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Desenvolvimento Organizacional
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL
CURIOSIDADE
INTRODUÇÃO
A qualidade total pressupõe a educação permanente das pessoas, uma vez
que trata de um processo de mudança de atitudes. Treinamento e desenvolvimento
de pessoas se constituem em habilitar pessoas em algo que ainda não sabem fazer
ou mesmo em algo que não fazem tão bem.
Tendo em vista as atuais tendências organizacionais, percebemos como
fundamental investimento, o capital humano das organizações, no desenvolvimento
dos talentos internos, e fundamentalmente, o acreditar nos resultados de uma
educação continuada. Levando em consideração esses pressupostos, o que
pretendemos é termos, resultados e um trabalho interativo, estratégico para a
instituição como um todo, pois atuando nos componentes (atores) deste cenário, a
ação se refletirá nos mais diversos setores afins, sempre se levando em
consideração o diagnóstico das necessidades de aprendizagem da organização
contratante.
É crescente a influência dos meios de comunicação e da tecnologia nas
relações humanas. Uma influência, diga-se de passagem, fria, que invariavelmente
nos conduz a um comportamento antissocial e individualista. No enfrentamento
cotidiano pela sobrevivência, as pessoas acabam por não atribuir importância ao
convívio ou ao relacionamento com o meio em que vivem.
É cada vez maior o número de empresas e organizações que buscam
promover cursos, oficinas e encontros de qualificação e aperfeiçoamento para seu
pessoal, com a clara e quase única intenção de baratear custos de produção e
melhorar a qualidade dos produtos ou serviços prestados.
No entanto, as relações humanas ficam relegadas a um segundo plano,
demonstrando, de modo geral, que as empresas imprimem pouca iniciativa na tarefa
de socialização dos seus quadros.
Cada um de nós é um ser singular e, por sermos todos diferentes, o tripé
simpatia/empatia/antipatia ocorre de forma extraordinariamente pessoal. Mas há em
nós uma força interior capaz de enriquecer nossos relacionamentos e de nos
mostrar que somos seres surpreendentes.
Nesta nossa época, é amplamente reconhecida a importância do
treinamento no que se refere ao desenvolvimento dos valores individuais e
coletivos dentro de um determinado segmento social. A busca do autoconhecimento,
da responsabilidade, da confiança mútua, da integração grupal, da cooperação, da
polidez, da benevolência, da capacidade de liderança, de decisão e de iniciativa.
Hoje, é preciso, por exemplo, tão somente abrir as páginas de Empregos, nos
classificados dos jornais, para constar o novo perfil de funcionário desejado pelo
empregador visando a um desempenho satisfatório de suas funções. São exigidas:
iniciativa, organização, desembaração, arrojo, dinamismo para a função,
comunicabilidade, criatividade, capacidade de liderança e assertividade. Ou seja,
para uma sociedade extremamente competitiva, já não basta à competência técnica.
execução. Dessa forma, um novo perfil de gerente começa a ser definido, já que
este passa a ter como uma de suas principais atribuições a de incentivar a elevação
do grau de maturidade de seus subordinados. Assim, todo gerente passa a ser visto
também como educador.
Essas novas atribuições dos gerentes em todos os níveis não representam o
fim do órgão central de treinamento e desenvolvimento. A ele compete assessorar o
sistema gerencial em relação às estratégias mais adequadas para o diagnóstico, o
planejamento, a execução e a avaliação. O papel do órgão central torna-se mais o
de facilitador do processo de desenvolvimento de pessoas do que o de programador
e executor de cursos.
Não resta dúvida de que, à medida que as empresas procuram enfrentar os
novos desafios, a estrutura da área de T&D tende a reduzir-se. Isso não significa, no
entanto, que a área se torne menos importante. Pelo contrário prevê-se que o tempo
destinado ao treinamento dos empregados venha a aumentar significativamente nos
próximos anos. Mais ainda: a nova missão da empresa não é apenas treinar seus
funcionários, mais garantir o aprendizado contínuo de toda a sua cadeia de valor,
que envolve também seus clientes e fornecedores. Tanto é que muitas empresas,
como General Motors, Xerox e Motorola, nos Estados Unidos, e Brahma, Accor e
Algar, no Brasil vêm criando suas próprias universidades corporativas.
