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INDICE

I. RESUMO.................................................................................................................................2
II. INTRODUCAO........................................................................................................................3
III. OBJECTIVOS......................................................................................................................3
Geral.........................................................................................................................................3
Especificos................................................................................................................................3
1. VIBRAÇÃO NO MACIÇO.....................................................................................................4
2. VIBRAÇÕES DO TERRENO.................................................................................................5
2.1. Parâmetros das ondas........................................................................................................6
2.2. Equipamentos para monitoramento de vibração...............................................................7
3. MÉTODO DE PREDIÇÃO TEÓRICO DAS VIBRAÇÕES...................................................7
4. VARIÁVEIS QUE AFECTAM OS NÍVEIS DAS VIBRAÇÕES..........................................9
4.1. Variáveis não controláveis................................................................................................9
4.2. Variáveis controláveis.......................................................................................................9
5. CRITÉRIOS E NORMAS PARA CONTROLE DAS VIBRAÇÕES...................................10
5.1. Norma Alemã (DIN 4150)..............................................................................................11
5.2. Norma Norte Americana – USBM (RI 8507) E OSMRE...............................................11
5.3. Norma Brasileira (NBR 9653)........................................................................................12
5.4. Norma Portuguesa (Np 2074).........................................................................................13
6. FORMAS DE CONTROLE DAS VIBRAÇÕES..................................................................14
6.1. Redução das vibrações que se propagam pelo terreno....................................................15
7. PREVENCAO DAS VIBRACOES.......................................................................................15
8. CRITERIOS DE COMBATE AS VIBRAÇÕES...................................................................16
9. ESTRATÉGIA DE PROTECCAO CONTRA VIBRAÇÕES...............................................16
10. INSTALAÇÕES EXISTENTES........................................................................................18
11. CONCLUSAO....................................................................................................................19
12. REFERENCIAS.................................................................................................................20
I. RESUMO

De maneira geral, os crescimentos econômico e populacional aumentam a demanda por recursos


minerais e, a cada ano, podemos observar pedreiras e mineradoras cada vez maiores e mais
próximas às aglomerações urbanas, de modo que seus efeitos sobre as populações são mais
notados. Dentre os efeitos das actividades mineiras sobre o meio ambiente, os oriundos do
impacto do uso de explosivos são geralmente mais lembrados pela opinião pública, sendo que
numa operação de desmonte com explosivos típica, cerca de 20-30% da quantidade total de
energia do explosivo é utilizada na fragmentação de rocha, enquanto que o restante é perdido na
forma de vibrações no terreno, ruído e calor. Desta forma, há um risco real associado com esta
operação, tanto para seres humanos quanto para o meio-ambiente. Além disso, pela sensibilidade
humana às vibrações e ao ruído, sempre que uma operação de desmonte é realizada próxima a
uma área urbana, reclamações da comunidade são uma constante, mesmo que os níveis destes
impactos estejam abaixo dos limites exigidos pela legislação. Neste sentido o presente trabalho
objectiva demostrar abordagens relacionadas com a proteccao, combate, controle e prevencao
das vibracoes na mineracao a ceu aberto.
II. INTRODUCAO

Apesar dos constantes avanços tecnológicos verificados nos últimos anos na indústria de
mineração, focado principalmente no desenvolvimento de equipamentos para mecanização do
processo de lavra, o desmonte de rochas com explosivos continua sendo imprescindível na
maioria dos empreendimentos. Tal importância é justificada por ser um processo eficiente em
termos de aproveitamento de energia, bern como de apresentar um custo, quando comparado à
outros métodos, bastante reduzido para a fragmentaçao e movimentaçao de maciços rochosos.
Mesmo apresentando estas importantes vantagens dentro da indústria mineral, atualmenteo uso
de explosivos, bern como outras operações unitárias do setor, vêm sendo questionado sob muitos
aspectos. Os maiores questionamentos referem-se a seu impacto externo, onde se
destacarnfatores políticos, ambientais e sociais, tais corno, no caso de explosivos, a possibilidade
de sua utilizaço em atentados terroristas, geração de gases, contaminação de lençol freático,
ruido, vibraço, deslocarnento de ar e ultralançamento. Neste contexto o presente trabalho
trasconsigo conceitos e abordagens que concernem as medidas mitigadoras da vibracao
geralmente implantadas na mineracao a ceu aberto, os metodos de prevencao, bem como
metodologias de combater ou reduzir este impacto.

