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OPERADOR DE GRUA
“As operações realizadas por a grua representam um elevado risco. Ao serem mal utilizadas, com
uma manutenção deficiente e com o não cumprimento das instruções do fabricante, podem provocar
acidentes de conseqüências graves, tanto para as pessoas, como para a obra. Deveremos sempre
tomar as precauções necessárias para a sua correta utilização.”
Definição:
Grua
Equipamento par a elevação de cargas, por meio de um gancho suspenso por um cabo, e seu
transporte, num r ai o de vários metros a todos os níveis em todas as direções.
CONSTITUIÇÃO:
-Torre metálica
- Lança horizontal
-Motores - Elevação, Rotação, Distribuição, Translação
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OPERADOR DE GRUA
estendem-se desde as pequenas gruas de horca, usadas no interior das oficinas, gruas
torres,usadas para construir edifícios altos, até as gruas flutuantes, usadas para construir aparelhos
de azeite e para resgatar barcos encalhados.
Também existem máquinas que não cabem na definição exata deu ma grua, mas se conhecem
geralmente como tais.
Viabilidade desse tipo de transporte vertical deve ser analisada por critérios logísticos e de
produtividade.
Uma frase, muito comum no pensamento de alguns construtores, resume bem como a grua é vista
por boa parte do setor: "Não uso porque não tenho verba para isso". Equipamento símbolo de obras
grandiosas com orçamentos generosos, as gruas acabaram não se disseminando mais justamente
pela imagem que possuem. Dissociaram-se de obras pequenas e médias, em que, supostamente,
não há recursos financeiros para esse tipo de "extravagância".
Excluir sumariamente as gruas, porém, pode ser uma medida antieconômica. E, para se saber
exatamente quais os ganhos e perdas decorrentes do uso de gruas, é necessário realizar
realizar um correto
cálculo do uso do equipamento. "Já vi engenheiro de construtora grande dizer que comparou a grua
com o custo de uma bomba que levasse concreto ao último pavimento", conta Paulo Melo Alves de
Carvalho, diretor de gruas da Alec (Associação dos Locadores de Equipamentos à Construção Civil).
"Independente do resultado que ele obteve, o cálculo foi equivocado por não considerar que a grua
serve para transportar outras coisas além do concreto."
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A melhor forma de saber se a grua é ou não viável em uma determinada obra é elaborando, antes da
construção começar, um projeto de canteiro que inclua logística, transportes internos, pontos de
recebimento de materiais e acessos à obra. Com isso em mãos, o construtor tem condições de saber
o que a grua movimentaria e fazer um comparativo de produtividade, perda de materiais e
velocidade de execução.
Também é importante analisar cada canteiro como algo único, evitando generalizações, como uma
muito corrente no setor que considera que uma grua substitui 12 trabalhadores enquanto estiver
operando. "Índices como esse não devem ser aplicados sem que se baseiem nas condições reais do
canteiro", explica Ubiraci Espinelli Lemes de Souza, professor da Poli-USP. "Dependendo do caso,
esse número pode ser muito maior ou muito menor."
Além das questões financeiras e gerenciais, há aspectos técnicos que podem ser determinantes na
escolha do meio de transporte vertical da obra. Por exemplo: se o projeto prevê a adoção de
componentes pesados como painéis, estruturas pré-moldadas ou banheiro pronto, as gruas são
obrigatórias. No sentido oposto, a indisponibilidade desses equipamentos na região pode levar à
escolha de outros sistemas.
No canteiro.A fase de planejamento não termina aí. Caso a construtora defina o uso da grua, deve
informar o calculista. Essa necessidade se deve às cargas que esses equipamentos transmitem ao
corpo da estrutura. Uma grua ascensional pesa, em média, 25 t. No caso de gruas com torres fixas,
prendê-las às lajes resulta em um aumento de cargas horizontais. Não são raros os casos de
necessidade de reforço – mesmo que temporário – da estrutura.
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OPERADOR DE GRUA
O consumo de energia também deve ser analisado. Cada grua consome, em média, 35 kVA/h. Por
isso, o uso de duas gruas na mesma obra pode aproximar a demanda de energia do limite máximo
de entrada instalada pela concessionária. Nesses casos, a construtora deve avisar previamente a
concessionária
concessionária e fazer
f azer uma outra entrada, do tipo estaleiro.
