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OPERADOR DE GRUA

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OPERADOR DE GRUA

“As operações realizadas por a grua representam um elevado risco. Ao serem mal utilizadas, com
uma manutenção deficiente e com o não cumprimento das instruções do fabricante, podem provocar 
acidentes de conseqüências graves, tanto para as pessoas, como para a obra. Deveremos sempre
tomar as precauções necessárias para a sua correta utilização.” 

Definição:
Grua
Equipamento par a elevação de cargas, por meio de um gancho suspenso por um cabo, e seu
transporte, num r ai o de vários metros a todos os níveis em todas as direções.

CONSTITUIÇÃO:
-Torre metálica
- Lança horizontal
-Motores - Elevação, Rotação, Distribuição, Translação

A grua – também conhecida por guindaste universal de torre,ou só guindaste - é um equipamento


que foi criado para realizar transporte vertical e horizontal de cargas em canteiros de obra, com
maior agilidade e segurança dos operários. Por regra geral, são talentos que contam com poleas
acanaladas, contrapesos, mecanismos simples,etc. para criar vantagem mecânica e conseguir 
mover grandes objetos. O sistema é eletrônico e diminui os prazos das obras, pois faz em poucos
minutos o trabalho pesado
pesado que vários homens levariam
levariam um dia inteiro para fazer.Existem
fazer.Existem muitos
tipos de gruas diferentes,
diferent es, a cada uma adaptada a um propósito específico.
específic o. Os tamanhos

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estendem-se desde as pequenas gruas de horca, usadas no interior das oficinas, gruas
torres,usadas para construir edifícios altos, até as gruas flutuantes, usadas para construir aparelhos
de azeite e para resgatar barcos encalhados.

Também existem máquinas que não cabem na definição exata deu ma grua, mas se conhecem
geralmente como tais.

Aplicações e Tipos de Grua


São muito comuns em obras de construção, portos, instalações industriais e outros lugares. Existe
uma grande variedade de gruas,desenhadas conforme a ação que vão desenvolver.A classificação
de gruas se dá em:• MÓVEIS,• FIXAS,• ASCENSIONAIS
ASCENSIONAIS

grua certa: fixa, móvel ou ascensional

Viabilidade desse tipo de transporte vertical deve ser analisada por critérios logísticos e de
produtividade.

Pelo aumento de velocidade e produtividade


produtividade no transporte de materiais, o uso da grua pode ser uma
medida economicamente correta. Mas o emprego de peças pré-moldadas de grande porte torna
guindastes ou gruas tecnicamente obrigatórios.
obrigatórios.

Uma frase, muito comum no pensamento de alguns construtores, resume bem como a grua é vista
por boa parte do setor: "Não uso porque não tenho verba para isso". Equipamento símbolo de obras
grandiosas com orçamentos generosos, as gruas acabaram não se disseminando mais justamente
pela imagem que possuem. Dissociaram-se de obras pequenas e médias, em que, supostamente,
não há recursos financeiros para esse tipo de "extravagância".

Excluir sumariamente as gruas, porém, pode ser uma medida antieconômica. E, para se saber 
exatamente quais os ganhos e perdas decorrentes do uso de gruas, é necessário realizar
realizar um correto
cálculo do uso do equipamento. "Já vi engenheiro de construtora grande dizer que comparou a grua
com o custo de uma bomba que levasse concreto ao último pavimento", conta Paulo Melo Alves de
Carvalho, diretor de gruas da Alec (Associação dos Locadores de Equipamentos à Construção Civil).
"Independente do resultado que ele obteve, o cálculo foi equivocado por não considerar que a grua
serve para transportar outras coisas além do concreto."

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A melhor forma de saber se a grua é ou não viável em uma determinada obra é elaborando, antes da
construção começar, um projeto de canteiro que inclua logística, transportes internos, pontos de
recebimento de materiais e acessos à obra. Com isso em mãos, o construtor tem condições de saber 
o que a grua movimentaria e fazer um comparativo de produtividade, perda de materiais e
velocidade de execução.

Também é importante analisar cada canteiro como algo único, evitando generalizações, como uma
muito corrente no setor que considera que uma grua substitui 12 trabalhadores enquanto estiver 
operando. "Índices como esse não devem ser aplicados sem que se baseiem nas condições reais do
canteiro", explica Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, professor da Poli-USP. "Dependendo do caso,
esse número pode ser muito maior ou muito menor."

Além das questões financeiras e gerenciais, há aspectos técnicos que podem ser determinantes na
escolha do meio de transporte vertical da obra. Por exemplo: se o projeto prevê a adoção de
componentes pesados como painéis, estruturas pré-moldadas ou banheiro pronto, as gruas são
obrigatórias. No sentido oposto, a indisponibilidade desses equipamentos na região pode levar à
escolha de outros sistemas.

