Você está na página 1de 9

FACULDADE GALILEU

Lizandra Bringhenti Abujamra

Psicologia 5º Termo

A ira de um anjo

Trabalho apresentado para aproveitamento


parcial na disciplina de Psicoterapia
Infantil, referente ao 1º. bimestre, do Curso
de Psicologia, da Faculdade Galileu.

Profa. Jussania Moraes Martins

Botucatu-SP
2020
1. Introdução
O presente trabalho irá analisar as fases psicossexuais dos irmãos adotados no filme
“A ira de um anjo”.
Será apresentado um breve resumo do filme, posteriormente serão descritas as fases
psicossexuais e as fixações e por fim como ocorre o complexo de Édipo.

2. Desenvolvimento
Breve resumo do filme “A ira de um anjo”

O filme narra a história de duas crianças, Catherine (Cath) de 7 anos e seu irmão Eric 5,5
meses, que são adotados por um casal de religiosos.

Não demora para que o casal perceba que o comportamento de Cath vai além de uma simples
dificuldade em se adaptar à nova família. Ela machuca e manipula emocionalmente o irmão, além de
cometer inúmeras crueldades com os pássaros e com o cão da família.

Quando os pais adotivos procuram a assistente, esta informa que não pode dar informações a
respeito do motivo dos outros pais adotivos devolveram as crianças.

Só quando a agressividade de Cath aumenta é que a assistente revela sobre como os


encontrou.

A mãe adotiva fala com a irmã mais velha de Cath e Eric, e descobre que Cath foi abusada
quando tinha pouco mais de 1 ano e meio.

Cath, que já havia agredido o irmão até quase a morte, ataca um colega da escola.

Assim, o casal dá início a uma dura jornada para ajudar Cath. E a levam para uma profissional
que utiliza já na anamenese métodos inusitados para fazer a menina colocar sua raiva para fora.

Cath então fala que deseja matar os pais.

O tratamento demonstrado no filme consiste em provocar a raiva na menina, para que ela
consiga chegar na dor que sente e assim apresentar algum sinal de empatia.

Durante o processo Cath tem muitos pesadelos com o pai biológico, até que consegue
exteriorizar em dois brinquedos de pelúcia a cena temida. Após, ela mata o urso que na cena
representava o pai biológico.

Cath apresenta sinais de empatia quando a mãe adotiva chora ao abraçá-la.

2.1 Fases iniciais do desenvolvimento psicossexual de Cathy e Eric

Para Freud (1914) “os primeiros objetos sexuais de uma criança são as pessoas que se
preocupam com sua alimentação, cuidados e proteção isto é no primeiro caso a mãe ou quem a
substitua”, noutras palavras ele expõe a função materna como essencial na formação da personalidade
da criança, para que ela passe por todas as etapas do desenvolvimento de forma saudável fortalecendo
seu Eu.
A partir disso, podemos começar a compreender determinadas atitudes de Cathy, privada da
função materna, vítima de abuso, abandonada de qualquer relação de amor, sendo uma criança
destituída de afeto, o que praticamente inviabiliza que ela estabeleça laços com outras pessoas. Fato
esse evidenciado no desvio de conduta demonstrado através da raiva e da agressividade.
Spitz, (2004) narra em seu livro “O primeiro ano de vida”, que o recém nascido ainda não tem
consciência e percepção das coisas, tudo chegará até ele através da mãe, pois ainda não diferencia ele
e o mundo externo.
Eric, era um bebê abandonado à própria sorte, num berço sem nenhuma função materna e sem
alguém que lhe apresentasse o mundo externo.
Quando é adotado, Eric, o irmão de Catherine, se submete aos mandos e maus tratos da irmã,
aceitando tudo que era proposto como se tivesse medo de perder apoio e aprovação. Demonstra uma
personalidade passiva, aceitando a violência da irmã, talvez achando-se merecedor. Com o decorrer
do tempo, ele vai tendo o amor dos pais adotivos, adquirindo confiança e se desvinculando do
controle e das maldades de Cathy.
.
2.2 As fases psicossexuais que as crianças se encontram

A menina foi retirada da custódia dos pais biológicos com pouco mais de 1 ano e 7 meses.
Nesse período, de acordo com o desenvolvimento psicossexual de Freud, ela pode ter sido impactada
tanto na fase oral como no início da fase anal. Conforme a tabela 1.

