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Plano de Negócios

O Plano de Negócios é um documento que retratar uma empresa, esse documento visa caracterizar o
negócio, sua operação, suas estratégias, seu plano de expansão, projeção de receitas, despesas e
resultados financeiros.

A altas taxa de fracasso dos novos negócios, que em sua maioria não sobrevivem aos seus
primeiros três anos de vida, demonstram o quanto o empreendedor tem a ganhar com a realização
planejamento adequado. Muitas se arriscam a abrir um novo negócio porque julgam que apenas
conhecer o produto, o processo de produção ou ser um excelente técnico. No entanto,,isso não basta.
Ao elaborar o Plano de Negócios, o empreendedor terá um maior conhecimento na área de gestão e
terá uma melhor ideia dos esforços que lhe serão demandados em sua nova empreitada.

A ideia é que ele seja feito antes de abrir as portas de sua nova empresa, assim, o empreendedor terá
informações que o auxiliarão a ser mais bem sucedido na abertura de sua empresa ou, talvez,
perceber que o negócio não valerá a pena, antes mesmo de perder grande soma em investimentos e
suas economias.

Um bom Plano de Negócios conter: sumário, descrição do negócio, análise do mercado,


caracterização do público alvo, análise da concorrência, posicionamento estratégico, análise de risco,
plano de marketing, estratégia de vendas, plano financeiro, plano estratégico, operações e as
responsabilidades sociais.

Devemos destacar que não há uma lógica única na estruturação e na ordenação do conteúdo, porém,
a estrutura e ordenação devem seguir um modelo fixo. Entretanto, isso acontece quando o
documento se destina a alguns órgãos financiadores, é comum a instituição exigir que o Plano de
Negócios siga padrões determinados por ela. Seguir essas recomendações só aumenta as chances
de se ter aprovado um financiamento.

Por fim, o Plano de Negócios é a necessidade de ser constantemente atualizado, de acordo com as
alterações dos cenários interno e externo.

Canvas/Lean Startup

Lean startup significa, numa tradução livre, startup enxuta. Esse conceito, no universo da
administração, envolve um trabalho de identificação e eliminação de desperdícios nos processos e
está muito atrelado ao ambiente de startups de tecnologia.

Recentemente, Eric Ries, ressignificou o conceito unindo ideias de marketing, tecnologia e gestão
com o objetivo para criar uma metodologia mais universal, que pudesse ser aplicada a qualquer tipo
de empresa – inclusive empresas de grande porte, como uma poderosa ferramenta para melhorar os
resultados do empreendimento.

A metodologia Lean Startup introduz alguns novos conceitos, como o MVP, pivotação e métodos
mais ágeis de interação com clientes. Essa metodologia ajuda muito o empreendedor a desenvolver
e lançar novos produtos no mercado.

A priori, o empreendedor deve estar ciente de que antes de lançar seu produto não tem nada além de
hipóteses que precisam ser comprovadas. Então, em vez de consolidar um longo relatório – o Plano
de Negócios – a metodologia propõe que o empreendedor use uma ferramenta chamada Canvas
para montar o seu modelo de negócio. O Business Model Canvas, mais conhecido como Canvas, é
uma ferramenta de planejamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de
negócio novos ou existentes. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos, são eles:
proposta de valor, segmento de clientes, os canais, relacionamento com clientes, atividade-chave,
recursos principais, parcerias principais, fontes de receita e estrutura de custos.

As ideias representadas nos nove blocos formam a conceitualização do seu negócio, ou seja, a forma
como você irá operar e gerar valor ao mercado, definindo seus principais fluxos e processos,
permitindo uma análise e visualização do seu modelo de atuação no mercado.

Em segundo lugar, deve-se testar as hipóteses com a abordagem chamada “customer development”.
Isso significa que a empresa conversará com potenciais usuários, compradores e parceiros para
pegar sua opinião sobre todo e qualquer elemento do modelo de negócios, incluindo características
do produto, preços, canais de distribuição e estratégias econômicas de aquisição de clientes. Para
fazer isso, o empreendedor deve montar um MVP .

Por fim, a startup enxuta adota o chamado “desenvolvimento ágil”, que anda de mãos dadas com o
desenvolvimento com o cliente, tudo gira em torno de interação com o cliente, testes para validar
hipóteses e melhorias ao longo do processo – tudo isso antes de lançar definitivamente seu produto.

Um MVP ou Produto Mínimo Viável, é como uma versão beta de um produto, desenvolvida de forma
ágil e econômica para ser apresentada ao seu público-alvo e receber feedbacks. Trata-se de uma
excelente ferramenta para obter informações sobre o seu mercado e validar premissas, te ajudando a
antecipar problemas, ou até redefinir a estratégia do seu negócio. Apesar de não existir uma fórmula
garantida de sucesso para uma empresa que vai lançar um novo produto, o método Lean Startup
pode ser muito útil para o seu negócio. Ele te ajuda a ter agilidade para testar sua ideia com seu
público alvo de uma forma mais rápida e econômica.