No canteiro.A fase de planejamento não termina aí. Caso a construtora defina o uso da grua, deve
informar o calculista. Essa necessidade se deve às cargas que esses equipamentos transmitem ao
corpo da estrutura. Uma grua ascensional pesa, em média, 25 t. No caso de gruas com torres fixas,
prendê-las às lajes resulta em um aumento de cargas horizontais. Não são raros os casos de
necessidade de reforço – mesmo que temporário – da estrutura.

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O consumo de energia também deve ser analisado. Cada grua consome, em média, 35 kVA/h. Por 
isso, o uso de duas gruas na mesma obra pode aproximar a demanda de energia do limite máximo
de entrada instalada pela concessionária. Nesses casos, a construtora deve avisar previamente a
concessionária
concessionária e fazer
f azer uma outra entrada, do tipo estaleiro.

A última questão gerencial a se considerar é a contratação da mão-de-obra. Alguns empreiteiros


fazem o preço pela metragem do empreendimento, desconsiderando que uma grua reduz a
quantidade de trabalhadores no canteiro. "Os benefícios financeiros obtidos com a redução da mão-
de-obra vão direto à empresa subcontratada", alerta Fábio Martins Garcia, diretor técnico da
construtora paulista Conceito. "É contraditório buscar um sistema pela economia com mão-de-obra e
repassar os ganhos."

Com o projeto de canteiro definido, já há subsídios para a especificação adequada do equipamento.


Em geral, é analisada a capacidade de carga e o comprimento da lança. No Brasil, as gruas mais
usadas em obras de edificação têm momento máximo de 360 t.m e lanças que variam entre 20 e 60
m.

As duas características estão interligadas. Um dos fatores que compõe o cálculo da capacidade de
carga é o momento, resultado da multiplicação da capacidade de carga pela distância da ponta da
lança ao eixo central (a torre). Por isso, uma grua pode erguer materiais mais pesados nas partes
mais próximas da torre. No entanto, a capacidade de carga também pode ser condicionada pela
resistência do conjunto polia-cabo. Os locadores e fabricantes devem fornecer manuais técnicos que
mostram a capacidade do equipamento em cada situação.

Tipos de grua
Ascensional

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Características
Instalada no interior do prédio, passa por janelas abertas nas lajes ou pelo poço do elevador. No
primeiro caso, pode ser necessário executar elementos que transfiram essa carga extra para os
pilares. Normalmente,
Normalmente, a grua tem
t em torre de 6 a 12 m e fica presa em cerca de dois pavimentos abaixo
do último pronto. Para desmontar, é recomendável que se "deite" a lança sobre uma laje sem
obstáculos após a retirada da torre. Caso a lança fique suspensa sobre, por exemplo, uma caixa
d'água, será necessário o uso de guindastes para a retirada das peças.

Vantagens
Como necessita de menos peças que uma grua de torre fixa, o custo médio torna-se menor. O
posicionamento central na edificação permite um raio de ação global, principalmente em
empreendimentos com apenas uma torre. Além disso, serve-se da própria fundação do edifício.

Desvantagens
Se o canteiro não for bem planejado, o elevador pode ser entregue sem que a grua tenha sido
desmontada. Outra questão é o tamanho da lança. Uma grua ascensional com lança longa
sobrecarrega a estrutura que a sustenta pelo aumento do peso próprio do equipamento. Esse tipo de
grua também exige maior cuidado de impermeabilização. Muitas vezes, a janela em que é
implantada atravessa o local onde será executada a caixa d'água. Nesse ponto, haverá concreto
com idades diferentes e cuidados de compatibilização e impermeabilização são importantes para
evitar vazamentos.

Torre fixa com lança também fixa

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Características
Posicionada no lado externo da edificação, deve ser estaiada ou presa ao corpo do edifício. Para
desmontar, deve haver espaço no canteiro para que toda a lança fique no chão após a retirada das
peças da estrutura.

Vantagens
Se comparada às ascensionais, pode ter maior capacidade de carga e tamanho de lança, além de
não interferir no andamento da obra nas lajes. Também pode ser colocada entre duas torres para
atender a ambas em empreendimentos com mais de uma edificação.

Desvantagens
Por causa da relação entre peso e altura, necessita de fundação própria. Dependendo do tamanho
da lança, há mais risco de interferir nos imóveis vizinhos. A carga horizontal provocada pelo
estaiamento ou fixação da torre no prédio não pode ser desconsiderada pelo calculista. Por fim, tem
custo médio mais alto que as ascensionais, já que possui mais peças.