III. OBJECTIVOS

Geral
 Desbrucar sobre a os mecanismos de protecao, combate, prevencao das vibracoes nas
industrias mineiras, em particular na mineracao a ceu aberto.

Especificos
Visando alcancar o objectivo acima proposto, foram definidos os seguites objectivos:
 Descrever formas de controle de vibrações na mina
 Descrever formas de prevencao de vibrações na mina
 Descrever formas de combate as vibrações na mina
 Descrever formas de protecção das vibrações na mina
1. VIBRAÇÃO NO MACIÇO

Segundo Tamrock (1984) as vibrações são decorrentes da resposta do maciço à propagação das
ondas sísmicas provocadas pelas detonações. São afetadas, em sua intensidade, pela energia
liberada na fonte, distância percorrida, características do meio, tipo de onda, frequência, ângulo
de incidência corn interfaces entre meios distintos e descontinuidades existentes no melo. As
vibrações do maciço podem ser quantificadas através das grandezas deslocamento, ace!eração e
velocidade de partícula, assim denominada para diferenciá-la da velocidade de propagação da
onda. As vibrações são a principal causa de conflitos envolvendo empreendimentos, que
empregarn explosivos, e sua vizinhança.

A distribuição da energia de detonação apresentada anteriormente é representada na figura 1 por


Bacci (2000).

Fig. 1Distribuição da energia de detonação

Fonte: Bacci (2000)


Iramina (2000) representa a distribuição da energia da detonação de outra forma, na figura
abaixo:

Fig. 2Distribuição da energia de detonação

Fonte: Iramina (2000)

2. VIBRAÇÕES DO TERRENO

Segundo Tamrock (1984) entende-se como vibração o fenómeno de transmissão de energia pela
propagação do movimento ondulatório através de urn meio.
Numa detonação o explosivo trabalha corn urna determinada eficiência e urna porcentagem é
liberada para o ambiente através do rnaciço rochoso, de águas subterrâneas e do ar. A amplitude
destes movimentos diminul na medida que se afasta do ponto da detonação (TAMROCK, 1984).
2.1. Parâmetros das ondas

Segundo LleraetaI. (1987) a passagem de urna onda por urn meio rochoso produz em cada ponto
deste, urnrnovimentoconhecido como vibração. Urna simplificação para estudar as vibrações
geradas por detonações é considerá-las corno ondas senoidais (Figura 3).

Fig. 3Movimento ondulatório senoidal


Fonte: JIMENO, C. L.; JIMENO, E. L. e CARCEDO, 1995 (adaptado)

Os elementos básicos de análise de ondas senoidais são:


 Amplitude (A) - deslocamento máximo de urn ponto desde sua posição de repouso (m).
 Velocidade da partícula (y) - velocidade corn que se rnovimenta o ponto (mis)
 AceIeração (a) - taxa de variação da velocidade (m/s2)
 Frequência (f) - número total de oscilações ou ciclos por segundo (Hz). A frequência é o
inverso do período “T’ (s).
2.2. Equipamentos para monitoramento de vibração

Existem três principais tipos de mecanismos de captação de vibração causada por desmonte com
explosivos e sua aplicação está vinculada às suas características construtivas e aos parâmetros do
movimento vibratório:
 Geofones
 Acelerômetros
 Strain-gauges
 Sismógrafos

Todos os três sistemas baseiam seu funcionamento na conversão de um tipo de energia em outra,
através de princípios elétricos de baixa intensidade.

