capital humano nas organizações. Ou seja, a gestão de pessoas é um processo que visa melhorar o
desempenho dos colaboradores e da empresa.
Por Bruna Guimarães | GUPY 30 de Julho de 2021
O investimento em equipes têm o potencial de fazer com que profissionais trabalhem mais satisfeitos e
engajados, impactando positivamente nas metas de negócio da companhia.
Para isso, é necessário que os envolvidos na gestão estejam em sintonia com as equipes e identifiquem
os perfis mais adequados à cultura para focar em ações de engajamento, desenvolvimento e motivação
dos mesmos — ações estas que devem estar alinhadas com o planejamento estratégico da empresa.
Mas para uma administração eficiente, é necessário diagnosticar as necessidades dos colaboradores e
da organização e tomar medidas a fim de garantir a evolução e o crescimento interno da empresa.
Para isso, é necessário você embasar seu trabalho nos pilares da gestão de pessoas, que possibilitam
uma atuação ainda mais estratégica e eficaz. Veja quais são:
1. Motivação
Essa é a base para os outros pilares e para que a gestão do capital humano tenha os resultados
esperados, pois pessoas motivadas são mais produtivas, absorvem com facilidade novas tarefas e
mantêm o clima interno em harmonia.
Funcionários têm ficado desmotivados por diversas razões, entre elas, a falta de propósito no trabalho,
posturas inflexíveis da gerência, cultura organizacional desagradável e ferramentas ineficientes.
Combater esses fatores que matam a motivação é fundamental, assim como identificar se o sentimento
é coletivo ou individual de algum profissional.
Também é importante descobrir o quanto antes, para casos isolados, o que está levando ao
desinteresse, principalmente porque um funcionário desengajado pode influenciar toda a equipe.
Isso porque a motivação está atrelada ao engajamento, portanto, esse conceito tem sido tão
repercutido. Engajar os colaboradores tornou-se uma necessidade para que a empresa produza
resultados e não perca seus talentos para o absenteísmo ou seus concorrentes.
Contudo, a motivação é um sentimento individual e cabe ao gestor compreender o que estimula cada
colaborador, desenvolvendo táticas que produzam os efeitos esperados.
Conhecer os colaboradores
As pessoas são atraídas por remunerações elevadas, bônus, trabalho home office, viagens, entre outros
— opções não faltam. Portanto, quando o líder se interessa pelo que os liderados desejam, a
probabilidade de sucesso aumenta substancialmente.
As diferentes expectativas devem ser consideradas pela gestão. Se por um lado a remuneração é o
grande fator motivacional de um grupo de funcionários, por outro, os benefícios são os responsáveis
pela atração e retenção.
Estabelecer metas
Um bom gestor precisa inteirar-se sobre as metas da empresa e a partir desses números, estabelecer
novos objetivos aos setores e a cada colaborador. Metas desafiadoras são importantes para tirar as
pessoas de sua zona de conforto e estimular seu desenvolvimento.
2. Liderança
Bons líderes são a base de uma equipe de alta performance e o time de talentos vai trabalhar mais
motivado e engajado se for liderado por alguém que possa ser espelhado.
Por isso, é papel do RH desenvolver os coordenadores da empresa, de forma que eles estejam aptos a
serem referência para os colaboradores.
Para isso, a capacitação de um líder vai muito além das habilidades técnicas. Deve-se valorizar também
soft skills como a boa comunicação, relacionamento interpessoal e, sobretudo, um olhar humanizado
sobre a equipe.
3. Comunicação
Ter uma comunicação clara infelizmente ainda é uma deficiência em algumas empresas. Mas esse é um
pilar essencial para a organização, por isso, deve ser uma meta para a gestão de pessoas.
Um gestor deve se comunicar de forma segura e transparente, eliminando qualquer ruído que possa
atrapalhar os processos e as relações. Quando a organização promove a prática da comunicação
transparente e inclusiva, os talentos se sentem mais seguros em expor suas ideias e fazer a diferença,
ajudando a alavancar o negócio.