Torre fixa com lança móvel

Características
A torre desloca-se sobre rodas apoiadas em trilhos. A pequena "ferrovia" deve ser convenientemente
ancorada no solo.

Vantagens
Pode atender a diversos edifícios em condomínios com várias torres, como em conjuntos

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habitacionais.

Desvantagens
Como não possui estaiamento, nem é presa no corpo dos edifícios, tem altura limitada.

Gruas Móveis: É uma grua montada sobre base metálica com lastro e trucks de translação que por 
sua vez se move sobre trilhos, permitindo que todo conjunto se desloque horizontalmente.Ao
horizontalmente.Ao lado
podemos ver uma representação de uma grua móvel.

Um dos principais problemas de uma grua, além de levantar a grande quantidade de importância,
reside em manter o equilíbrio. Em numerosas ocasiões o único suporte da grua reside em sua base,
com a que, através de diversos artifícios, se desloca o centro de gravidade da máquina eo peso que
sustenta. Uma grua pode ser hidráulica, o que facilita seu uso, já que é muito prática.

Normas Técnicas
> NBR 4309:2009 - Equipamentos de Movimentação de Carga - Cabos de Aço - Cuidados,
Manutenção, Instalação, Inspeção e Descarte.> NBR 8400:1984 - Cálculo de Equipamento para
Levantamento e Movimentação de Cargas.> NBR 11436:1988 - Sinalização Manual para
Movimentação de Carga por Meio de Equipamento Mecânico de Elevação.> NBR 13129:1994 -
Cálculo da Carga do Vento em Guindaste.
>
NR 18.14.24 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção - Movimentação
e Transporte de Materiais e Pessoas – Gruas:18.14.24.1
Gruas:18.14.24.1

18.14.24 Gruas
18.14.24.1 A ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga devem ficar no mínimo a
3,00m (três metros) de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede elétrica que atenda orientação
da concessionária local. Para distanciamentos inferiores a 3,00 m, a interferência deverá ser objeto
de análise técnica dentro do plano de cargas. A área de cobertura da grua, bem como interferências
com áreas além do limite da obra, deverão estar previstas no plano de cargas específico da obra.
18.14.24.2 É proibida a utilização de gruas para o transporte de pessoal.
18.14.24.3 O posicionamento da primeira ancoragem, bem como o intervalo entre as ancoragens
posteriores, devem seguir as especificações
especificações do fabricante, fornecedor ou empresa responsável pela
montagem do equipamento, disponibilizando no local os esforços atuantes na estrutura da
ancoragem e do edifício.

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18.14.24.4 Antes da entrega ou liberação para o início dos trabalhos com gruas, deve ser elaborado
um termo de entrega técnica prevendo uma verificação operacional e de segurança, bem como teste
de carga respeitando
r espeitando os parâmetros indicados pelo fabricante.
18.14.24.5 A operação da grua deve ser de conformidade com as recomendações do fabricante.
Toda grua deve ser operada através de cabine acoplada à parte giratória do equipamento exceto
gruas auto-montantes, projetos específicos e/ou operação assistida.
18.14.24.6 É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que
exponham a risco os trabalhadores da área. A grua deve dispor de dispositivo automático com
alarme sonoro que indique a ocorrência de ventos superiores a 42 Km/h. A operação com a grua
deve ser interrompida quando ocorrer ventos com velocidades superiores a referida. Somente
poderá ocorrer trabalho acima de 42 km/h de velocidade de ventos mediante operação assistida.
Sob nenhuma condição é permitida a operação com gruas na ocorrência de ventos superiores a 72
Km/h.
18.14.24.7 A estrutura da grua deve estar devidamente aterrada de acordo com a NBR 5419 e a
referida execução de acordo com o item 18.21.1. da NR18.
18.14.24.8 Para operações de telescopagem, montagem e desmontagem de gruas ascensionais, o
sistema hidráulico deverá ser operado fora da torre. Não é permitida a presença de pessoal no
interior da torre de grua durante o acionamento do sistema hidráulico.
18.14.24.8.1 As gruas ascensionais só poderão ser utilizadas quando suas escadas de sustentação,
disporem de sistema de fixação ou quadro-guia que garantam seu paralelismo.
18.14.24.9 É proibida a utilização da grua para arrastar peças, içamento de cargas inclinadas ou em
diagonais ou potencialmente ancoradas como desforma de elementos pré-moldados. Neste caso, a
grua só deve iniciar o içamento quando as partes estiverem totalmente desprendidas de qualquer 
ponto da estrutura ou do solo.
18.14.24.10 É proibida a utilização de travas de segurança para bloqueio de movimentação da lança
quando a grua não estiver em funcionamento. Para casos especiais deverá ser apresentado projeto
específico dentro das recomendações do fabricante com respectiva ART.
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18.14.24.11 Como itens de segurança obrigatórios à grua deve dispor de:
1. Limitador de momento máximo
2. Limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo de elevação
3. Limitador de fim de curso para o carro da lança nas duas extremidades
4. Limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão
5. Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e alerta, bem como de
acionamento automático quando o limitador de carga ou momento estiverem atuando.
6. Placas indicativas de carga admissível ao longo da lança, como especificado pelo fabricante.
7. Luz de obstáculo. (Lâmpada Piloto)

