Parte

Soluções dos testes sumativos 2

Testes sumativos
UNIDADE 1  Lógica e pensamento crítico: noções introdutórias
GRUPO I
1 A
2 B
3 C
4 B
5 C
6 D
7 C
8 A

GRUPO II
1 1.1 A lógica pode ser um instrumento importante na resolução de problemas quotidianos, pois para
enfrentarmos os problemas que a vida nos põe é preciso saber mobilizar adequadamente os
conhecimentos adquiridos. É neste sentido que o estudo da lógica se torna fundamental. Afinal, para
que serve o conhecimento se não o soubermos usar para pensar e para agir melhor? A lógica oferece
ferramentas para produzirmos bons argumentos e para sabermos por que razão são bons, de modo  
a evitarmos os maus raciocínios e cairmos em erros e falácias. Consequentemente, quanto mais
fortalecidos e robustos forem os raciocínios que produzimos, melhores poderão ser as ações que
realizamos.
1.2 A validade dedutiva está presente nos argumentos que apresentam razões conclusivas tais que
a verdade das premissas contém a verdade da conclusão. Assim, num argumento dedutivo válido,  
se as premissas forem verdadeiras, é impossível que a conclusão seja falsa. Por exemplo:  
Os alunos que se esforçam são recompensados.  
A Ana e o Manel são alunos esforçados.  
Então, a Ana e o Manel serão recompensados.
1.3 A força indutiva aplica-se aos argumentos indutivos que não pretendem oferecer razões conclusivas,
mas sim sustentar a conclusão que apresentam com um certo grau de probabilidade.  
Assim, se as premissas forem verdadeiras, sustentam a conclusão com um certo grau de probabilidade.  
Então, a força de um argumento indutivo depende do grau de força das premissas e da conclusão.  
Por exemplo: 
Quase todas as pessoas que vão ao Brasil ficam fascinadas. 
Os finalistas irão ao Brasil. 
Logo, os finalistas ficarão fascinados.
1.4 Validade e verdade não são a mesma coisa. A validade é apenas uma questão de saber que relação
se verifica entre as premissas e a conclusão de um argumento — no caso dos argumentos dedutivos,
se é possível a conclusão ser falsa se todas as premissas forem verdadeiras; no caso dos argumentos
indutivos, em que medida é provável a conclusão ser falsa se as premissas forem verdadeiras.  
A validade não nos informa, portanto, se as premissas são verdadeiras e se a conclusão o é também.  
Por isso, se tivermos à disposição um argumento válido com premissas verdadeiras, isso é muito bom,
porque desse modo é impossível ou muito improvável que a conclusão seja falsa. Assim, a verdade  
é um atributo das proposições individuais e a validade é um atributo da relação entre proposições que
ocorre num argumento. Por isso, expressões como «argumentos verdadeiros» ou «afirmações válidas»
são tecnicamente erradas. (A verdade aplica-se às proposições; a validade aplica-se aos argumentos,
dada a relação que se estabelece entre as premissas e a conclusão.)

DESAFIOS  •  Filosofia  •  11.o ano •  © Santillana 111

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 Parte

2
1.5 Um argumento cogente é um argumento sólido com premissas relevantes e mais plausíveis do que
a conclusão e que considera toda a informação importante acerca da conclusão. Desta definição
resulta que um argumento sólido não é ainda um argumento cogente. Para que um argumento sólido
Testes sumativos

seja cogente, deve corresponder às seguintes exigências: relevância das premissas, consideração  
de toda a informação importante acerca da conclusão e plausibilidade das premissas.

GRUPO III
1 1.1 Gostamos de pensar que somos lógicos na nossa maneira de pensar e no modo como comunicamos
no dia a dia. Porém, não é fácil ter em conta todas as exigências da lógica quando queremos raciocinar
e comunicar com correção lógica. Dominar os requisitos lógicos ajuda-nos a pensar de um modo
correto e consistente, bem como a detetar as falhas nos nossos raciocínios e nos dos outros.  
No dia a dia, passamos o tempo a comunicar e a justificar as opiniões que defendemos, bem como  
a fundamentar as escolhas que fazemos e as ações que realizamos.  
De facto, não basta acreditarmos em algo ou defendermos alguma coisa com forte convicção;
somente as crenças e os juízos a que chegamos por meio de raciocínios educados, seguindo princípios
e métodos lógicos, terão mais condições para merecer a nossa confiança.  
Um dos maiores obstáculos à formação de argumentos cogentes é o conservadorismo mental, uma
vez que este se baseia em crenças, muitas vezes falsas. O conservadorismo mental é a resistência do
pensamento a examinar criticamente as suas crenças de fundo e a analisar as próprias opiniões.  
O esforço mental é exigente, mas é a única condição de podermos ter um pensamento autónomo  
e livre e não sermos apenas seguidores passivos da tradição cultural. 
Por isso, quanto melhor conhecermos os princípios e as regras para pensar corretamente, menos
probabilidade temos de nos deixar subjugar por quaisquer formas de autoritarismo, bem como de nos
deixar facilmente manipular por outros. A lógica é uma ferramenta que nos permite construir bons
argumentos, saber por que razão são bons e detetar argumentos maus, mas também nos possibilita
exercer com muito mais coerência a nossa autonomia e a nossa cidadania numa sociedade
diversificada e num mundo plural.

UNIDADE 2  Lógica silogística

GRUPO I
1 D
2 A
3 D
4 B
5 A
6 D
7 C
8 B

GRUPO II
1 a) Tipo E.
b) Tipo O.
c) Tipo I.
d) Tipo I.

112 DESAFIOS  •  Filosofia  •  11.o ano •  © Santillana

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