3. MÉTODO DE PREDIÇÃO TEÓRICO DAS VIBRAÇÕES

Jimenoetal. (2003), propõem o método de predição teórica das vibrações desenvolvida por G.
Berta (1985), que leva em consideração a energia sísmica transmitida à rocha por explosivo. A
energia sísmica pode ser avaliada com as seguintes expressões:

Sendo:

A: amplitude da oscilação(m);

f: frequência da vibração (Hz);

D: distância da carga ao ponto de registro;

/: densidade da rocha;
Vc: velocidade de propagação no maciço rochoso (m/s)

Tv: duração da vibração;

nt : rendimento da transmissão de energia para cargas apoiadas n <0,4; para cargas em

furos com frente livre nt>0,4;

n1: característica de impedâncias do explosivo/rocha;

n2: características de desacoplamento da carga;

Et: Energia específica do explosivo

Q: quantidade de explosivo

Ze: impedância do explosivo

Zt: impedância da rocha

D = diâmetro do furo (mm);

d: diâmetro da carga (mm);

Das expressões anteriores pode-se escrever:


Dessa forma, pode-se calcular a velocidade de partícula pela expressão:

Kf é uma constante característica do terreno que influencia na redução da frequência com a


distância.

4. VARIÁVEIS QUE AFECTAM OS NÍVEIS DAS VIBRAÇÕES

As variáveis que influenciam nos níveis de vibração são praticamente as mesmas que interferem
na qualidade do desmonte e se classificam em dois grupos: as controláveis e as não controláveis.

4.1. Variáveis não controláveis

São aquelas que não podem ser modificadas durante o planeamento do plano de fogo, tais como
o vento e as condições do tempo, as características geológicas do terreno (as propriedades
geomecânicas das rochas e o tipo de solo) são os principais exemplos das variáveis não
controláveis.

4.2. Variáveis controláveis

São aquelas que podem ser modificadas durante o planeamento do plano de fogo, como é o caso
dos tempos de retardo, direcção de iniciação, inclinação, diâmetro dos furos, espaçamento,
afastamento, entre outros.

A tabela (5) baseada em Rosenthal&MorlockapudHustrulid (1999), Jimenoetal.(2003) e Lima


(2000), apresenta as principais varáveis controláveis e não controláveis, e qual a influência de
cada uma nos níveis de vibração.
Fig. 4Relevância das Variáveis que afetam os níveis de vibração.

Fonte: Rosenthal&MorlockapudHustrulid, (1999), Jimenoetal., (2003) e Lima (2002).

5. CRITÉRIOS E NORMAS PARA CONTROLE DAS VIBRAÇÕES

O desmonte de rocha com o uso de explosivo em lavras a céu aberto deve ser controlado não só
em relação ao volume de rocha produzido, fragmentação, geração de repés, estabilidade da
rocha remanescente, formato da pilha ou orientação do lançamento da rocha, mas também em
relação aos danos estruturais provocados às edificações próximas à área de explotação,
principalmente aqueles ocasionados pela propagação das ondas geradas.

A seguir serão apresentadas algumas das principais normas para controle dos níveis de vibração
geradas pela actividade de desmonte de rochas por explosivo em lavras a céu aberto.
5.1. Norma Alemã (DIN 4150)

A norma alemã tem por base a relação entre a velocidade de vibração de partícula de pico, o tipo
de estrutura civil e o intervalo de frequência (Hz). A norma classifica as estruturas civis em três
classes: edifícios industriais, habitações, monumentos e construções delicadas.

A figura a seguir apresenta os valores limites de Vp, permitidos para os diversos tipos de
construção em função da frequência.
De acordo com a DIN (4150), as estruturas que estão expostas às velocidades definidas dentro
dos intervalos de frequência não correm o risco de danos, e para os andares mais altos dos
edifícios o valor de frequência não é relevante, sendo a V o único parâmetro P de análise.

Fig. 5Valores referenciados pela Norma Alemã DIN (4150) para danos em edifícios.

Fonte: Norma Alema DIN (4150)

5.2. Norma Norte Americana – USBM (RI 8507) E OSMRE

O Bureauof mines americano é um dos pioneiros no estudo das vibrações, tendo como objectivo
o estabelecimento de limites de segurança para as vibrações que preservem as construções
civis.Assim, os níveis de vibração de partícula seguros foram definidos como “níveis de
improbabilidade de produzir fissuras no interior de residências ou quaisquer outros danos”.
Relacionando a velocidade de vibração de partícula de pico, o tipo de estruturas e a frequência, a
tabela (3) apresenta os níveis de vibração que são definidos como limites conservativos.

