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ESCOLA E ESCOLARIZAÇÃO QUE REDUZ

AS DESIGUALDADES
“O PENSAMENTO NÃO APENAS SE EXPRESSA EM PALAVRAS ELE
ADQUIRE EXISTENCIA ATRAVES DELAS”
LEVY VYGOTSK

LUCAS MARQUES SP3040399


Não podemos falar de escola e escolarização sem citarmos Paulo freire
”Libertar um aluno é mais complexo do que simplesmente transmitir a ele a
possibilidade de pensar com autonomia.” ”O professor precisa desenvolver a
capacidade de todos a pensar e desenvolver o pensamento critico.” Logo
temos que concordar com Rousseau quando ele afirma que a desigualdade
humana é um fator de origem moral e politica.(O discurso)”

Ensino infantil

A educação escolar veio para complementar a educação familiar trazendo


uma interação com o brincar, que traz consigo muitas aprendizagens e
desenvolvimento integral pra uma criança em um mundo social e natural.
Essa concepção de criança como ser que observa, questiona, levanta
hipóteses, conclui, faz julgamentos e assimila valores e que constrói
conhecimentos e se apropria do conhecimento sistematizado por meio da
ação e nas interações com o mundo físico e social não deve resultar no
confinamento dessas aprendizagens a um processo de desenvolvimento
natural ou espontâneo. Ainda, é preciso acompanhar tanto essas práticas
quanto as aprendizagens das crianças, realizando a observação da trajetória
de cada criança e de todo o grupo – suas conquistas, avanços,
possibilidades e aprendizagens. Trata-se de reunir elementos para
reorganizar tempos, espaços e situações que garantam os direitos de
aprendizagem de todas as crianças.
Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados
pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de
reciprocidade e de interdependência com o meio. Com o corpo , as crianças,
desde cedo, exploram o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno,
estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos
sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-se,
progressivamente, conscientes dessa corporeidade.As interações
pedagogias

Peaget

O desenvolvimento infantil para a teoria de Piaget considera 04 fases no


que diz respeito a cognição, que são: sensório-motor, pré-operatório,
operatório concreto e operatório formal.

Sensório-motor: 0 a 2 anos

Nessa fase a criança desenvolve a competência de manter a concentração


em sensações e movimentos. Inicia o processo de consciência dos
movimentos, antes involuntários, agora começam a ter um propósito, como
ao estender os braços poderá alcançar objetos de seu desejo.

Sendo que nesse período que acontecerá desenvolvimento da coordenação


motora. E nessa fase também que o bebê possui consciência somente
daquilo que pode enxergar, por esse motivo choram no momento em que a
mãe sai de seu campo de visão.
Pré-operatório: 2 a 7 anos

Nesse período acontecem as representações da realidade dos próprios


pensamentos. Muitas vezes a criança não tem uma percepção real dos
eventos, mas sim a sua própria interpretação do que está acontecendo.

Ao observar recipientes diferentes com a mesma quantidade de liquido e


questiona-la se esses possuem a mesma quantidade desse liquido,
provavelmente ela dirá que não, baseada em sua experiência visual.

Pode-se observar também nesse período, uma fase muito proeminente do


egocentrismo e a necessidade de dar vida as coisas. Sendo visto ainda,
como a fase dos “por quês” e da exploração da imaginação, onde o faz de
conta é elemento complementar da vida da criança.(
http://www.iapsi.com.br/blog/35/as-fases-do-desenvolvimento-infantil)

Percurso da legislação

Educação Infantil na atual Constituição

No Brasil, a Educação Infantil - isto é, o atendimento a crianças de zero a


seis anos em creches e pré-escolas - é um direito assegurado pela
Constituição Federal de 1988.

Anexo 1: As crianças brasileiras devem ser matriculadas na educação básica


a partir dos quatro anos de idade. ... A Lei nº 12.796/2013 também
estabelece que a educação infantil — contempla crianças de 4 e 5 anos na
pré-escola — será organizada com carga horária mínima anual de 800
horas, distribuída por no mínimo 200 dias letivos.