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8. Trava de segurança no gancho do moitão.


9. Cabos guia para fixação dos cabos de segurança para acesso à torre, lança e contra-lança. Para
movimentação vertical na torre da grua é obrigatório o uso de dispositivo trava-quedas.
10. Limitador de Giro, quando a grua não dispor de coletor elétrico.
11. Anemômetro
12. Dispositivo nas polias que impeça a saída acidental do cabo de aço.
13. Proteção contra a incidência de raios solares para a cabine do operador conforme disposto em
18.22.4.
14. Limitador de curso para o movimento de translação de gruas instaladas sobre trilhos.
15. Guarda-corpo, corrimão e rodapé nas transposições de superfície.
16. Escadas fixas que obedeçam ao item 18.12.5.10 e subitem
17. Limitadores de curso para o movimento da lança. (Aplicável para gruas de lança móvel ou
retrátil)

18.14.24.12 As áreas de carga/descarga devem ser isoladas, permitindo o acesso às mesmas


somente o pessoal envolvido na operação.

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18.14.24.13 Toda empresa fornecedora, locadora e de manutenção de gruas deve ser registrada no
CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) para prestar tais serviços
técnicos. Toda implantação, instalação e manutenção de gruas devem ser supervisionadas por um
engenheiro mecânico com vínculo à respectiva empresa e para tais serviços, deve ser recolhida à
referida ART. (Anotação de Responsabilidade
Responsabilidade Técnica)
18.14.24.14 Todo dispositivo auxiliar de içamento tais como caixas, garfos, dispositivos mecânicos e
outros, independentes do fornecedor devem:
- Dispor de maneira clara, dados do fabricante/responsável, quando aplicável;
- Ser inspecionado pelo sinaleiro/amarrador de cargas, antes de entrar em uso;
- Dispor de ART do dispositivo, elaborado por profissional legalmente habilitado, descrevendo as
características mecânicas básicas.

18.14.24.15 Toda grua que não dispuser de identificação do fabricante, não possuir fabricante ou
importador estabelecido ou que já tenha mais de vinte anos da data de sua fabricação, deverá
possuir laudo estrutural e operacional, que deverá estar garantindo a integridade estrutural e
eletromecânica,
eletromecânica, bem como atender as exigências descritas nesta norma, inclusive com recolhime
r ecolhimento
nto
de ART do profissional legalmente habilitado, para tal documento. Este laudo deverá ser revalidado
no máximo a cada dois anos.
18.14.24.16 Não é permitida a colocação de placas de publicidade na estrutura da grua, salvo
quando especificado pelo fabricante do equipamento.
18.14.24.17 A implantação e a operacionalização de equipamentos de guindar devem estar previstas
em um documento chamado “Plano de Cargas” que deverá conter no mínimo as informações abaixo
descritas:

IDADOS DO LOCAL DE INSTALAÇÃO DO(s) EQUIPAMENTO(s)


Empreendimento:
Endereço Completo:
Número máximo de trabalhadores na obra:

EMPRESA RESPONSÁVEL PELA OBRA


Razão Social:
Endereço Completo:
Dados: CNPJ / e-mail / Fone / Fax
Responsável
Responsável Técnico:

DADOS DO(s) EQUIPAMENTO(s)


Tipo:

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Altura inicial:
Altura final:
Comprimento da lança:
Capacidade de ponta:
Capacidade máxima / alcance:
Marca, modelo e ano de fabricação:
Outras características singulares do equipamen
equipamento:
to:
OBS.: quando não dispor de identificação de fabricante, deverá atender ao item 18.14.24.15.

