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Estrutura de Comunidades
Aula 1. Abundância de espécies
Aula 2. Diversidade de espécies
Aula 3. Complexidade ambiental
Aula 4. Distúrbios ambientais
Comunidades: conjunto de espécies que ocupam
uma determinada área, em um intervalo de tempo
(tempo 1) (tempo 2)
Comunidade é um conjunto de
populações de diferentes
espécies que se regulam
estruturalmente através de
interações ecológicas.
mesma filogenia, mesmo ambiente,
Assembleia nichos diferentes
abundância
riqueza
composição
Floresta Savana Campo
10 5 1 5 10 5 10 10
10 10 10 10 10 5 5
riqueza = 4
composição = ABCD
abundância = 20
riqueza = 4
composição = ABCD
Distribuição de abundância
Índices de
diversidade
Índices 1 2
Espécies 4 4
Abundância 20 20
Dominância 0,25 0,655
Equidade 1 0,51
Simpson 0,75 0,345
Shannon 1,386 0,7083
Abundância das
Espécies
Numa comunidade, a maioria das espécies são
moderadamente abundantes, poucas são numericamente
dominantes e outras poucas são muito raras
Abundância
absoluta relativa
densidade ocorrência
biomassa espaço ocupado
indicador média amostral
Espécie Abundância 100%
sp1 54
sp2 500 90%
sp3 60
sp4 5 80%
sp5 20
sp6 50
70%
sp7 15
Abundância
sp8 25
60%
sp9 3
sp10 1
sp11 32 50%
sp12 10
sp13 80 40%
sp14 64
sp15 250 30%
sp16 200
sp17 100 20%
sp18 62
sp19 90 10%
Riqueza: 19
0%
Abundância = 1621
Espécies
Espécie Abundância
sp1
sp2
54
500
Distribuição de abundância
sp3 60
6
sp4 5
sp5 20
sp6 50 5
sp7 15
sp8 25
sp9 3 4
Número de espécies
sp10 1
sp11 32
3
sp12 10
sp13 80
sp14 64 2
sp15 250
sp16 200
sp17 100 1
sp18 62
sp19 90
0
01 a 02 04 a 08 08 a 16 16 a 32 32 a 64 64 a 128 128 a 256 256 a 512
Ranking de abundância
Padrão de distribuição log-normal
Número de espécies
poucas
espécies poucas
espécies
raras
dominantes
muitas espécies
comuns
Ranking de abundância
Padrão de distribuição log-normal
Número de espécies
Ranking de abundância
Distribuição de abundância de pássaros de florestas
Abundância absoluta
Distribuição de abundância de plantas no deserto
RIQUEZA REAL
RIQUEZA OBSERVADA
Curva de acumulação de espécies
Riqueza real
Riqueza observada
Ranking de abundância
(médias amostras)
Número de espécies
Ranking de abundância
(muitas amostras)
Número de espécies
Ranking de abundância
No geral, grandes amostragens
mostrarão mais da distribuição
log-normal
Ranking de abundância
Numa comunidade, a maioria das espécies
são moderadamente abundantes, poucas são
numericamente dominantes e outras poucas
são muito raras.
Diversidade de
Espécies
A diversidade de espécies é a combinação do
número de espécies e suas abundâncias relativas
DIVERSIDADE
RIQUEZA
ABUNDÂNCIA
RELATIVA
Diversidade de espécies e equidade de espécies.
Ambas as comunidades a e b
contém 5 espécies de árvores, a Comunidade a é ... que a comunidade b,
comunidade b apresenta maior dominada por uma de que tem as mesmas 5
diversidade porque tem maior suas 5 espécies, logo tem espécies mas em
equidade de espécies. menor diversidade... populações iguais
menor maior
diversidade diversidade
de espécies de espécies
As curvas de ranking de abundância mostram que a
comunidade a é dominada por uma das cinco espécies de
árvores, enquanto que as cinco espécies estão presentes em
proporções semelhantes na comunidade b
proporção de abundância
comunidade a
comunidade b
Maior equidade
indicado pela
baixa inclinação
Ranking de abundância
Ranking de abundância para as duas florestas hipotéticas
1
Equidade
2
3
4
Ranking de espécies
(ordem decrescente de abundância)
Essas curvas de classificação de
abundância mostram que a comunidade
ribeirinha de tricópteros tem alta
riqueza e equidade de espécies
Proporção de abundância
rio de montanha
maior riqueza e
equidade
rio de costa
Classificação de abundância
Curva de abundância ordenada para tricópteros, em dois
ambientes aquáticos de Portugal (Terra)
A comunidade de peixes do Golfo
Central da Califórnia é mais diversa
principalmente porque tem maior
Proporção de abundância
equidade de espécies.