▼ CONCEITOS BÁSICOS
O contraste entre Gestão de Pessoas e a Administração de Recursos
Humanos não se dá apenas em nível semântico. No entanto, para o devido
esclarecimento das atividades de capacitação desenvolvidas no âmbito da Gestão
de Pessoas, convém não apenas definir conceitos básicos, mas também estabelecer
um sistema conceitual que lhes confira coerência. Assim, passa-se à definição dos
conceitos de educação, treinamento e desenvolvimento, bem como de outros
correlatos, estabelecendo-se o relacionamento entre si:
Educação
É o processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do
ser humano visando a sua melhor integração individual e social. Pode-se, portanto,
falar em educações específicas, em virtude das múltiplas dimensões humanas:
física, moral, social, cívica, sexual, religiosa, artística, profissional e etc.
→ Educação profissional: é a que volta para o mundo do trabalho, uma das mais
importantes entre todas essas dimensões. Por envolver um vasto campo de
atuação, as atividades que lhe são relacionadas podem ser reunidas, dando origem
a processos como os de formação, treinamento e desenvolvimento profissional;
▼ NÍVEIS DE ANÁLISE
Costuma-se definir diagnóstico de treinamento – DNT – como o processo que
tem como objetivo identificar as carências de indivíduos e grupos para a execução
das tarefas necessárias para o alcance dos objetivos da organização. Para manter
coerência com as propostas já apresentadas, contudo, melhor será considerar que o
diagnóstico deve envolver também o levantamento das potencialidades individuais e
grupais que deverão ser desenvolvidas.
Por sua própria natureza, o DNT é concebido como uma pesquisa que se
desenvolve em três níveis:
ANÁLISE ORGANIZACIONAL
A análise das pessoas pode ser feita por meios diversos, tais como:
entrevistas, questionários, testes e simulações. Entretanto, o mais efetivo
consiste na observação direta ou indireta da execução da tarefa.
A observação da execução da tarefa possibilita identificar o hiato entre
desempenho desejado e desempenho real dos empregados.
Não se pode, no entanto, considerar esse hiato indicador de necessidades de
treinamento. Cabe antes considerar que esse hiato, ou discrepância no
desempenho, pode ser devido a múltiplos fatores, tais como: seleção inadequada,
política de pessoal etc.
Consideremos as seguintes situações:
→ o empregado não desempenha adequadamente suas atribuições:
antes de prescrever qualquer treinamento, convém verificar se ele dispõe dos
meios materiais requeridos para um bom desempenho: ambiente, materiais,
equipamentos etc. Se esses elementos não forem adequados, de nada
→ O empregado sabe como fazer, mas não o faz porque nenhuma consequência
desfavorável advém em decorrência de seu desempenho deficiente: nesse caso,
o desempenho inadequado está sendo gratificado. Seu chefe provavelmente
desconhece a importância das consequências positivas ou negativas na
determinação do comportamento. O empregado, então, não está necessitando
de treinamento, mas seu chefe seguramente está;
→ O empregado faz mal sua tarefa porque quando faz bem costuma ser punido:
essa situação lembra bem o caso do empregado para quem o chefe diz; “Como
você faz bem este trabalho, passará a fazer todos os outros.” Como no tópico
anterior, o problema está na chefia.
▼ PLANOS E PROJETOS
Após o diagnóstico de necessidades, passa-se à prescrição de ações com
vista em saná-las, ou seja, no planejamento das atividades de treinamento.
O planejamento é um processo desenvolvido com base na realidade
fornecida pelo diagnóstico que visa proporcionar com a máxima eficácia possível o
desencadeamento das ações necessárias para o alcance dos objetivos pretendidos.
Do planejamento decorrem documentos, os mais importantes são os projetos e os
planos.
Não há um consenso rígido quanto à acepção dada aos conceitos de plano e
de projeto. Contudo, pode-se definir o projeto como um documento de natureza
predominantemente administrativa, que procura esclarecer os meios necessários
para desencadear as ações de treinamento. Já o plano é um documento de natureza
mais pedagógica, que visa apontar as ações necessárias para que o treinamento se
efetive.