FORNECEDOR(es) / LOCADOR(es) DO(s) EQUIPAMENTO(s) / PROPRIETÁRIO(s) DO(s)


EQUIPAMENTO(s)
Razão Social:
Endereço Completo:
Dados: CNPJ / e-mail / Fone / Fax
Responsável
Responsável Técnico:

RESPONSÁVEL(is) PELA MANUTENÇÃO DA(s) GRUA(s)


Razão Social:
Endereço Completo:
Dados: CNPJ / e-mail / Fone / Fax
Responsável
Responsável Técnico:
No do Crea da Empresa:

RESPONSÁVEL(is) PELA MONTAGEM E OUTROS SERVIÇOS DA(s) GRUA(s)


Razão Social:
Endereço Completo:
Dados: CNPJ / e-mail / Fone / Fax
Responsável
Responsável Técnico:
No do Crea da Empresa:

LOCAL DE INSTALAÇÃO DA(s) GRUA(s)

ELABORAÇÃO DO CROQUI DO CANTEIRO – POSICIONANDO OS ITENS


a) Planta baixa da obra na projeção do térreo e/ou níveis pertinentes
b) Locação dos canteiros / containeres / áreas de vivência
c) Vias de acesso / circulação de pessoal / veículos
d) Áreas de carga e descarga de materiais

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e) Áreas de estocagem de materiais


f) Locação de outros equipamentos (Elevadores, guinchos, geradores e outros)
g) Locação de redes elétricas, transformadores e outras interferências
interferências aéreas.
h) Locação das edificações vizinhas, recuos, vias, córregos, árvores e outros.
i) Projeção da área de cobertura da lança e contra-lança
 j) Projeção da área de abrangência das cargas com indicações dos trajetos.
Este croqui deverá contemplar todas as alterações tanto nas áreas de carregamento quanto ao
posicionamento e outras alterações verticais ou horizontais conforme exemplo em anexo.

VIII- SISTEMA DE SEGURANÇA:


SEGURANÇA:
a) plataformas aéreas fixas ou retráteis para carga e descarga de materiais;
b) placa de advertência referente a cargas aéreas, especialmente em áreas de carregamento e
descarregamento, bem como de trajetos de acordo com o item 18.27.1 – alínea g;
c) uso de colete refletivo;
d) a comunicação entre o sinaleiro/amarrador e o operador de grua, deverá estar prevista no plano
de carga, observando-se o uso de rádio comunicador em freqüência exclusiva para esta operação.

PESSOAL TÉCNICO – ATIVIDADES


ATI VIDADES COM EXIGÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO
a) Operador da grua:

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Deve ser qualificado de acordo com o item 18.37.5 e ser treinado conforme o conteúdo programático
mínimo, com carga horária mínima definida pelo fabricante, locador ou responsável pela obra. Deve
operar conforme as normas de segurança,
segurança, bem como executar inspeções periódicas
periódicas semanais. Este
profissional deve ser integrado a cada plano de carga.
Responsabilidades:
- Operação do equipamento de acordo com as determinações do fabricante
- Efetuar “Check-list” mínimo semanal
- Utilizar os EPI´s necessários para o acesso à cabine e para a operação
b) Sinaleiro/amarrador de cargas:

Deve ser qualificado de acordo com o item 18.37.5 e ser treinado conforme o conteúdo programático
mínimo, com carga horária mínima de 8 horas. Deve operar conforme as normas de segurança, bem
como executar inspeção periódica semanal. Este profissional deve ser integrado a cada plano de
carga.
Responsabilidades:
- Amarração de cargas para o içamento
- Escolha correta dos materiais de amarração de acordo com as características
características das cargas
- Orientação para o operador da grua referente aos movimentos a serem executados.
- Respeito às determinações do plano de cargas
- Sinalização e orientação dos trajetos.
c) Responsável (is) pela obra:

Atribuições:
- Aterramento da estrutura da grua.
- Implementar o PCMAT prevendo a operação com gruas, independente do plano de cargas.
- Fiscalização do isolamento de áreas, de trajetos e da correta aplicação das determinações do plano
de cargas.
- Elaboração, implementação e coordenação do plano de cargas.
- Disponibilizar instalações sanitárias a uma distância máxima de 30,00 mts.,e de 50,00 mts. no
plano horizontal em relação à cabine do operador; não se aplicando para gruas com altura livre
móvel superiores às especificadas.
especificadas.
- Verificar registro e assinatura no livro de inspeções de máquinas e equipamentos, requerido no
item 18.22.11, a confirmação da correta operacionalização de todos os dispositivos de segurança
constantes no item 18.14.24.;11, no mínimo nas ocasiões abaixo indicadas:
a) Após a instalação do equipamento;
b) Após cada alteração geométrica ou de posição do equipamento;