As duas características estão interligadas. Um dos fatores que compõe o cálculo da capacidade de
carga é o momento, resultado da multiplicação da capacidade de carga pela distância da ponta da
lança ao eixo central (a torre). Por isso, uma grua pode erguer materiais mais pesados nas partes
mais próximas da torre. No entanto, a capacidade de carga também pode ser condicionada pela
resistência do conjunto polia-cabo. Os locadores e fabricantes devem fornecer manuais técnicos que
mostram a capacidade do equipamento em cada situação.
Tipos de grua
Ascensional
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Características
Instalada no interior do prédio, passa por janelas abertas nas lajes ou pelo poço do elevador. No
primeiro caso, pode ser necessário executar elementos que transfiram essa carga extra para os
pilares. Normalmente,
Normalmente, a grua tem
t em torre de 6 a 12 m e fica presa em cerca de dois pavimentos abaixo
do último pronto. Para desmontar, é recomendável que se "deite" a lança sobre uma laje sem
obstáculos após a retirada da torre. Caso a lança fique suspensa sobre, por exemplo, uma caixa
d'água, será necessário o uso de guindastes para a retirada das peças.
Vantagens
Como necessita de menos peças que uma grua de torre fixa, o custo médio torna-se menor. O
posicionamento central na edificação permite um raio de ação global, principalmente em
empreendimentos com apenas uma torre. Além disso, serve-se da própria fundação do edifício.
Desvantagens
Se o canteiro não for bem planejado, o elevador pode ser entregue sem que a grua tenha sido
desmontada. Outra questão é o tamanho da lança. Uma grua ascensional com lança longa
sobrecarrega a estrutura que a sustenta pelo aumento do peso próprio do equipamento. Esse tipo de
grua também exige maior cuidado de impermeabilização. Muitas vezes, a janela em que é
implantada atravessa o local onde será executada a caixa d'água. Nesse ponto, haverá concreto
com idades diferentes e cuidados de compatibilização e impermeabilização são importantes para
evitar vazamentos.
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Características
Posicionada no lado externo da edificação, deve ser estaiada ou presa ao corpo do edifício. Para
desmontar, deve haver espaço no canteiro para que toda a lança fique no chão após a retirada das
peças da estrutura.
Vantagens
Se comparada às ascensionais, pode ter maior capacidade de carga e tamanho de lança, além de
não interferir no andamento da obra nas lajes. Também pode ser colocada entre duas torres para
atender a ambas em empreendimentos com mais de uma edificação.
Desvantagens
Por causa da relação entre peso e altura, necessita de fundação própria. Dependendo do tamanho
da lança, há mais risco de interferir nos imóveis vizinhos. A carga horizontal provocada pelo
estaiamento ou fixação da torre no prédio não pode ser desconsiderada pelo calculista. Por fim, tem
custo médio mais alto que as ascensionais, já que possui mais peças.
Características
A torre desloca-se sobre rodas apoiadas em trilhos. A pequena "ferrovia" deve ser convenientemente
ancorada no solo.
Vantagens
Pode atender a diversos edifícios em condomínios com várias torres, como em conjuntos
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habitacionais.
Desvantagens
Como não possui estaiamento, nem é presa no corpo dos edifícios, tem altura limitada.
Gruas Móveis: É uma grua montada sobre base metálica com lastro e trucks de translação que por
sua vez se move sobre trilhos, permitindo que todo conjunto se desloque horizontalmente.Ao
horizontalmente.Ao lado
podemos ver uma representação de uma grua móvel.
Um dos principais problemas de uma grua, além de levantar a grande quantidade de importância,
reside em manter o equilíbrio. Em numerosas ocasiões o único suporte da grua reside em sua base,
com a que, através de diversos artifícios, se desloca o centro de gravidade da máquina eo peso que
sustenta. Uma grua pode ser hidráulica, o que facilita seu uso, já que é muito prática.
Normas Técnicas
> NBR 4309:2009 - Equipamentos de Movimentação de Carga - Cabos de Aço - Cuidados,
Manutenção, Instalação, Inspeção e Descarte.> NBR 8400:1984 - Cálculo de Equipamento para
Levantamento e Movimentação de Cargas.> NBR 11436:1988 - Sinalização Manual para
Movimentação de Carga por Meio de Equipamento Mecânico de Elevação.> NBR 13129:1994 -
Cálculo da Carga do Vento em Guindaste.
