Você está na página 1de 1

Racismos.

O racismo no Brasil tem suas estruturas montadas em um grande período de


escravocrata e, portanto se tona estrutural e enraizado na nossa sociedade provocando
desigualdades. Sobre este tema debruçamos sobre dados do IBGE, de 2018. Mesmos tendo a
clareza e entendimentos que esses números já estejam defasados, e desejamos que seja de
forma positiva.

Tentamos levantar dados em algumas linhas principais: educação, representação


politica, representação de mulheres na política e mundo do trabalho.

Cenário de 2018:

 Pretos e pardos passaram a ser 50,3% dos estudantes de nível superior.


 Entre os que fizeram o ensino médio entre 18 e 24 anos apenas 55,6% ingressaram
no ensino superior. Já entre os brancos 78,8 estão na academia.
 Dos jovens que deixam a escola para entra no mundo do emprego 61,8% são negros
e pardos.
 Os que têm entre 18 e 24 que cursaram 11 anos de estudo 28,8% são pretos e
pardos. Nos brancos cai para 17,4%.
 No rendimento médio entre pretos/pardos e brancos com a mesma formação, 45%
dos brancos recebe salario superior aos dos negros e pardos.
 Dos cargos de chefia apenas 29,9% são ocupados por negros e pardos.
 44,5% dos negro e pardos vivem em domicílio com ausência de pelo menos 1 serviço
de saneamento básico. Entre os brancos reduz para 27,9%.
 Representação na política: deputados federais 24,4% são negros e pardos,
deputados estaduais 28,9%, vereadores 42,1.
 Representação de negras e pardas na política: deputadas federais 2,5%, deputadas
estaduais 4,8%, vereadoras 5,0%.

Por estes dados persistindo ate hoje, prova uma divida histórica, que o estado brasileiro
tem com as populações de cor diferente de branco. Alguns instrumentos foram criados para que
esse desequilíbrio seja reduzido de forma gradual, é o caso da lei de cotas para acesso ao ensino
superior e técnico das escolas públicas.

É notório pelo outro lado que vem reduzindo estas disparidades, se compararmos com
os dados de 2016, acredita-se, em uma evolução mesmo que não estamos levando em conta a
miscigenação que tende a formar uma população de raças misturadas.

Fontes:observatoriodaeducacao.institutounibanco.org.br, agenciadenoticias.ibge.gov.br

Você também pode gostar