O projeto de treinamento, de modo geral, abrange os seguintes conjuntos de
dados:
→ Identificação;
→ Objetivos;
→ Justificativa;
→ População-alvo;
→ Conteúdo;
→ Carga horária;
→ Período de realização;
→ Local;
→ Número de turmas;
→Instrumentos;
→ Materiais e equipamentos;
→ Custos;
↔Apoio administrativo.
O plano, por sua vez, envolve as partes:
→ Identificação;
→ Objetivos gerais e específicos;
→ Conteúdo programático;
→ Estratégias de ensino;
→ Recursos institucionais;
→ Avaliação;
→ Carga horária;
5. MODALIDADES DE TREINAMENTO
→ Quanto à clientela
O treinamento pode ser dirigido a todos os segmentos ocupacionais da
empresa ou voltado para os empregados de hierarquia mais elevada. Nesse caso,
costuma ser designado como desenvolvimento gerencial ou desenvolvimento de
executivos. O uso do termo desenvolvimento vem sendo preferido para designar as
ações de capacitação gerencial, porque o treinamento refere-se às atribuições do
cargo, perseguindo objetivos imediatos. Desenvolvimento, por sua vez, refere-se ao
aprimoramento na carreira, perseguindo objetivos a médio prazo. Sem contar que o
termo desenvolvimento conota um status mais elevado.
O treinamento pode ser destinado aos empregados que ocupam cargos de
natureza técnica, tanto em nível médio como superior. Nesse caso, o treinamento
tende a ser designado como treinamento técnico.
Quando a clientela é constituída pelo pessoal de escritório, há o treinamento
administrativo. E quando é destinado ao pessoal desse setor que apresenta
formação universitária, pode ser chamado de treinamento técnico-administrativo.
Para o pessoal que atua na produção, programa-se treinamento operacional.
Em algumas empresas, ainda se fala em adestramento, termo em desuso pela
associação como um modelo mecânico de produção.
→ Quanto à finalidade
O treinamento pode voltar-se para o conteúdo ou para processo. No primeiro
caso, enfatiza a aquisição de conhecimentos. No segundo, volta-se para a mudança
de atitudes e o desenvolvimento das relações interpessoais. Também se verificam
treinamentos mistos, voltados tanto para o conteúdo quanto para o processo.
→ Quanto ao momento
O treinamento pode ser oferecido antes ou depois do ingresso no trabalho. É
comum proporcionar aos novos empregados o treinamento de integração, que
envolve conteúdos referentes à história da empresa, a seus produtos, aos direitos e
deveres do empregado, às características do seu cargo etc. E, após o ingresso, as
empresas proporcionam o treinamento programado em função das necessidades
detectadas.
→ Quanto ao local
O treinamento pode ocorrer em serviço ou fora do serviço. Um típico
programa de treinamento em serviço coloca o treinando numa situação real de
trabalho, e um supervisor ou empregado experimentado faz demonstrações sobre o
trabalho e apresenta as táticas para sua realização. Muitos programas de
treinamentos são desenvolvidos em serviço, sobretudo para pessoal não gerencial.
O treinamento fora do serviço, por sua vez constitui a modalidade mais comum de
treinamento nas empresas. É mais custoso, pois exige o custo de instrutores ou
monitores e de instalações, equipamentos especialmente preparados para esse fim.
6. FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS
Compreender Definir
Saber Citar
Entender Identificar
Aprender Aplicar
Apreciar Recortar
rígido”. Estes objetivos são claros e precisos. Não se confundem com outros. Fazem
referência ao comportamento esperado do treinando.
7. CONTEÚDO
O conteúdo do treinamento deriva dos objetivos. Deve corresponder ao que é
necessário aprender para alcançá-los.
Para que os objetivos sejam úteis, além de estarem vinculados aos objetivos,
precisam ter:
8. ESTRATÉGIAS DE ENSINO
O Processo de Aprendizagem
▼ RECENTIDADE
As coisas aprendidas por último são mais bem lembradas pelo participante.
Fazer resumos com frequência e assegurar que as palavras chave estão sendo
enfatizadas novamente no final da sessão e planejamento de recapitulações das
apresentações auxiliam nesse sentido.