Fase Idade (aproximadas) Fixação - características

Oral 0 – 18 meses Dependência, agressividade, gosto por discussões e


tendência exagerada pela satisfação oral.

Anal 18 - 36 meses Tendência para crueldade, violência e rebeldia.


Neurose obsessiva.

Fonte: Schultz, D; Schultz, S ( 2017).

Na fase oral, a criança aprende a lidar com o prazer e frustrações de pulsões orais, ligadas aos
mecanismos de prazer e capacidade de lidar com frustrações, é uma fase que trata da ligação entre mãe
e filho. A fixação nessa fase pode causar dependência dos outros, agressividade e tendência exagerada
pela satisfação oral.

Dependência aos outros uma das características da fixação na fase oral, pode ser um indicativo
da personalidade passiva de Eric em relação com a irmã.

Já na fase Anal, a criança lida com o controle da tensão intestinal, aprendendo a lidar com
frustração e desejo de satisfazer suas necessidades. Essa fase, assim com a fase oral, é fundamental
para definir a personalidade do indivíduo. A fixação nessa fase leva a neurose obsessivo compulsiva,
bem como tendências violentas e agressivas. Nesta fase ocorre a interiorização das normas sociais.

Cath após passar por abusos na fase oral e início da fase anal, tinha comportamentos muito
agressivos. Colecionava facas no quarto, mentia, agredia e atormentava o irmão e ameaçava matar os
pais e o irmão.

O comportamento piorava com as tentativas dos pais de colocar a menina em contato com a
realidade da dor e sofrimento que ela causava ao irmão, assim como colocá-la em contato com a
consciência de que era errado assassinar ou machucar quem quer que seja. Sinalizando a falha na
interiorização das normas sociais.

Cath foi exposta a muitos traumas precocemente o que influenciou todo seu desenvolvimento
na primeira infância.

Cath quando foi adotada estava com 7 anos (período de latência) e Eric aos 5 anos e 5 meses
(Complexo de Édipo).

2.3 Fixação nas fases

Segundo Hall e Lindzey (1984), no estágio oral, comer é a atividade mais prazerosa e é
produzida pela boca; comer estimula os lábios e a cavidade oral, podendo ser jogado fora o alimento
que não agradar. Quando os dentes crescem, a boca também servirá para morder e fazer a mastigação
dos alimentos.

Dependendo da fase oral em que o indivíduo fixa, o caráter futuramente poderá ser de uma
personalidade ingênua “se fixou no nível de receptividade oral da personalidade; tal pessoa, em geral
“engole” tudo o que lhe dizem”. Já uma pessoa que morde ou agride oralmente tem tendências a ser
sarcástico e a discussões, fixou na segunda fase.

No Estágio Oral surge a dependência, pois a criança neste período é quase que totalmente
dependente da mãe, que o alimenta e protege do que lhe possa fazer mal. Esse sentimento de
dependência permanece durante outras fases da vida, como exemplo quando a pessoa está angustiada e
insegura. (Hall e Lindzey,1984).

O Estágio Anal ocorre após a digestão dos alimentos (fase oral), que ficam acumulados no
intestino, para depois ser expelido. As fezes, quando são expulsas, levam junto o que dá desconforto,
promovendo certa sensação de alívio ao sujeito.

Com o controle dos esfíncteres a criança tem a sua primeira experiência de decidir sobre o
controle de um impulso que vem de seu próprio instinto, pois ela começa a aprender a segurar sua
necessidade de aliviar as tensões anais.