De acordo com os critérios da USBM apresentados na tabela (3), uma casa com paredes
interiores com revestimento corre o risco de sofrer algum dano quando exposta a uma vibração
de velocidade de partícula acima de 12,7 mm/s e frequência abaixo de 40 Hz.

Fig. 6Níveis seguros para velocidade de vibração de partícula de pico para estruturas.

Fonte: USBM (RI 8507)

5.3. Norma Brasileira (NBR 9653)

A NBR 9653 de Setembro de 2005, que tem sua origem na NBR 9653 de 1986, descreve a
metodologia para reduzir os riscos inerentes ao desmonte de rocha por uso de explosivo em
minerações, estabelecendo parâmetros para um grau compatível com a tecnologia disponível
para a segurança das populações vizinhas, referindo-se aos danos estruturais e procedimentos
recomendados ao conforto ambiental.

A tabela (4) e a figura (9) apresentam os limites para velocidade de vibração de partícula de pico
acima dos quais podem ocorrer danos induzidos por vibrações do terreno.
Fig. 7Limites de velocidade de partícula de pico por faixas de frequência.

Fonte: ABNT (NBR 9653), (2005).

Nos casos em que não for possível realizar o monitoramento sismográfico, a NBR 9653 sugere
uma distância reduzida, equação a seguir, que cumpra as seguintes exigências:

Sendo:

 DR: distância reduzida;


 D: distância horizontal entre o ponto de medição e o ponto mais próximo da detonação.

5.4. Norma Portuguesa (Np 2074)

Por sua vez, a norma portuguesa atualizada, NP 2074 - 2015, também considera a frequência e
otipo de estrutura para definir a velocidade máxima de vibração de partícula de pico como
mostra a Tabela abaixo.
Figura 8. Norma portuguesa NP 2074-2015.

Observa-se por inspeção à Tabela acima que esta norma portuguesa é rigorosa, principalmente
para baixas frequências, isto é, abaixo de 10 Hz, e que os diferentes tipos de estruturas
apresentam são distintamente afetados pelo fenômeno vibratório.

6. FORMAS DE CONTROLE DAS VIBRAÇÕES

Dentre as diversas formas de controle, a realização de um plano de fogo criterioso


adequadamente dimensionado é o primeiro passo para se minimizar a geração de vibrações. O
desenvolvimento de um plano de fogo que vise atenuar as vibrações deve levar em consideração
alguns parâmetros básicos, de acordo com Ferreiraetal. (2006), Jimenoetal. (2003), Lima (2000),
Perssonetal.(1994) como os descritos a seguir:

 Minimização da carga de explosivos por unidade de tempo de retardo, que pode ser
alcançada através da redução do diâmetro e altura dos furos, além da divisão das cargas
dentro dos furos, detonando-as em tempos distintos;
 Controlar a perfuração para que as malhas coincidam com as do plano de fogo e para que
se minimizem os desvios dos furos;
 Possibilitar a maior frente livre possível;
 Redução do tampão e da sub-perfuração;
 Evitar com que o tempo de detonação ultrapasse um segundo;
 Utilização de detonadores eletrônicos;
 Redução do número de furos detonados por tempo de retardo;
 Desenvolver o plano de fogo com uma relação entre a altura da bancada (Hb ) e
afastamento (A) maior que dois Hb /A >2.

Portanto, a observância desses parâmetros, aliado ao reconhecimento geológico da área entre os


locais de desmonte e as estruturas a proteger, a realização de estudos sismográficos para a
determinação da lei de atenuação e das frequências de vibração predominantes do terreno, além
da adopção de um critério de prevenção de danos, auxiliam no entendimento de como controlar e
diminuir os níveis de vibração.

6.1. Redução das vibrações que se propagam pelo terreno

O principal factor a ser considerado, objetivando a redução das vibrações que se propagam pelo
terreno, é a execução criteriosa de planos de fogo adequadamente dimensionados. Evitar o
excessivo confinamento do explosivo através da minimização do desvio de furos, a eliminação
de repés - material "insitu" remanescente da detonação anterior posicionado na interseção da face
livre com a praça - ou outros obstáculos que impeçam o deslocamento do material desmontado,
redução do tampão - mas não a ponto de incrementar a sobrepressão atmosférica ou acarretar
ultralançamentos - e da subperfuração, é medida efetiva no controle dos níveis de vibração.

