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26/11/13:
Hipóteses: Processo semelhante, porém simplificado em relação ao código “ASME Boiler and
Pressure Vessel Code – Rules for construction of Pressure Vessels”, edição 2004.
𝑑1 = 60,64 𝑚𝑚
𝑑2 = 𝐷2 = d – 0,6495 ∗ P = 68 – 0,6495 ∗ 6
𝑑2 = 64,10 𝑚𝑚
1.3) Folga entre raiz do filete da porca e crista do filete do parafuso (𝑓):
𝑓 = 0,045 ∗ P = 0,045 ∗ 6
𝑓 = 0,27 𝑚𝑚
𝐷 = 𝑑 + 2 ∗ 𝑓 = 68 + 2 ∗ 0,27
𝐷 = 68,54 𝑚𝑚
𝐷1 = 𝑑 − 1,0825 ∗ 𝑃 = 68 − 1,0825 ∗ 6
𝐷1 = 61,51 𝑚𝑚
ℎ𝑒 = 0,61343 ∗ P = 0,61343 ∗ 6
ℎ𝑒 = 3,681 𝑚𝑚
𝑟𝑟𝑒 = 0,866 𝑚𝑚
𝑟𝑟𝑖 = 0,378 𝑚𝑚
2) Cálculo da força (𝐹) aplicada sobre a rosca pela tampa devido à pressão interna:
Obs:. As forças aplicadas na tampa e na tubeira são dadas pela pressão da câmara
multiplicada pela respectiva área projetada na direção do escoamento dos gases.
Como a tampa possui uma área projetada maior, pois não possui a abertura
formada pela garganta da tubeira, ela é utilizada nos cálculos. Assim se trabalha a
favor da segurança para o sistema como um todo.
𝑝0 ∗ 𝜋 ∗ 𝑑1 2 10 ∗ 𝜋 ∗ 60,642
𝐹 = 𝑝0 ∗ 𝐴 = =
4 4
𝐹 = 28.880,74 𝑁
𝐻 = 5,19615 𝑚𝑚
Onde 𝑑𝑚 é o diâmetro médio da rosca. Aqui usei o diâmetro efetivo (𝑑2 ) como
sendo igual ao diâmetro médio.
𝑆𝑔 = 1046,38 𝑚𝑚2
𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑜𝑠𝑐𝑎 36
𝑖= =
𝑃 6
𝑖=6
28880,74
𝑝𝑒𝑠𝑚 = ≤ 0,05 ∗ 710
6 ∗ 1046,38
4∗𝐹
𝜎𝑙 = 2 < 0,6 ∗ 𝜎𝑒
𝜋�𝜙𝑒 − 𝐷𝑒𝑚𝑏 2 �
4 ∗ 28880,74
𝜎𝑙 = < 0,6 ∗ 710
𝜋(802 − 69,142 )
A tensão de referência para projeto é 18,76 vezes maior que a tensão longitudinal
gerada no envelope devido às forças geradas na tampa e tubeira, tentando romper o
envelope por tração.
5) Tensão tangencial ou circunferencial aplicada no envelope devido à pressão interna no
motor (𝜎𝑡 ):
Esta tensão foi calculada seguindo o procedimento descrito na norma ASME III,
Division 1, Subsection A, General Requeriments, Part UG-27, página 18.
𝑝0 𝜙𝑒
𝜎𝑡 =
2 ∗ 𝑒𝑠𝑝
10 ∗ 80
𝜎𝑡 =
2 ∗ 10
𝜎𝑡 = 40 𝑀𝑃𝑎
Para a região onde ocorre a embocadura de saída para a ferramenta que faz a
usinagem da rosca M68x6, resultando em uma espessura de 5,43 mm:
𝜎𝑡 = 73,66 𝑀𝑃𝑎
A tensão de referência é 9,64 à 17,75 vezes maior que a tensão de escoamento do aço
4340 usado no projeto do MTP.
Na figura mostrada mais acima, nota-se que aparecem algumas tolerâncias dimensionais
aplicadas ao diâmetro interno do tubo envelope e na figura mais abaixo aparece uma
tolerância no punção de prensagem para conformar grãos cilíndricos. Essas tolerâncias não
foram especificadas segundo algum critério padronizado, mas baseado no fato que não era
desejado que pequenos grãos de nitrato de potássio ou de açúcar ficassem entrando na folga
entre o punção e o tubo envelope, formando talvez uma pequena lasca de propelente presa
nas laterais do tubo envelope. Foi escolhido o ajuste H9/e8 entre o envelope e o punção de
prensagem. Para o diâmetro da tubeira foi escolhido o ajuste H7.
Acredita-se que 0,5 mm de folga seja excessiva porque eventualmente o punção é removido
da prensa com sua parte superior ligeiramente fora de centro em relação ao tubo envelope, e
isso é atribuído ao fato que o punção perdeu a coaxialidade em relação à linha de centro do
tubo envelope. Não se conhece o efeito desse desalinhamento na distribuição de massa
específica do propelente, mas atribui-se que essa diferença é praticamente desprezível.
Vale notar que em geral ocorre uma ‘lasca’ de propelente aderida a um dos lados da parede do
tubo envelope. Acredita-se que seja devido à penetração de uma porção relativamente grande
de propelente na folga entre o punção e o tubo envelope.
1) Utilizar um punção de ligas bronze – alumínio como as especificações SAE 68-A ou SAE
68-B ou liga de cobre berílio, mas as ligas antifaiscantes de cobre e berílio são em geral
muito caras! Já os bronzes acima recomendados são ambos muito usados em
equipamentos hidráulicos e peças de desgaste, sendo mais baratos e de fácil aquisição
em Curitiba.
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06/10/14:
Inicialmente o dimensionamento das vedações entre tampa e tubo envelope e entre o tubo e a
tubeira foi feito considerando uma vedação de baixo custo: o papelão hidráulico, muito
utilizado em flanges de tubulações, união de tampas de redutores, bombas centrífugas, etc.
Entretanto verificamos que o papelão permite o vazamento de produtos de combustão. Na
verdade acreditamos que isso esteja mais associado à deformação elástica da rosca M68x6 e
consequentemente abertura de folga entre tampa e tubo ou tubeira e tubo que por falha do
papelão hidráulico em si. É fácil perceber que as superfícies de contato com o papelão tendem
a se afastar durante a pressurização do motor e não se unirem como em um flange que é
parafusado (pré-carregado). Para resolver o problema buscaram-se outras vedações e talvez a
melhor e mais barata seja um anel O ring de borracha.
Referências
American Society of Mechanical Engineers. “ASME Boiler and Pressure Vessel Code – Rules for
construction of Pressure Vessels”. Edition 2004. Section III, Division 1. Subpart 1, Section II,
Part D UG-22 e UG-23
Retentores Vedabrás, 2012. “Vedabrás: manual prático de vedação”. 5 ed. São Paulo. 540p.
Disponível em <http://www.vedabras.com.br/website/pt_br/extranet.produtos.php>. Acesso
em 06/10/2014 às 10:24.