Ensino fundamental

O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da


Educação Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. Há, portanto,
crianças e adolescentes que, ao longo desse período, passam por uma série
de mudanças relacionadas a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais,
emocionais, entre outros. Afinal, essa transição se caracteriza por
mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes
principalmente da diferenciação dos componentes curriculares. Nesse
conjunto de práticas, nos dois primeiros anos desse segmento, o processo
de alfabetização deve ser o foco da ação pedagógica.
As atividades humanas realizam-se nas práticas sociais, mediadas por
diferentes linguagens: verbal, corporal, visual, sonora e,
contemporaneamente, digital. A finalidade é possibilitar aos estudantes
participar de práticas de linguagem diversificadas, que lhes permitam
ampliar suas capacidades expressivas em manifestações artísticas,
corporais e linguísticas, como também seus conhecimentos sobre essas
linguagens, em continuidade às experiências vividas na Educação Infantil.As
linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos de
conhecimento escolar. A sociedade contemporânea está fortemente
organizada com base no desenvolvimento científico e tecnológico. Isso por
si só já justifica, na educação formal, a presença da área de Ciências da
Natureza, e de seu compromisso com a formação integral dos
alunos.Portanto, ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da
Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento
científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o
mundo , mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e
processuais das ciências. Em outras palavras, apreender ciência não é a
finalidade última do letramento, mas, sim, o desenvolvimento da
capacidade de atuação no e sobre o mundo, importante ao exercício pleno
da cidadania.

Ensino médio

O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito público subjetivo


de todo cidadão brasileiro. Todavia, a realidade educacional do País tem
mostrado que essa etapa representa um gargalo na garantia do direito à
educação. Para além da necessidade de universalizar o atendimento, tem-se
mostrado crucial garantir a permanência e as aprendizagens dos
estudantes, respondendo às suas demandas e aspirações presentes e
futuras. Como bem identificam e explicitam as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Ensino Médio de 2011 :Com a perspectiva de um imenso
contingente de adolescentes, jovens e adultos que se diferenciam por
condições de existência e perspectivas de futuro desiguais, é que o Ensino
Médio deve trabalhar. Está em jogo a recriação da escola que, embora não
possa por si só resolver as desigualdades sociais, pode ampliar as condições
de inclusão social, ao possibilitar o acesso à ciência, à tecnologia, à cultura
e ao trabalho .Para responder a essa necessidade de recriação da escola,
mostra-se imprescindível reconhecer que as rápidas transformações na
dinâmica social contemporânea nacional e internacional, em grande parte
decorrentes do desenvolvimento tecnológico, atingem diretamente as
populações jovens e, portanto, suas demandas de formação. Nesse cenário
cada vez mais complexo, dinâmico e fluido, as incertezas relativas às
mudanças no mundo do trabalho e nas relações sociais como um todo
representam um grande desafio para a formulação de políticas e propostas
de organização curriculares para a Educação Básica, em geral, e para o
Ensino Médio, em particular.AS JUVENTUDES E O ENSINO MÉDIO Na
direção de atender às expectativas dos estudantes e às demandas da
sociedade contemporânea para a formação no Ensino Médio, as
DCNEM/2011 explicitam a necessidade de não caracterizar o público dessa
etapa – constituído predominantemente por adolescentes e jovens – como
um grupo homogêneo, nem conceber a «juventude» como mero rito de
passagem da infância à maturidade. Ao contrário, defendem ser
fundamental reconhecera juventude como condição sócio-histórico-cultural
de uma categoria de sujeitos que necessita ser considerada em suas
múltiplas dimensões, com especificidades próprias que não estão restritas
às dimensões biológica e etária, mas que se encontram articuladas com
uma multiplicidade de atravessamentos sociais e culturais, produzindo
múltiplas culturas juvenis ou muitas juventudes .Adotar essa noção
ampliada e plural de juventudes significa, portanto, entender as culturas
juvenis em sua singularidade.

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