7. PREVENCAO DAS VIBRACOES

Mesmo sabendo que a vibração diminui com a distância, como um maciço rochoso não é um
meio isotrópico, nem sempre é simples prever o nível das vibrações para certas distâncias, pois
diferentes tipos de ondas irão se propagar de forma e com velocidades diferentes, além de serem
afectadas pelos seguintes factores:

 presença de acamadamento, xistosidade e foliação, além de ângulo de mergulho e direção

principal das camadas;

 grau de fraturamento, presença de planos de fraqueza e material de preenchimento;


 variações nos níveis do lençol freático;
 frequência.

Além disso, a geometria do desmonte, o desempenho do explosivo, o grau de acoplamento entre


explosivo e rocha e a distribuição dos intervalos de iniciação também afectam directamente o
nível de vibração.

8. CRITERIOS DE COMBATE AS VIBRAÇÕES

A busca por critérios regulatórios relativos a danos e ao desconforto causado às pessoas em


virtude do desmonte de rochas com uso de explosivos já ocorre hà décadas. E para isso foram
levados em consideração os seguintes parâmetros:

 a relação empírica entre a carga detonada e a energia de vibração, em função da distância;


 observância dos limites máximos admissíveis de vibração
 medidas economicamente viáveis a serem tomadas para evitar que as vibrações
ultrapassem esses limites máximos;
 instrumentostécnicologicos capazes de captar as vibrações de maneira precisa, confiável
e reprodutível.

É possível prever com um bom grau de confiabilidade e precisão os níveis de pico de vibração de
detonações futuras em determinado local, levando em consideração os fatores locais de
atenuação de vibrações, que estão estritamente relacionadas com as propriedades geológicas,
geotécnicas e físicas de um maciço rochoso (Dallora Neto & Ferreira, 2006).

9. ESTRATÉGIA DE PROTECCAO CONTRA VIBRAÇÕES

Priorizar a seleção e projecto do controle de medição, fontes de vibrações devem ser


identificadas e a vibração produzida deve ser cuidadosamente avaliada para definir
adequadamente o problema de vibração e solucionar uma boa base para a estratégia de
proteccao, os seguintes fatores devem ser considerados:

 Tipo de Vibração;
 Níveis de vibração e modelo de tempo;
 Distribuição de freqüência;
 Fontes (localização, potência e diretividade);
 Caminho da propagação da vibração através da estrutura ou corpo humano.

Na adição de outros fatores tem que ser considerado, por exemplo, números de trabalhadores
expostos, tipo de trabalho, etc... Se um ou dois trabalhadores são expostos, medição de
engenharia onerosa não deve ser a mais adequada solução e outras opções de proteccao devem
ser consideradas como a combinação de proteção pessoal e limitação de exposição. A
necessidade para proteccao em uma situação particular é determinada pela avaliação dos níveis
de vibração nos locais em uma finalidade onde envolve tempo e pessoal. Se o total de tempo
despendido neste local por trabalhadores individuais é uma fração do seu dia de trabalho, então a
regulação local deve permitir um pequeno aumento no nível. Normalmente o programa de
controle de vibrações começa usando como base os níveis de exposição à vibrações
recomendadas pelas normas I.S.O 2631e 2349 e os princípios de planejamento de controle de
vibrações. Se as providências anteriores não forem suficientes, pode-se proteger o trabalhador
individual com certos equipamentos como botas e luvas, que ajudam a absorver as vibrações. O
uso desses equipamentos de proteção individual deve ser cuidadosamente considerado, pois a
maioria dos trabalhadores não gosta de usá-los e eles costumam ser eficientes apenas em
determinadas freqüências de vibrações.
10. INSTALAÇÕES EXISTENTES