Golfo central
Golfo do norte
Classificação de abundância
Curva de abundância ranqueada de duas comunidades
de peixes de recifes no Golfo da Califórnia (Molles
1978, Thomson e Lehner 1976)
Distribuição de abundância
Riqueza 4 4
Equidade 1 0,51
Shannon 1,386 0,7083
Média Alta diversidade
diversidade
Equidade
Baixa
diversidade
Média diversidade
Riqueza
Índice de diversidade de Shannon-Wiener
número de espécies
=1− ( ∗ )
Índice
menor maior
diversidade diversidade
de espécies de espécies
comunidade A comunidade B
H’ = 0,662 H’ = 1,610
terraplanagem
aragem
fertilização
introdução de
espécie exótica
A concentração de
NO3 e umidade do
solo mostram
grande
heterogeneidade
Distância (m)
Distância (m)
em curtas
distâncias
Concentração
umidade
de NO3
alta alta
baixa baixa
RECURSO
ambiente3/tempo3 ambiente4/tempo4
A
B
C
diversidade
A A A
de recursos
A A
A
A
B
C
quantidade
x
A
qualidade
Reguladores da diversidade
•Espaço e alimento são os principais
reguladores da diversidade de plantas
através do mecanismo da competição,
condicionado às características do
ambiente;
Diversidade de Espécies
Diversidade de habitats
(complexidade ambiental)
Partição de nicho
O número de espécies
de canários e sua As florestas com
abundância foi maior maiores
em florestas de maior volumes de
altura folhagem
contém mais de
Número de casais (por 40.5 ha) 5 espécies de
canários
Comunidades de plantas
com baixa diversidade de
altura da folhagem
suportam baixa diversidade
de espécies de pássaros.
Diversidade de alturas da folhagem
Diversidade de produtores
?
Como tantas espécies de produtores podem vivem
em um mesmo ambiente sem se excluírem?
Asterionella domina onde As duas espécies coexistem Cyclotella domina onde o
fósforo é mais limitante onde as populações de silício é mais limitante para o
para o crescimento cada uma é limitada por crescimento populacional de
populacional de Cyclotella um nutriente diferente. Asterionella
Limitação nutricional
Igapó
Cerrado
Campo
Nível do lençol
Rio
Areia Argila
500m
CONSUMIDORES
ESPAÇO, PRESAS,
PREDADORES
Diversidade de Espécies
Diversidade ou
A
B
C
quantidade
x
A
qualidade
O maior número de espécies
ocorre em áreas com a menor
Baixo Alto
Fertilidade do solo
Fertilidade de solo e o número de espécies de plantas em
parcelas de 0.1ha de uma floresta chuvosa em Ghana, Africa
(Hall e Swaine 1976)
Essas curvas de rank de abundância
mostram que a diversidade de plantas
declinou progressivamente desde o
início da fertilização em 1856
Abundância proporcional
Diminuição da riqueza e
equidade das espécies
Baixo
Infrequente/fraco
Distúrbio
herbívoros r-estrategista generalista oportunista
3
espécies
HRGO PKG HRGO
3
espécies
HRGO PKG HRGO
2
espécies
HRGO
HKE HRGO
HRGO HRGO HKE
2
espécies
HRGO HRGO HRGO
janela de
HKE HRGO HRGO
oportunidade
PKG HRGO HKE
3
espécies
HRGO PKG HRGO
3
espécies
HRGO PKG HRGO
2
espécies
HRGO HKE HRGO
efeito do
HKE HRGO HRGO
fundador
PKG HRGO HKE
3
espécies
HRGO PKG HRGO
3
espécies
HRGO PKE HRGO
HKE HRGO
HRGO HRGO HKE
3
espécies
HRGO PKE HRGO
efeito do