>
NR 18.14.24 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção - Movimentação
e Transporte de Materiais e Pessoas – Gruas:18.14.24.1
Gruas:18.14.24.1
18.14.24 Gruas
18.14.24.1 A ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga devem ficar no mínimo a
3,00m (três metros) de qualquer obstáculo e ter afastamento da rede elétrica que atenda orientação
da concessionária local. Para distanciamentos inferiores a 3,00 m, a interferência deverá ser objeto
de análise técnica dentro do plano de cargas. A área de cobertura da grua, bem como interferências
com áreas além do limite da obra, deverão estar previstas no plano de cargas específico da obra.
18.14.24.2 É proibida a utilização de gruas para o transporte de pessoal.
18.14.24.3 O posicionamento da primeira ancoragem, bem como o intervalo entre as ancoragens
posteriores, devem seguir as especificações
especificações do fabricante, fornecedor ou empresa responsável pela
montagem do equipamento, disponibilizando no local os esforços atuantes na estrutura da
ancoragem e do edifício.
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18.14.24.4 Antes da entrega ou liberação para o início dos trabalhos com gruas, deve ser elaborado
um termo de entrega técnica prevendo uma verificação operacional e de segurança, bem como teste
de carga respeitando
r espeitando os parâmetros indicados pelo fabricante.
18.14.24.5 A operação da grua deve ser de conformidade com as recomendações do fabricante.
Toda grua deve ser operada através de cabine acoplada à parte giratória do equipamento exceto
gruas auto-montantes, projetos específicos e/ou operação assistida.
18.14.24.6 É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras condições desfavoráveis que
exponham a risco os trabalhadores da área. A grua deve dispor de dispositivo automático com
alarme sonoro que indique a ocorrência de ventos superiores a 42 Km/h. A operação com a grua
deve ser interrompida quando ocorrer ventos com velocidades superiores a referida. Somente
poderá ocorrer trabalho acima de 42 km/h de velocidade de ventos mediante operação assistida.
Sob nenhuma condição é permitida a operação com gruas na ocorrência de ventos superiores a 72
Km/h.
18.14.24.7 A estrutura da grua deve estar devidamente aterrada de acordo com a NBR 5419 e a
referida execução de acordo com o item 18.21.1. da NR18.
18.14.24.8 Para operações de telescopagem, montagem e desmontagem de gruas ascensionais, o
sistema hidráulico deverá ser operado fora da torre. Não é permitida a presença de pessoal no
interior da torre de grua durante o acionamento do sistema hidráulico.
18.14.24.8.1 As gruas ascensionais só poderão ser utilizadas quando suas escadas de sustentação,
disporem de sistema de fixação ou quadro-guia que garantam seu paralelismo.
18.14.24.9 É proibida a utilização da grua para arrastar peças, içamento de cargas inclinadas ou em
diagonais ou potencialmente ancoradas como desforma de elementos pré-moldados. Neste caso, a
grua só deve iniciar o içamento quando as partes estiverem totalmente desprendidas de qualquer
ponto da estrutura ou do solo.
18.14.24.10 É proibida a utilização de travas de segurança para bloqueio de movimentação da lança
quando a grua não estiver em funcionamento. Para casos especiais deverá ser apresentado projeto
específico dentro das recomendações do fabricante com respectiva ART.
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18.14.24.11 Como itens de segurança obrigatórios à grua deve dispor de:
1. Limitador de momento máximo
2. Limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo de elevação
3. Limitador de fim de curso para o carro da lança nas duas extremidades
4. Limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão
5. Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e alerta, bem como de
acionamento automático quando o limitador de carga ou momento estiverem atuando.
6. Placas indicativas de carga admissível ao longo da lança, como especificado pelo fabricante.
7. Luz de obstáculo. (Lâmpada Piloto)
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18.14.24.13 Toda empresa fornecedora, locadora e de manutenção de gruas deve ser registrada no
CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) para prestar tais serviços
técnicos. Toda implantação, instalação e manutenção de gruas devem ser supervisionadas por um
engenheiro mecânico com vínculo à respectiva empresa e para tais serviços, deve ser recolhida à
referida ART. (Anotação de Responsabilidade
Responsabilidade Técnica)
18.14.24.14 Todo dispositivo auxiliar de içamento tais como caixas, garfos, dispositivos mecânicos e
outros, independentes do fornecedor devem:
- Dispor de maneira clara, dados do fabricante/responsável, quando aplicável;
- Ser inspecionado pelo sinaleiro/amarrador de cargas, antes de entrar em uso;
- Dispor de ART do dispositivo, elaborado por profissional legalmente habilitado, descrevendo as
características mecânicas básicas.