Nas instalações existentes, quantificação de problema de vibrações envolve identificação de


fonte ou fontes, determinação de transmissão das fontes para os receptores, ordem da faixa dos
vários contribuidores do problema e finalmente determinação das soluções aceitáveis. Para
começar, níveis de vibrações devem ser medidos e determinados nos locais onde surgiram às
reclamações. Uma vez os níveis determinados a próxima etapa é aplicar os critérios dos níveis
aceitáveis para cada locação e mais determinar as reduções de vibrações. A etapa seguinte é a
identificação e classificação das fontes responsáveis pelas vibrações excessivas. Tendo
identificado todas as fontes de energia e a sua intensidade, a próxima tarefa é determinar a
importância em termos da contribuição de cada fonte para o nível em cada local onde as
medições foram excessivas e contribuíram para o problema de vibração ocupacional. É também
comum classificar essas fontes em relação as possibilidades de serem resolvidas mais fáceis e
aquelas que afetam mais as pessoas e então decidir quais são as partes que devem ser tratadas
prioritariamente. Quando se tratar de novas instalações determine os critérios para locais
sensíveis que devem incluir operadores de máquinas. Se os níveis de vibração de qualquer local
exceder o critério estabelecido por normas, então o equipamento que contribuir mais para o
excesso de níveis deve ser tratado por controle de vibrações para alcançar este critério. Neste
caso devemos:

 Especificar para os fabricantes equipamentos com baixos níveis de vibrações;


 Incluir acessórios de controle de vibrações no projeto de fábrica;
 Rearranjamento e planejamento cuidadoso de edificações e equipamentos.
11. CONCLUSAO

Apos ardua leitura para a consagracao deste tabalho, conclui se que qualquer risco ocupacional a
tecnologia de controle de vibrações deve concentrar-se na redução de vibração à níveis aceitáveis
atuando no ambiente de trabalho, sendo que cada ação envolve a implementação de medidas e
medições que reduzirá a vibração que está sendo gerada, e ou reduzirá a transmissão através da
estrutura do local de trabalho, incluindo medidas como modificações da maquinaria, das
operações no local de trabalho e no “layout” do posto de trabalho. A melhor maneira para
controlar risco de vibração no ambiente de trabalho é eliminar ou reduzir o risco da sua fonte de
geração, também pela ação direta na fonte ou pelo seu isolamento. Este trabalho abordou alguns
princípios de controle, prevencao, proteccao e combate as vibrações.
12. REFERENCIAS

1. Bacci, D., de Ia Corte; Landim. P., M., B.;Eston, S., M.: Iramina, W., S.
(2003)Principais Normas e Recomendações Existentes para Controle de Vibrações
Provocadas pelo Uso de Explosivos em Áreas Urbanas — parte Il. Revista da Escola
de Minas. v.56, n.2. p.131-137. Ouro Preto.

2. Bacci, D., de la Corte: Landiin, P., M.. B.;Eston, S., M.; Irainina, W., S. (2003).
Principais Normas e Recomendações Existentes para Controle de Vibrações
Provocadas pelo Uso de Explosivos em Áreas Urbanas — parte 1.
Revista da Escola de Minas. v.56, n.!, p.51 — 57, Ouro Preto.

3. IRAMINA, W. S. O Mapa de Iso-velocidades como ferramenta de controle


ambiental. Tese (Doutorado). 2002. 223 p. Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo. São Paulo, 2002.

4. JIMENO, C. L., JIMENO, E. L., CARCEDO, F. J. A. Drilling and Blasting of Rocks.


London: Talor& Francis, 1995.
5. NBR 9653:2005 - Guia para avaliação dos efeitos provocados pelo uso de explosivos
nas minerações em áreas urbanas Procedimento. Rio de Janeiro: Associação
Brasileira de Normas Técnicas, 2005. 8 p.
6. Normalización y Certificación, Madrid. 1993
7. NP 2074. Avaliação da influência de vibrações impulsivas em estruturas. Portugal.
2015. 17 p.
8. TAMROCK Surtacedi’illing and blasting. Finlândia: Tarnrock, 1989.
9. THOMSON W. T. Teoria das vibrações com aplicações. 6.cd. Rio de Janeiro:
Interciência, 1978. 562 p. Inclui índice. ISBN 85-7285-026-O.
10. UNE 22381. Control de vibracionesproducidas por voladuras. AsociaciónEspañola

11. USBM (United States Bureau of Mines). Bureau of Mines Report. RI 8507. 1980. 59p.

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