Design Thinking
O Design Thinking para negócios foi criado por David Kelley, fundador da consultoria de inovação
IDEO, no começo dos anos 90.

A ideia que guia o Design Thinking é de liberar as energias criativas das pessoas, conquistar seu
comprometimento e melhorar radicalmente os processos. Porém, o diferencial é o seguinte: tudo
segue uma lógica estrutural. Mesmo que não seja uma metodologia (por não ter etapas predefinidas),
o Design Thinking funciona com princípios em mente, possui uma base.

As organizações podem utilizar o Design Thinking para instaurar uma cultura organizacional voltada
para a inovação e o aprendizado, e também, ajuda as empresas a entender de forma aprofundada,
calcada em experiências e sensações, o perfil do consumidor.

O objetivo é encontrar melhores soluções para os consumidores — partindo de uma análise de seus
problemas e desejos, explorando a teoria e a prática, unindo ambas as abordagens na resolução dos
problemas.

Além de estimular uma transformação cultural na empresa, o Design Thinking potencializa tanto os
profissionais como os clientes, é uma abordagem valiosa, que estimula o desenvolvimento de novas

competências em curto, médio e longo prazo.

Uma das grandes vantagens do Design Thinking é que sua implementação costuma ser barata, já que
muito da sua aplicação mora no aspecto estratégico.
5 Fases do Design thinking

Empatia

É o processo de se colocar no lugar do outro e entender suas dificuldades, necessidades e desejos.


Portanto, é fundamental ouvir, ver e sentir como o cliente. Isso demanda tempo, dedicação e muita
observação.

Definição
A definição se concentra em avaliar e interpretar tudo o que foi colhido com o exercício da empatia. É
nesse momento que a empresa identifica o real problema de seu público-alvo e começa a planejar a
sua estratégia.

Idealização
Após apurar os problemas, é preciso encontrar soluções. Nessa fase, podem acontecer brainstorms
de ideais baseadas em muitas possibilidades, dentro das questões apresentadas.

Protótipos
Para saber se a solução está no caminho certo é criado um protótipo que é imediatamente testado. A
partir dele, é possível receber o feedback e já começar a fazer as alterações. Podem ser lançados
diversos protótipos, e aos poucos, aprimorar a ideia conforme as críticas.

Testes
Os testes fazem parte da busca pela solução adequada e têm o objetivo de entregar ao cliente o
protótipo, para que ele apresente os seus feedbacks. As avaliações nem sempre são positivas, mas
servem para adequar o produto e conhecer mais sobre as necessidades do usuário final.

Há diferentes formas de encarar o Design Thinking. Não há uma receita ou manual, por isso o
processo é realizado de diferentes formas em cada empresa, mesmo assim, você pode entender o
processo por trás do Design Thinking em quatro etapas.

Etapa 1- Identificação de oportunidades de inovação


É preciso conhecer o problema (seja interno ou externo) e o ambiente, todo seu contexto. Mas mais
importante, é preciso entender o cliente final e suas dores, além disso, é preciso de empatia para se
colocar em seu lugar. Ferramentas para isso: pesquisas de mercado, análises de benchmarking,
SWOT, entre outros.

Etapa 2- Desenvolvimento da Oportunidade de Inovação


Nessa etapa, geralmente as coisas ficam mais práticas.Ao analisar as necessidades do cliente , bem
como o que é valioso para ele, é possível desenvolver a solução mais adequada.É uma etapa onde o
processo criativo é bastante relevante, pois permite a criação de várias possibilidades para os
problemas discutidos.

Etapa 3- Teste e prototipação


A partir das ideias mais adequadas escolhidas pelo time, é realizado um processo de teste. A ideia é
criar um MVP , buscando verificar as hipóteses, sem investir muito.

Etapa 4 - Implementação
Com retorno positivo do seu teste ou do protótipo, é hora de implementar a solução e lançá-la no
mercado.A solução alcançada é algo que deve estar em constante desenvolvimento, ou seja, ela
pode passar por melhorias, sempre visando a participação de todos os envolvidos. É o que se chama
de “iteração”, que pode ser até considerada uma etapa extra, onde os profissionais ouvem o feedback
dos clientes e usuários finais.

Dentre a execução dessas etapas, é comum que se aplique algumas ferramentas bastante
conhecidas de quem entende de Design Thinking. Algumas das ferramentas mais utilizadas no
processo de Design Thinking são: mapa mental, mapa de empatia, cocriação e storyboard.O Design
Thinking é uma abordagem muito prática, por isso, se utiliza bastante de objetos físicos e de um
espaço real de criação de ideias e aprimoramento de soluções, mesmo que sejam digitais.

Quadros, post-its, materiais para prototipagem, tudo faz parte do processo e pode ser incorporado.
Lembre-se que, aqui, a criatividade é um dos grandes pilares, então o livre tráfego de ideias e
inspirações é totalmente incentivado.

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