A maneira como a criança vivencia esta fase produz efeitos sobre a formação de valores da
criança. (Hall e Lindzey,1984).
“Podemos perceber esses caracteres anais presentes de forma exagerada e preocupante,
quando a criança: (a) é excessivamente meticulosa, organizada, regular, teimosa e
rabugenta, impedindo a espontaneidade e a criatividade que também podem ser dificultadas
quando a criança é excessivamente desregrada, esbanjadora ou descuidada nas tarefas; (b)
apresenta obsessão neurótica por limpeza ou, completamente ao inverso, é relapsa quanto à
higiene pessoal e ambiental; (c) em relação aos colegas, é impulsiva, irascível e agressiva,
ou completamente apática e dominável; (d) pode ainda apresentar características
possessivas, de mesquinhez avareza ou ciúme desmedido.” (Hall e Lindzey,1984).

A utilização de métodos rigorosos pode estimular a criança a reter as fezes e quando esse
modo de retenção se generaliza por outras condutas na vida da criança, esta pode adquirir um caráter
retentivo. Trazendo traços de avareza.

Quando a pessoa tem traços expulsivos tende a ter por padrões a crueldade e a destruição sem
limites. A boa resolução desta fase traz uma personalidade criativa e produtiva.

4.Como acontece o Complexo de Édipo

Freud tomou o nome de uma lenda grega, que se repete unicamente no terreno da fantasia
inconsciente, como representação psíquica. É o que em psicanálise se chama complexo ou situação
edipiana, um marcado afeto pela mãe que se contra põe ao ciúme e desejo de destruir o rival: o pai.

Segundo Freud, é no período compreendido entre os três e cinco anos de idade que o
complexo de Édipo alcança sua maior intensidade, ou seja, na fase fálico-genital, quando o tipo de
escolha de objeto produz uma intensificação dos conflitos do menino. (Talaferro, A. 1996)

É na fase fálica que cresce a intensidade das tendências de tipo genital, todo instinto necessita
de um objeto que lhe sirva de apoio, para poder alcançar seu fim. Por isso o menino, a fim de
encontrar seu objeto, deve buscá-lo entre as pessoas que o cercam. (Talaferro, A. 1996)

Portanto, é claro que o menino escolha como objeto de suas pretensões amorosas a mãe ou
uma substituta materna, como as babás, tia, irmã, etc. E é por isso que, muitas vezes, as situações
edipianas não estão vinculadas à primeira figura (a mãe), e sim a alguma das substitutas. (Talaferro, A.
1996)

Por volta dos três anos, o comportamento do menino em face da mãe sofre algumas alterações.
Ele depende dela, é exigente com ela, mas compreende que ela tem outros interesses, em função dos
quais outras pessoas de seu meio ambiente ganham importância. O pai adquire uma nova dimensão e o
garoto vê nele um poderoso representante do mundo exterior. No prazo de um ano varia a orientação
das necessidades instintivas infantis. O menino desenvolve um sentido de proteção para com a mãe,
diante da qual tenta apresentar-se, ou apresenta-se, como um indivíduo forte e grande como o pai. Em
vários aspectos, começa a se conduzir como um amante e muitos meninos chegam a declarar que
quando crescerem irão se casar com a mãe. Isso o contrapõe ao pai, em relação ao qual sente ao
mesmo tempo agressividade e admiração, tornando mais complexa uma situação que não o seria tanto
se houvesse simplesmente ódio pelo pai e amor pela mãe. (Talaferro, A. 1996)

Mas a ambivalência e a bissexualidade presentes fazem com que o problema se complique no


que se refere ao pai, pois, existindo ódio e amor ao mesmo tempo, uma carga afetiva se choca contra a
outra. Ao mesmo tempo, a agressividade que o menino sente contra o pai é projetada e a imagem
resultante começa a ser perigosa e dotada de uma agressividade tão intensa quanto aquela que a
própria criança sente e projeta sobre esse objeto. É então que o filho começa a temer o pai, situação
que se observa claramente nas fobias. (Talaferro, A. 1996)