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c) Após cada operação de manutenção e ou regulagem nos sistemas de freios do equipamento, com
especial atenção p/ o sistema de freio do movimento vertical de cargas.
d) Responsável (is) pela manutenção e montagens:

Devem fornecer pessoal com treinamento e qualificação para executar as atividades e serem
supervisionados por profissional legalmente habilitado.
Atribuições:
- Manutenção, montagens, desmontagens, telescopagens, ascensões e conservação do
equipamento ( No caso da empresa locadora não ser a contratada para manutenções, a
responsabilidade será da empresa contratada para tal serviço ).
- Checagem da operacionalização dos dispositivos de segurança, bem como entrega técnica do
equipamento e registro destes eventos em livro de inspeção ou relatório específico.

e) Responsável pelo equipamento


- Fornecimento do equipamento em perfeito estado como definido pelo manual do fabricante,
observando o disposto no item 18.14.24.15.
- Fornecimento de ART referente à liberação técnica efetuada antes da entrega.
X-MANUTENÇÕES E ALTERAÇÕES NO EQUIPAMENTO
Toda intervenção no equipamento deve ser registrada em relatórios próprios a ser fornecido,
mediante recibo, devendo tal relatório ser registrado ou anexado no livro de inspeção de maquinas e
equipamentos.

Os serviços de montagem, desmontagem, ascensões, telescopagens e manutenções devem estar 


amparados por ART específica para a obra em questão.
XI-DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA NO CANTEIRO
a) Contrato de Locação, quando aplicável.
b) Folha de check-list para o operador da grua.
c) Folha de check-list para o Sinaleiro/amarrador
Sinaleiro/amarrador de cargas referente aos materiais de içamento.
d) Livro de inspeção da grua conforme disposto no item 18.22.11
e) Comprovantes de qualificação e treinamento do pessoal envolvido na operacionalização da grua.
f) Cópia da ART do engenheiro responsável nos casos previstos.
g) Plano de cargas devidamente preenchido e assinado em todos os seus itens
h) Documentação sobre esforços atuantes na estrutura do edifício conforme disposto no item
18.14.24.3.
i) Atestado de aterramento elétrico com medição hômica, conforme NBR 5410 e 5419, elaborado por 
profissional legalmente habilitado e realizado semestralmente.
 j) Manual do fabricante e ou operação contendo no mínimo:

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- Folha de check-list para o operador de grua


- Folha de check-list para o sinaleiro/amarrador de carga
- Instruções de segurança e operação.
XII – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Conteúdo mínimo para treinamento dos operadores de gruas e sinaleiro/amarrador de cargas:
- O que é grua;
- Como funciona uma grua;
- Montagem e instalação de gruas;
- Como operar uma grua;
- Como sinalizar operações com gruas;
- Como amarrar cargas;
- Sistemas de segurança;
- Legislações e Normas Regulamentadoras – NR18, NR06, NR05 e NR17.
GLOSSÁRIO:
Altura máxima atingida pela grua sem a utilização de
Altura Livre Móvel
ancoragens ou estaiamentos.
estaiamentos.
Sistema de fixação entre a estrutura da torre da grua e a
Ancoragem
edificação
Procedimento para proteção contra descargas elétricas,
Aterrada / aterramento sobretudo atmosféricas. Consiste resumidamente numa
conexão entre a estrutura do equipamento e o solo.
Dispositivo responsável pela transmissão da alimentação
Coletor elétrico
elétrica da grua da parte fixa (torre) à parte rotativa.
Todo e qualquer dispositivo utilizado para se elevar cargas
Dispositivo auxiliar de içamento através do gancho do moitão. Este é posicionado
geralmente entre o gancho e a carga.
Escadas de sustentação (Gruas Estrutura metálica com a função de apoiar a torre da grua
ascensionais) na operação de telescopagem de gruas ascensionais.
Dispositivo auxiliar de içamento utilizado para se
Garfo transportar "pallets" com blocos de concreto e outros
materiais paletizados.
paletizados.
Tipo de grua onde a torre da mesma está apoiada na
estrutura da edificação. No processo de telescopagem a
Gruas Ascensionais
grua é apoiada na parte superior da edificação e
telescopagem para o mesmo.