18.14.24.15 Toda grua que não dispuser de identificação do fabricante, não possuir fabricante ou
importador estabelecido ou que já tenha mais de vinte anos da data de sua fabricação, deverá
possuir laudo estrutural e operacional, que deverá estar garantindo a integridade estrutural e
eletromecânica,
eletromecânica, bem como atender as exigências descritas nesta norma, inclusive com recolhime
r ecolhimento
nto
de ART do profissional legalmente habilitado, para tal documento. Este laudo deverá ser revalidado
no máximo a cada dois anos.
18.14.24.16 Não é permitida a colocação de placas de publicidade na estrutura da grua, salvo
quando especificado pelo fabricante do equipamento.
18.14.24.17 A implantação e a operacionalização de equipamentos de guindar devem estar previstas
em um documento chamado “Plano de Cargas” que deverá conter no mínimo as informações abaixo
descritas:
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Altura inicial:
Altura final:
Comprimento da lança:
Capacidade de ponta:
Capacidade máxima / alcance:
Marca, modelo e ano de fabricação:
Outras características singulares do equipamen
equipamento:
to:
OBS.: quando não dispor de identificação de fabricante, deverá atender ao item 18.14.24.15.
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Deve ser qualificado de acordo com o item 18.37.5 e ser treinado conforme o conteúdo programático
mínimo, com carga horária mínima definida pelo fabricante, locador ou responsável pela obra. Deve
operar conforme as normas de segurança,
segurança, bem como executar inspeções periódicas
periódicas semanais. Este
profissional deve ser integrado a cada plano de carga.
Responsabilidades:
- Operação do equipamento de acordo com as determinações do fabricante
- Efetuar “Check-list” mínimo semanal
- Utilizar os EPI´s necessários para o acesso à cabine e para a operação
b) Sinaleiro/amarrador de cargas:
Deve ser qualificado de acordo com o item 18.37.5 e ser treinado conforme o conteúdo programático
mínimo, com carga horária mínima de 8 horas. Deve operar conforme as normas de segurança, bem
como executar inspeção periódica semanal. Este profissional deve ser integrado a cada plano de
carga.
Responsabilidades:
- Amarração de cargas para o içamento
- Escolha correta dos materiais de amarração de acordo com as características
características das cargas
- Orientação para o operador da grua referente aos movimentos a serem executados.
- Respeito às determinações do plano de cargas
- Sinalização e orientação dos trajetos.
c) Responsável (is) pela obra:
Atribuições:
- Aterramento da estrutura da grua.
- Implementar o PCMAT prevendo a operação com gruas, independente do plano de cargas.
- Fiscalização do isolamento de áreas, de trajetos e da correta aplicação das determinações do plano
de cargas.
- Elaboração, implementação e coordenação do plano de cargas.
- Disponibilizar instalações sanitárias a uma distância máxima de 30,00 mts.,e de 50,00 mts. no
plano horizontal em relação à cabine do operador; não se aplicando para gruas com altura livre
móvel superiores às especificadas.
especificadas.
- Verificar registro e assinatura no livro de inspeções de máquinas e equipamentos, requerido no
item 18.22.11, a confirmação da correta operacionalização de todos os dispositivos de segurança
constantes no item 18.14.24.;11, no mínimo nas ocasiões abaixo indicadas:
a) Após a instalação do equipamento;
b) Após cada alteração geométrica ou de posição do equipamento;
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c) Após cada operação de manutenção e ou regulagem nos sistemas de freios do equipamento, com
especial atenção p/ o sistema de freio do movimento vertical de cargas.
d) Responsável (is) pela manutenção e montagens:
Devem fornecer pessoal com treinamento e qualificação para executar as atividades e serem
supervisionados por profissional legalmente habilitado.
Atribuições:
- Manutenção, montagens, desmontagens, telescopagens, ascensões e conservação do
equipamento ( No caso da empresa locadora não ser a contratada para manutenções, a
responsabilidade será da empresa contratada para tal serviço ).
- Checagem da operacionalização dos dispositivos de segurança, bem como entrega técnica do
equipamento e registro destes eventos em livro de inspeção ou relatório específico.
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NR 17 - ERGONOMIA
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas
psicofisiológicas dos trabalhadores,
trabalhadores, de modo a proporcionar
um máximo de conforto, segurança e desempenh
desempenhoo eficiente.
17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve
ser planejado ou adaptado para esta posição.
