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Diabetes

Profa. Natasha Baldavia

2022
Diabetes:

Grupo de doenças metabólicas;


O Brasil é o 5º país em
incidência de diabetes no mundo,
com 16,8 milhões de doentes
adultos (20 a 79 anos), perdendo
apenas para China, Índia, Estados
Unidos e Paquistão.
A estimativa da incidência da
doença em 2030 chega a 21,5
milhões.
O diabetes mellitus é uma
doença na qual o organismo
não produz uma quantidade
suficiente de insulina ou não
responde normalmente à
insulina, fazendo com que o
nível de açúcar (glicose) no
sangue fique
excepcionalmente elevado.
A insulina, um hormônio secretado pelo pâncreas que
controla a quantidade de glicose no sangue.
A glicose na corrente sanguínea estimula o pâncreas a
produzir insulina.
A insulina ajuda a transportar a glicose do sangue para
dentro das células.
Assim que entra nas células, a glicose é convertida em
energia.
Células Pancreáticas

Células Beta Células Alfa


Produzem Produem
insulina - glucagon -
hipoglicemiante hiperglicemiante
Pré-diabetes
Pré-diabetes é um quadro clínico no qual o valor da glicose está
demasiadamente elevado para ser considerado normal, mas não alto o
suficiente para ser identificados como diabetes.
A pessoa tem pré-diabetes caso a glicemia em jejum fique entre 100 mg/dl (5,6
mmol/l) e 125 mg/dl (6,9 mmol/l) ou se a glicemia duas horas após o teste oral
de tolerância à glicose fique entre 140 mg/dl (7,8 mmol/l) e 199 mg/dl (11,0
mmol/l).
Ter pré-diabetes representa um risco mais elevado de ter tanto diabetes como
doença cardíaca no futuro. A diminuição do peso corporal em 5% a 10% por
meio de dieta e atividade física pode reduzir significativamente o risco de ter
diabetes no futuro.
Diabetes tipo 1
O sistema imunológico do organismo ataca as células do
pâncreas que produzem insulina e mais de 90% delas são
destruídas permanentemente.
O pâncreas, portanto, produz pouca ou nenhuma insulina.
Apenas entre 5 e 10% de todas as pessoas com diabetes têm
a doença tipo 1.
A maioria das pessoas que tem diabetes tipo 1 manifesta a
doença antes dos 30 anos de idade, embora ela possa se
manifestar depois disso.
Diabetes tipo 2
O pâncreas costuma continuar a produzir insulina, às vezes
até mesmo uma quantidade maior que a normal,
especialmente no início da doença.
No entanto, o organismo cria resistência aos efeitos da insulina
e, assim, a insulina existente não é suficiente para atender às
necessidades do organismo.
Conforme o diabetes tipo 2 avança, ocorre uma diminuição da
capacidade de produção de insulina pelo pâncreas.
O diabetes insipidus central
É a falta do hormônio vasopressina (hormônio antidiurético)
que causa a produção excessiva de urina muito diluída
(poliúria).
O diabetes insipidus central tem várias causas, incluindo um
tumor cerebral, lesão cerebral, cirurgia cerebral, tuberculose
e algumas formas de outras doenças.
Os principais sintomas são sede excessiva e produção
excessiva de urina.
O diagnóstico é baseado em exames de urina, exames de
sangue e um teste de privação de água. As pessoas com
diabetes insípido central geralmente recebem as drogas
vasopressina ou desmopressina .

Complicações do diabetes

O diabetes lesiona os vasos sanguíneos, causando


seu estreitamento e, portanto, limitando o fluxo
sanguíneo.
Cérebro, causando acidente vascular cerebral
Olhos ( retinopatia diabética)
Coração, doença arterial coronariana
Rins ( nefropatia diabética), causando doença
renal crônica
Nervos ( neuropatia diabética), causando
diminuição da sensibilidade nos pés
Prevenção
Hábitos saudáveis: Comer diariamente verduras, legumes
e, pelo menos, três porções de frutas.
Reduzir o consumo de sal, açúcar e gorduras.
Parar de fumar.
Praticar exercícios físicos regularmente.
Manter o peso controlado.
No diabetes tipo 1, injeções de insulina
No diabetes tipo 2, frequentemente medicamentos por
via oral e, às vezes, injeções de outros medicamentos
ou de insulina
Os especialistas recomendam
que as pessoas mantenham o
valor da glicemia
Entre 80 e 130 mg/dl (4,4 e
7,2 mmol/l) em jejum (antes
das refeições)
Abaixo de 180 mg/dl (10,0
mmol/l) duas horas após as
refeições
Os níveis de hemoglobina A1C
devem ser inferiores a 7%.
Tratamento

TIPO 1 TIPO 2 INSIPIDUS


- Inibidores -
- Injeções
da Desmopressina
diárias de alfaglicosidas

insulina -Sulfonilureias

- Glinidas
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Orientação Cuidados:
Administração insulina;
Glicemia capilar;
Fatores de risco;
Tratamento medicamentoso e
não-medicamentoso;
Monitorar complicações.
Desafio
Portadores de diabetes insipidus reclamam da confusão feita pelos profissionais da
saúde quanto aos dois tipos de diabetes: mellitus e insipidus. Enquanto o primeiro tipo
está associado aos níveis ou à ação da insulina, o segundo não está ligado à
deficiência desse hormônio. O diabetes insipidus é caracterizado por um distúrbio na
produção ou no funcionamento do hormônio antidiurético (na sigla em inglês, ADH),
secretado pela neuro-hipófise para controlar a reabsorção de água pelos túbulos
renais.Tendo em vista o papel funcional do ADH, qual é um sintoma clássico de um
paciente acometido por diabetes insipidus
1. Aumento da pressão arterial.
2. Ganho de massa corporal.
3. Anemia crônica.
4. Desidratação.
RECOMENDAÇÃO DE LEITURA!

https://www.diabetes.org/diabete
s/type-1

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/p
ublicacoes/estrategias_cuidado_
pessoa_diabetes_mellitus_cab36
.pdf
REFERÊNCIAS

Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José


Egídio Paulo de Oliveira, Renan MagalhãesMontenegro Junior, Sérgio Vencio.
-- São Paulo : Editora Clannad, 2017.

Potter & Perry. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, processo e prática.


8.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
š Smeltzer & Bare. Enfermagem Médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.

Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018 / Organização José


Egídio Paulo de Oliveira, Renan MagalhãesMontenegro Junior, Sérgio Vencio.
-- São Paulo : Editora Clannad, 2017.

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