Profissionais querem ser ouvidos por seus gestores e, quando eles se sentem sem voz, tendem a
também ficar desmotivados.
Portanto, é preciso que o RH trabalhe para quebrar as barreiras comunicacionais e diminuir os ruídos
que envolvem o ambiente corporativo. Uma forma de fazer isso é trabalhar uma comunicação mais
horizontal e propositiva.
Diversas metodologias e ferramentas tecnológicas já estão disponíveis para que a gestão proporcione
mais interação, troca de conhecimento e sugestões entre todos os níveis do organograma.
4. Cooperação
A cooperação é uma palavra de ordem nas empresas que se destacam no mercado. É preciso evitar ter
uma visão focada apenas na competição para criar um ambiente mais colaborativo — o que é mais
saudável para o clima organizacional.
O team building é um conceito importante para a gestão de pessoas e que proporciona a integração e a
parceria necessária para que os objetivos sejam alcançados. Nesse modelo, todos os profissionais são
desenvolvidos juntos e colaboram mutuamente para o crescimento pessoal e empresarial.
Incentivar a cooperação é também uma forma de potencializar a confiança entre os talentos e para com
seus líderes. Os profissionais se sentem mais livres para dar opiniões e ideias, e isso impacta
diretamente na inovação e capacitação.
5. Capacitação
Por fim, a gestão de pessoas precisa investir na capacitação dos profissionais da empresa. Esse é um
aspecto que tem sido cada vez mais exigido do RH, afinal, é uma forma clara de valorização do capital
humano.
Garantir o desenvolvimento dos talentos é uma das formas de garantir que eles continuem na empresa.
Mas os benefícios vão além! Profissionais mais capacitados produzirão resultados ainda mais
satisfatórios, serão mais inovadores e felizes na empresa.
6. Trabalho em equipe
Nesse pilar, o gestor deve destacar o que há de melhor em cada um de seus profissionais e ir além,
conscientizando seus talentos de que, em equipe, eles são muito melhores.
Portanto, é preciso fortalecer a interação entre os membros do time para que estabeleçam relações de
parceria e crescimento entre si. Compreender que o trabalho coletivo pode render melhores resultados
gera nos participantes uma agradável certeza de dever cumprido.
7. Conhecimento
A cultura do conhecimento deve ser cultivada pelo gestor, que incentiva seus talentos a buscarem
desenvolver-se tecnicamente e intelectualmente, de forma contínua. O conhecimento desperta a
curiosidade e, na sequência, maior interesse em executar tarefas que não existiam antes na rotina.
8. Treinamento e desenvolvimento
Equipes de alta performance estão constantemente participando de treinamentos por meio de cursos
online ou gamificação, que produzem tanto resultados quanto os presenciais, com a vantagem de serem
realizados conforme o tempo disponível do funcionário.
Agora que você tem o conhecimento dos pilares necessários para uma gestão com resultados, é
importante que a sua empresa e líderes não enxerguem seus funcionários como custos.
Esse é um pensamento retrógrado de uma época em que as corporações contratavam “chefes” para
comandar as equipes de forma opressora e demitia os empregados, caso a organização não lucrasse
como o esperado.
Hoje, a valorização do capital humano é responsável pelo sucesso do negócio e essa afirmação deve
ser praticada principalmente pelo gestor, que precisa enxergar a necessidade de criar um ambiente
produtivo e com qualidade de vida, onde as pessoas se sintam felizes e realizadas ao exercerem suas
funções.
Portanto, investir no treinamento e desenvolvimento dos líderes é necessário para a evolução das
equipes, de forma que seu desempenho seja compatível com os objetivos da organização.
E você só tem a ganhar: aplicar a gestão de pessoas na empresa garante um melhor aproveitamento
dos recursos, aumentando o retorno dos investimentos, contribuindo para os índices de produtividade e
auxiliando no alcance de metas.
9. Competência
Quais são os pontos fortes e fracos dos funcionários da empresa? Como mensurar o potencial de cada
um e aplicar no ambiente corporativo? A gestão por competências aproveita o conceito da junção de
conhecimentos e habilidades e as utiliza como forças para obter resultados satisfatórios.