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OPERADOR DE GRUA

Tipo de gruas que possuem um sistema de montagem


Gruas Automontantes
automático sem a necessidade de guindaste auxiliar 
Parte da grua, por onde percorre o carro de translação da
Lança
carga
Laudo emitido por um profissional ou entidade legalmente
habilitada referente às condições estruturais no que diz
Laudo estrutural
respeito a resistência e integridade da estrutura em
questão.
Laudo emitido por um profissional ou entidade legalmente
habilitada referente às condições operacionais no que diz
Laudo Operacional respeito ao funcionamento e operacionabilidade dos
mecanismos, comandos e dispositivos de segurança da
grua.
Levantament
Levantamentoo da carga Movimento da grua responsável pela elevação da carga
Procedimento para se obter o valor da resistência em ohms
Medição Ôhmica
do sistema de aterramento.
Parte da grua que através de polias liga o cabo de aço de
Moitão
elevação ao gancho de içamento.
Indicação do máximo esforço de momento aplicado na
Momento máximo
estrutura da grua.

Equipamentos de proteção individual


6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de
Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.2. O equipamento de proteção individual, de fabricação
f abricação nacional ou importado, só poderá ser posto
à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego.
6.3. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;

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OPERADOR DE GRUA

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de


segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.
6.7 Responsabilidades do trabalhador.
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

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OPERADOR DE GRUA

NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS


Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações
Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 06/07/03
Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 02/06/04
11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e
máquinas transportadoras.
transportadoras.
11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua
altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar 
protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores
de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-
rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que
ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas
condições de trabalho.
tr abalho.
11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente,
permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições
especiais de segurança.

NR 17 - ERGONOMIA

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas
psicofisiológicas dos trabalhadores,
trabalhadores, de modo a proporcionar 
um máximo de conforto, segurança e desempenh
desempenhoo eficiente.

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve
ser planejado ou adaptado para esta posição.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos
mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal
f rontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

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OPERADOR DE GRUA

GRUAS 
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
A regra do equilíbrio:
Para obter equilíbrio se tiver uma carga de 10 ton. a 2 metros à esquerda, temos que ter uma carga
de 10 ton. 2 metros à direita.

As regras do equilíbrio:
Sem alterar as distâncias em relação à articulação e colocarmos uma carga de 20 ton. á direita,
provoca um desequilibro e respectivo
r espectivo basculamento
basculamento..

Para obter o equilíbrio:

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OPERADOR DE GRUA

Basta diminuir a distância do lado da carga mais pesada.


Momento á direita : 20 t x 1 m = 20 t.m
Momento à esquerda : 10 t x 2 m = 20 t.m

Desequilíbrio máximo em vazio:


O centro de gravidade da estrutura mantêm-se dentro da zona do chassis.
chassis.

Desequilíbrio máximo em carga


O centro de gravidade da estrutura mantêm-se dentro da zona do chassis.
chassis.

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OPERADOR DE GRUA

A lança é articulada em A.
O momento máximo da grua é o produto do peso da carga móvel multiplicada por a distancia D.
A estabilidade da grua depende em parte deste momento.
Este momento devera portanto manter-se constante em relação a A, e a cada posição do carro
correspondera um valor de carga a não ultrapassar para não provocar o basculamento da grua.
A isto chama-se:
A CURVA DE CARGA

Momento de carga = F x D
= 2 x 50 = 100 t.m
= Momento máximo desta grua
EM TEORIA : a cada alcance correspondera uma carga em função do
momento:
a 25 m : 100 t.m a dividir por 25 m = 4 ton.
a 12,5 m : 100 t.m a dividir por 12,5 m = 8 ton.
a 6,25 m : 100 t.m a dividir por 6,25 m = 16 ton.
a 1 m : 100 t.m a dividir por 1 m = 100 ton.

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OPERADOR DE GRUA

TIPOS E MODELOS DE GRUAS:

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OPERADOR DE GRUA

MONTAGEM / DESMONTAGEM 
É necessário definir:
Características
Características técnicas da grua - a fornecer pelo fabricante
Atravancamentos
Alimentação elétrica da grua:
Potência nominal
Potência de arranque
Preparação de cargas para ensaios
Carga à ponta
Carga máxima
Grande velocidade

Montagem e desmontagem:

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OPERADOR DE GRUA

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OPERADOR DE GRUA

REQUISITOS LEGAIS 
Executar a verificação de fim-de-montagem;
Preenchimento de ficha de ensaios de carga;
Decreto-Lei n.º 50/2005:“...regula as prescrições mínimas de segurança e saúde dos trabalhadores
trabalhadores
na utilização de equipamen
equipamentos
tos de trabalho...”:
art.6º Verificação dos equipamen
equipamentos
tos de trabalho:
n.1 - “...o empregador deve proceder à sua verificação após instalação ou montagem num novo
local...”
n.2 - “O empregador deve proceder
proceder a verificações periódicas...”
periódicas...”