17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos
mínimos de conforto:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal
f rontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
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GRUAS
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
A regra do equilíbrio:
Para obter equilíbrio se tiver uma carga de 10 ton. a 2 metros à esquerda, temos que ter uma carga
de 10 ton. 2 metros à direita.
As regras do equilíbrio:
Sem alterar as distâncias em relação à articulação e colocarmos uma carga de 20 ton. á direita,
provoca um desequilibro e respectivo
r espectivo basculamento
basculamento..
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A lança é articulada em A.
O momento máximo da grua é o produto do peso da carga móvel multiplicada por a distancia D.
A estabilidade da grua depende em parte deste momento.
Este momento devera portanto manter-se constante em relação a A, e a cada posição do carro
correspondera um valor de carga a não ultrapassar para não provocar o basculamento da grua.
A isto chama-se:
A CURVA DE CARGA
Momento de carga = F x D
= 2 x 50 = 100 t.m
= Momento máximo desta grua
EM TEORIA : a cada alcance correspondera uma carga em função do
momento:
a 25 m : 100 t.m a dividir por 25 m = 4 ton.
a 12,5 m : 100 t.m a dividir por 12,5 m = 8 ton.
a 6,25 m : 100 t.m a dividir por 6,25 m = 16 ton.
a 1 m : 100 t.m a dividir por 1 m = 100 ton.
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MONTAGEM / DESMONTAGEM
É necessário definir:
Características
Características técnicas da grua - a fornecer pelo fabricante
Atravancamentos
Alimentação elétrica da grua:
Potência nominal
Potência de arranque
Preparação de cargas para ensaios
Carga à ponta
Carga máxima
Grande velocidade
Montagem e desmontagem:
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REQUISITOS LEGAIS
Executar a verificação de fim-de-montagem;
Preenchimento de ficha de ensaios de carga;
Decreto-Lei n.º 50/2005:“...regula as prescrições mínimas de segurança e saúde dos trabalhadores
trabalhadores
na utilização de equipamen
equipamentos
tos de trabalho...”:
art.6º Verificação dos equipamen
equipamentos
tos de trabalho:
n.1 - “...o empregador deve proceder à sua verificação após instalação ou montagem num novo
local...”
n.2 - “O empregador deve proceder
proceder a verificações periódicas...”
periódicas...”
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CABOS DE AÇO:
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Sinaleiro :
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f) placas indicativas de carga admissível ao longo da lança, conforme especificado pelo
fabricante?
g) luz de obstáculo (lâmpada piloto)?
h) trava de segurança no gancho do moitão?
i) cabos-guia para fixação do cabo de segurança para acesso à torre, lança e contra-lança?
j) limitador de giro, quando a grua não dispuser de coletor elétrico?
k) anemômetro?
l) dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental do cabo de aço?
m) proteção contra a incidência de raios solares para a cabine do operador, conforme
disposto no item 18.22.4 ?
n) limitador de curso para o movimento de translação de gruas instaladas sobre trilhos?
o) guarda-corpo, corrimão e rodapé nas transposições de superfície?
p) escadas fixas, conforme disposto no item 18.12.5.10?
q) limitadores de curso para o movimento da lança (item obrigatório para gruas de lança
móvel ou retrátil)?
Para movimentação vertical na torre da grua é usado dispositivo trava-quedas ?
(18.14.24.11.1)
A empresa fornecedora/locadora/mantedora é registrada no CREA? (18.14.24.13)
A implantação, instalação, manutenção e retirada de gruas é supervisionada por engenheiro
legalmente habilitado com vínculo à respectiva empresa e, para referidos serviços, há ART -
Anotação de Responsabilidade Técnica? (18.14.24.13.1 )
O dispositivo auxiliar de içamento atende aos seguintes requisitos (18.14.24.14):
a) dispõe de maneira clara quanto aos dados do fabricante e do responsável?
b) é inspecionado pelo sinaleiro ou amarrador de cargas antes de entrar em uso?
c) dispõe de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado, mediante emissão de
ART?
Se a grua não dispuser de identificação do fabricante, não possuir fabricante ou importador
estabelecido ou, ainda, já tiver mais de 20 (vinte) anos da data de sua fabricação, deverá
possuir laudo estrutural e operacional quanto à integridade estrutural e eletromecânica e ter
ART por engenheiro legalmente habilitado (18.14.24.15)
Este laudo é revalidado no máximo a cada 2 anos? (18.14.24.15.1)
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