▼ ADEQUAÇÃO
Toda forma de ensino, seja ela treinamento, informações, estudos de caso e
outras estratégias devem sempre estar apropriados às necessidades dos
participantes, pois do contrário pode-se perder o interesse, o foco de motivação com
muita facilidade. Atenção especial se deve também ao fato do instrutor conseguir
fazer a “ponte” entre a nova informação e o conhecimento anterior, eliminando dessa
forma o receio ao desconhecido.
▼ MOTIVAÇÃO
Todos os participantes devem querer aprender, estar preparados para isso e
existir um motivo (finalidade) para aprender. Para tanto, os instrutores lançam mão
de artifícios como: materiais significativos para os participantes, a própria motivação
do instrutor, identificação entre material e necessidades dos participantes, seguir
uma sequencia cronológica de conteúdo, partindo do conhecido para chegar ao
desconhecido. Somente dessa forma é que o aprendizado poderá se sobressair.
▼ MÚLTIPLOS SENTIDOS
O aprendizado torna-se muito mais eficaz a partir do momento em que o
aprendiz utiliza mais de um de seus cinco sentidos, por exemplo, contando algo e
em seguida mostrando o objeto; se possível utilizando a degustação.
Segundo as palavras de Confúcio,
Eu ouço e esqueço.
Eu vejo e lembro.
Eu faço e compreendo.
(Confúcio, cerca de 450 a.C.) Kroehnert, 2001 -p.6.
▼ EXERCÍCIO
As coisas repetidas são melhores lembradas. Ao fazer os participantes repetir as
informações, estamos aumentando as possibilidades de eles serem
capazes de
► Educação de Pessoas
Entende-se por educação (...) “toda influência que o ser humano recebe do
ambiente social, durante toda a sua existência, no sentido de adaptar-se às normas
e valores sociais vigentes e aceitos”. (CHIAVENATO 1981, p.154).
De acordo com Ferreira (1975, p. 499) educação é o “(...) processo de
desenvolvimento de capacidade física, intelectual e moral (...) do ser humano (...)
visando à sua melhor integração individual e social (...)”
► Tipos de Educação
A educação pode ser institucionalizada de forma organizada e sistemática,
obedecendo a um planejamento (por exemplo, nas igrejas e escolas), como também
pode ser exercida de maneira assistemática, difusa e desorganizada (por exemplo,
na família e nos grupos sociais a que as pessoas pertencem). Pode-se dizer em
educação social, religiosa, cultural, política, moral, profissional, etc.
Educação profissional é a educação institucionalizada ou não, que visa o preparo
do homem para a vida profissional. Compreende três fases distintas:
→ Formação profissional, podendo ser dada nas escolas e empresas;
intelectual;
→ nível emocional, que engloba as emoções, sentimentos, os gostos e as
preferências;
→ nível atitudinal, composto de percepções, conhecimentos, emoções e
predisposição para ações integradas;
→ nível comportamental, relativo à atuação e competência pessoal.
De acordo com o objetivo pretendido na atividade de ensino, busca-se atingir
níveis diferentes de aprendizagem. Isso determina, necessariamente, o tipo de
técnicas didáticas a serem empregadas. Assim, para o treinamento de tarefas
relativamente simples, uma técnica mecânica (como por exemplo: “instrução
programada”) ou até uma técnica cognitiva de ensino seriam mais adequadas, ao
passo que para a educação de adultos, uma técnica humanística (tal como um
projeto de pesquisa autodirigido) seria o mais conveniente.
▼ Treinamento e Desenvolvimento
Existe uma semelhança entre formação escolar e treinamento: ambos visam
desenvolver o homem na arte de aprender. Por outro lado, existem várias
diferenças, em função dos objetivos das instituições que estão promovendo o
processo educacional, conforme menciona-se no Quadro 1.1.
Quadro 1.1 – Diferenças entre treinamento e formação escolar
NAS ESCOLAS NAS EMPRESAS
O objetivo principal é aprender; O objetivo principal é produzir;
A orientação é feita com base no O negócio está em primeiro plano;
currículo escolar;
A aprendizagem é planejada para a A aprendizagem é dirigida para o aumento
educação “pura”; do desempenho, exigindo aplicação mais
imediata do conhecimento.
