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3ª Ano
Discente:
1
Universidade Zambeze
3ª Ano
Discente:
2
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO..............................................................................................................5
2.2.1. Convergência.....................................................................................................................7
2.5. EXERCICOS..........................................................................................................................13
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1. Introdução
Neste presente trabalho, apresentarei vários métodos numéricos para a resolução de funções
reais. Em outras palavras, veremos métodos para encontrar soluções de equações não lineares do
tipo f(x) = 0. Nas mais diversas áreas das ciências exatas ocorrem, frequentemente, situações que
envolvem a resolução de uma equação do tipo f(x) = 0. Método secante, ajuste de curvas, etc.
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2. DESENVOLVIMENTO
Sabemos que, para algumas equações, como por exemplo, às equações polinomiais do segundo
grau, existem fórmulas explicitas que dão as raízes em função dos coeficientes (ex. regra de
Báskara). No entanto, no caso de polinômios de grau mais elevado e no caso de funções mais
complicadas, é praticamente impossível se achar zeros exatamente. Por isso, temos que dos
contentar em encontrar apenas aproximações para esses zeros (soluções numéricas); mas isto não
é uma limitação muito séria, pois, com os métodos que apresentaremos , conseguimos, a menos
de limitações de maquinas, encontrar os zeros de uma função com qualquer precisão prefixada.
Raízes Múltiplas
Uma raiz múltipla corresponde a um ponto onde a função é tangente ao eixo x. Isso causa
algumas dificuldades para muitos métodos numéricos:
O fato de a função não mudar de sinal em raízes de multiplicidade par impede o uso dos
métodos intervalares confiáveis, de modo que a análise deve recair nos métodos abertos,
sujeitos à divergência.
Outro problema possível está relacionado ao fato de que não só f(x), mas também f’(x)
vai à zero na raiz. Isso introduz problemas tanto no método de Newton-Raphson quanto
no da secante, uma vez que ambos contem a derivada (ou sua estimativa) no
denominador. Uma forma simples de contornar esse problema baseia-se no fato de que
f(x) sempre atingirá zero antes de f’(x). Portanto, se uma verificação do zero for incluída
no programa, os cálculos podem ser parados antes de f’(x) atingir zero.
É possível demonstrar que os métodos de Newton-Raphson e da secante são linearmente
(ao invés de quadraticamente) convergentes para raízes múltiplas. Foram propostas
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formas alternativas (modificadas) para contornar tal problema, como empregar as
seguintes formulações:
f (x i )
x i+1 = x i – m
f ' ( xi )
f ( x i ) f ' (xi )
x i+1 = x i – ' 2
[f ( x i ) ] −f ( xi ) f ' ' (x i)
667,38
f(c) = [1- e−0,146843 c ] – 40
c
Dada uma função f(x) contínua no intervalo [a,b] onde existe uma raiz única, f(x) = 0, é possível
transformar tal equação em uma equação equivalente x = g(x) e, a partir de uma aproximação
inicial x 0, gerar uma sequência { x k } de aproximações para ξ pela relação x k+1 = g( x k ), uma vez
que g(x) é tal que f(ξ) = 0 se e somente se g(ξ) = ξ.
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Os métodos abertos usam uma fórmula para prever a raiz. Tal fórmula pode ser reduzida para a
iteração de ponto fixo simples (ou também chamada de iteração de um ponto, substituições
sucessivas ou aproximações sucessivas) reescrevendo a equação 𝑓 (𝑥) = 0 de modo que x esteja
isolado no lado esquerdo da equação: 𝑥 = 𝑔 (x).
2.2.1. Convergência
Tomando-se a equação iterativa do método x i+1 = 𝑔 ( x i) e supondo-se que a solução verdadeira
seja x r = 𝑔 ( x r ¿ ao se subtrair as equações obtém-se x r - x i+1= 𝑔 ( x r ¿ − 𝑔¿).
O Teorema do Valor Médio para derivadas afirma que, se a função g(x) e a sua primeira derivada
forem contínuas sobre um intervalo a ≤ x ≤ b, então existe pelo menos um valor de x = ξ dentro
do intervalo tal que:
g (b)−g( a)
𝑔 (𝜉)=
a−b
O lado direito dessa equação é a inclinação da reta ligando 𝑔 𝑎 e 𝑔 𝑏. Logo, o Teorema do Valor
Médio afirma que existe um ponto entre a e b que tem uma inclinação denotada por 𝑔′ 𝜉 que é
paralela à reta ligando 𝑔 𝑎 a 𝑔 𝑏. Fazendo-se, então, 𝑎 = x i e 𝑏 = x r , o lado direito da equação
anterior (06) pode ser expresso como:
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𝑔 ( x r) − 𝑔 ( x i) = ¿ − x i ¿ 𝑔′ (𝜉).