Cada profissional tem algo a aprender e a ensinar. Muitos desconhecem algumas capacidades que
podem ser usadas a favor da empresa e deixam de investir no autoconhecimento.
Percebendo isso, a gestão de pessoas será bastante eficiente se souber agrupar e canalizar as
características individuais mais marcantes, para lançar em grupo, propondo uma ação coletiva e
colaborativa em benefício da empresa.
O remanejamento interno, em muitos casos têm caráter motivacional e costuma renovar a dedicação de
um bom profissional — ele se sente incentivado a produzir mais na nova função como se estivesse
começando a partir dali.
10. Participação
Quanto mais participativo um funcionário ou grupo de funcionários, maiores as chances de inseri-los na
cultura organizacional. As empresas se tornam mais competitivas quando permitem que seus
funcionários participem mais de perto das decisões.
Todos os projetos e objetivos corporativos devem ser de conhecimento dos funcionários, pois a
participação dos setores, mesmo que alguns tenham atuação mais acentuada que outros melhora a
produtividade, aumenta o faturamento e a rentabilidade.
11. Envolvimento
Nesse contexto, não dá para imaginar o sucesso da empresa sem o envolvimento das pessoas. O
engajamento começa no movimento de tornar o capital humano, o centro de atenção da empresa, pois
é dele que vem a força e o ritmo de trabalho.
A gestão de pessoas é fundamental dentro desse processo, uma vez que para conseguir aliar
participação e envolvimento será necessário despertar nos funcionários o desejo de contribuir.
Para aprender mais sobre o mundo do RH, ouça o RH sem filtros, um podcast Gupy sobre cultura de
inovação e estratégia para a área de recursos humanos.
Como fazer uma gestão de pessoas estratégica?
Já passou o tempo em que as áreas de Recursos Humanos e departamento pessoal só se
preocupavam com papeladas e processos burocráticos.
Agora, esses departamentos devem ser estratégicos e alinhados à alta gestão. O RH atual deve atuar
desenvolvendo pessoas, sugerindo melhorias e garantindo que as melhores ferramentas tecnológicas
sejam usadas para o crescimento da empresa.
É preciso priorizar a valorização do capital humano, colocando os profissionais da empresa à frente dos
lucros. Essa é a maneira de se destacar em um mercado onde os talentos buscam cada vez mais
organizações que ofereçam uma employee experience satisfatória.
Por isso, para garantir uma gestão de pessoas que seja estratégica e contribua efetivamente com o
processo de decisão da corporação, invista nos pilares que citamos aqui! Busque as melhores formas
de engajar, motivar e desenvolver equipes, prezando pela comunicação e cooperação.
O capital humano de uma empresa é tão fundamental que está ligado diretamente à saúde de um
negócio. Afinal, de nada vale um time de CEOs capacitados e diversas tecnologias inteligentes se os
times de profissionais não estiverem alinhados com os objetivos da organização.
● engajar pessoas;
● dar senso de propósito;
● atrair talentos e garantir a retenção dos mesmos;
● estimular o comportamento colaborativo;
● fomentar a inovação e a criatividade;
● promover satisfação;
● dar suporte aos líderes;
● acompanhar a evolução pós treinamento;
● incentivar boas práticas de integração;
● criar políticas favoráveis;
● aumentar a produtividade no trabalho.
Isso significa que os gestores têm papel fundamental e como objetivo buscar o constante
desenvolvimento, engajamento e desempenho dos colaboradores para possibilitar o crescimento e
contribuição dos mesmos frente a organização.
Com as novas ferramentas de automação permitindo uma análise de perfil pelo cruzamento de
informações, o RH pode ajudar os gestores de áreas a encontrar o profissional capacitado e adequado
para exercer determinada função.
Assim, os profissionais do RH devem estar sempre atentos aos acontecimentos, tendências e inovações
do mercado em se tratando de gestão de pessoas para dar suporte na hora de realizar os processos de
recrutamento e seleção.
