura de oportunidades de mercado;
• Maior autonomia operacional, facilitando o controle de fluxo de envio,
cancelamento, confirmação e alteração de ordens;
Mercado de opções, a termo e de futuros • Possibilidade de negociações via algoritmos;
• Mitigação de risco através da verificação de limites pré-negociação definidos
Quando o investidor opera nestes mercados, paga 15% da alíquota quando há lucro,
pela corretora;
independente do volume financeiro.
• Tecnologia e conectividade: é possível acompanhar estratégias realizadas
nas plataformas em tempo real através de um dispositivo móvel.
Day Trade
Neste caso, especificamente, o valor da alíquota é de 20% sobre o lucro obtido. Plataformas para todos os perfis
Lembre-se: o recolhimento é mensal e deve ser feito até o último dia útil do mês A XP Investimentos é a instituição financeira com a maior diversidade de produtos
seguinte às operações. do mercado, atendendo assim aos mais variados perfis de investidor.

Principais riscos Análise Fundamentalista


Análise fundamentalista é um dos métodos mais tradicionais de avaliar empresas com
Mercado o intuito de tomar uma decisão de investimento. Este método leva em consideração
não apenas os fatores relacionados à situação financeira, econômica e de mercado
É o principal risco do investimento em ações. Isso porque o preço varia diariamente das companhias, mas também o cenário econômico global no qual estão inseridas.
e o investidor pode perder dinheiro se houver oscilação negativa durante o período Tal análise tem um horizonte de médio e longo prazo.
da sua aplicação nos papéis daquela companhia.
A análise fundamentalista não se limita a análise de ações, podendo também ser
Liquidez aplicada a uma empresa não listada na Bolsa de Valores, um setor da economia, uma
commodity e moedas.
O investidor pode não encontrar compradores potenciais no momento que quiser
vender o papel e no preço desejado. Isso acontece principalmente com ações A XP Investimentos possui uma área dedicada a análise fundamentalista de ações,
de empresas menores que têm pouca negociação na Bolsa de Valores. com um time de dez analistas dedicados a análise diária dos fundamentos das
empresas que acompanhamos, além do impacto de fatores macroeconômicos,
políticos e internacionais.
Análise Técnica Opções
A análise técnica ou análise gráfica é a forma pela qual são utilizados gráficos para No mercado de opções, o investidor compra o direito, porém não a obrigação,
determinar o momento de entrar e sair de um ativo. Os gráficos refletem a expectativa de compra ou de venda de um ativo financeiro, com preços e prazos de exercício
de todos os agentes que estão atuando no mercado. Logo, se estivermos observando determinados. Ao comprar uma opção de compra, por exemplo, o investidor tem
um aumento de preços, é porque a demanda está maior que a oferta e, se estivermos o direito de comprar um ativo no preço (conhecido como preço de exercício)
observando uma perda de níveis de preços, é porque a oferta é maior que a demanda. e prazo predefinido.

É como se estivéssemos fazendo uma pesquisa de opinião, onde através dela Vamos supor o exemplo de um investidor que comprou uma opção de compra
tentamos identificar as melhores tendências, para que possamos investir no mercado das ações da empresa XYZ a R$ 100, em um dia específico no futuro. Neste dia,
e projetar o futuro caminho dos preços dentro de uma lógica de maiores o investidor terá a alternativa de comprar ou não a ação, dependendo do preço que
probabilidades, acreditando que os padrões ocorridos no passado se repetem. o papel está sendo negociado.
Esta técnica vem sendo apreciada por muitos que operam no mercado financeiro,
visando rentabilizar sua carteira de investimentos procurando identificar o melhor Se o preço de mercado for superior a R$ 100, o investidor exercerá sua opção, pois
“momento” para realizar as operações e ser mais simples em suas análises. poderá comprar por R$ 100 uma ação que vale mais do que isso no mercado. Caso o
preço no mercado seja abaixo de R$ 100, a opção não deve ser exercida, pois vale mais
a pena comprar o papel diretamente no mercado à vista.
Derivativos
Existem opções de compra, conhecidas em inglês como call, e opções de venda,
Derivativo é um instrumento financeiro cujo valor final depende (deriva), total
conhecidas como put. Assim, o investidor tem quatro alternativas básicas: comprar
ou parcialmente, do valor de outro ativo - que pode ser uma ação, moedas, juros,
ou vender uma opção de compra e comprar ou vender uma opção de venda.
entre outros.
Como o comprador de uma opção tem um direito e o vendedor uma obrigação, sempre
Os derivativos são utilizados, muitas vezes, para fins de gestão de risco de empresas e
que uma opção é negociada é pago um prêmio, que pode ser comparado, por exemplo,
de investidores pessoas físicas, que buscam proteção contra oscilações indesejadas
ao prêmio de uma apólice de seguro. Assim, quem adquire o direito, ou seja, quem
- estratégia conhecida como hedge. Eles também são utilizados por investidores
compra a opção, paga um prêmio, enquanto quem vende a opção acaba recebendo
(traders) que montam operações que visam um lucro mais elevado – possibilitam
este prêmio.
uma alavancagem maior –, mas devem sempre serem usados com cautela e gestão
de risco, para evitar perdas acentuadas.

Mercado futuro
O mercado futuro oferece diversos contratos, tanto para ativos de renda fixa como
renda variável. Os mais negociados são os contratos futuros de DI de 1 dia, que servem
para balizar as expectativas em relação ao mercado de juros. Também são negociados
os contratos futuros de dólar comercial e os contratos futuros de índice Bovespa.

Para os investidores pessoa física foram criados os minicontratos de dólar e


Ibovespa. Quando é negociado o contrato cheio de Ibovespa futuro (com lote mínimo
de 5 contratos), o financeiro envolvido na negociação é de cerca de R$ 250.000,00
(se levarmos em conta o índice a 50.000 pontos). Na negociação com Minicontratos
o valor é de R$ 10.000,00, pois cada ponto no mini vale R$ 0,20 e o lote mínimo
é de 1 contrato.
Criptomoedas
Criptomoedas são moedas digitais, criptografadas e descentralizadas – ou seja, sua
emissão não depende de Banco Central. Em vez disso, as principais criptomoedas do
mercado são produzidas por milhares de computadores espalhados pelo mundo – é a
chamada mineração de moedas digitais. Estas máquinas são mantidas por pessoas,
que usam esta força computacional para criar novas criptomoedas, além de registrar
e aprovar as operações feitas com a moeda digital.

O exemplo mais conhecido de criptomoeda é o Bitcoin, que foi definido por seu criador
como “um sistema de dinheiro eletrônico peer-to-peer”, que replica as propriedades
do dinheiro físico em um ambiente digital.

Sua oferta e quantidade emitida (no máximo 21 milhões) é predeterminada pelas


regras estabelecidas em um software e é assegurada pelos participantes da rede,
sem um Banco Central, como as moedas tradicionais. Seu preço é definido
livremente pelo mercado. Baseado em uma tecnologia denominada blockchain,
o sistema é considerado seguro, apesar de não ter uma entidade centralizadora
ou instituição financeira por trás.

Principais riscos
Mercado
As criptomoedas são um investimento de renda variável que possuem muita
volatilidade, então o risco de mercado é elevado e o investidor deve fazer uma boa
análise antes de alocar seu capital neste tipo de produto.
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