Et ,i = x r − x i
Et ,i+1 = 𝑔′ (𝜉) Et ,i
Consequentemente, se |𝑔′ (𝜉)| < 1, os erros diminuem a cada iteração. Para |𝑔′ (𝜉)| > 1, o erro
cresce. Observa-se também que, se a derivada for positiva, os erros serão positivos e, portanto, a
solução será monótona; se a derivada for negativa os erros oscilarão.
Um desdobramento da análise é que ela também demonstra que, quando o método converge, o
erro é aproximadamente proporcional e inferior ao erro no passo anterior. Por essa razão, a
iteração do ponto fixo é dita linearmente convergente.
Exemplo:
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A função f(x) = x 2 - x – 2 pode ser reescrita como, f(x) = x 2 – 2 – x = g(x) – x , onde g(x) = x 2
– 2. Essa função tem como ponto fixo o valor x=2, pois g(2) = 2 2 – 2 = 2. E esse é exatamente o
valor da raiz de f(x), pois f(2) = 2 2 – 2 – 2 = 0. Ou seja, no ponto x que corresponde à raiz de
f(x), ao substituirmos o valor de x na função g(x), teremos como resultado o próprio valor de x.
Portanto, a raiz de f(x) será o ponto fixo de g(x), ou seja, o valor que ao ser substituído em g(x)
retorna o próprio valor de x.
f ( x i−1 )−f (x i)
𝑓′ (𝑥𝑖) ≈
xi−1−x i
f ( x i ) (x i−1−x i)
Essa aproximação fornecer a seguinte equação iterativa x i+1 = x i-
f ( x i−1)−f (x i)
A equação acima é a fórmula do Método da Secante. Devese notar que a abordagem exige duas
estimativas iniciais de x. Porém, como não é exigido que f(x) mude de sinal entre as estimativas,
ele não é classificado como um método intervalar.
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2.3.1. Diferença entre os métodos da secante e falsa posição
Comparando-se as equações iterativas dos métodos da falsa posição e da secante, observa-se que
as mesmas são idênticas em ambos os casos, são utilizadas duas estimativas iniciais para calcular
uma aproximação da inclinação da função que é utilizada para projetar para o eixo x uma nova
estimativa da raiz.
Entretanto, uma diferença crítica entre os métodos é a forma com que um dos valores iniciais é
substituído pela nova estimativa. Enquanto no método da falsa posição garante-se que as duas
estimativas empregadas sempre delimitam a raiz, no método da secante há a substituição dos
valores em sequência escrita, isto é, o novo valor x i+1 substitui x i e o valor de x isubstitui x i−1. Em
certos casos, isso pode levar à divergência.
Embora o método da secante possa ser divergente, quando ele converge, usualmente, o faz a uma
taxa mais rápida do que o método da falsa posição. A inferioridade do método da falsa posição
resulta de uma extremidade permanecer fixa para continuar a limitar a raiz. Essa propriedade,
que é vantajosa do ponto de vista de impedir a divergência, é uma desvantagem com relação à
taxa de convergência.
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Desvantagens de método secante
Se o cálculo f’(x) não for difícil, então o método logo será substituído pelo de Newton-
Raphson;
Se o gráfico da função for paralela a um dos eixos e/ou tangencia o eixo das abscissas em
um ou mais pontos, logo não se deve usar o método da Secante;
Difícil implementação.
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Determina-se x1 (no eixo dos x) dado pela intersecção da reta r1 com o eixo
com o eixo dos x.
n-ésima Etapa: Obtenção da aproximação xn a partir de xn−1 no caso em que xn−1 ∈ [a,
b]:
Determina-se a reta rn, com equação y = anx + bn, que ´e tangente ao gráfico
de f e que passa pelo ponto (xn−1, f(xn−1)) do gráfico de f.
Determina-se xn (no eixo dos x) dado pela intersecção da reta rn com o eixo
com o eixo dos x.
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Financeira, sem o suporte das fórmulas matemáticas que expressam todos os princípios aí
envolvidos.
O ajuste de curvas constitui uma alternativa mais adequada que a interpolação na obtenção de
uma função matemática para representar um determinado fenômeno quando se deseja efetuar
análises que vão além do intervalo de valores obtidos experimentalmente. O Método dos
Mínimos Quadrados, que aqui será estudado, surgiu para dar suporte a esse recurso matemático.