A aprendizagem segue O treinamento é menos estruturado;
determinada programação
estritamente controlada, com
currículo prévio;
Os estudantes são forçados a Os participantes devem aceitar e
atender o conteúdo; reconhecer a necessidade de treinamento;
A experiência do estudante é A variedade de experiências de
pouco relevada; aprendizagem coletadas no passado é
maior;
O estudante quase não tem As técnicas de treinamento participativo
participação na construção do estimulam a construção do próprio curso;
conteúdo.
FONTE: (CHIAVENATO, 1981, p. 156).
Treinamento é a educação, institucionalizada ou não, que visa adaptar
o homem para o exercício de determinada função ou para execução de
tarefa específica, em determinada empresa. Mais e mais, o treinamento
vem referindo-se unicamente à instrução de operações técnicas e
mecânicas, enquanto o desenvolvimento se refere mais aos conceitos
educacionais filosóficos e teoréticos. O treinamento é projetado para o
pessoal não gerencial, com objetivos de curto prazo, enquanto o
desenvolvimento objetiva o pessoal gerencial com propósitos genéricos
de longo prazo (CHIAVENATO, 1981, p. 156-158).
▼ Treinamento Individualizado
Assim como quem se preocupa com a boa forma física contrata os
chamados “personal trainers”, algumas empresas já estão se valendo de
treinamento individual para ajudar seus colaboradores a conseguir o melhor de si.
Leeds (1997, p. 50) afirma que “poucas são as áreas onde o treinamento
individualizado pode não ser eficiente”. Em momentos de contenção de despesas, a
maioria das empresas vê nesse tipo de treinamento um investimento inteligente. O
treinamento individual é bastante procurado quando se refere à Informática, por
exemplo. Segundo a autora, o treinamento personalizado mostra-se como a melhor
solução para os executivos.
É importante salientar que não se trata de treinamento à distância, mas sim
um treinamento com um instrutor específico.
o programa anterior. A consequência principal disso é tudo ser executado num nível
de superficialidade tal que quase nada é implantado.
O aprofundamento consiste em esgotar todas as potencialidades de um
programa antes de se pensar em qualquer outra atividade seguinte. Assim sendo,
todos os programas devem ser precedidos de um diagnóstico que objetive
confrontar expectativas, definir necessidades, aproximar cliente e consultor (interno
ou externo) e adaptar o programa às exigências do cliente.
Esses conceitos são importantes ao trabalhar os dados do Levantamento de
Necessidades de Treinamento.
→ PÚBLICO - ALVO – refere-se às pessoas que farão parte deste grupo a quem se
destina este treinamento.
organização.
O processo de avaliação do retorno do investimento deve começar sempre
com a identificação e o diagnóstico das necessidades de aprimoramento de
desempenho organizacional e a escolha dos métodos de levantamento de dados
que serão aplicados pré e pós-programa. A avaliação do treinamento depende de
vários fatores, entre eles podemos citar a análise das necessidades (levantamento
das necessidades de treinamento); preparo organizacional (a organização deve
estar devidamente preparada para implementar uma avaliação de treinamento);
→ DE REAÇÃO:
avalia-se a percepção do treinando em relação ao conteúdo do treinamento,
metodologia adotada, atuação do instrutor, carga horária, material institucional etc.
Este tipo de avaliação pode ser aplicado ao final de cada sessão ou ao final do
treinamento, sendo realizado por meio de depoimentos ou questionários
apropriados. Benefícios - identifica forças e fraquezas detectadas no conteúdo do
treinamento, materiais fornecidos, instrutores, instalações, entre outros; fornece um
indicador do nível de satisfação do cliente. Custos potenciais – dispende tempo
durante o treinamento para concluir a avaliação; gasta tempo para analisar e relatar
as descobertas; oferece pouco suporte em termos de parâmetros para os
participantes para avaliar o programa.
→ DO APRENDIZADO:
Avalia-se em que medida o participante aprendeu o que foi proposto. O
aprendizado a que se refere neste momento não é apenas a aquisição de novos
conhecimentos, mas o aprimoramento de habilidades e desenvolvimento de
atitudes. Esta avaliação pode ser feita durante o treinamento ou logo após seu
término. Benefícios – identifica o conhecimento obtido como resultado do
treinamento; identifica as habilidades adquiridas como resultado do treinamento;
motiva os participantes a continuarem aprendendo. Custos potenciais - despende de
tempo durante o treinamento para concluir os pré-testes e os pós-testes de
conhecimentos; gasta tempo durante o treinamento para realizar testes com base no
desempenho; necessita de tempo para pontuar e rever os resultados dos testes com
os participantes; investimentos para treinar avaliadores.