A empresa que deseja alcançar vantagem competitiva precisa se adaptar ao comportamento dos
profissionais que agora utilizam as plataformas virtuais, os portais de vagas e as redes sociais como
ambiente de interação e busca de oportunidades.
A geração millennials, por exemplo, tem comportamento diferente dos convencionais profissionais
pregressos à transformação digital. É o RH quem vai ajudar na adaptação e equilíbrio desses perfis em
um mesmo ambiente.
Ele também promove a gestão de pessoas e atua no recrutamento e seleção de perfis com as melhores
possibilidades de atender aos requisitos preestabelecidos pela empresa. Com isso, todos os tipos de
recrutamento serão de responsabilidade primária do RH:
● recrutamento interno;
● recrutamento externo;
● recrutamento misto.
Assim como as etapas do processo seletivo:
● divulgação de vagas;
● triagem de currículos;
● entrevista online;
● entrevista presencial;
● aplicação de testes e dinâmicas;
● avaliação de perfil;
● processo burocrático de admissão;
● Práticas de Onboarding.
Cada etapa da relação entre a empresa e o grupo de funcionários tem uma assistência focada nos
resultados almejados. Dessa forma, desde a contratação até a necessidade de treinamento e
capacitação, a gestão de pessoas deve atuar com o intuito de envolver e engajar os profissionais.
Também chamadas de subsistemas, as áreas têm funções distintas e devem ser bem evidenciadas
dentro da empresa para tanto as equipes, quanto os gestores saibam a quem recorrer em caso de
dúvidas ou necessidades. Conheça as principais:
1. Recrutamento e Seleção
Na maioria das empresas essa é a área com a qual um profissional ou candidato estabelece o primeiro
contato. A responsabilidade da equipe é avaliar os currículos para recrutar os melhores perfis e na
sequência os profissionais aptos a ocupar as vagas disponíveis na empresa.
O tipo de processo e forma de seleção depende dos cargos a serem preenchidos — muitos requerem
formação técnica, conhecimento específico, além de aptidão física e cognitiva para o exercício
adequado e seguro da função.
Caso a empresa opte pelas avaliações psicológicas dentro da empresa, os profissionais devem ter
formação em Psicologia e habilitação para aplicar e corrigir os testes.
Muitas empresas preferem terceirizar esse tipo de serviço e ter um profissional com formação em
gestão de pessoas com habilidades para avaliação de perfil — profissional, pessoal, comportamental —
abrangendo mais aspectos, além do estado psicológico.
Grande parte do sucesso de uma empresa é fruto do trabalho bem realizado pelos colaboradores. Ao
acertar na contratação, a tendência é que o novo funcionário, passado o período de adaptação,
desenvolva um trabalho cada vez mais eficiente.
A importância da área tem o tamanho do sonho que a empresa deseja alcançar, pois somente com um
grupo caminhando na mesma direção é possível cogitar maiores desafios e aumento da produtividade
— compreender e absorver a cultura da empresa é essencial para uma jornada positiva.
Nesse sentido, a área de recrutamento e seleção tem papel essencial na contratação de profissionais
que tenham, ao mesmo tempo, capacidade de atender às demandas e automotivação para melhorar
continuamente a performance.
2. Departamento Pessoal
O DP, como é chamado pela maioria dos funcionários, é a área mais burocrática da gestão de pessoas.
Responsável pelos aspectos legais, cuida da formalização do vínculo empregatício dos profissionais
aprovados no processo seletivo.
Mesmo aprovado, o candidato só pode ser considerado um funcionário, depois que cumprir todas as
orientações do departamento pessoal. Um profissional da área faz o contato solicitando que o candidato
providencie uma série de documentos e entregue na empresa no prazo marcado. Veja a lista:
Vale dizer que todos os exames realizados para admissão são de responsabilidade e custo da empresa
empregadora. Os exames são repetidos periodicamente para ratificar o parecer anterior ou de acordo
com a idade, riscos das atividades e saúde do funcionário.
O departamento pessoal ainda agrega diversas outras atividades que são importantes para assegurar
que a empresa cumpra as normas e regras previstas e estabelecidas na Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT):
3. Treinamento e Desenvolvimento
Uma área dinâmica e desafiadora — por maior que seja o esforço em contratar profissionais preparados
e de alto nível, algumas atividades podem ser específicas da empresa e exigir treinamento específico.