2.5. EXERCICOS
Seja x k−1 = 1,5 e x k = 1,7
Cálculo da 1ª aproximação
x 0= 1,5 x1 = 1,7
f( x 0) = 0,875 > 0
f( x 1) = 2,213 > 0
[1.5∗(2,213)– 1,7∗(0,875)]
x2 = = 1,36921.
[2,213−0,875]
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Dada a função f (x)= x2 +3 x−40, obter sua raiz contida no intervalo [4.5,5 .5], pelo MIL, com
um erro ≤ 10−4 .
a) Algoritmo: x n=g ( x n−1 )
b) Escolha da função de iteração: y=x
2
x −40 ' −2 x
y= y= → divergência oscilante
−3 3
40 '
y ¿ y ¿convergen x 0=4.5
x+ 3
c) Melhor extremo (valor inicial):
y= √ 40−3 x → y ' (4.5)=−0.2914 y ' (5.5)=−0.3094 ∴d) Valor do erro:
erro ≤ 10−4
e) Iterações:
x 1=5.14782
x 2=4.95546
x 3=5.01335
x 4=4.99599
x 5=5.00120
x6 =4.99964
x 7=5.00011
x 8=4.99997
x 9=5.00000|x 9−x 8|=0.00003< erro
f) Resposta:
A raiz desejada é ξ=5.00000
A curva obtida deve permitir com satisfatória segurança a realização de análises e projeções
sobre o fenômeno em questão. Uma boa maneira de demonstrar a utilidade e o alcance do Ajuste
de Curvas é mesmo sem ainda ter exposto os procedimentos que levam à sua execução, exibir
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um exemplo contendo o problema proposto e a solução obtida, sem exibir os passos
intermediários que levaram a essa solução, para melhor entendimento e avaliação do método.
Por exemplo: a função P que relaciona o peso de um corpo e a sua massa m, dada por P(m) =
gm, onde g representa o valor, constante nas proximidades da superfície da Terra, da aceleração
gravitacional; e a função V que retorna o valor de uma prestação, no regime de juros simples, em
função de d dias de atraso, a uma taxa fixa i, dada por V (d) = V0 + diV0, onde V0 é o valor da
prestação original.
Há casos também em que uma adequada manipulação matemática de relações não lineares
conduz a novas variáveis que compartilham entre si uma relação linear. Tal artifício justifica-se
plenamente pela facilidade de manipulação e representação desse tipo de função.
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x1i , . . . , xpi) que representem tal fenômeno. Assim sendo, o desvio quadrático S oriundo do
erro cometido ao se obter uma função de ajuste para o fenômeno será dado por S = Xn i=1 (yi −
f(x1i , . . . xpi))2 , o que nos permite escrever : S(β, α1, . . . , αp) = Xn i=1 (yi − β − α1x1i − · · ·
− αpxpi) 2
Onde n é o número de pontos experimentais a partir dos quais se busca o ajuste. Obviamente,
assim como no caso do ajuste linear múltiplo, onde o aumento do número de variáveis
independentes aumenta a complexidade do problema, o mesmo se dá no ajuste polinomial com
relação ao aumento do grau do polinômio de ajuste.
Qualidade do Ajuste
Um estudo detalhado sobre a qualidade do ajuste nos levaria por caminhos e temas que fogem
ao objetivo deste trabalho. Por este motivo, iremos apresentar apenas dois indicadores, ambos de
grande relevância e utilização, para permitirão efetuar uma avaliação satisfatória sobre a
qualidade dos ajustes que serão realizados nas atividades propostas neste trabalho.
O Coeciente de Determinação
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segundo membro representa a soma dos quadrados dos desvios dos valores da função de ajuste
em relação à media dos valores experimentais, enquanto que o denominador representa a soma
dos quadrados dos desvios de cada ponto experimental em relação à esta média. Pode ser
interpretado como a indicação do quão preciso é o modelo para explicar a variável dependente y.
Este indicador dá uma ideia melhor da proporção de variação da variável dependente explicada
pelo modelo, uma vez que leva em consideração o número de variáveis independentes
envolvidas no ajuste.
y a bx
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Regressão múltipla linear (Regressão Polinomial):
z=b 0 +b1 x+ b2 y
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Conclusão
Concluído o trabalho, observamos a estrema importâncias das funções, assim como foi apresenta
os métodos de pontos fixos, secante, que possui convergência superlinear. O método da secante
pode ser visto como uma aproximação do método de Newton sem calcular a derivada da função
f.
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