→ DO COMPORTAMENTO NO TRABALHO:
Este nível de avaliação apresenta alguns aspectos particulares, ela não ocorre
logo após o treinamento; exige que o treinando tenha voltado a desempenhar as
atribuições de seu cargo; requer um depoimento do superior imediato acerca do
desempenho do treinando; muitas vezes a empresa não oferece condições para que
tais ações/conhecimentos sejam colocadas em prática. Benefícios – identifica
→ Grupo foco;
→ Observação;
→ O NOVATO: Estratégias
→ LIMITE VERTICAL: Tomar decisões. De onde vem à determinação que leva
alguém a vencer grandes desafios, apesar do medo e da dúvida? É o que mostra
este filme. INDICADO para quem toma decisões de risco.
▼ TREINAMENTO – CONCEITO
Treinamento é um processo de assimilação em curto prazo, que objetiva
repassar ou “reciclar” conhecimentos, habilidades ou atitudes, relacionados
diretamente à execução de tarefas ou a sua otimização do trabalho.
O treinamento produz um estado de mudança no conjunto de Conhecimento,
Habilidade e Atitudes (CHA) de cada trabalhador.
▼ OBJETIVO DO TREINAMENTO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
OBJETIVOS GENÉRICOS
→ Aumento direto da produtividade
→ Aumento direto da qualidade
→ Incentivos Motivacionais
→ Otimização pessoal e organizacional
→ Atendimento de exigências das mudanças
▼ QUANTO A ABRANGÊNCIA
→ Aspecto Técnico:
No que tange o aspecto técnico do treinamento, a área de T&D deve
submeter sua programação a cada setor especifico da empresa em que o
treinamento será aplicado, principalmente no que diz respeito ao conteúdo, resultado
esperado, pessoal a ser treinado e escolha do instrutor. A homologação desses itens
pelo setor cliente garante à área de T&D uma maior probabilidade de acerto técnico
nos resultados finais, ao mesmo tempo em que cria um laço de comprometimento
entre cliente e organização de T&D extremamente importante para a credibilidade e
visibilidade do sistema.
→ Aspecto Comportamental:
Quanto ao aspecto comportamental a ser abordado nos módulos de
treinamento, embora busque sugestões e convide as demais áreas da empresa a
apreciar o desenho dos módulos, a área de T&D deve ser responsável prioritária
pelas informações e valores que serão repassados aos treinandos, levando em
conta um padrão de comportamento e atitudes esperados pela organização em seus
trabalhadores.
Neste caso está em jogo o perfil cultural da empresa e, por esta razão, o
mínimo que se espera é que a área de T&D domine completamente tal matéria, para
poder orientar devidamente os rumos a serem seguidos por cada módulo de
treinamento.
Exigências do
Cargo Características do
trabalhador
Exigências Característica do
do Cargo Trabalhador
17. LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTOS
→ Cenário reativo
→ Cenário prospectivo
→ Pressupostos teóricos
→ Pressupostos metodológicos
18. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
▼ PLANEJAMENTO DE TREINAMENTO
Essa área de administração do T&D é de suma importância pelo papel
integrador que lhe cabe. É o elo entre as políticas, diretrizes e ações formais e
informais que regem as relações organizacionais enquanto indicadores da cultura
empresarial e seus agentes multiplicadores e os indivíduos que compõem essa
‘sociedade’. Cabe ao planejamento, em segundo plano, organizar as prioridades
entre o necessário e o possível, enfocando os recursos disponíveis e as
necessidades gerais.
Segundo Davies (1973) o planejamento de um programa de treinamento
eficaz envolve oito etapas:
→ Prescrição do treinamento: Dá os detalhes dos objetivos, comportamento inicial e
filial teste, análise das tarefas.
→ Análise do assunto: Desenvolve um conjunto de regras; uma lista de pontos de
aprendizagem.
→ Planejamento das táticas de ensino: Determinar as estruturas de ensino e as
táticas apropriadas.
→ Redação de um rascunho do curso: Uma cópia barata do rascunho do curso que
possa ser facilmente alterada.