Por outro lado, as novidades do mercado ou atualização de máquinas e processos, por exemplo, podem
ser motivos para se levantar a necessidade de treinamento até mesmo dos profissionais que atuam na
empresa há mais tempo.
É importante lembrar que o treinamento tem um tom educativo no intuito de conduzir os funcionários às
melhores práticas em seus setores. A ideia deve ser sempre de desenvolver os profissionais,
aprimorando seus conhecimentos.
A equipe que atua nessa área deve ter expertise suficiente para mapear as necessidades e as
competências a serem trabalhadas. Treinar gera gastos, logo, todos devem chegar ao final, preparados
para melhorar os processos do dia a dia — cabe à equipe da área acompanhar essa evolução.
4. Cargos e Salários
Para muitos funcionários o salário é o principal fator motivacional do trabalho. Em empresas de médio a
grande porte é fundamental ter uma área na gestão de pessoas, específica para analisar e adequar o
cargo, as funções e o salário.
As diferenças salariais entre funcionários que executam as mesmas atividades, com cargos similares
podem gerar o chamado passivo trabalhista, que é quando um trabalhador abre reclamação formal de
equiparação a um colega do mesmo setor.
Antecipar esses fatos é uma das funções da área de cargos e salários. É também atribuição realizar
pesquisa de mercado e comparar com o praticado pela empresa — é uma medida preventiva
recomendada para quem não deseja perder bons profissionais para a concorrência.
5. Benefícios
Da mesma forma que existem funcionários condicionados pelo salário, há aqueles que preferem um
bom pacote de benefícios. Eles costumam ser mais atraentes e vantajosos que o salário em si.
Quem atua nessa área tem a responsabilidade de buscar os melhores benefícios e analisar o que pode
ou não ser implementado na empresa, visto que, uma vez concedido determinado tipo de benefício, a
empresa não pode mais recuar na concessão.
O profissional que já conhece a empresa e todos os seus gargalos tende a formular um diagnóstico
mais próximo da realidade e com isso, auxiliar a empresa com uma consultoria baseada nos
acontecimentos de rotina.
1. Falta de planejamento
Pode parecer simples promover ações dentro de uma empresa, mas elas precisam gerar resultados,
senão todo o investimento será em vão. Para isso, planejar cada etapa e o que esperar dela é
prioridade.
O gestor deve contar com a ajuda do setor de RH, pois em conjunto, poderão definir o que pode ser
feito a partir do objetivo do líder e as necessidades da equipe. Lembrando sempre de medir os
resultados, porque tudo o que é medido pode ser melhorado e esse é o objetivo de uma boa gestão.
2. Falha na comunicação
Quando não existe um cuidado com as informações que são transmitidas aos profissionais, as reações
podem gerar conflitos internos, impactos no clima corporativo, queda na produtividade e em casos mais
graves: demissão disfuncional.
A comunicação clara e objetiva reforça a relação de confiança entre líder e liderados, portanto, um bom
gestor deve buscar o aprimoramento em sua forma de se expressar e sempre perguntar à sua equipe
se existe alguma dúvida no assunto abordado.
Mesmo que a equipe esteja comprometida com o projeto, uma meta inalcançável pode minar o
empenho do time e deixar os talentos inseguros e com a sensação de impotência.
Para que o gestor estabeleça desafios tangíveis, é importante que converse com a equipe e ouça o que
cada um tem a dizer. Dessa forma, todos estarão envolvidos com o desafio e farão o seu melhor para
cumpri-lo.
5. Negligenciar os treinamentos
Mesmo que a equipe apresente os resultados esperados e tenha os atributos técnicos necessários, é
essencial que o gestor tenha um cronograma de treinamentos obrigatórios e outros opcionais.
Em empresas de médio e grande porte, principalmente aquelas com produção em massa e níveis
hierárquicos diferentes, a gestão de pessoas passou a atuar de forma sistemática, orientando os
gestores quanto ao modo de tratamento e conduta com os liderados.