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OPERADOR DE GRUA

MANOBRAS PROIBIDAS E DISTANCIAS MÍNIMAS NA OPERAÇÃO DE GRUAS :

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OPERADOR DE GRUA

TRANSPORTE DE PESSOAS EXPRESSAMENTE PROIBIDO

CABOS DE AÇO:

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OPERADOR DE GRUA

Observar sempre a especificação do fabricante:

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OPERADOR DE GRUA

Sinaleiro :

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OPERADOR DE GRUA

Check lista de grua

CHEK LIST DE GRUA SIM NÃO


A ponta da lança e o cabo de aço ficam a 3m de obstáculos e estão afastados da rede
elétrica? (18.14.24.1)
Se o distanciamento é menor que 3m, a interferência foi analisada por profissional habilitado?
(18.14.24.1.1)
A área de cobertura da grua e as de interferências estão previstas no plano de cargas
respectivo? (18.14.24.1.2)
Há na obra especificações atinentes aos esforços atuantes na estrutura da ancoragem e do
edifício? (18.14.24.3)
Há Termo de Entrega Técnica com a verificação operacional e de segurança e o teste de
carga? (18.14.24.4)
A operação da grua desenvolve-se de conformidade com as recomendações do fabricante?
(18.14.24.5)
A grua é operada por intermédio de cabine acoplada à parte giratória do equipamento? Caso
contrário, a grua é automontante ou possui projetos específicos ou operação assistida?
(18.14.24.5.1)
Há dispositivo automático com alarme sonoro indicativo de ocorrência de ventos superiores a
42 Km/h? (18.14.24.6.1)
Em ocorrência de ventos com velocidade acima de 42km/h, há interrupção dos trabalhos?
(18.14.24.6.2)
A estrutura da grua está devidamente aterrada? (18.14.24.7)
Na operações de telescopagem, montagem e desmontagem de gruas ascensionais, o
sistema hidráulico é operado fora da torre? (18.14.24.8)
É permitida a presença de pessoas no interior da torre de grua durante o acionamento do
sistema hidráulico? (18.14.24.8.2)
A grua é utilizada para arrastar peças, içar cargas inclinadas ou em diagonal ou ancoradas?
(18.14.24.9)
São utilizadas travas de segurança para bloqueio de movimentação da lança quando a grua
não está em funcionamento? (18.14.24.10)
A grua dispõe dos seguintes itens de segurança (18.14.24.11):
a) limitador de momento máximo?
b) limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo de elevação?
c) limitador de fim de curso para o carro da lança nas duas extremidades?
d) limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão?
e) alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e alerta?

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OPERADOR DE GRUA
f) placas indicativas de carga admissível ao longo da lança, conforme especificado pelo
fabricante?
g) luz de obstáculo (lâmpada piloto)?
h) trava de segurança no gancho do moitão?
i) cabos-guia para fixação do cabo de segurança para acesso à torre, lança e contra-lança?
 j) limitador de giro, quando a grua não dispuser de coletor elétrico?
k) anemômetro?
l) dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental do cabo de aço?
m) proteção contra a incidência de raios solares para a cabine do operador, conforme
disposto no item 18.22.4 ?
n) limitador de curso para o movimento de translação de gruas instaladas sobre trilhos?
o) guarda-corpo, corrimão e rodapé nas transposições de superfície?
p) escadas fixas, conforme disposto no item 18.12.5.10?
q) limitadores de curso para o movimento da lança (item obrigatório para gruas de lança
móvel ou retrátil)?
Para movimentação vertical na torre da grua é usado dispositivo trava-quedas ?
(18.14.24.11.1)
A empresa fornecedora/locadora/mantedora é registrada no CREA? (18.14.24.13)
A implantação, instalação, manutenção e retirada de gruas é supervisionada por engenheiro
legalmente habilitado com vínculo à respectiva empresa e, para referidos serviços, há ART -
Anotação de Responsabilidade Técnica? (18.14.24.13.1 )
O dispositivo auxiliar de içamento atende aos seguintes requisitos (18.14.24.14):
a) dispõe de maneira clara quanto aos dados do fabricante e do responsável?
b) é inspecionado pelo sinaleiro ou amarrador de cargas antes de entrar em uso?
c) dispõe de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado, mediante emissão de
ART?
Se a grua não dispuser de identificação do fabricante, não possuir fabricante ou importador 
estabelecido ou, ainda, já tiver mais de 20 (vinte) anos da data de sua fabricação, deverá
possuir laudo estrutural e operacional quanto à integridade estrutural e eletromecânica e ter 
ART por engenheiro legalmente habilitado (18.14.24.15)
Este laudo é revalidado no máximo a cada 2 anos? (18.14.24.15.1)

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