→ Teste com pessoas: Um teste do curso com treinamentos típicos. O curso esta
em julgamento.
→ Revisão do curso: Continuar a revisão e o pré-teste até que seja alcançado um
padrão aceitável.
→ Produção e instalação do curso: Versão final do curso juntamente com
administração e a manutenção.
→ Validação do curso: Determina assimilação conseguida em termos de resultados
práticos. Diferenças entre pré-teste e pós-teste.
→ Quociente de inteligência – QE
→ Nível de inteligência emocional
→ Qualidade educacional
→ Identificação com cultura organizacional
→ Nível motivacional
→ Habilidade p/negociar, técnica e/ou decisória
→ Espírito de liderança
→ Maturidade
→ Background sólido
→ Trajetória estável
▼ Análise organizacional
A análise organizacional caracteriza-se pelo estudo da empresa como um
todo - sua missão, objetivos, recursos, distribuição dos recursos para a
consecução dos objetivos, o ambiente socioeconômico e tecnológico no qual a
organização está inserida. Essa análise ajuda na investigação sobre questões
que determinam o que deve ser ensinado em termos de um plano e estabelecer
a filosofia de treinamento de toda a empresa.
solicitações.
É comum o uso dos resultados da avaliação de desempenho para definir as
necessidades de treinamento. Uma vez conhecidas as limitações de cada
funcionário, podem-se providenciar cursos que ajudem a sanar os problemas
decorrentes da falta de capacitação.
Portanto, as necessidades de treinamento precisam ser periodicamente
observadas, determinadas pesquisadas, para que, a partir delas, a empresa possa
estabelecer os programas adequados a satisfazê-Ias convenientemente.
► Programa de Treinamento
Concluído o diagnóstico do treinamento, segue-se a terapêutica, ou seja, a
prescrição e escolha dos meios de tratamento para sanar as necessidades
indicadas ou percebidas. Uma vez efetuado o levantamento e a determinação
das necessidades de treinamento, passa-se então à sua programação.
A programação de treinamento vai ser sistematizada e fundamentada sobre
os aspectos analisados durante a etapa de levantamento de necessidades. São
eles: (CHIAVENATO, 2002, p. 508):
→ Qual a necessidade?
→ Onde foi assinalado em primeiro lugar?
→ Ocorre em outra área ou setor?
→ Qual a sua causa?
→ É parte de uma necessidade maior?
→ Como resolvê-la: em separado ou combinado com outras?
→ É preciso alguma providência inicial, antes de resolvê-la?
→ A necessidade é imediata? Qual a sua prioridade em relação às demais?
→ A necessidade é permanente ou temporária?
→ Quantas pessoas e quantos serviços serão atingidos?
→ Qual o tempo disponível para o treinamento?
→ Qual o custo provável do treinamento?
→ Quem irá executar o treinamento?
Concepção do treinamento
→ Seja flexível
► Treinamento cooperativo
É um programa de treinamento que combina a experiência prática no trabalho
com aulas de educação formal.
Treinamento cooperativo, estágios e treinamento governamental são
programas de treinamento, de modo semelhante ao profissionalizante, pois
combinam experiência prática no emprego com aulas formais. O termo "treinamento
cooperativo", entretanto, costuma ser usado em conexão com programas para o
ensino médio e superior que incorporam experiências em tempo parcial
ou integral. Ultimamente, tem havido esforço crescente para expandir oportunidades
que combinem o treinamento de habilidades no emprego com aulas regulares de
treinamento para que os estudantes possam seguir uma atividade técnica ou cursar
uma universidade.
► Programa de estágio
Os programas de estágio, patrocinados conjuntamente por universidades
organizações, oferecem aos estudantes a chance de adquirir experiência no
mundo real, enquanto descobrem como atuarão nas organizações de trabalho. As
► Métodos audiovisuais
Para ensinar habilidades e procedimentos para vários cargos de
produção, podem ser usados alguns recursos audiovisuais. O uso de câmeras
permite que os treinadores e treinandos vejam uma gravação no local e tenham
feedback imediato sobre seu progresso rumo aos objetivos de aprendizado.
Outras tecnologias, como CDs, videodiscos e, mais recentemente, DVDL levam