Esse processo requer profissionais também em níveis segmentados, por isso, o RH pode e deve contar
com diversos perfis para abraçar a uma cultura organizacional e extrair o melhor de cada funcionário.
Analista de RH
Esse profissional conhece bem a empresa e o perfil dos funcionários. É ele quem lida com as questões
diárias e auxilia nas dúvidas e questionamentos, que podem variar de perguntas sobre direitos e
obrigações a mudanças de funções e descontos na folha de pagamento.
Tem função generalista e atua diretamente com as áreas reportando à gestão de pessoas suas
percepções sobre diferentes casos. Todos os assuntos que relacionam o interesse da empresa ao dos
funcionários devem contar com a participação e intermediação do Analista de RH.
Dessa forma, a proximidade da gestão de pessoal desenvolve uma relação de confiança e parceria,
ganhando consistência para colocar em prática as ações de melhoria contínua.
São muitas as responsabilidades e vamos descrever algumas para exemplificar a importância desse
cargo:
● recrutamento e seleção;
● elaboração e aplicação de pesquisa de clima organizacional;
● cálculo e fechamento de folha de pagamento;
● levantamento da necessidade de treinamento;
● elaboração e aplicação de treinamento;
● análise de cargos e salários;
● construção de relatórios e gráficos;
● apoio à gestão das áreas;
● propostas de melhorias;
● diagnóstico comportamental.
Coordenador de RH
O Coordenador de RH é responsável direto pelas operações do setor, tanto para as atividades do
departamento pessoal, quanto para as atividades que envolvem recrutamento e seleção, treinamento e
acompanhamento das áreas.
É um profissional estratégico, porém, preparado e direcionado a resolver as questões cotidianas junto
às equipes que desempenham funções operacionais e analíticas. Sempre atento à legislação trabalhista
é quem cuida para que a empresa cumpra as determinações conforme o Ministério do Trabalho e as
normas da CLT.
A formação também varia, mas é mais comum encontrar nesse cargo um profissional com formação em
Administração ou Gestão de RH, devido às funções desempenhadas. O entendimento de leis e
questões burocráticas é mais fácil para administradores e gestores de RH.
Gerente de RH
Uma função estratégica e de grande importância nas empresas que priorizam as pessoas. É um
profissional que deve ter um profundo conhecimento das ferramentas de gestão e dos subsistemas de
RH.
O Gerente de RH atua próximo da alta gestão e de todos os gestores de áreas realizando junto com a
equipe todo o mapeamento dos processos e das competências e avaliando as melhores e mais viáveis
estratégias a serem implantadas.
Ele é o responsável por toda a área de RH e gestão de pessoas e pelo treinamento e desenvolvimento
dos trabalhadores, visando a melhoria do desempenho e aumento da produtividade sem, contudo,
ignorar o trabalho humanizado, tão difundido na atualidade.
A corrida das empresas para atrair e reter talentos exige que o gestor de pessoas se empenhe em
satisfazer ambas as partes. Ele deve se posicionar à frente da empresa e buscar no mercado as
modernas intervenções para aplicar internamente.
Os bons profissionais estão em busca de empresas que não apenas de empresas com boa
remuneração, mas acima de tudo que ofereçam oportunidade de crescimento, benefícios interessantes
e um ambiente de trabalho saudável.
Antes de aplicar a medição, você deve entender quais são os aspectos mais relevantes da empresa que
carecem de uma atenção especial quanto ao nível numérico de desempenho.
Os dados devem ser coletados a partir de fontes confiáveis, que possam ser checadas se necessário
para comprovar o resultado.
Assim, com os indicadores certos, o RH pode tomar medidas para melhorar os processos de gestão de
pessoas. Conheça agora os principais.
1. Avaliação de competências
Quais são as competências, habilidades e atitudes de cada colaborador? A avaliação de competência é
realizada para mensurar e analisar quais os pontos positivos e negativos dos profissionais a fim de
ajudar a traçar um plano corretivo ou de estímulo a melhores práticas.