HKE HRGO HKE
fundador
PKE HRGO HKE
3
espécies
HRGO PKE HRGO
2
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
HKE HRGO
HKE HRGO
natural
HRGO HRGO
HKE HKE
3
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
HKE HRGO
HKE HRGO
HKE HRGO
HKE HKE
2
espécies
HRGO HRGO HRGO
efeito do
HKE HRGO
HKE HRGO
fundador
HRGO HKE HKE
3
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
HKE HKE HRGO
natural
HKE HKE
3
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
HKE HKE
natural
HKE HKE HKE
3
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
HKE HKE HKE natural
HKE HKE
3
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
HKE HKE HKE natural
PRE HKE HKE
4
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
HKE HKE HKE natural
PRE
4
espécies
HRGO
PRG HRGO
sucessão
HKE HKE natural
PRE PRE PRE
4
espécies
PRE HRGO
PRG HRGO
sucessão
HKE HKE natural
PRE PRE PRE
5
espécies
PRE HRGO
PRG HRGO
sucessão
PKG HKE HKE natural
PRE PRE
5
espécies
HRGO
PRG HRGO
sucessão
PKG HKE HKE natural
HKE PRE PRE
5
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
PKG HKE HKE natural
HKE PRE PRE
5
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
PKG HKE HKE natural
HKE
4
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
PKG HKE HKE natural
HKE PRG HKE
4
espécies
HRGO HRGO
PRG HRGO
sucessão
PKG HKE HKE natural
HKE PRG HKE
4
espécies
PRG HRGO
sucessão
PKG HKE HKE natural
HKE HKE
3
espécies
HRGO
sucessão
PKG HKE HKE natural
HKE HKE HKE
3
espécies
HRGO
HKE HKE
sucessão
PKG HKE HKE natural
HKE HKE HKE
3
espécies
HRGO
HKE
sucessão
PKG HKE natural
HKE HKE HKE
3
espécies
HRGO
HRGO HKE
sucessão
PKG HRGO HKE natural
5
4,5
4
3,5
3
Riqueza
2,5
2
1,5
1
0,5
0
comum/forte intermediário raro/fraco
Frequência do distúrbio
Estudo de caso: distúrbios por ondas gigantes na Zona Intertidal
(Sousa 1979)
Pressão Distúrbio previne Sobrevivência
competitiva competição dos aptos
Porcentagem de rochas
Peso: 1Kg
Colônias: 10-55 ind. (3-15m)
Distribuição: 40milhões ha
Herbívoros
Distúrbio por cães-da-campina
e o mosaico vegetacional
Colônias de (Cuppock et al 1983; Whicker e Detling 1988).
cães da pradaria
como pontos na
paisagem.
Grama
Arbusto/Erva
Grama/Ervas
Distúrbios pelos
cães da pradaria
criam manchas
Campina não
distintas na colonizada
vegetação.
Diversidade de plantas é
maior à níveis intermediários Relação entre distúrbios por cães-
de perturbação, o que da-campina e a diversidade de
permite um maior diversidade
de gramas e ervas.
plantas (Whicker e Detling 1988).
Alto
Diversidade de espécies de plantas
Baixo
Baixo Alto
Distúrbio por cães-da-campina
Espécies r-estrategistas BAIXO DISTÚRBIO
Espécies k-estrategistas
Espécies r-estrategistas ALTO DISTÚRBIO
Espécies k-estrategistas
Espécies r-estrategistas MÉDIO DISTÚRBIO
Espécies k-estrategistas
mosaico de áreas perturbadas
Bibliografia
• Economia da Natureza (Ricklefs) 6ed. Capítulo 18 (Estrutura de
Comunidades)
• Ecologia (Begon) 4ed. Capítulo 16 (A natureza da comunidade)
• Ecologia de Populações e Comunidades (Peroni e Hernandez)
Capítulos 5 e 7