Entretanto, as fobias podem ser consideradas um elemento normal na evolução dos seres, pois
não existe uma pessoa que nunca tenha tido alguma fobia. Em face da situação edipiana e da angústia
que ela produz, o menino, que deseja ter a força e a potência do pai, dirige sua agressividade para os
órgãos genitais dele e teme que, em contrapartida, os seus próprios sejam danificados ou extraídos. Ao
lhe ocorrer isso, começa a atuar o complexo de castração. (Talaferro, A. 1996)

O pai real investido pela agressividade projetada adquire proporções de objeto perigoso para o
filho, que finalmente opta por livrar-se do pai mau e, numa regressão ao plano oral, com o mecanismo
característico da introjeção, consegue satisfazer suas duas tendências simultâneas: a da destruição da
imago pai mau, devorando-o mentalmente, e a de incorporação do pai bom, incorporando tudo o que
ama nele. A imagem severa introjetada como medida de segurança (“não pode mais me fazer nada,
pois o tenho dentro de mim...”) faz com que o menino sinta-se independente do pai externo e entenda
que não é necessário que este se zangue com ele, pois já aprendeu como deve conduzir-se, uma vez
que está sendo ensinado pelo elemento incorporado. Através desse processo, o sujeito soluciona o
problema e, ao mesmo tempo, fortalece seu ego pela ação de um elemento censor que, por sua vez,
aumenta suas possibilidades de dominar suas pretensões proibidas. (Talaferro, A. 1996)

Podem-se estudar várias formas de complexo de Édipo. A positiva e direta, em que o menino
ama a mãe e odeia o pai; a forma invertida em que o menino ama o pai e odeia a mãe; e as formas
mistas, que são as que se encontram mais correntemente. (Talaferro, A. 1996)

O complexo de Édipo, segundo Freud, constitui o núcleo inconsciente de todas as neuroses e


psicoses, em torno do qual se agrupam os restantes complexos e fantasias. Nunberg diz que seria
interessante encontrar formas particulares do complexo, características de cada afecção psíquica, mas
que isso não passa de uma aspiração. Em primeiro lugar, o desenvolvimento dos distúrbios psíquicos
não é suficientemente claro em todos os casos e, em segundo lugar, nem sempre é possível delimitar
com exatidão cada uma das formas do complexo de Édipo, pois há as mistas e intermédias. (Talaferro,
A. 1996)

4.1 Evolução do complexo de Édipo nas meninas


O complexo de Édipo segue, nas meninas, um curso distinto e mais intrincado. Essa
complexidade deve-se ao fato de que na menina produz-se uma série de passagens de excitabilidade da
zona anal para a clitórica, e só depois surge a excitabilidade vaginal. Ao mesmo tempo, a menina
efetua mudanças de objetos. Como o menino, a menina tem como objeto primeiro a mãe, e só depois
passa a fixar-se no pai. Os passos evolutivos do complexo de Édipo na menina seriam os seguintes,
segundo Freud: ao descobrir a falta de um pênis, o que ela vive como um castigo pela masturbação, a
menina pode reagir de várias maneiras. Pode resignar-se, com a esperança de recuperação, ou, pelo
contrário, comportar-se como um menino, transformando-se então na menina ativa, que tem jogos,
brincadeiras e atitudes de tipo masculino. (Talaferro, A. 1996)