2. Produtividade
A produtividade é um fator determinante dentro de uma empresa. E um indicador que merece atenção
especial, pois canaliza as potencialidades funcionais para gerar resultados e lucro por consequência.
Para a sua medição, é necessário ter em mãos dados sobre os custos envolvidos em uma determinada
operação, a qualidade do trabalho executado e o tempo para a entrega.
Desse jeito, você vai saber se a mão de obra contratada está se empenhando adequadamente e
retornando o investimento da empresa — folha de pagamento, benefícios e qualificação, quando
necessário — em comparação ao lucro e a receita prevista por colaborador.
Um exemplo prático:
O resultado da empresa Z obtido logo após o treinamento de colaboradores de uma área específica foi
no valor de R$ 20.000,00 a um custo de R$ 7.000,00. A fórmula do ROI:
ROI = 20.000-7000/7000
ROI = 1,85
Esse resultado significa a receita de R$ 1,85 sobre cada despesa computada a R$ 1,00. É sinal de que
o treinamento superou o esperado e os colaboradores se mostraram mais produtivos depois do
treinamento.
4. Taxa de absenteísmo
Quanto mais parada for a hora de um profissional, maior a despesa que a empresa terá com ele. Por
isso, o absenteísmo é motivo de preocupação, pois a ausência prolongada ou recorrente dos
colaboradores acarreta problemas que vão desde o prejuízo financeiro ao atraso de uma entrega.
Muitos profissionais se ausentam por motivos de saúde, problemas familiares, conflitos internos ou até
mesmo falta de compromisso com as atividades da empresa. Pode ser também que o colaborador
esteja pensando em uma possível demissão, sem, contudo, se disponibilizar a pedir desligamento.
5. Taxa de turnover
Além do absenteísmo, as empresas enfrentam um pesadelo igualmente dispendioso. O turnover
(rotatividade de funcionários) tem custo elevado com demissão e recrutamento para substituição da
vaga.
Mesmo que o funcionário peça demissão, ainda assim os gastos serão inevitáveis. É fundamental
identificar os motivos de saída dos profissionais e detectar se há uma área mais afetada que outra e
quais são as causas iminentes.
É um indicador que permite analisar, inclusive, as ações de gestão de pessoas e como elas podem
atrair tanto candidatos quanto colaboradores. Caso se perceba as possibilidades de melhoria dos
processos, o diagnóstico do turnover pode ajudar nessa reformulação.
Nesse cenário, o não cumprimento de uma meta ou atendimento satisfatório ao cliente podem
desencadear diversos fatores para a mensuração.
Antecipar-se aos problemas minimiza custos, reduz os gargalos e conflitos mantendo a ordem e o bom
andamento das atividades. Ao perceber algum ruído na rotina, envolva os colaboradores e extraia deles
o maior volume de informações possíveis para se ter um parâmetro de comparação.
Além disso, evite apoiar decisões em ações corretivas, que têm um caráter mais urgente e indicam que
possivelmente a prevenção não aconteceu em tempo hábil.
Os recursos impensáveis do passado são agora aliados e exercem papel importante no contexto da
eficiência e resultados progressivos. Os softwares de gestão são utilizados para otimizar o tempo e
agilizar processos, portanto, cabe ao RH buscar formas de adequar as pessoas a esse novo modo de
fazer negócios.
A gestão de pessoas abraçou o desafio de pensar junto com a gestão da empresa, as estratégias para
oferecer um ambiente acolhedor e favorável aos funcionários. As pessoas esperam uma estrutura
organizada, onde possam trabalhar com tranquilidade e desenvolver bem seu trabalho.
A saúde mental, o grau de satisfação, a fidelização e o compromisso com o trabalho são elementos que
devem sempre permanecer no radar das empresas e de toda a equipe RH.
Mesmo em um mundo tão moderno e baseado na automação, valorizar as pessoas ainda se mantém
como a principal política de gestão de pessoas. É possível aliar esses dois princípios para alcançar
vantagem competitiva e um lugar diferenciado no mercado
fonte: https://www.gupy.io/blog/gestao-de-pessoas