Nesse primeiro passo da evolução é fácil ver a diferença: no menino, o complexo de Édipo
mobiliza-se pelo temor à angústia de castração. O complexo de castração aparece, nos meninos, depois
do complexo de Édipo, processo inverso ao que ocorre nas meninas. A falta de pênis que a menina
observa em si mesma, ao comparar-se com os outros, provoca uma reação de ódio à mãe, pelo fato de
considerar que ela a privou de um pênis. Essa situação mobiliza nela uma regressão da fase fálica para
a fase anal secundária retentiva e nessa posição carrega intensamente de libido os representantes dos
objetos, através do simbolismo dos excrementos — ou seja, projeta novamente a libido nos
excrementos e nasce nela o anseio de ter um bebê. Já dissemos que na fase anal os excrementos
representam a ponte entre o ego e o meio ambiente. Podemos acrescentar que esses excrementos e esse
anseio estão destinados ao pai e constituem a expressão simbólica de um novo ser oferecido àquele. O
clitóris conserva, entretanto, parte de sua excitabilidade, mas parece que as sensações anais são
deslocadas para a entrada da vagina, e a menina começa a querer e desejar genitalmente seu pai.
(Talaferro, A. 1996)

O sentimento amoroso não chegará ao amadurecimento completo até a puberdade, graças a um


segundo acesso de passividade. Assim como no menino o aumento do amor heterossexual incrementa
a ambivalência em face do pai, até convertê-la em animosidade e considerar seu progenitor um rival,
também na menina desperta a ambivalência em relação à mãe. Assim como o menino vence, através
da identificação com o pai, o sentimento de rivalidade e a angústia de castração, a menina elimina
esses sentimentos por meio da identificação com a mãe. Com isso se reforça consideravelmente sua
feminilidade, do mesmo modo que o menino, com a identificação com o pai, reforça a sua
masculinidade. (Talaferro, A. 1996)

De uma solução incompleta do complexo de Édipo nascem os conflitos posteriores, as


diversas sintomatologias ou as diferentes entidades clínicas; daí Freud afirmar que o Édipo é o núcleo
de toda neurose e psicose.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cathy foi uma criança privada dos cuidados da mãe ou substituto. Foi agredida pelo mundo
externo de forma brutal, e passa a descontar no mundo seu sofrimento, o que é dito inclusive por ela
inúmeras vezes. Possui o desejo de matar e quer que os outros sofram o que ela sofreu. Este pode ser
um indicativo de fixação na fase oral sádica, observada nos xingamentos e na agressividade.

Cathy apresenta ainda um descolamento das regras sociais, o que pode sugerir uma fixação na
fase anal. Ela não percebe certo e errado, o que fica evidente quando a terapeuta diz que meninas
normais não desejam matar seus pais e ela se surpreende.

Eric, por sua vez, indica possuir uma personalidade passiva, que “engole tudo”, evidenciando
uma fixação na fase oral primária.

Essas observações são, na verdade, inferências, pois a falta de precisão do que os irmãos
sofreram e de dados concretos sobre seus pais, bem como os primeiros anos, impedem de arriscar uma
análise mais profunda e complexa.

É importante salientar que cada indivíduo irá desenvolver seus próprios traumas, sintomas e
mecanismos de defesa em função da forma como foram vivenciadas as etapas do desenvolvimento
psicossexual.
4 REFERÊNCIAS

A ira de um anjo. Filme. https://www.youtube.com/watch?v=MF_RpfvA1uY acessado em


06/03/2020.

FREUD, S. (1914). Sobre o narcisismo: uma introdução. In: FREUD, S. Edição standard brasileira das
obras psicológicas completas de Sigmund Freud. v. 14. Rio de Janeiro: Imago, 1990, p. 83-119.

Spitz. Rene Arpad. (1887-1974). O primeiro ano de vida / R ené Arpad Spitz : tradução Eroitildes
Millan Barros da Rocha. – 3a ed. São Paulo : Martins Fontes, 2004.

Schultz, D. P., & Schultz, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cengage Learming, 2017.

HALL, C. S. & LINDZEY, G. Teorias da Personalidade. Vol. II, 18ª ed. São Paulo: E. P. U.,1984
(1978)

Tallaferro A. Topografia do aparelho psíquico. In: Tallaferro A. Curso básico de psicanálise. São
Paulo (SP): Martins Fontes; 1996.

Você também pode gostar